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Resumão imuno médica part 1

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Resumão 
 
Imunologia M3 – PR1 
Imunidade a Parasitas 
Os protozoários são microrganismos 
eucarióticos geralmente unicelulares 
e heterotróficos e intracelulares. 
 
Ectoparasitas ou parasitas externos 
são parasitas que se instalam fora 
do corpo do hospedeiro, como no caso 
de piolhos, acaro vermelho, pulgas, 
carrapatos, sanguessugas e algumas 
espécies de lampreia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Características gerais 
Os helmintos (TH1) e protozoários 
são agrupados como parasitas pois 
suas respostas imunológicas são 
diferentes. 
 
Protozoários 
 Estrutura: Menores 
(unicelulares). 
 
 Composição antigênica e ciclo 
biológico: Diferentes nas fases 
de vida do parasita. 
 
 Localização: Maioria 
Intracelular, extracelular (ex: 
giárdia). 
Localizados no citoplasma ou em 
Vesículas. 
 
 Resposta imune variável: 
Atacados por células T citotóxicas 
(citotoxidade). 
 
 
 
 
 
 
Problemas na imunidade contra os parasitas 
 
Imunidade fraca, infecções crônicas, 
mecanismos de evasão que impedem a 
eliminação, antiparasitários que não 
são eficazes. 
 
A Imunidade inata contra protozoários 
é importante pela liberação de 
citocinas (primeira linha de defesa 
imunológica) que dependendo de qual 
for lançada, irá mediar subgrupos 
diferentes de linfócitos T (TCD4 E 
TCD8), importante para desenvolver a 
imunidade, pode ativar resposta Th1 
(mais eficiente) ou Th2. 
 
Os protozoários não respondem bem a 
imunidade inata (fagocitose), porém a 
maioria desses protozoários são 
resistentes à morte fagocítica, 
replicando-se dentro de macrófagos. 
 
 
 
 
 
 
Tipos de Protozoários 
 
 Plasmodium – Malária 
 Leishmania – Leishmaniose 
 Trypanossoma – doença do sono 
 Trypanossoma cruzi – doença de 
chagas 
Imunidade 
 
 
A maioria das infecções 
parasitarias é crônica por 
causa da fraca imunidade inata 
e da capacidade de parasitas de 
escaparem ou resistirem á 
eliminação pelas respostas 
imunológicas adaptativas. 
Os protozoários, são muitas vezes 
adaptados a resistir as defesas do 
nosso organismo. Resposta 
adaptativa, mediada por células com 
ativação de Th1, que leva a 
produção de INFgama e 
consequentemente a ativação de 
macrófagos para a destruição do 
protozoário. 
Ou seja, ineficiente porque a 
fagocitose não consegue destruir o 
parasita, ele não é fagocitado, 
mas importante porque a inata 
ativa a adquirida que realmente 
destrói os parasitas. 
Pelo fato de serem 
intracelulares podem estar no 
citoplasma ou vesículas, os 
homens são infectados por 
picadas de hospedeiros 
intermediários infectados. 
 
Infecta plasmócito, Vesícula. 
Fica No citoplasma 
Localizado no Interstício 
Localizado no Epitélio 
Resumão 
 
Imunologia M3 – PR1 
 
 Inata: Mecanismo – fagocitose. 
Reconhecimento de receptores do 
tipo Toll (TLR), que reconhece 
os PAMPs. A ativação do 
complemento, ativa os fagócitos 
e a inflamação, estimulados 
pela via alternativa (é 
desencadeada quando algumas 
proteínas do Sistema 
Complemento são ativadas na 
superfície dos microrganismos e 
não podem ser controladas 
porque as proteínas reguladoras 
do complemento não estão 
presentes no patógeno, mas 
estão presentes na célula do 
hospedeiro), promovendo a 
destruição dos microrganismos, 
Recrutam e fagocitam (ligação 
covalente C3b PARA HAVER A 
OPSONIZAÇÃO) para o local da 
infecção, por causa do estímulo 
da inflamação (C3A e C5A). 
 
 Adaptativa: Mecanismo – 
variável Localização 
Meio Extracelular: epitélio/Interstício, 
ativação do sistema complemento e 
anticorpos. 
 
 
Opsonização e ativação do sistema 
complemento e antibody dependet 
celular cytotoxicity (ADCC), o 
anticorpo faz uma ponte na célula do 
parasita com as células NK. 
Meio Intracelular: citoplasma (linfócito 
´ T e B, citotóxicos) /vesículas 
(TH1 e mecanismo antimicrobianos). 
 
 
Evasão imune 
Envolve uma série de mecanismos 
moleculares, que refletem a evolução, 
reprodução e crescimento parasitário. 
 
1. Variação antigênica 
alteração em fase específica 
(esporozoíto e merozoíto da 
malária) e continua (mudança de 
antígeno no mesmo estágio de 
vida do trypanosoma e plasmodium 
em diferentes ciclos de vida 
quando ocorre a mudança de 
antígeno). 
 
2. Reclusão anatômica do hospedeiro 
Plasmodium dentro de eritrócitos 
se “esconde” e não são 
reconhecidos pelas células NK e 
TC, Leishmania spp e Trypanosoma 
cruzi dentro de macrófagos – 
escape para o citoplasma e evita 
a digestão. 
 
3. Imunossupressão (manipulação da 
resposta imune do hospedeiro) 
Leishmania inibe produção de IL-
12 (induz resposta TH1), ou 
seja, o protozoário inibe a 
produção de citocinas que são 
importantes para a resposta 
imunológica. 
 
4. Mecanismos autoimunes (Inibição 
da fagocitose e liberação de 
citotoxinas) 
 
 
Imunidade a helmintos 
Helmintos são extracelulares, possuem 
resposta TH1. 
 
 Estrutura: maiores 
(extracelulares). 
 
 Localização: Extracelular, 
epitélios, interstício 
 
 
------------------------------------------------------------------------------------------ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fc específico reage com patógeno 
de Linfócito T (TCR) que 
reconhece o antígeno (AGS). 
TH2 se diferencia em Il4 que gera 
a ativação de macrófagos e assim a 
degranulação p/ combater o 
protozoário extracelular. 
A neutralização impede a entrada de esporozoítos de malária (citoplasma) em 
hepatócitos, consiste na ligação que o anticorpo faz ao patógeno que não 
permite que o patógeno entre na célula (neutralização do patógeno). 
Resumão 
 
Imunologia M3 – PR1 
 Resposta imune variável: 
Humoral (ativação de linfócito B), 
anticorpos acessíveis às moléculas 
solúveis do sistema imune. Alguns 
helmintos conseguem se cobrir com 
moléculas do hospedeiro, sendo assim 
o sistema imune não consegue 
reconhecê-los, muitos helmintos têm 
o tamanho grande, o que dificulta 
sua eliminação por fagocitose por 
exemplo. 
Características gerais 
 Possuem ciclo de vida 
 A composição antigênica varia 
sensivelmente dependendo do 
estágio do ciclo de vida 
 São organismos extracelulares 
 Transmissão normalmente por 
ovos lançados pelas fezes do 
hospedeiro 
 Chega a ter vários centímetros 
Imunidade 
 Inata: Os fagócitos podem 
atacar os parasitas helmintos, 
secretando microbicidas para 
matar os organismos que são 
muito grandes para serem 
fagocitados; 
Neutrófilos e macrófagos não 
conseguem fagocitá-los; 
A própria superfície do 
patógenos vai ativar a via 
alternativa (sistema 
complemento) - ativação do Mac. 
 
 Adquirida: Papel das respostas 
Th2 (responsável pela produção 
de IgE), ao ser ativada, começa 
a produzir citotoxinas e se 
diferenciar em IL-4 que ativa 
 
as células B que produzem anticorpos, 
que não gera fagocitose e sim libera 
substâncias diferentes para realizar 
reparo tecidual, a IL-4 também está 
envolvida na secreção de muco 
intestinal e no peristaltismo e 
quando atua junto com a citocina IL-
13 ajudando na eliminação do 
helminto. Outra citocina importante 
na resposta Th2 é a interleucina 5 
(IL-5) que ativa os eosinófilos 
(células presentes no vaso sanguíneo) 
e ajuda a medula óssea a amadurecer 
mais eosinófilos. Os eosinófilos 
apresentam um receptor para anticorpo 
(receptor para a porção Fc do IgE), o 
IgE vai se ligar ao eosinófilo, o 
anticorpo reconhece o antígeno e se 
liga ao verme, e ao se ligar ao verme 
o eosinófilo é ativado liberando 
diversos grânulos (enzimas 
específicas do eosinófilo), essas 
enzimas conseguem danificar a 
superfície (opsonização do seu 
tegumento espesso) do helminto 
conseguindo eliminá-lo. 
ADCC (citotoxidade celular dependente 
de anticorpo, eliminação do alvo por 
um evento citotóxico) - Anticorpos 
IgE e IgG; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Evasão imune 
1. Tamanho (Inibição da 
resposta primária e 
inflamação dificuldade de 
eliminar, fagocitose). 
2. Quebra de proteínas imunes 
3. Inibição de células do 
sistema imune 
Ineficiente (fagocitose) 
Pode levar a uma reação alérgica – 
podendo levara um choque 
anafilático. 
A relação da alergia, o hospedeiro 
desenvolve a inflamação e 
hipersensibilidade na infecção por 
alguns nematódeos gastrointestinais 
similar a reações alérgica 
(hipersensibilidade tipo I). 
Resumão 
 
Imunologia M3 – PR1 
 Cobertura com moléculas do 
hospedeiro (cestodeos e 
trematódeos se fixam a 
moléculas do hospedeiro). 
 
 Reclusão anatômica - entrada do 
verme na fibra muscular, 
permanecendo lá por anos sem 
ser identificada (sítio onde se 
esconde), ex: trichinella 
spiralis dentro de miócitos. 
 
 
 Imunossupressão - Resistência a 
explosão oxidativa. 
 
 Produção de enzimas pelos 
parasitas (filarias secretam 
enzimas antioxidantes, gera 
estresse oxidativo). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imunização 
Vacina é uma maneira de induzir 
imunidade protetora, por isso existe 
imunização ativa e passiva. 
 
 Imunização ativa: quando o 
sistema imunológico é ativado e 
ativa linfócitos T, que entram 
em expansão clonal, ativa 
linfócitos B que produzem 
anticorpos. 
Tipos: Vacina e doenças 
adquiridas 
 
 Imunização Passiva: Quando há um 
anticorpo pronto, não ativa o 
sistema imunológico, não 
trabalhou para gerar a expansão 
clonal e não aumentou os números 
de linfócitos específicos para 
ativar a produção de anticorpo 
Tipos: leite materno e soro 
 
 Princípios da imunização 
1. Gerar memoria 
2. Resposta do sistema imune 
3. Imunidade 
 
Ocorre a sensibilização dos 
linfócitos específicos para expandir 
as reservas de células de memória. 
 
Imunização de rebanho 
 
 A pessoa vacinada possui uma 
“quantidade” de vírus que não é capaz 
de ser infectante. 
 
A A imunidade de rebanho se dá através 
da vacinação da maior parte da 
população, visando proteger aqueles 
que por algum motivo não podem tomar 
a vacina e muito menos adquirir a 
doença. Essa imunidade é atingida 
quando em uma população há mais 
pessoas imunizadas do que pessoas 
suscetíveis a doença e a pandemia 
começa a minguar. Os mecanismos 
imunológicos que levam a isso são os 
efeitos da vacinação, quando o 
organismo é estimulado a produzir 
 
Resumão 
 
Imunologia M3 – PR1 
memória pelo contato com o antígeno 
presente na vacina. O sucesso da dos 
anticorpos (contato direto com o 
antígeno), através da sensibilização 
linfócitos específicos para expandir 
as reservas de células de vacinação 
depende de alguns fatores, o vírus 
não pode desenvolver latência, 
poucas ou nenhuma variação 
antigênica e não adquirir mecanismos 
de evasão. 
 
 
 
 
 
 
Como se adquire imunidade para ter uma imunização de 
rebanho? Com a administração da vacina, 
o sistema imunológico ativa 
respostas especificas celulares e 
humorais e indução de memória 
imunológica. A expansão dos clones 
de linfócitos T específicos para o 
vírus e com isso a pessoa vacinada 
ao ser infectada elimina mais 
rapidez e eficiência o vírus, 
impedindo a circulação viral e 
diminuindo o contágio. 
Vacinas É um preparo de composto por 
agente infectante atenuado. 
Vacina Atenuada 
Pega o microrganismo, coloca em 
várias culturas de células para 
testar sua capacidade de infecção, o 
processo é feito várias vezes para ser 
enfraquecido (pois ao longo desse 
processo seus gens vão sendo 
inibidos) 
Desvantagens: 
 Possível reversão para o tipo 
selvagem virulento (indivíduos com 
sistema imunológico enfraquecido, 
imunossuprimidos, HIV, mulheres 
grávidas, remédios 
imunossupressores...), mesmo o 
microrganismo estando 
enfraquecido, nesses casos ele pode 
conseguir infectar a célula alvo se 
replicando e causando a doença 
 
 A presença de constituintes do 
tecido ou da cultura de células 
onde o vírus foi cultivado, podendo 
produzir efeitos adversos no 
indivíduo. Exemplo: febre amarela, 
cultivada em ovo, quem é alérgico a 
ovo não pode tomar**Vacina anti-
poliomelite oral, os indivíduos 
imunizados eliminam o vírus, que 
pode se disseminar para outros 
indivíduos imunizando-os 
(imunização de grupo - vírus 
replicante). 
 
Vacina Inativada 
Organismo inteiro Vacina não 
replicante, uma vez que o vírus está 
inativado, portanto tem menor 
resposta imunológica 
 
Vantagens: 
Segura contra reversão 
Aceitável para os pacientes 
imunocomprometidos. 
 
Desvantagens: 
Menos eficaz que as vacinas vivas (a 
resposta imunológica gerada protetora 
é menor) 
Mais de uma dose é necessária 
Vacinas de antígeno purificado 
(subunidade) 
composta de antígenos purificados a 
partir de microrganismos ou toxinas 
inativadas (vacinas conjugadas de 
pneumococos e H.influenzae e vacinas 
Rebanho Induz uma imunidade 
protetora, não só anticorpo. 
Imunidade de grupo vacinas atenuadas 
ou vírus atenuados.(poliomielite 
– contaminação oral, fecal) 
pessoa que toma a vacina de 
gota pode replicar o vírus, se 
infectar, mas a imunidade é 
passada junto com o vírus. 
Resumão 
 
Imunologia M3 – PR1 
 
Esse vírus enfraquecido pode então 
gerar uma resposta imunológica sem 
causar a doença 
Exemplo: Poliomielite, Sarampo, 
Caxumba, Rubéola, Tubérculos 
 
Vantagens: 
 Melhor resposta vacinal 
(mimetiza a infecção natural) 
 Normalmente só é necessária 1 
dose- Produz bom nível de 
proteção (via natural) 
 
Vacinas de antígenos sintéticos 
 Proteínas preparadas pela 
técnica de DNA recombinante 
(hepatite, herpes simples, febre 
aftosa, HPV, rotavírus) 
Vacinas de vírus vivo envolvendo 
vírus recombinante para difteria e 
tétano). Essas toxinas podem ser 
inofensivas e mesmo assim causar 
grande resposta imunológica dos 
anticorpos. 
 
 introduzir os genes que 
codificam antígenos microbianos 
em um vírus não citopático (o 
vírus que não causa a doença) e 
infectar pessoas com este vírus 
(vaccínia e SARS-COV-2), é 
sempre um vírus vivo, atenuado e 
modificado geneticamente. 
 
 
Vacina de DNA 
A inoculação de um plasmídeo que 
contém o DNA complementar (CDNA) que 
codifica um antígeno proteico. (O 
problema é que o sistema imune 
responde de forma muito grande a esses 
DNA, RNA mensageiro). 
 
 
 
 
 
Imunidade tumoral 
Tumor são células que são expostas a 
produtos químicos, radiação, infecção 
de certos vírus ou mutações podem 
começar a se proliferar de maneira 
anormal. 
 
Fisiopatologia do câncer 
Proliferação descontrolada, perda de 
função, invasão e metástase. 
 
O sistema imune é capaz de reconhecer 
células diferentes. 
 
Linfócitos CD4: linfócitos “helper” 
ou auxiliares. Identificação no 
ataque e na destruição de bactérias, 
fungos e vírus que invadem o corpo. 
 
Linfócitos CD8: supressores ou 
citotóxicos, identificam e destroem 
células infectadas por vírus ou 
afetadas por câncer. Tem importante 
papel no controle de infecções, 
lisando as células infectadas por 
vírus, protozoários e alguns fungos. 
 
 
Antígenos tumorais – Mutações 
A) Antígenos específicos de tumor: 
Exclusivos de células tumorais, 
induzidos por mutações das células, 
genes envolvidos nessa indução são os 
oncogenes e esses produtos são 
reconhecidos pelo sistema 
imunológico. 
 
B) Antígenos Associados a Tumor: 
Relativamente Restritos a células 
tumorais, expressão quantitativa ou 
associada a outros marcadores e serve 
para identificar células tumorais. 
 
 Gene supressor de tumor- Quando 
mutado ocorre o descontrole da 
replicação, ele corrige erros no 
ciclo celular, para a 
proliferação da célula 
(controle). 
 
 
Adjuvantes São Agentes que podem 
aumentar a imunização, melhorando 
a resposta imune pois ela aumenta 
o tempo de retenção de AG no local 
da injeção, são usados para ajudar 
o antígeno a desencadear uma 
resposta imune rápida, intensa e 
duradoura, utilizando a menor 
quantidade de antígeno possível. 
Resumão 
 
Imunologia M3 – PR1 
 
Produto de Oncogenes supressores de 
tumor mutados – A proteína é mutada 
devido a algum estímulo, então nosso 
sistema imune reconhece essa mutação 
da PTN por ser um Neo-epitopo (FC 
específico/ligante que é reconhecido 
por linfócito T). 
 
 
 Vírus oncogênicos – Mutação de 
Proteínas Próprias por meio devírus que acaba ocorrendo a 
produção de PTNS virais e não 
próprias. 
 
Célula tumoral vírus Oncogênico – Ao 
ocorrer uma infecção por vírus 
material genético começa a ser lido 
pela célula e sintetizar as 
proteínas desse vírus, então as 
células começam a sintetizar as PTNS 
do vírus e isso é uma alteração, 
induz aparecimento de tumor. 
 
Translocação Cromossômica/Rearranjo 
cromossomial, é quando uma parte do 
gene se une com a parte de outro 
gene e essa fusão é uma anomalia 
cromossômica muito comum em câncer. 
 
 
 
 
 
 
Antígenos Tumorais Não Mutantes 
PTN fora do local de origem, ativa 
linfócitos TCD8 (destruição de 
células); 
Aumento da quantidade de proteína 
oncogênica; 
Número de célula aumentada 
expressando a PTN ( organismo 
produz pouca melanina, a partir do 
momento em que a quantidade 
tirosinase expressada é aumentada, o 
organismo reconhece como processo 
tumoral e tenta eliminar o tumor). 
 
 
 
 
Quais os tipos de antígenos tumorais? Antígeno 
tumoral é tudo aquilo que em um tumor 
é capaz de ser reconhecido pelo 
sistema imune. Os dois tipos de 
antígenos tumorais envolvem o produto 
de mutação, ou seja, a mutação pode 
levar a produção de uma proteína 
própria, como por exemplo a 
translocação dos genes BCR e Abl 
formando o cromossoma Philadelphia, e 
essa proteína nova é reconhecida pelo 
sistema imunológico, há também os 
antígenos tumorais não resultado de 
mutação. Esses antígenos podem ser 
formados de 3 maneiras, por expressão 
desreprimida (um gene silencioso 
volta a ser expresso, apesar de ser 
uma proteína normal ela aparece em um 
momento ou local que não é o normal e 
leva a ativação do sistema imune 
através do reconhecimento pelo 
linfócito TCD8), Superexpressão de 
proteína oncogênica devido à 
amplificação gênica (devido algum 
estímulo externo pode haver um 
aumento da produção de proteínas 
oncogênicas ou não oncogênicas, 
aumentando, levando a um descontrole 
celular de crescimento, acionando o 
sistema imune), e por fim por número 
aumentado de células expressando 
proteína tecido-específica, devido ao 
aumento dessas células a expressão da 
proteínas também será aumenta, 
levando a um descontrole celular, 
ativando o sistema imune que 
reconhece pela grande quantidade de 
peptídeo sendo apresentado. 
 
Como eliminar uma célula tumoral? Quando um 
oncogenes é reconhecido, ocorre a 
ativação de linfócitos T no linfonodo 
mais próximo do local que ativa sua 
citotoxidade, liberando seus grânulos 
que expressam receptores que levam a 
célula alvo a apoptose/morte 
programada (enzimas são ativadas que 
irão degradar seu DNA e as proteínas 
nucleares e citoplasmáticas). 
 
 
 
 
 
Antígeno tumoral 
associado a oncogênese 
Resumão 
 
Imunologia M3 – PR1 
 
 Imunidade Inata: As células NK 
matam as células tumorais, pois 
deixam de expressar MHC de 
classe 1 (células nucleadas) 
 
 
Evasão tumoral 
 Mecanismos pelos quais os tumores 
escapam das defesas imunes: 
 
 A célula tumoral pode não 
expressar moléculas de MHC de 
classe I (principalmente tumor 
causado por vírus), se não tem 
MHC de classe I não há ativação 
de linfócito T citotóxico, e a 
NK não consegue controlar tudo 
sozinha. 
 
 Há variante de célula tumoral que 
pode não produzir antígeno 
tumoral, expressa MHC sem 
peptídeo ligado, ocorre devido à 
grande produção celular que com 
o tempo gera variantes tumorais. 
 
 
 Uma variante de célula tumoral 
pode produzir proteínas 
imunossupressoras (citocinas 
como TGF-beta) (TGF-beta inibe a 
produção de linfócito). 
 
 Além de imunossupressores, 
algumas células tumorais 
produzem proteínas inibidoras na 
superfície celular (existem 
receptores inibidores nas 
superfícies dos linfócitos T, 
importantes para a homeostase, 
controlar respostas autoimunes, 
respostas exageradas, para parar 
as respostas), inibindo os 
linfócitos T. 
 
 
 
 
 
O que são as NK e MHC? As células Nk (natural 
killer) atuam no reconhecimento e na 
defesa do sistema imune, no aso da 
imunidade contra os tumores elas são 
responsáveis por induzir a apoptose 
celular, deixando de expressar MHC de 
classe 1 (células nucleadas), Já MHC é 
o receptor específico de 
reconhecimento e complexo principal de 
histocompatibilidade. (por causa de 
mutações nesses genes, ele começa a não 
reconhecer os oncogenes pela célula 
T). 
 
Microambiente Tumoral 
Ambiente estimula o crescimento do 
tumor, influenciado pelo próprio. 
 
1. Células tumorais liberam 
substâncias no ambiente tumoral. 
2. Essas substâncias vão fazer com 
que as células Dendríticas (as 
que ativam os linfócitos T nos 
órgãos linfoides), não atuem de 
maneira eficiente. 
3. Sem a ativação da Resposta TH1 
para eliminar o tumor, vai 
ocorrer uma diferenciação em 
células T anti-inflamatórias. 
4. TH2 é ativado pois essa 
diferenciação ocorre nos 
linfócitos. 
5. Então O TH2 ajuda a ativar 
células B que resultam na 
produção de anticorpos. 
6. Os anticorpos irão fazer sua 
degranulação e os macrófagos vão 
liberar suas citotoxinas (perfil 
M2) 
7. Essa liberação de citotoxinas 
vai ajudar o crescimento do 
microambiente tumoral. 
 
Imunoterapia 
A imunoterapia contra tumores 
consiste em mecanismos para aumentar 
a resposta imunológica fraca do 
hospedeiro contra os tumores 
(imunização ativa) ou para 
administrar anticorpos ou células T 
específicos contra tumores, uma 
forma de imunidade passiva. 
Quanto mais linfócito T melhor 
para o controle da doença 
Importante mecanismo de evasão 
Inibidores de linfócitos T 
citotóxicos 
Resumão 
 
Imunologia M3 – PR1 
 
A imunoterapia ativa o sistema imune 
de maneira direcionada para aquele 
antígeno específico de tumor. 
 
 Tipos de imunoterapia 
 Vacina de células dendríticas: 
as células dendríticas são 
aplicadas no paciente por meio 
intravenoso, processo repetido 2 
vezes com 2 semanas de intervalo, 
de modo que o paciente receba 3 
doses de células, essas células 
recebidas ajudam as células do 
sistema imune a atacar as células 
cancerígenas. 
 
 Bloqueio de pontos de controle: 
As células cancerígenas 
geralmente usam o meio dos 
pontos de controle para evitar 
de serem atacadas pelo sistema 
imune (Tumores que expressam em 
alta quantidade o receptor PD-
L1, se liga/ligante do receptor 
PD-1 que é do linfócito T 
citotóxico), esse tratamento 
consiste em reestabelecer a 
atividade dessas células de 
imunidade, entrando com o Anti-
PD-L1, impedindo essa ligação 
de PD-1 com PD-L1 e assim a 
ação do linfócito T citotóxico 
não vai ser mais inibida. 
 
 
 T CAR: (terapia de célula T com 
receptor antigênico de antígeno 
quimérico) A estratégia da CART-
Cell consiste em habilitar 
linfócitos T, células de defesa 
do corpo, com receptores capazes 
de reconhecer o tumor 
(modificação genética de um 
receptor de antígeno). O ataque 
é contínuo e específico e, na 
maioria das vezes, basta uma 
única dose para ter a regressão 
tumoral. 
 
 
 
Transplante e Rejeição 
 
Pode ser dividido em 2: 
Transplante Ortotópico (está no seu 
local de origem) ou Transplante 
Heterotópico (transplantado para 
outro sitio anatômico). 
 
Princípios Gerais: Transplante 
é um tratamento amplamente utilizado 
para a substituição de órgãos e 
tecidos que não funcionam mais ou que 
não são saudáveis. 
 
Tipos de transplante 
 
 Enxerto Singênico: O transplante 
de células ou tecidos de um 
indivíduo para um outro 
indivíduo geneticamente idêntico 
aceita o enxerto. 
 
 Enxerto Alogênico: O transplante 
de células ou tecidos de um 
indivíduo para um indivíduo 
geneticamente não idêntico leva à 
rejeição do transplante devido a 
uma resposta imunológica 
adaptativa a proteínas de 
histocompatibilidade, codificadas 
por genes polimórficos que 
diferem entre os indivíduos, ou 
seja, as moléculas do MHC 
(moléculas do complexo de 
histocompatibilidade (HLA nos 
humanos especificamente) 
Seu próprio 
tecido/órgão 
Entre 
Indivíduos 
geneticamente 
iguais 
Espécie 
diferente 
Indivíduos da 
mesma espécie + 
geneticamentediferentes 
Resumão 
 
Imunologia M3 – PR1 
E antígenos de histocompatibilidade 
secundários que geram reações mais 
lentas comparada as reações contra 
moléculas do MHC. 
 
 Enxerto Progenitor: Aceita, 
pois, é compatível com 2 
linhagens (receptor híbrido). 
 
 Enxerto do F1 Híbrido: O doador 
com 2 linhagens, haverá 
rejeição pois o receptor só tem 
uma linhagem compatível. 
 
 
Mecanismos de Rejeição 
 
Rejeição aguda - ocorre em dias ou 
semanas, mediada pela ativação de 
linfócitos alorreativos e anticorpos, 
tanto pelo Alorreconhecimento direto 
quanto pelo indireto. 
 
Rejeição hiperaguda - ocorre em 
minutos a horas, mediada pela 
presença de anticorpos pré-formados 
no receptor (o receptor já tem 
anticorpo nele contra o doador). 
Doação de sangue. 
 
Rejeição Crônica- Pode ocorrer meses 
ou anos após um transplante bem-
sucedido, resposta celular lenta, 
mediada por linfócito T pelo 
Alorreconhecimento indireto por 
antígenos secundários (aqueles que 
não são o MHC alogênico). 
 
Como ocorre GVHD? Surge quando ocorre uma 
transfusão de células tronco e as 
células T do doador vão junto, havendo 
um reconhecimento os aloantígenos do 
receptor, gerando uma 
histocompatibilidade. 
 
Qual importância das células NK na GVHD? As células 
Nk são importantes pois com a produção 
de linfócitos T do doador nas novas 
células imaturas, as células NK do 
doador reconhecem que existem células 
que não expressam MHC de classe I e 
as quebram. 
Como evitar GVHD (doença enxerto x 
hospedeiro) 
 Compatibilidade cuidadosa entre 
receptor e doador 
 Retira os linfócitos T do 
enxerto/órgão doado 
 Imunossupressão 
 
GVHD Aguda 
Ocorre nas 
primeiras semanas; 
Morte epitelial, 
diarreia, 
icterícia, 
hemorragia; 
Pode ser inibida 
por 
imunossupressores. 
GVHD Crônica 
Ocorre depois de 
anos; 
Pode ser crônica 
pois foi aguda 
antes; 
Fibose e atrofia 
dos órgãos. 
Não tem apoptose 
e sim formação 
de tecido 
fibroso pelo 
processo 
inflamatório. 
 
Alorreconhecimento Direto 
Quando linfonodo entra em contato com 
o linfócito T alorreativo pois 
reconhece o MHC (célula dendrítica) 
da APC do transplante/enxerto 
(doador). 
 
Alorreconhecimento Indireto 
Ocorre quando o MHC do enxerto em 
contato com o APC do receptor, por 
meio de uma ativação de antígeno faz 
com que os linfócitos T alorreativos 
do receptor reconheçam seus próprios 
MCHs. 
 
 
 
 
 
Sensibilização - ocorre o transporte 
de aloantigeno para o linfonodo. 
 
Rejeição – Ocorre a migração de 
células T efetoras para o aloenxerto 
(saem dos linfonodos). 
 
MHC do doador se sobressai 
ao MHC do receptor 
Resumão 
 
Imunologia M3 – PR1 
Reação linfonodos Mistos 
Tem uma resposta de TCD8+ por meio 
do MHC de classe I, onde ocorre a 
lise da célula alvo - apoptose e uma 
resposta de TCD4+ por meio de MCH de 
classe 2, onde ocorre a secreção de 
citocinas pois não é capaz de fazer 
a lise/quebra então apenas induz a 
inflamação. 
 
O QUE É A ERITROBLASTOSE FETAL (DOENCA DO SORO) 
HEMOLITICA? consiste em um evento quando 
uma mãe é RH negativa e gera um filho 
RH positivo (possui antígeno-D), 
durante a gravidez nada acontece, na 
hora do parto sempre ocorre o contato 
das hemácias do feto com o da mãe, 
ativando uma resposta imunológica 
celular e humoral na mãe, levando a 
produção de anticorpos pro RH 
positivo do tipo IgG, se sua segunda 
gestação o feto for RH positivo, como 
ela tem IgG, vai atravessar a placenta 
e se ligar nas hemácias/eritrócitos 
do feto, ativando o sistema 
complemento, gerando inflamação 
podendo destruir as hemácias levando 
a problemas pro feto. 
 
Qual importância da prova cruzada? A 
importância da prova cruzada é a 
detecção de anticorpos pré-formados 
do receptor (anticorpo reativo ao 
MHC), ou seja, é importante para 
reduzir a imunogenicidade do 
aloenxerto e aumentar as chances de 
transplantes darem certo. Caso a prova 
cruzada de positiva (acima de certa 
porcentagem) é contraindicado a 
realização do transplante, pois 
indica que o receptor pode atacar as 
células do doador. 
Hipersensibilidade tipo I (imediata) 
A hipersensibilidade é uma resposta 
exagerada ou inadequada resultando em 
uma reação inflamatória. 
No caso do tipo I é mediada por IGE, 
ativando os mastócitos. 
 
Mecanismos Imunológicos: 
 
 Mediada por IGE 
 Alérgenos 
 Ige 
 Mastócitos e Basófilos 
 Receptores Fc específicos de IGE 
(ativação de mastócitos e 
basófilos). 
 
 
 
O que pode determinar alergia/atopia em um 
indivíduo? Fatores genéticos, fatores 
ambientais, responsividade 
imunologia. 
 
 
Sequência de Eventos: 
 
1. Fase de sensibilização 
(sensibiliza o indivíduo). 
 
2. Fase de Ativação (ativa as 
células). 
 
 
3. Fase efetora (observa os efeitos 
da ativação das células). 
 
 
Resumão 
 
Imunologia M3 – PR1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Patogênese 
 História Clínica 
 Testes cutâneos (observa a 
reação, expõe ao antígeno) 
 Testes de detecção de IGE 
(rast/imunofluorescência) 
 IGE específica 
 Testes de provocação 
 
Terapia 
A dessensibilizarão vacina ou 
comprimido para alergia, induz 
tolerância do sistema imune, 
assim há uma tendencia do sistema 
imune para de responder (funciona 
em muitos pacientes, mas é 
duvidoso em idoss). 
 Dessensibilizarão 
 Imunoterapia 
 Anti-histamínico 
 Cromolina

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