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Ésteres: Estrutura e Nomenclatura

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Éster é uma função orgânica que pode ser identificada pela presença de um grupo R–COO-R’, sendo R o radical orgânico. Os ésteres estão presentes nas ceras produzidas por plantas e animais, para reduzir a perda de água, nas essências das frutas, em produtos alimentícios artificiais e em medicamentos e biocombustível. Podem ser formados por esterificação, em que os reagentes são um ácido carboxílico e um álcool.
Ésteres
Éster é uma função orgânica que pode ser identificada pela presença de um grupo R–COO-R’, sendo R o radical orgânico. Os ésteres estão presentes nas ceras produzidas por plantas e animais, para reduzir a perda de água, nas essências das frutas, em produtos alimentícios artificiais e em medicamentos e biocombustível. Podem ser formados por esterificação, em que os reagentes são um ácido carboxílico e um álcool. 
Estrutura dos ésteres
A estrutura de um éster é composta por dois oxigênios ligados a um mesmo carbono, um deles realizando dupla ligação e outro se ligando a um radical orgânico. Veja a imagem a seguir, considerando R como radical orgânico: 
Nomenclatura dos ésteres
Para dar nome a um éster, é necessário conheceras regras da União Internacional de Química Pura e Aplicada (Iupac) para compostos orgânicos.
Lembrando que a nomenclatura para compostos orgânicos é dada pelo número de carbonos subsequentes e a saturação da cadeia, sendo que a estrutura desta pode ser ramificada, normal de cadeia aberta ou fechada e que a nomenclatura do radical possui o diferencial da terminação -il ou -ila. A nomenclatura do composto sempre se inicia pelo radical ligado diretamente à carbonila (C=O).
Exemplo 1:
Perceba que, começando a nomenclatura pelo radical ligado à carbonila, teremos
Met-, pois se trata de um único carbono, e no outro radical ligado ao outro oxigênio do composto teremos Et-, referindo-se aos dois carbonos com terminação -ila.
Exemplo 2:
Nesse caso temos que os radicais possuem insaturação e ramificação. Note que se seguem as regras de nomenclatura para hidrocarbonetos. No primeiro radical propen-, temos prop-, referente aos três carbonos, e -en-, designando que há insaturação na cadeia. No segundo radical, temos isobutil ou 2-metilpropila, que fazem menção à mesma estrutura composta por quatro carbonos, sendo um deles uma ramificação.

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