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Quimica Organica 16 08 2022

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Química Orgânica
A química orgânica é o ramo da química que estuda os compostos carbônicos ou os compostos orgânicos, que são aqueles formados por átomos de carbono.
Em suma, a química orgânica consiste no estudo dos compostos de carbono.
Os compostos orgânicos são os que apresentam
Carbono (C); 
Hidrogênio (H); 
Oxigênio (O); 
Nitrogênio (N); 
Fósforo (P); 
Enxofre (S) e 
Halogenadas ELEMENTOS DA FAMÍLIA 7 A) 
São exemplos: as proteínas, os glicídios, lipídios, vitaminas e enzimas.
Uso Industrial do Carbono
O principal uso do Carbono pelo homem é no aproveitamento dos combustíveis fósseis, como petróleo e gás natural, compostos de hidrocarbonetos.
Por meio da destilação nas refinarias, o petróleo irá gerar gasolinas, querosene, óleos e bem como a matéria-prima para a obtenção de plásticos, enquanto o gás será usado para gerar energia elétrica de forma mais limpa.
Curiosidades
O termo carbono, do latim carbo, significa carvão.
Existem mais de três milhões de compostos distintos derivados do carbono. Alguns dos compostos de Carbono mais conhecidos são CH4, Na2CO3, C2H6, C2H5OH, CaC2.
O ramo da química que se ocupa exclusivamente do estudo do carbono é a "Química Orgânica".
O Carbono produz uma das substâncias mais frágeis e baratas que conhecemos (o grafite), bem como uma das mais rígidas e caras do Mundo (o diamante).
O Grafeno formado apenas por carbono e o cristal mais fino isolado pelo homem que possui inúmeras aplicações.
Características do Carbono
O carbono é o elemento químico principal que forma todos os compostos orgânicos. 
Ele é um ametal e conforme a tabela periódica, possui as seguintes características:
Dados do carbono (C)
Massa atômica (A) igual a 12;
Número atômico (Z) igual a 6;
Configuração eletrônica: K = 2 e L = 4;
Distribuição eletrônica em estado fundamental: 1s2 2s2 2p2;
Apresenta quatro elétrons na camada de valência;
Pode formar quatro ligações covalentes;
Pode formar cadeias curtas ou longas e com várias disposições;
Alta capacidade de se ligar a outros átomos.
Classificação do carbono
O carbono é classificado de acordo com a posição que ocupa na cadeia carbônica. 
Ele pode ser: 
Primário (ligado a um carbono), 
Secundário (ligado a dois carbonos), 
Terciário (ligado a três carbonos) ou 
Quaternário (ligado a quatro carbonos).
Carbono primário: são os átomos das extremidades das cadeias e que se ligam somente a outro átomo.
Carbono secundário: é o carbono que se liga a outros dois átomos de carbono na cadeia.
Carbono terciário: quando o carbono se liga-se a outros três átomos de carbono.
Carbono quaternário: quando o carbono aparece ligado a outros quatro átomos de carbono.
Exemplo
Exercícios
1) O composto orgânico de fórmula plana abaixo possui:
             CH3
             |
CH3 — C — CH — CH2 — CH3
      |       |
      CH3  CH3
a) 5 carbonos primários, 3 secundários, 1 terciário e 2 quaternários
b) 3 carbonos primários, 3 secundários, 1 terciário e 1 quaternário.
c) 5 carbonos primários, 1 secundário, 1 terciário e 1 quaternário.
d) 4 carbonos primários, 1 secundário, 2 terciários e 1 quaternário.
2) No composto:
H3C
     |
    CH — CH — CH2 — CH — CH3
     |         |                    |
H3C        CH3              CH3
as quantidades totais de átomos de carbono primário, secundário e terciário são, respectivamente, iguais a:
a) 5, 2 e 2.
b) 5, 1 e 3.
c) 4, 3 e 2.
d) 3, 3 e 3.
e) 2, 1 e 4.
3) (ITE-SP) - O composto orgânico de fórmula plana abaixo possui:
 
a) 5 carbonos primários, 3 secundários, 1 terciário e 2 quaternários
b) 3 carbonos primários, 3 secundários, 1 terciário e 1 quaternário.
c) 5 carbonos primários, 1 secundário, 1 terciário e 1 quaternário.
d) 4 carbonos primários, 1 secundário, 2 terciários e 1 quaternário. 
Alcanos: Formados por simples ligações, na cadeia principal. 
 Alcenos: Formados por um dupla ligação, na cadeia principal. 
Alcinos: Formados por uma tripla ligação, na cadeia principal. 
19
Alcadienos: Formados por duas duplas ligações, na cadeia principal. 
Cicloalcanos: Formados por simples ligação, na cadeia principal, sendo que esta encontra-se fechada. 
Aromáticos: Formados por um ou mais anéis benzênicos, que também são chamados de anéis aromáticos.
Nomenclatura
Tipos de cadeias carbônicas
Cadeias abertas normais, retas ou lineares: 
Cadeias abertas ramificadas: 
Cadeias abertas homogêneas: 
Cadeias abertas heterogêneas: 
Cadeias abertas saturadas: 
Cadeias abertas insaturadas: 
Cadeias fechadas aromáticas:
Cadeias Mistas
1. Quanto ao fechamento da cadeia:
1.1 –Aberta, acíclica ou alifática: são aquelas cadeias carbônicas que possuem duas ou mais extremidades livres, ou seja, não possuem nenhum ciclo. O encadeamento dos átomos não sofre nenhum fechamento. Exemplo:
1.2  – Fechada ou cíclica: não há nenhuma extremidade, isto é, forma-se um ciclo, núcleo ou anel, pois há o encadeamento dos átomos de carbono. Exemplo:
1.3  – Mista: é aquela cadeia que possui pelo menos uma parte em que os átomos não estão encadeados (ou seja, fechados), e a outra parte é fechada. Exemplo: 
1.4 – Aromática: cadeia cíclica que possui anel benzênico. Exemplo:
2. Disposição dos átomos dentro da cadeia:
2.1  – Normal: a cadeia possui apenas duas extremidades. Só existem carbonos primários e secundários. Exemplo:
2.2 Ramificada: aquela cadeia que possui mais de duas extremidades e tem pelo menos um carbono terciário ou quaternário. Exemplo:
3. Tipo de ligação entre carbonos:
3.1 – Saturada: se na cadeia só tiver ligações simples entre carbono. Observe: é só entre carbonos; se tiver alguma ligação dupla com outro átomo (oxigênio, por exemplo), não é uma cadeia saturada. Exemplo:
3.2  – Insaturada: é quando se possui pelo menos uma ligação dupla ou tripla entre carbonos. Exemplo:
4. Presença de átomos de outros elementos entre os carbonos:
4.1. – Homogênea: é aquela cadeia carbônica que não possui nenhum heteroátomo, ou seja, átomos entre carbonos. Novamente aqui vale uma ressalva: é só entre carbonos. Se for fora da cadeia, continuará sendo homogênea. Exemplo:
4.2. – Heterogênea: possui algum heteroátomo em sua cadeia. Exemplo:
Assim, tendo em mente esses conceitos, 
observe as cadeias abaixo e como são classificadas:
Nomenclatura de hidrocarbonetos aromáticos
1. Hidrocarbonetos aromáticos com um único anel benzênico e ramificações saturadas:
A nomenclatura é dada pelo termo benzeno, após os nomes das ramificações.
A numeração deve iniciar a partir da ramificação mais simples e seguir de modo que as demais recebam a menor numeração possível.
No caso de duas ramificações, são usados os prefixos:
 orto, meta e para.
2. Uso de nomes particulares:
É comum que alguns hidrocarbonetos aromáticos sejam designados pelos nomes particulares.
Cadeias fechadas aromáticas:
As cadeias fechadas aromáticas são classificadas em:
Mononucleares: quando possuem apenas um anel aromático, como o benzeno.
Cadeias fechadas alicíclicas:
As cadeias fechadas alicíclicas não exibem anéis aromáticos. Estão divididas em saturadas e insaturadas.
Polinucleares: quando possuem mais de um anel aromático, como o naftaleno.
Polinucleares: quando possuem mais de um anel aromático, como o naftaleno.
cadeias fechadas alicíclicas insaturadas são divididas em:
cadeias fechadas alicíclicas insaturadas são divididas em:
3. Cadeias Mistas
Nas cadeias mistas, os carbonos se ligam entre si e, como ocorre com as fechadas, também formam um ciclo na cadeia.
Exercícios
1) O pau-rosa, típico da região amazônica, é uma rica fonte natural do óleo essencial conhecido por linalol, o qual também pode ser isolado do óleo de alfazema. Esse óleo apresenta a seguinte fórmula estrutural:
                                                   OH
                                                  |
H­3C — C = CH — CH2 — CH2 — C — CH = CH2
            |                                     |
           CH3CH3
Sua cadeia carbônica deve ser classificada como:
a) acíclica, ramificada, saturada e heterogênea.
b) acíclica, normal, insaturada e homogênea.
c) alicíclica, ramificada, insaturada e homogênea.
d) acíclica, ramificada, insaturada e homogênea.
e) alicíclica, normal, saturada e heterogênea.
2)  O ácido etilenodiaminotetracético, conhecido como EDTA, utilizado como antioxidante em margarinas, de fórmula
Apresenta cadeia carbônica
a) acíclica, insaturada, homogênea.
b) acíclica, saturada, heterogênea.
c) acíclica, saturada, homogênea.
d) cíclica, saturada, heterogênea.
e) cíclica, insaturada, homogênea.
3) O náilon é um polímero de condensação, mais especificamente da classe das poliamidas, que são polímeros formados pela condensação de um diácido carboxílico com uma diamida. Uma das variedades desse polímero pode ser obtida por meio de uma matéria-prima denominada de caprolactana, cuja fórmula estrutural é:
Analisando essa cadeia, podemos classificá-la em:
a) Fechada, insaturada, heterogênea, mononuclear.
b) Alicíclica, insaturada, heterogênea, mononuclear.
c) Fechada alicíclica, saturada, heterogênea, mononuclear.
d) Fechada alicíclica, insaturada, homogênea, mononuclear.
e) Fechada, insaturada, homogênea, mononuclear.
Compostos ramificados
Para nomear um composto ramificado, é necessário seguir as regras estabelecidas pela IUPAC:
1.º Considerar como cadeia principal, a cadeia carbônica mais longa possível; se há mais de uma cadeia de mesmo comprimento, escolha como cadeia principal a que tiver ramificações menos complexas;
2.º Numere a cadeia principal de forma que as ramificações recebam os menores números possíveis (regra dos menores números);
3.º Elaborar o nome do composto citando as ramificações em ordem alfabética, precedidos pelos seus números de localização na cadeia principal e finalizar com o nome correspondente a cadeia principal;
4.º Os números são separados uns dos outros por vírgulas;
5.º Os números devem ser separados das palavras por hífens.
Obs:
No caso de haver dois, três ou mais grupos iguais ligados na cadeia principal, usam-se os prefixos di, tri, tetra, etc., diante dos nomes dos grupos;
Os prefixos di, tri, tetra, iso, sec, terc, neo não são levados em consideração na colocação dos nomes em ordem alfabética.
Oficial = designada pela IUPAC (União Internacional de Química Pura e Aplicada);
Usual = nome popular, comum, primeiro nome dado a uma substância.
Tabela completa de todas as funções orgânicas
1- Função Orgânica: Hidrocarbonetos;
- Grupo Funcional: Possui somente átomos de carbono e hidrogênio: C, H;
- Nomenclatura: Prefixo + infixo + o;
Exemplos: Metano, butano, eteno (etileno) e etino (acetileno).
2 -  Álcoois
- Grupo Funcional: Possui a hidroxila ligada a um carbono saturado:
 OH
│
─ C ─
│
- Nomenclatura: Prefixo + infixo + ol;
- Exemplos: Metanol, etanol e propanol.
Diversas matérias primas vegetais são usadas para a fabricação do álcool, entre elas a cana-de-açúcar, o milho, a mandioca, a beterraba, a batata, etc.
No Brasil, a principal matéria prima utilizada na fabricação do álcool é a cana de açúcar.
O álcool é usado para diversas finalidades:
Produção de combustível
Preparo de solventes
Formulação de produtos químicos, como acetona e soluções anti sépticas
Fabricação de perfumes, detergentes, produtos farmacêuticos e de limpeza
Produção de explosivos
Composição de bebidas alcoólicas
Propriedades
Ácido
Cheiro característico
Densidade mais baixa do que da água
Incolor
Inflamável
Líquido, quando tem até 11 carbonos. Sólido, acima de 11 carbonos
Molécula polar
Ponto de ebulição alto
Tóxico
Existem diferentes tipos de álcoois, conheça os principais:
Álcool isopropílico ou propanol
O álcool isopropílico ou propanol (C3H8O) é um líquido incolor e inflamável, produzido da mistura entre a água e o propeno.
Ele é usado como solvente na indústria de tintas, vernizes e removedores. Além do uso para limpeza de materiais eletrônicos, como computadores.
Também é usado na indústria gráfica, na composição da solução das tintas usadas no processo de impressão.
Álcool metílico ou metanol
O álcool metílico ou metanol (CH3OH) pode ser extraído da nafta (proveniente do petróleo), do xisto, gás natural, destilação da madeira ou do carvão vegetal.
É um combustível extremamente tóxico, penetra no corpo humano pela pele, pelas vias respiratórias e digestivas, podendo levar à cegueira.
O álcool metílico tem grande poder de resistência a detonação, o que viabiliza sua utilização em motores com alta taxa de compressão.
Ele é utilizado também na indústria química, como solvente e na fabricação de plásticos.
Álcool combustível
O álcool combustível, álcool etílico ou etanol é uma fonte de energia alternativa e renovável.
Sua combustão é menos poluente que os combustíveis fósseis, como o petróleo.
No Brasil, o etanol substitui a gasolina dos carros, com motor flex, e também é misturado à gasolina.
Álcool iodado
O álcool iodado é uma solução alcoólica, vendida nas farmácias, que contém 0,1% de iodo.
Ele é usado como antisséptico tópico, em curativos no tratamento de feridas na pele.
Classificação
Mediante a posição da hidroxila, os alcoóis podem ser:
Primários quando ligados a apenas um átomo de carbono.
Secundários quando ligados a dois átomos de carbono.
Terciários quando ligados a três átomos de carbono.
A partir da oxidação dos alcoóis primários são obtidos os aldeídos, os quais podem ser encontrados nas flores e nas frutas, por exemplo.
Os alcoóis também podem ser classificados mediante o número de hidroxilas:
Monoálcool quando possuem apenas uma hidroxila.
Diálcool quando possuem duas hidroxilas.
Triálcool quando ligados a três hidroxilas.
3 - Fenóis
- Grupo Funcional: Possui a hidroxila (OH) ligada a um carbono insaturado de um anel benzênico (núcleo aromático):
Grupo funcional dos fenóis
- Nomenclatura: localização do grupo OH + hidróxi + nome do aromático;
- Exemplos: benzenol e 1-hidroxi-2-metilbenzeno.
Os fenóis estão presentes em desinfetantes, antissépticos bucais e hospitalares, na fabricação de medicamentos, plásticos explosivos, corantes, entre outras aplicações. Os fenóis são compostos que possuem o grupo hidroxila (OH) ligado a um anel benzênico.
A fonte específica dos fenóis na natureza é o alcatrão de hulha. A hulha é um tipo de carvão que possui alta concentração de carbono. Ela passa por uma destilação a seco que dá origem a três frações, e uma delas é o alcatrão de hulha. Este, por sua vez, é submetido a uma destilação fracionada que resulta em cinco partes, em que duas delas, os óleos médios e os óleos pesados, possuem quantidades razoáveis de fenóis (principalmente os óleos médios).
4 - Aldeídos
- Grupo Funcional: Possui a carbonila ligada a um hidrogênio:
           O
       //
 ─ C
   / 
  H
- Nomenclatura: Prefixo + infixo + al;
- Exemplos: Metanal (em solução aquosa é o formol) e etanal (acetaldeído).
O aldeído cinâmico da canela e
 vanilina da baunilha
O metanal, que em solução é conhecido como formol, sendo usado como conservante de cadáveres, é o aldeído de maior uso.
Principais aldeídos
Serve na produção do etanol; fabricação de espelhos, medicamentos, resinas sintéticas, pesticidas, corantes e usado também na preservação de frutas. De fórmula molecular H2CO, é o mais comum e simples dos produtos químicos.
Onde é usado o metanal
Essa solução de formol também é usada para conservar peças anatômicas, como antissépticos e bactericida, além de ser muito usada na produção de resinas, plásticos (baquelite), medicamentos, explosivos, tecidos e produtos de limpeza.
O formol também pode ser utilizado para dar firmeza nos tecidos, na confecção de germicidas, fungicidas agrícolas, na confecção de borracha sintética e na coagulação de borracha natural. É empregado no endurecimento de gelatinas, albuminas e caseínas. É tambémusado na fabricação de drogas e pesticidas.
Exemplos:
H2C = O: met + an + al = Metanal
H3C — HC = O: et + an + al = etanal
H3C — CH — CH2 —HC = O: prop + an + al = propanal
O — CH — CH2 — HC = O: propandial (temos aqui dois grupos aldeídos, em que o sufixo que se usa é o “dial”).
H3C4 — CH3 = CH2 — HC1 = O: but-2-enal (note que a numeração colocada para indicar a localização da insaturação [dupla ligação] foi a menor possível).
5  Cetonas
- Grupo Funcional: Possui a carbonila entre dois carbonos:
 O
 ║
 C ─ C ─ C
- Nomenclatura:Prefixo + infixo + ona;
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- Exemplo: Propanona (acetona).
Veja alguns exemplos:
   O
           ||
H3C — C — CH3→ propanona
            O
            ||
H3C — C — CH2 — CH3: butanona
             O
              ||
H3C1 — C2 — C3H2 — C4H2 — C5H3: pentan-2-ona
                            O
                            ||
H3C1 — C2H2 — C3— C4H2 — C5H3: pentan-3-ona
                                       CH3                     O
                                          |                        || 
H3C7 — C6H2 — C5H2 — C4H — C3H2 — C2 — C1H3: 6-etil-4-metil-heptan-2-ona
             |
           CH2
            |
           CH3
6 - Ácidos carboxílicos
- Grupo Funcional: Possui a carbonila ligada a um grupo hidroxila (grupo carboxila):
            O
        //
 ─ C
   /  
    OH
- Nomenclatura: Ácido + prefixo + infixo + oico.
- Exemplos: Ácido metanóico (ácido fórmico) e ácido etanóico (ácido acético que forma o vinagre).
Aplicações dos ácidos carboxílicos
Produção de ésteres orgânicos;
Produção de sais de ácidos carboxílicos;
Preparação de perfumes;
Produção do vinagre;
Produção da seda artificial;
Produção de desinfetantes;
Tingimento de tecidos.
Quais são os grupos de utilização dos Ésteres
Solvente de resinas e tintas; 
Destilação de cocaína; 
Foi utilizado como anestésico geral; 
Solvente de esmalte; 
Resinas e solvente industrial;
Tingimento de lã;
Tratamento de pele;
Desinfecção de funis de vinho e cerveja.
Regra de nomenclatura para os ácidos carboxílicos
Para realizar a nomenclatura de um ácido carboxílico, a União Internacional da Química Pura e Aplicada (IUPAC) determina a seguinte regra:
Ácido
+
prefixo (referente ao número de carbonos da cadeia)
+
infixo (referente ao tipo de ligações entre os átomos de carbono)
+
oico
Ácido carboxílico com seis átomos de carbono
ácido hexanoico.
ácido 3-metil-pentanoico.
OBS.: A numeração da cadeia principal sempre deve ser iniciada a partir do carbono da carboxila.
Ácido carboxílico com duas carboxilas
ácido butanodioico.
7 - Aminas
As aminas são compostos orgânicos identificados pelo grupo funcional derivado da amônia (NH3), em que há a troca de um, dois ou três hidrogênios ligados ao nitrogênio por cadeias carbônicas.
Nomenclatura das aminas primárias:
Os componentes principais são:
Vejamos alguns exemplos:
H3C - CH2  - CH2  - CH2  - NH2: butan-1-amina
          NH2
               
H3C - CH - CH2 - CH2 - CH2 - CH3: hexan-2-amina
                          NH2
                             
H3C - CH2 - CH - CH - CH -CH3: hex-4-en-3-amina
Podemos encontrar esta classe orgânica em alguns compostos extraídos de vegetais, ou seja, na natureza. Os alcalóides constituem fonte de aminas, elas também podem ser produzidas na decomposição de peixes e de cadáveres.
Aminas biogênicas são bases orgânicas de baixo peso molecular com atividade biológica, produzidas a partir da ação da enzima descarboxilase. Microrganismos utilizados na fermentação de alimentos são capazes de produzi-las.
Se apresenta como um sólido branco, cristalino, solúvel em água e foi o primeiro composto orgânico sintetizado em laboratório. É usada industrialmente como matéria prima na fabricação de fertilizantes e adubos, fabricação de explosivos, resinas e outros compostos orgânicos.
O primeiro corante sintético utilizado com sucesso no tingimento de tecidos foi uma amina que recebe o nome de N-metilbenzenoamina
8 - Amidas
As amidas são compostos derivados teoricamente da amônia, pela substituição de um de seus hidrogênios por um grupo acila.
Assim, o grupo funcional das amidas é o seguinte:
 
Grupo funcional das amidas
A nomenclatura dessas amidas primárias é feita de acordo com a seguinte regra:
Exemplos:
        O
         ||
H — C — NH2: metanamida
            O
            ||
H3C — C — NH2: etanamida
                         O
                         ||
H3C — CH2 — C — NH2: propanamida 
Nos seres humanos, a ureia corresponde à taxa de 2 a 55% em massa na composição da urina
Fertilizantes agrícolas são produzidos a partir de uma amida, a ureia.
Amidas no dia a dia
→ Ureia
É largamente utilizada como:
adubo na alimentação do gado;
estabilizador de explosivos;
produção de resinas e medicamentos;
produção de chuva artificial;
umectante e hidratante em cremes e pomadas;
produção de fertilizantes agrícolas.
→ Náilon
É utilizado na produção de:
paraquedas;
tendas;
macas;
roupas íntimas;
roupas desportivas;
fios de sutura médica.
→ Kevlar
É utilizado em:
forração do compartimento do motor dos aviões;
coletes e capacetes à prova de balas;
roupas de pilotos de fórmula 1 e em seus carros de corrida;
bicicletas;
raquetes de tênis;
chassis de carros;
cintos de segurança;
cordas;
roupas contra incêndios;
esquis esportivos especiais;
Haletos Orgânicos
Os haletos orgânicos são hidrocarbonetos que tiveram um ou mais hidrogênios substituídos por halogênios. Alguns compostos desse grupo são o clorofórmio, o DDT e os CFCs.
O DDT é um inseticida pertencente ao grupo dos haletos orgânicos
Os haletos orgânicos são compostos derivados da substituição de um ou mais hidrogênios de hidrocarbonetos pela mesma quantidade de halogênios (elementos da família 17 (ou VII A) da Tabela Periódica).
Geralmente, os halogênios são representados pela letra X. Assim, seu grupo funcional é dado por:
 X
 |
— C — , sendo que: X = F, Cl, Br e I.
 |
Os haletos podem ser classificados de quatro formas:
1. Quanto ao número de halogênios ligados à cadeia carbônica: podem ser mono-haletos, di-haletos, tri-haletos etc.;
2. Quanto ao tipo de halogênio presente na molécula: podem ser fluoretos, cloretos, brometos, iodetos ou mistos (se houver mais de um tipo de halogênio);
3. Quanto ao tipo de carbono a que o haleto está ligado diretamente: podem ser primários, secundários ou terciários;
Exemplos:
4. Quanto ao tipo de cadeia carbônica a que o halogênio está ligado diretamente, podendo ser:
4.1 – Haleto de alcoíla ou alquila: Se o halogênio estiver ligado a um carbono saturado de uma cadeia aberta, como em todos os exemplos anteriores;
4.2 - Haleto de arila: Se o halogênio estiver ligado diretamente a um anel benzênico.
A nomenclatura oficial dos haletos orgânicos segue a seguinte regra:
O prefixo “mono” praticamente não é usado. Observe que o halogênio é considerado como um substituinte, assim, se a cadeia for insaturada, a numeração dela começará o mais próximo da insaturação, e não do halogênio.
Além disso, se houver uma ramificação, ela terá o mesmo peso que o halogênio no momento da numeração da cadeia. Assim, para decidir em qual extremidade deverá começar a numerar, leve em conta a regra dos menores números, isto é, a numeração que levar aos menores números na nomenclatura é a correta.
Exemplos:
Veja alguns exemplos de haletos orgânicos que foram usados em nossa sociedade:
Clorofórmio (HCCl3 – triclorometano): Ele era muito usado antigamente como anestésico em cirurgias, porém, descobriu-se que ele pode causar parada respiratória e danos irreparáveis ao fígado e, por isso, deixou de ser usadocom essa finalidade.
O “lança-perfume” contém clorofórmio, podendo levar a pessoa à dependência e gerar danos irreparáveis ao organismo, tais como irritação na pele, olhos e trato respiratório; pode causar queimaduras na boca e garganta, dor no peito, vômitos, atinge o sistema nervoso central, sistema cardiovascular e fígado, além de poder levar ao câncer.
Atualmente, ele é mais usado como solvente orgânico.
CFC (Clorofluorcarbonetos, também conhecidos como Fréons®): Eles são formados por moléculas do tipo metano (CH4) e etano (H3C ? CH3). Seus átomos de hidrogênio são substituídos por átomos de cloro e flúor. Os principais CFCs são CCl3F (nome comercial CFC-11), CCl2F2 (CFC-12), CClF2CClF2 (CFC-114) e CClF2CF3 (CFC-115).
Os CFCs eram produzidos principalmente para serem usados em compressores para refrigeração doméstica (por exemplo, em geladeiras), para expansão de polímeros e em produtos do tipo spray. Porém, eles vêm sendo gradativamente substituídos por outros compostos, pois os CFCs lançados na atmosfera são os principais responsáveis pela destruição da camada de ozônio.
Os CFCs presentes em aerossóis causam a destruição da camada de ozônio
DDT (dicloro-difenil-tricloetano): Esse composto passou a ser muito utilizado como inseticida durante a Segunda Guerra Mundial. Apesar de controlar a proliferação de insetos transmissores de tifo, malária e febre amarela, esse inseticida passou a ser proibido em muitos países por causa da sua potencial toxidade para a cadeia alimentar.
Molécula de DDT (dicloro-difenil-tricloroetano)
Os que atacam o uso desse inseticida apontam como principais alegações para a sua proibição as mencionadas abaixo:
* Pode causar a morte de pássaros, tornar mais fina a casca de seus ovos e levar à extinção de algumas espécies;
* Não pode ser eliminado do meio ambiente;
* Por efeito acumulativo, o DDT pode chegar até os seres humanos e causar câncer.
Os que defendem o seu uso dizem que essas alegações não têm comprovação e basta usar o DDT de modo controlado.
HALETOS DE ÁCIDO
 
São compostos orgânicos que derivam dos ácidos carboxílicos por substituição do grupo hidroxila por halogênio.
Outros exemplos:
ÁCIDOS SULFÔNICOS
Ácidos Sulfônicos são utilizados na fabricação de detergentes.
 
Os ácidos sulfônicos são obtidos da substituição de um grupo OH do ácido sulfúrico. Seu grupo funcional é o SO3H.
Para nomeá-los escreve-se ácido, mais o nome do hidrocarboneto correspondente, mais a palavra sulfônico.
Exemplos
COMPOSTOS ORGANOMETÁLICOS
São substâncias que apresentam pelo menos um átomo de metal ligado diretamente ao átomo de carbono. Os metais mais comuns que podem formas essas substâncias são: Mg, Zn, Pb e Hg.
Entre os organometálicos, os mais importantes são os compostos de Grignard, com um radical ligado a um átomo de magnésio, que está ligado a um halogênio. Na sua nomenclatura escrevemos o nome do ânion do halogênio, seguido do radical e da palavra magnésio.
Exemplos
TIOCOMPOSTOS
Tiocompostos são os responsáveis pelo odor característico do alho e do gambá.
 
Tiocompostos são obtidos da troca do oxigênio de um composto por enxofre. Os principais tiocompostos são os tioálcoois ou tióis, tioéteres, tiocetonas e tiofenóis.
Exemplos
Nomenclatura de nitrocompostos
Os nitrocompostos apresentam uma nomenclatura que segue os padrões gerais da IUPAC, sendo seu conhecimento importante, já que são compostos de aplicações fundamentais.
Dinamite, exemplo de artefato produzido com um nitrocomposto
"Os nitrocompostos são compostos orgânicos derivados do ácido nítrico (HNO3) através da substituição de um grupo hidroxila por um radical orgânico. Assim, para identificar um nitrocomposto, basta termos a descrição a seguir:
R— NO2 
Onde o grupo NO2 é chamado grupo nitro.
A nomenclatura desses compostos também deve ser conhecida, já que se trata de um grupo orgânico de ampla utilização na produção de solventes, explosivos, peumes, corantes, germicidas etc. Para se nomear um nitrocomposto segue-se a regra de nomenclatura IUPAC (União Internacional da Química Pura e Aplicada) descrita a seguir:
Nitro + nome do hidrocarboneto
"Além de seguir a regra básica descrita acima é necessário tomar alguns cuidados, já que alguns detalhes devem ser levados em conta. Segue abaixo alguns exemplos de nomenclatura de alguns nitrocompostos:
Exemplo 1: É necessária a indicação da posição do grupo nitro na cadeia carbônica, sendo que para isso basta numerar os carbonos da cadeia a partir do carbono mais próximo do grupo nitro
"H3C— CH2— CH2— CH2— NO21- nitrobutano
Exemplo 2: Caso a cadeia apresente mais de um grupo nitro, é necessário indicar a posição dos dois grupos separando por vírgula e ainda especificando por prefixo antes da palavra nitro a quantidade de grupos nitro presentes na cadeia
1,2-dinitrobutano
Exemplo 4: Se a cadeia for ramificada, numere os carbonos da cadeia a partir do carbono mais próximo do grupo nitro, determine a posição e o nome dos radicais. Quando for montar o nome, tomar o cuidado para sempre escrever os nomes dos radicais em ordem alfabética e em seguida o termo nitro
2- etil-1- nitropentano
Exemplo 5: O nitrocomposto pode ser aromático (presença de anel benzênico). Sendo assim, a regra IUPAC é utilizada normalmente, porém dando ênfase ao nome do aromático utilizado na cadeia
Nitrobenzeno
Nitrilas ou Cianetos
Nitrilas ou cianetos são compostos contendo o grupo funcional ?CN. De maneira geral, pode-se considerar que as nitrilas são obtidas pela substituição do hidrogênio do gás cianídrico (HCN) por um radical orgânico. Admitem-se duas nomenclaturas para as nitrilas.
O monge Rasputin sofreu uma tentativa de envenenamento por cianeto
As nitrilas, também denominadas cianetos, são uma classe de compostos orgânicos em que seu grupo funcional (__C≡N) é obtido substituindo-se o hidrogênio do gás cianídrico (HCN – daí o nome cianeto) por algum radical orgânico. O próprio gás cianídrico é considerado uma nitrila
Nomenclatura:
A nomenclatura das nitrilas pode ser feita de duas maneiras
Exemplos
Usos, aplicações e obtenção
As nitrilas aparecem em várias partes da natureza, veja algumas dessas aparições:
Extração de pesticidas: a etanonitrila, mais conhecida como acetonitrila, é um solvente muito utilizado em Química Orgânica para extrair pesticidas em amostras de plantas, sementes e derivados de soja. Com isso é possível identificar quais foram os pesticidas utilizados;
 
Sistema de defesa de animais: o polidésmido é um animal decompositor cego, que vive nos restos de vegetais, frutas e carne. Ele se protege produzindo o ácido cianídrico, que afasta seus inimigos. O ácido cianídrico é o gás cianídrico em meio aquoso, liberando os íons H+ e CN-. Esse último íon é extremamente tóxico, podendo matar;
  
Em sementes e vegetais: sementes de frutas como pêssego, uva, cereja e maçã, contêm em pequenas quantidades uma nitrila chamada amigdalina, cuja estrutura é mostrada abaixo. Além disso, esse composto também está presente nas folhas e raízes da mandioca-brava. Por isso, ao alimentar o gado com esse vegetal é necessário picá-lo bem e deixá-lo secando ao sol, para que o HCN evapore. E ao fazer alimentos para o ser humano é necessário cozinhar por bastante tempo;
Manufatura de tecidos sintéticos: a acetonitrila ou cianeto de vinila é a nitrila mais usada para esse tipo de produção;
Metalurgia e eletrodeposição metálica (galvanoplastia): soluções de cianeto são largamente utilizadas em indústrias para esses fins;
 Venenos: muitos filmes de espionagem ou policiais mostram que cápsulas contendo cianeto de sódio ou de potássio reagem com o ácido clorídrico do estômago e provocam a morte da pessoa por envenenamento. Um caso real disso foi o do monge russo Rasputin, que, em 1916, sofreu uma tentativa de envenenamento por cianeto que estava misturado em um pudim. Ele não morreu porque a glicose e a sacarose se combinam com o cianeto, gerando cianidrina, que não tem praticamente nenhumatoxidade. 
Nomenclatura de ácidos sulfônicos
A regra de nomenclatura de ácidos sulfônicos baseia-se no prefixo do número de carbonos, infixo relacionado com as ligações e no sufixo sulfônico.
Benzenossulfônico é o nome do ácido sulfônico presente nos detergentes
Para realizar a nomenclatura de um ácido sulfônico, é fundamental saber identificar essa função orgânica e conhecer a regra estabelecida pela União Internacional da Química Pura e Aplicada (IUPAC).
Temos um ácido sulfônico sempre que o grupo SO3H (sulfônico) está ligado diretamente a um radical orgânico qualquer, como no exemplo abaixo:
Exemplo da estrutura de um ácido sulfônico
A regra de nomenclatura de ácidos sulfônicos é proposta pela IUPAC da seguinte maneira:
Além desses pontos, também devemos atentar a alguns detalhes fundamentais, como poderemos aprender em cada exemplo a seguir:
Exemplo 1: Ácido saturado com poucos carbonos
Estrutura de um ácido sulfônico saturado
Esse ácido é saturado (só possui ligações simples entre os carbonos) e possui uma cadeia aberta e normal (sem ramificação). Para construir seu nome, utilizaremos o nome o termo ácido, o prefixo et (por haver dois carbonos), o infixo na (por haver só ligações simples) e o termo sulfônico. O nome do ácido, portanto, é:
Ácido etanossulfônico
Exemplo 2: Ácido saturado com muitos carbonos
Esse ácido é saturado (só possui ligações simples entre os carbonos) e possui uma cadeia aberta e normal (sem ramificação). Para construir seu nome, utilizaremos o termo ácido, o prefixo hex (por haver 6 carbonos), o infixo an (por haver só ligações simples) e o termo sulfônico. O nome do ácido, portanto, é:
Ácido hexano-3-sulfônico
Exemplo 3: Ácido saturado e ramificado
Cadeia principal e numeração do ácido sulfônico ramificado
Ácido 3-etil-4-isopropil-4- metil-heptan-2-sulfônico
Ao determinar a cadeia principal e numerá-la, podemos observar que o grupo sulfônico está no carbono 2; o radical etil, no carbono 3; e os radicais isopropil e metil, no carbono 4.
Exemplo 4: Ácido insaturado
Ácido 4- metil-oct-2-en -3-sulfônico
A cadeia principal apresenta o maior número de carbonos possível, a ligação dupla e o carbono onde está o grupo sulfônico. Ela deve ser numerada a partir do carbono mais próximo do grupo sulfônico, como na estrutura a seguir:
Exemplo 5: Ácido aromático
Temos um ácido sulfônico com uma estrutura aromática (o benzeno, no caso) e que é ramificado (há o radical metil - CH3). Para nomeá-lo, devemos identificar inicialmente a cadeia principal e numerá-la.
Como o benzeno é a maior sequência de carbonos, logo, ele é a cadeia principal. Essa cadeia deve ser numerada a partir do grupo sulfônico (por ser o grupo que indica a função da estrutura) e seguir o sentido horário para que haja a menor posição possível para o radical metil (no caso, ele estará ligado ao carbono de número 3).
Ácido 3- metil-benzeno-1-sulfônico
Nomenclatura dos compostos de Grignard
A nomenclatura dos compostos de Grignard é realizada a partir de uma regra estabelecida pela IUPAC que privilegia o halogênio e os radicais presentes na estrutura.
O cloreto de etil-magnésio é um composto de Grignard que pode ser utilizado na síntese de etanol
Para realizar a nomenclatura de compostos de Grignard, você deve conhecer a estrutura química desses compostos e a regra de nomenclatura estabelecida pela IUPAC).
a) Estrutura de um composto de Grignard
Os compostos de Grignard são organometálicos que apresentam em sua estrutura os seguintes componentes:
Um radical qualquer (R), como metil (CH3), etil (H3C-CH2), propil (H3C-CH2-CH2) etc.;
Um haleto qualquer (X): ânion formado por um halogênio (ametal da família VIIA da Tabela Periódica) qualquer, como o cloro (forma o ânion cloreto - Cl-), bromo (forma o ânion brometo - Br-), iodo (forma o ânion iodeto - I-) e flúor (forma o ânion fluoreto – F-);
O metal alcalinoterroso magnésio (Mg).
b) Regra de nomenclatura
Como podemos observar na regra, a nomenclatura de um composto de Grignard depende basicamente do halogênio (Cl, Br, I ou F) e do radical alquila presentes em sua estrutura.
OBS.: É necessário utilizar um hífen entre o nome do radical e a palavra magnésio.
c) Exemplos
→ Grignard com flúor
O composto em questão apresenta os seguintes componentes:
Flúor (forma o haleto fluoreto);
Radical isopropil (o composto apresenta uma cadeia linear com três carbonos e está ligado ao magnésio a partir do segundo carbono da cadeia);
Metal magnésio (Mg).
O nome do composto em questão é fluoreto de isopropil-magnésio.
→ Grignard com bromo
O composto em questão apresenta os seguintes componentes:
Bromo (forma o haleto brometo);
Radical sec-butil (o composto apresenta uma cadeia linear com quatro carbonos e está ligado ao magnésio a partir do segundo carbono da cadeia);
Metal magnésio (Mg).
O nome do composto em questão é brometo de sec-butil-magnésio.
→ Grignard com cloro
O composto em questão apresenta os seguintes componentes:
Cloro (forma o haleto cloreto)
Radical o-toluil (o composto apresenta um metil no benzeno, ligado ao carbono 2, quando contamos a partir do carbono 1, ou seja, o carbono que está ligado ao magnésio);
Metal magnésio (Mg).
O nome do composto é cloreto de o-toluil-magnésio.
→ Grignard com iodo
O composto de Grignard em questão apresenta os seguintes componentes:
Iodo (forma o haleto de iodeto);
Radical butil (o composto apresenta uma cadeia linear de quatro carbonos e está ligado ao magnésio pelo primeiro carbono da cadeia);
Metal magnésio (Mg).
O nome do composto é iodeto de butil-magnésio.
1 MATERIAIS NECESSÁRIOS
folha de papel sulfite, tamanho A4
Iodo sólido
Béquer
Pinça
Vela
1 caixa de fósforos.
2 PROCEDIMENTOS
Pressione um dedo em uma área específica da folha, a fim de deixar a digital impressa no papel.
Acenda a vela.
Segure o béquer pela borda, utilizando a pinça, e aqueça-o levemente.
Adicione alguns cristais de iodo no béquer aquecido e aguarde a saída de vapores.
Coloque a folha de papel sobre o béquer.
Aguarde 30 segundos, retire o papel. Observe e anote as ocorrências.
3 DISCUSSÃO
Ao pressionarmos a folha de papel com o dedo, deixamos impressa nela nossa digital, a qual contém resíduos de gordura, suor, aminoácidos e proteínas. Quando o iodo é sublimado no interior do béquer, logo se encontra com essas substâncias.
Como a gordura apresenta ligações insaturadas, ocorre a quebra dessas ligações e, consequentemente, a adição de átomos de iodo na estrutura, o que modifica a coloração da região, que passa de incolor para acastanhada.
REAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO
1 MATERIAIS NECESSÁRIOS
2 béqueres de 200 mL
1 proveta de 50 mL (para medir volumes)
1 pipeta ou seringa descartável (para medir volumes menores)
1 papel de filtro
1 funil
1 bastão de vidro
1 jornal
Água
50 mL de leite
1 grama de bicarbonato de sódio
30 mL de vinagre.
2 PROCEDIMENTOS
Meça 50 mL de leite e coloque-o em um béquer.
Adicione 30 mL de vinagre ao leite e agite a mistura.
Ao observar que houve a separação da caseína (estará com um aspecto de queijo cremoso), coloque o papel filtro no funil e filtre a mistura de caseína e soro obtida (o soro será recolhido no segundo béquer).
Adicione todo o bicarbonato de sódio à massa de caseína e mexa até que fique homogênea.
Acrescente 15 mL de água e agite até que toda a massa seja dissolvida.
3- DISCUSSÃO
A caseína é a principal proteína presente no leite. Quando está presente em um meio ácido, ela se precipita e separa-se do soro. Ao ser misturada com o bicarbonato de sódio, temos a formação do caseinato de sódio, uma substância polimérica que apresenta propriedade adesiva.
 
Caseina
A caseína é um composto inflamatório e tóxico ao nosso organismo, sendo inclusive relacionado ao aumento na incidência de câncer e doenças autoimunes”.

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