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Gustavo Moreno T19 Planejamento familiar Parte 1: Ovulação: 14º dia que antecede a menstruação Liberação do oócito secundário do folículo ovariano oócito liberado, cai dentro da cavidade pélvica → captado pelas fímbrias → tuba uterina Fisiologia do ciclo menstrual: 1º de menstruação ao 4º: Ciclo ovariano – Crescimento do folículo Hormônio hipofisário – liberação de FSH 4º ao 14º dia: Recrutamento do folículo Produção do estradiol (hormônio ovariano) + elevação do LH (hormônio hipofisário) 14 dia – pico de LH 14º ao 28º dia: Ovulação – ocorre de 12 a 36 horas após o pico de LH Pós ovulação →Corpo lúteo Corpo lúteo → faz a produção da progesterona (hormônio ovariano) Ciclo uterino → espessamento do endométrio Ao encontrar com o espermatozoide → gestação Não encontrou → descamação do endométrio, reinicia todo o ciclo. 1º dia da menstruação: Ovário: FSH – recrutamento de alguns folículos Um deles cresce – Folículo dominante Folículo dominante – faz a produção do estradiol Pico do estradiol – tem aumento do LH Pico do LH – ovulação Corpo lúteo – produz progesterona → neste mês os hormônios vão diminuindo Endométrio: Fase lútea – proliferação endometrial se intensifica para manter a progesterona e manter o endométrio receptivo para uma gestação. Mas quando não há, o corpo descama e tem a menstruação. Fecundação: Ejaculação ⇒ 200 - 600 milhões de espermatozóides Esses espermatozoides ascendem pelo canal cervical, útero e tubas Sofrem capacitação que são transformações fisiológicas, estruturais e bioquímicas 1º Eles encostam na coroa radiata A fusão do óvulo com o espermatozóide gera o zigoto que ocorre na região ampular. Etapas da fecundação: Penetração na coroa radiada Penetração dos espermatozóides na zona pelúcida Fusão das membranas plasmáticas do espermatozóide no oócito Término da segunda divisão meiótica do oócito secundário Formação do pró-núcleo masculino Fusão dos pró-núcleos feminino e masculino Desenvolvimento embrionário: Estágio de clivagem ou segmentação: Divisão mitótica no ovo/zigoto – cada célula dessa se chama blastômero 3º dia – mórula penetra na cavidade uterina 4º dia – blástula ou blastocisto (tem o trofoblasto) 4º ao 5º dia – blastocisto livre na cavidade uterina 5º dia – zona pelúcida se degenera Nidação ou implantação embrionária – 6º dia: Decidualização Fase de aposição Fase de adesão Fase de ruptura da barreira epitelial Fase de invasão Resposta aos hormônios nos dias peri-implantação⇒ há mudanças no endométrio para preparar a recepção do zigoto Blastocisto vai se posicionar no terço superior e posterior do útero (é a região mais vascularizada) Contato direto do endométrio com o trofoblasto. Progressão do blastocisto (o blastocisto invade o miométrio para se prender lá). Trofoblasto penetra no estroma. Trofoblasto se divide em 2 camadas: Citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto; Citotrofoblasto: Invasão placentária para ancorar a placenta à decídua e ao miométrio SInciciotrofoblasto Recobre as vilosidades placentárias Faz o transporte de gases, nutrientes, metabólicos e produção de hormônios para iniciar a gestação Planejamento familiar: Índice de Pearl (IP): Relacionada com a eficácia do método anticontraceptivo Número de falhas / 100 mulheres ao ano Método eficaz tem IP > 1 Exemplo: Se IP = 0,05, significa que 5 mulheres em cada 10.000 engravidam anualmente com o método. Obs - Melhor IP ⇒ implante subcutâneo – é o mais seguro até que a laqueadura. Método comportamental: Abstinência 3 a 4 dias antes do período fértil e 3 a 4 dias depois do período fértil Método Billing (MOB): Técnica natural que tem como objetivo identificar o período fértil da mulher a partir da observação das características do muco cervical Sensação de estar mais molhada na região da vulva Muco mais fino e claro, podendo ser mais consistente ou semelhante à clara de ovo Aumento da libido Aumento da temperatura corporal Método sintotérmico: Modo que combina a aferição da temperatura corporal em repouso (temperatura corporal basal), observação do muco cervical e uso do método do calendário. A temperatura corporal basal da mulher aumenta levemente, aproximadamente 0,5ºC após a ovulação. Para acompanhar as mudanças de temperatura, a mulher deve medir sua temperatura todas as manhãs antes de sair da cama. Termômetros elétricos são menos precisos. Coito interrompido – IP 24 → péssimo Método de barreira: Condom masculino e feminino: Único que protege contra ISTs Uso perfeito (IP 2) e uso comum (IP 18) Espermicida: Pouco usado hoje em dia Fazem ruptura da membrana do espermatozóide Substância: nonoxilol-9, se usado continuamente, faz erosão da mucosa vaginal (isso é ruim) IP 18 a 28 (ruim) Diafragma: Inserido antes da relação e retirar após 6h IP 6 a 12 (ruim) DIU de cobre: Ele cria um ambiente hostil que impede a fecundação Tem maiores chances de expulsão nos primeiros 20 dias Colocação: paciente menstruada ou 48h pós parto ou 4 semanas após parto Efeitos adversos do DIU de cobre ou cobre+prata: Sangramento excessivo Dismenorreia Infecção por actinomyces israelii Contraindicações: Gravidez Processo infeccioso ativo DIP no último mês ou + de 2 episódios no último ano Tuberculose pélvica Sangramento de causa desconhecida CA de colo, endométrio ou ovário Alterações anatômicas do útero Sangramento excessivo/dismenorreia Discrasias sanguíneas AIDS, trombocitopenia, Doença de Wilson Antibioticoprofilaxia: não é indicado Validade de 3, 5 ou 10 anos DIU de cobre com prata: 5 anos DIU mini: 3 anos DIU/SIU – (sistema intrauterino) com Levonorgestrel: O mirena não é um método de barreira Levonorgestrel é um progestágeno/progesterona Ele deixa o muco hostil IP 0,2 (ótimo) 20% das pacientes têm amenorréia no primeiro ano 50% das pacientes têm amenorreia do 2 ao 5º ano Validade de 5 anos Mirena Kyleena Pouco maior (32mm) Maior quantidade de hormônio (52mg de levo) Pode gerar amenorréia – devido a quantidade de hormônios Uso: contracepção, quanto na amenorreia Pouco menor (30 mm) Menor quantidade de hormônio (19 mg de levo) Foco de contracepção (se for usar mais para gerar amenorréia, não é indicado) 85% das pacientes têm ovulação normal 30% tem cistos funcionais O retorno a fertilidade ocorre assim que retira o SIU Contraindicação: Mesmas do DIU de cobre Exceto: sangramento excessivo, discrasias e dismenorreia Incluir: CA de mama, cirrose grave, LES com anticorpos antifosfolípide + Métodos Cirúrgicos: ⇒ Esterilização cirúrgica: Indicação: > 25 anos (atualmente, 21 anos) ou 2 filhos vivos Consentimento informado 60 dias (do pedido do ato cirúrgico) Se for feito pelo risco de morte materna, precisa ser testemunhado e assinado por 2 médicos (nesse caso, o médico tem respaldo jurídico caso faça laqueadura na cesárea) OBS – marido, atualmente, não precisa autorizar o procedimento
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