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Saúde Reprodutiva 
1. Anatomia dos órgãos sexuais masculinos e femininos 
Os sistemas genitais são os que mais se diferem entre o homem e a mulher, mesmo assim, estes dois sistema tão distintos possuem características muito semelhantes e fundamentais para a geração de descendentes.
Todo sistema genital possui obrigatoriamente uma gônoda e um gameta.
 
Gônada – é o órgão responsável por produzir o gameta; tem também propriedades glandulares endócrinas pois tem a função também de produzir o hormônio que difere os sexos.
 
Gameta – é a célula ovo, possuindo apenas 23 cromossomos. 
No homem o gameta é o espermatozóide, e na mulher o ovócito.
Sistema Genital Masculino
O sistema genital masculino é formado por órgãos, que de uma forma geral, são responsáveis por produzir o gameta, o sêmen, transportar ambas as substâncias e por fim liberá-las ao meio externo através da ejaculação. 
Para que isso seja possível, o homem dispõe de vários órgãos para suprir estas funções.
 Estes órgãos podem ser divididos em:
 
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011.
Pênis
É o órgão masculino da cópula e a saída comum para a urina e o sêmem.
No plano frontal em que os corpos cavernosos terminam anteriormente, o corpo esponjoso apresenta uma dilatação cônica, cujo nome é descentrado, isto é, o centro do mesmo não corresponde ao grande eixo do corpo esponjoso; dilatação essa denominada glande.
O rebordo que contorna a base da glande recebe o nome de coroa da glande.
No ápice da glande encontramos um orifício, que é o óstio externo da uretra.
Nesse óstio vem se abrir a uretra esponjosa, que percorre longitudinalmente o centro do corpo esponjoso, desde a face superior do bulbo do pênis, onde a mesma penetra.Na união da glande com o restante do corpo do pênis, forma-se um estrangulamento denominado colo.
O pênis, portanto, pode ser subdividido em: Raiz; Corpo; e Glande.
É composto de três corpos cilíndricos:
Corpos cavernosos – São dois, estes corpos formam a maior parte do dorso do pênis, tem composição muscular lisa e uma grande capacidade de distensão.
Os corpos cavernosos são aqueles que se enchem de sangue durante a ereção do pênis e fazem com que este órgão cresça e fique rígido para ser possível assim a cópula.
Algumas artérias denominadas de profundas penetram estes corpos cavernosos para levar até o pênis o sangue.
Os corpos cavernosos são contidos por uma membrana fibrosa esbranquiçada que leva o nome de túnica albugínea, esta contenção é importante para evitar que os corpos cavernosos ao se encherem de sangue se dilatem e deformem o pênis na ereção.
Corpo esponjoso – esta parte do pênis também se enche de sangue na ereção, porém sua função é de abrigar a parte esponjosa da uretra.
O corpo esponjoso possui uma dilatação proximal que forma o bulbo do pênis, e uma dilatação distal formando sua glande.
O pênis tem ainda um dorso (sua parte superior) e uma raiz, que é o parte do pênis que se encontra no interior do corpo.
Glândulas anexas
Todas as glândulas pertencem ao sistema endócrino, porém na maioria das vezes suas secreções exócrinas e endócrinas irão atuar em outros sistemas.
Este é o caso das glândulas anexadas ao sistema genital masculino que produzem o sêmen, um líquido que serve para conduzir, proteger e nutrir os espermatozóides.
São elas: Glândula seminal; Próstata; E a bulbouretral.
A glândula seminal localiza-se na parte posterior e inferior da bexiga; quando o ducto deferente entra na pelve, dirige-se para esta região da bexiga onde se une com o ducto da glândula  seminal para formar o ducto ejaculatório, este último penetra na uretra prostática do homem.
A próstata é a maior glândula produtora de sêmem, tem o tamanho aproximado de uma noz e localiza-se em volta da uretra logo abaixo da bexiga.
Esta glândula produz cerca de 60% de todo o sêmem.
A próstata produz também o PSA, um hormônio quantificado num exame de sangue para detectar se houve aumento desta glândula.
 A glândula bulbouretral, também conhecida como Glândula de Cowper, é uma glândula situada debaixo da próstata e da (glândula) vesícula seminal.
Responsável pela secreção do fluido pré-ejaculatório que integra em cerca de 5% o fluido seminal (a próstata e as vesículas seminais secretam a maior parte do sêmen e apenas cerca de 10% vem dos testículos, em forma de espermatozóides envolvidos em líquido viscoso).
Esse fluido viscoso facilita a relação sexual, devido ao caráter lubrificante que apresenta.
Testículos
Do grego (orquis), os testículos são as gônadas masculinas, produzem o espermatozóide (processo que dura 63 dias aproximadamente) e também o hormônio testosterona.
Estes órgãos se desenvolvem na cavidade abdominal e migram sentido pelve ao longo de toda a gestação, por volta do 8º mês os testículos já se encontram no canal inguinal e posteriormente no escroto. A necessidade da “saída” deste órgão para localizar-se fora da cavidade corpórea é explicada uma vez que o testículo necessita de uma temperatura entre 35 e 36 ºC.
Na parte superior do testículo situa-se um órgão em forma de “vírgula” chamado epidídimo; todo espermatozóide produzido pelos testículos é levado ao epidídimo onde ocorre uma maturação e uma seleção destes gametas.
O epidídimo é formado por uma cabeça, um corpo e uma cauda.
Escroto
Escroto significa bolsa, uma bolsa que sustenta e protege os testículos.
Formado principalmente por pele e músculo liso, o escroto vai além apenas de abrigar os testículos, sua função envolve também a termorregulação dos testículos, ou seja, quando o meio externo está muito frio o músculo liso do escroto contrai aproximando os testículos do corpo para que estes fiquem aquecidos; ao contrário ocorre em dias quentes, quando o escroto relaxa a musculatura para que os testículos se afastem do corpo e não superaqueçam.
O escroto então é fundamental para manter aquela temperatura adequada nos testículos para a espermatogênese.
A alta temperatura nos testículos é prejudicial tanto para a produção do espermatozóide e também para o próprio órgão.
Funículo espermático
Como já foi dito anteriormente, os testículos migram da cavidade abdominal até o escroto, porém todas suas estruturas (vascular e nervosa) são formadas junto com o órgão, ou seja, também na cavidade abdominal.Quando os testículos descem trazem consigo todos esses vasos e nervos para o interior do escroto; todas estas estruturas atravessam também o canal inguinal formando um ‘cordão”que passa do abdome para o escroto chamado funículo espermático.
Ao observarmos o funículo espermático encontramos: Nervos; Artérias e veias testiculares; Linfonodos; E o ducto deferente.
 O ducto deferente é conectado à cauda do epidídimo, e quando este último libera os espermatozóides, é o ducto deferente que conduz os espermatozóides de dentro do escroto até o interior da pelve, onde este órgão desemboca na uretra.
A popular vasectomia (ou deferentectomia) é o fechamento cirúrgico deste ducto.
Sistema Genital Feminino
Ao contrário do homem, a conformação do sistema genital feminino é diferente, um dos motivos é que a mulher no caso é responsável por abrigar o novo ser durante toda a gestação.
Portanto seus órgão se desenvolveram para desempenhar essas funções.
O aparelho genital feminino também é formado por órgãos:
Vagina
A vagina é um tubo músculo-membranáceo mediano, que superiormente insere-se no contorno da parte média da cérvix do útero e para baixo atravessa o diafragma urogenital para se abrir no pudendo feminino, cujo orifício chama-se óstio da vagina.
 
As suas funções são:
servir como órgão de cópula, canal do parto e via de excreção do fluxo menstrual. 
No seu interior há o hímen, prega com finalidade de proteção, que oblitera parcialmente o óstio da vagina, apresentando forma e tamanho variáveis.
 
 
Os órgãos genitais externos em conjunto formam o pudendo feminino ou vulva.
A vulva é a região externa do órgão genital feminino, onde ficam os pelos e os pequenos e grandes lábios.Os sinônimos vulva e pudendo incluem todasessas partes; o termo vulva é usado com frequência na clínica.
O pudendo serve:
Como tecido sensitivo e erétil para excitação e relação sexual; Para orientar o fluxo de urina; Para evitar a entrada de material estranho nos sistemas genital e urinário.
Vestíbulo da vagina
O vestíbulo da vagina é o espaço circundado pelos lábios menores do pudendo no qual se abrem os óstios da uretra e da vagina e os ductos das glândulas vestibulares maiores e menores.
O óstio externo da uretra está localizado 2 a 3 cm posteroinferiormente à glande do clitóris e anteriormente ao óstio da vagina.
De cada lado do óstio externo da uretra há aberturas dos ductos das glândulas uretrais.
As aberturas dos ductos das glândulas vestibulares maiores estão localizadas nas faces mediais superiores dos lábios menores do pudendo, nas posições de 5 e 7 horas em relação ao óstio da vagina na posição de litotomia.
Bulbos do vestíbulo
Os bulbos do vestíbulo são duas massas de tecido erétil alongado, com cerca de 3 cm de comprimento.
Situam-se lateralmente ao longo do óstio da vagina, superior ou profundamente aos lábios menores do pudendo (não dentro), imediatamente inferiores à membrana do períneo.
São cobertos inferior e lateralmente pelos músculos bulboesponjosos que se estendem ao longo de seu comprimento.
Os bulbos do vestíbulo são homólogos ao bulbo do pênis.
Proporciona durante o ato sexual maior contato entre o pênis e o orifício da vagina, dando a sensação de peso e edema na região pudenda.
Glândulas vestibulares
As glândulas vestibulares maiores (glândulas de Bartholin), com cerca de 0,5 cm de diâmetro, estão situadas no espaço superficial do períneo.
Situam-se de cada lado do vestíbulo da vagina, póstero-lateralmente ao óstio da vagina e inferiormente à membrana do períneo; assim, estão no espaço superficial do períneo.
As glândulas vestibulares maiores são redondas ou ovais, sendo parcialmente superpostas posteriormente pelos bulbos do vestíbulo.
Como os bulbos, são parcialmente circundadas pelos músculos bulboesponjosos.
Os ductos delgados dessas glândulas seguem profundamente aos bulbos do vestíbulo e se abrem no vestíbulo de cada lado do óstio vaginal.
Essas glândulas secretam muco para o vestíbulo durante a excitação sexual.
As glândulas vestibulares menores são pequenas glândulas de cada lado do vestíbulo da vagina que se abrem nele entre os óstios da uretra e da vagina.
Essas glândulas secretam muco para o vestíbulo da vagina, o que umedece os lábios do pudendo e o vestíbulo da vagina.
Monte do púbis
O monte do púbis é a eminência adiposa, arredondada, anterior à sínfise púbica, tubérculos púbicos e
ramo superior do púbis.
A eminência é formada por massa de tecido adiposo subcutâneo.
A quantidade de tecido adiposo aumenta na puberdade e diminui após a menopausa.
A superfície do monte é contínua com a parede anterior do abdome.
Após a puberdade, o monte do púbis é coberto por pelos pubianos encrespados.
Lábios maiores
Os lábios maiores do pudendo são pregas cutâneas proeminentes que proporcionam proteção indireta para o clitóris e para os óstios da uretra e da vagina.
Cada lábio maior é preenchido principalmente por um “prolongamento digital” de tecido subcutâneo frouxo contendo músculo liso e a extremidade do ligamento redondo do útero.
As faces externas dos lábios maiores na mulher adulta são cobertas por pele pigmentada contendo muitas glândulas sebáceas e por pelos pubianos encrespados.
As faces internas dos lábios são lisas, rosadas e não têm pelos.
Lábios menores
Os lábios menores do pudendo são pregas arredondadas de pele sem pelos e sem tecido adiposo.
Estão situados na rima do pudendo, circundam medialmente e fecham o vestíbulo da vagina, no qual se abrem os óstios externo da uretra e da vagina. Eles têm um núcleo de tecido conjuntivo esponjoso contendo tecido erétil em sua base e muitos pequenos vasos sanguíneos.
Anteriormente, os lábios menores formam duas lâminas.
As lâminas mediais de cada lado se unem e formam o frênulo do clitóris.
As lâminas laterais unem-se anteriormente à glande do clitóris (ou muitas vezes anterior e inferiormente, assim superpondo-se à glande e encobrindo-a), e formam o prepúcio do clitóris.
Nas mulheres jovens, sobretudo as virgens, os lábios menores estão unidos posteriormente por uma pequena prega transversal, o frênulo dos lábios do pudendo.
Embora a face interna de cada lábio menor seja formada por pele fina e úmida, tem a cor rosa típica da túnica mucosa e contém muitas glândulas sebáceas e terminações nervosas sensitivas.
Clitóris
O clitóris é um órgão erétil localizado no ponto de encontro dos lábios menores do pudendo anteriormente.
Consiste em uma raiz e um pequeno corpo cilíndrico, formados por dois ramos, dois corpos cavernosos e a glande do clitóris. Os ramos fixam-se aos ramos inferiores do púbis e à membrana do períneo, profundamente aos lábios do pudendo.
O corpo do clitóris é coberto pelo prepúcio.
Juntos, o corpo e a glande do clitóris têm cerca de 2 cm de comprimento e < 1 cm de diâmetro. Ao contrário do pênis, o clitóris não tem relação funcional com a uretra ou a micção. Atua apenas como órgão de excitação sexual. O clitóris é muito sensível e aumenta de tamanho à estimulação tátil. A glande do clitóris é a parte mais inervada do clitóris e tem densa provisão de terminações sensitivas.
Ovários
Os ovários são as gônadas femininas que produzem o ovócito* (gameta feminino) além dos hormônios estrógeno e progesterona.
Os ovários são os únicos órgãos que se localizam na cavidade peritoneal (sistema digestório).
Em mulheres que nunca tiveram filhos, os ovários tem o formato ovalado e medem cerca de 3 cm de comprimento, 1,5 cm de largura e 1cm de espessura, estão localizados, um de cada lado, próximos a parede lateral da pelve menor em um recesso chamado fossa ovariana.
O processo de produção dos gametas na mulher se inicia no período fetal ainda, ou seja, as mulheres produzem seus gametas ainda no ventre de suas mães, ao contrário dos homens que produzem os gametas a partir da adolescência e se mantém praticamente durante toda a vida sexual.
O que ocorre com as mulheres é que elas liberam geralmente um ovócito em cada período fértil a partir da primeira menstruação, se encerrando na fase da menopausa.
No sistema reprodutivo feminino, um folículo ovariano é um saco cheio de líquido que contém um óvulo imaturo ou ovócito.
Estes folículos são encontrados nos ovários.
Durante a ovulação, um óvulo maduro é liberado de um folículo.
Enquanto vários folículos começam a desenvolver a cada ciclo, normalmente um só irá liberar um óvulo.
Os folículos que não liberam um óvulo maduro se desintegram e isso pode acontecer em qualquer fase do desenvolvimento folicular.
Isso é conhecido como atresia.
Tubas uterinas
As tubas uterinas (Falópio) medem cerca de 10 centímetros cada uma e estende-se lateralmente do útero até os ovários, ao contrário do que se pensa,  as tubas uterinas não são uma parte do útero e sim um órgão à parte, com funções e características bastante diferentes deste outro órgão.
Para melhor estudar e entender a anatomia e as funções da tuba é necessário dividi-la em três partes:
Infundíbulo – é a extremidade lateral da tuba uterina, possui forma de funil e esta intimamente relacionado com o ovário.
Nas bordas do infundíbulo existem as fímbrias, que são como franjas responsáveis por captar o ovócito liberado pelo ovário e conduzi-lo até o interior da tuba uterina.
Ampola – é a parte da tuba que se inicia medialmente ao infundíbulo, porção que possui a região mais larga da tuba uterina; a maior parte das fecundações são realizadas na ampola.
Istmo – é a parte mais estreita da tuba uterina, conecta esta ao útero.
NETTER: Frank H. Netter Atlas De Anatomia Humana. 5.ed. Rio de Janeiro, Elsevier, 2011
Útero 
O útero de uma mulher não grávida é um órgão muscular oco, piriforme, de paredes espessas, localizado entre a bexiga e o reto.
Tem de 7 a 8 cm de comprimento, 5 a 7 cm de largura e 2 a 3 cm de espessura.
O útero geralmente projeta-se para cima e para frentesobre a bexiga urinária.
Durante a gravidez o útero aumenta consideravelmente seu tamanho para acomodar o feto.
As partes do útero são: Corpo; Colo ou cérvix (Cérvice); Istmo; e fundo.
A parede uterina é formada por três camadas:
a camada mais externa chamada perimétrio – consiste em peritônio sustentado por uma fina camada de tecido conjuntivo;
uma camada muscular média, o miométrio; consiste em 12 a 15 mm de músculo liso. O miométrio aumenta muito durante a gravidez. Os principais ramos dos vasos sanguíneos e nervos do útero estão localizados nesta camada.
 a camada mucosa, interna, denominada endométrio, está firmemente aderida ao miométrio.
O endométrio, que é parcialmente descamado a cada mês durante a menstruação, reveste apenas o corpo do útero.
Mama
A mama feminina nos seres humanos contém glândulas mamárias que produzem leite para alimentar os recém-nascidos. 
2. Histologia dos órgãos sexuais masculinos e femininos 
3. Embriogênese 
Antecedentes das Fases da Embriologia
Antes de estudar as fases em si, precisamos entender como chegamos à origem do embrião. Os fenômenos que permitem a formação de um embrião são Gametogênese e Fecundação, vamos entendê-los:
Gametogênese
A Gametogênese é a formação e produção dos gametas, processo que só ocorre em indivíduos sexualmente maduros. Ela marca a mudança de etapa da infância para a vida adulta. 
O Sistema Reprodutor Humano possui diversas partes, internas e externas, com funções diferentes e interligadas. As gônadas são células germinativas que tem a função de produzir gametas. Mesmo sendo uma célula especializada, faz parte do corpo humano, então é diplóide (2n) e carrega os mesmos cromossomos de qualquer parte daquele corpo.
Na mulher, a gônada é o ovário e pode ser chamada ovogônia. No homem, a gônada é o testículo e pode ser chamada de espermatogônia. Do nascimento à puberdade, essas células vão sofrendo mitoses para desenvolvimento.
Quando atingem a maturidade, sofrem meiose e produzem os gametas, que são haplóides (n) e carregam metade dos cromossomos daquele indivíduo. Eles não são propriamente uma parte anatômica do corpo, mas o produto delas!
A meiose no ovário é interrompida antes de se completar, originando um ovócito secundário. Isso ocorre uma vez ao mês e corresponde ao período fértil da mulher, em que este único gameta produzido está ativo por cerca de uma semana.
Quando ocorre a liberação do gameta em uma área chamada trompa, o útero cresce e se prepara para gestação. Se não houver fecundação, o corpo percebe e desfaz toda a estrutura que havia montado. Assim ocorre a menstruação, que é a descamação da parede do útero e liberação do gameta não utilizado.
A meiose no testículo é diferente, ela ocorre todos os dias e gera milhares de gametas, chamados de espermatozóides. Eles ficam armazenados no epidídimo, dentro da bolsa escrotal, esperando para serem excretados do corpo pela ejaculação.
Fecundação
A função biológica da produção de gametas é a procriação, ou seja, geração de um novo ser vivo. Contudo, um gameta sozinho não gera vida. Dessa forma, quando ocorre um ato sexual, o espermatozóide se locomove para adentrar no útero e alcançar o ovócito. 
Quando os gametas estão próximos, o ovócito completa a meiose paralisada. Assim, eles se fundem e chamamos esse processo de Fecundação. 
Os gametas eram haplóides, ou seja, os núcleos das células possuíam a metade dos cromossomos do pai ou da mãe. Na fecundação, os núcleos deles se unem deixando de ser dois e se tornando um: surge uma nova célula geneticamente completa (diploide) e única (possui um DNA próprio, não é réplica do pai nem da mãe). 
Esse processo é chamado de cariogamia e origina a primeira célula humana: o Zigoto.
Embora o processo genético da fecundação siga sempre esse raciocínio, a forma como o ato sexual ocorre pode mudar de acordo com a espécie. 
A Fecundação humana é interna (ocorre dentro do corpo), mas os anfíbios fazem fecundação externa. Os seres humanos são dióicos (há machos e fêmeas), mas há anelídeos que são monóicos (todos os seres tem os 2 sexos).
Para conhecer melhor sobre os tipos de reprodução sexuada, aquelas que têm fecundação, você pode conferir nosso artigo! Não deixe de estudar também a reprodução assexuada!
Fases da Embriologia Humana
Ao longo do crescimento embrionário alguns genes são ativados e outros desativados. Dessa maneira surge a diferenciação celular, ou seja, tipos celulares com formatos e funções distintas. Diferentes células com funções complementares se organizam em tecidos, e estes formarão os órgãos. 
À medida que isso vai acontecendo, tudo está se integrando. Esses processo não ocorrem de forma isolada, mas conjuntas, pois um organismo é um todo.
Na espécie humana, as principais fases do processo de desenvolvimento são três: Clivagem (Segmentação), Gastrulação e Organogênese. Em cada uma dessas fases, o embrião poderá ser classificado como uma das 4 formas: Mórula, Blástula, Gástrula ou Nêurula.
1.Segmentação ou Clivagem
Como o zigoto é a primeira célula de um indivíduo, assim que é formado já apresenta atividade e começa a realizar diversas mitoses. Por meio delas é que cresce e segue se desenvolvendo. A esse primeiro fenômeno damos o nome de Clivagem ou Segmentação.
Mórula
As células originadas são chamadas de blastômeros, elas vão se unindo para formar a primeira estrutura geral do novo ser, chamada de Mórula. Nos humanos, o embrião-mórula é formado de três a quatro dias após a fecundação.
Ainda nesse período, uma cavidade interna começa a ser formada. Ela é preenchida com líquidos e se chama blastocele. Quando a cavidade está completamente formada, o embrião deixa a fase de Mórula e entra na fase de Blástula.
Blástula
A Blástula também pode ser chamada de Blastocisto e é uma fase embrionária comum no desenvolvimento de que qualquer ser do Reino Animal. Contudo, nos mamíferos que possuem placenta, ela se diferenciam em dois tipos de células:
· Trofoblastos: células que irão se desenvolver e gerar a placenta, anexos que auxiliam na nutrição durante a gestação.
· Embrioblastos: células que dão continuidade ao desenvolvimento corporal.
Nidação
Depois de ter passado pela fase de Mórula e estando ao final da fase de Gástrula, o embrião sai do local onde surgiu (nas trompas) e se desloca até atingir o colo do útero. 
Aí ele se fixa para continuar o desenvolvimento e ter espaço para crescer em tamanho. Essa fixação é chamada de Nidação e ocorre cerca de uma semana após a fecundação, provocando um pequeno sangramento que sinaliza a gravidez.
2.Gastrulação
Durante esse processo, não só o número de células e funções aumenta, mas também o tamanho volumétrico. Agora, o embrião deixa a fase de Blástula e é chamado de Gástrula. 
Gástrula
No início da gastrulação, determinadas células de um pólo continuam se multiplicando e começam a migrar para próximo do pólo oposto. Essa movimentação gera uma invaginação (fenda dobrável) na estrutura da Gástrula. O espaço formado é chamado de arquêntero e é cavidade que dará origem ao tubo do sistema digestório.
Dependendo de qual parte será formada primeiro, podemos classificar os seres vivos em:
· Deuterostômios: a abertura do arquêntero pro meio externo (blastóporo) gera primeiro o ânus. Isso ocorre nos cordados e nos equinodermos.
· Protostômios: a abertura do arquêntero (blastóporo) gera primeiro a boca. Isso ocorre nos moluscos, anelídeos e artrópodes.
Folhetos Embrionários
Aqui também são formados os três folhetos embrionários ou germinativos. Eles sinalizam a diferenciação celular que forma os tecidos do corpo. A combinação de cada tipo de tecido irá gerar os órgãos. 
Os animais que apresentam três folhetos germinativos são chamados de triblásticos, eles são a maioria. Porém, há os diblásticos, apresentam 2 folhetos e os sem nenhum tipo! Você confere essas informações no nosso artigo sobre Folhetos Embrionários!
Resumidamente, os folhetos são:
· Ectoderma: fica na parte mais externa e origina a pele, o sistema nervoso, pelos,unhas, glândulas mamárias, retina, nariz, orelhas, células bucais e a hipófise.
· Endoderma: localizado mais na porção interna, é o responsável pela formação dos revestimentos epiteliais internos (vias respiratórias e no trato gastrointestinal), glândulas da tireóide e paratireóide, timo, fígado, pâncreas, bexiga, tímpanos e outras estruturas auditivas.
· Mesoderma: fica entre o ectoderma e o endoderma, origina o músculo liso, cartilagem, tecidos conjuntivos, vasos sanguíneos e linfáticos, baço, rins, ovários, testículos e a maior parte do sistema cardiovascular.
Celoma
Aqui também ocorre a formação do celoma. Ele é uma cavidade interna que serve de depósito dos órgãos do indivíduo, após o desenvolvimento completo. Contudo, nem todos os seres o possuem, portanto, temos as classificações conforme o Celoma:
· Celomados: possuem o celoma completo: cavidade completamente delimitada pela mesoderme, como os cordados, moluscos, anelídeos, equinodermos e artrópodes.
· Acelomados: organismos que não possuem celoma, como os platelmintos.
· Pseudocelomados: possuem uma cavidade, mas ela não é totalmente delimitada pela mesoderme, como os nematelmintos.
Nêurula e Notocorda
Por fim, nos processos da Gastrulação de animais Cordados, é o momento em que a notocorda é formada.
Resumindo, ela é um cordão localizado bem no centro do embrião. Acima dela está o tubo dorsal, que se desenvolverá até formar o Sistema Nervoso. Abaixo, está localizado o arquêntero (intestino primitivo), o mesmo que citamos no início deste tópico.
Nos vertebrados, é também a partir da notocorda que se forma a coluna vertebral, apesar de ela passar por uma série de transformações que você confere no nosso artigo sobre Cordados!
Como esta formação só ocorre nos Cordados e o embrião adquire uma nova característica, dizemos que alcançou a última fase embriológica: a Nêurula.
3.Organogênese
Chegamos ao final das etapas embriológicas. Na organogênese, os tecidos da fase anterior se organizam para começar a formador os órgãos. 
Os primeiros que começam a se formar são os do sistema nervoso originados do ectoderma, por volta da terceira semana de gestação. Depois, os órgãos digestórios também ficam bem presentes. Por fim, os outros vão sendo formados e desenvolvidos em diferentes ritmos de largada, mas todos são integrados e continuam se desenvolvendo ao mesmo tempo
4. Radiologia da gônada e embriológica

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