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Várias vias podem ser utilizadas para liberação dos fármacos no organismo. A via oral é a 
mais aceitável e conveniente, mas em situações específicas pode ser que mude a escolha da via. 
Administração Oral 
Vantagens: 
*Menor chance de efeitos adversos. 
*Possibilidade de lavagem 
*Autoadministração, econômica e indolor. 
*Absorção lenta (em comparação à EV). 
*Absorção gástrica e intestinal. 
*O efeito pode ser local ou sistêmico. 
Desvantagens: 
*Absorção variável (ineficiente) e período de 
latência médio a longo (espera para fazer 
efeito). 
*Interação com alimentos, sucos digestivos e 
mucosa gástrica. 
*Pacientes não colaborativos/inconscientes 
não conseguem tomar. 
*Metabolismo de primeira passagem 
 
 
O metabolismo de primeira passagem é um fenômeno que causa redução significativa na 
concentração dos fármacos antes que ele atinja a circulação sistêmica, pois ele passa primeiro pelo 
fígado (circulação porta hepática), onde uma parte do fármaco é inativada. 
A biodisponibilidade é a fração de uma dose de um fármaco que tem acesso à circulação 
sistêmica. Ela varia em uma escala de 0 a 1, em que 1 significa que toda a dose (100%) alcançou 
a circulação sistêmica. Isso é possível em uma administração endovenosa, por exemplo. Porém, 
esse valor também pode ser mais baixo por causa de absorção incompleta, metabolismo da parede 
intestinal ou do fígado. 
 
Administração Sublingual 
Vantagens: 
*Resposta rápida: emergências. 
*Direto da cavidade oral para a circulação 
sistêmica. 
*Não passam pelo metabolismo de primeira 
passagem. 
Desvantagens: 
*Não dá para usar em pacientes inconscientes. 
*Difícil ser usado em pacientes pediátricos. 
*Pode causar irritação da mucosa. 
*Tem uma perda da dose, ou seja, a 
biodisponibilidade não é máxima. 
 
 
Administração retal 
Vantagens: 
*Usado quando não há possibilidade de usar 
via oral ou parenteral. 
*Usado em pacientes com êmese (vômito), 
inconscientes e crianças pequenas. 
*Tem efeito local ou sistêmico. 
 
Desvantagens: 
*Absorção incompleta. 
*50% do fluxo venoso retal tem acesso à 
circulação porta, o que reduz a 
biodisponibilidade. 
*Lesão da mucosa. 
*Incomodo. 
 
 
 
 Administração parenteral: 
 Nesse tipo de 
administração, é ter necessário 
conhecimentos acerca da 
aplicação correta. O tamanho da 
agulha e o ângulo de aplicação 
são importantes. 
 O tamanho da agulha vai 
depender da via e do paciente (se 
é criança, idoso...). Já o ângulo 
vai depender de qual profundidade se deseja aplicar o fármaco: intramuscular, subcutânea ou 
intradérmica. 
1) Administração intradérmica: 
Casos em que a solução é introduzida na superfície da pele 
(derme). É usado para testes diagnósticos e para algumas vacinas 
(como a BCG). 
A seringa deve ser de 0,5 ou 1mL e bisel curto. O bisel deve ser 
voltado para cima e com ângulo de 15 graus. A região de aplicação deve 
estar levemente estendida pelos dedos e o líquido deve ser injetado suavemente. Depois da 
aplicação, deve-se aguardar cerca de 10 segundos para retirar a agulha. 
2) Administração subcutânea: 
O medicamento é introduzido na tela subcutânea. Acontece 
uma absorção lenta, pelos capilares, de forma contínua. Usado 
para a administração de anticoagulantes e insulina, por exemplo. 
Deve ser utilizado um bisel curto e injetar de 0,5 a 2mL. A 
angulação da agulha é de 45 ou 90 graus (lembrando que precisa 
fazer prega). 
Os locais recomendados são os de menor inervação do 
local e acesso fácil, como parede abdominal, faces ântero-lateral 
da coxa e face externa do antebraço. Recomenda-se alternar o 
local de aplicação para evitar a formação de nódulos. 
3) Administração intramuscular: 
Injeção profunda, que ultrapassa a derme e a tela subcutânea e permite que você injete o 
medicamento diretamente no músculo. Utiliza-se agulha de bisel longo. 
A escolha do músculo vai depender do volume administrado. No vasto-lateral e glúteo, o 
máximo é 5mL e no deltoide, o máximo é de 3mL. 
Deve-se lavar as mãos antes e depois do procedimento e 
orientar o paciente a manter o músculo relaxado. O profissional 
deve segurar o músculo para aplicar e realizar antissepsia do local 
(em vacinas não é necessário). Depois, introduzir agulha com 
ângulo de 90 graus e bisel lateralizado. Após introdução, deve-se 
aspirar para ter certeza de que não atingiu vasos. Retirar agulha 
em um único movimento. 
 
Vantagens: 
*Mais segura que a 
intravenosa. 
*Absorção depende 
do fluxo do local e do 
músculo escolhido. 
*Alguns fármacos 
depositam no músculo 
e promovem 
terapêutica 
prolongada. 
Desvantagens: 
*Efeitos adversos 
locais. 
*Não suporta grandes 
volumes. 
Recomendações: 
*Calor e massagem 
auxiliam a absorção. 
*Gelo retarda a 
absorção. 
*Posição da agulha: 
perpendicular ao 
músculo. 
*Antissepsia local. 
*Aspirar antes de 
aplicar. 
Riscos: 
*Trauma ou atingir 
nervos. 
*Injeção acidental em 
vasos. 
*Injeção em músculo 
contraído. 
*Difusão da solução. 
*Lesão do músculo. 
*Abcessos. 
 
Em alguns casos, há contraindicações para aplicação no deltoide: em crianças de 0 a 10 
anos, com pequeno desenvolvimento muscular, em caso de volumes acima de 3mL, substâncias 
irritantes, injeções consecutivas, pacientes com AVC e pacientes submetidos à mastectomia. 
Uma técnica utilizada para aplicação de drogas irritativas é a 
técnica em Z, para proteger a pele e os tecidos subcutâneos. Deve 
ser realizada em grandes músculos, como o glúteo dorsal ou 
ventral. Nessa técnica, deve-se segurar a pele esticada, realizar 
antissepsia do local e introduzir agulha em 90 graus. Aspirar, sem 
soltar a pele, injetar lentamente o medicamento. Ao terminar, 
permanecer com agulha cerca de 10 segundos no local. Retirar a 
agulha em um único movimento e soltar a pele. Ao soltar a pele, 
acontecerá a vedação do orifício de aplicação, impedindo que o 
medicamento saia. 
 
4) Administração intravenosa: 
É a administração feita diretamente na corrente sanguínea (veia). A resposta é imediata, 
sendo perfeito para casos de emergência. Não é preferencial pelos riscos que oferece, mas em 
alguns casos pode ser necessária. O melhor local é a face anterior do antebraço esquerdo. 
As veias usadas são dos membros superiores (cefálica, basílica e intermédia do cotovelo) e 
dorso da mão (veias metacarpais dorsais). O tipo de medicamento deve ser solúvel no sangue, ou 
seja, hidrofílico. Não pode ser oleoso e nem conter cristais visíveis. 
Métodos 
Injeção intermitente Com interrupções, por exemplo: de 6 em 6h 
Injeção em bólus Administração concentrada do fármaco, <1min 
Infusão rápida 1 a 30min 
Infusão lenta 30 a 60min 
Infusão contínua Mais que 60min 
 
Indicações: ação imediata, possibilidade de 
injetar grandes volumes (hidratação) e 
introdução de substâncias irritantes de tecidos, 
100% de biodisponibilidade, níveis 
plasmáticos previsíveis. 
 
Riscos: necessidade de assepsia e pessoa 
treinada, incômodo, efeitos adversos 
(respiração irregular, queda da pressão e 
arritmias), risco de introdução acidental de 
material particulado ou ar (embolia), menos 
segura e maior custo. 
 
 
 
 Procedimento para administração EV: 
1. Confirmar a prescrição (5 certos) 
2. Lavar mãos 
3. Preparar material 
4. Informar o paciente 
5. Luvas 
6. Assepsia da ampola antes de abrir 
7. Preparar medicamento e aspirar 
8. Antissepsia do local 
9. Introduzir com bisel para cima a 15 graus 
 
5) Administração respiratória: 
Pode ser usada para efeitos locais (asma) ou sistémicos (analgésicos). Pode levar à irritação 
da mucosa e pode ocorrer perda do efeito por deposição de partículas inaladas na VAS ou 
impedimento de progressão à VAI devido a secreções. 
Método: inalação, nebulizações. 
 
6) Administração oftálmica: 
O medicamento aplicado nos olhos precisa ser estéril e não deve ser compartilhado (colírios 
e nem pomadas oftálmicas). 
 
7) Administração auricular: 
Medicamentos líquidos aplicados por meio de um conta-gotasno canal auditivo externo. É 
importante que seja administrado por outra pessoa. 
 
8) Administração bucal: 
Efeito local. 
 
9) Administração peridural: 
Espaço delimitado pela dura-máter. 
 
10) Administração intratecal: 
Espaço subaracnóideo. Trata-se de uma técnica muito precisa, somente o médico pode 
fazer, pois qualquer erro pode ser grave. Exige menor dose de anestésico em relação à peridural. 
Exemplo: anestesia raquidiana. 
Os cinco passos certos para 
administração correta são: 
1. Medicamento certo 
2. Dose certa 
3. Via certa 
4. Horário certo 
5. Paciente certo

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