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Dispepsia Funcional - Gastroenterologia

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1 Gastroenterologia Amanda Barreiros – Medicina Ufes 107 
Dispepsia Funcional 
 
 
 
• Muito comum, alta prevalência 
 
 
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• Existem várias teorias 
• importância do eixo cérebro-intestino, sabemos que pode evoluir uma doença psiquiátrica antes dos 
sintomas gástricos 
• esses distúrbios vão fazer com que tenha uma resposta imune alterada no duodeno, nos casos pré 
dispostos, nos antígenos, alimentos, medicações 
• esses pacientes vão gerar reações imunes no duodeno, inclusive a eosinofilia é muito prevalente 
nesses pacientes 
• isso vai gerar uma disfunção da barreira mucosa, que vai fazer com que células inflamatórias passem 
da mucosa para a área submucosa, e essas células inflamatórias vão gerando uma disfunção local, 
 
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vai gerando uma redução da acomodação gástrica, uma hipersensibilidade visceral e também um 
retardo do esvaziamento gástrico, que podem desencadear os sintomas 
• Mas, o inverso também pode acontecer, iniciar de uma alteração gastrointestinal e depois levar a 
estresse, ansiedade e depressão 
• Também existe o grande papel da microbiota intestinal, que já se sabe que existem alguns tipos de 
bactérias específicas, porém, não conseguiram isolar elas 
• O supercrescimento bacteriano também é importante, acredita-se que esses pacientes podem ter 
supercrescimento e vai acabar desenvolvendo mais esses sintomas 
 
 
 
 
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• A doença do refluxo gastroesofágico é uma das mais comuns de se confundir 
• Medicamentos como anti-inflamatórios, que podem dar úlcera gástrica, corticoides, antibióticos 
• Sintomas de cálculo biliar, sintomas de colelitíase, em que o paciente sente dor no hipocôndrio 
direito 
• Úlcera péptica, principalmente associada a infecção com H. pylori 
• Doença de Crohn alta também pode dar 
• Malignidades 
• Gastroparesia – lentidão, que não deixa o estômago esvaziar 
• Carcinoma hepatocelular 
• E aí vem as menos comuns 
• No diagnóstico fazemos os critérios de Roma IV 
 
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• Importância dos exames complementares 
 
 
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• Tendo mais de 55 anos ou sinais de alarme: vamos fazer endoscopia com biópsia para investigar H. 
pylori 
• Se na endoscopia vermos que o paciente tem alguma anormalidade, vamos pensar que não é 
dispepsia funcional e vamos tratar essa doença e ver se o paciente melhora 
• Se o paciente tem uma endoscopia normal, com H. pylori positivo, a primeira etapa do tratamento 
vai ser erradicar H. pylori, fazer o tratamento por 14 dias com antibiótico 
• Se o paciente tem menos de 55 anos, não tem sinal de alarme: não tem necessidade de fazer 
endoscopia inicialmente, pode fazer um teste não invasivo para H. pylori 
• Se tiver H. pylori positiva vamos trata-la 
• Quando fazemos o tratamento com IBP? Paciente fez endoscopia, veio normal, mas o H. pylori dele 
é negativo. Então a primeira linha de tratamento vai ser IBP. Outra situação seria quando o paciente 
veio com H. pylori negativa no teste não invasivo. E também no caso do paciente já ter tratado H. 
pylori, mas persiste com sintoma 
• No caso em que resolve os sintomas, vamos manter o IBP na dose mais baixa possível e futuramente 
retirar 
• Agora se o paciente não responde ao IBP, vamos para o medicamento de segunda ou terceira linha, 
antidepressivos, principalmente os tricíclicos, e procinéticos 
• Se resolver, tentamos tirar essas medicações assim que possível 
• E se não resolver tentamos outras terapias menos validadas, até a psicoterapia 
 
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• Sempre que você tem uma dispepsia funcional, primeiro você erradica o H. pylori, se ele estiver 
presente. E conforme o subtipo, se for de desconforto pós-prandial, podemos usar domperidona, 
metoclopramida, logo de começo, e depois ir para as medicações menos comuns 
• E pacientes com subtipo dor epigástrica começamos com IBP, depois vamos para os tricíclicos, que 
vão agir melhor nesse subtipo 
• Os refratários são as terapias menos validadas 
 
 
 
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