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Fundamento de Psicopatologia (FP) Sumário UNIDADE I – Psicopatologia das funções executivas – a saúde mental da criança e do adolescente .................................................................................................................. 3 UNIDADE II – História dos problemas da aprendizagem (Parte I) .............................. 8 UNIDADE III – Psicopatologia dos problemas de aprendizagem (Parte II) ............. 12 UNIDADE IV – Aspectos funcionais memória, atenção, flexibilidade cognitiva, aspectos afetivos ............................................................................................................... 16 BIBLIOGRAFIA UTILIZADA .............................................................................................. 20 UNIDADE I – Psicopatologia das funções executivas – a saúde mental da criança e do adolescente Nosso enfoque aqui será na memória de trabalho como fundamento de uma série de atividades cognitivas. Se ela não estiver funcionando bem, pode comprometer outras atividades. Isso é o que constitui a psicopatologia, ou seja, o mau funcionamento das funções executivas. Assista aos vídeos disponíveis no AVA! Conheça a Memória de Trabalho O que é Memória de Trabalho, e o que ela tem a ver com o raciocínio? Caro Psicopedagogo, você observou a importância da memória de trabalho? Saiba que ela se desenvolve ao longo da infância e decai com a velhice. A memória de trabalho está armazenada no lobo frontal do cérebro e se qualifica de acordo com a maturação do cérebro. Ela atua no cérebro no lobo pré-frontal e dorso lateral. Observe abaixo a imagem para ajudá-lo a visualizar a memória de trabalho a nível anatômico. Fonte: https://www.pinterest.ch/pin/769693392535283100/ Temos acima uma visualização anatômica da memória de trabalho e, abaixo o modelo de funcionamento dela. Nesse modelo, você pode observar que ela possui uma central que processa, que é a central executiva. Recebe dados visuais através da alça vísuo-espacial e, auditivos com a alça fonológica. Fonte: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-44462003000600004&script=sci_arttext&tlng=pt#fig02 Caso um dos processos acima não esteja funcionando, teremos problemas no processo de aprendizagem, originando entre outras coisas, o famoso TDAH - Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade Caro psicopedagogo, você poderá observar que muitas crianças e adolescentes estão sob medicação para resolver problemas cognitivos. Aqui não entraremos nesse mérito. Ou seja, aqui abre-se a possibilidade de treinamento da memória de trabalho para resolução de problemas cognitivos, desde que não haja lesões no cérebro que demandem tratamento que vá além do comportamental. Um treinamento da memória de trabalho trará alterações no córtex frontal e parietal e nos gânglios da base e na densidade dos receptores da dopamina, neurotransmissor associado a sensações de prazer. O treinamento da memória de trabalho pode ser transferido para outras funções não treinadas, o que se casa com o conceito de plasticidade cerebral, ou seja, a capacidade do cérebro de se adaptar a novas situações. No caso da memória de trabalho, saiba o seguinte: trata-se de sua capacidade de reter informações por um breve período de tempo para serem utilizadas em tarefas que exigem processamento. Pense nisso agora na escola!! Se ocorrer problemas nessa capacidade retentiva para o processamento, teremos problemas que vão desde o déficit de atenção, a hiperatividade até a esquizofrenia. E, observe, isso já vem sendo estudado desde o início da década de 70!!! A questão aqui é que o treinamento da memória de trabalho pode melhorar o desempenho de uma ampla gama de funções cognitivas. Psicopedagogo, pense bem no seguinte. Treinamento da memória de trabalho = a solução de problemas de aprendizagem. O treinamento da memória de trabalho é um trabalho contínuo. Pense na memória como um músculo. O treinamento da memória de trabalho pode ser realizado tanto para crianças, quanto adolescentes e também adultos. Caro psicopedagogo, o treinamento age como um processo de intervenção. Assim, você intervirá no aspecto cognitivo do aluno. Quando criança, esta passa por um processo de desenvolvimento de neurônios corticais. Ao nascer, as crianças têm as conexões indiferenciadas. No entanto, durante a infância, as conexões que a célula faz com os neurônios adjacentes se tornam cada vez mais complexas e idiossincráticas até a maturidade, nos seus 16 anos. Há a hipótese de que o desenvolvimento dessas conexões ocorra por meio de uma interação com o ambiente, com estímulos fazendo com que as conexões mudem para que o sistema neural possa extrair regularidades do ambiente de estímulo. Isso levaria a um processamento significativo, assim como é demonstrado com sistemas neurais. Sendo assim, o comportamento não seria fixado pelos genes; antes, o sistema neural seria capaz de se adaptar a qualquer relação ou fenômeno com o qual é apresentado. Isso é interessante, pois nos leva a considerar o fato de que é possível treinar uma pessoa para mudar o seu processo cognitivo. Nesse contexto, há o fenômeno da plasticidade cerebral que vai ocorrer de forma mais lenta nas áreas do cérebro responsáveis pelas habilidades mais altas. Assista ao vídeo Plasticidade Cerebral Você verificou no vídeo a possibilidade de modificar o processo de aprendizagem? Veja bem, é possível realizar novas conexões neuronais, o que leva a desenvolver o processo de aprendizagem. Algo importante que você deve ter em mente, ao pensar na questão do treinamento é o fato de que este deve, de alguma forma, ser continuado, para que haja uma continuação nos ganhos cognitivos. Aqui, o que se coloca é o fato de que, depois que a criança, adolescente ou adulto entrarem novamente nos “trilhos” da aprendizagem, é importante que este seja continuado pelos pais e professores. UNIDADE II – História dos problemas da aprendizagem (Parte I) Para começar, assista ao vídeo disponível em seu AVA. Neuropsicologia - disfunção executiva / síndrome desexecutiva. Você viu o vídeo? O que achou do personagem? Achou o comportamento dele discrepante ou normal? Se você achou o comportamento dele estranho, bem-vindo ao universo da disfunção cognitiva. As disfunções executivas envolvem problemas funcionais ou estruturais no lobo frontal ou na interconexão dessas áreas com outras áreas corticais. Para você entender melhor as disfunções executivas, veja o vídeo abaixo: Disfunção Executiva na vida do adulto Agora, veja algumas características da disfunção executiva: • Dificuldade de realizar várias atividades simultaneamente • Dificuldade de concentração; • Dificuldade na realização de atividades que exigem sequência; • Dificuldade de planejamento; • Dificuldade na resolução de problemas do cotidiano ou de tomar decisões; • Desinibição, inquietação motora, perambulação, agressividade, hiperfagia; • Comportamento anti-social; • Labilidade emocional; • Apatia. Agora, vamos ao conceito de Executivo Central. Primeiramente leia o artigo O Conceito de Executivo Central e Suas Origens e entenderemos melhor a ideia. O executivo central tem sido pesquisado em patologias do desenvolvimento e vem sendo pesquisado desde 1974 como um componente da memória de trabalho. Agora, observe a imagem abaixo: Fonte: https://pt.slideshare.net/mauricioastiazara/memria-e-aprendizagem https://pt.slideshare.net/mauricioastiazara/memria-e-aprendizagem Os problemas que ocorrem no Executivo Central resultam em patologias do desenvolvimento, tais como o transtorno do déficit de atenção e dificuldadesespecíficas de aprendizagem. O Executivo Central foi proposto como um modelo de processamento da informação da memória de trabalho, que processa as informações processadas de uma fonte visual e auditiva e a integração dessas informações entre si. Na imagem acima, temos a alça fonológica e o esboço vísuoespacial, como “ambientes” nos quais se encontram as informações. O Buffer Episódico fará a integração dos dois. O Executivo Central, na imagem acima, fará o processamento das representações vindas dos sistemas vísuoespacial e fonológico. Agora, retorne às imagens acima, onde se encontram os elementos relacionados à disfunção executiva e, veja o que acontece quando o Executivo Central não funciona adequadamente. Reforçando, os componentes acima referem-se à memória de trabalho, como um construto relacionado ao funcionamento cognitivo. Agora, assista ao vídeo! Ciência Cognitiva e Educação: Memória de Trabalho e Sobrecarga Cognitiva Você assistiu ao vídeo? Relacionou com o que foi visto anteriormente? Pode-se afirmar, relacionando com o modelo do Executivo Central, que o seu mau funcionamento leva ao mau funcionamento da capacidade de processamento. O bom funcionamento da Memória de Trabalho é a condição para uma boa aprendizagem. Vamos olhar retrospectivamente um pouco para a história. As investigações que culminaram nos trabalhos sobre memória de trabalho começaram no século XIX, quando foram observados os comportamentos em função do lobo frontal. Lembre-se que, ao estudar a memória operacional ou outros elementos das chamadas funções executivas, falamos do lobo frontal. O pesquisador Alexander Luria, na antiga União Soviética, investigou clinicamente pacientes que foram vítimas de lesões frontais durante a Segunda Guerra Mundial e, propôs que o lobo frontal responde pelo planejamento, regulação e verificação do comportamento intencional. Por fim, veja o que pesquisador disse: “O córtex granular frontal - área pré-frontal - consiste inteiramente em células das camadas superiores (associativas) do córtex que possuem as mais ricas conexões tanto com as partes superiores do tronco cerebral e estruturas talâmicas como com todas as zonas corticais... Mantém conexões bilaterais tanto com partes inferiores da formação reticular que modula o tônus cortical como também com as formações da segunda unidade cerebral (áreas póstero-laterais dos hemisférios cerebrais) que são responsáveis pela recepção, análise e armazenamento de informações; estas conexões capacitam as zonas pré-frontais a controlar tanto o estado geral do córtex cerebral como o curso das formas fundamentais de atividade mental humana.” (LURIA,1981). Por último, para aprofundar seus estudos, acesse a tese disponível sem seu AVA: DISFUNÇÃO EXECUTIVA E FATORES DE RISCO PARA BAIXO: DESEMPENHO ESCOLAR EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES UNIDADE III – Psicopatologia dos problemas de aprendizagem (Parte II) Para começar, assista ao vídeo: Transtorno de Aprendizagem: 4 sinais importantes Você observou no vídeo os temas relacionados às dificuldades e aos transtornos de aprendizagem? Você veio nos acompanhando e temos focado em assuntos específicos relacionados aos aspectos neuropsicológicos. Vamos aprofundar. Veja abaixo as desordens cognitivas quando há lesões no lobo frontal originando as síndromes disexecutivas. Quadro I – Desordens Cognitivas e de Memória em pacientes com lesões frontais DISTÚRBIOS DE MEMÓRIA Déficit de memória prospectiva DISTÚRBIOS COGNITIVOS Síndrome Disexecutiva Memória de curto prazo (span de dígitos) Planejamento Memória episódica (recordação livre) Solução de problemas Metamemória Iniciação, Desinibição, Perseveração Memória para ordem temporal Fluência Verbal Origem da informação memorizada Estimativa cognitiva Fonte: DOS SANTOS, Flávia Heloísa (2004). Funções executivas Quadro II Funções e Desordens relacionadas aos Lobos Frontais Áreas cerebrais CÓRTEX PRÉ- CENTRAL CÓRTEX PRÉ- MOTOR CÓRTEX PRÉ- FRONTAL Funções Mediação de movimentos, movimentação voluntária Integração de atos motores e sequências aprendidas Planejamento e análise das consequências de ações futuras Síndrome Síndrome motora rolândica Síndrome pré-motora Síndrome Frontal Prejuízos por Lesões •Redução da força e dos movimentos •Paralisia de partes do corpo correspondentes •Diminuição da habilidadepara contrair músculo • Habilidades motoras • Movimentos descontínuos ou incoordenados • Interrupção da Integração de comportamentos motores de atos complexos • Funções cognitivas • Afeto, humor • Comportamento social • Alterações de personalidade e conduta - Movimento Fonte: DOS SANTOS, Flávia Heloísa (2004). Funções executivas Agora, vamos falar um pouco sobre o lobo pré-frontal. O córtex pré- frontal (CPF) relaciona-se com as funções executivas. Ele se comunica com todo o encéfalo, sendo inclusive relacionado com as dimensões afetivas e na produção de comportamento. O lobo frontal é dividido em três porções: o CPF lateral; córtex órbito- frontal e o cingulado anterior. O CPF lateral é um sistema operacional dinâmico e flexível. Ele representa informações e prolonga as representações por períodos maiores de tempo, pela interação entre o comportamento desejado com a informação perceptual e o conhecimento de longo prazo. Seleciona e amplifica as representações necessárias à execução de uma tarefa, e tem a capacidade de distrações potenciais. Lembra que abordamos numa outra unidade sobre o executivo central? Processos assumidos como dependentes do executivo central ocorrem na região do CPF. Processos do executivo central como expectativa frente a estímulos novos ativarão a região órbito-frontal e tarefas de decisão quanto à familiaridade do estímulo que implicam reconhecimento ativam a região ventrolateral. Processos executivos como monitoração da ação em tarefas de auto-ordenação da informação estão relacionados a região dorsolateral média. O CPF tem a capacidade de inibir e selecionar estímulos que são também utilizados no desempenho da memória, bem como no comportamento em geral, e podem impedir pacientes de sustentar um plano de ação nas tarefas da vida diária. O comportamento intencional é hierarquicamente constituído de metas menores que conduzem ao objetivo final. Para fazer compras online, por exemplo, o indivíduo precisa ser capaz de identificar as etapas do processo e cumprir essas etapas numa sequência coerente. A segunda área do CPF, o cingulado anterior, auxilia na execução das respostas autônomas em situações de dor ou medo. Também contribui para tarefas de atenção dividida, por meio da alocação de recursos atencionais para estímulos novos Essa região atua como um sistema de monitoração da atenção para detecção de erros de execução de comportamentos automáticos. E vai mediar as interações entre as memórias operacional e de longo prazo no comportamento deliberado, onde sustentará a atenção em situações conflitantes, detectando erros de execução. Por exemplo, para relatar uma visita a uma cidade como São Paulo, por exemplo, informações como forma (temporal inferior), cores (têmporo-occipital) e localização (parietal) são carregadas na memória operacional, ou no CPF lateral. Pouca ou nenhuma dúvida seria gerada para responder à pergunta “Praça da Sé e Freguesia do Ó estão em Santos?” Pois, ambos são localizações da cidade. Agora, Jacarepaguá e Avenida Paulista constituem um ponto turístico de São Paulo?” Pode, gerar conflito e a ativação do cingulado anterior, que realiza a busca de informações semânticas complementares para concluir que ficam em São Paulo. Assista ao vídeo! Neuroanatomia do Lobo Frontal No vídeo temos um aprofundamentoda anatomia do lobo frontal e de seu funcionamento. Vale a pena ver. A terceira divisão do CPF é a região órbito-frontal (ou venromedial) que se relaciona com o comportamento socialmente orientado e que, modifica as respostas comportamentais através das interações com outros e, que também depende do afeto e das reações emocionais. Pacientes com dificuldades nas funções executivas beneficiam-se do fato de que a maioria dos testes neuropsicológicos oferecem instruções estruturadas para serem executados e, eles podem obter altos escores no cômputo geral de teses neuropsicológicas. Várias vezes, os pacientes podem apresentar uma dissociação entre compreensão e ação, embora possam verbalizar a instrução do teste corretamente, mas, ao executá-la, o farão de maneira desorganizada. Assim, a observação das estratégias adotadas para solucionar cada teste do protocolo de avaliação pode oferecer indicadores de prejuízos em funções executivas dos pacientes. Caro psicopedagogo, você tem observado que o tema é complexo e que, foi abordado até aqui a partir de uma perspectiva neuropsicológica o entendimento dos problemas da aprendizagem. Existem outras abordagens? Sim, vimos uma delas. Agora, iremos para a nossa próxima unidade. UNIDADE IV – Aspectos funcionais memória, atenção, flexibilidade cognitiva, aspectos afetivos Para começar, assista ao vídeo indicado abaixo: Treinamento da Memória Operacional Caro leitor, você nos acompanhou até aqui e pôde observar que, problemas na memória de trabalho podem ocasionar problemas da aprendizagem. Nosso foco nessa unidade é justamente no trabalho da memória operacional como elemento a ser trabalhado para potencializar a aprendizagem. A palavra-chave aqui é treino, treino e treino. Vamos recapitular um pouco: o conceito de memória operacional veio substituir a ideia de memória de curto prazo, em que essa era vista somente como um armazenador, para ser vista como uma função que opera com múltiplos canais onde informações são manipuladas de forma ativa. O modelo da memória de trabalho engloba uma espécie de comandante central do processamento das informações, que é o executivo central, atuando como controlador da atenção, e mais dois subsistemas com informações específicas: a alça fonológica e o esboço vísuo-espacial. Depois, foi acrescentado um retentor episódico, que é o responsável pela integração das informações. Tudo isso estará relacionado com as atividades de aprendizagem, compreensão da linguagem, leitura, aritmética, resolução de problemas e na produção da autoconsciência. O que se propõe nessa unidade para o treinamento da memória de trabalho com os aprendizes é a chamada tarefa n-back, formulada por W. K. Kirchner, em 1958. O Pesquisador formulou um treinamento denominado de n- back, onde a pessoa precisa manter ativamente um conjunto de informações e, ao mesmo tempo atualizar com outras em níveis crescentes de complexidade. Sua proposta de treinamento consiste em 20 min, por dia durante 20 dias. Existem apps para isso, como por exemplo o Brain N-Back e o N-Back Memory Training. Mais referências: http://dual-n-back.com/nback.html http://brainworkshop.sourceforge.net/tutorial.html https://www.gwern.net/DNB-FAQ Você perceberá que são todas em inglês, mas não desanime, tome como um incentivo. É que, não temos essa atividade a nível nacional com tarefas n-back para o português de maneira gratuita. Veja um exemplo de tarefa n-back na página seguinte: Você pode ter a instrução acima como um modelo para tarefas visuais e auditivas e, é possível estruturar um método de trabalho com os mesmos princípios para você trabalhar com o aluno. Nesse caso, o trabalho a ser feito para desenvolver a memória de trabalho é o treinamento com tarefas cognitivas onde a complexidade vai aumentando. Você pode utilizar o jogo de xadrez ou qualquer tarefa que você consiga gerar um nível de complexidade cada vez maior. Procedimento: 1- escolher a tarefa como, por exemplo, o jogo de xadrez, exercícios de geometria, dentre outros 2 – estabelecer e verificar as regras 3 – se for um jogo, como o de xadrez, por exemplo, pode-se estabelecer um conjunto de jogadas. Imagine que sejam 3 4- solicita-se a reconstituição, na ordem, das jogadas 5 – ir aumentando o nível de complexidade, ao mesmo tempo em que se conserva na memória as regras do jogo e a sequência de jogadas 6 – essa é uma tarefa visual, mas, pode ser agregado o componente fonológico, onde o instrutor fala a sequência de movimentos 7 – o aluno pode repetir a sequência visual dos movimento 8 – pode repetir a sequência auditiva 9 – pode executar as duas simultaneamente Com isso, temos estruturado um modelo de trabalho para o treinamento da memória de trabalho que pode ser feito em casa e, acompanhado pelo profissional e/ou também em sessões de trabalho intensivo sobre a memória de trabalho. BIBLIOGRAFIA UTILIZADA ANDRADE, Leila et al. Mapa do Zoológico–Captura Cognitiva para Disfunção Executiva. In: Brazilian Symposium on Computers in Education (Simpósio Brasileiro de Informática na Educação-SBIE). 2004. p. 479-486. BRASIL, Maria das Graças Nunes et al. Disfunção executiva e fatores de risco para baixo desempenho escolar em crianças e adolescentes. 2015. DOS SANTOS, Flávia Heloísa. Funções executivas. ANDRADE, VM; SANTOS, FH; BUENO, OFA Neuropsicologia hoje. São Paulo: Artes Médicas, p. 125-134, 2004. GARLICK, Dennis. Understanding the nature of the general factor of intelligence: the role of individual differences in neural plasticity as an explanatory mechanism. Psychological review, v. 109, n. 1, p. 116, 2002. KLINGBERG, Torkel. Changes in cortical activity after training of working memory—a single-subject analysis. Physiology & Behavior, v. 92, n. 1-2, p. 186-192, 2007 KLINGBERG, Torkel. Training and plasticity of working memory. Trends in cognitive sciences, v. 14, n. 7, p. 317-324, 2010. LIMA, Mariana Batista et al. Tarefa n-back visual: Construção de um instrumento de avaliação de memória de trabalho para crianças. Psico (PUCRS. Impresso), 2011. OLIVEIRA, Rosinda Martins. O conceito de executivo central e suas origens. Psic.: Teor. e Pesq., Brasília , v. 23, n. 4, p. 399-406, Dec. 2007 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102- 37722007000400005&lng=en&nrm=iso>. access on 19 June 2020. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-37722007000400005. UEHARA, Emmy; LANDEIRA-FERNANDEZ, Jesus. Um panorama sobre o desenvolvimento da memória de trabalho e seus prejuízos no aprendizado escolar. Ciências & Cognição, v. 15, n. 2, 2010. SOVERI, Anna et al. Working memory training revisited: A multi-level meta-analysis of n-back training studies. Psychonomic bulletin & review, v. 24, n. 4, p. 1077-1096, 2017 VIEIRA, Breno Sanvicente et al. O Desenvolvimento da Working Memory Através do N-Back Task.
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