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Importância da Vacinação e Conceitos

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IMUNIZAÇÕES 
 
IMPORTÂNCIA DA VACINAÇÃO 
 O objetivo central da vacinação é a 
prevenção de doenças graves de forma barata e 
eficaz, através da indução de células B e T de 
memória. Em termos de saúde pública, previne 
mortalidade e morbidades, evitando o aumento 
do custo e a redução da capacidade funcional dos 
cidadãos. 
 
CONCEITOS 
Vacinas vivas atenuadas (enfraquecidas) 
 As vacinas vivas atenuadas são feitas 
através da diminuição da virulência do patógeno, 
preservando sua imunogenicidade. 
 Supõe-se, necessariamente, que haja uma 
replicação limitada do agente infeccioso atenuado 
no indivíduo vacinado. Ou seja, o patógeno 
aplicado simula a doença, replicando-se no corpo 
do hospedeiro, mas o sistema imunológico do 
paciente logo acaba com a infecção e produz 
células de memória. 
 É como transformar um patógeno 
virulento em um “café com leite”, injetando-o em 
um organismo com sistema imunológico hígido. 
Contraindicação 
 Qualquer situação que curse com alteração 
do sistema imunológico consiste em uma 
contraindicação para a aplicação de vacinas vivas 
atenuadas, tendo em vista que para sua eficácia, 
faz-se necessário um sistema imunológico íntegro. 
Caso contrário, o paciente pode acabar 
desenvolvendo a doença. 
• Imunodepressão (congênita ou adquirida) 
• Gestação 
Vacinas inativas 
 As vacinas inativas são feitas com 
microrganismos mortos, inteiros ou com 
subunidades (toxinas). Elas são menos potentes 
do que as vacinas vivas atenuadas, de forma que 
há coadministração com adjuvantes ou são feitas 
múltiplas doses. 
 Elas podem ser aplicadas em indivíduos 
imunodeprimidos. 
Vacinas polissacarídica x conjugada 
 A vacina conjugada consiste em associar o 
antígeno (geralmente um polissacarídeo) com 
uma proteína, tornando melhor o estímulo às 
células TCD4 e, consequentemente, resultando 
em uma memória imunológica mais eficiente e 
mais duradoura quanto comparada a vacina 
polissacarídica. 
 
Polissacarídica Conjugada 
Antígeno é um 
polissacarídeo 
Antígeno é conjugado 
a uma proteína 
Resposta de duração 
limitada (3 a 5 anos) 
Resposta mais 
duradoura 
Resposta imune T-
independente (IgM e 
IgG2) 
Células T-CD4 (IgG1 e 
IgG3) 
Aplicação simultânea de vacinas 
Vacinas combinadas 
 As vacinas combinadas são aquelas em que 
numa mesma administração, são inseridas 
diversas vacinas. A principal vantagem é a 
facilidade na administração (melhora a adesão do 
paciente e a cobertura vacinal), assim como no 
armazenamento, número de injeções utilizadas, 
menos erros nas aplicações e menos sofrimento 
para o paciente. 
 O exemplo clássico é a vacina 
pentavalente, na qual estão combinadas as 
vacinas contra difteria, coqueluche, tétano, 
haemophilus e hepatite B. 
Administração simultânea 
 A administração simultânea de vacinas 
ocorre para aquelas que devem ser aplicadas no 
mesmo dia. Deve-se ter cuidado apenas com as 
vacinas com antígenos vivos, pois é necessário um 
intervalo mínimo entre elas; o mesmo não ocorre 
para vacinas inativadas. 
 Para vacinas vivas atenuadas, o ideal é que 
se espere ao menos 30 dias entre uma dose e 
outra. 
Combinação de 
antígenos 
Intervalo mínimo 
entre as doses 
2 inativados Nenhum 
1 inativado + 1 vivo 
atenuado 
Nenhum 
2 vivos atenuados 30 dias 
 
Outros conceitos importantes 
Imunidade de rebanho 
Trata-se de um efeito de proteção 
adicional que se consegue quando uma grande 
porcentagem da população foi vacinada. 
O exemplo clássico é a vacina contra 
influenza, a qual é administrada apenas para os 
grupos de risco e, através disso, há uma proteção 
adicional para a maior parte da população. 
Esperava-se o mesmo efeito na vacinação contra 
COVID-19, mas isso não ocorreu na prática. 
Geovana Sanches, TXXIV 
Vacinação indireta 
 A vacinação indireta diz respeito ao 
contato com o agente vacinal sem a aplicação da 
vacina propriamente dita. 
 O exemplo típico é a vacina oral da 
poliomielite (VOP), a qual é uma vacina viva 
atenuada administrada por via oral. Ela é 
eliminada pelas fezes da criança, permanecendo 
no ambiente, de forma que pode “contaminar” 
outras crianças, as quais acabam sendo vacinadas 
indiretamente. 
Imunidade cruzada 
 A imunidade cruzada refere-se a utilização 
de um agente infeccioso na vacina que leva ao 
desenvolvimento de imunidade contra outro 
agente. 
 O exemplo clássico é a vacina de BCG, 
contra tuberculose. O agente utilizado para sua 
produção é o Mycobacterium Bovis, o qual acaba 
levando a imunidade cruzada contra o M. 
tuberculosis e o M. leprae. 
Adjuvantes 
 Os adjuvantes são componentes que 
amplificam a resposta imune da vacina, pois 
possuem sinais coestimulatórios, melhorando a 
apresentação antigênica e o processamento do 
antígeno. Não são utilizados em vacinas vivas 
atenuadas, apenas nas inativadas (por serem mais 
“fracas”). 
 Um exemplo de adjuvante são os sais de 
alumínio, como os hidróxidos ou fosfatos. 
 
CONTRAINDICAÇÕES À VACINAÇÃO 
Vacinas vivas atenuadas 
• Gravidez 
• Imunodepressão (congênita ou adquirida) 
o Uso de imunossupressores 
o Corticosteroides em doses 
elevadas e por mais de 2 semanas 
(> 2 mg/kg/dia ou > 20 mg/dia de 
prednisona) à situação de 
imunossupressão adquirida, não 
devendo fazer a vacina atenuada 
o Paciente em quimioterapia 
Adiamento de doses 
• Até 3 meses após o tratamento com 
imunossupressores ou corticoides em 
doses elevadas e por mais de 2 semanas 
• Quando administrado sangue e derivados 
ou imunoglobulinas (SCR e varicela) 
• Doenças febris moderadas ou graves, 
como por exemplo crianças internadas em 
UTI com choque séptico 
Qualquer vacina 
 Qualquer vacina está contraindicada nos 
casos de alergia grave, de natureza anafilática, 
contra a algum componente da vacina (ex.: ovo, 
látex, timerosal, gelativa) ou após uma dose 
anteriormente aplicada. 
Falsas contraindicações 
• Hospitalização 
o A depender da causa da 
hospitalização, há centros de 
imunização no interior de alguns 
hospitais que administram as 
vacinas. 
o Um exemplo é o instituto da 
criança, no qual há crianças 
internadas com doenças crônicas e 
que não devem deixar de receber 
as vacinas. 
o Caso o motivo da internação seja 
grave, faz-se o adiamento da dose. 
• Estados febris 
• Diarreia leve ou moderada 
• Uso de antimicrobiano 
• Alergias respiratórias 
• Desnutrição 
• Doenças de pele 
• Aleitamento materno 
 
CALENDÁRIO VACINAL 
 O Programa Nacional de Imunizações (PNI) 
foi instituído em 1973, a partir da campanha 
nacional de vacinação contra o sarampo. Trata-se 
de um conjunto de vacinas oferecido 
gratuitamente à população geral, sendo um dos 
melhores programas do mundo. 
 Em São Paulo, a campanha teve início 
antes, em 1968, com a vacinação gratuita para 7 
doenças: tuberculose, poliomielite, difteria, 
coqueluche, tétano, varíola e sarampo. 
 Esse calendário é o oficial para o país e é 
alterado todos os anos. Entre 2020 e 2021, não 
ocorrem alterações. 
 
CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO/2020/PNI/MS 
Vacinas
BCG Hepatite B DTP VIP e VOP Tríplice Viral HPV
Protege contra
Hepatite B Rotavírus Poliomielite Varicela HPV
Grupo Alvo Idade
Criança
Ao nascer
2 meses 1ª dose 1ª dose 1ª dose 
3 meses 1ª dose 
4 meses 2ª dose 2ª dose 2ª dose 
5 meses 2ª dose 
6 meses 3ª dose
9 meses Dose Inicial 
12 meses 1ª dose 
15 meses 1º Reforço
4 anos 2º Reforço
9 anos
Adolescente 10 a 19 anos
Adulto 
Idoso
Gestante
VORH 
Rotavírus 
Pentavalente 
(DTP+Hib+ Hep 
B)
Pneumocócica 
10 
Meningocócica 
C
Febre 
Amarela
Tetra 
Viral
Varicela 
monovale
nte
Hepatite 
A
Menigocócica 
ACWY
Dupla 
Adulto
dTpa 
(adulto)
Formas 
graves da 
tuberculose
Difteria, Tétano, 
Coqueluche, 
Hepatite B e 
meningite por 
Haemophilus 
influenzae tipo b 
Difteria, 
Tétano e 
Coqueluche
Pneumonia, 
otite, meningite e 
outras doenças 
causadas pelo 
pneumococo
Doença invasiva 
causada pela 
Neisseria 
meningitidis
Febre 
Amarela
Sarampo 
Caxumba e 
Rubéola 
Sarampo 
Caxumba 
Rubéola e 
Varicela
Hepatite 
ADoença 
invasiva 
causada pela 
Neisseria 
meningitidis
Difteria e 
Tétano
Difteria, Tétano 
e Coqueluche
Dose Única 
(1)
Dose ao 
nascer (2)
1ª dose VIP 
 (1)
2ª dose VIP 
(1)
3ª dose VIP 
(1)
Reforço (1) 1º Reforço (1)
1º Reforço 
VOPb (1)
Dose 
Única (1)
Dose 
Única (1)
2º Reforço 
VOPb (1)
Reforço (3) 2ª dose (6)
Uma dose 
(4)
2 doses 
(7)
10 a 19 
anos 
3 doses: a 
partir de 7 
anos de 
idade (5)
Uma dose 
(4) 2 doses (5) 2 doses 
Entre 11 a 12 
anos de idade: 
1 dose (9)
3 doses e 
reforço a 
cada 10 
anos (5)
20 a 59 
anos 3 doses (5) 
Uma dose 
(4)
Até 29 anos: 
2 doses. 
 Entre 30 a 
59 anos: 1 
dose. (5) 
e (8)
3 doses e 
reforço a 
cada 10 
anos (5)
Profissional de 
Saúde: 1 dose + 
reforços a cada 
10 anos (10)
60 anos ou 
mais 3 doses (5) 
3 doses e 
reforço a 
cada 10 
anos (5)
3 doses (5) 2 doses (5)
 1 dose a cada 
gestação (11)
(1) Até menor de 5 anos de idade;(2) Essa dose pode ser feita até 30 dias de vida do bebê;(3) Considerar intervalo mínimo de 30 dias entre as doses;(4) Pessoas entre 5 a 59 anos de idade não vacinadas - administrar uma dose e considerar vacinado;(5) A depender da situação 
vacinal, completar esquema;(6) Pode ser feita até menor de 7 anos de idade. Profissionais de saúde que trabalham na área assistencial devem receber uma ou duas doses a depender do laboratório produtor;(7) Para meninas de 09 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos de idade: 2 
doses - 0, 6 meses a depender da situação vacinal. Adolescentes e adultos de 9 a 26 anos vivendo com HIV/aids: 3 doses - 0, 2 e 6 meses;(8) Profissionais da saúde devem receber duas doses independente da idade;(9) Para adolescentes na faixa etária de 11 e 12 anos de idade, 
com a vacina Meningocócica ACWY, independente de dose anterior de Meningocócica C ou dose de reforço;(10) Profissionais de saúde e parteiras tradicionais, como dose complementar no esquema básico da dT e reforços a cada dez anos;(11) A partir da 20ª semana gestacional 
(até 45 dias após o parto).
Geovana Sanches, TXXIV 
Vacinas ao nascer 
• BCG (dose única) 
• Hepatite B 
Vacinas aos 2 meses 
• Pentavalente (DTP + Hib + Hep B) 
• Rotavírus (VORH) 
• VIP (poliomielite) 
• Pneumocócica 10 
Vacinas aos 3 meses 
• Meningocócica C 
Vacinas aos 4 meses 
• Pentavalente (2ª dose) 
• Rotavírus (2ª dose) 
• VIP (2ª dose) 
• Pneumocócica 10 (2ª dose) 
Vacinas aos 5 meses 
• Meningocócica C (2ª dose) 
Vacinas aos 6 meses 
• Pentavalente (3ª dose) 
• VIP (3ª dose) 
Vacinas aos 9 meses 
• Febre amarela (Dose inicial) 
Vacinas aos 12 meses 
• Pneumocócica 10 (reforço) 
• Meningocócica C (1º reforço) 
• Tríplice viral 
Vacinas aos 15 meses 
• DTP (1º reforço) 
• VOPb (1º reforço) 
• Tetra Viral (Dose única) 
• Hepatite A (Dose única) 
Vacinas aos 4 anos 
• DTP (2º reforço) 
• VOPb (2º reforço) 
• Febre amarela (reforço) 
• Varicela monovalente (reforço) 
Vacinas aos 9 anos 
• Febre amarela 
o Para as crianças que não 
receberam a vacina 
anteriormente, faz-se uma dose 
única nessa idade 
• HPV para as meninas 
o Administrada entre 9 e 14 anos 
Vacinas aos 11 anos 
• HPV para os meninos 
o Administrada entre 11 e 14 anos 
Vacinas no adolescente 
 As vacinas na adolescência são 
complementares as da infância, ou seja, se a 
criança já as recebeu, não é necessário aplicar 
novamente. 
• Hepatite B: 3 doses a partir dos 7 anos 
• Febre amarela: uma dose 
• Tríplice viral: 2 doses 
• HPV: 2 doses 
• Meningocócica ACWY: 1 dose entre 11 e 12 
anos 
• Dupla adulto (difteria e tétano): 3 doses + 
dose de reforço a cada 10 anos 
o Exemplo: recebeu uma dose aos 4 
anos de idade à reforço aos 14 
anos, aos 24 anos e assim por 
diante 
• dTPa (adulto): entre os 10 e 19 anos 
Influenza 
 A vacina contra influenza deve ser feita 
anualmente a partir dos 6 meses até os 6 anos de 
idade de acordo com o PNI. A primeira dose 
recebida pela criança deve ser fracionada. 
 
COBERTURA VACINAL 
Tuberculose (BCG) 
• Aplicação intradérmica sempre no braço 
direito, em menores de 5 anos de idade 
o Em São Paulo, aplica-se até os 15 
anos 
• Bacilo bovino (BCG Moreau), vivo atenuado 
• Proteção: a eficácia varia em função de 
fatores genéticos, nível socioeconômico, 
estado nutricional e diferentes cepas de 
BCG 
o 50% contra tuberculose de forma 
geral 
o 64% para a meningoencefalite 
tuberculosa 
o 78% para formas disseminadas 
• Idade de aplicação: 1 dose ao nascer via 
intradérmica 
Indicações 
• RN > 2 kg 
• HIV positivos, desde que não tenham AIDS 
Contraindicações 
• Absoluta: imunodeprimidos 
• Relativas: pode ser administrada a partir da 
melhora da condição do paciente 
o RN < 2 kg 
o Hipogamaglobulinemia 
o Desnutrição grave 
o Erupção cutânea generalizada 
o Tratamento com corticoides e 
citostáticos 
Geovana Sanches, TXXIV 
o Piodermite generalizada 
o Doenças crônicas 
Reações normais 
• Pápula de aspecto rugoso no dia da 
aplicação 
• Mácula vermelho arroxeada (5 a 15 mm de 
diâmetro) após 15 a 20 dias 
o Amolecimento do centro na 3ª ou 
4ª semana 
o Formação de crosta – úlcera de 4 a 
10 mm de diâmetro 
o > 6 semanas: cicatrização 
Antigamente, esperava-se 6 meses para 
verificar se a cicatriz foi formada e, nos casos 
negativos, repetia-se a vacinação. Atualmente, 
mesmo que não haja a marca, NÃO revacinamos, 
considerando o paciente imunizado. 
Complicações 
• Queloide 
• Linfadenite simples ou supurada, 
principalmente axilar, supra ou 
infraclavicular 
• Abcesso subcutâneo frio 
• Ulceração local grande (> 1 cm) e 
persistente 
 
Dentre as complicações, devem ser 
tratados a adenomegalia regional supurada, 
úlceras > 1 cm e abcessos subcutâneos frios; os 
queloides, pequenas úlceras e linfadenite simples 
não precisam ser tratados. 
Utiliza-se Isoniazida até a regressão 
completa da lesão e, associadamente, é feita uma 
investigação para afastar uma possível 
imunodeficiência, tendo em vista que essas 
complicações não são esperadas em pacientes 
hígidos. 
Hepatite B 
 A vacina contra hepatite B é inativada, 
produzida através do HbsAg. É aplicada por via 
intra-muscular, no vasto lateral da coxa ou 
deltoide – deve-se evitar o tecido adiposo, pois 
provoca menor resposta vacinal. 
 Foi desenvolvida para ser aplicada em 3 
dose, sendo a primeira do nascer, um mês após e 
aos 6 meses. Todavia, atualmente está inclusa na 
pentavalente, de forma que há aplicação de 
quatro doses: (0*), 2, 4 e 6 meses. 
 Apresenta alta eficácia na proteção contra 
a infecção, sendo que 95% das crianças vacinadas 
apresentam resposta eficaz variando entre 80 e 
100%. 
 
Efeitos adversos 
• Dor local 
• Febre baixa (24 a 48h) 
• Raro: alergias 
Caso especial 
 Nos casos em que a mãe apresenta 
hepatite B (HbsAg+), deve-se aplicar a vacina no 
recém-nascido nas primeiras 24h de vida e 
associar a imunoglobulina hiperimune contra 
hepatite B. 
A partir disso, garante-se a proteção do 
bebê contra a doença e há liberação do 
aleitamento materno. 
DPT (incluída na pentavalente) 
 A vacina pentavalente é uma associação 
entre DTP, hepatite B e Hib. 
A DTP é uma vacina trivalente inativada 
que contém toxóide diftérico, toxóide tetânico e 
células inteiras da Bordetella pertussis inativadas 
(vacina celular). 
 É aplicada por via intramuscular, 
garantindo proteção contra difteria, pertussis e 
tétano. A partir dos 7 anos de idade, não se utiliza 
mais a DTP (celular ou acelular), substituindo-a 
pela dT ou dTp adulto. 
Apresenta alta eficácia, mas os níveis de 
anticorpos declinam com o tempo, sendo 
necessário o reforço com dupla adulto (dT) ou 
tríplice adulto (dTpa) a cada 10 anos. 
Efeitos adversos 
 É uma vacina bastante reatogênica, 
principalmente em decorrência do componente 
pertussis. 
• Vermelhidão, edema local e dor 
• Febre, sonolência e irritabilidade 
• Vômito, anorexia e choro persistente 
• Febre alta, episódio hipotônico-
hiporresponsivo ou convulsão (associada 
ou não à febre) 
o Nos casos em que há reações em 
SNC, é necessário substituira 
vacina pela forma acelular. 
Em alguns casos, indica-se antitérmico 
profilático no momento da vacinação até 24 a 48 
horas após. São eles: (1) choro persistente com 
duração de 3 ou mais horas nas primeiras 48h após 
dose anterior; (2) temperatura axilar > 39,5º nas 
primeiras 48h após dose anterior, sem outra causa 
identificável; (3) histórico pessoal e familiar de 
convulsão. 
 
 
Geovana Sanches, TXXIV 
Indicações da DPT acelular 
• Convulsões nas primeiras 72h após 
vacinação DTP; 
• Episódios hipotônico-hiporresponsivo nas 
primeiras 48h após vacinação DTP; 
• Doença pulmonar ou cardíaca congênita 
crônica com risco de descompensação em 
vigência de febre; 
• Doenças neurológicas crônicas 
incapacitantes; 
• Doença convulsiva crônica; 
• Quadro neurológico em atividade – até que 
a condição se estabilize 
• Prematuro extremo (< 1000g ou < 31 
semanas) ou que esteja internado em UTI 
na ocasião da vacinação 
o Prematuros > 31 semanas: 
preferência para a vacina acelular 
Contraindicações 
 Por ser uma vacina inativada, não é 
contraindicada sua aplicação em 
imunossuprimidos. 
Há contraindicação, sem substituição por 
nenhuma outra vacina que contenha os 
componentes da anterior, para crianças que 
apresentaram reação anafilática sistêmica grave 
(hipotensão, choque e dificuldade respiratória) na 
dose anterior. 
 Nos casos de encefalopatia nos primeiros 7 
dias após a vacinação, pode-se substituir a vacina 
por DT. 
HiB (incluída na pentavalente) 
 A vacina contra Haemophilus influenzae 
tipo B mudou a história das doenças infecciosas na 
infância, de forma que atualmente não vemos 
mais epiglotite, meningite ou pneumonia 
causadas por essa bactéria. 
 É uma vacina inativada, contendo 
polissacarídeo capsular do Haemophilus 
influenzae B associado a substâncias proteicas 
carreadores. Atualmente está incluída na 
pentavalente, sendo aplicadas 3 doses (2, 4 e 6 
meses). 
 Há proteção principalmente contra 
doenças invasivas (meningites, pneumonias e 
epiglotites), sendo a eficácia pequena contra 
OMAS e sinusites. 
 Está indicado reforço aos 15 meses, o qual 
é liberado no PNI apenas para prematuros < 33 
semanas ou crianças com risco aumentado de 
infecção (falcêmicos, fibrocísticos e HIV+, por 
exemplo) – faz-se uma 4ª dose da vacina aos 15 
meses. 
Efeitos adversos 
• Locais: dor, eritema, induração 
• Sistêmicos: febre, sonolência e 
irritabilidade 
Situações especiais 
 A HiB deve ser aplicada em crianças 
maiores de 5 anos de idade nos casos de: 
• asplenia anatômica ou funcional 
• imunodeficiência secundária ao uso de 
drogas 
• HIV e deficiência de IgG 
Vacina inativada contra a poliomielite (VIP – Salk) 
A vacina inativada contra a poliomielite é 
administrada no primeiro ano de vida, aos 2, 4 e 6 
meses, intramuscular (via principal) ou 
subcutâneo. Ela não confere imunização coletiva. 
 Antigamente, faziam-se todas as doses 
oral, mas tinham alguns casos de poliomielite 
vacinal. Sendo assim, atualmente faz-se essa 
proteção primária com a vacina inativada (não tem 
como causar a doença) e as demais doses podem 
ser feitas por via oral, tendo em vista que não 
haverá mais o risco de desenvolver a doença. 
Contraindicação 
 As únicas contraindicações são indivíduos 
que apresentaram reação intensa à dose anterior 
ou hipersensibilidade à neomicina, estreptomicina 
ou polimixina B. 
Vacina oral contra a poliomielite (VOP- Sabin) 
 A vacina oral contra a poliomielite é 
utilizada como reforço aos 15 meses, 4 anos e em 
campanhas vacinais. Trata-se de uma vacina 
atenuada, com imunidade local e humoral. Por ser 
uma vacina oral, há excreção nas fezes, 
promovendo imunização coletiva. 
 Há proteção aproximada de 80% contra os 
3 poliovírus (vacina a partir de 2016 conta com 2 
poliovírus). 
 Deve-se adiar a vacina nos casos de 
vômitos e diarreia, pois isso pode afetar na 
absorção e eficácia da vacinação. 
Efeito adverso 
• Paralisia (nos vacinados ou em seus 
familiares) – efeito muito raro 
Rotavírus (monovalente) 
 A vacina contra o rotavírus é feita com vírus 
vivo atenuado. No PNI, aplica-se a vacina 
monovalente (rotarix) por via oral, aos 2 e aos 4 
meses. 
Geovana Sanches, TXXIV 
 A primeira dose deve ser aplicada aos 2 
meses de idade e, em caso de impossibilidade, a 
idade máxima é de 3 meses e 15 dias de vida (14 
semanas). A segunda dose deve ser aplicada aos 4 
meses de idade, com idade máxima de 7 meses e 
29 dias de vida. 
Caso a criança não seja vacinada nesse 
período, ela não receberá mais a vacina. Essa 
particularidade está relacionada ao aumento 
importante do risco de efeitos colaterais quando a 
vacina é aplicada fora do período. 
A vacina é eliminada por até 15 dias após 
sua aplicação, sendo necessário orientar os 
cuidadores a lavarem muito bem suas mãos (os 
adultos podem se contaminar, tendo 
manifestações da doença. Todavia, ela não está 
contraindicada para lactentes que convivam com 
pacientes imunodeprimidos ou gestantes. 
Precauções 
• Não repetir a dose se a criança vomitar ou 
regurgitar. 
• Não administrar nenhuma dose fora dos 
prazos estabelecidos. Nestas situações, 
como precaução, a criança deve ser 
acompanhada ambulatorialmente por 42 
dias para afastar a possibilidade de 
ocorrência de eventos adversos. 
• Não há restrições quanto ao consumo de 
líquidos ou alimentos, inclusive leite 
materno, antes ou após a vacinação 
• Filhos de mães HIV+ poderão ser vacinados 
desde que não apresentem manifestações 
clínicas graves ou imunossupressão. 
Adiamento da vacinação 
• Crianças com diarreia que necessitem de 
internação 
Contraindicações 
• História de doença gastrointestinal crônica 
o Doença inflamatória intestinal, 
doença celíaca, entre outras 
• Malformação congênita de trato digestivo 
• História prévia de invaginação intestinal 
(caracterizada por fezes em geleia de 
morango, que traduz a presença de sangue) 
Efeitos adversos 
• Presença de sangue nas fezes até 42 dias 
após a vacinação 
• Internação por abdome agudo obstrutivo 
até 42 dias após a aplicação 
Sarampo, caxumba e rubéola (SCR / MMR) 
 A tríplice viral é feita com vírus vivo 
atenuado do sarampo, caxumba e rubéola. É 
administrada por via subcutânea e tem uma 
eficácia superior a 95% (proteção por toda a vida). 
 De acordo com o PNI, é necessário que o 
indivíduo tenha pelo menos duas doses até os 29 
anos de idade (1 dose até 49 anos). 
Efeitos adversos 
• Dor, edema, rubor e calor no local da 
aplicação 
• Febre, exantema e linfadenopatia entre o 
5º e o 12º dia após a vacinação 
• Dor articular entre o 7º e o 21º dia 
• Reações imediatas de hipersensibilidade 
(muito raramente) 
Varicela 
 A vacina contra varicela é feita com vírus 
vivo atenuado e administrada por via subcutânea. 
Tem eficácia de 70% contra a doença e 95% contra 
a doença grave, de forma duradoura. 
 É aplicada a partir dos 12 meses de idade, 
em dose única. No PNI, é aplicada aos 15 meses 
(está inclusa na tetravalente), sendo o período 
máximo os 4 anos de idade. 
Em casos de surto, é aplicada a partir dos 9 
meses de idade, até os 5 anos, 11 meses e 29 dias, 
mas é necessário fazer a revacinação após 1 ano 
de idade, pois essa dose é considerada “não 
válida”. 
 Há recomendações de reforço entre 15 
meses e 6 anos de idade (mínimo de 3 meses após 
a 1ª dose), mas ele não está disponível através do 
PNI. Acima dos 13 anos de idade, administrar 2 
doses com intervalo de 4 a 8 semanas entre elas. 
Efeitos adversos 
Os efeitos adversos mais frequentes são 
dor, calor, rubor e edema no local da aplicação. 
Podem ocorrer erupções semelhantes à 
varicela no local de aplicação dentro de 2 semanas 
pós-vacinação, ou de forma generalizada na 
terceira semana pós vacinação – manifesta-se por 
poucas lesões, com predomínio das 
maculopapulares sobre as vesiculares. Esse 
quadro de varicela-like é incomum, ocorrendo em 
menos de 5% dos vacinados. 
 Outras manifestações sistêmicas como 
ataxia, encefalopatia, trombocitopenia e eritema 
multiformetem sido raramente relatadas. 
Herpes Zoster 
 O Herpes Zoster é relatado com menor 
frequência após a vacinação do que após a própria 
doença, geralmente em pessoas que 
apresentaram erupção após a aplicação da vacina. 
 
Geovana Sanches, TXXIV 
Profilaxia de exposição 
 A profilaxia pós-exposição (ou vacinação 
de bloqueio) pode ser realizada em indivíduos 
imunocompetentes acima de 1 ano de idade, não 
vacinados anteriormente, que entraram em 
contato com um indivíduo sabiamente infectado 
com varicela. 
O uso da vacina nessas pessoas suscetíveis, 
até 72h após o contato, impede a doença ou 
proporciona a ocorrência de formas mais brandas. 
Febre amarela 
 A vacinação contra febre amarela é feita 
com vírus vivo atenuado, via subcutânea, em dose 
única (nunca em menores de 6 meses de idade). 
Apresenta eficácia superior a 95% e é aplicada em 
áreas endêmicas de febre amarela. 
• 2017: surto de febre amarela no Brasil 
• 2018: vacina fracionada em São Paulo 
Pneumococo 
 O pneumococo 10-valente é uma vacina 
inativada e conjugada. Protege principalmente 
contra doenças graves (meningites e 
pneumonias), mas também contra otites e 
sinusites. 
Idade Esquema de doses (PNI) 
< 6 meses 2 doses + reforço 
6 meses a 1 ano 2 doses + reforço 
1 a 2 anos 2 doses 
2 a 4 anos 1 dose 
 A vacina polissacarídea 23-valente para 
maiores de 2 anos está disponível no CRIE apenas 
em casos especiais. 
Efeitos adversos 
• Febre (muito comum) 
• Eritema e dor local 
Opção na rede privada: pneumococo 13-valente 
 Não está disponível no PNI, mas tem efeito 
imunogênico superior à vacina 10-valente, com 
proteção a mais 3 sorotipos. Sua aplicação é 
recomendada até os 5 anos de idade, estendendo-
se até os 18 anos para pacientes com risco de 
doença invasiva. 
 O esquema vacinal é de 2, 4 e 6 meses + 
reforço. Se esquema completo com PVC10, fazer 
dose extra com a PVC13 para ampliar a proteção 
vacinal. 
Meningococo C 
 Atualmente, a vacina utilizada é a inativada 
e conjugada. São feitas duas doses (3 e 5 meses) 
para crianças menores de 1 ano, com intervalo 
mínimo de 1 mês entre elas. Para crianças maiores 
de um ano, faz-se dose única. 
 Recomenda-se um reforço entre 1 e 2 anos 
de vida e após 5 anos da 1ª dose, sendo o último 
não disponível no PNI. 
 Tem alta eficácia contra o sorotipo C, 
diminuindo significativamente os casos de doença 
meningocócica por essa bactéria. 
Efeitos adversos 
• Febre 
• Eritema e dor local 
Contraindicações 
• Alergia a algum componente da vacina 
Meningococo ACYW135 
 Trata-se da vacina meningocócica 
quadrivalente conjugada, recentemente 
adicionada no PNI para adolescentes (1 dose entre 
11 e 12 anos). 
• MenACWY-CRM: três doses aos 3, 5 e 7 
meses de idade + reforço entre 12 e 15 
meses; em outras idades, o número de 
doses diminui 
• MenACWY-TT: dose única a partir dos 12 
meses de idade 
Indica-se dose de reforço após 5 anos e na 
adolescência. 
Influenza 
 A vacina contra influenza é feita com vírus 
inativada – vacinas fracionadas ou de subunidades 
(Split vírus), as quais são menos reatogênicas. A 
vacina é alterada anualmente. 
 No PNI, é administrada a vacina trivalente, 
constituída por 3 cepas virais (A H1N1, A H3N2 e 
B). Está disponível para menores de 6 anos e idade 
e pacientes de risco, mas pode ser administrada 
para os outros grupos em clínicas particulares. 
Idade Esquema de doses 
6m – 8 anos 2 doses (intervalo de 1 mês entre 
elas) + reforço anual (1 dose) 
> 9 anos 1 dose 
 A vacina é feita fracionada apenas na 
primeira administração, caso esta seja feita entre 
os 6 meses e os 8 anos de idade. Posteriormente, 
a dose é única. 
Contraindicação 
A vacina é produzida em ovos 
embrionários de galinha, de forma que há 
contraindicação para pacientes com alergia 
anafilática ao ovo. 
Hepatite A 
 É uma vacina de vírus inativado, 
intramuscular, administrada no PNI em dose 
única, aos 15 meses de vida, no mesmo dia da 
tetraviral; está disponível no SUS até os 4 anos de 
Geovana Sanches, TXXIV 
idade. Em clínicas particulares, é administrada em 
duas doses com intervalo de 6 a 12 meses entre 
elas. 
 Apresenta eficácia superior a 90% e efeitos 
adversos raros, geralmente locais. A única 
contraindicação é nos casos de reação severa à 
dose anterior. 
 Pode-se realizar profilaxia pós-exposição 
em contatos domiciliares para os indivíduos que 
nunca tiveram a doença ou não foram vacinados 
anteriormente. 
HPV 
 A vacina contra o HPV é inativada, feita a 
partir de proteínas recombinantes. Trata-se da 
única forma eficaz de prevenção da infecção pelo 
vírus, de forma a prevenir o câncer de colo uterino, 
câncer de pênis e câncer de faringe. 
 Existe a vacina quadrivalente contra o HPV 
6, 11, 16 e 18 (Gardasil Merck), que pode ser 
administrada a partir dos 9 anos de idade, no 
esquema 0-60-180 (0, 2 e 6 meses). E a vacina 
bivalente contra HPV 16 e 18 (Cervarix – GSK), que 
pode ser administrada a partir dos 10 anos de 
idade, no esquema 0-30-180 (0, 1 e 6 meses). 
PNI 
• Meninas dos 9 aos 14 anos 
• Meninos dos 11 aos 14 anos 
• Vacina aplicada: tetravalente, produzida 
pelo Butantan e Merck Sharp e Dohme 
• 2 doses: esquema “estentido” 
o Intervalo de 6 meses entre a 1ª e a 
2ª dose 
Efeitos adversos 
 São poucos e raros. Alguns pacientes 
podem cursar com Síndrome de Guillan-Baré 
(assim como qualquer outra vacina), mas esse 
risco não é suficiente para contraindicar a 
vacinação. 
 
VACINAS COMBINADAS 
PNI 
• DTP, DTPa, DT, dT 
• Tetra bacteriana (DTP + HiB) 
o Não é mais utilizada, pois foi 
substituiída pela pentavalente 
• Pentavalente (DTP + HiB + Hep B) 
• Tríplice viral (SCR) 
• Tetra viral (SCR + Varicela) 
Clínicas particulares 
• Pentavalente (DTPa + Salk/IPV + Hib) 
• Hexavalente (DTPa + Salk/IPV + Hib + 
HepB) 
• Hepatite (Hep A e B) 
• Meningococo ACWY135 
• Rotavírus pentavalente 
• Tetra viral (SCR + varicela) 
 
VACINAS VIVAS ATENUADAS

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