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Epidemiologia e envelhecimento

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Epidemiologia e envelhecimento
· Em 2020, o número de pessoas com 60 anos ou mais será superior ao de crianças com menos de cinco anos.
· Em 2050, 80% das pessoas idosas viverão em países de baixa e média renda.
· A cada ano, 650 mil novos idosos são incorporados à população brasileira e a maior parte com doenças crônicas e alguns com limitações funcionais.
· De acordo com o IBGE 2019, expectativa de 80 anos para mulheres e 73 anos para os homens feminização do envelhecimento.
Principais indicadores de saúde de idosos
· Número e proporção de habitantes com 60 ou mais anos de idade.
· Expectativa de vida aos 60 ou mais anos de idade.
· Índice de envelhecimento.
· Razão de dependência.
· Arranjos domiciliares.
· Capacidade funcional.
· Doenças crônicas.
· Taxa de mortalidade aos 60 ou mais anos de idade.
· Hospitalizações de idosos na rede SUS.
· 
Transição epidemiológica
· Modificação dos padrões de morbidade, invalidez e morte modificação da demanda sobre o sistema de saúde.
· 
· Envelhecer sem uma doença crônica está mais para uma exceção do que uma regra.
Principais causas de óbitos em idosos
· Principalmente, doenças do aparelho circulatório, depois das neoplasias e doenças do aparelho respiratório.
Impacto socioeconômico das dcntS
· No Brasil, DCNTs foram responsáveis por 73% das mortes gerais e 17% das mortes precoces em 2017 Transição epidemiológica fato que pode implicar gastos elevados no sistema público de saúde, aposentadorias precoces e absenteísmo.
· Estudos indicam também alta prevalência de medicamentos para as DCNTs.
Reconhecimento e uso do “risco” em epidemiologia
· Risco geralmente se refere à probabilidade de algum evento adverso.
· A probabilidade indica que fatores de risco desenvolvam uma determinada doença com maior frequência do que pessoas que não foram expostas a estes.
· Características associadas com maior risco de ficar doente:
· Ambiente físico (agentes infecciosos, drogas, toxinas...).
· Ambiente social (sentimento de perda de um parente, mudança na rotina, aglomerações...).
· Comportamentais (fumo, alcoolismo...).
· Genéticas.
· Obs: a exposição a um fator de risco pode ocorrer em um único momento ou prolongada.
· Obs: doenças crônicas tem longos períodos de latência entre a exposição a um fator de risco e as primeiras manifestações da doença.
· Usos de Risco:
· Predizer a ocorrência de doenças:
· Experiências prévias.
· Fazer o uso de probabilidade para decisões clínicas.
· Indivíduo X grupo.
· Busca por fatores de risco é uma busca por causas de doenças:
· Causas imediatas (proximais).
· Causas distais (afastadas).
· Fator de risco X Marcador de doença:
· Fator de risco que não é uma causa de doença é chamado de marcador de doença, uma vez que marca a probabilidade aumentada da mesma.
· Não ser uma causa não diminui o valor de um fator de risco como forma de predizer a probabilidade da doença, mas interfere que a remoção do fator de risco pode não remover o excesso de risco associado a ele.
· Exemplo: fatores de risco independentes (fumo, diabetes, obesidade e idade) predisponentes (histórico familiar).
· Exemplo: marcador de risco (picos hipertensivos).
· Como decidir se um fator de risco é uma causa ou um mero marcador da doença?
· Através de evidências empíricas.
· Delineamentos de pesquisas: 
· Ensaios clínicos randomizados bem conduzidos, com número adequado de paciente, com cegamento de terapeutas, pacientes e pesquisadores, com perdas limitadas ou sem perdas no seguimento e com métodos de aferição e análise.
· Estudos epidemiológicos sobre risco:
· Realização de um experimento.
· Os efeitos da maioria dos fatores de risco em seres humanos podem ser analisados com estudos experimentais.
· Estudos observacionais:
· Estudo de coorte e caso-controle.
· Formas de expressar e comparar os riscos: (Medidas de efeito)
· Risco absoluto:
· Seu valor é o mesmo da incidência.
· I= nº de casos novos durante um período de tempo/ nº de pessoas no grupo.
· Risco atribuível:
· RA= I exp – I não exp.
· Risco relativo:
· Quantas vezes é mais provável as pessoas expostas se tornarem doentes, em relação as não expostas
· RR= I expostos/ I não expostos.
· Risco atribuível na população:
· Qual a incidência da doença em uma população associada com a prevalência de um fator de risco.
· Rap = RA x P.
· Risco atribuível proporcional:
· É representado pelo RA expresso em percentual em relação à incidência no grupo de expostos:
· Rap = (Ie – Ine ) / Ie , vezes 100.

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