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Principais métodos de imagem: 
✓ Radiografia: utilização de raio-x 
✓ Ultrassonografia: utiliza som para formar imagem 
✓ Tomografia computadorizada: utiliza o raio-x só que em uma ampola rotatória 
✓ Ressonância magnética: alta capacidade de diferenciar várias características dos tecidos biológicos. 
 
Resolução espacial: 
Grau de detalhes; menor espaço entre 2 pontos reconhecíveis como separados. 
RX>USG>TC>RM 
Sendo o raio-x e a mamografia os que apresentam melhor resolução espacial. 
Resolução temporal: 
Quanto tempo um exame leva para formar a imagem; 
Capacidade de produzir o maior número de quadros em um intervalo de tempo, permitindo o registro do movimento 
das estruturas. 
Uma das melhores resoluções é a TC, pois corta rápido, diferentemente da ressonância magnética. 
Resolução de contraste: 
Capacidade de distinguir tons de cinza. 
A ressonância magnética é o que apresenta melhor resolução de contraste. 
Radiografia convencional: 
Vantagens: baixo custo, amplamente disponível, rápido, pode ser feito no leito, menor dose de radiação, excelente para 
ver gás/ar e osso. 
Desvantagens: pouca resolução anatômica e de contraste. 
Densidades radiográficas: 
o Ar (pulmões, alças intestinais) → preto 
o Gordura 
o Partes moles/água → coração, vasos, músculo e fígado 
o Osso 
Hipo, isso ou hiperdenso → quanto mais denso mais branco 
*Opacidade → estruturas radiopacas: aumento da densidade (mais branco). 
*Hipertrasnparencia (hiperluscência): diminuição da densidade. Estruturas 
radiotransparentes/radiolúcida (mais próximo do preto) → escala de cinza 
Na imagem: há uma opacidade/hiper densidade na base do pulmão direito, podendo 
ser uma pneumonia. 
 
 
Estrutura radiopaca: raio-x não consegue atravessar - branco 
Estrutura radiotransparente: raio-x consegue atravessar (quantidade de raio-x que chega é muita, então queima a chapa, 
ficando com a cor preta) 
Existe estratégias para visualizar estruturas radiotransparentes → é o uso de contraste (substância que é radiopaca). 
Algumas estruturas, como artérias e veias não são bem visualizadas pois o sangue é radiotransparente, bem como 
estruturas como a traqueia e os brônquios não conseguem ser vistas pois o ar é radiotransparente. Então, pode ser 
injetado um contraste em uma artéria ou veia para conseguir ser melhor visualizada. 
Tomografia computadorizada: 
“raio-x que roda e faz vários cortes sequenciais” 
Vantagens: aquisição de imagens rápidas, boa resolução temporal, e consequentemente uma boa resolução anatômica. 
Desvantagens: radiação cerca de 100 ou 150x mais que uma radiografia simples; as vezes é necessário uso de contraste 
iodado (risco de reações alérgicas e nefropatias); sedação em crianças; envolve o transporte do paciente. 
Janelas (pós processamento): serve para verificar as várias densidades, consegue ajustar o contraste e o brilho as 
janelas conforme na ênfase que se quer dar. 
o Partes moles 
o Parênquima pulmonar 
o Osso 
Obtemos cortes axiais, mas é possível reconstruir a imagem em cortes sagitais e coronais. 
 
*Hipoatenuante (hipodenso) → mais preto 
*Isoatenuante 
*Hiperatenuante (hipersenso) → mais branco 
Há tomógrafos moderno que fazem a reconstrução em 3D. 
 
Ressonância magnética: 
O exame de ressonância magnética é usado na análise de doenças cardíacas, abdominais, cervicais, neurológicas e 
ortopédicas. É um exame indolor de diagnóstico por imagem que possui uma grande precisão, e produz imagens em 
2D e 3D dos órgãos, com alta definição. 
-Feito por meio de produção de campo magnético → interação com H+ do corpo humano → emissão de pulso de 
radiofrequência → conversão de imagem. 
Vantagens: não usa radiação, excelente resolução de contraste. 
Desvantagens: demorado, sedação para crianças e claustrofóbicos, deslocamento de estruturas ferromagnéticas, 
aquecimento, interferência elétrica, o contraste (gadolíneo) – não é nefrotóxico, porem quem tem IRC, esse contraste 
pode causar fibrose nefrogênica sistêmica. 
*Hiposinal: mais escuro 
*Isosinal: 
*Hipersinal: mais claro. 
Pode ser feitas várias sequencias: 
T1 – sequência anatômica: tende a separar a substância branca e cinzenta 
T2: ótimo para verificar patologia: verifica tudo que é liquido e parado – verificar, por exemplo, o humor vítreo. 
Flair: parecido com o T2, mas nesse caso consegue tirar tudo que é liquido. 
T2*: intensificação das substâncias com cálcio, sendo ideal para verificar calcificações. 
Ultrassonografia: 
Vantagens: acesso fácil, rápido, dinâmico (pode pedir para o paciente se mexer para ver o comportamento do órgão), 
permite o uso do doppler 
Desvantagens: operador-dependente (gás, gordura e osso são limitantes (artefatos de atenuação). 
Indicações: avaliação de vísceras parenquimatosas, como o fígado; pacientes que tem como contra-indicação a radiação 
(gestantes); USG obstétrico. 
*Hipoecogênico/ecoico: mais escuro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CASO CLÍNICO 1: 
ID: RSC, 33 anos, branco, masculino, casado 
QP: febre, dor no corpo e tosse produtiva há 3 dias. 
12/03 - Exame clinico sem alterações descritas – medicado com sintomáticos – liberado após melhora clinica 
14/03 – Retorno – tosse seca, sensação de dispneia e febre. Realizada radiografia de tórax. Tratamento domiciliar com 
amoxilina + clavunato. 
16/03 – Retorno: piora de sensação de dispneia e febre, sem melhora de adinamia e aumento de tosse seca; febre havia 
cessado, mas apresenta sudorese intensa. 
Exame clínico: diminuição de murmúrio vesicular bilateralmente 
16/03 – Instalada suplementação de O2 por cateter nasal, com discreta melhora – internação em enfermaria + ATBterapia 
de amplo espectro. 
17/03 – Mal-estar geral, dor torácica e febre (38,3ºC), refratária à medicação. Saturação de O2 85% com O2 3L/min; 
FC: 104bpm; FR:46ipm; PA:80x50mmHg. BR (bulhas rítmicas) hipofonéticas e abafadas, sem sopros. Presença de estase 
jugular bilateral. Murmúrio vesicular presente com estertores no hemitórax direito. Exames laboratoriais: leucocitose = 
15.030 (normal é até 10.000); PCR (Proteína C-rpcr valor normLeativa: proteína produzida pelo fígado que, geralmente, está 
aumentada quando existe algum tipo de processo inflamatório) = 25mg/L (normal é até 3mg/L). 
o Afebril, hipoxêmico, taquipneico; taquicárdico; hipotenso. 
HD: sepse (infecção que há o comprometimento avançado) de 
foco pulmonar de etiologia viral. 
➔ A sepse é uma doença potencialmente grave 
desencadeada por uma inflamação que se espalha pelo 
organismo diante de uma infecção, podendo levar a queda 
da pressão arterial, falência de órgãos, entre outros 
sintomas. 
 
CD: IOT + VM (ventilação mecânica) + droga vasoativa (uso de NA para aumentar a pressão) + UTI + CT tórax sem 
contraste. 
-Após isso, pediu-se uma TC para verificar a situação do paciente. 
Alvéolos com pus e inflamado. 
Presença de vidro fosco em TC → Opacidade em vidro fosco, ou atenuação em vidro fosco, é um aspecto descrito na 
tomografia computadorizada de alta resolução (TCAR) dos pulmões, no qual ocorre aumento do coeficiente de atenuação 
do parênquima, com preservação das marcas broncovasculares. → bastante utilizado na covid para verificar a quantidade 
de vidro fosco e, consequentemente a quantidade de comprometimento do pulmão. 
 
 
➔ Inspeção estática: dispneia, uso da musculatura acessória, batimentos da asa do nariz (é mais comum nas crianças). 
➔ Inspeção dinâmica: 
o Verificar a expansibilidade torácica, haja vista que quando há o entupimento de algum brônquio, seja por 
secreção/catarro pode haver uma parte do pulmão que não está insuflando direito, podendo haver uma diferença 
de expansibilidade. 
➔ Palpação: 
o Frêmito toracovocal: quando o paciente fala a onda sonora vai atravessando o pulmão – então o som bate na 
parede torácica, a parede torácica vibra e essa vibração da parede torácica é chamado de frêmito. 
*Na pneumonia (presença de pus nos alvéolos) – então o frêmitotoracovocal está aumentado na pneumonia, 
haja vista que o pus atua como barreira, então quando o som bate no pus a onda sonora aumenta de intensidade. 
*Frêmito toracovocal/ausculta da voz aumentada é chamada de broncofonia. 
➔ Percussão: 
O pus, por ser denso forma a condensação/consolidação. Então no paciente com pneumonia ao percutir será escutado 
um som submaciço. 
 
➔ Ausculta: 
O ar passa pelas vias aéreas e adentra os alvéolos, sendo possível escutar o murmúrio vesicular. Então na pneumonia, 
pode ser auscultado a ausência de murmúrio vesicular, e também pode ser escutado extertores (por conta da infecção, 
a produção de surfactante é prejudicada, havendo uma dificuldade na abertura dos alvéolos e provocando o barulho). 
Pode ser auscultado sibilos, além de som brônquico (som que o ar faz quando está passando nas vias aéreas grandes), 
haja vista que o som fica amplificado devido a presença de pus, e ao invés de auscultar som claro pulmonar, será escutado 
som brônquico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
História: raio-x 
1895 – Wihelm Conrad Roentgen 
➔ Emissão de lux em ampolas a vácuo com raios catódicos – raio x 
➔ Raio-x 
• Atravessavam corpos como vidro, papelão e madeira 
• Eram bloqueados por materiais pesados como o chumbo 
• Poderiam deixar marcas ao impregnar determinada substância 
1897 – 10 Equipamento de RX na América Latina 
➔ 1936 – Abreugrafia 
• Manoel Dias de Abreu 
• Uso dos raiox para fins diagnósticos de tuberculose pulmonar 
• Método rápido e barato para tirar pequenas chapas radiográficas dos pulmões 
➔ 1942 – Ultrassonografia 
• Dr. Karl Theodore Dussik 
➔ 1971 – Ressonância Magnética 
• Raymond Damadian 
➔ 1972 – Tomografia Computadorizada 
• Ambrose e Hounsfield 
RAIO-X: PRODUÇÃO 
 
O tubo de raio-x é a fonte geradora da radiação X 
Envoltório de vidro com ambiente a vácuo e 2 polos: o cátodo e o anodo. 
 
➔ Cátodo: filamento de tungstênio – sob efeito da corrente elétrica com alta 
amperagem (intensidade da corrente elétrica) e baixa voltagem (tensão elétrica) torna-
se aquecido e libera elétrons → efeito termoiônico. 
➔ Anodo: material com alto ponto de fusão e de número atômico elevado – 
geralmente de tungstênio (PF> 3000ºc e Z=74) – é rotatório para não haver desgastes 
em uma só região do metal 
Circuito de baixa amperagem e alta quilovoltagem cria uma diferença de DDP entre o cátodo e o anodo, fazendo com 
que os elétrons migrem em direção ao anodo e, ao colidirem com este (impacto), transformem sua energia cinética em 
calor (99%) e radiação X (1%)V. 
 
 
 
Uma placa de tungstênio (alvo) serve de anteparo aos elétrons no ânodo, que é giratório, e está aderida a uma barra de 
cobre. 
Há um sistema de refrigeração no ânodo que 
promove a dissipação de calor. 
A ampola é envolvida por uma blindagem de chumbo, 
deixando uma única abertura, a janela, por onde passa 
o feixe de radiação X. 
Um dispositivo de diafragmas torna possível reduzir a 
dimensão do feixe ao tamanho da região a ser 
radiografa. 
 
RAIO-X: PRODUÇÃO 
São ondas eletromagnéticas de alta frequência capazes de atravessar a matéria orgânica ou serem absorvidas por ela e 
ionizá-la. 
Propagam-se em linha reta 
Têm pequeno comprimento de onda: de 0,001 a 10 nm (o comprimento de onda da luz é de 500nm) 
Tem a velocidade da luz 
Produzem imagens em superfícies fotossensíveis 
Produzem efeitos fosforescentes em alguns cristais 
Produzem efeitos biológicos 
A facilidade maior ou menor com que os raios X atravessam as substâncias depende: 
• Do comprimento de onda dos raios X 
• Da espessura da substância 
• Do seu peso atômico 
Raios X de menor comprimento de onda (0,01A), tem maior facilidade para penetrar nos corpos: raios X duros 
Raios X de maior comprimento de onda (1ª), penetram menos nos corpos: raios X moles 
 
Atravessam com grande facilidade as substâncias de pequeno peso anatômico (C, H O, N) 
Substancias pesadas são dificilmente atravessadas (chumbo) 
RAIO-X: PRODUÇÃO 
Densidade radiológica – escala de cinza – tonalidades do branco ao negro – depende da capacidade de absorção dos 
raios x pelo corpo. 
 
QUALIDADE DA IMAGEM: 
Relacionada com: 
A corrente do filamento no cátodo (quando se aumenta a corrente no cátodo haverá maior aquecimento e maior emissão 
termiônica, ou seja maior quantidade de elétrons para serem acerados e colidir com o anodo). 
A tensão entre o cátodo e o ânodo (a energia adquirida por esses elétrons depende da tensão entre os polos). 
Dependendo da região que se vai radiografar combina-se: 
• A intensidade da corrente do filamento (em mili-amperes- mA) 
• O tempo de exposição 
• A tensão entre os polos (em kV) 
Fatores que interferem na qualidade da imagem: 
➔ Densidade radiográfica 
• É o grau de enegrecimento da imagem 
• Quanto maior for a densidade, mais escura será a imagem 
• Pela quantidade de raio-x emitida 
• Duração da descarga da radiação (quanto maior, mais escuro) 
• Distância entre o foco e o detector 
• Espessura das estruturas do paciente 
➔ Nitidez/detalhe 
• Menor ponto focal → melhor nitidez 
• Distância entre o tubo e o receptor: quanto maior for a distância melhor 
será a nitidez → maior DFoFi 
• Distância entre o paciente e o receptor: quanto menor a distância entre 
o objeto e o filme melhor a nitidez → menor DOfi 
• Movimentos voluntários ou involuntários do paciente também podem 
interferir na nitidez. 
 
Dfofi → distância foco filme; DOfi → distância objeto-filme; dfoO → distância foco objeto 
➔ Sumário para controle de detalhes: 
1. Pequeno ponto focal – usar pequeno ponto focal, sempre que possível, para melhorar os detalhes. 
2. Menor tempo de exposição – usar menor tempo de exposição possível para controle voluntário e movimento 
involuntário. 
3. Velocidade filme/écran – Usar velocidade filme-écran mais rápida para controlar os movimentos voluntários e 
involuntários. 
4. DFoFi – usar maior DFoFi para melhorar os detalhes. 
5. DOF – usar menor DOF para melhorar os detalhes.Contraste radiográfico: 
• É a diferença de densidades em estruturas adjacentes (diferença entre as áreas claras e escuras) → variação 
da densidade. Então, quanto menor esta variação ou menor a diferença de densidade de áreas adjacentes, 
menor o contraste. 
• Tem como objetivo tornar mais visível os detalhes anatômicos de uma radiografia. 
• Depende das condições técnicas durante a execução do exame (dosagem equilibrada do MAS e do kV) 
 
➔ Distorção radiográfica: 
• Reprodução incorreta do tamanho ou da forma dos tecidos na imagem 
• Acertar as distâncias 
• Fazer o alinhamento correto do objeto 
• Realizar o posicionamento correto do raio central 
 
1. Aumento da DFoFi diminui a distorção (também aumenta a definição) 
2. Diminuição da DOFi diminui a distorção (combinada a um pequeno ponto focal, a diminuição da DOF 
também aumenta a definição). 
3. Alinhamento do objeto: A distorção é diminuída com o alinhamento correto do objeto filme (o plano do 
objeto está paralelo ao plano do filme). 
4. RC (raio central/raio x) – O posicionamento correto do RC reduz a distorção porque a porção mais 
central do feixe de raios X com a menor divergência é mais bem utilizada. 
➔ Ruido radiológico: 
• Variação aleatória da densidade de fundo da imagem 
• Pode dar aparência granulada ou texturizada 
• Possíveis causas: 
• Variação aleatória de fótons absorvidos pelo receptor 
• Aumento da sensibilidade do écran 
• Aumento da sensibilidade do filme 
• Artefatos resultantes do processamento do filme 
 
• Artefatos: 
• Deformações na imagem gerados por alguma intervenção externa 
• Podem ser desde manipulação adequada do filme até erros dos profissionais no pós-processanento 
• Motivos: 
o Marcas de dedos provocadas pelo manuseio do filme 
o Marcas de eletricidade estática resultantes da flexão excessiva ou filmes sem invólucro 
o Bolhas de ar resultantes do processo do filme 
o Manchas e sujeira 
 
Efeitos biológicosda radiação: 
➔ O dano causado pela radiação é cumulativo (lesão causada por doses repetidas de radiação que se acumulam 
nos tecidos). 
➔ A radiossensibilidade celular é variável; quanto mais jovens as células (quando a mitose é mais acelerada) e quanto 
mais indiferenciadas, mais sensíveis à radiação. 
➔ Células mais sensíveis: glóbulos brancos (principalmente linfócitos), glóbulos vermelhos, óvulos e espermatozoides 
➔ Células de sensibilidade intermediária: células epiteliais e células do cristalino. 
➔ Células mais resistentes: células nervosas e musculares; exceção para as células do SN do embrião. 
➔ Efeitos a curto prazo: 
• Observado em horas, dias ou semanas 
• Produzidos por uma grande quantidade de radiação em grandes áreas corporais, em um curto período 
de tempo 
• Síndrome aguda de radiação: 
o Náuseas, vômitos, diarreia, desidratação 
o Infecções 
o Hemorragias 
o Alopecia 
➔ Efeitos a longo prazo: 
• Causados por grandes exposições em curto espaço de tempo ou pequenas quantidades de radiação em 
um longo período de tempo. 
• Efeitos genéticos: quando os órgãos reprodutores são expostos à radiação. O dano se expressa nas 
gerações futuras, por mutações genéticas nas células reprodutoras 
• Efeitos somáticos: observados na pessoa irradiada. Radiodermites, câncer, cataratas, leucemia e 
malformações (exposição do feto). 
➔ Meios de proteção: 
• Redução da área radiografada por meio de colimadores, diafragma 
• Redução da exposição (dose de irradiação) 
• Limitação do número de exames, principalmente em crianças 
• Proteção plúmbica para gônadas, tireoide e cristalino 
• Biombos de aventais plúmbicos para o profissional em radiologia 
• Monitor individual de radiação (dosímetro) para os profissionais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1794 – Lazzaro Spallanzini: 
o Ecolocalização de morcegos através do ultrassom 
1880 – Jacques e Pierre Currie 
o Iniciaram os estudos sobre os efeitos piezoelétricos em cristais 
1950 – Douglas Howry e Roderic Bliss 
o Primeira imagem médica com o uso do ultrassom 
↪Não é uma radiação ionizante, sendo um método não invasivo ou minimamente invasivo. 
↪As imagens seccionais podem ser obtidas em qualquer orientação espacial 
↪Não apresenta efeitos nocivos significativos dentro do uso diagnostico na medicina 
↪Possibilita o estudo não-invasivo da hemodinâmica corporal através do efeito doppler 
↪A aquisição de imagens é realizada praticamente em tempo real, permitindo o estudo do movimento e de estruturas 
corporais. 
SOM 
↪Propagação de energia através da matéria por ondas mecânicas 
↪Vibração mecânica → fontes vibratórias produzem ondas 
sonoras 
↪Onda sonora necessita de um meio para se propagar, ao contrário 
da onda eletromagnética 
↪Possui propriedades ondulatórias, à semelhança das ondas 
eletromagnéticas 
↪Qualquer som é resultado da propagação dessas vibrações 
mecânicas através de um meio material, carregando energia e não matéria. Ou seja, não há fluxo de partículas no meio, 
mas oscilações das mesmas em torno de um ponto de repouso. 
↪As características do fenômeno sonoro são relacionadas: 
o À sua fonte 
o Ao meio de propagação 
 
↪O comportamento da onda sonora ao longo de sua propagação depende: 
o Pressão 
o Densidade do meio 
o Temperatura 
o Mobilidade das partículas 
↪O som provoca vibrações no meio material produzindo deflexões em relação à direção de propagação do som, com 
áreas de compressão e rarefação. 
↪Essas deflexões podem ser no eixo transversal ou longitudinal. 
↪Os métodos ultrassonográficos em medicina utilizam apenas as ondas longitudinais. 
ULTRASSOM: 
↪É a produção de ondas sonoras de alta frequência que não podem ser ouvidas pela audição humana (faixa de frequência 
entre 300KHz e 100MHz). 
 
 
Partes moles do corpo humano: velocidade de 1.540m/s* 
 
FORMAÇÃO DA IMAGEM: 
Unidade básica = transdutor 
o Geração de ultrassom 
o Produz e recebe os ecos gerados 
o Composto por: 
• Materiais pizoelétricos (cristais e cerâmicas) 
• Eletrodos para a excitação dos cristais e captação de ecos 
• Lente acústica 
• Material que acopla a lente e os cristais 
• Material de amortecimento posterior (absorve frequências 
indesejáveis). 
Elementos pizoelétricos: 
o Têm a capacidade de emitirem eletricidade quando pressionados, e ao mesmo tempo transformam energia 
elétrica em mecânica (onda sonora) – efeito pizoelétrico inverso. 
o São transmissores e receptores ao mesmo tempo 
Efeito pizoelétrico: energia mecânica → energia elétrica. 
o Consiste na capacidade de alguns cristais gerarem corrente elétrica em resposta a uma pressão mecânica. 
o Já o efeito pizoelétrico inverso (energia elétrica → energia mecânica) consiste na capacidade de transformar 
energia elétrica em mecânica. 
Princípio pulso- ECO: 
o Emissão de um pulso curto de ultrassom pelo transdutor 
o Quando o pulso atravessa os tecidos ele é parcialmente refletido pelas interfaces de volta ao transdutor. 
o Em geral, 1% da energia sonora incidente é refletida e o restante continua sua trajetória através dos tecidos. 
o O equipamento guarda o tempo gasto entre a emissão do pulso e a recepção do eco, transformando-o em 
distância percorrida na representação do eco na tela (calibrado pela velocidade de 1540m/s). 
o Existem diversos efeitos físicos implicados na interação do som-tecido para a formação da imagem. 
o Principais características físicas das ondas sonoras: comprimento de onda, frequência, período, amplitude e 
velocidade. 
o Outras características: impedância acústica, reflexão, atenuação, absorção, refração e interação. 
o Após a emissão de pulsos ultra-som, eles interagem com os tecidos e os ecos refletidos ou 
dispersos são transformados em energia elétrica pelo transdutor e processado eletronicamente 
pelo equipamento para formação da imagem → esta forma de processar os ecos refletidos 
(em imagem bidimensional é chamada modo-B (brilho). 
• Tempo de eco 
• Cristal que detectou o eco 
• Intensidade do eco 
o Quanto maior o tempo gasto para receber o eco de uma interface, mais longe da superfície da imagem ele se 
coloca 
o Dessa forma, quanto mais longe está a estrutura da superfície do transdutor, ele aparecerá em situação mais 
inferior na tela. 
Outras formas de processamento da imagem: 
o Modo-A: como os gráficos de amplitude (oftalmologia) 
o Modo-M: gráficos de movimentação temporal (ecocardiografia) 
o Modo doppler: análise do fluxo sanguíneo 
• Detecção de estruturas em movimento 
• Fluxo de sangue 
• Diferença entre a frequência emitida e frequência recebida pelo transdutor 
Outras formas de processamento da imagem: 
↪Fibroscan: 
o Não usa US modo B 
o Utiliza US modo M e modo A para orientação do ponto de atenção das mensurações 
Caracterização tecidual: 
↪Imagens ecogênicas, hiperecogênicas ou ecorrefringentes – os ecos são de alta intensidade, ou seja, são cinza-claras 
ou brancas. 
↪As imagens hipoecogênicas são aquelas de ecos com baixa intensidade, e aparecem cinza-escuras. 
↪As imagens anecogênicas permitem a passagem do eco sem reflexão, sem ecos, nas estruturas liquidas, como a bexiga, 
os vasos sanguíneos, ascite, etc. 
o Isoecogênico 
o Sombra acústica 
o Reforço acústico 
o Imagem em espelho 
o Imagem, dupla ou fantasma

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