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Cromossomopatias: Aneuploidia cromossômica: número cromossômico anormal, ocorrendo a adição ou perda de um tipo de cromossomo. Ser humano tem 46 cromossomos distribuídos em 23 pares, no qual o 23º par é o sexual, levando a conformação de 22 pares + XX ou XY. As anomalias cromossômicas ocorrem em aproximadamente 1% dos nascidos vivos e são responsáveis por uma grande proporção de perdas fetais prematuras Mutações: ✓ Gênicas – alterações no código genético do DNA ✓ Cromossômicas • Alterações estruturais dos cromossomos • Depleção • Duplicação • Inversão • Translocação • Alterações numéricas do cromossomo: • Euploidias o Haploidia (cariótipo=n) o Triploidia (cariótipo=3n) o Poliploidia (cariótipo=4n) • Aneuploidias o Trissomia (2n+1) o Monossomia (2n-1) o Nulissomia (2n-2) Trissomias: Estão sendo identificados os genes específicos que contribuem para o fenótipo da síndrome de Down. 47, XX + 21 (por alteração da divisão celular – meiótica) 47 XX, t(14;21) (14q, t) - por translocação Existem algumas situações que a mulher tem consigo, ao longo do pré-natal aconselhamento genético, então situações que viabilizam indicações para análises cromossômicas, são: • Crianças com múltiplas anormalidades congênitas, ou traços dirmórficos (ou seja características morfológicas distintas do padrão de anormalidade). • Idade avançada da mãe (característica importante nessas trissomias, no qual o óvulo já tem passado por estresses fisiológicos constantes). • Problemas no inicio do crescimento ou desenvolvimento, incluindo genitália ambígua ou retardo mental. • Problemas de fertilidade ou abortos espontâneos; abortos espontâneos recorrentes (acima de 3 episódios). • Natimortalidade e morte neonatal • Parente de primeiro grau com anomalia cromossômica. Trissomia do 21 – 1/700 sindrome de down (47, +21): Apresenta maior predominância entre as trissomias. Se refere à presença de um único cromossomo extra completo. Pode se dar de 3 maneiras: • Falha na divisão celular, no qual o cromossomo 21 não apresenta divisão igualitária. • Translocação: em vista de uma modificação no processo de divisão celular, o cromossomo 14 transloca para o 21. (47, XX ou XY t(14;21) • Mosaicismo: forma rara, onde o individuo recebe, pós fecundação, duas linhagens, uma com 46 cromossomos e outra com 47 cromossomos, sendo assim, parte das células apresenta trissomia do 21 e outra parte tem a quantidade normal. A grande maioria (95%) dos indivíduos com síndrome de down apresenta aneuploidia de cromossomo completo (trissomia do 21) como etiologia. Outros 4% têm uma variedade de translocações, sendo a mais importante a translocação robertsoniana 14:21. A mãe após 35 anos de idade, aumenta de forma exponencial as chances de ter um filho com essa síndrome. O cromossomo 21 extra é herdado da mãe em aproximadamente 90% dos casos. O mosaicismo (parte das células apresenta trissomia do 21 e outra parte tem a quantidade normal de cromossomos) é encontrado em 2% a 4% dos casos de síndrome de Down e frequentemente exibe um fenótipo mais brando. Tem comprometido cognitivo e traços dimórficos característicos: • Pregas palpebrais obliquas • Epicanto – acumulo de pálpebras nos cantos (dobra de pele que cobre o ângulo interior do olho). • Base nasal plana – relacionado com a possibilidade de rastreio para cromossomopatias no exame morfológico do 3 trimestre • Alteração da transluminicência nucal (exame genético feito durante a ultrassonografia). • Protrusão lingual • Prega simiesca – linha continua ao longo de toda a região palmar • Sinófris (união das sobrancelhas) • Palato ogival (má formação do palato, no qual ele fica mais alto do que deveria) • Orelhas de baixa implantação • Braquidactilia (dedos curtos) • Clinodactilia (o 5 dedo do pé ou da mão mais curtos) • Déficit pondero-estatural (tem alteração no peso e estatura, tendo uma curva de crescimento diferenciada) • Hipotonia muscular (tônus muscular enfraquecido) • Déficit cognitivo e neuropsicomotor • Cardiopatias (50% das crianças com down) • Distanciamento do primeiro e segundo dedo do pé • Frouxidão do atlas e áxis • Crânio braquiocefálico (crânio largo em relação a seu comprimento). Trissomia do 18 – 1/80000 síndrome de Edwards (47+18) É a segunda trissomia autossômica em frequência Síndrome não tem um bom prognóstico, haja vista que 95% dos bebês acabam sendo abortados, e somente 5% conseguem sobreviver. Alteração de divisão meiótica no cromossomo 18 • Crânio dismórfico (lateralmente mais estreito e, em vista desse estreitamento, tem-se uma protusão occipital). • Face triangular com uma fonte alta e ampla • Hipoplasia de tecido adiposo, subcutâneo e musculoesquelético • Ao nascer apresenta baixo peso, baixo ganho de peso e difícil ganho de peso. • Fendas palpebrais estreitas • Fendas labiais palatinas (cerca de 5% dos indivíduos) • Micrognatia (queixo pequeno - mandíbula é menor do que o normal) • Orelhas de baixa implantação • Punhos cerrados • Pé em formato de mata-borrão (dorsiflexão forçada) • Deficiência mental • Hipotonia seguida de hipertonia Trissomia do 13 – 1/12000 síndrome de patau (47 XY +13 - laudo) 3ª trissomia autossômica mais comum nos nativos 98% dos conceptos são abortados Sobrevida rara de o individuo chegar até o 1º ano de vida Quadro clinico: malformações no SNC, malformações oculares, fenda labial predominante, malformações cardíacas e outras alterações • Microcefalia • Microftalmia • Fenda labial palatina (60-80%) • Polidactilia • Cardiopatia congênita – 80% • Unhas hipoplásicas
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