Aula 7 - Ovinocapricultura

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OVINOCAPRICULTURA
CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU
CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA
Disciplina de Zootecnia Avançada
DIFERENÇAS DE CAPRINOS E OVINOS
CLASSIFICAÇÃO ZOOLÓGICA
 REINO - animal
 CLASSE - mamíferos
 ORDEM - ungulata
 SUB-ORDEM - artiodáctila
 GÊNERO/ESPÉCIE - Ovis aires (ovinos) 54 cromossomos
 	- Capra hircus (caprinos) 60 cromossomos
3
4
- OVINOS -
 Glândulas Interdigitais 
5
 Fossa lacrimal
- OVINOS -
6
 Cauda - comprida e caída
- OVINOS -
7
Divertículo infra-orbitário (fossa lacrimal),
Glândula interdigital
- CAPRINOS -
 Barba
- CAPRINOS -
 Odor Hircino: Glândulas dos cornos
- CAPRINOS -
 Cauda curta (12 a 16 vértebras)
- CAPRINOS -
 Perfil nasal - Planos e curtos
- CAPRINOS -
	CARACTERÍSTICAS	CAPRINOS	OVINOS
	Glândulas Interdigitais	NÃO	SIM
	Fossas lacrimais	NÃO	SIM
	Barba	SIM	NÃO
	Odor Hircino	SIM	NÃO
	Cauda	Curta / Levantada	Comprida / caída
	Perfil Nasal	Planos e curtos	Convexo
PRINCIPAIS RAÇAS
Moxotó
Saanen 
Canindé
Alpina
Boer
Anglo Nubiana
Savana
---------------- LEITE ----------------
---------------- CORTE ----------------
PRINCIPAIS
 RAÇAS CAPRINAS
15
Rabo Largo
Somalis 
Morada Nova
Santa Inês
Dorper 
Suffolk
Texel 
PRINCIPAIS
 RAÇAS OVINAS
---------- LANADOS ----------
MANEJO REPRODUTIVO
REPRODUTOR
Apresentar grande interesse sexual pela fêmea;
Precisa ser sadio, em condições de acasalar ;
Testículos de tamanho igual, de consistência firme e presentes no saco escrotal;
Não apresentar lesões no pênis e prepúcio;
Cascos e pernas devem estar sadios. 
No caso de um reprodutor já adulto procurar informações sobre suas crias anteriores.
MATURIDADE SEXUAL: 10-12 meses
Duração do ciclo estral: 
Cabras: 21 dias 
Ovelhas: 16-17 dias
Duração do cio: 
Ovelhas: 24 a 36 horas 
Cabras: 24 a 48 horas 
MATRIZ
CICLO ESTRAL
MATURIDADE SEXUAL: 10 meses
CABRAS: 
Inquietação 
Berra frequentemente 
Balança a cauda constantemente 
Diminuição do apetite 
Baixa na produção de leite
MATRIZ
OVELHAS:
Inquietação;
Cheira o macho, quando presente;
Afasta-se do rebanho em busca do macho;
Quando o encontra fica parada e desvia a cauda para permitir que o macho faça a monta.
ESTRO
Fatores a serem observados na escolha de uma matriz
Padrão racial definido da raça desejada.
Aspecto feminino.
Bom desenvolvimento corporal.
Ausência de doenças ou defeitos físicos.
Boa produção de leite para alimentar as crias.
Prenhez e partos normais.
Boa capacidade para criar.
Cascos e pernas sadios.
Dócil durante o manejo.
MATRIZ
ESTAÇÃO DE MONTA
DURAÇÃO: 40-60 dias. 
Vantagens da estação de monta
• Permite a concentração dos nascimentos das crias, facilitando o manejo das mesmas.
• Facilita o manejo sanitário, concentrando as vermifugações e vacinações em um mesmo período.
• Contribui para identificar fêmeas inférteis
• Produz lotes uniformes para o mercado.
Inseminação artificial
SISTEMA DE REPRODUÇÃO
Monta natural 
Monta controlada 
MANEJO DA FÊMEA PRENHE
GESTAÇÃO: 150 dias, aproximadamente.
CUIDADOS COM MATRIZES GESTANTES:
Manter a fêmea em lotes de animais conhecidos e evitar a introdução de animais estranhos.
Retirar os animais agressivos do rebanho.
Evitar estresse alimentar, como a troca brusca de alimentos por outros que não são comuns ao hábito alimentar do animal. 
Evitar longas caminhadas e transporte em caminhões e picapes.
Colocar as fêmeas em um pequeno cercado, perto da casa do manejador ou produtor, próximo à época do parto.
MANEJO DA FÊMEA NO PRÉ E PÓS-PARTO
As fêmeas devem ser levadas para locais próximos à casa do produtor e/ou manejador.
Devem ser pouco movimentadas.
Devem ser bem alimentadas.
No preparo para o parto, o animal torna-se amorosa, apresenta vulva e cauda úmidas, fica ofegante, raspa o chão, berra com frequência e apresenta contrações cada vez mais fortes e frequentes.
Ajudar no parto, se for necessário.
Ajudar as crias a mamar o colostro (primeiro leite).
Fazer o corte e tratamento do umbigo.
MANEJO DAS CRIAS
Ajudar no parto, se for necessário.
Ajudar as crias a mamar o colostro (primeiro leite).
Fazer o corte e tratamento do umbigo.
Descorna as crias caprinas entre o 8-10 dia de vida.
Fornecimento alimentos sólidos a partir da segunda semana de vida.
Vermifugação das crias três semanas após sua saída para o pasto.
Castração dos machos e separação por sexo aos 90-120 dias de idade
MANEJO DAS CRIAS
CATEGORIAS
Não é necessário castrar os machos que serão abatidos até o sexto mês de vida.
Após o nascimento as crias devem permanecer no aprisco por um período de 15 a 20 dias. 
Casqueamento: 2 vezes ao ano (início e final do verão).
MANEJO DAS CRIAS
Explorações leiteiras: aleitamento com o colostro deve ter início logo após o nascimento e durar de 36 a 72 horas. A partir daí, a cria pode ser retirada da mãe e receber leite de vaca ou outro substituto do leite de cabra, por um período aproximado de 60 dias.
Explorações de corte: o desmame deve ser feito entre 70 e 90 dias de idade.
ALEITAMENTO
SINAIS DE SAÚDE
Caprino e ovino saudáveis apresentam:
Vivacidade.
Apetite normal (come com prazer alimentos de boa qualidade).
Pêlos lisos e brilhantes.
Temperatura corporal que varia entre 38,5 °C e 40,5 °C.
Fezes em forma de bolotas e urina de coloração amarelada, com odor forte.
Ruminação presente.
Desenvolvimento do corpo conforme a idade e a raça.
Higiene das instalações
Limpeza dos apriscos
Lavagem os bebedouros diariamente
Limpeza os comedouros diariamente
Não deixar alimentos velhos e estragados no cocho
Desinfecção mensal das instalações
Quarentena
Período necessário para se observar doenças ainda não manifestadas em animais trazidos
MANEJO SANITÁRIO
Vacina anti-rábica: anual, a partir de 4 meses de idade e apenas em rebanhos já afetados ou em regiões frequentemente atingidas pela doença.
Vacina contra Febre aftosa: anual.
Clostridiose:
Ovelhas: 30/40 dias antes do parto.
Cordeiros: 60 dias de idade (após a desmama) e dose de reforço 20/30 dias depois da 1a dose). 
Revacinação anual em todo rebanho.
VACINAÇÃO
Sistema de pastejo: Rotacionado X Contínuo;
Adoção de capineiras;
Adoção de técnicas de conservação de pastagem;
Suplementação com concentrado;
Uso de ureia e proteinados.
Banco de proteína: leucena, cunhã, feijão guandu...
NUTRIÇÃO PERÍODO SECO
Carvalho et al., 2005
DESEMPENHO DE OVINOS
INSTALAÇÕES
Piquetes/pasto – pastejo 
Curral – centro de manejo
Aprisco – confinamento, local de proteção
INSTALAÇÕES
DÚVIDAS
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