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Endoscopia Digestiva

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Endoscopia Digestiva
➔ Exame que utiliza tubos flexíveis, com pontas
manobráveis, conhecidos como endoscópios (possui
chip na ponta para capturar imagens), que permitem
a visualização de imagens do tubo digestivo em
monitores de TV;
1. Endoscopia digestiva alta: endoscópio
(diamêtro menor) introduzido pela boca;
observação do esôfago, estômago e duodeno;
2. Colonoscopia: endoscópio baixo é introduzido
pelo ânus e permite a observação do intestino
grosso;
➔ Working channel: orifício que faz conexão com a
outra extremidade do aparelho - faz biópsia, injeta
substâncias, etc;
➔ Lâmpadas;
➔ Câmera;
➔ Outros dispositivos: água (cavidade está cheia de
secreções que podem sujar a lente) ou ar (camêra
gástrica é bem fechada, expandindo ela fica melhor
de visualizar);
➔ Manipulação: introdução do aparelho com a mão
direita; mão esquerda fica segurando a outra parte
(que serve para manipular a primeira);
➔ Paciente: monitorizado (pressão arterial e frequência
cardíaca);
PREPARO PARA ENDOSCOPIA ALTA
- Pelo menos 6 a 8 horas de jejum (pode inferir água
ou chá até 2 horas antes do exame);
- Informar toda medicação que está a tomar,
especialmente anticoagulantes ou antiagregantes
plaquetares;
- Paciente precisa planejar o dia do exame e
permanecer acompanhado, nos casos de
endoscopia com sedação;
PRIMEIRA IMAGEM
ESÔFAGO
- Na imagem: tem uma constrição, que é o esfíncter
esofágico;
- 25mm de diâmetro e 25cm de extensão;
- Esôfago cervical, esôfago torácico (superior, médio
e inferior) e esôfago abdominal;
- Transição esofagogástrica: linha Z (mucosa
escamosa do esôfago se encontra com mucosa
colunar do estômago);
- No esôfago normal, a linha Z fica bem próxima das
pregas;
- Patologias
a. Hérnia de hiato: linha Z bem distante das
pregas; a linha Z tem várias soluções de
continuidade na mucosa (esofagite); parte do
conteúdo gástrico sofre herniação pelo hiato
diafragmático em direção a cavidade torácica (é
tipo uma expansão ou no tubo ou no próprio
estômago [fundo]); presenciada em 25% dos
exames; causa normalmente desconhecida,
relação com alongamento das faixas de tecido
que estão conectadas entre o esôfago e o
diafragma no hiato; mais comum > 50 anos,
obesos, tabagistas;
Retrovisão (normal x hérnia) - visão da parte do fundo
b. DRGE: hérnia favorece o aparecimento dessa
doença, que é uma doença ácido-péptico
decorrente da incompetência da barreira
anti-refluxo; o diagnóstico é melhor comprovado
quando definido por pHmetria ou endoscopia;
pode estar associada à esofagite erosiva (grau C
e G, menos de 75% e mais de 75% da superfície
esofágica acometida, respectivamente) e Barrett
(epitélio escamoso estratificado dista normal do
esôfago é substituído por epit. colunar
metaplásico intestinal);
c. Esofagites infecciosas: muitos agentes
infecciosos podem acometer o esôfago;
alterações como neutropenia, uso de esteroides
e drogas imunossupressoras, radiação,
alcoolismo…, podem predispor às infecções
(qualquer coisa que diminua a imunidade);
sintomas - disfagia e odinofagia; pode ser por
candidíase (placas brancas), citomegalovírus
(“olho de coruja” - histologia; úlceras), herpes
vírus (pequenas, aparência “vulcânica”);
d. Acalásia: doença motora caracterizada pelo não
relaxamento do esfíncter e contrações não
peristálticas em seu corpo; 7-10% dos pacientes
contaminados pelo Trypanosoma cruzi (doença
de Chagas); orifício fica bem pequeno;
degeneração do plexo mioentérico;
ESTÔMAGO
➔ Região do corpo:
➔ Áreas funcionais: corpo e fundo (glandular oxíntrica -
80% - céls. parietal, enterocromafrim e principal) +
antro e piloro (glandular pilórica - 20% -
predominância de céls. G e D);
- Patologias
a. Gastrite: inflamação do revestimento do est.
associado à lesão da mucosa gástrica; diferente
diagnóstico para clínicos, patologistas e
endoscopistas - acho que é mais seguro fazer
uma análise histológica; podem ser crônicas,
infecciosas, reativas; pode ser causada pela
bactéria H. pylori;
Normal x gastrite (observa-se a região do antro - esse buraco já
dá para o piloro)
b. Erosão: solução de continuidade da mucosa,
menores de 5mm, que atingem até a muscular
da mucosa; única ou múltiplas;
c. Úlcera: mesma coisa da erosão, só que
ultrapassa a muscular da mucosa; lesão
geralmente tem bordas planas e nítidas, fundo
com fibrina e por vezes restos necróticos;
Úlcera nos seus estágios iniciais
- São importantes para analisar biópsia dos pacientes
na gastrite - 4 estágios:
➔ Metaplasia (meta - novo; plasia - proliferação):
processo de reconstrução da mucosa gástrica,
substitui-se um epitélio maduro original por outro
mais adaptado e resistente (parecido com a do
intestino) às condições adversas do meio
(agressões);
➔ Atrofia;
DUODENO
- Aproximadamente 30cm, forma de C, tem 4 regiões;
Parte superior x parte descendente
➔ Doença celíaca: afecção crônica autoimune
sistêmica, deflagrada e mantida pelo glúten (proteína
encontrada no trigo, centeio, cevada e aveia) em
indivíduos geneticamente predispostos; sintomas
caracterizados por má absorção - início precoce (4-24
meses de idade) com perda de peso, diarreia e
desnutrição; nos adultos, os sintomas são
inespecíficos e vagos (ex. alteração da consistência
das fezes, constipação intestinal, cólicas, náuseas…);
diagnóstico feito a partir de estudo sorológico; atrofia
severa das vilosidades (vai ficando liso?);
Normal x doença celíaca

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