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apg S2P2- complicações cronicas da DM

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Complicações crônicas da DM 
Objetivos: 
1- Estudar as principais complicações crônicas da DM 
2- Entender o dx e tratamento para tais complicações.
APG S2P2- Lucas Holanda 5º período
2
Complicações crônicas 
As complicações que surgem com tempo alastrado de um paciente portador de diabetes mellitus, podem ser divididas em duas classificações. 
Complicações microvasculares:
· Neuropatia diabética 
· Nefropatia diabética 
· Retinopatia diabética 
Complicações macrovasculares:
· Doença vascular coronariana 
· Doença vascular cerebral 
· Doença vascular periférica
Fatores de risco
Dentre os fatores de risco para tais complicações, destacam-se: 
· Duração da diabetes 
· Mau controle glicêmico 
· Has associada 
· Fatores genéticos 
· Gravidez 
Neuropatia diabética
O quadro de hiperglicemia crônica promove o desenvolvimento de substâncias tóxicas que irão gerar a obstrução de vasos varum que são responsáveis por irrigar os nervos periféricos, principalmente das mãos e pés, gerando desmielinização dos nervos. 
A neuropatia mais comum é a polineuropatia sensoriomotora simétrica distal, caracterizada por alterações sensoriais e motoras das mãos e pés no aspecto bota-luva. 
Junto a essas alterações microvasculares, o paciente pode desenvolver alterações macro, como aterosclerose que, ao dificultar a passagem de sangue por toda a perna, por exemplo, a irrigação ficará danificada, podendo influenciar no aparecimento de ulceras, caso o paciente sofra algum corte, podendo gerar amputação do membro. 
Quadro clinico 
· Parestesia dolorosa 
· Queimação 
· Choques em aspecto de furadas 
· Formigamento 
· Piora a noite 
· Perda de sensibilidade protetora.
Rastreamento do pé diabético 
1- deve ser realizado pelo menos uma vez por ano 
2- avaliação de presença de sangue nos calçados e meias
3- avaliar a presença de intertrigo entre os dedos 
4- palpação de pulsos para investigar DAOP 
5- exame de monofilamento 10 g 
Diagnostico e tratamento 
· O dx da polineuropatia simétrica distal é CLÍNICO!!!
· Deve-se dosar vitamina B12, ácido fólico, hormônios tireoidianos para excluir outras causas
Tratamento 
Os nervos danados não há reversão, porém se o paciente sente dor, os medicamentos que podem ser usados, são: 
1- Anticonvulsivantes 
2- Antidepressivos tricíclicos 
3- Inibidor seletivo da recaptação de nora e serotonina 
Nefropatia diabética 
Paciente com diabetes crônica começará a sofrer ataques injuriosos a unidade de filtração renal, o seja, o néfron. 
Essa agressão irá possibilitar a passagem de proteínas que poderão ser visualizadas nos exames de urina. 
A nefropatia inicia-se com um quadro de microalbuminúria e progride posteriormente com macroalbuminúria, ou seja, muita albumina na urina. 
Quadro clinico 
· Microalbuminúria 
· Insuficiência renal 
· Azotemia 
· Encefalopatia 
· Uremia (náuseas, vômitos e anorexia)
· Hipertensão 
Rastreamento 
Realizar anualmente a taxa de filtração glomerular e verificar os índices de albumina/creatinina. 
Tratamento 
· IECA/BRA para pacientes com albuminúria para reduzir tal proteína 
· SGLT2 reduz o risco de DRC e morte. 
Retinopatia 
Principal causa de cegueira não reversível, sendo a retinopatia não proliferativa a forma menos grave. 
As características da retinopatia não proliferativa são: 
1- Microaneurismas
2- Exudatos duros e moles 
3- Ensasichamento venoso 
Retinopatia diabética proliferativa 
É a forma mais grave e mais comum, onde há a formação de neovasos que são aglomerados de vasos sanguíneos que vão surgindo que podem sangrar e gerar deslocamento de retina. 
Rastreamento
· Realizar anualmente o exame de fundoscopia
· DM 1: rasteio após 5 anos 
· DM 2: Rastreio imediato 
Tratamento 
· Antiangiogenese intravítrea (injeções intravítreas de anticorpos monoclonais anti VEGF)
· Fotocoagulação a laser ( queimar os neovasos)