Buscar

apg S1P2- DM 2

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Diabetes tipo 2
Objetivos: 
1- Estudar a fisiopatologia da DM tipo 2 e seus fatores de risco;
2- Compreender o quadro clínico, diagnóstico e tratamento. 
APG S2P1- Lucas Holanda 5º período 
2
Conceito 
A diabetes tipo 2 trata-se de uma patologia resultante de uma relativa resistência/deficiência insulínica, diferente da DM tipo 1 em que há deficiência total desse hormônio. 
Fatores de risco
· Fatores genéticos 
· Fatores ambientais: obesidade e sedentarismo 
· Adultos acima de 30 anos com sobrepeso 
· Hipertensos 
· Doenças vasculares 
· Histórico familiar 
Fisiopatologia 
Anormalidades metabólicas que levam ao diabetes tipo 2: 
1- Resistência a insulina 
2- Secreção anormal de insulina pelas células beta do pâncreas 
3- Produção aumentada de glicose hepática 
Resistência a insulina
o processo de resistência a insulina inicialmente faz com que as células beta comecem a secretar muita insulina (hiperinsulinemia) para compensar os quadros de hiperglicemia, porem com o tempo essas células vão se desgastando pelo esforço, fazendo com que percam suas funções e reduzindo a secreção desse hormônio. 
Em quadros de hiperglicemia, a insulina vai tentar compensar gerando hiperinsulinemia. Ao permitir a entrada da glicose nas células, essa vai até a mitocôndria para gerar a formação de ATP, formando concomitantemente os EROs (espécies reativas de oxigênio) que, se formada em excesso, essas vão causar a oxidação das células e sua destruição. 
Como forma de reverter essa destruição, as células começam a adquirir resistência à insulina, evitando, assim, que mais glicose adentre as células e gerem os EROs. 
Entretanto, esse estresse oxidativo vai agredir também células que não dependem de insulina, como é o caso das células beta pancreáticas, as quais vão sendo destruídas e dificultando a liberação de insulina para captar a glicose, instalando assim a DM2. 
Relação entre síndrome metabólica e a DM2
O excesso de gordura interfere na ação da insulina, dificultando as captações de glicose, levando o paciente a um quadro de hiperglicemia. 
Esse excesso de gordura eleva os níveis de LDL na corrente sanguínea a qual a nível hepático ativará o processo de gliconeogênese, fazendo com que o fígado passe a quebrar o glicogênio em glicose, elevando os seus níveis ainda mais no sangue.
Quadro clinico
São semelhantes aos sintomas da diabetes tipo 1, entretanto, os pacientes costumam procurar auxilio médico quando desenvolvem os seguintes sintomas: 
1- Fadiga: ocorre devido a redução do volume plasmático;
2- Hiperglicemia e glicosúria: favorecem a proliferação de fungos e leveduras, por isso que em mulheres podem surgir infecções por cândidas associadas. 
3- Visão turva: devido a exposição de líquidos hiperosmolares na retina. 
Diagnóstico
Deve-se obter a positividade em pelo menos dois exames para fechar diagnósticos, além disso, em casos de ausência de sintomas com exames apontando para a positividade diagnostica, estes devem ser refeitos para maior segurança. 
Os exames mais comuns são: 
1- Glicemia em jejum 
2- TOTG 75mg
3- Hemoglobina glicada
Os exames que devem ser realizados a fim de acompanhar a síndrome metabólica, são: 
1- Colesterol total;
2- Triglicerídeos 
3- HDL
4- LDL
5- Ureia 
6- Creatinina. 
Tratamento 
Tratamento não medicamentoso
A perda de peso e a pratica de exercícios físicos devem ser incentivadas para que síndromes metabólicas geradas pela obesidade não desencadeiem a DM2
Tratamento farmacológico
As classes farmacológicas existentes para o tratamento da diabetes tipo 2, são: 
1- Biguanidas (metformina) 
2- Sulfanilureia 
3- Metglinidas 
4- Inibidores alfa glicosidase
5- Glitazonas 
6- Gliptinas
7- Análogos de GLP1
8- Inibidores de DPP4
9- Inibidores de SGLT2

Outros materiais