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TCC - Cristiano F. Pinto

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ – UNESA 
CURSO SUPERIOR DE TECNÓLOGO EM SEGURANÇA PÚBLICA – CSTSP 
 
 
 
 
CRISTIANO FERREIRA PINTO 
 
 
 
 
SER POLICIAL: EVOLUÇÃO E COMPREENSÃO 
 
 
Artigo a ser apresentado à Banca do Exame do Curso 
Superior de Tecnólogo em Segurança Pública da 
Universidade Estácio de Sá – CSTSP/UNESA, como 
requisito para aprovação na disciplina de TCC em 
Segurança Pública. 
 
 
 
 
ORIENTADOR 
 
PROFESSOR RAFAEL DALL'AGNOL 
 
 
 
 
 
 
 
Rio de Janeiro – RJ 
Janeiro de 2023 
 
 
 
O SER POLICIAL: EVOLUÇÃO E COMPREENSÃO 
 
 
 
CRISTIANO FERREIRA PINTO 
 
 
 
RESUMO 
 
 
Ser policial é uma das funções do serviço público que mais requer habilidades 
de chefia, liderança, inteligência e compreensão dos movimentos sociais 
gerais da sociedade. 
Em entendimento aos textos supracitados nas disciplinas analisadas para o 
desenvolvimento dessa dissertação, pode ser analisada a complexidade da 
natureza da função e como tem que haver estudo e a aplicabilidade do mesmo 
no âmbito geral da categoria e nas funções que exigem habilidades 
diferenciadas para aplicação em cada área da competência da força. 
Poderemos compreender a visão do policial nos temas abordados e entender 
a função desta classe, que em muitas situações adversas para sociedade em 
geral, está a frente para defender o povo, mas principalmente o Estado 
brasileiro de quaisquer contrariedade a nossa “Carta Magna”. 
 
Palavras Chaves: Policial, Inteligência, Liderança e compreensão. 
 
ABSTRACT 
 
 
Being a police officer is one of the public service functions that most require 
leadership skills, leadership, intelligence and understanding of society's 
general social movements. 
In understanding the aforementioned texts in the disciplines analyzed for the 
development of this dissertation, the complexity of the nature of the function 
can be analyzed and how it has to be studied and its applicability in the 
general scope of the category and in functions that require different skills for 
application in each area of force competence. 
We will be able to understand the police officer's view on the topics covered 
and understand the role of this class, which in many adverse situations for 
society in general, is at the forefront to defend the people, but especially the 
Brazilian State against any setbacks to our “Magna Charter”. 
 
Keywords: Police, Intelligence, Leadership and understanding. 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
 Para a compreensão do termo e da atividade do policial em tempos 
contemporâneos, vamos viajar por nossa história e a nossa origem política. 
A palavra “polícia” tem origem no termo grego polites. Essa era a palavra que os gregos 
chamavam os cidadãos que participavam das tarefas políticas, administrativas e militares 
da cidade (Pólis). Basicamente, o policial é o cidadão que defende as regras para que o 
governo mantenha a soberania do país. 
Ela possui duas ordens, que são o policiamento preventivo ou ostensivo e o 
policiamento repressivo ou investigatório. 
Caminhando através da história do Brasil, podemos visualizar que a principal 
função da polícia é a defesa da “terra”, que no século XVI a ideia era predominantemente 
militar a fim de defender as novas terras da Coroa Portuguesa dos invasores. Estas novas 
terras foram divididas em capitanias para que houvesse o desenvolvimento de norte a sul, 
porem se fazia necessária a defesa para que não fosse tomada por outras nações. 
No século XIX, com a chegada da família real, foi fundada em 1808 a Intendência 
Geral de Polícia a fim de fortalecer o poder da coroa Portuguesa, cuja sua função era 
expandir o poder do governo por nosso grande território. E também agia para manutenção 
do regime escravocrata. 
Na evolução da história, houve a acompanhamento da evolução da policial, que 
em 1832 houve a ideia de balancear os poderes, criando então: os Chefes de Polícia, 
indicado pelo governador de cada província e os Juízes de Paz, cidadãos eleitos que 
comandavam as forças policiais localmente. 
No final do século XIX tiveram dois eventos que foram primordiais para nossa 
visão de cidadão versus polícia atualmente: a abolição da escravidão e a proclamação da 
república, houve também uma rápida mudança de nossa sociedade por causa do êxodo 
rural que fizeram algumas polícias descentralizaram-se do poder federal, cidades como 
Rio de Janeiro e São Paulo tiveram um crescimento elevado da população, principalmente 
pelos mais pobres. 
Tivemos também a era Vargas (1930-1945) e o período de regime militar (1964-
1985), nesses períodos há uma simbiose da polícia e forças militares, que exerciam 
controle social com a maior justificativa, o comunismo. 
 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
 
A polícia é o órgão do Estado que atua de forma mais marcante para a população, 
e muitos tendem a ver a polícia com certa animosidade, por se tratar de uma posição que 
trás a proteção da sociedade, mas principalmente e primeiramente a proteção das regras 
do Estado, que nem sempre estão de acordo com as ideias de alguns grupos. 
Essa estrutura de polícia de “guerra” que lutou anos em cumprimento da defesa 
da dos limites territoriais da nação, somado ao nosso modelo de crescimento das cidades 
e falta de direcionamento e condições para os ex-escravos, agora homens livres e a grande 
miséria e falta de crescimento da maioria dos estados brasileiros, foi a base para uma das 
nossas maiores mazelas, a aglomeração de pessoas desprovidas de recursos e 
abandonadas pelo governo, fenômeno esse chamado de favelização e periferização. 
Para isso é importante saber quais são as polícias e qual os papéis delas de acordo 
com a Constituição Federal de 1988. 
Em seu título V, da Defesa do Estado e das Instituições Democráticas, Capítulo 
III, da Segurança Pública. O Artigo 144 diz que: 
 
“a segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de 
todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da 
incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes 
órgãos: 
I-polícia federal; 
II-polícia rodoviária federal; 
III-polícia ferroviária federal; 
IV-polícias civis; 
V-polícias militares e corpos de bombeiros militares. 
§1º A polícia federal, instituída por lei como órgão permanente, 
estruturado em carreira, destina-se a: 
apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em 
detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas 
entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras 
infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou 
internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei; 
prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o 
contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de 
outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência; 
exercer as funções de polícia marítima, aérea e de fronteiras; 
exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciária da União. 
§ 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, estruturado em 
carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das 
rodovias federais. 
§ 3º A polícia ferroviária federal, órgão permanente, estruturado em 
carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das 
ferrovias federais. 
§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira, 
incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia 
judiciária e a apuração de infrações penais, exceto as militares. 
§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da 
ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das 
atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de 
defesa civil...” 
 
O que é pouco compreendido é que a chefia militar é o próprio exercício do 
comando e que o policial tem que ter características de chefia e liderança, no qual ele tem 
que ser capaz de conduzir uma situação que na maioria das vezes é de alto nível de 
estresse. Cabeàs instituições levar o aperfeiçoamento aos seus “homens”, de forma que 
eles possam agir com a sociedade com inteligência emocional para alcançar, da melhor 
forma, o objetivo da missão. 
A relação polícia e sociedade são complexas, mas conhecer a função do policial 
pode reduzir muito esses atritos. Conforme o estudo matéria Chefia e Liderança, foi 
possível alcançar que, uma tropa conduzida por um líder qualificado, que compreenda as 
suas atribuições de organização, o grupo, o indivíduo, possui qualidades de líder e tenha 
princípios de liderança, automaticamente terá mais êxito diante da população em geral. 
O papel da inteligência na segurança pública também é fundamental para essa 
relação, haja vista que o planejamento da atuação policial, previamente em operações e 
movimentos sociais trará êxito nas mesmas. A militância, que foi considerada um 
retrocesso em movimentos sociais, nos últimos 20 anos foram ainda mais desgastantes 
para essa relação polícia versus sociedade, pois há uma busca de objetivos próprios, 
confrontos e depredação do patrimônio público. A polícia, em seu papel como consta no 
§ 5o, do art. 144 da Constituição Federal, presa pela ordem pública e o papel da polícia é 
assegurar que quaisquer movimentos sejam realizados de forma pacífica, antecipando-se 
com a Inteligência. 
O art 5o da Constituição Federal, diz que todos somos iguais perante a lei e nos 
garante direitos como a segurança, porém no inciso IV, veda o anonimato das 
manifestações, garantido assim, que não hajam atos criminosos ou que ponham em risco 
a ordem pública. A partir daí entra a inteligência da segurança pública e em alguns 
momentos será necessário o uso da força, mas a partir do momento que a equipe cria a 
melhor estratégia e segue os preceitos da chefia e liderança, automaticamente são 
reduzidos os embates ou feito de maneira que gere menos impactos para a sociedade. 
Outra problemática avaliada nesse estudo é o sistema prisional brasileiro que é, 
precário, superlotado, insalubre e ineficaz. O intuito de ressocialização fica em último 
plano diante de tantos problemas. O preso do Brasil, dificilmente sai reabilitado desse 
sistema, e ainda tende sair com a ideia de o policial como inimigo, devido à ociosidade 
para ações de grupos sociais facciosos. 
Estudos apontam que a ideia de privatização de presídios, com dados disponíveis, 
pode ser a melhor solução para que obtenhamos melhor ressocialização dos encarcerados, 
melhorando assim a vida de toda sociedade, principalmente a do policial, que vive um 
verdadeiro “pega-pega” com o próprio sistema. 
 
“Reeducar um preso é como educar uma criança, só que de uma forma 
muito mais difícil, porque eles já têm seu conceito errôneo sobre a vida em 
sociedade e desfazer esses conceitos é a parte mais difícil”, disse o diretor do 
Presídio Feminino de Santana, Roberto Benjamin Andretta. 
 
 
 
3. CONCLUSÃO 
 
 
 Pudemos notar que o policial, que tem o nobre papel de proteger o Estado e a 
sociedade, em diversos grupos sociais é visto como um inimigo, por causa da falta de 
conhecimento dos cidadãos da constituição que rege seu país, por uma formação cultural 
de uma polícia que oprime os mais pobres, pela falta de gestão e liderança de forma 
eficiente e eficaz de suas ações. Identificando também que, as ações de inteligência pode 
reduzir a animosidade de grupos sociais que manifestam suas ideias, a fim de evitar o 
confronto. E por fim, a real ressocialização dos presos, de forma que possam ser 
reinseridos em sociedade e compreendam o papel do sistema prisional e do policial. 
Com diz a oração do policial militar no texto do estudo: 
 
 “ ...Vós sabeis o quão árdua e difícil é a nossa missão, quase 
incompreendida, até por aqueles para quem estamos trabalhando por eles...” 
 
 
4. REFERÊNCIAS: 
 
ALONSO, Angela. As teorias dos movimentos sociais: um balanço do debate. Lua nova, 
no 76. São Paulo: 49-86. Disponível em <http://www.scielo.br/pdf/ln/n76/n76a03.pdf> 
Acesso em 21 Jul 2014. 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, 
DF: Senado, 1988. 
CHIROLI, Caroline Bianca de Almeida Vieira; ARAÚJO, Jonas Duarte de; Inteligência 
no Brasil. In: CASTRO, Clarindo Alves de; FILHO, Edson Benedito Rondon (coords). 
Inteligência de segurança pública: um xeque-mate na criminalidade. Curitiba: Juruá, 
2009, p. 58-84. 
JUNIOR, Celso Moreira Ferro. A inteligência e a gestão da informação policial. Brasília: 
Fortium, 2008. 
ALMEIDA, Tânia. Justiça Restaurativa e Mediação de Conflitos. Disponível em: 
<http://mediare.com.br/08artigos>. Acesso em 26/06/2014. 
ARAÚJO, Carlos. Sistema prisional brasileiro: A busca de uma solução inovadora. 
Disponível em <http://migalhar.com.br>. Acesso em 18/03/2014. 
BRASIL, Constituição da República Federativa. Texto Constitucional promulgado em 
 05/10/1988. Disponível em www.planalto.gov.br. <Acesso em 24/06/2014>. 
BRASIL, Lei no 7210/84, de 11 de julho de 1984. Institui a Lei de Execução Penal. 
Disponível em www.planalto.gov.br. <Acesso em 24/06/2014>. 
 CARVALHO, Priscila Almeida. 
Privatização dos presídios: Problema ou solução? 
 Disponível em: www.ambitojuridico.com.br. <Acesso em 26/06/2014>.

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