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1 AULA 4: SINAIS VITAIS IPSEB ➢ Definição = medições mais frequentes obtidas pela equipe da saúde. São elas: • Pulso (P – Batimentos por minuto (BPM)) • Pressão arterial (PA – MMHG) • Temperatura (T - ºC) • Frequência respiratória (FR ou R – Incursões respiratórias por minuto (IRPM)) • Dor 5º Sinal Vital Obs: essas medidas são indicadores do estado de saúde, devida a sua importância são referidas como sinais vitais É a força exercida sobre as paredes de uma artéria pelo sangue que pulsa sob a pressão do coração. O sangue flui através do sistema circulatório por causa da mudança de pressão; ele se move de uma área de alta para uma de baixa PA: PAS X PAD MMHG • Diastólica = baixa; mínima (relaxamento do sangue vindo do coração) • Sistólica = alta; máxima (contração/ejeção do sangue vindo do coração) Circunferência do manguito deve ser 40% da medida da circunferência braquial; deve ser colocado no ponto médio (acrômio – ponto médio – olecrano) Obs: existem diferentes dimensões do manguito para cada circunferência do membro Preparo do paciente 1. Explicar o procedimento ao paciente; deixa – ló em repouso (3 – 5 minutos) em ambiente calmo; instrui-lo a não conversar durante a medição; dúvidas devem ser esclarecidas antes ou depois do procedimento 2. Certificar que o paciente não está: • Bexiga cheia • Praticou exercícios físicos há pelo menos 1 hora • Ingeriu bebidas alcoólicas, café ou alimentos • Fumou 30 minutos antes Posicionamento • Infle o manguito até não sentir mais o pulso radial • Logo em seguida libere lentamente o ar abrindo a válvula da pêra de borracha • Identifique no monômetro o valor que corresponde ao reaparecimento do pulso • Aguarde de 15 a 30 segundo para realizar a medição da PA Obs: o valor encontrado equivale à pressão sistólica Importância: os sinais vitais permitem identificar as necessidades básicas de cada paciente, pois ele é rápido e eficiente. São a base para a solução de problemas clínicos 2 AULA 4: SINAIS VITAIS IPSEB “Frequência de pulso é uma medida indireta da frequência cardíaca” Obs: não usar o polegar para a palpação Centrais São palpados numa situação de emergência, para saber se a pessoa está realmente em para cardiorrespiratória → Pulso Braquial → Pulso Femoral → Pulso Carotídeo Periféricos → Pulso Pedioso → Pulso Tibial Posterior → Pulso Poplíteo → Pulso Radial (sempre ao lado do polegar) Características: Frequência normal (60 – 100 bpm) obs: bpm (batimentos por minuto) → Eusfigmico: (60 – 100 ppm) → Taquisfigmico: > 100 ppm → Bradisfigmico: < 60 ppm Ritmo → Rítmico (batidas regulares) → Arrítmico (batidas irregulares) Amplitude → Cheio (maior quantidade de sangue circulando, pulso mais forte) → Filiforme (menor quantidade de sangue circulando, pulso mais fraco) Obs: O pulso altera durante exercícios físicos, estresse, medo, sono... • Relógio de pulso com ponteiro de segundos • Caneta e folha de registro de enfermagem • Lavar as mãos • Identificar o cliente e explicar o procedimento • Posicionamento confortável de acordo com a verificação • Obter o valor do pulso e suas características • Ajudar o paciente a retomar uma posição confortável • Lavar as mãos e proceder de acordo com os registros aferidos 1. Adultos Atletas de alta performance possuem PA baixa! 1. Terminologias Frequência Cardíaca: Normocardia = Normal Bradicardia = Baixa Taquicardia = Alta Bradisfigmia = pulso fino e bradicárdico Taquisfigmia = pulso fino e taquicardíaco Filiforme = pulso fino e normal Pressão Arterial Força exercida pelo sangue sobre as paredes dos vasos (mmHg) Pressão Normal: menor que 120x80 mmHg Pressão Baixa (hipotensão): menor que 90x60 mmHg Fatores que alteram a PA: estresse, obesidade, velhice, desidratação e alimentos gordurosos. 3 AULA 4: SINAIS VITAIS IPSEB 1. Explicar o procedimento para o paciente e deixa-lo em repouso por no mínimo 5 minutos, em um ambiente calmo 2. Certificar-se que o paciente NÃO: ✓ Está com a barriga cheia ✓ Praticou exercício físico há pelo menos 60 minutos. ✓ Ingeriu bebidas alcoólicas, alimentos, café ou fumou nos 30 minutos anteriores antes da aferição 3. Posicionamento do paciente: ✓ O paciente deverá estar na posição sentada com os pés apoiados no chão, recostado e relaxado. O braço deverá estar livre de roupas, apoiado e posicionado na altura do coração 4. Para a medida propriamente dita: ✓ Selecionar os manguitos com as dimensões ideias, de acordo com a circunferência do braço do paciente Locais → Axilar (35,5 – 37) → Oral e Timpânica (36 – 37,4) → Retal (36 – 37,5) Classificação → Normal - 35 - 37°C → Febrícula - até 37,5°C → Febre - > 37,8°C → Hipotermia - < 35 °C Obs: A temperatura aumenta quando estamos expostos ao sol, quando fazemos exercícios físicos, etc Contagem dos movimentos inspiratórios. Obs: Não deixar o paciente perceber! ipm (incursões por minuto) → Eupnéico - 16-20 ipm → Taquipnéico - > 20 ipm → Bradipnéico - < 16 ipm Inspiração (Entrada de ar) → Diafragma se contrai (move-se para baixo) → Caixa torácica se expande Expiração (Saída de ar) → Diafragma relaxa (move-se para cima) → Músculos relaxam, contraindo a caixa torácica Obs: A frequência respiratória se altera durante atividades físicas, medo... Colocar o manguito, sem folgas, 2 a 3 cm acima da fossa cubital. ✓ Posicionar a bolsa pneumática sobre a artéria braquial ✓ Estimar o nível da pressão sistólica pelo método palpatório Método palpatório: ✓ Palpação pulso radial ✓ Insuflar manguito até desaparecer o pulso radial Método auscultatório: ✓ Palpar a artéria braquial (pulso braquial) e posicionar a campânula ou diafragma do estetoscópio, sem compressão excessiva ✓ Insuflar 20 a 30 mmHg até atingir o nível estimado da pressão sistólica, estimado pelo método palpatório ✓ Proceder à deflação lentamente ✓ Determinar a pressão sistólica pela ausculta do primeiro som percebido (fase I de Korotkoff) ✓ Determinar a pressão diastólica no desaparecimento dos sons (fase V de Korotkoff)
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