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Aula 6Aula 6 Ótica geométrica (complementos)Ótica geométrica (complementos) Referência: E. Hecht, óptica, Fundação Calouste Gulbekian, segunda edição portuguesa (2002); Óptica moderna – Fundamentos e Aplicações S. C. Zílio (e-book) -Desenho e Fabricação Óptica – S. C. Zílio (e-book) -Internet -Artigos RBEF, The Physics Teacher, Physics Education, American Journal of Physics, European Journal of Physics, etc... Na aula anterior estudamos a teoria paraxial aplicada a sistemas de lentes esféricas e delgadas. Duas aproximações foram realizadas: 1- todas as lentes eram delgadas; 2- A teoria de primeira ordem era suficiente para a sua análise; Sistemas óticos reais que exigem precisão, no entanto, não são compatíveis com estes pressupostos.estes pressupostos. LENTES ESPESSASLENTES ESPESSAS Foco objeto Plano principal objeto Veremos que uma lente espessa pode ser encarada como um conjunto de lentes delgadas Fo H1 V1 LENTES ESPESSASLENTES ESPESSAS Plano principal imagem Foco imagem Veremos que uma lente espessa pode ser encarada como um conjunto de lentes delgadas H2 Fi V2 OS SEIS PONTOS CARDINAIS (2 focais, 2 principais e 2 nodais)OS SEIS PONTOS CARDINAIS (2 focais, 2 principais e 2 nodais) Pontos principais objeto e imagem H2 Fi H1 Fo Pontos focais PONTOS NODAIS PONTOS NODAIS N2N1 O Centro ótico Numa lente imersa num meio único, normalmente o ar, os pontos nodais (N1 e N2 ) e os pontos principais (H1 e H2 ) coincidem Nas lentes simétricas, os planos principais se distribuem simetricamente Regra útil: para lentes de vidro no ar, a separação H1 H2 é aproximadamente igual a um terço da espessura V1 V2 A lente plástica plana de um retroprojetor pode ser usada para figuras cômicas Formulação MatricialFormulação Matricial Ideal para descrever sistemas com muitos elementos óticos Y θe YYi θi Ye Ye = S11 Yi + S12 θi θe = S21 Yi + S22 θi ie i i e e RSR Y SS SSY = = θθ 2221 1211 innn RSSSR 11....−= Ex. Matriz S para uma lente positiva s s’ f fd d’ s objeto imagem Na aproximação paraxial, d e d’ são muito menores do que f Para o raio 1: Yi = Ye = +d’ , θi ≈ d’/f, θe = 0 Para o raio 2 :Yi = Ye = -d , θi =0, θe ≈ d’/f s s’ = = f d d SS SSd Y SS SSY i i e e ' ' 0 ' 2221 1211 2221 1211 θθ raio 1 raio 1 f fd d’ s objeto imagem θi raio 2 − = − 0 ' 2221 1211 d SS SS f d d raio 2 −= 1 1 01 f S Temos, então: aberraçõesaberrações −+−= !5!3 53 θθ θθsen Teoria de terceira ordem Paraxial ou primeira ordem Os desvios em relação à teoria de primeira ordem dão origem às aberrações primárias. Aberração esféricaAberração esférica: consiste na dependência da distância focal com a abertura para raios não paraxiais. h C F R Aberração esférica longitudinal Foco paraxial R −+ ++ − =+ 2 2 2 121221 11 2 11 2 iiooio sRs n Rss n h R nn s n s n Termo adicional Coma:Coma: aberração primária monocromática, que degrada a imagem de objetos pontuais não axiais. A origem do coma reside no fato de que os “planos” principais só são realmente planos na região paraxial, sendo de fato superfícies curvas. Plano principal objeto Fo Foco objeto H1 V1 A distância focal efetiva varia quando se consideram raios que atravessam a lente em posições não axiais. Quando a imagem se forma sobre o eixo ótico, esta situação é irrelevante; no entanto, para feixes de raios oblíquos e imagens não axiais, o coma torna-se bem visível. Ótica da partículas carregadasÓtica da partículas carregadas Refração de um feixe de partículas d E = 0 E = 0 θr v2y = v1y v2x V1 V1 V2 V2 θi θr E = (V2 –V1)/d v1x v1y Supondo que o elétron foi acelerado a partir do repouso q(V1 –Vo )= ½ mv12 senvsenv θθ = d E = 0 E = 0 θi θr v2y = v1y v2x Quando cruza a superfície equipotencial, a componente tangencial de sua velocidade (vosenθi) não mudará, mas a componente normal (vocosθi) mudará para vocos(θr). Então ri senvsenv θθ 21 = V1 V1 V2 V2 E = (V2 –V1)/d v1x v1y 2 1 2 1 2 1 )( )( n n VV VV v v sen sen o o r i = − − == θ θ Analogia com lentes óticas + + - - + + + + + + - - + + + + Ótica de partículas em campos axialmente simétricos Ótica de partículas em campos axialmente simétricos Na ausência de campos magnéticos, a equação do movimento de uma partícula carregada e escrita como x q dt xd m ∂ ∂ = φ 2 2 x q dt xd m ∂ ∂ = φ 2 2 x q dt xd m ∂ ∂ = φ 2 2 Na ausência de fontes, a equação de Lapace pode ser escrita como 0 2 2 2 2 2 2 = ∂ ∂ + ∂ ∂ + ∂ ∂ zyx φφφ De modo geral, não há solução analítica para a maioria dos casos, mas pode-se resolver numericamente. A maioria das lentes eletrostáticas, sao feitas por campos elétricos com simetria axial, obtidas por tubos ou aberturas cilíndricas. Lente eletrostática consistindo de dois tubos cilindricos. a) representação esquemática, b) o potencial e sua segunda derivada, c) analogia com a ótica geométrica. Solução numérica: Método da relaxação 2 2 2 2 2 U U U x y ∂ ∂ ∇ = + ∂ ∂ ∂ ∆ ( , ) ( , )2 2Ux y Ux xx y−+∆ ∆−U U x x ∂ ∆ ≈ ∂ ∆ ( , ) ( , )2 2Ux y Ux xx y x − = +∆ ∆ ∆ − Segunda derivada 2 2 U x ∂ ∂ ( 2, ) ( 2, )U x x y U x x y x x ∂ + ∆ − −∆ = ∂ ∆ Vamos calcular o primeiro termo da expressão acima: 1 ( 2, ) ( 2, )U x x y U x x y x x x ∂ ∂ = + ∆ − −∆ ∆ ∂ ∂ ( 2, )U x x y x ∂ + ∆ ∂ Vamos calcular o primeiro termo da expressão acima: 1 ( , ) ( ( , ) ( , ) ( , ) ( , )) 4 U x y U x y U x y U x y U x y= + ∆ + + ∆ + −∆ + −∆ (x,y+∆) (x,y) (x+∆,y)(x-∆,y) (x,y-∆) Representação de uma lente espessa F2 P objeto imagem Plano de referência P2 P1 F2 P objeto imagem Plano de referência P2 P1 Plano principal F1 f1 f2 F1 F2 Q F1 f1 f2 F1 F2 Q Plano principal A partícula entrando na lente paralela ao eixo ótico segue uma linha reta até o plano principal P2, onde a trajetória é refratada de tal modo que passa pelo ponto focal F2. A partícula passando pelo ponto focal F1 segue uma linha reta até o plano principal P1e é então refratada de tal modo que deixa a lente paralela ao eixo ótico. Trajetórias paralelas na entrada, se cruzam no ponto focal F2. Algumas relações úteis podem ser obtidas a partir da lente espessa: 2121 ))(( ffFQFP =−− 2 2 1 1 )( )( f FQ fP f M − −= − −= magnificação linear (r2/r1). Geometria de lentes D 0.1 D V1 V2 V1 V2 V3 D D 0.1 D V1 V2 V1 V2 V3 D 0.1 D 0.1 D V1 V2 0.1 D V3 V4 D D 0.1 D 0.1 D V1 V2 0.1 D V3 V4 D D Programas de simulação Lente einzel 12 16 Q /D 100 eV 90 eV 80 eV 70 eV 12 14 16 18 20 22 24 26 4 8 Q /D P/D 2121 ))(( ffFQFP =−−
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