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UNIVERSIDADE FEDERAL 
DO RIO DE JANEIRO 
 
 
 
MATERNIDADE-ESCOLA DA UFRJ 
Multiprofissional 
 
 
Rua das Laranjeiras, 180 Laranjeiras – Rio de Janeiro – RJ 
 CEP 22240-001 Tel. (21) 2251 5194 ramal: 241 
 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL 
PADRÃO 
POP N° 01 Data: 05/06/2019 
Revisão N° 2 Data: 18/03/2020 
Título: Admissão do recém-nascido (RN) na 
Unidade de Terapia Intensiva Neonatal 
(UTIN) 
Área de Aplicação: Unidade da 
Terapia Intensiva Neonatal 
Responsáveis Nome Cargo 
Elaboração Joyce Von Held V. Da Silva 
Micheli Marinho Melo 
 
Akla Martins 
Carina Anna Ferreira 
Priscila Borges 
Priscilla Vigo 
Edivânia Teixeira 
 
Maura Castilho 
Andréa Bittencourt 
Cláudia Esteves 
Georgia Chalfun 
 
Acadêmica de Enfermagem EEAN/UFRJ 
Coordenadora de Enfermagem da Unidade 
Neonatal 
Rotina de Enfermagem da Unidade Neonatal 
Rotina de Enfermagem da Unidade Neonatal 
Rotina de Enfermagem da Unidade Neonatal 
Rotina de Enfermagem da Unidade Neonatal 
Técnica de Enfermagem Diarista da Unidade 
Neonatal 
Coordenadora Médica da Unidade Neonatal 
Rotina de Médica da Unidade Neonatal 
Rotina de Médica da Unidade Neonatal 
Rotina de Médica da Unidade Neonatal 
Revisão Viviane Saraiva de Almeida 
Isabela Dias Ferreira de Melo 
Assessoria de Planejamento, Supervisão e 
Cuidado 
Aprovação Ana Paula Vieira dos Santos 
Esteves 
Penélope Saldanha Marinho 
 
Direção de Enfermagem 
 
Diretora Adjunta de Atenção à Saúde 
 
 
1. EXECUTANTE 
 
1.1 Compete a equipe de Enfermagem, Pediatria e Fisioterapia receber o recém-nascido (RN) que 
apresentar dificuldades para adaptar-se à vida extra-uterina ou seja portador de patologias que 
interfiram em sua sobrevida nos primeiros 28 dias de vida. 
 
2. RESULTADOS ESPERADOS 
 
2.1 Preparar a unidade para receber o RN que necessitar de cuidados intensivos de maneira eficiente 
e sistematizada. 
 
3. MATERIAL NECESSÁRIO 
 
 
 
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3.1 Incubadora Aquecida (IA) ou Unidade de Calor Radiante (UCR) com colchão próprio. 
3.2 Monitor multiparamétrico, oximetria de pulso e monitorização cardíaca (ver indicações nas 
observações). 
3.3 Bombas de infusão (quantidade mínima: uma peristáltica e uma perfusora). 
3.4 Ventilador mecânico com base umidificadora. 
3.5 Copo umidificador para ventilador mecânico. 
3.6 Válvulas redutoras de ar comprimido e de oxigênio. 
3.7 Fluxômetro de oxigênio de parede. 
3.8 Frasco umidificador de oxigênio de parede. 
3.9 Extensor de oxigênio. 
3.10 Reanimador neonatal pequeno ou grande (ambu). 
3.11 Máscara de ventilação para RN (termo ou pré-termo). 
3.12 Vacuômetro e frasco de aspiração (acrílico ou vidro). 
3.13 01 Frasco coletor de secreção. 
3.14 01 Estetoscópio neonatal. 
3.15 01 Termômetro digital. 
3.16 01 Fita métrica. 
3.17 01 manguito (nº 1, 2, 3 ou 4), conforme tamanho do RN. 
3.18 Glicosímetro e fitas de mesmo código do aparelho. 
3.19 01 Kit Básico de Admissão (03 fraldas pesadas, 03 ampolas de água destiladas 10ml, 03 
ampolas sol. fisiológica 0,9% 10ml, 02 seringas de 3ml, 02 seringas de 5ml, 02 sacos 
coletores, 02 Sondas Orogástricas (SOG) nº 06 e 02 SOG nº 08, 03 lancetas). 
3.20 01 caixa de luvas de procedimento. 
3.21 01 almotolia de álcool glicerinado com etiqueta de identificação. 
3.22 01 almotolia de álcool a 70% com etiqueta de identificação. 
3.23 01 almotolia de clorexidina aquosa para RN menores de 1000g e/ou de acordo com a 
avaliação da pele. 
3.24 Algodão. 
3.25 Gaze não estéril. 
3.26 Esparadrapo. 
3.27 Micropore. Para as fixações. 
3.28 Hidrocolóide. 
 
 
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3.29 Eletrodos descartáveis. 
3.30 Malha tubular (para touca). 
3.31 4 Cueiros. 
3.32 Coxim-subescapular. 
3.33 Material para procedimentos: sondagem gástrica, punção venosa, cateterismo umbilical, 
intubação e fixação de tubo orotraqueal (TOT), se necessário. 
3.34 Circuito de TOT ou CPAP (se necessário). 
3.35 Frasco de água destilada 250ml e 01 transofix (para preenchimento do umificador). 
3.36 Reservatório de água da incubadora (se indicado – ver critérios nas observações), três 
frascos de água destilada 250ml e 01 transofix (para preenchimento do reservatório). 
3.37 Colchão térmico (bebês ≤2000g e/ou ≤34 semanas). 
3.38 Sensor cutâneo de temperatura ou sensor de temperatura retal. 
3.39 Impresso de Histórico de Enfermagem. 
3.40 Impresso de Evolução de Enfermagem. 
3.41 Impresso de Balanço Hídrico e Anotações de Enfermagem. 
3.42 Livro de internação da UTIN. 
3.43 Livro de Ordens e Ocorrências da UTIN. 
3.44 Impresso de Nursing Activities Score (NAS). 
3.45 Folder de Acolhimento. 
3.46 Prescrição Médica. 
3.47 Caneta. 
3.48 Relógio. 
3.49 Termômetro de ambiente. 
 
4. ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS 
 
4.1 Antes da Internação do RN: 
4.1.1 Monitorar a temperatura do ambiente da UTIN (alvo de temperatura mínima do ambiente: 
26ºC) e realizar os ajustes necessários para atingir o alvo. 
4.1.2 Definir o local de admissão (UTI 1 ou 2). 
4.1.3 Escalar o técnico de enfermagem responsável pela admissão do RN junto ao enfermeiro. 
4.1.4 Preparar o tipo de acomodação do RN (incubadora ou UCR), conforme informações sobre o 
 
 
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neonato. 
4.1.5 Testar o sensor de oximetria no monitor multiparamétrico. 
4.1.6 Instalar o ventilador no leito e testá-lo com circuito teste. 
4.1.7 Separar o circuito para via/modo ventilatório indicado (CPAP ou TOT) e o copo do 
umidificador, com embalagem fechada. 
4.1.8 Colocar o Kit Básico de Admissão e materiais de uso individual (termômetro, estetoscópio, 
manguito, fita métrica, glicosímetro e fitas) no leito do bebê, bem como os materiais de 
consumo (luva de procedimento, algodão, gaze e almotolias). 
4.1.9 Preparar a identificação de reserva de PICC; as fixações do sensor de oximetria e do sensor 
cutâneo de temperatura, da sonda gástrica, do acesso venoso periférico, de TOT ou CPAP. 
4.1.10 Solicitar as mães da unidade para se retirarem, quando possível. 
4.1.11 Isolar o leito da admissão com o biombo, no caso de haver outras mães na unidade que 
estiverem amamentando seu bebê no momento de admissão e que não possam se retirar de 
imediato. 
4.1.12 Umidificar a incubadora de acordo com a rotina do setor (esquema em anexo). 
 
4.2 Internação do RN: 
4.2.1 Realizar a higienização das mãos (Ver POP de Higienização das mãos). 
4.2.2 Calçar luvas de procedimento. 
4.2.3 Atentar-se ao horário de chegada do bebê na unidade para posterior registro. 
4.2.4 Verificar a temperatura axilar do RN. Nos bebês procedentes do Centro Obstétrico (CO) ou de 
outra instituição hospitalar: ainda na incubadora de transporte. 
4.2.5 Pesar os bebês em que o procedimento não foi realizado no CO, ou aqueles procedentes de 
admissão externa (proveniente da residência ou de outra instituição). 
4.2.6 Transferir o RN da incubadora de transporte/ou do berço para a acomodação escolhida e 
monitorizá-lo, conforme indicações. 
4.2.7 Atender prioritariamente a demanda respiratória do RN, montando o circuito e instalando tão 
logo possível a ventilação adequada. Somente abrir o circuito mediante a chegada do neonato. 
4.2.7.1 Nos casos de bebês entubados: avaliar o posicionamento da cânula endotraqueal e se 
necessário, realizar a troca da fixação. 
4.2.7.2 Nos casos de bebês no CPAP: confeccionar e colocar a proteção nasalde hidrocolóide. 
4.2.8 Retirar os campos/ cueiros molhados, e trocar a touca sempre que estiver suja, molhada ou 
 
 
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de tamanho inadequado. 
4.2.9 Ajustar a temperatura da unidade de acomodação (UCR e IA), considerando a zona 
termoneutra ou a temperatura alvo do bebê (ver Tabela 1 – Figuras e Anexos). 
4.2.10 Verificar os sinais vitais do RN (ver POP de Aferição do Pulso Apical no Recém-nascido, 
Verificação de Frequência Respiratória, Verificação de Temperatura Axilar do RN, Aferição da 
pressão arterial no recém-nascido - Método automático) e teste de glicemia capilar (ver POP 
Teste de Glicemia Capilar no Recém-nascido (RN) ), registrar os resultados adequadamente 
em todos os impressos pertinentes (Balanço Hídrico, Histórico e Evolução de Enfermagem). 
4.2.11 Realizar Exame Físico do RN (ver POP de Exame Físico do Recém-Nascido na Unidade 
Neonatal). 
4.2.12 Executar os procedimentos que se fizerem necessários: sondagem gástrica, punção venosa, 
aspiração de vias aéreas/TOT, preparo para o cateterismo umbilical. 
4.2.13 Realizar os cuidados mediatos ao RN, quando não realizados no CO. 
4.2.14 Confeccionar “ninho” adequado ao tamanho do RN, e organizá-lo no leito. 
 
4.3 Após Internação do RN: 
4.3.1 Realizar os devidos registros: 
o Livro de internação da UTIN. 
o Livro de ordens e ocorrências da UTIN. 
o Histórico de Enfermagem. 
o Evolução de Enfermagem. 
o Nursing Activities Score (NAS). 
o Balanço Hídrico e Anotações de Enfermagem. 
o Planilha de Indicadores do Serviço. 
o Livro de Hepatite B (nos casos da vacina administrada na UTIN). 
4.3.2 Checar os cuidados realizados na prescrição médica, e seguir a terapêutica nela contida. 
4.3.3 Acolher e orientar a mãe/pai/familiar que comparecer à unidade, e fornecer o Folder de 
Acolhimento. 
 
5. CUIDADOS 
 
 
 
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5.1 Mediante necessidade de internação na UTIN, a equipe de pediatria deverá comunicar-se 
diretamente com a enfermeira do plantão, bem como informar as potenciais necessidades do 
RN, para avaliação das condições da unidade e o preparo adequado da mesma. 
5.2 Todas as incubadoras desocupadas na unidade deverão permanecer ligadas com o ajuste de 
temperatura do ar em pelo menos 34ºC e com colchão forrado. E as UCR também deverão estar 
forradas com o plástico filme cobrindo o leito. 
5.3 Assim que se souber da admissão de um bebê que potencialmente atenda os critérios do uso da 
incubadora umidificada, instalar o reservatório de água, enchê-lo por completo com água 
destilada, e ligar a umidificação da incubadora a 85%, o quanto antes. 
5.4 Na admissão, ajustar a incubadora de acordo com a tabela de zona termoneutra da unidade (ver 
tabela 1 em Figuras e Anexo), considerando peso e tempo de vida do RN. 
5.5 Em bebês imediatamente admitidos na UCR, usar o sensor de temperatura cutâneo (ou sensor 
retal, nos casos do Protocolo de Hipotermia) para ajuste conforme o alvo da temperatura 
corporal desejada para o bebê. 
5.6 O colchão térmico deverá ser levado para a sala de parto pelo pediatra, ao saber do nascimento 
de bebês com possível peso ao nascer ≤34 semanas e/ou ≤2000g. O uso é indicado para 
realização do primeiro atendimento ao bebê ainda no Centro Obstétrico (CO) e durante o 
transporte até a UTIN. 
5.7 Na admissão de bebês que já vierem com colchão térmico do CO, mantê-lo se o RN for 
submetido ao cateterismo umbilical imediatamente, ou se o bebê estiver hipotérmico no 
momento da internação. Retirá-lo para a realização de exame radiográfico e/ou após o RN 
atingir a temperatura adequada. 
5.8 Atenção quanto ao tempo de ativação do colchão térmico: o mesmo mantém-se aquecido em 
média por 01 hora. Após tal período destinar ao local apropriado para limpeza e desativação 
pelas rotinas de enfermagem da unidade. 
5.9 O transporte do bebê do CO à UTIN deverá sempre ser realizado em incubadora de transporte 
previamente aquecida, e com oxímetro de pulso. Registrar no Livro de ordens e ocorrências da 
UTIN situações divergentes deste padrão. 
5.10 Os cuidados mediatos ao RN - a administração da vacina anti-hepatite B, da Vitamina K e 
do colírio de PVPI, bem como pesagem e as medidas antropométricas (perímetro cefálico e 
comprimento) são realizadas no CO. Em caso de gravidade do RN, tais cuidados e medidas 
deverão ser realizados na UTIN o quanto antes, mas após estabilização do RN (ver POP de 
 
 
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Verificação de medidas Antropométricas do Recém-nascido, POP de Administração de 
Vitamina K no Recém-nascido e POP de Administração da Vacina Anti Hepatite B no Recém-
nascido). 
5.11 A caderneta de vacinação, o Histórico de Enfermagem, a vacina anti-hepatite B e o colírio 
PVPI deverão ser encaminhados à UTIN pela equipe do CO. 
5.12 A vacina anti-hepatite B realizada na UTIN deverá ser registrada na caderneta do bebê e no 
Livro de Hepatite B. 
5.13 Mensurar perímetro abdominal e/ou torácico na presença de malformações que o afetem. 
5.14 As almotolias do leito devem ser datadas somente mediante a abertura para o uso. 
5.15 Indicação para a escolha das unidades de acomodação: 
5.15.1 Incubadora Aquecida: Acomodação Padrão para Admissão do RN na UTIN. 
5.15.2 Incubadora Aquecida de Parede Dupla: Especialmente RN com peso ≤1500g. 
5.15.3 Incubadora Aquecida e Umidificada a 85% (com parede dupla): RN com peso ≤1000g e/ou 
IG ≤ 30semanas. 
5.15.4 Unidade de Calor Radiante: RN a ser submetido ao cateterismo umbilical (venoso e/ou 
arterial); Protocolo de Hipotermia Terapêutica. 
5.16 Caso na admissão o bebê não seja submetido imediatamente ao procedimento de cateterismo 
umbilical, admiti-lo na incubadora indicada, a fim de evitar a perda de calor e a hipotermia 
consequente. Transferi-lo para a UCR apenas no momento em que o procedimento for ser 
realizado. 
5.17 Indicação de Monitorização Cardíaca: RN grave e/ou entubado e/ou ≤1500g e/ou com 
arritmias e/ou procedimentos invasivos. 
5.18 Os bebês readmitidos da residência, unidades intermediárias (convencional e canguru) ou de 
outras instituições hospitalares deverão ser mensurados (estatura e perímetro cefálico) e 
pesados na admissão. Atentar para o registro completo no livro de internação. 
 
6. REFERÊNCIAS 
 
1 ARAÚJO, L.A.; REIS, A.T. Enfermagem na Prática Materno-Neonatal. Guanabara Koogan, 
Rio de Janeiro, 2012. 
 
 
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2 BRASIL. Ministério da Saúde. Gabinete do Ministro. Portaria nº 930, de 10 de maio de 2012. 
Disponível em:<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt0930_10_05_2012.html> 
Acesso em: abril de 2019. 
3 DAMIAN, A.; WATERKEMPERS, R.; PELUDO, C. A. Perfil de neonatos internados em 
unidade de tratamento intensivo neonatal: estudo transversal. Arq. Ciênc. Saúde., v. 23, n. 
2, p. 100-5, abr./jul. 2016. Acesso em: abril de 2019. 
4 SÃO PAULO-SP. Departamento Técnico Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário 
de Moraes Altenfelder Silva. Manual de rotinas de enfermagem da internação neonatal. 
Coleção de Protocolos HMEC 2012. São Paulo: 4 ed., 2012. Acesso em: abril de 2019. 
5 TAMEZ, R.; SILVA, M.J.P.S. Admissão do recém-nascido de alto risco. In:Enfermagem na 
UTI Neonatal-Assistência ao Recém-Nascido de Alto Risco. Guanabara Koogan: 5 ed., Rio de 
Janeiro, 2013, p.34-43 [cap. 4]. 
6 WALTER, R. R.; et al. Procedimento operacional padrão no ambiente hospitalar: percepção de 
enfermeiros. Rev Fund Care Online. Rio de Janeiro, v. 8, n. 4, p. 5095-5100, out./dez. 2016. 
Acesso em: abril de 2019. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7. FIGURAS E ANEXOS 
 
Tabela 1. Zonas de Temperatura Neutra nas Primeiras Semanas de Vida, de Acordo com o Peso e o 
Número de Dias 
Idade e Peso Temperatura Inicial (C°) Limites de Temperatura (C°) 
0-seis horas 
abaixo de 1200g 
1200-1500g 
1501-2500g 
acima de 2500g (>36 
semanas; 
6-12 horas 
abaixo de 1200g 
1200-1500g 
1501-2500g 
>2500 ( e 36 sem.) 
12-24 horas 
<de 1200 
1200-1500 
1501-2500 
>2500g (e 36 sem) 
24-36 horas 
<de 1200g 
1200-1500 
1501-2500 
>2500 (36 sem.) 
36-48 horas 
<de 1200g 
1200-1500g 
1501-2500g 
>2500g (e 36 sem.) 
48-72 horas 
<de 1200g 
1200-1500g 
1501-2500g 
>2500 (e 36 sem.) 
72-96 horas 
<de 1200g 
1200-1500g 
1501-2500 
>2500g (e 36 sem.) 
4-12 dias 
<de 1500g 
1501-2500 
>2500g (e 36 sem.) 
4-5 dias 
5-6 dias 
6-8 dias 
8-10 dias 
10-12 dias 
 
35,0 
34,1 
33,4 
32,9 
 
 
35,0 
34,0 
32,8 
32,4 
 
34,0 
33,8 
32,8 
32,4 
 
34,0 
33,6 
32,6 
32,1 
 
34,0 
33,5 
32,5 
31,9 
 
34,0 
33,5 
32,3 
31,7 
 
34,0 
33,5 
32,2 
31,3 
 
33,5 
32,1 
 
31,0 
30,9 
30,6 
30,3 
30,1 
 
34,0-35,4 
33,9-34,4 
32,8-33,8 
32,0-33,8 
 
 
34,0-35,4 
33,5-34,4 
32,2-33,8 
31,4-33,8 
 
34,0-35,4 
33,3-34,3 
31,8-33,8 
31,0-33,7 
 
34,0-35,0 
33,1-34,2 
31,6-33,6 
30,7-33,5 
 
34,0-35,0 
33,0-34,0 
31,4-33,5 
30,5-33,3 
 
34,0-35,0 
33,0-34,0 
31,2-33,4 
30,1-33,2 
 
34,0-35,0 
33,0-34,0 
31,1-33,2 
29,8-32,8 
 
33,0-34,0 
31,0-33,2 
 
29,5-32,6 
29,4-32,3 
29,0-32,2 
29,0-31,8 
29,0-31,4 
Fonte: ARAÚJO, REIS, 2012. 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL 
DO RIO DE JANEIRO 
 
 
 
MATERNIDADE-ESCOLA DA UFRJ 
Multiprofissional 
 
 
Rua das Laranjeiras, 180 Laranjeiras – Rio de Janeiro – RJ 
 CEP 22240-001 Tel. (21) 2251 5194 ramal: 241 
 
CRITÉRIOS PARA UTILIZAÇÃO DE INCUBADORA UMIDIFICADA 
 
 Recém-nascidos com Idade Gestacional (IG) < 30 semanas. 
 Recém-nascidos com Peso de Nascimento (PN) <1000g. 
 
ESQUEMA DE UMIDIFICAÇÃO: 
TEMPO DE VIDA UMIDIFICAÇÃO 
1 – 7 DIAS 85% 
8 – 14 DIAS 70 % 
15 DIAS DESLIGA 
Fonte: Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, Maternidade Escola, 2019. 
 
*No 15° dia de vida avaliar a estabilidade térmica do recém-nascido para indicar ou não o 
desligamento da umidificação. 
**Avaliar a indicação da posição canguru nos recém-nascidos com instabilidade térmica/ difícil 
manutenção da normotermia. Nestes bebês aguardar o momento oportuno. 
 
HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES 
DATA VERSÃO ELABORAÇÃO/REVISÃO APROVAÇÃO 
05/06/2019 1 Joyce Von Held V. Da Silva 
Micheli Marinho Melo 
Akla Martins 
Carina Anna Ferreira 
Priscila Borges 
Priscilla Vigo 
Edivânia Teixeira 
Maura Castilho 
Andréa Bittencourt 
Cláudia Esteves 
Georgia Chalfun/ 
Viviane Saraiva de Almeida 
Ana Paula Vieira dos Santos 
Esteves 
18/03/2020 2 Joyce Von Held V. Da Silva 
Micheli Marinho Melo 
Akla Martins 
Carina Anna Ferreira 
Priscila Borges 
Priscilla Vigo 
Edivânia Teixeira 
Maura Castilho 
Andréa Bittencourt 
Ana Paula Vieira dos Santos 
Esteves 
Penélope Saldanha Marinho 
 
 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL 
DO RIO DE JANEIRO 
 
 
 
MATERNIDADE-ESCOLA DA UFRJ 
Multiprofissional 
 
 
Rua das Laranjeiras, 180 Laranjeiras – Rio de Janeiro – RJ 
 CEP 22240-001 Tel. (21) 2251 5194 ramal: 241 
 
Cláudia Esteves 
Georgia Chalfun/ 
Viviane Saraiva de Almeida 
Isabela Dias Ferreira de Melo

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