pop-39-administracao-de-medicacao-por-via-subcutanea-em-recem-nascidos

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UNIVERSIDADE FEDERAL 
DO RIO DE JANEIRO 
 
 
 
MATERNIDADE ESCOLA DA UFRJ 
Divisão de Enfermagem 
 
 
 
 
Rua das Laranjeiras, 180 Laranjeiras – Rio de Janeiro – RJ 
CEP 22240-001 Tel. (21) 2285 7935 ramaL: 241 Tel/Fax: (21)25569368 
 
PROCEDIMENTO OPERACIONAL 
PADRÃO 
POP N° 39 
 Título: Administração de Medicação por Via 
Subcutânea em Recém-Nascidos 
Área de Aplicação: Neonatologia 
Setor: UTI Neonatal, Alojamento 
Conjunto, Emergência Obstétrica, 
Ambulatório 
Responsável pela prescrição do POP Médico Neonatologista 
Responsável pela execução do POP Enfermeiro ou Técnico de enfermagem 
 
1. Definição 
 
 É a administração de medicações nos tecidos exatamente abaixo da derme (tecido 
conjuntivo frouxo) da pele do recém-nascido. 
 
 
2. Finalidade 
 
 Administrar drogas cuja absorção ocorre em nível subcutâneo de forma lenta e progressiva. 
 
 
3. Indicações e Contraindicações 
 
 INDICAÇÕES: 
 Medicações que devam ser absorvidas de forma lenta e progressiva com efeito prolongado. 
 
 CONTRAINDICAÇÕES: 
 Medicações irritantes ao tecido subcutâneo. 
 Grandes volumes (previamente avaliado). 
 Lesão de pele no local e ao redor da aplicação (relativa). 
 
 
4. Materiais e Equipamentos Necessários 
 
 Luvas de Procedimento. 
 Cuba rim. 
 Glicose 25%. 
 Seringa com medicação previamente aspirada, identificada e agulha conectada (13 x 4,5) 
(ver POP Preparo de Soluções Parenterais). 
 Algodão. 
 Álcool a 70%. 
 
 
 
 
 
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5. Descrição do Procedimento 
 
 Realizar a higienização das mãos (ver POP Higienização das Mãos). 
 Reunir o material necessário ao procedimento e levá-lo até o leito do paciente dentro da 
cuba rim, acomodando-o na bancada próximo à incubadora. 
 Checar a medicação (dose, via de administração, diluição, volume) conferindo a etiqueta de 
identificação da seringa com a prescrição médica e com a identificação do RN. 
 Realizar a higienização das mãos (ver POP Higienização das Mãos). 
 Calçar as luvas de procedimento. 
 Eleger o local de administração, em geral face externa da coxa ou face posterior do 
antebraço (figura1). 
 Realizar o posicionamento adequado do recém-nascido, através de contenção facilitada, 
expondo apenas o local de aplicação (ver Protocolo Assistencial de Manejo não 
Farmacológico da Dor Neonatal). 
 Realizar sucção não-nutritiva antes e durante a administração (ver Protocolo Assistencial de 
Manejo não Farmacológico da Dor Neonatal). 
 Realizar a antissepsia do local eleito com algodão e álcool a 70% e esperar secar 
naturalmente. 
 Retirar a tampa da agulha. 
 Realizar prega subcutânea com uma das mãos utilizando o dedo indicador e polegar, 
preferencialmente com a mão não dominante. 
 Introduzir a agulha em ângulo de 90º em relação à pele, com movimento firme e delicado. 
 Soltar a prega. 
 Aspirar e verificar se há refluxo de sangue. 
 Injetar a medicação de forma lenta. 
 Retirar a agulha e comprimir o local com algodão seco. 
 Reunir o material, descartando o que for necessário e desprezando os materiais 
perfurocortantes em caixa coletora própria. 
 Organizar o recém-nascido de forma confortável. 
 Descartar o material utilizado. 
 Retirar as luvas. 
 Realizar a higienização das mãos (ver POP Higienização das Mãos); 
 Checar a medicação e registrar o procedimento na prescrição. 
 
 OBSERVAÇÕES: 
 
 A sucção não nutritiva deve ser realizada através de dedo enluvado com glicose 25% com a 
ajuda de um segundo profissional externo ao procedimento. 
 Caso haja refluxo de sangue á aspiração, deve ser realizada a troca da agulha, reiniciando a 
técnica, preferencialmente em outro membro. 
 Nos casos de medicações de uso contínuo por via subcutânea (ex. insulina) deve-se realizar 
o rodízio e registro dos locais de aplicação para evitar lesões no local. 
 
 
 
 
 
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6. Documentos de Referência 
 
 POP de Higienização das Mãos. 
 POP de Preparo de Soluções Parenterais. 
 Protocolo Assistencial de Manejo não Farmacológico de Manejo da Dor Neonatal. 
 
 
7. Leitura Sugerida 
 
-BRASIL. Resolução RDC nº 45, de 12 de março de 2003. Dispõe sobre o Regulamento 
Técnico de Boas Práticas de Utilização das Soluções Parenterais (SP) em Serviços de Saúde. 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília, 2003. Disponível em: www.anvisa.gov.br. 
 
-BRASIL. Resolução RDC nº 67, de 8 de outubro de 2007. Dispõe sobre Boas Práticas de 
Manipulação e Preparação para Magistrais e Oficinais para Uso Humano em Farmácias. 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília, 2007. Disponível em: www.anvisa.gov.br. 
 
-BRASIL. NEONATOLOGIA: Critérios Nacionais de Infecções Relacionadas à 
Assistência de Saúde. ANVISA, 2010. Disponível em: www.anvisa.gov.br. 
 
- POTTER, P.A.; PERRY, A.G. Fundamentos de Enfermagem. 7. ed. Rio de Janeiro: 
Elsivier, 2009. 
 
-TAMEZ, R.N.; SILVA, M.J.P. Enfermagem na UTI neonatal - Assistência ao recém-
nascido de alto risco. 5.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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8. Figuras e Anexos 
 
Figura 1 – Local para administração de medicamentos subcutâneos em RN 
 
 
 
 Fonte: Figura da internet