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MOC Enfermagem

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2020
MOC
Manual de Oncologia Clínica do Brasil 
 
 Enfermagem
Editora 
Veronica Torel de Moura
Coeditora 
Andreia Oliveira da Silva Meira
Editores da Série MOC 
Antonio Carlos Buzaid
Fernando Cotait Maluf
William Nassib William Jr.
Carlos H. Barrios
Caio Max S. Rocha Lima
E‐BOOK MOC‐ENFERMAGEM (2020) adaptado para distribuição 
exclusiva da ASTELLAS, limitada a 300 cópias digitais (PDF) 
©2020 MOC – Manual de Oncologia Clínica do Brasil. 
Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução ou 
distribuição total ou parcial do conteúdo e imagens sem 
a permissão dos titulares de seus direitos autorais.
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MOC
Manual de Oncologia Clínica do Brasil
Enfermagem
(E‐BOOK 2020)
EDITORA
Veronica Torel de Moura
co-EDIToRAS
Andreia oliveira da Silva Meira
EDIToRES DA SéRIE Moc
Antonio Carlos Buzaid
Fernando Cotait Maluf
William Nassib William Jr.
Carlos Barrios
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MOC‐Enfermagem | Manual de Oncologia Clínica do Brasil ‐ Enfermagem (E‐BOOK 2020). 
Editora: Veronica Torel de Moura. Coeditora: Andreia Oliveira da Silva Meira. Editores 
da série MOC: Antonio Carlos Buzaid, Fernando Cotait Maluf, William Nassib William 
Junior e Carlos Henrique Barrios. Editor‐convidado: Caio Max S. Rocha Lima.
ISBN 978‐65‐86538‐03‐8
Proibida a reprodução total ou parcial deste livro sem a permissão escrita de Dendrix 
Edição e Design Ltda. 
Capa, projeto gráfico e editoração eletrônica: Dendrix Edição e Design Ltda.
Impressão: Editora e Impressora Art Graphic Ltda.
Os autores e editores desta obra fizeram todo esforço para assegurar que as doses 
e as indicações dos fármacos, bem como dos procedimentos apresentados no texto, 
estivessem de acordo com os padrões vigentes à época da publicação. Em virtude dos 
constantes avanços da Medicina e de possíveis modificações regulamentares referentes 
aos fármacos e procedimentos apresentados, recomendamos que o leitor consulte 
sempre outras fontes fidedignas, de modo a se certificar de que as informações contidas 
neste manual estão corretas. Isso é particularmente importante no caso de fármacos 
ou procedimentos novos ou pouco usados.
FICHA CATALOGRÁFICA
 MOC‐Enfermagem ‐ Manual de Oncologia Clínica do Brasil ‐ Enfermagem 
 (E‐BOOK 2020). Editora: Veronica Torel de Moura. Coeditora: Andreia
 Oliveira da Silva Meira. Editores da série MOC: Antonio Carlos Buzaid, 
 et al. São Paulo: Dendrix Edição e Design Ltda., 2020.
 ISBN 978‐65‐86538‐03‐8
 1. Oncologia Manuais, guias etc. I. Buzaid, Antonio Carlos. II. Maluf,
 Fernando Cotait. III. Rocha Lima, Caio M. et al.
 CDD 616.992
 NLM QZ 200
 
 Dendrix Edição e Design Ltda.
 Rua Joaquim Floriano, 72/24 ‐ Itaim Bibi
 04534‐000 ‐ São Paulo ‐ SP
 Tel: 11 3168‐7088
 Fax: 11 3167‐1148
 info@dendrix.com.br
 www.dendrix.com
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EDITORA
Veronica Paula Torel de Moura
Enfermeira de Práticas Avançadas em Oncologia da BP – A Beneficência Portuguesa 
de São Paulo. Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal de São Paulo 
(Unifesp). Pós‐graduada em Enfermagem Oncológica na Unifesp. Presidente e 
Membro fundador da ABRENFOH.
COEDITORA
Andreia oliveira da Silva Meira
Coordenadora de Enfermagem dos ambulatórios de Quimioterapia e Radioterapia 
da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo. Especialista em enfermagem 
Pediátrica pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP. Título de enfermeira 
especialista em Oncologia pelo SBEO. Membro fundador da ABRENFOH.
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Amanda Nascimento dos Reis
Farmacêutica especialista em Oncologia pela Sociedade Brasileira de Farmacêuticos 
em Oncologia (SOBRAFO). Graduada pela Universidade Federal de Alfenas/MG. 
Pós‐graduada em Farmacologia e Farmácia Clínica pelo Instituto de Pesquisa e 
Educação em Saúde de São Paulo (IPPESP).
Ana Claudia de Oliveira
Coordenadora de Enfermagem do Centro de Oncologia BP Mirante da BP – A 
Beneficência Portuguesa de São Paulo. Título de enfermeira especialista em 
Oncologia pelo SBEO. Mestranda pela USP.
Ana Maria Teixeira Pires
Enfermeira Oncologista.Mestre em Ciências pela Universidade Federal de 
São Paulo (UNIFESP). MBA em Gestão das Organizações em Saúde (FECS/FIA). 
Coordenadora do Curso Latu Sensu de Enfermagem Oncológica (FECS). Diretora 
de Comunicação. Membro fundador da ABRENFOH.
Andreia oliveira da Silva Meira
Coordenadora de Enfermagem dos ambulatórios de Quimioterapia e Radioterapia 
da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo. Especialista em enfermagem 
Pediátrica pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Título de enfermeira 
especialista em Oncologia pelo SBEO. Membro fundador da ABRENFOH.
Bruna Fabiane de Souza
Enfermeira Líder do Centro de Oncologia BP Mirante da BP – A Beneficência 
Portuguesa de São Paulo. Graduada em Enfermagem na Universidade Nove de 
Julho. Pós Graduada em Enfermagem Oncológica na Universidade Nove de Julho.
Bruna Tirapelli
Enfermeira especialista em Oncologia pela Universidade Federal de São Paulo 
(UNIFESP). Mestre em Ciências da Saúde pelo Departamento de Hematologia 
(UNIFESP). Proficiência técnica em Hematologia e Hemoterapia pela Associação 
Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (ABHH). Membro fundador da 
ABRENFOH.
Camila Lucena Motta
Enfermeira Navegadora do Transplante de Medula Óssea da BP – A Beneficência 
Portuguesa de São Paulo. Especialista em Oncologia pela Sociedade Brasileira de 
Enfermagem Oncológica (SBEO).
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Camila Rodrigues Lopes
Supervisora da Farmácia da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo. 
Especialista em Farmácia Hospitalar Oncológica pela Fundação Antonio Carlos 
Prudente, Pesquisa Clínica pela Invitare.
carla Mazucco
Enfermeira sanitarista especialista em Economia e Gestão pela Universidade de 
São Paulo (USP). Gerente de Acesso Privado da Astellas Farma Brasil. Membro 
fundador da ABRENFOH.
Carolina Moraes Tsuchida
Enfermeira do Serviço de Cuidados Paliativos e Suporte ao Paciente da Sociedade 
Beneficente Israelita Brasileira Hospital Albert Einstein.
Cláudia Patrícia Vilar de Godoy
Enfermeira Navegadora do Centro de Oncologia e Hematologia do Hospital 
Israelita Albert Einstein. Pós Graduação em Oncologia pela Faculdade do Hospital 
Albert.
Danielle Thaise Ambrósio
Enfermeira Clínica Especialista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo. 
Especialista em Oncologia e Tratamento Antineoplásico pela UNICAMP. Graduada 
em Enfermagem pela Universidade de São Paulo (USP), São Paulo.
Fabiana Tomie Becker chino dos Santos
Enfermeira, mestranda em Ensino em Ciências da Saúde pela UNIFESP, assessora 
científica na Grunenthal do Brasil. Especialista em Auditoria de Enfermagem, com 
formação avançada em Cuidados Paliativos pelo Insituto Pallium Latino America, 
com certificação conjunta pela Universidad San Salvador (ARG) e Oxford University 
(UK). Docente dos cursos de pós‐graduação do Hospital Israelita Albert Einstein. 
Experiência em implantar serviços de Cuidados Paliativos no ICESP, Hospice 
Francesco Leonardo Beira e Hospital São José. Coordenadora do Comitê de 
Enfermagem da Academia Nacional de Cuidados Paliativos (ANCP).
Fernanda Cristina Marin
Enfermeira oncologista no Centro Oncológico do Hospital BP mirante da BP – A 
Beneficência Portuguesa de São Paulo. Membro do grupo de pesquisa NEPAL da 
Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. Doutoranda pelo Programa 
Interunidades de Doutoramento da EEUSP.
Fumiko Takahashi Ito
Farmacêutica clínica do Centro de Oncologia e Hematologia do Hospital Israelita 
Albert Einstein. Especialista em Farmácia Oncológica pela Sociedade Brasileira de 
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Farmacêutica em Oncologia. Docente do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa 
Albert Einstein e Instituto Racine de Ensino.
Gabriela Bizarro
Enfermeira Líder do Centro de Oncologia da BP – A Beneficência Portuguesa de São 
Paulo, especialista em enfermagem em oncologia e células hematopoiéticas pelo 
IPEESP, cursando Gestão e Liderança em Enfermagem pelo Centro Universitário 
São Camilo.
Gabriela Cristina Leite
Enfermeira Clínica na Oncologia D’or (Clínica Onco Star). Mestra em Ciências 
da área de Oncologia pela Fundação Antônio Prudente (A.C.Camargo Cancer 
Center). Especialista em Enfermagem Oncológica pela Fundação Antônio Prudente 
(A.C.Camargo Cancer Center).
Gislene Padilha dos Santos
Enfermeira de Práticas Avançada da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo. 
Especialização em Enfermagem Oncológica pela Faculdade de Medicina do ABC, SP. 
Guilherme Munhoz correia e Silva
Especialista em oncologia clínica pelo Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa. 
Especialista em farmácia oncológica pela Sociedade Brasileira de Farmacêuticos 
em oncologia. Pós‐graduado em farmácia hospitalar pela faculdade Oswaldo Cruz. 
Pós‐graduado em uma farmácia hospitalar pelo Instituto Central do Hospital das 
Clínicas de São Paulo.
Katia Cristina Trigo Martiniano
Supervisora de Enfermagem do Setor de Radioterapia/Hemodinâmica do 
A.C.Camargo Cancer Center. Especialista em Oncologia pela Fundação Antonio 
Prudente. Especialista em Cardiologia pela Universidade Federal de São Paulo 
(UNIFESP). Mestranda em Ciências da Saúde pela Fundação Antonio Prudente 
(A.C.Camargo Cancer Center).
Katia Mayumi Okabayashi Furuno
Enfermeira Clínica Especialista em Oncologia da BP – A Beneficência Portuguesa 
de São Paulo. Especialista em Oncologia pelas Faculdades Metropolitanas Unidas 
(FMU).
Lorena Hayashi
Enfermeira líder do Centro de Oncologia da BP – A Beneficência Portuguesa de 
São Paulo. Formada pela Universidade São Camilo. Especialista em oncologia 
pela Universidade Nove de Julho e em Práticas de Promoção da Saúde pela 
Universidade de São Paulo (USP). Cursando MBA em Gestão de Saúde pela 
Universidade São Camilo São Paulo.
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Luciana Lopes Manfredini
Enfermeira do Centro de Oncologia Dayan-Daycoval do Hospital Israelita Albert 
Einstein. Especialista em Oncologia (modalidade residência) pelo Hospital de 
Câncer de Barretos e em Urgência e Emergência pela Universidade Nove de 
Julho. Mestre em Oncologia pelo Hospital de Câncer de Barretos. Doutoranda 
em Ciências da Saúde pelo Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa do Hospital 
Israelita Albert Einstein.
Maria Inês Rodrigues Gato
Supervisora da Farmácia de Oncologia do Americas Centro de Oncologia Integrado 
do Hospital Paulistano. Especialista em Farmácia Clínica. Título de farmacêutica 
especialista em Oncologia pelaSociedade Brasileira de Farmacêuticos em 
Oncologia (SOBRAFO). Editora do MOC‐Drogas.
Mariane Cury Del Bon
Coordenadora das Unidades de Internação da Oncologia da BP – A Beneficência 
Portuguesa de São Paulo. Pós‐graduação em Auditoria de Contas Médicas pela 
UNIBAN, pós‐graduação em Administração Hospitalar pela UNAERP. Licenciatura 
em enfermagem pela Universidade de São Paulo.
Patricia do Carmo Della Vechia
Enfermeira especialista em enfermagem Oncológica pela Fundação Antonio 
Prudente (A.C.Camargo Cancer Center). Coordenadora Assistencial e de 
Enfermagem da Unidade Perdizes – Higienópolis do HIAE – Hospital Israelita 
Albert Einstein.
Patrícia Molina
Professora/tutora na UNIFAVIP. Enfermeira especialista em Oncologia graduada 
pela Universidade de São Paulo (USP). Pós‐graduada em Gestão de Serviços 
de Saúde e Pós‐graduada em Hospitalidade em Serviços de Saúde pelo Centro 
Universitário SENAC de São Paulo.
Paula Magalhães Silva
Enfermeira Oncologista do Centro de Oncologia da BP – A Beneficência Portuguesa 
de São Paulo. Pós‐graduada em Enfermagem Oncológica pela fundação Antonio 
Prudente (A.C.Camargo Cancer Center).
Rafael Duarte Paes
Farmacêutico da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo. Especialista em 
oncologia pelo Hospital Albert Einstein e Membro da Comissão de Educação da 
Sociedade Brasileira de Farmacêuticos em Oncologia (SOBRAFO).
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Sabrina Rosa de Lima Matos
Enfermeira do Departamento de Radioterapia do Hospital Israelita Albert Einstein. 
Especialista em Enfermagem Oncológica, mestre em Enfermagem pela Faculdade 
Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein.
Suely Goto
Graduação em Enfermagem Escola Paulista de Medicina (UNIFESP). Especialização 
em Avaliação e Tratamento Multidisciplinar de Dor Crônica pelo Hospital das 
Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IOT – HCFMUSP). 
Aperfeiçoamento no Cuidado do Paciente com Dor – Hospital Sírio Libânes/SP. 
Pós‐graduada em Gestão de Serviços de Saúde pelo Centro Universitário SENAC 
de São Paulo.
Tamara Otsuru Augustinho Teixeira
Graduação em Enfermagem pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). 
Especialização em Oncologia pelo Instituto de Pesquisa e Educação em Saúde 
de São Paulo (IPESSP). MBA em Gestão de Saúde pela Fundação Getúlio Vargas 
(FGV). Diretora Institucional e Membro fundador da ABRENFOH. Coordenadora de 
Navegação de Pacientes do Centro de Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Valéria Armentano dos Santos
Coordenadora de Farmácia do Centro de Oncologia e Hematologia do Hospital 
Israelita Albert Einstein.
Veronica Paula Torel de Moura
Enfermeira de Práticas Avançadas em Oncologia da BP ‐ A Beneficência Portuguesa 
de São Paulo. Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal de São 
Paulo (Unifesp). Pós‐graduada em Enfermagem Oncológica na Unifesp. Membro 
fundador da ABRENFOH.
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PREFÁCIO
É com imensa satisfação que apresentamos a segunda edição do 
MOC-Enfermagem, mais um fruto da família MOC. Nesta edição, 
contamos com a participação de enfermeiros oncológicos com vasta 
experiência e que atuam em instituições de grande relevância para a 
oncologia no Brasil. Além disso, experientes farmacêuticos contribuíram 
apresentando agentes oncológicos diversos, muitos dos quais 
recém‐aprovados no país.
Neste manual foram concentrados, de forma clara, objetiva e de fácil 
leitura, temas de relevância para o profissional enfermeiro que atua 
em serviços de oncologia, em especial nas centrais de infusão de 
antineoplásicos. Entre diversos outros temas, abordamos as questões 
de biossegurança nas unidades de preparo e infusão de antineoplásicos, 
assim como sua administração segura, protocolos de cuidados em cada 
via de administração, melhores práticas no tratamento das toxicidades 
causadas pela terapia antineoplásica e uma interessante abordagem 
sobre imunoterapia no câncer.
Esperamos que o conteúdo deste manual seja valioso para os profissionais 
de saúde que atuam no cuidado ao paciente oncológico – em especial 
os enfermeiros oncologistas – e que contribua para sua prática diária, 
servindo de base para a tomada de decisões de forma segura e assertiva.
Os editores
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SuMáRIo
I
Gerenciamento de risco, 1
1.	 Biossegurança	no	preparo	e	dispensação	de	antineoplásicos,	2
2.	 Biossegurança	na	administração	de	antineoplásicos,	8
II
Assistência de enfermagem na administração de 
antineoplásicos parenterais, 13
3.	 Cuidados	na	administração	de	antineoplásicos	endovenosos,	14
4.	 Cuidados	na	administração	de	antineoplásicos	subcutâneos,	20
5.	 Cuidados	na	administração	de	antineoplásicos	intramusculares,	25
6.	 Cuidados	na	administração	de	antineoplásicos	intratecais,	29
7.	 Cuidados	na	administração	de	antineoplásicos	intraperitoneais,	35
8.	 Cuidados	na	administração	de	antineoplásicos	intra-arteriais,	39
9.	 Cuidados	na	administração	de	antineoplásicos	intravesicais,	43
III
Assistência de enfermagem na administração de 
antineoplásicos orais, 47
10. Cuidados na manipulação e dispensação de drogas oncológicas 
orais, 48
11.	 Acompanhamento	da	adesão	à	terapia	antineoplásica	oral,	58
IV
cuidados específicos na administração de drogas oncológicas e 
medicamentos de suporte,65
12. Cuidados de enfermagem na administração de medicações de 
suporte, 66
13. Cuidados de enfermagem na terapia por hipodermóclise, 74
V
Prática segura na administração de antineoplásicos, 81
14. Prevenção e tratamento de extravasamento de drogas 
antineoplásicas,	82
15.	 Ordem	de	infusão	de	antineoplásicos	em	protocolos	oncológicos,	87
VI
Manejo das toxicidades induzidas pelos agentes antineoplásicos, 93
16. Toxicidade pulmonar, 94
17. Toxicidade neurológica, 99
18. Toxicidade cardiovascular, 106
19.	 Toxicidade	gastrintestinal,	116
20. Toxicidade geniturinária, 128
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21. Toxicidade metabólica, 138
22. Toxicidade endócrina, 145
23. Toxicidade dermatológica, 152
24. Toxicidade hematológica, 163
VII
Assistência de enfermagem em imunoterapia, 171
25. Farmacologia e cuidados na administração, 172
26, Inibidores de checkpoint imunológicos no câncer, 189
VIII
Reações infusionais agudas, 197
27. Manejo das reações infusionais agudas, 198
IX
Emergências oncológicas, 207
28. Emergências oncológicas, 208
X
Assistência de enfermagem em radioterapia, 219
29. Estruturação de um serviço de radioterapia, 220
30. Radioterapia – modalidades de tratamento e cuidados de 
enfermagem, 225
31. Radioterapia intraoperatória, 233
32. Braquiterapia – cuidados de enfermagem, 237
I
GerencIamento de rIsco
1. Biossegurança no preparo e dispensação de antineoplásicos, 2
2. Biossegurança na administração de antineoplásicos, 8
[retornar ao Sumário]
2 | Gerenciamento de risco
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Biossegurança no preparo e 
dispensação de antineoplásicos
Valéria Armentano dos Santos e Camila Rodrigues Lopes
coNSIDERAÇÕES GERAIS
Introdução. A biossegurança no processo de preparo dos medicamentos 
antineoplásicos consiste num conjunto de ações voltadas à proteção 
do trabalhador, do meio ambiente e do paciente. Grande parte dos 
medicamentos utilizados na terapia antineoplásica apresenta uma ou 
mais características tóxicas em seres humanos ou animais, como a 
carcinogenicidade, teratogenicidade, toxicidade reprodutiva, toxicidade 
para órgãos em doses baixas, genotoxicidade e perfil e estrutura 
semelhantes a drogas tóxicas. Algumas recomendações serão abordadas 
neste capítulo, visando minimizar os riscos de exposição e aumentar a 
segurança ocupacional e ambiental.
Meios de contaminação. Inalação do pó ou de aerossóis, contato com 
a pele, ingestão e punção acidental. A contaminação pode ocorrer em 
diversas fases da manipulação, como na reconstituição dos frascos, 
aspiração do conteúdo, introdução e retirada da agulha do frasco, 
expulsão do ar da seringa para ajuste de volume, transferência do 
conteúdo para as bolsas, quebra de ampolas, problemas na conexão dos 
equipos, perfuração de bolsas, maceração de comprimidos, higienização 
dos frascos, entre outras. Atividades de suporte à manipulação também 
podem oferecer riscos, como transporte dentro da área, armazenamento, 
estocagem e descarte de resíduos.
Proteção. A legislação vigente no país e os manuais de segurança 
internacionais determinam e orientam uma série de medidas protetivas. 
A manipulação dos medicamentos antineoplásicos de risco deve ser 
realizada em Cabine de Segurança Biológica (CSB) Classe IIB2, com 
exaustão total. Esse equipamento precisa ser validado periodicamente, 
a cada 3 ou 6 meses, por área competente, como Engenharia Clínica 
e/ou Manutenção. Chuveiro de emergência e lava olhos devem 
estar próximos da área de manipulação. Durante a manipulação são 
imprescindíveis Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), tais como 
avental ou macacão estéreis e impermeáveis, com mangas longas, 
punhos ajustáveis, com baixa emissão de partículas, fechado na frente, 
dois pares de luvas estéreis, máscara descartável com referência 
PFF2/N95, capuz estéril e impermeável ou gorro descartável, bota 
impermeável antiderrapante ou pró‐pé descartável. Quando reutilizável, 
a paramentação pode ser guardada, em local separado, até ser lavada 
por processo exclusivo.
[retornar ao Sumário]
Biossegurança	no	preparo	e	dispensação	de	antineoplásicos		|		3
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Infraestrutura. As salas de manipulação, limpeza/desinfecção e 
antecâmaras devem atender à legislação e às normas vigentes de sala 
limpa ou classificada, ou seja, salas com controle de contaminação 
de partículas viáveis e não viáveis. Os projetos de sala limpa devem 
minimizar a introdução, geração e retenção dos contaminantes em 
seu interior, além de controlar parâmetros de temperatura, pressão e 
umidade. Para as boas práticas de manipulação são necessários outros 
ambientes, tais como área administrativa, vestiário de barreira dupla, 
antecâmara de saída da sala de manipulação, estoque, almoxarifado, 
depósito de material e limpeza, área para a guarda temporária de 
resíduos contaminados.
Armazenamento. É necessário destinar uma área específica para o 
armazenamento dos medicamentos antineoplásicos, com a finalidade 
de restringir o acesso ao pessoal autorizado. Recomenda‐se que os 
medicamentos sejam protegidos contra quedas acidentais, sendo 
armazenados em recipientes/caixas com bordas altas sobre prateleiras 
com barreiras de contenção. É uma boa prática armazenar os 
medicamentos numa altura confortável, na altura dos olhos, evitando 
locais de difícil acesso, como no alto ou muito embaixo, a fim de evitar 
acidentes no momento da separação e/ou reposição do estoque. 
Vários critérios de armazenamento podem ser adotados, como o uso 
de gavetas, armários eletrônicos, ordem alfabética, etiquetas e/ou 
prateleiras coloridas, entre outros, desde que sejam resguardados os 
cuidados necessários.
Classificação das salas. A sala de limpeza/desinfecção deve ser contígua 
à de manipulação, comunicar‐se através de caixas de passagem com 
sistema de intertravamento e ainda ser ISO classe 8 (ter no máximo 
100.000 partículas/pé cúbico de ar). A sala de manipulação precisa 
ser ISO classe 7 (máximo de 10.000 partículas/pé cúbico de ar) e ter 
pressão diferencial negativa com relação às áreas adjacentes. Não pode 
haver pia nem ralo.
Preparo de medicamentos antineoplásicos. Compreende a verificação 
farmacêutica da prescrição médica e a manipulação do medicamento 
por meio de processos farmacotécnicos variados, como reconstituição 
do pó liofilizado, aspiração da dose prescrita, transferência do conteúdo 
para bolsa de infusão, fracionamentode substâncias ou produtos 
industrializados, envase e rotulagem.
Verificação da prescrição médica. A avaliação farmacêutica das 
prescrições deve ser realizada antes da manipulação, verificando‐se a 
pertinência dos medicamentos aos protocolos prescritos, parâmetros 
de liberação informados pelo médico, peso e altura do paciente e 
sua respectiva superfície corpórea, dose, medicamentos de suporte 
para prevenção de náuseas, vômitos e reações alérgicas, diluição, 
incompatibilidades, tempo de infusão, via de administração e alergia.
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Manipulação. Para garantir a qualidade e a conservação das 
preparações, recomenda‐se a criação de uma ferramenta de consulta das 
reconstituições, diluições, concentrações ideais, padrão de dispensação 
para a enfermagem, estabilidade, densidade, incompatibilidade ou 
qualquer outra informação importante, todas baseadas em fontes 
fidedignas. Essa ferramenta pode ser uma tabela e/ou um cadastro em 
sistema informatizado seguindo as recomendações dos fabricantes, 
como bulas, monografias ou consultas técnicas, bases de dados 
eletrônicas, como o Micromedex e o LexiComp, e livros de consulta 
rápida, como o Drug Information Hand Book for Oncology, da LexiComp. 
A padronização facilita o treinamento da equipe de manipulação e 
a criação de procedimentos operacionais. Durante o processo de 
manipulação, devem ser realizadas algumas técnicas de biossegurança, 
como fricção da tampa de borracha do frasco com gaze e álcool 70° 
ou outra solução saneante, utilização de seringas com terminação 
luerlock, inserção lenta dos diluentes pelas paredes do frasco, retirada 
de quantidade de ar suficiente para criar uma pressão negativa dentro 
do frasco antes da retirada da agulha, evitando‐se assim formação de 
aerossóis e respingos. Deve‐se ter cuidado ao expulsar o ar da seringa 
na aferição do volume exato do medicamento, podendo ser utilizada 
uma ampola vazia como proteção. Esse processo pode contaminar a 
CSB e aumentar o risco de acidentes punctórios.
Nota. Como proteção adicional, dispositivos fechados de segurança 
podem ser utilizados na manipulação dos medicamentos de risco a 
fim de minimizar a formação de aerossóis e respingos, ocorrência de 
acidentes punctórios e derramamentos. Os dispositivos são conectados 
nos frascos, ampolas e equipos por meio de conectores específicos, 
promovendo barreira mecânica e evitando vazamentos. Eliminam o 
uso de agulhas, que são substituídas por adaptadores conectados às 
seringas luerlock. Outro controle que pode ser adotado para aumentar 
a segurança do processo de manipulação é o controle gravimétrico 
(pesagem), em que o peso do volume aspirado dos frascos fica 
registrado, possibilitando uma conferência adicional, em qualquer etapa 
das barreiras de segurança. Por exemplo, para manipular 40 mg de 
cisplatina mais 500 mL de soro fisiológico 0,9%, seria necessário pesar 
a bolsa de infusão sem a droga, dar o comando de imprimir, tarar a 
balança, aspirar 40 mL de cisplatina e inserir na bolsa e dar o comando 
de imprimir novamente; assim ficariam registradas as informações do 
peso da bolsa sem droga, peso da droga (40 g) e peso do volume final. O 
peso final impresso permite que outro profissional realize a conferência 
de peso × volume.
Rotulagem. O rótulo da terapia antineoplásica precisa conter todas 
as informações necessárias aos processos seguintes à manipulação, 
como o nome completo do paciente e outro identificador forte (p. ex.: 
número do prontuário, data de nascimento), nome dos medicamentos, 
soluções de infusão utilizadas e seus volumes, volume final, tempo de 
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infusão, via de administração, estabilidade, condições de temperatura 
e armazenamento (p. ex.: temperatura ambiente, sob refrigeração, 
fotossensível), data, hora e responsável pela manipulação. Também 
podem ser utilizadas recomendações adicionais, como rótulos de cor 
diferente dos demais medicamentos, alertas coloridos de sinalização 
de condições de armazenamento (p. ex.: manter sob refrigeração, 
medicamento de risco), potencial vesicante e irritante e outras situações 
que requeiram atenção.
Manipulações especiais. Algumas manipulações requerem cuidados 
especiais, como os medicamentos por via intratecal, infusores portáteis, 
bacilo Calmette‐Guérin (BCG), medicamentos orais que necessitam de 
maceração e diluição.
Recomendação. Medicamento por via intratecal: não utilizar 
sobras devido a risco de contaminação microbiológica, e 
escolher um método de dispensação diferenciado dos demais 
medicamentos, como caixas lacradas ou etiquetas coloridas, 
dando ênfase à via intratecal. Bomba de infusão portátil: devido 
ao risco de erro no cálculo das doses e no tempo de infusão, 
recomenda‐se que seja criado um checklist multiprofissional, 
reforçando cada etapa do processo, do preparo à administração. 
BCG: deve ser manipulada em CSB, seguindo as recomendações 
do fabricante, tendo‐se o cuidado de retirar o que estiver dentro 
da CSB antes da manipulação e realizar uma limpeza com solução 
saneante após a manipulação. A paramentação e as luvas devem 
ser descartadas após o processo. Medicamentos orais que 
necessitam de diluição: sempre que possível, recomenda‐se 
entrar em contato com o médico responsável pela prescrição para 
tentativa de troca da via de administração e evitar a maceração dos 
comprimidos e/ou abertura das cápsulas por favorecer a exposição 
ocupacional. Na impossibilidade de troca, a manipulação deverá 
ser realizada em CSB. Procedimentos técnicos devem ser criados 
para minimizar o risco de contaminação cruzada e dispersão de 
pó dentro da CSB. Recomenda‐se a dispensação das preparações 
líquidas orais em seringas orais (p. ex.: OralPack), identificadas 
como via oral, via sonda etc. Evitar o uso de seringas luerlock ou 
de uso parenteral, com o intuito de prevenir a administração 
parenteral acidental.
Dispensação. É necessário estabelecer um padrão de dispensação com 
a equipe de enfermagem, definindo equipos, conectores, volume e 
identificações que atendam às necessidades de uma administração 
segura. A dispensação deve garantir a segurança, qualidade, 
acondicionamento, transporte e eficiência nas informações necessárias 
para o uso correto do medicamento e a segurança do paciente.
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Medicamentos orais. Com a Resolução Normativa DC/ANS nº 387/15, 
que determina a distribuição pelas operadoras de medicamentos 
antineoplásicos orais e grupos de medicamentos de uso domiciliar para 
tratar os efeitos colaterais, é de extrema importância a orientação ao 
paciente e cuidadores quanto a posologia, armazenamento, interações 
medicamentosas, reações e manejo do medicamento em uso domiciliar.
Manejo de resíduos. O farmacêutico deve elaborar procedimentos 
operacionais‐padrão que determinem o fluxo de trabalho na execução 
das atividades de armazenamento, manipulação, transporte e possíveis 
acidentes com medicamentos antineoplásicos.
Transporte. Todo transporte de medicamentos antineoplásicos deve 
garantir a estabilidade físico‐química dos medicamentos e reduzir a 
contaminação ambiental em caso de acidentes. O transporte deve 
ser realizado em recipientes isotérmicos exclusivos que os protejam 
das variações de temperatura e da incidência da luz solar direta. Os 
recipientes de transporte deverão conter um kit de derramamento para 
ser utilizado em caso de acidente.
Kit de derramamento. Consiste num conjunto de itens necessários 
à proteção do trabalhador e do ambiente, nos casos de acidentes 
com derramamento de medicamentos antineoplásicos. O kit de 
derramamento deve estar disponível em todas as áreas onde são 
realizadas atividades de manipulação, armazenamento, administração 
e transporte, contendo no mínimo: um capote ou avental impermeável 
descartável, um par de óculos de proteção, uma touca descartável, 
um par de pró‐pés impermeáveis descartáveis, um respirador para 
agentes classe PFF2, dois pares de luvas de procedimentos, compressas 
absorventes, sabão líquido neutro, sacos plásticos identificados com o 
símbolo de resíduo tóxico, descrição do procedimento e formulário para 
registro do acidente. O kit pode ser incrementado com outros itens que 
facilitem a limpeza local, como escova pequena e pá plástica descartáveis 
para juntar os resíduos tóxicos, frasco de água para injeção (250 mL) e 
frasco de NaCl 0,9% (250 mL).
Recomendação. Como proceder se houver derramamento 
no ambiente: interromper imediatamente as atividades; 
isolar o local, evitando a circulação de pessoas; abrir o kit de 
derramamento e paramentar‐se com a máscara, dois pares de 
luvas, avental impermeável e óculos de proteção. Se o material 
derramado for líquido, deve‐se cobrir o local com as compressas 
absorventes com finalidade de absorver o líquido derramado. Se 
o material derramado for pó, cobrir o local com as compressas 
umedecidas em água para evitar uma maior dispersão do pó. 
Se houver fragmentos de vidro, estes deverão ser recolhidos 
com a pá e colocados em recipiente para perfurocortantes.
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A área deve ser lavada cuidadosamente, com água e detergente, 
numa quantidade suficiente para limpar o local e não esparramar 
a contaminação, realizando‐se movimentos de fora para dentro. 
Todo o material utilizado na limpeza do local deve ser descartado 
no saco plástico do próprio kit, devendo ser lacrado e descartado 
em lixo próprio para resíduos tóxicos. Preencher o formulário 
de acidente. Recomenda‐se uma revisão periódica do kit de 
derramamento com a finalidade de controlar a validade dos 
itens e verificar se está completo. Revisar a cada 6 meses os 
componentes do kit, evitando que percam a validade.
LITERATURA RECOMENDADA
 – ANS: Resolução Normativa (RN) nº 428, de 7 de Novembro de 2017. 
Atualiza o Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que constitui 
a referência básica para cobertura assistencial mínima nos planos 
privados de assistência à saúde, contratados a partir de 1º de 
janeiro de 1999; fixa as diretrizes de atenção à saúde; e revoga as 
Resoluções Normativas – RN nº 387, de 28 de outubro de 2015, e 
RN nº 407, de 3 de junho de 2016.
 – ANVISA: Resolução RDC nº 220, de 21 de setembro de 2004. 
Regulamento Técnico de funcionamento dos Serviços de Terapia 
Antineoplásica.
 – ANVISA: Resolução RDC nº 67, de 8 de outubro de 2007. Regulamento 
Técnico sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações 
Magistrais e Oficinais para Uso Humano em farmácias.
 – DHHS (NIOSH): Publication Nº 2004-165 (Supersedes 2014-138).
 – DHHS (NIOSH): Publication Nº 2016-161 (Supersedes 2014-138).
 – Hosp Pharm 43:723, 2008.
 – MTE: Norma Regulamentadora nº 32. Segurança e Saúde no 
Trabalho em Estabelecimentos de Saúde. Portaria N° 485, de 11 de 
novembro de 2005.
 – SOBRAFO: I Consenso Brasileiro para Boas Práticas da Terapia 
Antineoplásica da Sociedade Brasileira de Farmacêuticos em 
Oncologia de São Paulo - Seguimento Farma, 2014.
http://bit.ly/2vPbeh2
http://bit.ly/2vPbeh2
http://bit.ly/2vPbeh2
http://bit.ly/2vPbeh2
http://bit.ly/2vPbeh2
http://bit.ly/2vPbeh2
http://bit.ly/2vPbeh2
http://bit.ly/2VRlmEN
http://bit.ly/2VRlmEN
http://bit.ly/2VRlmEN
http://bit.ly/2PRB8Ki
http://bit.ly/2PRB8Ki
http://bit.ly/2PRB8Ki
http://bit.ly/2VvLohG
http://bit.ly/2VTrXOX
http://bit.ly/2VbbOA3
http://bit.ly/2DX9LK5
http://bit.ly/2DX9LK5
http://bit.ly/2DX9LK5
http://bit.ly/30gKmEW
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Biossegurança na administração 
de antineoplásicos
Ana Claudia de Oliveira, Patrícia Molina e Suely Goto
coNSIDERAÇÕES GERAIS
Introdução. Os riscos ocupacionais envolvendo as propriedades 
citotóxicas da quimioterapia antineoplásica (QA) podem causar danos 
à saúde e às unidades operacionais, além de prejuízos financeiros. 
Têm origem nas atividades insalubres e perigosas, cuja natureza 
pode provocar efeitos adversos à saúde dos profissionais ao longo 
do tempo. A biossegurança constitui um conjunto de normas que 
visam, prioritariamente, à prevenção ou à minimização de riscos, por 
meio de decisões técnicas e administrativas para propor mudanças ou 
adequações.
Meios de contaminação. Os riscos advindos da manipulação da 
QA podem ocorrer em qualquer momento durante o recebimento, 
armazenamento, manuseio, preparo, administração ou descarte. 
Envolvem a inalação de aerossóis, o contato direto da droga com a pele 
e mucosa, ingestão de alimentos contaminados por resíduos e por meio 
do manuseio das excretas dos pacientes submetidos ao tratamento.
Proteção. A organização hospitalar com foco na segurança e saúde de 
seus profissionais deverá implantar definitivamente o Programa de 
Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) e o Plano de Gerenciamento 
de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) em todas as suas áreas de 
atuação, considerando‐os como ferramentas úteis, que melhorarão 
constantemente o ambiente de trabalho aumentando a satisfação 
física e mental dos profissionais (NR‐9). A admissão de funcionários 
deve ser precedida de exames médicos, sendo obrigatória, também, a 
realização de avaliações periódicas,conforme estabelecido pela NR nº 
7 do Ministério do Trabalho – Programa de Controle Médico de Saúde 
Ocupacional (PCMSO). De acordo com a Norma Regulamentadora de 
Segurança e Saúde no Trabalho em estabelecimentos de saúde (NR 32), 
a instituição deve assegurar a capacitação contínua em biossegurança 
aos seus funcionários e disponibilizar um manual de procedimentos de 
quimioterapia (QT); disponibilizar o equipamento de proteção individual 
(EPI), que deve ser composto no mínimo de luvas de procedimentos, 
avental impermeável, máscara respiratória e óculos de proteção. É 
indispensável manter no serviço de terapia antineoplásica (STA) um kit 
de derramamento de acordo com a RDC nº 220/2004, o qual deve ser 
claramente identificado e estar disponível para as áreas de preparação, 
[retornar ao Sumário]
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armazenamento, transporte e administração de antineoplásicos. As 
formas de descarte, os locais e o acondicionamento devem estar bem 
estabelecidos na instituição (RDC nº 33/2003, RDC 222/2018).
Estrutura. O STA deve contar com um quadro de pessoal de 
enfermagem adequado em headcount e qualificado, que permita 
atender às Resoluções COFEN nº 0543/2017 – que revoga a 527/2016. 
Deve abranger, obrigatoriamente, as etapas de observação clínica e 
prescrição médica; avaliação da prescrição, preparação, controle de 
qualidade, conservação, transporte, administração e descarte. Os STAs 
devem contar com licença de funcionamento expedida pelo órgão 
sanitário competente; o responsável técnico (RT) do STA e todos os 
demais médicos devem ser habilitados em oncologia, com titulação 
reconhecida pelo Conselho Regional de Medicina (CRM); nos STAs que 
atendem somente pacientes com doenças onco‐hematológicas, o RT 
e todos os demais médicos devem ser habilitados em hematologia, 
com titulação reconhecida pelo CRM; o farmacêutico com registro 
no Conselho Regional de Farmácia (CRF) deve ser o RT pela prática da 
preparação da QA, assim como o enfermeiro com registro no COREN 
deverá ser o RT do STA pela prática da administração, cumprindo as 
legislações pertinentes e vigentes. Todos os medicamentos, produtos 
farmacêuticos e produtos para a saúde utilizados pelos STAs devem ter 
registros ou autorização na ANVISA/MS e garantir as condições ideais 
de conservação, transporte, administração e descarte da QA. É de 
responsabilidade do STA capacitar os profissionais envolvidos, direta 
ou indiretamente, por meio de programas de educação continuada, 
devidamente registrados; estabelecer auditorias periódicas para a 
verificação do cumprimento das normas estabelecidas pelo STA com 
base no Regulamento Técnico.
Verificação da prescrição médica. A avaliação das prescrições 
pelo enfermeiro especialista é uma parte importante na segurança 
do processo de administração e compõe o procedimento da dupla 
checagem da prescrição médica, sendo uma estratégia para minimizar 
erros assistenciais no preparo e na administração dos antineoplásicos 
(RDC nº 220/2004). Consiste em verificar a pertinência dos 
medicamentos aos protocolos prescritos, parâmetros de liberação 
informados pelo médico, peso e altura do paciente e sua respectiva 
superfície corpórea, dose, medicamentos de suporte para prevenção 
de náuseas, vômitos, prevenção de lesão de órgãos e reações alérgicas, 
diluição, incompatibilidades, tempo de infusão e via de administração. 
O sequenciamento do protocolo pode ser verificado ou definido pelo 
enfermeiro na análise da prescrição médica de acordo com o protocolo. 
Toda dupla checagem deve ocorrer antes do envio da prescrição médica 
para a farmácia, a qual deverá realizar a tripla checagem antes da 
manipulação da QA.
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Administração da quimioterapia antineoplásica (QA). Todos os 
procedimentos pertinentes à administração devem ser realizados 
de acordo com procedimentos operacionais escritos com base nos 
regulamentos vigentes. A atividade de administração é exclusiva do 
enfermeiro (RESOLUÇÃO COFEN Nº 0569/2018). Devem ser conferidas, 
antes da administração, a identificação do paciente e sua correspondência 
com a prescrição médica. O recebimento do antineoplásico proveniente 
da farmácia deve ocorrer munido da prescrição médica, sendo verificada 
a exatidão das informações do rótulo, realizada a inspeção visual para 
assegurar a integridade física da embalagem, bem como a ausência de 
perfurações e/ou vazamentos, partículas ou precipitações na solução. 
Os EPIs devem ser usados em todas as fases. Os protocolos de punção 
e extravasamento de drogas para o atendimento de acidentes devem 
estar escritos. É necessário haver a notificação de reação adversa e 
queixa técnica, sendo que as notificações de reações adversas devem 
ser encaminhadas também ao órgão sanitário competente, quando 
pertinente. Deve‐se realizar o registro sistematizado em prontuário da 
evolução dos pacientes submetidos à terapia antineoplásica.
Nota. Como proteção adicional, dispositivos fechados de segurança 
podem ser utilizados no preparo e na administração dos antineoplásicos 
para minimizar os riscos de contaminação individual e ambiental. Os 
dispositivos são conectados nos frascos, bolsas de soro, equipo e acessos 
vasculares, promovendo barreira mecânica e evitando vazamentos. 
Eliminam o uso de agulhas, que são substituídas por adaptadores 
conectados às seringas luerlock.
Manejo de resíduos. É indispensável elaborar procedimentos 
operacionais padrão que determinem o fluxo de trabalho na execução 
das atividades de armazenamento, manipulação, transporte e possíveis 
acidentes com QA. É imprescindível e obrigatório manter no STA um kit 
de derramamento, o qual deve ser identificado e estar disponível para as 
áreas de preparação, armazenamento, administração e transporte, sendo 
composto, no mínimo, de luvas de procedimentos, avental impermeável, 
compressas absorventes, proteção respiratória, proteção ocular, sabão 
e recipiente identificado para recolhimento dos resíduos de acordo 
com RDC/ANVISA nº 33/2003. Deve haver normas e rotinas escritas, 
revisadas anualmente, para a utilização de EPI e Equipamentos de 
Proteção Coletiva (EPC). Em acidente pessoal, quando da contaminação 
do vestuário, pele e olhos, devem‐se remover imediatamente o vestuário 
e lavar porções corporais afetadas com água e sabão; quando da 
contaminação dos olhos ou outras mucosas, lavar com água ou solução 
isotônica em abundância, providenciar acompanhamento médico e 
registro do acidente. Em acidente envolvendo o ambiente, antes de 
qualquer procedimento de descontaminação deve haver paramentação 
adequada; quando da contaminação de pequeno porte, os pós devem 
ser recolhidos com compressa absorvente umedecida, os líquidos devem 
ser recolhidos com compressas absorventes secas e toda a área deve 
Biossegurança	na	administração	de	antineoplásicos|		11
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ser limpa com água e sabão. Quando da contaminação de grande porte, 
deve ser limitada a área do derramamento com compressas absorventes, 
identificando‐a e restringindo o acesso a ela. Quando da existência 
de fragmentos, estes devem ser recolhidos e descartados conforme 
RDC/ANVISA nº 33/2003. Quanto aos cuidados com excretas e fluidos 
corpóreos do paciente que recebeu QA nas últimas 48 h, a equipe 
assistencial deverá utilizar aventais e luvas de látex descartáveis.
oRIENTAÇÃo DE ALTA
É importante o paciente em TA receber informações, escritas e 
verbais, completas e necessárias para assegurar a continuidade 
da assistência em âmbito hospitalar ou domiciliar. Informativo 
sobre câncer, QA, cateteres centrais, cuidados específicos com 
a terapêutica, alimentação, medicação de suporte, dinâmica de 
atendimento do setor, direitos e deveres legais do paciente devem 
ser claros e precisos aos pacientes e familiares.
É importante também preparar o paciente e a família para o 
manuseio de QA oral, armazenamento, administração, interações 
medicamentosas e descarte.
Cuidados com os cateteres centrais, prevenção de infecção com a 
higienização das mãos, cuidados com a pele e mucosas, bem como 
com o manuseio de excretas devem constar no plano educacional.
LITERATURA RECOMENDADA
 – ANVISA: Resolução RDC nº 220, de 21 de setembro de 2004. 
Regulamento Técnico de funcionamento dos Serviços de Terapia 
Antineoplásica.
 – ANVISA: Resolução RDC nº 306, de 7 de dezembro de 2004. 
Regulamento Técnico para o Gerenciamento de Resíduos de Serviços 
de Saúde.
 – ANVISA: Resolução RDC nº 33, de 19 de abril de 2000. Regulamento 
Técnico sobre Boas Práticas de Preparação de Medicamentos em 
farmácias e seus anexos.
 – ANVISA: Resolução RDC nº 33, de 25 de fevereiro de 2003. 
Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços 
de saúde.
 – ANVISA: Resolução RDC nº 45, de 12 de março de 2003. Regulamento 
Técnico de Boas Práticas de Utilização das Soluções Parenterais (SP) 
em Serviços de Saúde.
 – ANVISA: Resolução RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002. 
Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração 
e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de 
saúde.
http://bit.ly/2VRlmEN
http://bit.ly/2VRlmEN
http://bit.ly/2VRlmEN
http://bit.ly/2Jp0sGu
http://bit.ly/2Jp0sGu
http://bit.ly/2Jp0sGu
http://bit.ly/2Yl0NhM
http://bit.ly/2Yl0NhM
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http://bit.ly/304U0dL
http://bit.ly/304U0dL
http://bit.ly/304U0dL
http://bit.ly/2V8iBKU
http://bit.ly/2V8iBKU
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http://bit.ly/2HavCQb
http://bit.ly/2HavCQb
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12 | Gerenciamento de risco
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 – CFF: Resolução nº 288, de 21 de março de 1996. Dispõe sobre 
a competência legal para o exercício da preparação de drogas 
antineoplásicas pelo farmacêutico.
 – COFEN: Recomendações sobre a segurança do manuseio e preparo 
de drogas citostáticas pela equipe de enfermagem – Bol. COFEN - 
fotocópia: s.n.t. p. 19-22, 1995.
 – COFEN: Resolução nº 569, de 19 de fevereiro de 2018. Regulamento 
Técnico da Atuação dos Profissionais de Enfermagem em 
Quimioterapia Antineoplásica.
 – COFEN: Resolução nº 146, de 1º de junho de 1992. Normatiza em 
âmbito Nacional a obrigatoriedade de haver Enfermeiro em todas 
as unidades de serviço onde são desenvolvidas.
 – COFEN: Resolução nº 210, de 1º de julho de 1998. Dispõe sobre 
a atuação dos profissionais de Enfermagem que trabalham com 
quimioterápico antineoplásicos.
 – COFEN: Resolução nº 257 de 12 de julho de 2001. Acrescenta 
dispositivo ao Regulamento aprovado pela Resolução COFEN 
Nº 210/98, facultando ao Enfermeiro o preparo de drogas 
Quimioterápicas Antineoplásicas.
 – Int Arch Occup Environ Health 86:47, 2013.
 – J Occup Environ Med 56:901, 2014.
 – Ministério da Saúde: Portaria nº 1.823, de 23 de agosto de 2012. 
Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora.
 – Ministério da Saúde: Portaria nº 3.535, de 2 de setembro de 1998. 
Estabelece critérios para cadastramento de centros de atendimento 
em oncologia.
 – Ministério da Saúde: Portaria nº 529, de 1º de abril de 2013. 
Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP).
 – Ministério do Trabalho: Portaria SSST nº 8, de 08 de maio de 1996. 
Norma Regulamentadora NR-7-Programa de Controle Médico de 
Saúde Ocupacional-PCMSO.
 – OSHA Technical Manual: section VI, chapter 2. Controlling 
Occupational Exposure To Hazardous Drugs.
 – Revista Brasileira de Cancerologia 60:247, 2014.
 – Revista Brasileira de Cancerologia 62:137, 2016.
 – Secretária de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde: Portaria 
nº 500, de 9 de outubro de 1997. Regulamentos Técnicos sobre 
Soluções Parenterais de Grande Volume.
http://bit.ly/2PXHFDp
http://bit.ly/2PXHFDp
http://bit.ly/2PXHFDp
http://bit.ly/2Wz9Afo
http://bit.ly/2Wz9Afo
http://bit.ly/2Wz9Afo
http://bit.ly/2VSQ3cK
http://bit.ly/2VSQ3cK
http://bit.ly/2VSQ3cK
http://bit.ly/2VS45ex
http://bit.ly/2VS45ex
http://bit.ly/2VS45ex
http://bit.ly/2H9nkqP
http://bit.ly/2H9nkqP
http://bit.ly/2H9nkqP
http://bit.ly/2H9nkqP
http://bit.ly/2JbDinK
http://bit.ly/303IPC1
http://bit.ly/2Hcu1YV
http://bit.ly/2Hcu1YV
http://bit.ly/2vKeyu2
http://bit.ly/2vKeyu2
http://bit.ly/2vKeyu2
http://bit.ly/2VoSaFS
http://bit.ly/2VoSaFS
http://bit.ly/2DZygGN
http://bit.ly/2DZygGN
http://bit.ly/2DZygGN
http://bit.ly/2VWgCO9
http://bit.ly/2VWgCO9
http://bit.ly/2HaynB5
http://bit.ly/2Vo1FFb
http://bit.ly/2vKgXoy
http://bit.ly/2vKgXoy
http://bit.ly/2vKgXoy
II
assIstêncIa de enfermaGem 
na admInIstração de 
antIneoplásIcos parenteraIs
3. Cuidados na administração de antineoplásicos endovenosos, 14
4. Cuidados na administração de antineoplásicos subcutâneos, 20
5. Cuidados na administração de antineoplásicos intramusculares, 25
6. Cuidados na administração de antineoplásicos intratecais, 29
7. Cuidados na administração de antineoplásicos intraperitoneais, 35
8. Cuidados na administração de antineoplásicos intra‐arteriais, 39
9. Cuidados na administração de antineoplásicos intravesicais, 43
[retornar ao Sumário]
14 | Assistência	de	enfermagem	na	administração	de	antineoplásicos	parenterais
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cuidados na administração de 
antineoplásicos endovenosos
Andreia Oliveira da Silva Meira e Katia Mayumi Okabayashi
coNSIDERAÇÕES GERAIS
Definição.Administração de agentes antineoplásicos diretamente 
na corrente sanguínea, por meio de cateteres venosos periféricos ou 
centrais.
PRINcIPAIS FoRMAS DE ADMINISTRAÇÃo
 – Cateter periférico (não agulhados com dispositivo passivo de 
segurança: Insyte®, Íntima®, Jelco®).
 – Cateter central de inserção periférica (PICC).
 – Cateter central totalmente implantado (Port‐a‐cath®).
 – Cateter central parcialmente implantado (Hickman®, Permicath®).
Vantagens da via endovenosa. Permite a administração em bolus, por 
gotejamento e por infusão contínua; é a mais segura no que se refere 
ao nível sérico do fármaco e sua absorção.
Desvantagens da via endovenosa. Necessidade de profissional treinado 
e com habilidade técnica; invasiva; pode causar dor; maior risco de 
complicações, tais como flebite, urticária, hiperpigmentação da pele e o 
extravasamento, que pode ocasionar necrose tecidual; risco de infecção 
de corrente sanguínea e de outras complicações decorrentes do uso de 
cateter venoso central ou periférico, como a trombose.
DEScRIÇÃo Do PRocEDIMENTo – EV
Cuidados na pré-administração
 – Orientar o paciente quanto ao risco de extravasamento, flebite, 
infiltração, hipersensibilidade, aos sinais e sintomas precoces 
e tardios, estimulando‐o a informar qualquer alteração de 
sensibilidade local à equipe de enfermagem.
 – Proceder à técnica de punção central ou periférica de acordo com 
a padronização da instituição.
 – Para a escolha da veia periférica a ser puncionada, optar pelas 
veias mais calibrosas, menos tortuosas e móveis, distantes das 
articulações.
[retornar ao Sumário]
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 – Não realizar a punção periférica em membros com restrição; em 
veias rígidas, endurecidas, com alterações de cor e/ou doloridas.
 – Fixar o dispositivo de uma maneira que facilite a visualização do 
local da inserção do dispositivo venoso.
EXEcuÇÃo DA ADMINISTRAÇÃo Do ANTINEoPLáSIco
 – Após paramentar‐se, realizar a desinfecção do conector de sistema 
fechado com a lâmina embebida em álcool a 70%, com movimentos 
circulares e firmes (5 segundos); conectar a seringa preenchida com 
soro fisiológico 0,9% 10 mL e certificar‐se do bom refluxo e fluxo do 
acesso venoso (cateter periférico ou central) antes de aplicar cada 
medicação e/ou antineoplásico.
 – Instalar o antineoplásico de acordo com a forma de administração 
e o tempo de infusão (não administrar dois antineoplásicos 
concomitantemente).
 – Checar a prescrição médica com o horário de início e sigla referente 
ao nome (rotina da instituição).
 – Interromper a infusão se houver: edema, hiperemia, diminuição ou 
parada do retorno venoso ou dor no local da punção.
– Monitorar a infusão a cada 15 min até o término. No caso de reação 
à droga, suspender a infusão (ver capítulo 27, Manejo das reações 
infusionais agudas).
 – Ao término, paramentar‐se novamente, usar gaze abaixo das 
conexões para desconectar o equipo do antineoplásico e proceder ao 
descarte em recipiente próprio; lavar o acesso periférico ou central 
com 10 mL de soro fisiológico 0,9% mantendo a pressão positiva 
(realizar a seguinte sequência: flushing, clamping e desconexão); 
realizar a manutenção de acordo com a rotina da instituição.
 – Na retirada do dispositivo, fazer compressão local por 3 min e colocar 
curativo tipo blood stop.
PuNÇÃo DE cATETER ToTALMENTE IMPLANTáVEL
Sugestão de técnica de punção
Materiais
 – Agulha huber point com tamanho selecionado previamente.
 – Conector de sistema fechado.
 – Steri‐Strip® (fita microporosa estéril) e película transparente sem 
fenda (ex.: IV3000® 10 × 12 cm, OpisiteTM flexgrid®10 × 12 cm) na 
permanência do cateter puncionado.
 – 1 máscara descartável.
16 | Assistência	de	enfermagem	na	administração	de	antineoplásicos	parenterais
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 – 1 pacote de gaze estéril.
 – 2 pares de luvas estéreis.
 – 1 seringa de 10 mL preenchida com 2 mL de SF 0,9%.
 – 2 seringas de 10 mL preenchidas com 10 mL de SF 0,9%.
 – 1 frasco de clorexidina alcoólica a 0,5%.
 – Lâminas de algodão ou gaze embebidas com álcool 70%.
 – Anestésico tópico se necessário.
 – Solução de heparina, 200 UI/2 mL, para heparinizar o cateter quando 
retirar a punção.
 – Sacos plásticos para lixo.
Execução
 – Aplicar o anestésico tópico e deixar agir por 45 min (avaliar 
necessidade).
 – Avaliar profundidade do reservatório e escolher o tamanho da 
agulha.
 – Separar o material.
 – Realizar a desinfecção da mesa auxiliar com álcool 70%.
 – Colocar a máscara e lavar as mãos.
 – Abrir o pacote de gaze estéril e embeber as lâminas com clorexidina 
alcoólica 0,5%.
 – Calçar as luvas estéreis.
 – Realizar a antissepsia da pele com a gaze estéril embebida com 
clorexidina alcoólica 0,5%, iniciar do ponto a ser puncionado e 
ampliar com movimentos circulares cada vez mais amplos até uma 
área de aproximadamente 10 cm de diâmetro. Repetir pelo menos 
três vezes, sendo cada movimento com uma nova lâmina de gaze.
 – Pedir ao paciente que lateralize o rosto (lado oposto ao do cateter) e 
mantenha‐se sem falar para não contaminar a área com a respiração 
e gotículas de saliva.
 – Após a antissepsia da pele, manter a região protegida com uma 
lâmina de gaze estéril.
 – Retirar as luvas e lavar as mãos.
 – Abrir a embalagem da agulha huber point (outras agulhas danificam 
o silicone do cateter).
 – Adaptar o conector de sistema fechado.
 – Realizar desinfecção do conector com álcool 70%.
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 – Adaptar a seringa de 10 mL com 2 mL de SF 0,9% e preencher o 
sistema.
 – Abrir o restante dos materiais: luva estéril; Steri‐Strip® e película 
(IV‐3000®; OpsiteTM flexgrid® 10 × 12 cm) no caso de o cateter 
permanecer puncionado.
 – Introduzir a agulha em ângulo reto, ultrapassar a resistência e tocar 
o fundo do reservatório.
 – Confirmar o posicionamento da agulha no reservatório, testando 
o retorno venoso, que deverá ser desprezado (aproximadamente 
3 mL, se não houver coleta de sangue para exames).
 – Lavar o sistema com 20 mL de SF 0,9% para adultos; a infusão deve 
ser livre, fácil e indolor.
 – Fixar a agulha com Steri‐Strip®, sendo duas lâminas na vertical, duas 
na horizontal e uma na extensão do cateter.
 – Realizarcurativo com película transparente, independentemente 
do tempo que permanecerá puncionado.
Outra opção é a técnica que utiliza um dispositivo pronto uso que 
combina princípio ativo e concentração ideal para realização de 
antissepsia através de um aplicador estéril (Chloraprep®), eliminando 
a utilização de luva estéril, gazes e pinças no primeiro momento de 
antissepsia.
Nota. A manutenção do cateter totalmente implantável requer cuidados 
no que diz respeito a diminuir risco de obstrução e de infecção. 
Recomendamos algumas ações desenvolvidas em nosso serviço:
 – A troca da agulha e da película deve ser realizada em até 7 dias.
 – A troca do conector é realizada a cada 96 h.
 – Após administração de quaisquer medicamentos, a via deve ser 
irrigada com 10 mL de SF 0,9%; após refluxo ou coleta de sangue, 
administração de hemoderivados ou contraste, utilizar 20 mL de SF 
0,9%.
 – Administrar heparina, 200 UI/2 mL para manutenção nos intervalos 
maiores que 12 h sem utilização da via ou a cada 7 dias para cateteres 
de PICC, Hickman® ou Permicath® e a cada 30 dias para cateter tipo 
Port‐a‐cath®.
Para pacientes de risco alto para infecção de corrente sanguínea 
(hematológicos, oncológicos) existe o Curos™, que se trata de uma 
tampa protetora com álcool para desinfecção de conectores sem 
agulha. Ela deve ser utilizada após a administração de medicamentos, 
hemoderivados, contraste e realização de coleta, podendo ficar até 7 
dias se não for utilizado. Uso único.
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AcESSo VENoSo PERIFéRIco
Sugestão de técnica de punção
Materiais
 – Dispositivo não agulhado (20 a 24 G).
 – Conector de sistema fechado.
 – Película transparente (ex.: Tegaderm® 7 × 7 cm).
 – Lâminas de gazes ou de algodão embebidas em álcool 70%.
 – 1 par de luvas de procedimento.
 – 2 seringas de 10 mL preenchidas com SF 0,9%.
 – Solução de heparina, 100 UI/mL se manutenção do acesso.
 – Sacos plásticos para lixo.
Execução
 – Realizar a desinfecção da mesa auxiliar com álcool 70% para dispor 
todo o material.
 – Colocar a máscara e lavar as mãos.
 – Selecionar o local e a veia a ser puncionada.
 – Abrir a embalagem da agulha própria para a punção.
 – Abrir a embalagem do conector de sistema fechado.
 – Garrotear o membro a ser puncionado.
 – Realizar a antissepsia da pele com álcool 70% com movimentos 
circulares e amplos.
 – Se necessária a palpação da veia, realizar novamente a antissepsia 
da pele.
 – Puncionar a veia conforme técnica, mantendo o bisel da agulha 
voltado para cima (ângulo de 15°) no ato da punção; esticar a pele 
do braço para facilitar a penetração da agulha.
 – Realizar punção única, soltar o garrote e colocar o conector de 
sistema fechado imediatamente após a punção venosa.
 – Realizar a fixação adequada e estabilizar com película transparente.
 – Lavar o sistema com 20 mL de SF 0,9%.
 – A infusão deve ser livre, fácil e indolor.
 – Ao retirar o acesso, realizar compressão ativa por, pelo menos, 1 
min. Atentar‐se para os pacientes em uso de anticoagulantes.
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Nota. Recomendamos algumas ações para manutenção dos cateteres 
periféricos:
 – Troca de agulha em até 96 h.
 – Troca do conector e da película a cada punção ou a cada 96 h.
 – Após administração de quaisquer medicamentos, a via deve ser 
irrigada com 10 mL de SF 0,9% e, após refluxo ou coleta de sangue 
e administração de hemoderivados ou contraste, com 20 mL de SF 
0,9%.
 – Administrar heparina, 100 UI/mL, 1 mL para manutenção da via nos 
intervalos maiores que 4 h sem utilização da via.
LITERATURA RECOMENDADA
 – Journal of Infusion Nursing 39:15, 2016.
 – Portal de Periódicos da PUCRS 4:1, 2011.
http://bit.ly/2vXamY5
http://bit.ly/2PUSx4S
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cuidados na administração de 
antineoplásicos subcutâneos
Andreia Oliveira da Silva Meira e Paula Magalhães Silva
coNSIDERAÇÕES GERAIS
Definição. É a técnica utilizada para administrar um medicamento 
dentro do tecido conjuntivo, na hipoderme – isto é, abaixo da derme –, 
também conhecida como tecido subcutâneo. A via subcutânea tem uma 
absorção mais lenta. Algumas drogas exercem sua função de maneira 
mais eficiente quando liberadas lentamente na circulação. Dependendo 
da velocidade ideal de absorção, usa‐se a via subcutânea.
Indicação. Para administração de medicações não irritantes e que 
necessitem de uma absorção mais rápida para a corrente sanguínea 
do que por via oral e mais lenta que a via muscular ou endovenosa.
Contraindicações. Medicamentos irritantes e não registrados para essa 
via, locais com presença de hematomas, queimaduras, edema ou lesões 
de pele ou com evidência de infecções ou próximas ao local da aplicação.
Principais drogas. Bleomicina, citarabina, cladribina, azacitidina, 
bortezomibe, asparaginase, mepessuccinato de omacetaxina, 
alentuzumabe, interferona, interleucina 2, alfapeguinterferona, 
eritropoietina, filgrastim, lenograstim, molgramostim, oprelvecina, 
pegfilgrastim, plerixafor, romiplostim, busserrelina, calcitonina, 
gosserrelina, octreotida, oprelvecina, leuprorrelina, leuprolida, 
degarelix, trastuzumabe, lipegfilgrastim e rituximabe.
Vantagens. Assegura a distribuição lenta e constante da droga. Permite 
o implante de Pellets (microesferas que contém o princípio ativo dos 
medicamentos). Provoca pouco trauma tecidual. Há menor risco de 
atingir vasos sanguíneos e nervos.
Desvantagens. Há restrição do uso de alguns fármacos. Não permite o 
uso de medicamentos irritantes e dos que necessitem de ação rápida.
PROCEDIMENTO
Materiais
 – Prescrição médica.
 – Bandeja.
[retornar ao Sumário]
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Outros materiais