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PÓS GRADUAÇÃO EM ORIENTAÇÃO 
EDUCACIONAL: DIFICULDADES DA 
APRENDIZAGEM 
 
Fabiano Nunes Godinho 
 
 
RESUMO 
 
O presente trabalho apresenta de maneira objetiva um estudo científico sobre as 
dificuldades de aprendizagem no ambiente escolar, estudo esse que compõe a disciplina 
de Trabalho de Conclusão de Curso de Pós Graduação em Orientação Educacional, e 
considera de maior relevância e objeto, principalmente as dificuldades ou limitações do 
aluno possuidor de algum tipo de transtorno, o que exige do educador um olhar 
diagnóstico a estes alunos, através de técnicas de identificação, devendo este em 
conjunto com as famílias e as equipes de apoio multidisciplinar, poder oportunizar-se e 
oportunizar a estes didáticas modernas e diferenciadas quanto a especificidades desses 
discentes, buscando através de reavaliações constantes dos resultados, adequarem às 
metodologias pedagógicas se e quando necessário, em busca de um melhor resultado 
evolutivo desses alunos, mas, principalmente respeitando suas limitações e dificuldades. 
 
Palavras-chave: Aprendizagem; dificuldades; transtorno. 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Os processos de ensino e aprendizagem muito evoluíram nos últimos anos, a 
ponto de nos dias atuais tornar-se óbvio e trivial o entendimento de que os alunos 
apresentam especificidades, e em alguns casos limitações na maioria das vezes causadas 
por algum tipo de transtorno. Diante a essa veraz necessidade, apresenta-se mais este 
estudo, que após uma importante etapa de pesquisa científica no meio acadêmico, 
relacionam-se aqui os pontos mais importantes levantados as dificuldades dos processos 
de aprendizagem, bem como de igual importância e necessidade aponta soluções 
possíveis de sucesso quando desempenhados pela equipe docente. 
Este artigo trás como objetivo a conscientização dos professores quanto à 
necessidade da formação continuada, para que tais possam estar plenos de 
 
 
conhecimentos e técnicas necessárias diante a suspeita do diagnóstico de um possível 
transtorno do discente, e, de mesma maneira o objetivo, levantar as mesmas questões 
aos demais acadêmicos e pesquisadores de área, estando estes uma vez inseridos no na 
área da educação, a oportunidade de já estrearem na plenitude de conhecimento que a 
situação exige. 
Justifica-se então o entendimento de inclusão e integração, uma vez bem 
acompanhadas pelas equipes pedagógicas da instituição, estes alunos não estarão 
desamparados, e, no seu tempo e especificidade, através de novas maneiras de aprender, 
oportunizado pelo professor pelas novas maneiras de ensinar, estarão enfim, inseridos 
em um sistema de equidade. 
 
 
DESENVOLVIMENTO 
 
O aprendizado é um processo constante, evolutivo, cumulativo e envolve muito 
mais do que habilidades, competências e comportamentos, na qual se inicia desde o 
nascimento, e engloba experiências e valores adquiridos ao longo da vida por fatores 
cognitivos, psicossociais, culturais, orgânicos e emocionais. Para Piaget o conhecimento 
Não pode ser concebido como algo predeterminado nem nas estruturas 
internas do sujeito, porquanto estas resultam de uma construção efetiva e 
contínua, nem nas características preexistentes do objeto, uma vez que elas só 
são conhecidas graças á mediação necessária dessas estruturas, e que essas, 
ao enquadrá-las, enriquecem-nas (PIAGET, 2007, p.1). 
 
Aprender é uma habilidade instintiva e inerente do ser, elaborando métodos de 
interação com o mundo, de evolução progressista, e na qual ocupa destaque no 
cotidiano assim que nascemos, através do meio na que se vive, das associações e 
necessidades instintivas, mesmo ainda não sabendo falar, o bebê rapidamente aprende a 
reclamar de suas frustrações e necessidades através de uma linguagem que então 
domina, no caso, o choro. 
Evidentemente este exemplo evidencia a necessidade e a capacidade do ser 
humano em aprender, e esta capacidade não se perde ao longo dos anos, muito pelo 
contrário, quando se aprende de maneira progressiva, cada aprendizado obtido de certa 
forma já prepara a criança para a nova etapa de aprendizado, sem diminuir o desafio, 
 
 
mas favorecendo uma didática pedagógica já vivenciada antes, portanto favorecendo o 
aprendizado deste novo conhecimento. 
 
Em tempos não muito remotos, na qual o sistema de aprendizado e os programas 
de inclusão eram outros, alunos na qual apresentavam algum tipo de transtorno na qual 
dificultava o aprendizado em todo o seu processo, esses discentes eram inclusos, porém 
não integrados a classe, sem receber nenhum tipo de metodologia ou abordagem 
pedagógica mais eficiente as suas limitações e especificidades, deixando este aluno 
geralmente, em uma classe ao fundo da sala, incluso, mas desintegrado e 
impossibilitado de qualquer aprendizado. Nesse mesmo tempo, também era bem 
comum que pais ou mães destes discentes fossem obrigados a acompanhar e permanecer 
na sala de aula, a um método bastante simples, o docente até então detento do saber, 
externava suas competências a classe, na qual, o tutor do aluno portador do transtorno, 
era então obrigado a aprender a disciplina e, em contra turno este assumir o papel de 
docente, tentando sem uma preparação didática e formativa repassar a criança os 
ensinamentos que obteve, na maioria das vezes com poucos resultados positivos, uma 
vez que muitas eram as dificuldades do pai ou mãe desempenhar tal atividade sem o 
preparo necessário. Segundo Vigotsky 
Uma correta organização da aprendizagem da criança conduz ao 
desenvolvimento mental, ativa todo um grupo de processos de 
desenvolvimento, e esta ativação não poderia produzir-se sem a 
aprendizagem. Por isso, a aprendizagem é um momento intrinsecamente 
necessário e universal para que se desenvolvam na criança essas 
características humanas não naturais, mas formadas historicamente 
(VYGOTSKY, 2007, p. 115). 
 
A pedagogia moderna absolve o docente em ser o detentor do saber, e aponta o 
discente como o centro e o protagonista do aprendizado, possibilitando ao profissional 
capaz, maior liberdade para recursos, estratégias e métodos de aprendizagem, 
oportunizando ao aluno com dificuldades um melhor resultado. 
Nesta perspectiva, podemos compreender que o professor não pode mais ser 
considerado o detentor do saber, mas sim um sujeito ativo no processo de 
aprendizagem. Pois, o professor apresenta papel central no desenvolvimento 
da criança, visto que ele pode proporcionar novas formas de construção do 
conhecimento, superando os conceitos espontâneos ou elementares e 
chegando a conceitos científicos, que se constituem nas interações sociais 
(TRENTIN, 2011). 
O professor hoje conta com duas importantes ferramentas de diagnóstico dos 
transtornos de aprendizagem, o CID10, que nada mais é do que a Classificação 
 
 
Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde, 
desenvolvido pela Organização Mundial de Saúde, (OMS), na qual através de uma 
tabela compostos de um código alfa numérico classifica entre outros problemas, os 
transtornos relacionados ao cérebro. Outro importante recurso ofertado é o DSM-V, 
('Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders') sigla americana que em 
tradução seria manual e diagnóstico estatístico de transtornos mentais. Documento esse 
criado e desenvolvido pela Associação Americana de Psiquiatria, (APA) com o intuito 
de padronizar os critérios diagnósticos das desordens que afetam a mente e as emoções. 
 
"O professor é o outro social essencial para o desenvolvimento intelectual, 
afetivo, social e de todas as outras dimensões e aspectos que integram a criança como 
ser humano." (TACCA, 2004, p.48). 
 
Entre os transtornos mais comuns, pode-se citar a dislexia, (dificuldade no 
reconhecimento preciso da palavra, tanto na origem escrita quanto na fonética), a 
disortografia, (afeta o aprendizado da parte gramatical e ortográfica da língua, como a 
precisão da escrita), discalculia, (comprometimentoda aprendizagem da matemática, 
impedindo o aluno do entendimento), e a disgrafia, (envolve dificuldade na caligrafia, 
como qualidade e velocidade da escrita), que, uma vez identificado o transtorno no 
aluno, o professor em conjunto com a família e a equipe multidisciplinar, podem 
oportunizar ao aluno com dificuldades de aprendizado, através de uma intervenção 
pedagógica, desenvolver adaptações do meio, dos materiais didáticos, da metodologia, 
utilizando de estratégias inovadoras, respeitando suas limitações e especificidades, 
métodos que oportunizem ao aluno as mesmas oportunidades de aprendizado dos 
demais. 
 
"Este é um processo extremamente importante, pois possibilita a apropriação da 
experiência produzida pela humanidade por meio dos tempos, permitindo ao homem a 
criação de novas aptidões e funções psicológicas." (LEONTIEV, 1978, P.35). 
 
Uma etapa importante nesse processo é desenvolver um bom PDI, (plano de 
ação individual), que possui um objetivo claro a ser alcançado e tem como intuito 
aprimorar e construir habilidades e comportamentos em uma pessoa, proporcionando 
 
 
além de uma metodologia pessoal ao aluno em questão, também prevê outras formas de 
avaliação deste discente. 
O processo em sua totalidade, e exige que avaliações de resultados, processos, 
avanços, evolução do aprendizado, para que qualquer ajuste, modificação e novas 
experiências didáticas e adaptativas sejam executadas, se necessário. 
 
CONCLUSÃO 
 
Ao final do presente trabalho, fica evidente que grandes avanços foram feitos e 
atingidos no campo das metodologias de inclusão e esforços não apenas para integrar os 
alunos com dificuldades de aprendizado, mas também os ótimos resultados obtidos no 
campo, porém, torna-se indispensável que todos os envolvidos nesse processo 
desafiador estejam também em constante evolução em seus aprendizados, qualificando 
e diversificando suas metodologias e experiências, para o alcance de resultados ainda 
melhores, através de fóruns, palestras, cursos, trocas de experiências com outras 
comunidades também envolvidas nesses processos, muitos bons projetos tiveram 
resultados surpreendentes, devendo através dessa integração expandir o leque de 
possibilidades de sucesso, uma vez que cada aluno apresenta uma particularidade, 
diferentes dificuldades, especificidades e limitações. 
Da mesma forma torna-se necessário o reconhecimento do esforço do aluno, 
independente da evolução do resultado, qualquer avanço é considerável, e uma vez 
reconhecido este esforço, o aluno passa a melhorar sua auto-estima, começa 
aumentando o interesse pela disciplina, o método, e o resultado da evolução do 
aprendizado. 
Nenhum aluno quando diagnosticado por algum tipo de transtorno no 
aprendizado é incapaz de aprender, e é necessária a clareza de informação que este tem 
dificuldades, mas não impossibilidades, e esta integração e troca de experiências entre a 
escola e a família é de suma importância, e relevante crescimento de todas as áreas 
envolvidas, principalmente do aluno, uma vez que este é o protagonista do seu 
aprendizado. 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
LEONTIEV, A. O desenvolvimento do psiquismo. Lisboa: Livros Horizonte, 1978. 
PIAGET, J. Para onde vai à educação? Rio de Janeiro: José Olímpio, 2007. 
TACCA, Maria Carmen V. R. Além de professor e de aluno: a alteridade nos processos 
de aprendizagem e desenvolvimento. In: SIMÃO e MARTÍNEZ (orgs). O outro no 
desenvolvimento humano. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004. 
TRENTIN, B. V. Às vezes parece que eles entendem...: a compreensão dos educadores 
sobre a inclusão escolar. Dissertação mestrado em educação. FURB, 2011. 
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

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