Aula 3 - Nutrição e Dietética - ENF33

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NUTRIÇÃO E DIETÉTICA 
Nutrição na Gestação 
 
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Nutrição na Gestação 
Gestação 
Correspondendo ao 
total de 3 trimestres 
Fenômeno fisiológico 
que acarreta uma série 
de transformações no 
organismo materno 
40 semanas 
Nutrição na Gestação 
Gestação 
1º Trimestre 
Desenvolvimento fetal é 
influenciado 
principalmente pelo estado 
nutricional pré-gestacional 
Importância do 
Planejamento familiar 
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Nutrição na Gestação 
Gestação 
2º e 3º 
trimestre 
Fatores externos 
passar a ter 
mais 
importância 
Condições 
ambientais 
Alimentação da 
mãe 
Que está ligada 
Ingestão de 
nutrientes 
Ganho de 
peso 
Fator 
emocional 
Nutrição na Gestação 
Fa
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Idade 
Peso e altura 
Condições de 
saúde e nutrição 
Paridade (Nº de 
gestações) 
Fatores 
ambientais 
Fatores genéticos 
Infecções; tabagismo; 
alcoolismo; uso de 
drogas e etc. 
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Nutrição na Gestação 
G
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Estado nutricional 
pré-gestacional 
Idade 
Atividade física 
Eutróficas 
• 10-12kg 
 
Baixo peso 
• 16kg 
Obesas 
• 6-8kg 
Nutrição na Gestação 
A
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Calorias ↑ Consumo calórico a partir do 2º trimestre –com cautela 
Carboidratos Evitar excesso de açúcares e doces 
Proteínas ↑ Ingestão de proteínas de Alto Valor Biológico 
Lipídios 
Evitar saturados 
Preferir insaturados 
(ajudam na formação do SN) 
Vitaminas 
Todas são importantes. Quanto mais 
colorida e variada for a refeição, 
maior a variedade de vitaminas. 
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Nutrição na Gestação 
A
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te
 
Ácido fólico 
+ B12 
Suplementar 
Previne distúrbios do 
tudo neural 
Previne anemia 
megaloblástica 
Vitamina A Não deve ser suplementada 
Excesso pode causar 
alterações na formação do 
feto 
Vitamina C ↑ Consumo Deficiência pode levar ao parto prematuro 
Ferro ↑ Consumo Responsável pela formação do sangue 
Zinco ↑ Consumo Deficiência causa má formação e aborto 
Sódio ↓ Consumo Eclampsia 
Cálcio ↑ Consumo 
Formação óssea e dos dentes 
Lactação 
Problemas Comuns Na Gestação 
 
• A gestante pode apresentar alguns problemas 
relacionados à alimentação tais como: 
 
Náuseas 
Constipação 
Azia 
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Problemas Comuns Na Gestação 
Náuseas e 
vômitos 
Causas 
Fatores psicológicos 
Fatores fisiológicos 
Recomendações 
Refeições pequenas 
e frequentes 
Alimentos secos e 
energéticos 
Alimentos de fácil 
digestão 
Ingerir líquido entre 
as refeições 
Problemas Comuns Na Gestação 
Constipação 
Causas 
Fatores fisiológicos 
Fatores mecânicos 
Recomendações 
↑ Ingestão de 
líquidos 
Consumir alimentos 
laxantes 
(ricos em fibras) 
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Problemas Comuns Na Gestação 
Azia e sensação de 
plenitude gástrica 
Recomendações 
Refeições pequenas 
e frequentes 
Realizar as 
refeições em 
ambientes 
tranquilos 
Mastigar devagar 
Não se deitar logo 
após a refeição 
Lactação 
 
 É um processo complementar a gestação com 
grande impacto na saúde do lactente(bebê). 
 
 A OMS aconselha o aleitamento materno 
exclusivo até 6 meses de idade e o aleitamento 
complementar até os dois anos de idade ou 
mais. 
 
 Os profissionais de saúde devem reconhecer a 
importância da amamentação e estimular as 
mães a amamentar para: 
 
 Diminuição do desmame precoce. 
 
 Diminuição dos níveis de morbimortalidade 
infantil. (amamentação previne infecções) 
 
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Benefícios do Aleitamento Materno 
Para a mãe 
Aspecto 
fisiológico 
Involução uterina 
Menor incidência de 
câncer 
Mama 
Útero 
Ovário 
Aspecto 
psicológico 
Interação mãe-filho 
Diminuição da ansiedade 
Realização do plano mãe 
Aspecto 
econômico 
Quantidade de leite 
suficiente de forma 
gratuita 
Praticidade 
Benefícios do Aleitamento Materno 
Para o bebê 
Proteção contra 
doenças 
Infecciosas 
Alérgicas 
Desnutrição 
Obesidade 
Hipertensão 
Proteção contra 
alterações 
psicossociais 
Maior interação 
mãe-filho 
Desenvolvimento 
psicossocial do 
recém-nascido 
Proteção contra 
problemas 
motores orais 
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Benefícios do Aleitamento Materno 
Família, cidade e 
nação 
↓ Índice de 
morbimortalidade 
infantil 
↓ Índice de 
repetência escolar 
↓ Índice de 
criminalidade 
Melhoria na 
qualidade de vida 
Previne 
problemas 
psicossociais 
Nutrição do lactente 
• Pode ser dividida em três fases: 
 
1- Aleitamento materno exclusivo (até os 6 meses); 
 
2- Introdução da alimentação complementar (6-12 meses) 
• Por volta dos seis meses de vida a criança já tem 
desenvolvidos os reflexos necessários para a deglutição. 
 
• Reflexo lingual, manifesta excitação à visão do alimento, 
consegue sustentar a cabeça, facilitando a alimentação 
oferecida por colher e tem-se o início da erupção dos 
primeiros dentes, o que facilita na mastigação. 
 
3- Período adulto modificado (1-3 anos) 
 
 Seu sistema digestivo está preparado para aceitar uma 
dieta variada que se aproxima gradualmente da de um 
adulto. 
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Contraindicações ao aleitamento materno 
 É contraindicado o aleitamento de bebês cujas 
mães: 
 
 
 Estejam tomando medicações contraindicadas na fase de 
aleitamento (drogas citotóxicas, radioativas). 
 
 Estejam sofrendo de enfermidades graves (psicose, 
choque). 
 
 Sejam soropositivas para HIV. 
 
 Bebês com problemas congênitos de metabolismo: 
 
 Galactosemia (Não apresentam enzimas para degradar o 
açúcar do leite); 
 
 Fenilcetonúria (nascem sem a capacidade de quebrar 
adequadamente moléculas de um aminoácido chamado 
fenilalanina). 
 
 
Leite materno: o primeiro alimento 
 
 A alimentação complementar introduzida de 
maneira lenta, juntamente com a continuidade 
da amamentação até o segundo ano de vida, é 
muito importante!! 
 
 Pois é capaz: 
 
 Prevenir carências nutricionais específicas; 
 
 Permitir crescimento e desenvolvimento adequado. 
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Características da Alimentação 
Complementar 
 Alimentação complementar 
 
 Período em que outros alimentos ou líquidos 
são oferecidos à criança junto com o leite 
materno. 
 
• Eles são necessários uma vez que: 
 
 As necessidades nutricionais da criança 
aumentam com a idade. 
 
 Nesse período o leite materno não tem 
mais condições de suprir essas 
necessidades. 
Características da Alimentação 
Complementar 
 
 Nos primeiros meses de vida: 
• O bebê tem capacidade funcional de receber alimentos 
líquidos pelos reflexos de sucção e deglutição. 
 
 4-6 meses: o reflexo de extrusão (empurrar a língua) tende a 
desaparecer podendo então ser iniciada a alimentação 
semissólida. 
 
 7-9 meses: 
 Nascimento dos dentes  inicia-se a mastigação; 
 Lateralização(mexer a língua para as laterais) dos alimentos na 
cavidade bucal; 
 Podendo-se assim aumentar a consistência dos alimentos 
oferecidos. 
 
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Características da Alimentação 
Complementar 
• A introdução de novos alimentos deve ser feita de maneira lenta e 
gradual. 
 
• Deixando um período entre a oferta de um alimento e a introdução de 
outro para verificar a existência de reações alérgicas ou intolerâncias. 
 
 
Características da Alimentação 
Complementar 
 
 Uma criança de 6-8 meses de idade 
necessita de duas a três refeições por dia. 
 
 Entre 9-11 meses de idade, são 
necessárias três a quatro refeições 
diárias, para que nos doze meses a 
criança receba alimentos 
complementares cinco vezes ao dia. 
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Características da Alimentação 
Complementar 
• Importante: 
 
 No momento da introdução da alimentação complementar: 
 É importante se atentar quanto a higiene da preparação desse alimento. 
Nutrição na Infância e Adolescência 
 
• Apresenta necessidade nutricionais aumentadas. 
 
• Pois são bastante suscetíveisa doenças infecciosas 
(verminoses). Precisam ter um organismo resistente. 
 
 É um período de formação dos hábitos alimentares e 
autonomia alimentar, no qual a Educação Nutricional 
deve ser dirigida com mais ênfase a mãe. 
 
• Nessa fase é comum inapetência Pode ser orgânica 
(falta de algum nutriente) ou comportamental 
(chamar a atenção dos pais). 
 
2-4 anos - INFÂNCIA 
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Nutrição na Infância 
 A quantidade de alimento oferecida deve ser pouca; a criança deve pedir para 
repetir; 
 
 Não forçar a comer para não criar resistência; 
 
 Os alimentos oferecidos devem ser bem variados (prato colorido). 
 
2-4 anos - INFÂNCIA 
Nutrição na Infância 
 
 Fase de intenso crescimento. 
 
 As crianças já começam a ser 
independentes e, se bem orientadas, 
podem selecionar seus alimentos. 
 
6-10 anos - INFÂNCIA 
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Nutrição na adolescência 
 
• É a fase em que se adquire autonomia alimentar, 
havendo confirmação ou contestação dos hábitos 
adquiridos na infância. 
 
• A influência dos pais aparece em terceiro plano, após a 
dos colegas e da mídia. 
 
• Sofre influência de propagandas e “modismos”. 
 Acabam preferindo alimentos industrializados  
Excesso de açúcares, gordura e sal. 
 
• Grupo de risco nutricional: pois estão ainda em fase de 
crescimento e formação. 
 
 
 
10-19 Anos 
Adolescência 
Nutrição do adulto 
 
• Fase em que se determina a longevidade e qualidade de 
vida. 
 
• Células adiposas – Não ocorre aumento do número de 
células, ocorre somente aumento do número do estoque 
de gorduras causando ganho de peso em regiões 
específicas (abdome, quadril). 
 
• Há diversas alterações psicológicas decorrentes de 
mudanças, casamento, filhos, estudos, que levam à carga 
de estresse elevada, afetando a alimentação do indivíduo. 
 
ADULTO 
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Nutrição do idoso 
Avanço 
na 
ciência 
Leis de 
proteção 
ao idoso 
Higiene 
Conheciment
o sobre 
nutrição 
Longevidade 
Existem diversos fatores que contribuem para a longevidade: 
Nutrição do idoso 
• Também existem diversos fatores que afetam negativamente 
na qualidade de vida dos idosos: 
 
 Perda dos entes queridos; 
 
 Perda da saúde; 
 
 Perda do lar (asilos); 
 
 Perda do papel social (imagem); 
 
 Isolamento, solidão, depressão, ansiedade. 
 
 
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Estado nutricional dos idosos 
 
• O idoso apresenta características fisiológicas 
importantes que devem ser consideradas: 
 
- Perda progressiva da massa magra 
 ↓ força muscular e ↑ depósitos de gordura. 
 
- Diminuição da tolerância a glicose: 
 ↓ produção de insulina  maior probabilidade de 
desenvolver diabetes. 
 
- Padrão dietético já estabelecido – resistência a 
mudanças. 
 
- Alterações na função cardiovascular - Acúmulo de 
gordura nos vasos e hipertensão arterial. 
 
 
 
Estado nutricional dos idosos 
 - Alterações na função renal - ↓ filtração e excreção renal (mau funcionamento dos 
rins); 
 
- Situação social e econômica - Geralmente vive sozinho, sem meios para 
armazenar e preparar os alimentos, e não tem recursos financeiros adequados. 
 
- Consumo elevado de medicamentos. 
 
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Alimentação do idoso 
 • A alimentação do idoso deve ser: 
 
 Saborosa; 
 De fácil digestão; 
 Com refeições pouco volumosas; 
 Consistência de acordo com a sua dentição. 
 
 Observação: Não deve conter quantidade excessiva de líquidos durante as 
refeições para não diluir as enzimas digestivas já deficientes.  Digestão lenta.