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NUTRIÇÃO EXPERIMENTAL UNIDADE I - Introdução a Nutrição Experimental - Manuseio de animais - Técnicas de inoculação, sangria e coleta de amostras Contenção dos animais • O método utilizado para a contenção dos animais de laboratório é dependente do comportamento, conformação física e tamanho de cada espécie. A maioria dos roedores possui cauda e esta pode ser utilizada para suspender o animal, desde que se trate de uma manobra rápida e cuidadosa, em que ele seja prontamente colocado em uma superfície de apoio, para que seja evitado o desconforto. Quando este tipo de contenção é adotado, deve ser realizada pela base da cauda para prevenir que ocorram fraturas, divulsão da pele e conseqüentes ferimentos, além disso, tal manobra dificulta que, devido a sua agilidade, o animal se vire e morda o operador. Contenção dos animais • Método usado para imobilizar o animal de forma indolor e confortável, apresentando segurança ao manuseador • Finalidades: - Sangria - Inoculação - Manejo - Demais procedimentos Camundongo Camundongo Hamster Rato Rato Rato TÉCNICAS DE INOCULAÇÃO • Escolha da via de administração: - Agente a ser administrado - Espécie animal - Proporção entre o volume administrado e o local. 1- Via oral Administração de substâncias que passem pelo trato digestivo: • Mistura da substância na dieta ou dissolução na água. • Por cápsula e/ou gavagem; 1- Via oral Administração por gavage (intra-gástrica) • Uma cânula de aço com esfera na extremidade é cuidadosamente introduzida na boca do animal passando pelo esôfago e chegando ao estômago onde o material é dispensado. • Vantagem: dosagem exata , com intervalos de tempo bem controlados. • Desvantagem: administração incorreta - perda do animal. Vias parenterais injetáveis Via subcutânea: • Áreas de escolha: áreas dorsolaterais do pescoço, ombro. • Raramente induz dor e realizada com animais conscientes. • Administração de substâncias que não passarão pelo trato digestivo. • Geralmente é realizada através de injeções com agulhas hipodérmicas e somente líquidos e/ou soluções podem ser administradas deste modo; Subcutânea- a substância é injetada debaixo da pele do animal: no dorso, ombro e/ou flancos; 2- Vias parenterais injetáveis Intramuscular- a substância é injetada no músculo esquelético, como soluções aquosas, oleosas ou suspensões finas. Usa-se o femural e os glúteos. Músculo esquelético. Evitar áreas próximas a estruturas ósseas, nervos e vasos sanguíneos. Administração dolorosa. Múltiplas doses - locais diferentes. • Intravenosa- a substância é injetada diretamente na corrente sanguínea venosa. Geralmente utilizamos a veia caudal e a safena que se localiza na parte interna da coxa. 2- Vias parenterais injetáveis • Intraperitoneal- é a via mais usada. Geralmente a substância é injetada na metade posterior do abdomen com o animal contido pelo dorso. • Realizada no quadrante inferior do abdômen do animal. • A absorção é variável. • Cuidado: não puncionar o trato intestinal. • Materiais irritantes podem causar peritonite. Coleta de Amostras • Utilizada para avaliar o estado de saúde do animal ou acompanhar reações ao tratar o animal de laboratório; • Para isso, muitas vezes, é necessário analisar amostras de sangue, urina e fezes do animal. TÉCNICAS DE SANGRIA • Extração de determinada quantidade de sangue dos vasos sanguíneos do animal • Contenção • Praparo do animal: tricotomia + anti-sepsia da área • Material: seringa + agulha • Coleta de sangue: - Roedores: sinus retro orbital; veia jugular; veia maxilar; veia safena e coração. - Hamster: veia cefálica - Coelhos: veia marginal da orelha. • Sangue- Amostras de sangue, normalmente, são coletadas pelas mesmas vias de administração de drogas; A escolha da via de coleta depende: • Da espécie do animal; • Da quantidade de sangue necessária; • Se arterial ou venoso • Volume sanguíneo total do camundongo é de 6 a 10% do seu peso corporal, ou 6 a 8 mL de sangue por 100g de peso. Coleta de Amostras- sangue SEM anestesia: • Veia dorsal da pata • Veia Submandibular • Veia Safena SEM anestesia: • Veia safena: - Superfície externa da coxa do animal. - Pode ser repetida algumas vezes para coleta de pequenos volumes. SEM anestesia: • Veia facial 3- Venossecção- é a sangria, cortando-se vasos sanguíneos superficiais, sendo usada somente quando uma ou duas gotas de sangue são necessárias para análise. Coleta de Amostras - Sangue COM anestesia: • Veia da cauda: • Ratos, mergulhe a cauda do animal por 10 seg. em água com temperatura < 40ºC (vasodilatação). • Não esfregar a cauda da base ao ápice - leucocitose. COM anestesia: • Sinus orbital: • Deitar de lado o camundongo anestesiado na mesa. • Risco de cegueira ou ulceração ocular- procedimento incorreto. Coleta de Amostras - Sangue 1- Sangria do plexo retro-orbital É simples e requer pouco material. Baixo custo. COM anestesia: • Punção Cardíaca: • Grande volume de sangue. Coleta de Amostras - Sangue 2- Punção Cardíaca. Utilizada para retirada de uma grande quantidade de sangue do animal. Coleta da Amostras- Urina e Fezes • Coleta não- invasiva - Devem ser coletadas em gaiolas metabólicas apropriadas; Fezes- devem ser coletadas sempre entre 3 a 4 dias após o início do experimento; • Devem ser coletadas e pesadas; • Colocadas na estufa para secagem; • Depois lavadas, para retirada de resíduos; • Pesadas, novamente; • Trituradas, para conversão em pó, e posterior análise. Urina- deve ser coletada durante 24 horas. • Devemos medir o volume eliminado pelo animal e logo após, deve-se acidificar a urina HCl, para evitar a perda de nutrientes; • Deve ser conservada sob refrigeração até a análise. Coleta da Amostras- Urina e Fezes Coleta da Amostras- Órgãos ou Tecidos SEXAGEM Crescimento e Desenvolvimento do Modelo Animal BONS ESTUDOS!
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