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4 NUT EXP - UNID I - MANUSEIO DE ANIMAIS Técnicas de inoculação, sangria e coleta de amostras

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NUTRIÇÃO EXPERIMENTAL 
 
UNIDADE I - Introdução a Nutrição Experimental 
 
- Manuseio de animais 
- Técnicas de inoculação, sangria e coleta de amostras 
 
 
 
 
Contenção dos animais 
• O método utilizado para a contenção dos animais de 
laboratório é dependente do comportamento, conformação 
física e tamanho de cada espécie. A maioria dos roedores 
possui cauda e esta pode ser utilizada para suspender o 
animal, desde que se trate de uma manobra rápida e 
cuidadosa, em que ele seja prontamente colocado em uma 
superfície de apoio, para que seja evitado o desconforto. 
Quando este tipo de contenção é adotado, deve ser realizada 
pela base da cauda para prevenir que ocorram fraturas, 
divulsão da pele e conseqüentes ferimentos, além disso, tal 
manobra dificulta que, devido a sua agilidade, o animal se vire 
e morda o operador. 
Contenção dos animais 
• Método usado para imobilizar o animal de forma indolor e 
confortável, apresentando segurança ao manuseador 
 
• Finalidades: 
- Sangria 
- Inoculação 
- Manejo 
- Demais procedimentos 
Camundongo 
 
Camundongo 
 
Hamster 
 
Rato 
Rato 
 
Rato 
 
TÉCNICAS DE INOCULAÇÃO 
• Escolha da via de administração: 
- Agente a ser administrado 
- Espécie animal 
- Proporção entre o volume administrado e o local. 
1- Via oral 
Administração de substâncias que passem pelo trato 
digestivo: 
 
• Mistura da substância na dieta ou dissolução na água. 
• Por cápsula e/ou gavagem; 
 
1- Via oral 
Administração por gavage 
(intra-gástrica) 
• Uma cânula de aço com esfera na extremidade é 
cuidadosamente introduzida na boca do animal passando pelo 
esôfago e chegando ao estômago onde o material é 
dispensado. 
• Vantagem: dosagem exata , com intervalos de tempo bem 
controlados. 
• Desvantagem: administração incorreta - perda do animal. 
 
Vias parenterais injetáveis 
Via subcutânea: 
 
• Áreas de escolha: áreas dorsolaterais do pescoço, ombro. 
• Raramente induz dor e realizada com animais conscientes. 
 
• Administração de substâncias que não passarão pelo trato 
digestivo. 
 
• Geralmente é realizada através de injeções com agulhas 
hipodérmicas e somente líquidos e/ou soluções podem ser 
administradas deste modo; 
 
Subcutânea- a substância é injetada debaixo da pele 
do animal: no dorso, ombro e/ou flancos; 
 
 
2- Vias parenterais injetáveis 
Intramuscular- a substância é 
injetada no músculo 
esquelético, como soluções 
aquosas, oleosas ou 
suspensões finas. Usa-se o 
femural e os glúteos. 
 
Músculo esquelético. 
 
 Evitar áreas próximas a 
estruturas ósseas, nervos e 
vasos sanguíneos. 
 
Administração dolorosa. 
 
Múltiplas doses - locais 
diferentes. 
 
• Intravenosa- a substância é injetada diretamente na corrente sanguínea 
venosa. Geralmente utilizamos a veia caudal e a safena que se localiza na 
parte interna da coxa. 
 
2- Vias parenterais injetáveis 
• Intraperitoneal- é a via mais usada. Geralmente a substância é 
injetada na metade posterior do abdomen com o animal contido pelo 
dorso. 
• Realizada no quadrante inferior do abdômen do animal. • A absorção 
é variável. • Cuidado: não puncionar o trato intestinal. • Materiais 
irritantes podem causar peritonite. 
 
 
 
Coleta de Amostras 
• Utilizada para avaliar o estado de saúde do animal ou 
acompanhar reações ao tratar o animal de laboratório; 
 
• Para isso, muitas vezes, é necessário analisar 
amostras de sangue, urina e fezes do animal. 
TÉCNICAS DE SANGRIA 
• Extração de determinada quantidade de sangue dos vasos 
sanguíneos do animal 
 
• Contenção 
• Praparo do animal: tricotomia + anti-sepsia da área 
• Material: seringa + agulha 
 
• Coleta de sangue: 
- Roedores: sinus retro orbital; veia jugular; veia maxilar; veia 
safena e coração. 
- Hamster: veia cefálica 
- Coelhos: veia marginal da orelha. 
• Sangue- Amostras de sangue, normalmente, são coletadas pelas 
mesmas vias de administração de drogas; 
 
A escolha da via de coleta depende: 
 
• Da espécie do animal; 
• Da quantidade de sangue necessária; 
• Se arterial ou venoso 
 
• Volume sanguíneo total do camundongo é de 6 a 10% do seu peso 
corporal, ou 6 a 8 mL de sangue por 100g de peso. 
Coleta de Amostras- sangue 
SEM anestesia: 
• Veia dorsal da pata 
• Veia Submandibular 
• Veia Safena 
SEM anestesia: 
• Veia safena: 
- Superfície externa da coxa do animal. 
- Pode ser repetida algumas vezes para coleta de pequenos 
volumes. 
SEM anestesia: 
• Veia facial 
3- Venossecção- é a sangria, cortando-se vasos sanguíneos 
superficiais, sendo usada somente quando uma ou duas gotas de 
sangue são necessárias para análise. 
Coleta de Amostras - Sangue 
COM anestesia: 
• Veia da cauda: 
• Ratos, mergulhe a cauda do animal por 10 seg. em água com 
temperatura < 40ºC (vasodilatação). 
• Não esfregar a cauda da base ao ápice - leucocitose. 
COM anestesia: 
• Sinus orbital: 
• Deitar de lado o camundongo anestesiado na mesa. 
• Risco de cegueira ou ulceração ocular- procedimento 
incorreto. 
Coleta de Amostras - Sangue 
1- Sangria do plexo retro-orbital 
É simples e requer pouco material. 
Baixo custo. 
COM anestesia: 
• Punção Cardíaca: 
• Grande volume de sangue. 
Coleta de Amostras - Sangue 
2- Punção Cardíaca. Utilizada para retirada de uma grande quantidade de 
sangue do animal. 
 
 
Coleta da Amostras- Urina e Fezes 
• Coleta não- invasiva - Devem ser coletadas em gaiolas 
metabólicas apropriadas; 
 
Fezes- devem ser coletadas sempre entre 3 a 4 dias após o início 
do experimento; 
 
• Devem ser coletadas e pesadas; 
• Colocadas na estufa para secagem; 
• Depois lavadas, para retirada de resíduos; 
• Pesadas, novamente; 
• Trituradas, para conversão em pó, e posterior análise. 
Urina- deve ser coletada durante 24 horas. 
 
• Devemos medir o volume eliminado pelo animal e logo após, 
deve-se acidificar a urina HCl, para evitar a perda de 
nutrientes; 
• Deve ser conservada sob refrigeração até a análise. 
Coleta da Amostras- Urina e 
Fezes 
Coleta da Amostras- Órgãos ou Tecidos 
SEXAGEM 
Crescimento e Desenvolvimento do 
Modelo Animal 
BONS ESTUDOS!

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