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Semiologia Livro: semiologia veterinária e a arte do diagnóstico Providenciar para as aulas práticas: Semiologia: estudo dos sinais que o animal manifesta CONCEITOS GERAIS Existe subdivisões na matéria: · Semiotecnica: que vai desde a observação a animal até a realização de exames mais complexos · Clinica propedêutica: onde são reunidos e interpretados os dados que obteve do paciente e chegar a um diagnostico · Semiogenese: busca explicar os mecanismos pelos quais os sintomas se desenvolvem Sintomas x Sinais · Sintomas é todo o fenômeno animal pelo qual as doenças se revelam no animal · Sinal não vai se limitar a observação das manifestações, ele vai envolver a avaliação e a conclusão que o clinico obtém dos sintomas observados e ou exame clinico Existe quem diz que o não existe sintomas na med vet pois os animais não expressam verbalmente o que sentem e todas as manifestações observadas durante o exame clinico no animal são consideradas sinais · Local: e tem estreita relação com o órgão envolvido, ex: claudicação · Geral: · Principal: é quando ele fornece subsídios sobre o provável sistema envolvido, ex: dispneia nas afecções pulmonares · Patognomonico: só acontece em uma determinada doença, ex quando o equino tem tétano a terceira pálpebra tem protrusão e isso é causado por causa do tétano Os sinais podem ter classificação diante da evolução da doença: · Iniciais · Tardios · Residuais Os sinais podem ser classificados quanto ao mecanismo de produção: · Anatômicos: envolvido na alteração do formato do órgão ou tecido · Funcionais: alteração na função · Reflexos: chamamos de distantes, ex: o cavalo com cólica pode apresentar sudorese devido a dor Síndrome É o conjunto de sinais clínicos d e múltiplas causas que afetam diversos sistemas ao mesmo tempo, ex: febre que está associada a vários sinais clínicos como, elevação de temperatura, ressecamento da boca, e a febre ocorre por pneumonia, aftosa, cinomose Diagnósticos Ato de conhecer a doença, cada diagnóstico é um desafio pois mesmo com todos os exames realizados não chegamos a um diagnóstico. Para chegar ao diagnóstico precisa realizar: · Diagnostico clinico · Terapêutico: já chega tratando o animal · Etiológico: de acordo com o ambiente que o animal vive pode existe doenças comuns que são relacionadas ao que o animal sente · Histopatológico: coleta fragmento da lesão para ser analisado no laboratório · Anatomopatológico · Radiológico · Laboratorial · Sorológico · Eletrocardiográfico Nem sempre é possível estabelecer diagnóstico, vai passar pelo diagnóstico provável, provisório ou presuntivo que é o caso do terapêutico Erro no diagnostico Anamnese errada e geralmente ela é o que dá 50% do diagnóstico Exame físico, geralmente da 35% do diagnostico Avaliação precipitada ou falsa pode levar a impulso precipitado de tratar o paciente antes de estabelecer o diagnóstico e as vezes pode levar o animal a morte Prognostico Prever a evolução e consequências da doença, ele pode ser: · Favorável: evolução satisfatória · Reservado: evolução incerta · Desfavorável: termino fatal ou possibilidade óbito Deve considerar fatores como idade, raça, espécie, valor econômico Tratamento São todas a medidas necessárias obtidas a partir da avaliação do animal para combater a doença. E o tratamento pode ser por meio de cirurgia, medicamentos, dietéticos · Causal: combater as causas · Sintomático: vai combater os sintomas · Patogênico: interfere no mecanismo de desenvolvimento da progressão da doença · Vital: visa evitar complicações que coloca em risco a vida do paciente Fases do exame clínico Resenha: identificação do tutor e do paciente (nome, espécie, idade, sexo, peso, pelagem) Anamnese: obter o máximo de informação com o tutor, seleção das informações obtidas, deve ser metódica, manter a mesma sequência Estruturando o histórico: · Fonte e confiabilidade · Queixa principal · Histórico médico recente · Revisão dos sistemas como o tgi, cardíaco e respiratório · Histórico médico regresso · História ambiental e manejo · Histórico familiar ou do rebanho Faça sempre boa anamnese, e seja amigo do proprietário para obter toda informação necessária Exame físico: saber utilizar seus sentidos para avaliação, ter paciência/perseverança/prática. É importante treinar Inspeção: avaliar a superfície corporal e partes acessíveis de cavidades esse procedimento vem antes da anamnese. É importante ter boa iluminação, realizar antes da contenção e não tirar conclusões precipitadas Palpação: dor, presença de estruturas, volume, consistência e espessura, temperatura, edema, frêmito (sente a passagem de sangue por determinado vaso). Pode ser direta com a utilização da mão e dedos e pode ser indireta por meio de sondas Auscultação: avaliação dos ruídos produzidos pelos órgãos, é usado principalmente nos exames dos pulmões, coração e cavidade abdominal. Auscultação direta e indireta onde coloca o esteto em um local e ausculta uma víscera que não deveria esta lá. É importante ter um ambiente silencioso e identificar a origem do ruído. Tipos de ruídos · Aéreos que ocorrem através da movimentação de massas gasosas · Hidroaéreos: movimento de massa gasosa em meio liquido · Líquidos: movimento somente de liquido · Sólidos: atrito de duas superfícies solidas rugosas como o esfregar de duas folhas de papel Percussão: ato ou efeito de percutir com aplicação de pequenos golpes ou batidas onde o som é refletido de volta. A percussão tem como objetivo a delimitação topográfica do órgão e comparação entre as diferentes respostas sonoras obtidas. Tipos de sons: Timpânico: órgãos ocos com a cavidade repleta de ar ou gás Claro: órgão percutido que contem ar e produz um som de média intensidade, duração e ressonância Maciço: regiões compactas que não possuem ar e produzem som de pouca ressonância, curta duração e fraca intensidade Olfação: utilizar o olfato pelo avaliador e não deve ser menosprezado pois é de grande ajuda em alguns casos como: cetoacidose em vacas, uremia, parvovirose, miíase. Principais falhas: sequência desorganizada, ausência de equipamentos ou equipamento defeituoso, aplicação incorreta das técnicas, abordagem impropria do paciente, erro de interpretação anormal x fisiológico Exame complementar Exames que vão complementar tudo que foi feito antes, tem que ser feito de acordo com o que está acontecendo no momento. Principais razoes para solicitar exames: · Confirmar a ocorrência ou causa da doença · Avaliar a gravidade · Determinar a evolução · Verificar a eficácia do tratamento Diagnostico e prognostico Tratamento Para maior sucesso no diagnostico essa ordem deve ser seguida a não ser que o animal esteja com muita dor CONTENÇÃO FISICA E QUIMICA DOS ANIMAIS DOMESTICOS A contenção física tem finalidade de avaliar o paciente de forma adequada e realizar os procedimentos, só que a realização da contenção tem que ser feita de maneira correta com a finalidade de evitar qualquer incomodo durante o exame É bom deixar claro com o dono o que vai ser feito para que o dono não ache que o animal esta sendo maltratado, dependendo do temperamento do animal é bom pedir o dono para segurar e isso em animais de porte pequeno É importante conter mesmo em situações simples Objetivos · Proteger o examinador · Facilitar o exame físico · Evitar fugas e acidente · Possibilitar procedimentos A contenção é dividida em química e física, a química só pode ser feita caso a física não seja possível realizar CONTENÇÃO FISICA A contenção física causa estresse o que vai alterar os parâmetros vitais, então precisa evitar movimentos bruscos, falar alto em volta do animal principalmente com pacientes arredios e buscar cooperação do animal, o ideal é fazer em um ambiente calmo, estabelecer o local para contenção e se informar com o proprietário o temperamento do animal CONTENÇÃO FÍSICA DE EQUINOS Utilizar as técnicas corretas sempre respeitando o animal Antes de abordar o animal, deve: Observar o comportamentodo animal, para ter uma ideia sobre como o animal esta, ex: orelhas para tras indica estresse O veterinário deve aproximar pelo lado esquerdo do cavalo pois geralmente a colocação de arreio é por esse lado, aproximar de maneira calma para a colocação do cabresto Caso o animal não resposta positivamente a contenção mais tranquila é necessário fazer manuseios mais agressivos, como: · Puxão ou torção da orelha, precisa tomar cuidado para não quebrar a cartilagem · Gravata · Cachimbo ou pito – é o mais eficiente desses, vai ser pego uma corda que vai passar no lábio do cavalo e torcer até certo ponto fazendo com que ele fique quieto e não deve torcer muito pois pode cortar a circulação sanguínea · Cachimbo de metal – é muito ruim de usar e mais agressivo que o cachimbo normal Esses métodos só devem ser feitos se necessário, não deve ser feito atoa · Mao de amigo – faz o levantamento do membro ao contrário do que vai ser utilizado · Pé de amigo – pode ser feito com uso de corda presa na quartela que se prende a peitera, é muito usado para fazer cobertura · Derrubamento – utiliza cordas do mesmo jeito que o pé amigo e força o animal a sentar e cair, o que é horrível pois mais machuca muito o animal e pode machucar as pessoas envolvidas CONTENÇÃO DE RUMINANTES Técnicas de derrubamento em pequenos ruminantes, é possível sentar o animal e também fazer ele deitar, imobilizar segurando o chifre ou a pata (pé amigo) Bovinos · Laçar · Peia – amarrar os membros pélvicos, é usado para ordenha · Formiga – alicate sem ponta que vai ser usada para pegar no focinho do animal e causar dor fazendo animal ficar quieto · Tronco ou brete · Derrubamento de bovinos – método de Rueff – é bem mais tranquilo que o derrubamento em equinos, faz pressão na coluna fazendo o animal ceder e cair · Derrubamento de bovinos – método italiano – também é tranquilo e faz pressão na coluna CONTENÇÃO FÍSICA DE CÃES Cães de pequeno e médio porte Cães grades a gigantes Sempre pedir ajuda ao proprietário já que o animal está acostumado com ele Temperamento dos cães: geralmente colaborativos e muito agressivos · Imobilização manual em posição quadrupedal - segurando o animal no pescoço e no abdômen · Imobilização manual em decúbito lateral – pega o membro pélvico e torácico e voltado para o seu lado e deita o animal, depois vai esticar o membro pélvico que está segurando e segurar o torácico · Mordaças – cordas · Focinheira · Cambão – uma aste de ferro ou madeira que tem uma corda na porta e tem tipo uma manivela que vai fazer a corda fechar ou abrir, quando laça o animal fecha essa corda. Esse método é usado em animais muito agressivos CONTENÇÃO EM GATOS É uma tarefa delicada, pois são ágeis, pequenos, defendem com unha e dentes, são muito estressados Primeiro passo é fechar as janelas e portas e iniciar o exame com a mínima contenção possível · Abordagem tem que ser com calma, crie um ambiente de amizade · Deixe o gato sair da caixa de transporte sozinho, não force a saída · Corte as unhas caso o proprietário não tenha feito isso ou faça botinha com esparadrapo · Contenção manual – segura na nuca do gato e as duas patinhas traseiras · Focinheira · Toalhas, bolsas, luvas CONTENÇÃO QUÍMICA 01 É feito quando a contenção física não foi suficiente, animais muito agressivos e não é muito indicado pois altera os parâmetros dos animais É indicado para exames como: · Oftalmológicos · Pavilhão auricular · Cavidade oral · Palpação retal (raramente) · Endoscopia do sistema respiratório e digestório · Lavados traqueais · Exames do aparelho locomotor (as vezes) Agentes tranquilizanrtes e sedativos tem como objetivo principal: · Reduzir a ansiedade · Reduzir o estresse Mas podem causar: depressão cardiorrespiratória, incoordenação motora, ataxia (dificuldade locomotora) e decúbito em alguns casos Fatores que afetam a contenção química · Docilidade ou não dos animais (doses maiores ou menores dos fármacos) · Espécie · Raça · Sexo · Idade · Manejo · Estado clinico · Local do exame Para fazer a dosagem do sedativo ou anestesiante é necessário pesar o animal, mas nem todo o lugar tem balança (isso para grandes) então faz uso da fita métrica que passa no corpo do animal e faz o cálculo do peso (isso para equinos) Jejum hídrico e alimentar É muito importante para fazer a ministração de sedativo · Equino: 6 a 8 horas de jejum solido · Ruminantes: 72 horas de jejum solido / 6 horas de jejum liquido · Cães e gatos: 8 a 12 horas jejum solido / 2 horas de jejum liquido Vias de administração dos fármacos · Enteral (VO) · Tópica · Parental (SC , IM) · Parenteal (IV – jugular, cefálica, safena lateral ou femoral) · Em equino é sempre na jugular · Intramuscular – em equinos é no ventre muscular não intermuscular, antes de aplicar o medicamento sempre conferir se não volta sangue na seringa pois o objetivo e não acertar uma veia Principais fármacos utilizados na contenção química de cães e gatos EXAMES FISICOS GERAIS Uma parte dos exames clinico · O exame físico é feito pois os animais não se comunicam, então é preciso ser feito de forma minuciosa · Nem sempre a queixa principal que o proprietário diz está relacionado com o sistema acometido · Possibilita avaliar o estado de saúde atual, se houve melhora, piora ou estagnou · Permite reconhecer o acometimento de outros sistemas, ex: neoplasia mamaria com metástase · O exame físico auxilia a definir quais são os outros exames a serem realizados Início Observar o animal: níveis de consciência · Normal = alerta · Diminuída = apático · Ausente = coma · Aumentado = excitado A observação no animal tem que levar e consideração a espécie e raça do animal- ex: vacas leiteiras tendem a ser dóceis e vacas de corte tendem a ser inquietas e hostis Durante a observação deve prestar a tenção a postura e a locomoção do animal, como o posicionamento assumido pelo animal, importante conhecer as caracteristicas de cada espécie, especializar na área de atuação para perceber os detalhes das espécies que for trabalhar Diferenciar Postura e locomoção: normal e anormal · Claudicação – indicativo de dor, o animal fica curvado quando anda, movimenta a cabeça de um lado para o outro · Claudicação severa – não consegue colocar o membro afetado no chão e se movimenta dando pulos evitando de colocar o membro no chão Condição física e corporal: obeso, gordo, normal, magro e caquético Levar em consideração a raça e a utilização do animal Não usar termos de dúbia interpretação, como bom ou ruim · Magros: partes do esqueleto proeminentes · Caquético: grau extremo de magreza, pele seco e pelos opacos · Obeso: dificuldade de palpar as costelas e abdômen penduloso Deve levar em consideração o problema que levou a situação física do animal Força abdominal: normal e anormal Pele · Observar se estão limpos · Eriçados · Se tem ectos e endoparasitas A pele é o espelho da saúde Na pele avaliamos o estado de hidratação, na região do pescoço quando puxamos a pele e ela demora a retornar seu estado normal é o primeiro sinal de desidratação Lembrando que animais idosos o tugor cutâneo não é uma forma de avaliar a desidratação do animal pois eles já perderam a elasticidade Cuidado · Animais idosos · Raças com excesso de pele · Estado nutricional Outros indícios de desidratação · TPC aumentado (tempo de preenchimento capilar) · Retração do globo ocular – enoftalmia · Mucosa ressecada Determinação do estado de hidratação · Menor que 5% - não detectável · 5% - Perda sutil de elasticidade · 6% a 8% - retardo definido no retorno da pele a posição normal. Olhos fundos e as mucosas ressecadas · 10% a 12% - quando a pele levantada permanece no lugar. Pulso e FC fracos · 12% a 15% - choque, colapso e morte eminente TPC- tempo de preenchimento capilar: aperta a gengiva do animal Sadio – 1 a 2 segundos Desidratado – (pegar do slide Avaliação das mucosas · Podem indica alterações locais ou sistemas · Geralmente estão úmidas e brilhantes Mucosas para avaliação: oculopalpebrais,oral, nasal, vulvar/prepucial e anal Ao avaliar tem que estar atento se tem ou não ulceração, secreção e hemorragia, também deve observar a coloração · Normocorada: mais rosinha · Pálida: mais branco · Congesta · Cianótica · Ictérica Termos como hipocorado e hipercorado pois não são mais usados Mucosa nasal: tem pouca informação sobre a coloração Mucosa oral: TPC Mucosas visíveis · Gengiva · Oculopalpebral · Nasal · Vulvar · Prepucial · Anal No momento do primeiro exame físico é preciso avaliar todas as mucosas do animal Caracteristicas respiratórias · Eupneia – normal · Taquipneia – respiração acelerada · Dispneia – dificuldade respiratória · Secreção nasal: importante observar a caracteriza da secreção Ao avaliar as narinas, observar se tem corrimento, se é uni ou bilateral e as caracteristicas: · Fluido: liquido, aquoso, transparente e pouco viscoso · Seroso: mais denso que o fluido, viscoso e transparente · Catarral: mais viscoso, pegajoso e esbranquiçado · Purulento: denso, coloração amarelo-esverdeada · Sanguinolento: vermelho vivo ou enegrecido Observar durante o exame físico · Apetite · Defecação · Secreção · Micção Palpação · Deve ser feita: mão espalmada ou parte ventral dos dedos · Usando-se o polegar e o indicador · Com o dorso da mão olha a temperatura Auscultação · Ruídos respiratório · Bulhas cárdicas · Sopros · Sons do sistema digestório Frequência cardíaca (BPM) Obtida pelo estetoscópio no lado direito do animal, abaixo da axila, é contado cada batimento por um minuto para ter o resultado Bradicardia (diminuição) Taquicardia (aumento) Valor de referencia · Cães: 60 a 160 bpm · Gatos: 120 a 240 bpm · Equino: 20 a 44 bpm · Bovinos: 60 a 80 bpm · Caprino: 95 a 120 bpm · Ovinos: 90 a 115 bpm Frequência respiratória (mrm) Obtida pelo estetoscópio, pode ser colocada na traqueia e no tórax (tem que avaliar como um todo) ou colocar a mão na narina do animal, é contado da mesma forma que o bpm Bradipneia Taquipneia Valores de referência: · Cães 18 a 36 · Gatos 20 a 40 · Equinos: 8 a 16 · Bovinos: 10 a 30 · Ovinos: 20 a 30 · Caprinos: 20 a 30 Termometria · O animal tem que estar adequadamente contido · Termômetro deve ser induzido adequadamente · A temperatura varia ao longo do dia, devido: o ciclo circadiano, cio, ingestão de alimentos, ingestão de agua e esforço fisco Glossário · Normometrial: valores nos limites normais da espécie · Hipertermia: temperatura corporal acima do normal · Hipotermia: temperatura corporal abaixo do normal (quanto menor for a temperatura maior são as chances de choque) Síndrome febre · Elevação da temperatura corporal acima da temperatura máxima normal · Indicativo de doença subjacente · Benéfica na maioria das doenças pois estimula a formação de anticorpos Por que preocupar com a febre? · Perda de peso · Sudorese · Desidratação · Taquipneia · Depressão · Diminui defecação e micção Temperatura superior a 42,5 ocorre perda da função celular e perda da consciência com risco de óbito Sistema linfático É uma via acessória pelos quais os líquidos (linfa) circulam recolhendo metabolitos oriundos das reações químicas para o sangue Linfonodos: são gânglios com função de filtrar possíveis infecções São muitas vezes palpáveis e nos fornecem orientação sobre o local onde está ocorrendo o processo infeccioso ou inflamatório Raramente são sede da doença primaria Hipertrofia em processos inflamtorios, infecciosos e neoplasias Participam de processos patológicos regionais: podem auxiliar na determinação do local acometido Quando aumentados podem comprometer órgãos vizinhos, ex: dispneia causada pelos linfonodos retrofaringeos e tosse pelos linfonodos mediastínicos Exame do sistema linfático envolve: · Inspeção · Palpação · Citologia e biopsia Avaliar o tamanho, consistência, sensibilidade, mobilidade, temperatura Examinar sempre bilateralmente É preciso conhecer a anatomia Tamanho: · Geralmente tem formado de rim · São maiores em animais jovens que estao expostos a estímulos antigênicos · Reativos – reação inflamatória em caráter defensivo · Ocorre por absorção e fagocitose de bactérias, toxinas e produção de linfócitos e anticorpos · Animais caquéticos · Realizar descrição: se são palpáveis e os centímetros Sensibilidade: · Doloroso em processos agudos · Normais ou levemente dolorido nos crônicos Consistência · Normalmente firmes · Geralmente não se altera em processos agudos · Processos crônicos e neoplásicos -> duros Mobilidade · Apresenta boa mobilidade · Perda da mobilidade é comum nas infeções bacterianas em que há celulite e os fixa nos tecidos vizinhos Temperatura · Geralmente acompanha a da pele que o recobre · Pode estar aumentada em processos agudos · Pode haver dor Linfonodos examináveis em pequenos animais: · Linfonodo mandibular · Linfonodo retrofaringeo: palpável somente quando reativo · Linfonodo cervical superficial · Linfonodo poplíteo · Linfonodo inguinal superficial Linfonodos examináveis em grandes animais · Linfonodo mandibular: lateral a faringe, do tamanho de uma avelã a noz e drena a metade inferior da cabeça · Linfonodo parótideo: abaixo da articulação mandibular e drenam parte superior da cabeça · Linfonodo retrofaringeos: caudodorsal a faringe, não são palpáveis e drenam a linfa da parte inferior a cabeça · Linfonodo cervical superficial: mais alto e cranial a articulação do ombro, tem espessura de um dedo, drenam orelha, pescoço, peito e escapula · Linfonodo subliaco: perto da virilha, tem espessura de um dedo e drena o posterior do tronco e crânio lateral da coxa · Linfonodo mamário: nódulos de cada lado, entre o assoalho da pelve e porção caudal do úbere, drenam o úbere, posterior da coxa · Linfonodo escrotal: somente em machos, causal ao cordão espermático, drena testículo, epidídimo, prepúcio, cordão espermático, pênis SEMIOLOGIA DO SISTEMA GASTROINTESTINAL INTRODUÇAO O tgi tem a função de digerir os nutrientes e absorver os nutrientes dos alimentos e o tgi está relacionado a vários outros sistemas do animal como o musculoesquelético e neuroendrocrino Tubo digestivo: Boca, esôfago, estomago, id, ig e anus O tgi é encontrado na cavidade abdominal PEQUENOS ANIMAIS Conceitos Fome x apetite · A fome te fazer o apetite que é a vontade de comer · Apetite normal: normorexia · Apetite aumentado: polifagia que pode ser fisiológico ou patológico · Apetite reduzido: hiporexia · Ausência de apetite: anorexia · Apetite caprichoso · Apetite pervertido: animal que come coisas aleatória como a fitofagia, aerofagia, coprofagia, pilofagia, geofagia Ingestão de agua É controlada pelo centro da cede que está localizada no hipotálamo e a quantidade de ingestão de agua vai de acordo com alguns fatores · Temperatura do ambiente · Espécie do animal · Tipo de trabalho feito · Idade do animal · Umidade do alimento Ingestão normal: normodipsia Ingestão aumentada: polidipsia (pode estar relacionado ao problema renal) Ingestão reduzida: hipodipsia ou oligodipsia (pode estar relacionado a algum problema na deglutição) Ausência de ingestão: adpsia Os cães e os gatos fazem apreensão dos alimentos por meio dos membros torácicos, o processo de mastigação tem a função de reduzir e umidificar o bolo alimentar e os carnívoros mastigam bem menos comparado com um herbívoro O processo de deglutição é a passagem do alimento que vai da boca até o estomago e quando animal apresenta uma disfagia é porque ele tem uma dificuldade no processo de deglutição e odinofagia seria dor durante a deglutição Resenha Durante a resenha é necessário saber a espécie do animal, raça, sexo pois o problema pode estar relacionado com doenças de outros sistemas, doenças congênitas relacionadas a idade isso geralmente acontece em animais mais novos, doenças virais comuns em animais jovens e a procedência do animal Após a resenha, na anamnese é necessário buscar a correlação com enfermidade de outros sistemas e investigar o máximo possível, mas sabendo a queixaprincipal, os antecedentes, olhar com o proprietário o início do quadro clinico e o tempo de evolução, procurar saber se o proprietário tentou outros tratamentos e suas consequências, se o animal teve ganho ou perda de peso, se o apetite esta de acordo com o normal Procurar saber quais são as condições ambientes que o animal vive, se houve uso de verminose, estado de saúde dos contactantes, o habito de caça, qual o manejo nutricional (alimentos fornecidos, mudanças bruscas recentes e sobrecarga na dieta, o manejo reprodutivo, histórico vacinal, calendário de desverminação Sinais de distúrbios digestório · Halitose e sialorreia (tumor na boca ou corpo estranho) · Anorexia e inapetência (animal não quer se alimentar) · Disfagia · Regurgitação: é a eliminação retrograda e passiva do conteúdo esofágico e o animal que tem essa regurgitação frequente ele pode ter pneumonia aspirativa · Êmese (vomito): eliminação forcada de conteúdo gástrico e ocasionalmente conteúdo do duodeno e é controlado pelo centro da êmese no snc · Apetite caprichoso · Constipação intestinal (diminuição do transito intestinal) · Incontinência fecal · Melena (fezes escuras e mal cheiro) e hematoquezia (hemorragia bem vivida por via retal) · Presença de muco nas fezes · Esteatorrea (fezes gordurosas) · Diarreia: pode ser definida como anormal do volume fecal, frequência de defecação e conteúdo líquido das fezes, ela pode ser osmótica, secretória devido a alteração na motilidade ou permeabilidade do tgi · Tenesmo e disquesia · Dor abdominal · Distensão abdominal (comum em animal com ascite devido a parasitas) · Icterícia Exame físico Realizar o exame físico geral e o específico pensando no tgi E no exame físico específico deve incluir · Percurção · Olfação · Inspeção Observar o estado nutricional, o volume e a conformação do tórax e abdômen, avaliação das mucosas, avaliação da cavidade oral, déficit neurológico, avaliação da êmese e das fezes, confirmação de informações obtidas na anamnese · Palpação Da cavidade oral, o esôfago externamente para identificar anormalidades, o abdômen, a parte mais importante da avaliação abdominal é necessário saber a anatomia topográfica e a palpação pode ser feita externamente e internamente é mais complicado por ser limitado Palpação abdominal É feita com o animal em estação em posição quadrupedal, dependendo do tamanho do animal se usa as duas mãos ou somente uma sempre usando a região palpar e pontas dos dedos, passa a mão em sentido dorsoventral pela lateral e é iniciada de maneira superficial e vai descendo. Também pode ser feita a palpação mais profunda abaixo do osso esterno (assistir essa parte para aprofundar melhor) Vai ser avaliado: · Sensibilidade dolorosa · Tônus muscular · Conteúdo abdominal (solido, liquido e gasoso) · Tamanho, formato, localização e consistência dos órgãos · Presença de estruturas A cavidade abdominal é dividida em três seguimento: região epigástrica (observa o estomago), região mesogatrica (meio do estomago) e região hipogástrica (final do abdômen) Durante a apalpação abdominal é possível avaliar: · Estomago e fígado (no cao é possível avaliar nos dois antímero) · Linfonodos mesentérico · Intestino grosso · Baço · Rins · Colon e reto · Vesícula urinaria · Útero Exames complementares · Hemograma · Bioquímica sérica · Coproparasitologia · Ultrassonografia · Radiografia · Endoscopia · Exames microbiológicos e sorológicos · Citologia · Histologia ANATOMIA DO TGI DOS EQUINOS Os equinos possuem vários problemas relacionados ao tgi e tudo está ligado a anatomia Anotar os problemas causados pela anatomia Quando coloca o equino em decúbito dorsal e faz um corte na linha alba, no lado direito podemos ver: Vista lateral esquerdo: Vista lateral direito: Anamnese Cólica é uma emergia e não dá tempo de fazer uma anamnese, mas ela é feita quando você está atendendo animal, perguntando quando começou a crise, perguntar sobre as atitudes e comportamento do animal e são elas quem vão dizer as caracteristicas e o grau da dor Perguntar ao proprietário se houve crises anteriores, pois, o animal que faz cirurgia de cólica ele tem maior predisposição a ter cólicas, o tipo de manejo principalmente o alimentar pois equinos não pode ter mudanças bruscas alimentares e micção e defecção Também perguntar sobre a alimentação e apetite do animal, a ingestão de agua e se houve tratamentos realizados Inspeção da mucosa, que pode estar: · Hipocoradas (esbranquiçada) · Normocoradas (rósea) · Congestas (hiperemica) · Cianóticas Inspeção na conformação abdominal, e observar a localização: · Distensão do lado direito pode ser indicativo de dilatação do ceco · Distensão do lado esquerdo Inspeção da perfusão capilar · TPC: 2-4 – 5% (anotar do slide) Exame físico Frequência cardíaca pode ser indicativo de dor no tgi do animal (anotar o slide) Frequência respiratória pode ser indicativo de dor no tgi do animal (anotar do slide) Auscultação do abdômen direito · Descarga da válvula ileocecal – mais dorsal · Borgorimos (anotar do slide Auscultação do abdômen esquerdo Sondagem nasogastrica: consiste na entrada de uma sonda através do forame na narina, a sonda passa na faringe e flexionamos a cabeça do animal para que a sonda chegue ao estomago. Existe um tipo de cólica onde volta conteúdo liquido do intestino delgado para o estomago, chamamos de refluxo êntero-gastrico, como o cavalo não vomita o estomago vai enchendo e pode acabar se rompendo e quando isso acontece deve fazer eutanásia no animal, caso consiga inserir a sonda antes do rompimento pode ser garantido que o procedimento seja realizado com sucesso Palpação transretal, normalmente palpa-se · Flexura pélvica · Colón menor · Base do ceco · Rim esquerdo · Borda caudal do baço Em um cavalo normal não se palpa o intestino delgado em nenhuma hipótese, caso seja inserido a mão no animal e sentir uma estrutura com formato de balão comprido é indicativo de cirurgia pois houve uma distensão Coleta de liquido peritoneal · Normal: cor amarelo palha · Proteína alta: cor alaranjada é indicativo de sofrimento de alça. A proteína aumente porque o vaso sanguíneo tem a parede intestinal está machucada e por isso a saída da proteína e nesse caso é indicativo de cirurgia · Peritonite: tem a presença de fibrina (indicativo de inflamação crônica), a proteína alta e grande número de celular de defesa Como coletar: na cartilagem xifoide faz uma tricotomia, septicemia e uma agua tamanho 46 em linha vertical faça sua inserção · Liquido verde: precisa ser inserido agulha novamente em outra área, caso aconteça de novo é indicativo de ruptura então é indicativo de eutanásia SEMIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO DOS RUMINANTES Anamnese Pode ser usado em pequenos e em grandes ruminantes Perguntar ao proprietário: · Como está o apetite do animal · A ingestão do alimento · Se está com dificuldade na apreensão dos alimentos · Como está a mastigação · Se a deglutição está adequada · Como está a sede, pois o bovino ingere de 50 a 80 litro de agua por dia · Se o animal esta gestante ou em lactação · Se o animal está no período pós-parto · Qual a alimentação do animal · Quando começou a doença e a evolução dela ao longo do tempo · Se houve evidencia de dor abdominal (quando o bovino demonstra dor é porque esta realmente doendo) · Se o animal esta ruminando adequadamente · Se tem eructação · Se houve regurgitação (saliva clara e bolos de ração mal digeridos) e vomito (liquido e pastoso de cor de conteúdo ruminal) · Como está a defecação · Qual o tipo de manejo e o ambiente que o animal vive Anatomia dos ruminantes Rúmen reticulo e omaso pré estomago Abomaso estomago verdadeiro O compartimento ruminoreticular é pouco desenvolvido no bezerro, ocupam cerca de 30% e o omaso e o abomaso ocupam 70% Já o bovino adulto o compartimento ruminoreticular corresponde a 80% e o omaso e abomaso somente 20% O interesse por alimento solido é observado na segunda semana de vida e isso é o que estimulao desenvolvimento do rúmen Motilidade ruminoreticular Essa motilidade e dividida em dois ciclos, que é a contração primaria (ciclo de mistura) e a contração secundaria (ciclo de eructação) e a ruminação onde as partículas menores voltam do reticulo e rumem para a boca Existe diferentes afecções que podem afetar essas contrações Contração primaria – pode ter sua inibição por: · Febre hipomotilidade (pirógenos endógenos acometem o centro gástrico no hipotálamo) · Endotoxemia quando bactérias liberam toxinas na corrente sanguínea e acometem vários órgãos ao mesmo tempo (liberam citocina, enzimas lissosomicas) · Dor atuam no centro gástrico inibindo a motilidade, a dor vai estimular o nervo esplâncnico a partir da ativação do SPNS vai inibir as contrações · Distensão do pré estomago receptores captam o estimulo de distensão acabam inibindo a motilidade · Ácidos graxos voláteis quando estão em altas concentrações, inibe os impulsos nervosos para centro gástrico · Doenças do abomaso receptores abomasais de tensão · Efeito das drogas depressoras vão deprimir o centro gástrico causando inibição Contração secundaria – pode ser inibido por · Grave distensão do rúmen · Lesões do nervo vago · Animal em decúbito lateral esquerdo: se o animal deita sobre o rúmen e ele dilata vai comprimir a cárdia Identificação do animal Alguns aspectos relacionados a idade, raça e sexo podem estar ligados a problemas no TGI Quando bezerro esta amamentando o leite vai para o omaso e em alguns casos pode ir para o rúmen (síndrome do bebedor ruminal) Alguns quadros infecciosos só mais comuns em femeas quando apresentam infecção uterina Em questão de raça, o deslocamento de abomaso acontece mais em holandesa e outros exemplos que podem ajudar Exame físico · Exame da cavidade oral - Após a anamnese Primeira coisa que avalia é a produção de saliva, bovinos naturalmente produz com excesso a saliva mas pode estar aumentado dependendo do caso ou diminuído Deve-se sentir o odor que sai da boca: amoniacal (indicativo de alcalose) pútrido (o alimento está parado no rúmen e está apodrecendo) A língua deve observar se tem ulceras e corpos estranhos Aumento de volume da língua, linfonodos, presença de edema, neoplasias na faringe e hipoproteinemia · Exame do esôfago Esôfago cervical: pode ser feito por palpação Esôfago torácico: só é realizado pela ruminotomia Existe outros procedimentos para examinar o esôfago como: sonda metálica, endoscopia, radiologia e ultrassonografia · Inspeção da fossa paralombar – lado esquerdo do abdômen Condições normais: tem uma ligeira depressão Se a depressão estiver acentuada, quer dizer que o rúmen estar vazio e a alimentação do animal não esta adequada ou pode ser um caso de abomaso a esquerda Se a depressão estiver abaulada, pode indicar timpanismo, pneumoperitonio (ar em toda a cavidade abdominal) e deslocamento de abomaso a esquerda Rúmen Deve existe uma condição favorável para os microorganismo e essas condições são bem limitadas e qualquer coisa pode atrapalhar · Temperatura do rumen: 38 a 42°c · Anaerobiose · Ph: 5,5 a 7 Exame clinico Procedimento de palpação no flanco esquerdo: chamamos de balotamento onde com o punho fechado fazemos trancos Normal: · Camada superior: gases · Camada media: solido · Camada inferior: liquido Alteração · Tensão elástica: é um caso de timpanismo · Consistência firme: compactação (alimento está parado no tgi) · Predominância de liquido: indicativo de acidose ruminal, indigestão vagal, obstrução intestinal Procedimentos de inspeção · Indigestão simples: · Indigestão gasosa: acumulo grande de gás na camada superior, pode acontecer por qualquer obstrução aguda esofágica ou por administração de medicamento que levam a uma atonia ruminal (rumem para sua motilidade) e também pode ocorrer por pelo quadro de acidose metabólica, devido o animal não consegue engolir saliva · Indigestão espumosa: acumulo de espuma no rúmen, que acontece em bovinos que alimentam em pastagem de trevo e cornichão e por dietas com excesso de concentrado (esse é mais comum na nossa região) · Acidose ruminal: acumulo de liquido que dilata mais o lado esquerdo, causado por consumo de carboidratos que fermentam rapidamente, concentrados que possuem mais quantidade grãos de trigo, cevada e aveia são fermentados mais rapidamente que o grão de milho e sorgo · Compactação ruminal · Indigestão vagal anterior: predominância de acumulo de liquido que dilata o lado esquerdo e uma parte do lado direito · Ingestão vagal posterior · Hidropsia: · Ascite: acumulo de líquido na cavidade abdominal, muito comum em quadro de hiproteinemia · Eventração: rompimento do musculo da parede abdominal permitindo a passagem das vísceras, devido a processos inflamatórios ou coices dados pelo animal naquela região · No flanco esquerdo – percussão Normal: parte superior com som subtimpânico que é vazio, ar e espuma e as demais camadas com som macio (mais solido) Se o animal apresentar timpanismo gasoso: na parte superior vai ouvir o som subtimpânico Se o animal apresentar o timpanismo espumoso, todo o rumem vai ter som subtimpânico Locais de auscultação do TGI A auscultação pode ser simples ou composta · Simples do flanco esquerdo: vai ser avaliado a intensidade e frequência · Normal: 7 a 10 movimento em 5 minutos Auscultação com balotamento do flanco esquerdo · Normal: som de chapinhar metálico (som de ‘ping’ acumulo de gás em algum órgão): indicativo de deslocamento de abomaso a esquerda, indigestão vagal e colapso de rúmen · Som de chapinhar liquido: indicativo de acidose ruminal e indigestão vagal anterior e posterior Auscultação com percussão do flanco esquerdo · Normal: som timpânico a maciço · Som metálico de som variável: indicativo de deslocamento de abomaso a esquerda, indigestão vagal ou colapso de rúmen · Som metálico do tom constante: indicativo de pneumoperitonio ou colapso de rúmen · Inspeção da fossa paralombar direito Normal: ligeira depressão Abaulamento: deslocamento ou torção de abomaso a direita, dilatação ou torção do ceco, meteorismo intestinal e pneumoperitônio · Palpação abdominal Normal: abdômen macio Balotamento: abdômen tenso que esta relacionado a dor abdominal e pode estar em graus ( +/++/+++) · Auscultação com percussão Normal: som timpânico a subtimpânico Som metálico de tom variável: indicativo de deslocamento ou torção do abomaso a direita e dilatação e torção de ceco Som metálico constante: indicativo de quadros de pneumoperitonio e peritonite Provas de dor São indicativos de que há algum problema com o animal · Prova da percussão dolorosa · Prova da cernelha: região dorsal da escapula, onde passa as duas mãos e aperta e se o animal estiver com dor na região abdominal ele vai demonstrar · Prova do bastão: duas pessoas pegam um bastão e aos mesmo tempo vão levantar no tórax da vaca · Prova da rampa: colocar a vaca para subir o morro Palpação retal Em bovinos não causa lesão severa no animal, diferente dos equinos que tem o reto mais delicado e por haver rupturas por esse procedimento Normal: introduzir a mão no reto do animal e não sentir nenhuma alteração, mas é possível sentir alguns órgãos Patológico – obstrução intestinal · Intussuscepção: quando uma alça intestinal entra dentro de outra e nem sempre é palpável · Vólvulo (víscera roda em seu próprio eixo) e estrangulamento do intestino delgado · Torção do mesentério intestinal: alças tensas, acumulo de muco e sangue no reto · Dilatação e/ou torção do ceco: palpa-se um balão ovalado e comprido · Enterite: sangue nas fezes, fibrina nas fezes e bolas de gas nas fezes · Ileus paralitico: algum segmento de alça intestinal parou · Deslocamento ou torção de abomaso direita ou esquerdo · Peritonite · Hidropsia · Metrite: isso no útero · Alterações do rim: nefrite/nefrose/cistos Exame macroscópico das fezes Quantidade normal · Produção de 20kg e 50kg de fezes divididos de 10 a 24 porção, isso em 24 horas · A ausência pode indicar, obstrução intestinalou atresia anal em bezerros (sem a abertura do anus) · Diminuição de fezes é indicativo de alteração na pastagem ou diminuição da motilidade · Aumento das fezes tem a presença de diarreia Cor · Normal: bezerros lactentes castanho amarelada a cinza / bovinos adultos vai depender do tipo de alimentodo animal, pastagem (verde), forragem e concentrado (castanho) e silagem de milho e cereais (castanho) · Presença de sangue: melena castanho bem escuro e hematoquezia vermelho claro a escuro Consistência · Vai depender do conteúdo da agua · Aumentado, indica diminuição do transito gastrintestinal deivod a dor abdominal ou domonuição na oferta de agua · Diminuído, demonstrado com diarreia Odor · Normal: não deve ser repugnante · Fétido: indicativo de enterites · Ácido: indicativo de acidose ruminal Grau de comunuição · Normal: partículas vegetais com cerca de 0,5mm · Mau cominuitadas: indicativo de falha na ruminação e digestão · Muito cominuitadas: deslocamento de abomaso Conteúdos anormais · Muco · Fibrina · Areia (sablose) · Corpos estranhos (pedra) · Cereais não digeridos (acidose ruminal) SEMIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR Os cães são os mais acometidos por problemas cardiovasculares, seguindo pelos gatos e animais de por te grande O sistema cardiovascular é uma extensa rede tubular que é composta por tubos de vários calibres, que tem como função o transporte do sangue, oxigênio e nutrientes Componentes · Sangue · Coração · Vasos linfáticos · Vasos capilares · Artérias PEQUENOS ANIMAIS Primeiro deve fazer resenha e anamnese do animal para identificar o paciente, pois existe doenças cardiovasculares e suas particularidades · Espécies: afecções cardiovasculares comuns · Raça: predisposição racial · Idade: doenças congênitas (animais mais novos) e degenerativas (animais idosos) · Sexo Anamnese Perguntar ao proprietário · Qual a queixa principal · Histórico familiar · Estado de saúde dos contactantes · Quais foram os primeiros sinais · Evolução do problema · Se foi feito uso de medicamentos · Houve melhora nesse processo · Qual o manejo nutricional · O histórico de vacinação · Utilização do animal, se fica solto em fazenda ou se mora em apartamento Sinais clínicos Quais são os sinais clínicos que o animal vai apresentar relacionado a algum problema cardiovascular, lembrando que o sistema cardiovascular e o sistema respiratório estão juntos, então devemos avaliar sucintamente Observar no animal · Intolerância a exercícios · Tosse improdutiva · Letargia · Perda de peso · Mucosa pálida ou cianóticas · Dispneia noturna · Taquipneia · Secreção nasal · Ascite · Expectoração espumosa (eliminação de espuma pela boca) Exame fisco Devemos começa pela inspeção, onde vamos observar · Comportamento · Se há edemas · Pulso venoso positivo · Dilatação de vasos · Exame das mucosas O principal procedimento para avaliação do coração é a auscultação onde vamos observar: · Bulhas cardíacas · Frequência · Sopros · Arritmias Edema pulmonar Para uma boa auscultação · Estetoscópio de boa qualidade · Ambiente do exame · Auscultar todos os focos · Auscultar os pulmões Focos de auscultação Foco mitral: Do lado esquerdo na altura do escapulo umeral Foco aórtico: Foco tricúspide: lado direto do tórax, abaixo da articulação escapuloumeral no quarto espaço intercostal Bulhas cardíacas · São ruídos cardíacos fisiológicos, as batidas do coração, cada duas batidas contamos um ciclo · Geralmente a partir de eventos mecânicos · São 4 bulhas · S1,S2,S3 e S4 · Geradas por um conjunto de eventos · Apenas S1 e S2 são audíveis O ciclo começa em silencio, que é o período entre um batimento e outro, ele corresponde a diástole geral, que onde as válvulas pulmonar e aórtica se fecham e então nesse momento os átrios são preenchidos por sangue. Em seguida vamos para sístole auricular e as válvulas vao se abrir permitido a passagem do átrio para o ventrículo e é nesse momento que o sangue sai do átrio para o ventrículo (pedir a luiza ou assistir a aula). Em seguida acontece o silêncio e a sístole ventricular onde os ventrículos se contraem e avalvas tricupisces e mitral estão fechadas e as semilunares abrem levando o sangue para artérias e as valvas vao fechar que vai causar o segundo ruído Alterações das bulhas cardíacas Hiperfonese: quando a aumento na intensidade, e isso pode ser devido · S1, S2: Exercício físico, excitação, anemia, febre · S1: hipertrofia cardíaca esquerda, hemorragia aguda, anemia · S2, foco pulmonar: pneumonias, congestão e edema pulmonar · S2, foco aórtico: esteanose aórtica Hipofonese: redução da intensidade dos sons cardíacos · S1, S2: obesidade, pelos longos, efusão pericárdica · S1: insuficiência das valvas AV · S2, foco pulmonar: esteanose ou insuficiência da valva pulmonar · S2, foco aórtico: insuficiência aórtica, estenose e mitral ou aórtica Arritmias O que são arritmias? Problema na transmissão dos potenciais elétrico Posso diagnosticas pela auscultação ou pelo eletrocardiograma (pegar do alide) Sopro cardíaco São uma alteração no fluxo sanguíneo. Quando surge um sopro é provavelmente um problema no fechamento das valvas Ecodopler é sempre indicado como exame para diagnóstico de sopro Causas do sopro: viscosidade do sangue (desidratação), velocidade do fluxo, diâmetro dos vasos, comunicação entre câmaras Classificação do sopro Tipo · Patológico · Fisiológico Fase do ciclo cardíaco · Sistólico · Diastólico Origem · Pulmonar · Aórtico · Mitral · Tricúspide Grau de intensidade do sopro I: quando é suave e fraco e so é auscultado quando fica muito tempo auscultando o animal II: suave tambem e geralmente escuta apena um foco III: leve a moderado IV: moderado a grave e não tem frêmito (pulso arterial) V: frêmito não identificado quando o estetoscópio é afastado VI: frêmito audível quando estetoscópio é afastado Como descrever? Os graus de intensidade são muito subjetivos. Na ficha de exame cardiovascular dos pequenos tem um esquema que podemos marcar a identificação do sopro · Prot-sitolico: terço inicial da sístole ventricular · Mesosistolico: terço médio da sístole ventricular · Telesistolico: terço final da sístole ventricular · Holossitolico: toda a sístole Pulso arterial Com o dedo indicador e médio Fremico baixo é indicativo de pressão baixa, se estiver elevado o animal está com a pressão elevada Frequência é variável entre as espécies Avaliamos · Frequência por minuto · Ritmo · Grau de repleção Nesse pulso arterial damos classificação a eles: · Normosfigmia · Taquisfigmia · Bradifigmia Exames necessário para avaliação Exames laboratoriais: creatina Cnase, lactato, troponina I, enzimas hepáticas Pressão arterial Pressão exercida pelo sangue sobre a parede dos vasos O animal pode ter hipotensão e hipertensão A regulação da pressão arterial vem dos barorreceptores e quimiorreceptores · ADH: causa retenção de Na e agua · Catecolaminas: adrenalina e noradrenalina, aumentam a pressão arterial · ANP: hormônio liberado pelo coração quando o animal está em quadro de hipotensão, hormônio hipotensor · Ang II: aumenta a pressão arterial · Aldosterona: causa hipotensão devido a retenção de agua e Na Podemos aferia pressão arterial por meio invasivo como o cateterismo ou não invasivos como o doppler e o ocilometro Exame complementar Eletrocardiograma, que vai ser solicitado quando observamos uma arritmia · Frequência cardíaca · Tempo e amplitude das ondas · Desvio de eixo cardíaco · Ritmo Utilidade do eletro · Diagnostico de arritmias · Monitoramento anestésico · Avaliar a influência de desequilíbrio eletrolítico · Avaliar influência do exercício Radiografia é outro exame complementar · Deve ser feito LL e VD · O momento ideal do raio é quando ele a em inspiração máxima · Pode mostrar presença de conteúdo anormais: pneumotórax e efusão pleural · Avalia todas das estruturas dos tórax Para avaliar na radiografia utiliza um relógio Demais exames · Cateterismo· Angiografia · Cintilografia · Necropsia · Histopatológica SISTEMA CARDIOVASCULAR DO EQUINOS Muitas vezes o sistema circulatório está relacionado com casos clínicos que permanecem assintomático, somente quando seu envolvimento se torna exacerbado, passa a surgir os primeiros sintomas, por isso muitas vezes após o diagnóstico da doença que afeta o animal, fica muito difícil obter sucesso com o tratamento implementado É de muita importância que o clinico saiba avaliar semiologicamente para que seja possível detectar a doença no seu estágio inicial o que vai aumentar a eficácia terapêutica e melhorando o prognostico do caso As afecções cardíacas são comuns em equinos, mas é muito comum que passe despercebida pelo clínico Existem afecções cardíacas de origem: · Primaria: afetam diretamente o sistema cardiovascular, ex: malformações congênitas do coração · Secundaria: afetam primeiro outros sistemas e depois afetam o sistema circulatório, ex: lesão medular que venha afetar nervos cardíacos Enfermidades · Podem ser individuais, ex: arritimias · Podem ser coletivas, ex: intoxicação por plantas cardiotoxicas Distúrbios circulatório e do coração em quinos tem capacidade de reduzir sua vida atlética, portanto ualquer anormalidade encontrada no exae pode ser significativo e deve ser considerado o uso a que se destina esse animal Resenha Na resenha deve olhar: · Espécie · Raça · Idade · Sexo Anamnse Deve perguntar ao proprietário Quais são as queixas principais e os sinais apresentados · Evolução clínica da doença · Animais contactantes · Qual o manejo nutricional e higiênico sanitário · Condicionamento físico do animal e carga de trabalho · Se foi ou se é usado medicamentos e quais resultados foram obtidos · Se houve doenças anteriores e quadro clinico semelhante Avaliação física Começamos pela inspeção · Edemas: são mais comuns no peito e abdome quando relacionado a esse sistema · Abdução de membro torácicos: o animal faz isso quando está com dor devido a quadro de insuficiência cardíaca · Dilatação de vasos como a veia jugular: causado por uma massa intratorácica que dificulta o retorno venoso ao coração ou endocardite atrioventricular direita grave · Anoxia: mucosa aparentes revelando palidez ou cianose · TPC: para detectar distúrbios circulatórios relacionados a hidratação ou choque Palpação Pulso venoso: é possível observar na veia jugular distendida, em sua porção próxima a entrada do tórax Pulso venoso positivo: pulsação da veia jugular que ocorre imediatamente após a primeira bulha cárdica e a valva atrioventricular direita não impede o retorno do sangue do ventrículo para o átrio direito durante a sístole, formando uma onda de retorno venoso na jugular, indicando insuficiência dessa válvula Pulso arterial: é mensurado com os dedos indicadores e médio, sendo avaliado · Frequência: quantidade de pulso por minuto · Ritmo: de há ou não · Amplitude: avalia a distensão da artéria quando o sangue passa por ela · Tensão: indica a firmeza da artéria · Celeridade: mostra o tempo que a artéria leva para dilatar e volta ao normal durante a pulsação Artéria usadas na avaliação: artéria facial, artéria digital palmar e artéria safena Auscultação Permite a detecção de alterações como arritmias, sopro e etc, que avalia principalmente · Frequência cardíaca · Ritmo cárdico · Bulhas · Ruídos anormais Para interpretação correta da auscultação cárdica é necessário conhecer os focos, que são: · Pulmonar · Aórtico · Mitral · Tricúspide Localização da auscultação é igual a de pequenos animais Exames complementares Eletrocardiograma Ultrassonografia: ecocardiografia e eco-doppler Laboratoriais: avaliação de CK e LDH (para isoenzimas cárdicas) SEMIOLOGIA DOS SITEMA CIRCULATORIO DOS BOVINOS Resenha Incialmente fazer a resenha com o animal Espécie: problemas cardíacos relacionados aos bovinos Anamnese Fazer os questionamentos básicos ao proprietário que vao ajudar a avaliar o aniaml · Qual o estilo de vida do animal · Se há sinais suspeitos, o histórico completo do animal (cansaço, emagrecimento progressivo, febre variável, tosse, edema/ascite, dispneia/taquipneia) · Ambiente que ele vive · Se há medicamentos sendo usados ou que já foram usados Inspeção e palpação · Avaliar se tem edemas e ascite · Caquexia · Coloração das mucosas: róseas, cianóticas, congestas, ictéricas Auscultação cardíaca – seu objetivo · Determinação de frequência cárdica · Avaliação das bulhas cárdicas · Diagnostico de diversos distúrbios e alterações cardíacas Exames complementares · Radiológico · Ecocardiograma · Ultrassonografia Identificação do paciente – resumo dos aspectos mais importantes dos sistema circulatório Principalmente espécie, raça, idade, sexo e uso do animal: relaciona-los com as principais doenças cardiovasculares para cada item da identificação do animal Anamnese · Observar o histórico atual · Queixa principal: os sinais e os sintomas · Evolução clinica da doença atual · Animais contactantes · Manejo nutricional e higiênico · Condicionamento físico do animal e carga de trabalho · Medicamentos utilizados e quais foram os resultados obtidos · Doenças anteriores e quadro clínico semelhante Inspeçao: Avaliar as atitudes relacionadas com distúrbios cardiovasculares, ex: se a vaca fica para traz do seu rebanho não é certo tocar ela pois isso aumenta o seu fluxo sanguíneo e se ela tiver com alguma planta toxica no organismo ele vai se espalhar mais rapido e causar morte súbita no animal Coloração de mucosas e avaliação do TPC Palpação · Avaliação do pulso arterial · Detectar edemas Auscultação · Avaliação da frequência e ritmos cardíacos e respiratório · Detecção de ruídos normais e anormais SEMIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO SISTEMA RESPIRATÓRIO DOS PEQUENOS ANIMAIS O sistema respiratório é responsável pelas trocas gasosas, equilíbrio ácido-base, também é responsável pela termorregulação (toda vez que o animal expira sai um pouco da temperatura elevada) Anatomia (pegar do alide) É dividido em · Trato respiratório superior · Trato respiratório inferior Realiza o processo de ventilação, onde o ar chega nos alvéolos É mantido pelo centro respiratório O gás inspirado se espalha pelo corpo através da difusão dos gases RESENHA Durante a resenha deve levar em consideração os pontos importantes para o possível diagnostico, por exemplo Em felinos, 80% das doenças do trato respiratório superior são atribuídos ao complexo respiratório Em cães sempre levar em consideração o colapso de tranqueia Piotorax em felinos, podem ser idiopáticos (não se sabe a causa) Diferenciar asma de bronquite, asma é uma inflação dos bronquíolos e geralmente de origem alergica e uma bronquite é inflamação dos brônquios e geralmente tem origem infeccioso no caso agudo e em caso crônico tem origem alérgica Bichon frise geralmente tem a discinesia ciliar (não deve apenas pensar que ocorre nessa raça) Classificar os animais: ANAMNESE · As afecções respitaorias geralmente produem sinais aparentes · Revisar outros sistemas do animal · Saber o ambiente que o animal vive e os animais contactantes · Histórico de vacinação e desverminação · E a cronologia da doença SINAIS DE DOENÇA RESPITAORIAS Eles são diversos Secreção nasal · Mais associada a afecções da cavidade nasal · Pode ter relação com o trato respiratório inferior (quando tem pus) · Epistaxe: lesão no trato respiratório ou distúrbio hemorrágico Espirro · Reflexo protetor, onde o animal faz uma explosão de ar dos pulmões pela narina · Visa remover irritantes da cavidade nasal Espirro reverso · Esforço respiratório rápido, observado em cães principalmente de pequeno porte · Surge de forma aguda · Está associado a problemas na nasofaringe · Precisa ser diferenciado com as crises de colapso de traqueia Deformidade fácil · Sempre avaliar a face do animal · Pode ser causado por neoplasias ou criptocorcose Ronco · Som alto e grosseiro e pode acontecer por excesso de palato mole (congênito), massa naregião faríngea · Cães braquiocefalico e obesos apresentam ronco naturalmente · É raro em felinos e geralmente está associado a pólipos Estridor · Som inspiratório agudo, indica distúrbios na faringe e pode estar associado a paralisada da faringe · A cartilagem aritenóides pode não abrir adequadamente e o ar tem dificuldade de passar · É acompanhado de angustia respiratória e disfônica Tosse · Sinal clínico muito comum, é um reflexo protetor · É uma explosão de ar dos pulmões pela boca · Pode ser produtiva ou não, não produtiva é a tosse seca, já a tosse produtiva é aquela que tem secreções, como muco, exsudato. Pode acontecer quando tem edema pulmonar, sangue na cavidade · A tosse nos cães é alta e sonora, é importante saber sobre o histórico familiar para ajudar a determinar a causa, as vezes a tosse pode ter uma expectoração muito forte e o proprietário pode confundir com êmese · Em gatos a tosse incomum, quando acontece deve investigar se o animal não tem uma doença crônica como a bronquite, dirofilatiose e parasitose Hemoptise · Eliminação de sangue pela boca e pelo nariz · Sangue proveniente do trato respiratório inferior · Deve ser diferenciado da hematêmese (vomito com sangue) Dispneia · Dificuldade respiratória · Ela pode ser inspiratória e expiratória ou mista que é o mais comum Ortopneia · Quando animal fica sentado e os membros torácicos abertos e a boca aberta, causado por uma extrema dispeia · O animal faz mudança de posição com intuito de facilitar a ventilação · Tem que ter cuidado na contenção para não estressar o animal que já está com muita dualidade na respiração Cianose · Mucosas com a coloração mais azulada · Causado pela falha da circulação sanguínea periférica · Sempre o animal vai estar com hipóxia quando as mucosas estão cianóticas EXAMES FÍSICO Depois da resenha e anamnese, começamos pelo exame fisco, primeiro o exame físico geral e depois para o exame especifico, se o animal estiver com alguma condição de risco de vida devemos pular essa parte e já partir para o início de um tratamento para estabilizar o animal Temperatura corporal Pode indicar que o animal tem alguma doença infecciosa ou imunomediada, neoplasia ou trauma Sempre procurar sinais de doenças esofágicas concomitantes Observar se as mucosas estão pálidas Observar a epistaxe que podem estar relacionadas a distúrbios hemostático Lesões do seio nasal pode causar sinais neurológicos Sempre observar doenças que interferem o funcionamento dos outros órgãos Inspeção Observas na região das narinas, se elas estão simétricas Notar a presença de secreção nasal que pode ser unilateral (trato r. superior) ou bilateral (trato r. inferior) Secreções podem ser: · Serosa · Mucoide · Purulenta · Hemorrágica Observar se há deformidade de ossos na face Exoftálmica Avaliar sempre a cavidade oral, retrofaringe e laringe Frequência respiratória normal · Cães 18 a 36mm · Gatos 20 a 40mm Bradipneia (diminuição da repiração) Taquipneia (aumento da respiração) Apneia Ritmo respiratório Dispneia inspiratória Dispneia expiratória Tipos respiratório Observamos o movimento do tórax e abdômen Reconhecer os onde movimentos são mais amplos Em cães e gatos o normal e a respiração costoabdominal Se o animal apresenta dor na região do tórax o padrão de respiração vai mudar de costoabdominal para abdominal Se o animal apresenta processo inflamatório na região abdominal, no momento da respitaração ela amplia mais o tórax passando de costoabdominal para costal Hiperpneia: Respiração profunda Palpação Palpação no seio nasal em busca de deformação ou sensibilidade Palpação da região cervical: realizamos o reflexo de tosse, aperta-se a região da traqueia impedindo a entrada de ar e depois permitindo passar e se caso tiver algum processo inflamatório o animal vai tosse Avaliar se a presença de tecido adjacentes No tórax, observar feridas, fraturas, dor e enfisema subcutâneo Auscultação Fundamental nesse sistema Avaliamos os sons que são resultantes da passagem de ar pelas vias aéreas Para uma boa auscultação: · Estetoscópio de boa qualidade · Ambiente do exame · Auscultar todos os lóbulos · Auscultação comparativa entre os lados · Auscultação o coração · Lembrar que gato ronrona Auscultar a região nasal, faringe, tranqueia e pulmonar Aumento de audibilidade · Animais magros · Hiperventilaçao causada por: exercício, excitação, febre e alta temperatura ambiental · Taquipneia: anemia grave, acidose respiratória e afecções respiratórias Diminuição da audibilidade · Animais obesos · Efusão · Processos exudativos do parênquima pulmonar · Hérnia diafragmática Sibilos Ruído continuo Caracterizado por um assovio Sinaliza estreitamento das vias respiratórias pela presença de muco Ocorre com maior frequência na expiração devido a pressão negativa da pleura · Sibilos expiratórios: vias áreas inferiores · Sibilos inspiratórios: vias áreas superiores Creptação/estertores Sons descontínuos, curtos e explosivos Sinalizam a abertura súbita de pequenas vias áreas Didaticamente comprados ao som do roçar de fios de cabelo Associados a desordem cardiopulmonares: ICC esquerda, contusão pulmonar Qualquer lesão pulmonar pode causar esse som Percursao Tórax tem um acarbousso ósseo formado pelas costelas, tecidos moles e presença de ar Som normal o claro pulmonar A quantidade do ar pode causar interferência Exames complementares Depois de feito todo o processo anterior, devemos realizar os exames complementares para formar o diagnóstico Hemograma: doenças bacterianas, viras, alérgicas e parasitas Oximetria de pulso: monitoramento de saturação de O2 Hemogasmetria: mensuração da quantidade de concentração e oxigênio e de carbono e diferencia os processos primários ou compensatórios Biopsia transtoracica: introdus uma agulha ou cateter na massa · Diagnostico citopatologico de massas intratorácicas · Massas em contato com a parede torácica · Massas afastadas podem causar lesões · Deve ser evitado: suspeita de abcessos, coagulopatias e hipertensão pulmonar Toracocentese · Identificado um liquido por raio x · Tem finalidade diagnostica e terapêutica · Raramente tem necessidade de sedação · Feito pelo cateter 14,16,18 · Introduz a aulha no 7 ou 8 espaço intercostal · Precisa ser feito tricotomia e sepsia Broncoscopia · Visualização direta das vias respiratórias por meio do endoscópio · Necessidade de anestesia · Possibilidade de coletar matérias na região · Tratamento para corpo estranhos Lavado tranqueobronquico Introduz uma sonda na região de tranqueia do animal, deposita um soro na região e puxa com o embolo para vim o conteúdo liquido que provavelmente vira com alguma célula alterada Radiografias Permite o diagnóstico de diversas enfermidades, como · Neoplasias · Colapso de tranqueia · Corpo estranho · Metástases · Pneumonia · Efusões · Pneumotórax SISTEMA REPIRATORIO DOS EQUINOS Exames do sistema respiratório Algumas doenças afetam o sistema respiratórios e são fáceis de dar o diagnóstico, com a pneumonia, mas isso quando no inicio Sempre notar se é uma doença de rebanho, em potros em muito comum eles estar gripado e quando um pega, vários outros pegam também Diagnóstico precoce é essencial para o tratamento e prevenção de novos episódios no animal e no rebanho Uma das finalidades do exame clinico é saber se manifestação respiratória é realmente um problema do sistema respiratório Sempre pensar em sistema respiratório inferior e superior ANAMNESE · Depois da resenha, é essencial saber se é um problema individual ou coletivo · Perguntar ao proprietário se foi um surto ou esporádico · Há quanto tempo iniciou o problema · Se teve evolução aguda ou crônica · Se o proprietário realizou tratamentos anteriores Manifestações clinicas respiratórias · Corrimento nasal · Espirro · Tosse · Fadiga durante exercício · Ruídos ouvidos durante a respiração · Respiração rápida INSPEÇÃO Observar o animal sem tocar, porque qualquer manipulação vaicausar alteração na respiração do animal Contar os movimentos respiratórios Observar os ritmos respiratórios Pegar do slide a continuação SEMIOLOGIA DO SISTEMA URINARIO SISTEMA URINARIO DE PEQUENOS ANIMAIS INTRODUÇÃO RINS URETERES VESICULA URINARIA MICÇÃO Resenha · Deve levar em consideração · Espécie (geralmente os felinos são os mais acometidos com doenças urinarias) · Raça (algumas raças tem maiores predisposições) · Sexo (o canal urinário pode ser menor em machos) · Idade · Procedência (as vezes o animal pode vim com alguma donça infecciosa coleiva) Anamnese Descobrir se alguma doença urinaria esta levando animal a algum compartimento sistêmico ou se o animal tem uma doença sistema que esta levando ao comprometimento urinário Diversas doenças sistêmicas, como: (pegar do slide) que podem levar ao comprometimento urinário secundário Fazer algumas perguntas especificas em relação a urina, como: cor, volume, presença de sólidos ou sangue. Perguntar a frequência e o tipo de micção Qual a quantidade de agua que o animal vem ingerindo Se há algum animal na casa que já teve alguma doença relacionada Sempre observar sinais relacionados a outros órgãos Exame físico Primeiro faz o exame geral e depois o exame especificio relacionado ao sistem urinário Deve incluir: · Inspeção · Percussão · Olfação · Palpação Algumas dessa podem ser externas ou interna Exame dos rins Devem avaliar os dois rins, o seu tamanho, se esta diminuído pode ser que o animal tem insuficiência crônica ou se estiver aumentado pode está relacionado a insuficiência aguda Avaliação da urina por laboratório é muito importante O clinico deve avaliar se tem uma doença renal em curso que ainda não levou o comprometimento da função ou se há algum déficit na função renal Indicadores de disfunção renal · Aumento de tamanho · Aumento das concentrações de ureia e creatinina · Azotemia, quando a aumento de compostos nitrogenados devido uma disfunção renal · Azotemia pré renal: está relacionado a um problema antes dos rins · Azotemia renal: · Azotemia pós renal: · Pode surgir uma azotemia aguda ou crônica · Síndrome urêmica: se o problema persistir, devido o excesso de ureia ocorre problemas geral no organismo · Síndrome nefrotica: proteinuria, hipoproteinemia, edema e ascite Alguns sinais clínicos relacionados a lesões renais · Emaciação (animal magro) e apatia · Fraqueza muscular · Edema e ascite · Patéquias e ulceras Exames de imagem Ultrassonografia: muito importante para avaliar os rins Exame dos ureteres Podem sofres processos obstrutivos parciais ou totais e pode ser de origem congênita ou adquirido por meio de alguma infecção Pode resultar em um acumulo de urina que chamamos de megaureter e hidronefrose A inspeção do ureter é possível pela ultrassonografia de contraste e possibilita diagnostico de obstrução e ruptura Exame da vesícula urinaria e uretra Podemos realizar palpação externa com o animal em posição quadrupedal ou decúbito lateral, através dessa palpação podemos observar: · Localização · Volume · Forma · Consistência · Tensão · Sensibilidade · Espessura da parece · Massas e cálculos · Demonstração de dor Inspeção pode ser indireta por radiografia ultrassonografia O acúmulo de urina pode ser observado na inspeção indireta, sendo confirmado na percussão com um som maciço Técnicas de avaliação da uretra · Inspeção direta e indireta · Palpação indireta · Palpação retal em machos Avaliação da micção Deve considerar as informações obtidas na anamnese Levar em consideração a postura do animal na hora na micção O ideal é que a avaliação seja feita pelo clinico Transtornos de micção estão relacionados a dor Termos técnicos · Disúria: · Micção dolorosa: · Estranguria · Tenesmo vesical · Polaquiuria · Oligosuria · Iscuria · Incontinecia urinaria · Poliuria · Oliguria · Anuria Alterações macroscópicas da urina · Urina escura (animal esta urinando pouco), urina clara (animal esta urinando muito) · Odor fétido · Presença de sangue (indicativo de lesão no trato urinário) · Cálculos pequeno · Presença de muco (relacionado a processo inflamatório) · Catarro ou pus (relacionado a infecção) Inspeção deve ser realizada pelo clinico para confirmar as informações e as amostras deve ser enviadas ao laboratório Presença de sangue na urina chamamos de hematúria e pode ser macro ou microscópica, requer uma investigação criteriosa · Coleta de urina para exame laboratorial Deve obedecer critérios para cada caso, o ideal é coletar a urina através de uma micção espontânea, mas não é sempore possível, entao pode introduzir um cateter ou ser feito uma cistocentese. Essa urina vai passar por uma, urinalise, cultura e bioquímica SEMIOLOGIA DO SISTEMA URINARIO DE GRANDES ANIMAIS Sistema urinário Principais sinais clínicos: Disúria – micção difícil ou dolorosa por cálculos vesicais Estrangúria – micção lenta e dolorosa em gota a gota, indica cálculos vesicais Piuria- restos purulentos na urina devido uma infeção bacteriana (pode se observado macroscopicamente ou micro, geralmente está relacionado a febre e pode ser infecção do trato urinário superior ou inferior e está relacionado a processo inflamatório e sépticos) · Precisa ser feito exame clinco de todo o trato genital pois em femeas pode esta ligado a piometra · Observar se tem comprometimento sistêmico · Palpação · ( Urinalise )Citologia da urina · Cultura da urina Uremia – perda acentuada de néfrons, causada por fármacos nefrotóxicos como a gentamicina (leva o animal a depressão e anorexia em casos leves e em casos graves o animal apresenta encefalopatia e convulsões, perda de peso, lesoes orais, ulceras gastrointestinais e melena isso quando não aguda) Exame físico · Deve ser feito de forma bem cuidadosa · Coletar a urina para exames · Avaliar os pelos nos machos e femas, pois podem ficar retido sangue, pequenos cálculos e pus · Avaliação e palpação da uretra, machos via transretal e por via indireta faz a sondagem · Paracentese para coletar o liquido peritoneal Causas de disúria ou Estrangúria no equino Causas de disúria ou Estrangúria em pequenos ruminantes Anamnese · Como é a vida do animal, por exemplo animais vivem a pasto podem ingerir plantas toxicas · Perguntar sobre a duração da hematúria · Tempo durante a micção · Se a presença de hematúria após o exercício em equinos, pode ser devido a um calculo vesical A presença de sangue na urina, no termino da micção ou durante é problema renal ou do trato urinário superior, presença de sangue no início da micção e uma anormalidade na uretra ou do trato genital Causas de hematúria em equinos Causa de hematúria em ruminantes Principais sinais clínicos Insuficiência renal aguda: perda da função do órgão a ponto de causar um choque séptico Insuficiência renal crônica: difícil de notar e vai aumentando ao passar do tempo e as vezes pode ser causado por uma neoplasia – o animal pode apresentar poliuria, polidipsia, final uremia, ICC, sintomas neurológicos, retinopatia, anemia e osteodistrofia renal Poliuria – eliminação de quantidades anormal de urina Exame físico geral · Deve observar todos os componentes do sistema urinário · Observar se tem comprometimento de outros organismos · Inspenção visal simples do pênis e do orifício uretral externo, da vulva e abertura uretral · Ato físico da micção e aspecto da urina Postura da micção · Eliminar a urina de modo ativo e forçado · Micção passiva Aspecto da urina Normal · Cor: âmbar a a amarelada · Transparência: clara ou turva Anormal · Sengue: coagulo · Hemoglobina: avermelhada transparente · Mioglobina: amarronzada · Exsudato Diagnóstico da doença renal em equinos e bonitos Urinalise/uronalise · Exame físico de cor e odor · Densidade · Aspectos químicos (Ph, proteína, glicose e etc) · Sendementoscopia (hemácias, leucócitos etc) Bioquímica · Bioquímica serica – ureina creatinica, eletrólitos · Bioquímica urinaria – creatinina · Excreção fracional de eletrólitos Palpaçãoretal Ajuda muito na hora de examinar o animal · Baixa vazia não é palpável · Ureter é de difícil exame · Uretra intrapelvica é palpável no macho · Normalmente so o rim esquerdo é palpável Volume de urina e frequência de micção Varia com a: · Ingestão de agua · Atividade física · Temperatura ambiental · Avaliando a colheita de 24h · Urina: 1 a 2ml/kg/hora Exames complementares · Radiografia · Untrasosnografia de rins, útero e bexiga · Endoscopia · Cistoscopia SEMIOLOGIA DO SISTEMA NEUROLOGICO SEMIOLOGIA DOS PEQUENOS É o sistema mais difícil de ser avaliado Muitas vezes é incompreendido pelos clínicos, é uma área em crescimento da neurologia. A frequência de neuropatia não é tão frequente igual as outras doenças, quanto mais rápido for o diagnóstico mais rapido ser o prognostico para evitar possíveis sequelas Introdução Tem que realizar a identificação do animal · Espécie: neuropatia comuns de algumas espcies · Raça: predisposição de algumas raças · Idade: doenças congênitas ou degenerativas · Sexo: predisposição sexual Anamnese · Qual a queixa principal · Qual o histórico familiar · Estado de saúde dos contactantes · Primeiros sinais de evolução · Se houve uso de medicamentos e se houve melhora · Histórico de vacinação Exame físico neurológio especifico · Inspeção · Teste específicos Exames complementares Exame neurológico Tem como finalidade responder algumas questões · Os sinais clínicos observados são devido a alterações do sistema nervoso? · Qual a localização da lesão? · Quais doenças podem gerar essa alteração? Deve ser precedido por exame físico geral so que els pode interferir no exame neurológico por deixar o animal agitado mas de toda forma deve ser feito exame Exame físico neurológico Tem que ser metódico e seguir a lista de acordo com o que este escrito Estado mental e comportamento Mental · Interação do animal com o ambiente e tambem o nível de consciência que o animal apresenta · Ele pode está alerta de forma normal · Pode esta deprimido · E em estado de estupor e coma Quando tem alteração de estado mental é uma lesão no tronco encefálico Comportamento · Agressividade · Andar em compulsivo · Vocalização · Delírio · Head pressing: pressionando a cabeça na parede, demonstrando que esta com dor (lesão dno prosencefalo) Postura Head tilt (sistema vestibular) · Rotação do plano mediano (geralmente tomba a cabeça para o lado da alteração) · Ipsilateral a lesão Head turn (sistema neuromuscular) · Rotação lateral da cabeça · Manutenção do plano mediano · Associado a pleurostotono · Ipsilateral a lesão Curvatura espinhas · Escoliose: desvio lateral da coluna · Lordose: desvio ventral da coluna · Cifose: desvio dorsal da coluna · Torcicolo: desvio lateral do pescoço Rigidez descerebrada (tronco encefálico) · Rigidez e extensão dos quatro membros · Opistótono: cabeça jogada para traz · Estupor ou coma · Lesões graves Rigidez descerebelada (lesão aguda no cerebelo) · Extensão dos membros torácico · Opistótono · Flexão dos membros pélvicos · Alerta · Lesões cerebeladas agudas Posição de schiff-sherrington (lesão na medula toracolombar) · Extensão rígida de membros torácicos: propriocepção e função motora · Flacidez de membros pélvico: ausência e diminuição da função motora · Lesão grave e aguda Marcha
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