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Semiologia veterinaria

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Semiologia
Livro: semiologia veterinária e a arte do diagnóstico 
Providenciar para as aulas práticas: 
Semiologia: estudo dos sinais que o animal manifesta 
CONCEITOS GERAIS 
Existe subdivisões na matéria: 
· Semiotecnica: que vai desde a observação a animal até a realização de exames mais complexos 
· Clinica propedêutica: onde são reunidos e interpretados os dados que obteve do paciente e chegar a um diagnostico 
· Semiogenese: busca explicar os mecanismos pelos quais os sintomas se desenvolvem 
Sintomas x Sinais 
· Sintomas é todo o fenômeno animal pelo qual as doenças se revelam no animal 
· Sinal não vai se limitar a observação das manifestações, ele vai envolver a avaliação e a conclusão que o clinico obtém dos sintomas observados e ou exame clinico 
Existe quem diz que o não existe sintomas na med vet pois os animais não expressam verbalmente o que sentem e todas as manifestações observadas durante o exame clinico no animal são consideradas sinais 
· Local: e tem estreita relação com o órgão envolvido, ex: claudicação 
· Geral: 
· Principal: é quando ele fornece subsídios sobre o provável sistema envolvido, ex: dispneia nas afecções pulmonares 
· Patognomonico: só acontece em uma determinada doença, ex quando o equino tem tétano a terceira pálpebra tem protrusão e isso é causado por causa do tétano 
Os sinais podem ter classificação diante da evolução da doença:
· Iniciais 
· Tardios 
· Residuais 
Os sinais podem ser classificados quanto ao mecanismo de produção: 
· Anatômicos: envolvido na alteração do formato do órgão ou tecido
· Funcionais: alteração na função 
· Reflexos: chamamos de distantes, ex: o cavalo com cólica pode apresentar sudorese devido a dor 
Síndrome 
É o conjunto de sinais clínicos d e múltiplas causas que afetam diversos sistemas ao mesmo tempo, ex: febre que está associada a vários sinais clínicos como, elevação de temperatura, ressecamento da boca, e a febre ocorre por pneumonia, aftosa, cinomose 
Diagnósticos 
Ato de conhecer a doença, cada diagnóstico é um desafio pois mesmo com todos os exames realizados não chegamos a um diagnóstico. Para chegar ao diagnóstico precisa realizar: 
· Diagnostico clinico 
· Terapêutico: já chega tratando o animal 
· Etiológico: de acordo com o ambiente que o animal vive pode existe doenças comuns que são relacionadas ao que o animal sente 
· Histopatológico: coleta fragmento da lesão para ser analisado no laboratório 
· Anatomopatológico 
· Radiológico
· Laboratorial 
· Sorológico 
· Eletrocardiográfico 
Nem sempre é possível estabelecer diagnóstico, vai passar pelo diagnóstico provável, provisório ou presuntivo que é o caso do terapêutico 
Erro no diagnostico
Anamnese errada e geralmente ela é o que dá 50% do diagnóstico 
Exame físico, geralmente da 35% do diagnostico 
Avaliação precipitada ou falsa pode levar a impulso precipitado de tratar o paciente antes de estabelecer o diagnóstico e as vezes pode levar o animal a morte 
Prognostico 
Prever a evolução e consequências da doença, ele pode ser:
· Favorável: evolução satisfatória 
· Reservado: evolução incerta 
· Desfavorável: termino fatal ou possibilidade óbito 
Deve considerar fatores como idade, raça, espécie, valor econômico 
Tratamento 
São todas a medidas necessárias obtidas a partir da avaliação do animal para combater a doença. E o tratamento pode ser por meio de cirurgia, medicamentos, dietéticos 
· Causal: combater as causas 
· Sintomático: vai combater os sintomas 
· Patogênico: interfere no mecanismo de desenvolvimento da progressão da doença 
· Vital: visa evitar complicações que coloca em risco a vida do paciente 
Fases do exame clínico 
Resenha: identificação do tutor e do paciente (nome, espécie, idade, sexo, peso, pelagem)
Anamnese: obter o máximo de informação com o tutor, seleção das informações obtidas, deve ser metódica, manter a mesma sequência 
Estruturando o histórico: 
· Fonte e confiabilidade 
· Queixa principal 
· Histórico médico recente 
· Revisão dos sistemas como o tgi, cardíaco e respiratório 
· Histórico médico regresso 
· História ambiental e manejo 
· Histórico familiar ou do rebanho 
Faça sempre boa anamnese, e seja amigo do proprietário para obter toda informação necessária 
Exame físico: saber utilizar seus sentidos para avaliação, ter paciência/perseverança/prática. É importante treinar
Inspeção: avaliar a superfície corporal e partes acessíveis de cavidades esse procedimento vem antes da anamnese. É importante ter boa iluminação, realizar antes da contenção e não tirar conclusões precipitadas 
Palpação: dor, presença de estruturas, volume, consistência e espessura, temperatura, edema, frêmito (sente a passagem de sangue por determinado vaso). Pode ser direta com a utilização da mão e dedos e pode ser indireta por meio de sondas 
Auscultação: avaliação dos ruídos produzidos pelos órgãos, é usado principalmente nos exames dos pulmões, coração e cavidade abdominal. Auscultação direta e indireta onde coloca o esteto em um local e ausculta uma víscera que não deveria esta lá. É importante ter um ambiente silencioso e identificar a origem do ruído. Tipos de ruídos 
· Aéreos que ocorrem através da movimentação de massas gasosas 
· Hidroaéreos: movimento de massa gasosa em meio liquido 
· Líquidos: movimento somente de liquido 
· Sólidos: atrito de duas superfícies solidas rugosas como o esfregar de duas folhas de papel 
Percussão: ato ou efeito de percutir com aplicação de pequenos golpes ou batidas onde o som é refletido de volta. A percussão tem como objetivo a delimitação topográfica do órgão e comparação entre as diferentes respostas sonoras obtidas. Tipos de sons:
Timpânico: órgãos ocos com a cavidade repleta de ar ou gás 
Claro: órgão percutido que contem ar e produz um som de média intensidade, duração e ressonância 
Maciço: regiões compactas que não possuem ar e produzem som de pouca ressonância, curta duração e fraca intensidade 
Olfação: utilizar o olfato pelo avaliador e não deve ser menosprezado pois é de grande ajuda em alguns casos como: cetoacidose em vacas, uremia, parvovirose, miíase. 
Principais falhas: sequência desorganizada, ausência de equipamentos ou equipamento defeituoso, aplicação incorreta das técnicas, abordagem impropria do paciente, erro de interpretação anormal x fisiológico 
Exame complementar 
Exames que vão complementar tudo que foi feito antes, tem que ser feito de acordo com o que está acontecendo no momento. Principais razoes para solicitar exames:
· Confirmar a ocorrência ou causa da doença 
· Avaliar a gravidade 
· Determinar a evolução 
· Verificar a eficácia do tratamento 
Diagnostico e prognostico 
Tratamento 
Para maior sucesso no diagnostico essa ordem deve ser seguida a não ser que o animal esteja com muita dor 
CONTENÇÃO FISICA E QUIMICA DOS ANIMAIS DOMESTICOS
A contenção física tem finalidade de avaliar o paciente de forma adequada e realizar os procedimentos, só que a realização da contenção tem que ser feita de maneira correta com a finalidade de evitar qualquer incomodo durante o exame 
É bom deixar claro com o dono o que vai ser feito para que o dono não ache que o animal esta sendo maltratado, dependendo do temperamento do animal é bom pedir o dono para segurar e isso em animais de porte pequeno 
É importante conter mesmo em situações simples 
Objetivos 
· Proteger o examinador 
· Facilitar o exame físico 
· Evitar fugas e acidente 
· Possibilitar procedimentos 
 A contenção é dividida em química e física, a química só pode ser feita caso a física não seja possível realizar 
CONTENÇÃO FISICA 
A contenção física causa estresse o que vai alterar os parâmetros vitais, então precisa evitar movimentos bruscos, falar alto em volta do animal principalmente com pacientes arredios e buscar cooperação do animal, o ideal é fazer em um ambiente calmo, estabelecer o local para contenção e se informar com o proprietário o temperamento do animal 
CONTENÇÃO FÍSICA DE EQUINOS 
Utilizar as técnicas corretas sempre respeitando o animal 
Antes de abordar o animal, deve: 
Observar o comportamentodo animal, para ter uma ideia sobre como o animal esta, ex: orelhas para tras indica estresse 
O veterinário deve aproximar pelo lado esquerdo do cavalo pois geralmente a colocação de arreio é por esse lado, aproximar de maneira calma para a colocação do cabresto 
Caso o animal não resposta positivamente a contenção mais tranquila é necessário fazer manuseios mais agressivos, como: 
· Puxão ou torção da orelha, precisa tomar cuidado para não quebrar a cartilagem 
· Gravata 
· Cachimbo ou pito – é o mais eficiente desses, vai ser pego uma corda que vai passar no lábio do cavalo e torcer até certo ponto fazendo com que ele fique quieto e não deve torcer muito pois pode cortar a circulação sanguínea 
· Cachimbo de metal – é muito ruim de usar e mais agressivo que o cachimbo normal 
Esses métodos só devem ser feitos se necessário, não deve ser feito atoa 
· Mao de amigo – faz o levantamento do membro ao contrário do que vai ser utilizado 
· Pé de amigo – pode ser feito com uso de corda presa na quartela que se prende a peitera, é muito usado para fazer cobertura 
· Derrubamento – utiliza cordas do mesmo jeito que o pé amigo e força o animal a sentar e cair, o que é horrível pois mais machuca muito o animal e pode machucar as pessoas envolvidas 
CONTENÇÃO DE RUMINANTES 
Técnicas de derrubamento em pequenos ruminantes, é possível sentar o animal e também fazer ele deitar, imobilizar segurando o chifre ou a pata (pé amigo)
Bovinos
· Laçar 
· Peia – amarrar os membros pélvicos, é usado para ordenha 
· Formiga – alicate sem ponta que vai ser usada para pegar no focinho do animal e causar dor fazendo animal ficar quieto 
· Tronco ou brete 
· Derrubamento de bovinos – método de Rueff – é bem mais tranquilo que o derrubamento em equinos, faz pressão na coluna fazendo o animal ceder e cair 
· Derrubamento de bovinos – método italiano – também é tranquilo e faz pressão na coluna 
CONTENÇÃO FÍSICA DE CÃES 
Cães de pequeno e médio porte 
Cães grades a gigantes 
Sempre pedir ajuda ao proprietário já que o animal está acostumado com ele 
Temperamento dos cães: geralmente colaborativos e muito agressivos 
· Imobilização manual em posição quadrupedal - segurando o animal no pescoço e no abdômen 
· Imobilização manual em decúbito lateral – pega o membro pélvico e torácico e voltado para o seu lado e deita o animal, depois vai esticar o membro pélvico que está segurando e segurar o torácico 
· Mordaças – cordas 
· Focinheira 
· Cambão – uma aste de ferro ou madeira que tem uma corda na porta e tem tipo uma manivela que vai fazer a corda fechar ou abrir, quando laça o animal fecha essa corda. Esse método é usado em animais muito agressivos 
CONTENÇÃO EM GATOS 
É uma tarefa delicada, pois são ágeis, pequenos, defendem com unha e dentes, são muito estressados 
Primeiro passo é fechar as janelas e portas e iniciar o exame com a mínima contenção possível 
· Abordagem tem que ser com calma, crie um ambiente de amizade
· Deixe o gato sair da caixa de transporte sozinho, não force a saída 
· Corte as unhas caso o proprietário não tenha feito isso ou faça botinha com esparadrapo 
· Contenção manual – segura na nuca do gato e as duas patinhas traseiras 
· Focinheira 
· Toalhas, bolsas, luvas 
CONTENÇÃO QUÍMICA 01
É feito quando a contenção física não foi suficiente, animais muito agressivos e não é muito indicado pois altera os parâmetros dos animais 
É indicado para exames como:
· Oftalmológicos 
· Pavilhão auricular 
· Cavidade oral 
· Palpação retal (raramente) 
· Endoscopia do sistema respiratório e digestório 
· Lavados traqueais 
· Exames do aparelho locomotor (as vezes)
Agentes tranquilizanrtes e sedativos tem como objetivo principal: 
· Reduzir a ansiedade 
· Reduzir o estresse 
Mas podem causar: depressão cardiorrespiratória, incoordenação motora, ataxia (dificuldade locomotora) e decúbito em alguns casos 
Fatores que afetam a contenção química 
· Docilidade ou não dos animais (doses maiores ou menores dos fármacos) 
· Espécie 
· Raça 
· Sexo 
· Idade 
· Manejo 
· Estado clinico 
· Local do exame 
Para fazer a dosagem do sedativo ou anestesiante é necessário pesar o animal, mas nem todo o lugar tem balança (isso para grandes) então faz uso da fita métrica que passa no corpo do animal e faz o cálculo do peso (isso para equinos)
Jejum hídrico e alimentar 
É muito importante para fazer a ministração de sedativo 
· Equino: 6 a 8 horas de jejum solido 
· Ruminantes: 72 horas de jejum solido / 6 horas de jejum liquido 
· Cães e gatos: 8 a 12 horas jejum solido / 2 horas de jejum liquido 
Vias de administração dos fármacos 
· Enteral (VO)
· Tópica 
· Parental (SC , IM)
· Parenteal (IV – jugular, cefálica, safena lateral ou femoral)
· Em equino é sempre na jugular 
· Intramuscular – em equinos é no ventre muscular não intermuscular, antes de aplicar o medicamento sempre conferir se não volta sangue na seringa pois o objetivo e não acertar uma veia 
Principais fármacos utilizados na contenção química de cães e gatos 
EXAMES FISICOS GERAIS
Uma parte dos exames clinico 
· O exame físico é feito pois os animais não se comunicam, então é preciso ser feito de forma minuciosa 
· Nem sempre a queixa principal que o proprietário diz está relacionado com o sistema acometido 
· Possibilita avaliar o estado de saúde atual, se houve melhora, piora ou estagnou 
· Permite reconhecer o acometimento de outros sistemas, ex: neoplasia mamaria com metástase 
· O exame físico auxilia a definir quais são os outros exames a serem realizados 
Início 
Observar o animal: níveis de consciência 
· Normal = alerta
· Diminuída = apático 
· Ausente = coma 
· Aumentado = excitado 
A observação no animal tem que levar e consideração a espécie e raça do animal- ex: vacas leiteiras tendem a ser dóceis e vacas de corte tendem a ser inquietas e hostis 
Durante a observação deve prestar a tenção a postura e a locomoção do animal, como o posicionamento assumido pelo animal, importante conhecer as caracteristicas de cada espécie, especializar na área de atuação para perceber os detalhes das espécies que for trabalhar 
Diferenciar 
Postura e locomoção: normal e anormal 
· Claudicação – indicativo de dor, o animal fica curvado quando anda, movimenta a cabeça de um lado para o outro 
· Claudicação severa – não consegue colocar o membro afetado no chão e se movimenta dando pulos evitando de colocar o membro no chão 
Condição física e corporal: obeso, gordo, normal, magro e caquético 
Levar em consideração a raça e a utilização do animal 
Não usar termos de dúbia interpretação, como bom ou ruim 
· Magros: partes do esqueleto proeminentes 
· Caquético: grau extremo de magreza, pele seco e pelos opacos 
· Obeso: dificuldade de palpar as costelas e abdômen penduloso 
Deve levar em consideração o problema que levou a situação física do animal 
Força abdominal: normal e anormal 
Pele
· Observar se estão limpos
· Eriçados 
· Se tem ectos e endoparasitas 
A pele é o espelho da saúde
Na pele avaliamos o estado de hidratação, na região do pescoço quando puxamos a pele e ela demora a retornar seu estado normal é o primeiro sinal de desidratação 
Lembrando que animais idosos o tugor cutâneo não é uma forma de avaliar a desidratação do animal pois eles já perderam a elasticidade 
Cuidado 
· Animais idosos 
· Raças com excesso de pele 
· Estado nutricional 
Outros indícios de desidratação 
· TPC aumentado (tempo de preenchimento capilar)
· Retração do globo ocular – enoftalmia 
· Mucosa ressecada 
Determinação do estado de hidratação 
· Menor que 5% - não detectável 
· 5% - Perda sutil de elasticidade 
· 6% a 8% - retardo definido no retorno da pele a posição normal. Olhos fundos e as mucosas ressecadas 
· 10% a 12% - quando a pele levantada permanece no lugar. Pulso e FC fracos 
· 12% a 15% - choque, colapso e morte eminente 
TPC- tempo de preenchimento capilar: aperta a gengiva do animal 
Sadio – 1 a 2 segundos 
Desidratado – (pegar do slide
Avaliação das mucosas 
· Podem indica alterações locais ou sistemas 
· Geralmente estão úmidas e brilhantes 
Mucosas para avaliação: oculopalpebrais,oral, nasal, vulvar/prepucial e anal 
Ao avaliar tem que estar atento se tem ou não ulceração, secreção e hemorragia, também deve observar a coloração
· Normocorada: mais rosinha 
· Pálida: mais branco 
· Congesta 
· Cianótica 
· Ictérica 
Termos como hipocorado e hipercorado pois não são mais usados 
Mucosa nasal: tem pouca informação sobre a coloração 
Mucosa oral: TPC 
Mucosas visíveis 
· Gengiva
· Oculopalpebral 
· Nasal 
· Vulvar 
· Prepucial 
· Anal 
No momento do primeiro exame físico é preciso avaliar todas as mucosas do animal 
Caracteristicas respiratórias 
· Eupneia – normal 
· Taquipneia – respiração acelerada 
· Dispneia – dificuldade respiratória 
· Secreção nasal: importante observar a caracteriza da secreção 
Ao avaliar as narinas, observar se tem corrimento, se é uni ou bilateral e as caracteristicas:
· Fluido: liquido, aquoso, transparente e pouco viscoso 
· Seroso: mais denso que o fluido, viscoso e transparente 
· Catarral: mais viscoso, pegajoso e esbranquiçado 
· Purulento: denso, coloração amarelo-esverdeada 
· Sanguinolento: vermelho vivo ou enegrecido 
Observar durante o exame físico
· Apetite 
· Defecação 
· Secreção 
· Micção 
Palpação 
· Deve ser feita: mão espalmada ou parte ventral dos dedos 
· Usando-se o polegar e o indicador 
· Com o dorso da mão olha a temperatura 
Auscultação 
· Ruídos respiratório 
· Bulhas cárdicas 
· Sopros 
· Sons do sistema digestório 
Frequência cardíaca (BPM) 
Obtida pelo estetoscópio no lado direito do animal, abaixo da axila, é contado cada batimento por um minuto para ter o resultado 
Bradicardia (diminuição)
Taquicardia (aumento)
Valor de referencia 
· Cães: 60 a 160 bpm 
· Gatos: 120 a 240 bpm 
· Equino: 20 a 44 bpm 
· Bovinos: 60 a 80 bpm 
· Caprino: 95 a 120 bpm 
· Ovinos: 90 a 115 bpm 
Frequência respiratória (mrm)
Obtida pelo estetoscópio, pode ser colocada na traqueia e no tórax (tem que avaliar como um todo) ou colocar a mão na narina do animal, é contado da mesma forma que o bpm 
Bradipneia 
Taquipneia 
Valores de referência:
· Cães 18 a 36 
· Gatos 20 a 40
· Equinos: 8 a 16 
· Bovinos: 10 a 30
· Ovinos: 20 a 30
· Caprinos: 20 a 30
 Termometria 
· O animal tem que estar adequadamente contido 
· Termômetro deve ser induzido adequadamente 
· A temperatura varia ao longo do dia, devido: o ciclo circadiano, cio, ingestão de alimentos, ingestão de agua e esforço fisco 
Glossário 
· Normometrial: valores nos limites normais da espécie 
· Hipertermia: temperatura corporal acima do normal 
· Hipotermia: temperatura corporal abaixo do normal (quanto menor for a temperatura maior são as chances de choque)
Síndrome febre 
· Elevação da temperatura corporal acima da temperatura máxima normal 
· Indicativo de doença subjacente 
· Benéfica na maioria das doenças pois estimula a formação de anticorpos 
Por que preocupar com a febre? 
· Perda de peso 
· Sudorese 
· Desidratação 
· Taquipneia 
· Depressão 
· Diminui defecação e micção 
Temperatura superior a 42,5 ocorre perda da função celular e perda da consciência com risco de óbito 
Sistema linfático 
É uma via acessória pelos quais os líquidos (linfa) circulam recolhendo metabolitos oriundos das reações químicas para o sangue 
Linfonodos: são gânglios com função de filtrar possíveis infecções 
São muitas vezes palpáveis e nos fornecem orientação sobre o local onde está ocorrendo o processo infeccioso ou inflamatório 
Raramente são sede da doença primaria 
Hipertrofia em processos inflamtorios, infecciosos e neoplasias 
Participam de processos patológicos regionais: podem auxiliar na determinação do local acometido 
Quando aumentados podem comprometer órgãos vizinhos, ex: dispneia causada pelos linfonodos retrofaringeos e tosse pelos linfonodos mediastínicos 
Exame do sistema linfático envolve:
· Inspeção 
· Palpação 
· Citologia e biopsia 
Avaliar o tamanho, consistência, sensibilidade, mobilidade, temperatura 
Examinar sempre bilateralmente 
É preciso conhecer a anatomia 
Tamanho:
· Geralmente tem formado de rim 
· São maiores em animais jovens que estao expostos a estímulos antigênicos 
· Reativos – reação inflamatória em caráter defensivo 
· Ocorre por absorção e fagocitose de bactérias, toxinas e produção de linfócitos e anticorpos 
· Animais caquéticos 
· Realizar descrição: se são palpáveis e os centímetros 
Sensibilidade:
· Doloroso em processos agudos 
· Normais ou levemente dolorido nos crônicos 
Consistência 
· Normalmente firmes 
· Geralmente não se altera em processos agudos 
· Processos crônicos e neoplásicos -> duros 
Mobilidade 
· Apresenta boa mobilidade 
· Perda da mobilidade é comum nas infeções bacterianas em que há celulite e os fixa nos tecidos vizinhos 
Temperatura 
· Geralmente acompanha a da pele que o recobre 
· Pode estar aumentada em processos agudos 
· Pode haver dor 
Linfonodos examináveis em pequenos animais:
· Linfonodo mandibular 
· Linfonodo retrofaringeo: palpável somente quando reativo 
· Linfonodo cervical superficial 
· Linfonodo poplíteo 
· Linfonodo inguinal superficial 
Linfonodos examináveis em grandes animais 
· Linfonodo mandibular: lateral a faringe, do tamanho de uma avelã a noz e drena a metade inferior da cabeça 
· Linfonodo parótideo: abaixo da articulação mandibular e drenam parte superior da cabeça 
· Linfonodo retrofaringeos: caudodorsal a faringe, não são palpáveis e drenam a linfa da parte inferior a cabeça 
· Linfonodo cervical superficial: mais alto e cranial a articulação do ombro, tem espessura de um dedo, drenam orelha, pescoço, peito e escapula 
· Linfonodo subliaco: perto da virilha, tem espessura de um dedo e drena o posterior do tronco e crânio lateral da coxa 
· Linfonodo mamário: nódulos de cada lado, entre o assoalho da pelve e porção caudal do úbere, drenam o úbere, posterior da coxa 
· Linfonodo escrotal: somente em machos, causal ao cordão espermático, drena testículo, epidídimo, prepúcio, cordão espermático, pênis 
SEMIOLOGIA DO SISTEMA GASTROINTESTINAL
INTRODUÇAO 
O tgi tem a função de digerir os nutrientes e absorver os nutrientes dos alimentos e o tgi está relacionado a vários outros sistemas do animal como o musculoesquelético e neuroendrocrino 
Tubo digestivo: Boca, esôfago, estomago, id, ig e anus 
O tgi é encontrado na cavidade abdominal 
PEQUENOS ANIMAIS 
Conceitos 
Fome x apetite 
· A fome te fazer o apetite que é a vontade de comer 
· Apetite normal: normorexia 
· Apetite aumentado: polifagia que pode ser fisiológico ou patológico 
· Apetite reduzido: hiporexia 
· Ausência de apetite: anorexia 
· Apetite caprichoso
· Apetite pervertido: animal que come coisas aleatória como a fitofagia, aerofagia, coprofagia, pilofagia, geofagia 
Ingestão de agua 
É controlada pelo centro da cede que está localizada no hipotálamo e a quantidade de ingestão de agua vai de acordo com alguns fatores 
· Temperatura do ambiente 
· Espécie do animal 
· Tipo de trabalho feito 
· Idade do animal 
· Umidade do alimento 
Ingestão normal: normodipsia 
Ingestão aumentada: polidipsia (pode estar relacionado ao problema renal)
Ingestão reduzida: hipodipsia ou oligodipsia (pode estar relacionado a algum problema na deglutição)
Ausência de ingestão: adpsia 
Os cães e os gatos fazem apreensão dos alimentos por meio dos membros torácicos, o processo de mastigação tem a função de reduzir e umidificar o bolo alimentar e os carnívoros mastigam bem menos comparado com um herbívoro 
O processo de deglutição é a passagem do alimento que vai da boca até o estomago e quando animal apresenta uma disfagia é porque ele tem uma dificuldade no processo de deglutição e odinofagia seria dor durante a deglutição 
Resenha 
Durante a resenha é necessário saber a espécie do animal, raça, sexo pois o problema pode estar relacionado com doenças de outros sistemas, doenças congênitas relacionadas a idade isso geralmente acontece em animais mais novos, doenças virais comuns em animais jovens e a procedência do animal 
Após a resenha, na anamnese é necessário buscar a correlação com enfermidade de outros sistemas e investigar o máximo possível, mas sabendo a queixaprincipal, os antecedentes, olhar com o proprietário o início do quadro clinico e o tempo de evolução, procurar saber se o proprietário tentou outros tratamentos e suas consequências, se o animal teve ganho ou perda de peso, se o apetite esta de acordo com o normal 
Procurar saber quais são as condições ambientes que o animal vive, se houve uso de verminose, estado de saúde dos contactantes, o habito de caça, qual o manejo nutricional (alimentos fornecidos, mudanças bruscas recentes e sobrecarga na dieta, o manejo reprodutivo, histórico vacinal, calendário de desverminação 
Sinais de distúrbios digestório 
· Halitose e sialorreia (tumor na boca ou corpo estranho)
· Anorexia e inapetência (animal não quer se alimentar)
· Disfagia 
· Regurgitação: é a eliminação retrograda e passiva do conteúdo esofágico e o animal que tem essa regurgitação frequente ele pode ter pneumonia aspirativa 
· Êmese (vomito): eliminação forcada de conteúdo gástrico e ocasionalmente conteúdo do duodeno e é controlado pelo centro da êmese no snc 
· Apetite caprichoso 
· Constipação intestinal (diminuição do transito intestinal)
· Incontinência fecal 
· Melena (fezes escuras e mal cheiro) e hematoquezia (hemorragia bem vivida por via retal)
· Presença de muco nas fezes 
· Esteatorrea (fezes gordurosas)
· Diarreia: pode ser definida como anormal do volume fecal, frequência de defecação e conteúdo líquido das fezes, ela pode ser osmótica, secretória devido a alteração na motilidade ou permeabilidade do tgi 
· Tenesmo e disquesia
· Dor abdominal 
· Distensão abdominal (comum em animal com ascite devido a parasitas)
· Icterícia 
Exame físico 
Realizar o exame físico geral e o específico pensando no tgi 
E no exame físico específico deve incluir 
· Percurção
· Olfação 
· Inspeção 
Observar o estado nutricional, o volume e a conformação do tórax e abdômen, avaliação das mucosas, avaliação da cavidade oral, déficit neurológico, avaliação da êmese e das fezes, confirmação de informações obtidas na anamnese 
· Palpação 
Da cavidade oral, o esôfago externamente para identificar anormalidades, o abdômen, a parte mais importante da avaliação abdominal é necessário saber a anatomia topográfica e a palpação pode ser feita externamente e internamente é mais complicado por ser limitado 
Palpação abdominal 
É feita com o animal em estação em posição quadrupedal, dependendo do tamanho do animal se usa as duas mãos ou somente uma sempre usando a região palpar e pontas dos dedos, passa a mão em sentido dorsoventral pela lateral e é iniciada de maneira superficial e vai descendo. Também pode ser feita a palpação mais profunda abaixo do osso esterno (assistir essa parte para aprofundar melhor)
Vai ser avaliado:
· Sensibilidade dolorosa 
· Tônus muscular 
· Conteúdo abdominal (solido, liquido e gasoso)
· Tamanho, formato, localização e consistência dos órgãos 
· Presença de estruturas 
A cavidade abdominal é dividida em três seguimento: região epigástrica (observa o estomago), região mesogatrica (meio do estomago) e região hipogástrica (final do abdômen)
Durante a apalpação abdominal é possível avaliar:
· Estomago e fígado (no cao é possível avaliar nos dois antímero)
· Linfonodos mesentérico 
· Intestino grosso 
· Baço 
· Rins 
· Colon e reto 
· Vesícula urinaria 
· Útero 
Exames complementares 
· Hemograma 
· Bioquímica sérica 
· Coproparasitologia 
· Ultrassonografia 
· Radiografia 
· Endoscopia 
· Exames microbiológicos e sorológicos 
· Citologia 
· Histologia 
ANATOMIA DO TGI DOS EQUINOS 
Os equinos possuem vários problemas relacionados ao tgi e tudo está ligado a anatomia 
Anotar os problemas causados pela anatomia
Quando coloca o equino em decúbito dorsal e faz um corte na linha alba, no lado direito podemos ver:
Vista lateral esquerdo: 
Vista lateral direito: 
Anamnese
Cólica é uma emergia e não dá tempo de fazer uma anamnese, mas ela é feita quando você está atendendo animal, perguntando quando começou a crise, perguntar sobre as atitudes e comportamento do animal e são elas quem vão dizer as caracteristicas e o grau da dor 
Perguntar ao proprietário se houve crises anteriores, pois, o animal que faz cirurgia de cólica ele tem maior predisposição a ter cólicas, o tipo de manejo principalmente o alimentar pois equinos não pode ter mudanças bruscas alimentares e micção e defecção 
Também perguntar sobre a alimentação e apetite do animal, a ingestão de agua e se houve tratamentos realizados 
Inspeção da mucosa, que pode estar:
· Hipocoradas (esbranquiçada)
· Normocoradas (rósea) 
· Congestas (hiperemica)
· Cianóticas 
Inspeção na conformação abdominal, e observar a localização:
· Distensão do lado direito pode ser indicativo de dilatação do ceco 
· Distensão do lado esquerdo
Inspeção da perfusão capilar
· TPC: 2-4 – 5% (anotar do slide)
Exame físico 
Frequência cardíaca pode ser indicativo de dor no tgi do animal (anotar o slide)
Frequência respiratória pode ser indicativo de dor no tgi do animal (anotar do slide)
Auscultação do abdômen direito 
· Descarga da válvula ileocecal – mais dorsal 
· Borgorimos (anotar do slide
Auscultação do abdômen esquerdo 
Sondagem nasogastrica: consiste na entrada de uma sonda através do forame na narina, a sonda passa na faringe e flexionamos a cabeça do animal para que a sonda chegue ao estomago. Existe um tipo de cólica onde volta conteúdo liquido do intestino delgado para o estomago, chamamos de refluxo êntero-gastrico, como o cavalo não vomita o estomago vai enchendo e pode acabar se rompendo e quando isso acontece deve fazer eutanásia no animal, caso consiga inserir a sonda antes do rompimento pode ser garantido que o procedimento seja realizado com sucesso 
Palpação transretal, normalmente palpa-se
· Flexura pélvica
· Colón menor 
· Base do ceco 
· Rim esquerdo 
· Borda caudal do baço 
Em um cavalo normal não se palpa o intestino delgado em nenhuma hipótese, caso seja inserido a mão no animal e sentir uma estrutura com formato de balão comprido é indicativo de cirurgia pois houve uma distensão 
Coleta de liquido peritoneal 
· Normal: cor amarelo palha 
· Proteína alta: cor alaranjada é indicativo de sofrimento de alça. A proteína aumente porque o vaso sanguíneo tem a parede intestinal está machucada e por isso a saída da proteína e nesse caso é indicativo de cirurgia 
· Peritonite: tem a presença de fibrina (indicativo de inflamação crônica), a proteína alta e grande número de celular de defesa 
Como coletar: na cartilagem xifoide faz uma tricotomia, septicemia e uma agua tamanho 46 em linha vertical faça sua inserção 
· Liquido verde: precisa ser inserido agulha novamente em outra área, caso aconteça de novo é indicativo de ruptura então é indicativo de eutanásia 
SEMIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO DOS RUMINANTES
Anamnese 
Pode ser usado em pequenos e em grandes ruminantes 
Perguntar ao proprietário:
· Como está o apetite do animal 
· A ingestão do alimento 
· Se está com dificuldade na apreensão dos alimentos 
· Como está a mastigação 
· Se a deglutição está adequada 
· Como está a sede, pois o bovino ingere de 50 a 80 litro de agua por dia 
· Se o animal esta gestante ou em lactação 
· Se o animal está no período pós-parto 
· Qual a alimentação do animal 
· Quando começou a doença e a evolução dela ao longo do tempo 
· Se houve evidencia de dor abdominal (quando o bovino demonstra dor é porque esta realmente doendo)
· Se o animal esta ruminando adequadamente 
· Se tem eructação 
· Se houve regurgitação (saliva clara e bolos de ração mal digeridos) e vomito (liquido e pastoso de cor de conteúdo ruminal)
· Como está a defecação 
· Qual o tipo de manejo e o ambiente que o animal vive 
Anatomia dos ruminantes 
Rúmen reticulo e omaso pré estomago 
Abomaso estomago verdadeiro 
O compartimento ruminoreticular é pouco desenvolvido no bezerro, ocupam cerca de 30% e o omaso e o abomaso ocupam 70% 
Já o bovino adulto o compartimento ruminoreticular corresponde a 80% e o omaso e abomaso somente 20%
O interesse por alimento solido é observado na segunda semana de vida e isso é o que estimulao desenvolvimento do rúmen 
Motilidade ruminoreticular 
Essa motilidade e dividida em dois ciclos, que é a contração primaria (ciclo de mistura) e a contração secundaria (ciclo de eructação) e a ruminação onde as partículas menores voltam do reticulo e rumem para a boca 
Existe diferentes afecções que podem afetar essas contrações 
Contração primaria – pode ter sua inibição por:
· Febre hipomotilidade (pirógenos endógenos acometem o centro gástrico no hipotálamo)
· Endotoxemia quando bactérias liberam toxinas na corrente sanguínea e acometem vários órgãos ao mesmo tempo (liberam citocina, enzimas lissosomicas)
· Dor atuam no centro gástrico inibindo a motilidade, a dor vai estimular o nervo esplâncnico a partir da ativação do SPNS vai inibir as contrações 
· Distensão do pré estomago receptores captam o estimulo de distensão acabam inibindo a motilidade 
· Ácidos graxos voláteis quando estão em altas concentrações, inibe os impulsos nervosos para centro gástrico 
· Doenças do abomaso receptores abomasais de tensão 
· Efeito das drogas depressoras vão deprimir o centro gástrico causando inibição 
Contração secundaria – pode ser inibido por 
· Grave distensão do rúmen 
· Lesões do nervo vago 
· Animal em decúbito lateral esquerdo: se o animal deita sobre o rúmen e ele dilata vai comprimir a cárdia 
Identificação do animal 
Alguns aspectos relacionados a idade, raça e sexo podem estar ligados a problemas no TGI
Quando bezerro esta amamentando o leite vai para o omaso e em alguns casos pode ir para o rúmen (síndrome do bebedor ruminal) 
Alguns quadros infecciosos só mais comuns em femeas quando apresentam infecção uterina 
Em questão de raça, o deslocamento de abomaso acontece mais em holandesa e outros exemplos que podem ajudar 
Exame físico 
· Exame da cavidade oral - Após a anamnese 
Primeira coisa que avalia é a produção de saliva, bovinos naturalmente produz com excesso a saliva mas pode estar aumentado dependendo do caso ou diminuído 
Deve-se sentir o odor que sai da boca: amoniacal (indicativo de alcalose) pútrido (o alimento está parado no rúmen e está apodrecendo)
A língua deve observar se tem ulceras e corpos estranhos 
Aumento de volume da língua, linfonodos, presença de edema, neoplasias na faringe e hipoproteinemia 
· Exame do esôfago 
Esôfago cervical: pode ser feito por palpação 
Esôfago torácico: só é realizado pela ruminotomia
Existe outros procedimentos para examinar o esôfago como: sonda metálica, endoscopia, radiologia e ultrassonografia 
· Inspeção da fossa paralombar – lado esquerdo do abdômen 
Condições normais: tem uma ligeira depressão 
Se a depressão estiver acentuada, quer dizer que o rúmen estar vazio e a alimentação do animal não esta adequada ou pode ser um caso de abomaso a esquerda 
Se a depressão estiver abaulada, pode indicar timpanismo, pneumoperitonio (ar em toda a cavidade abdominal) e deslocamento de abomaso a esquerda 
Rúmen 
Deve existe uma condição favorável para os microorganismo e essas condições são bem limitadas e qualquer coisa pode atrapalhar 
· Temperatura do rumen: 38 a 42°c 
· Anaerobiose 
· Ph: 5,5 a 7 
Exame clinico 
Procedimento de palpação no flanco esquerdo: chamamos de balotamento onde com o punho fechado fazemos trancos 
Normal: 
· Camada superior: gases 
· Camada media: solido 
· Camada inferior: liquido 
Alteração 
· Tensão elástica: é um caso de timpanismo 
· Consistência firme: compactação (alimento está parado no tgi)
· Predominância de liquido: indicativo de acidose ruminal, indigestão vagal, obstrução intestinal 
Procedimentos de inspeção
· Indigestão simples: 
· Indigestão gasosa: acumulo grande de gás na camada superior, pode acontecer por qualquer obstrução aguda esofágica ou por administração de medicamento que levam a uma atonia ruminal (rumem para sua motilidade) e também pode ocorrer por pelo quadro de acidose metabólica, devido o animal não consegue engolir saliva 
· Indigestão espumosa: acumulo de espuma no rúmen, que acontece em bovinos que alimentam em pastagem de trevo e cornichão e por dietas com excesso de concentrado (esse é mais comum na nossa região)
· Acidose ruminal: acumulo de liquido que dilata mais o lado esquerdo, causado por consumo de carboidratos que fermentam rapidamente, concentrados que possuem mais quantidade grãos de trigo, cevada e aveia são fermentados mais rapidamente que o grão de milho e sorgo 
· Compactação ruminal
· Indigestão vagal anterior: predominância de acumulo de liquido que dilata o lado esquerdo e uma parte do lado direito
· Ingestão vagal posterior 
· Hidropsia: 
· Ascite: acumulo de líquido na cavidade abdominal, muito comum em quadro de hiproteinemia 
· Eventração: rompimento do musculo da parede abdominal permitindo a passagem das vísceras, devido a processos inflamatórios ou coices dados pelo animal naquela região 
· No flanco esquerdo – percussão 
Normal: parte superior com som subtimpânico que é vazio, ar e espuma e as demais camadas com som macio (mais solido)
Se o animal apresentar timpanismo gasoso: na parte superior vai ouvir o som subtimpânico 
Se o animal apresentar o timpanismo espumoso, todo o rumem vai ter som subtimpânico 
Locais de auscultação do TGI 
A auscultação pode ser simples ou composta 
· Simples do flanco esquerdo: vai ser avaliado a intensidade e frequência 
· Normal: 7 a 10 movimento em 5 minutos 
Auscultação com balotamento do flanco esquerdo 
· Normal: som de chapinhar metálico (som de ‘ping’ acumulo de gás em algum órgão): indicativo de deslocamento de abomaso a esquerda, indigestão vagal e colapso de rúmen
· Som de chapinhar liquido: indicativo de acidose ruminal e indigestão vagal anterior e posterior 
Auscultação com percussão do flanco esquerdo 
· Normal: som timpânico a maciço 
· Som metálico de som variável: indicativo de deslocamento de abomaso a esquerda, indigestão vagal ou colapso de rúmen 
· Som metálico do tom constante: indicativo de pneumoperitonio ou colapso de rúmen 
· Inspeção da fossa paralombar direito
Normal: ligeira depressão 
Abaulamento: deslocamento ou torção de abomaso a direita, dilatação ou torção do ceco, meteorismo intestinal e pneumoperitônio 
· Palpação abdominal 
Normal: abdômen macio 
Balotamento: abdômen tenso que esta relacionado a dor abdominal e pode estar em graus ( +/++/+++)
· Auscultação com percussão 
Normal: som timpânico a subtimpânico 
Som metálico de tom variável: indicativo de deslocamento ou torção do abomaso a direita e dilatação e torção de ceco 
Som metálico constante: indicativo de quadros de pneumoperitonio e peritonite
Provas de dor 
São indicativos de que há algum problema com o animal 
· Prova da percussão dolorosa 
· Prova da cernelha: região dorsal da escapula, onde passa as duas mãos e aperta e se o animal estiver com dor na região abdominal ele vai demonstrar 
· Prova do bastão: duas pessoas pegam um bastão e aos mesmo tempo vão levantar no tórax da vaca 
· Prova da rampa: colocar a vaca para subir o morro 
Palpação retal 
Em bovinos não causa lesão severa no animal, diferente dos equinos que tem o reto mais delicado e por haver rupturas por esse procedimento 
Normal: introduzir a mão no reto do animal e não sentir nenhuma alteração, mas é possível sentir alguns órgãos 
Patológico – obstrução intestinal 
· Intussuscepção: quando uma alça intestinal entra dentro de outra e nem sempre é palpável 
· Vólvulo (víscera roda em seu próprio eixo) e estrangulamento do intestino delgado 
· Torção do mesentério intestinal: alças tensas, acumulo de muco e sangue no reto 
· Dilatação e/ou torção do ceco: palpa-se um balão ovalado e comprido 
· Enterite: sangue nas fezes, fibrina nas fezes e bolas de gas nas fezes 
· Ileus paralitico: algum segmento de alça intestinal parou 
· Deslocamento ou torção de abomaso direita ou esquerdo 
· Peritonite 
· Hidropsia 
· Metrite: isso no útero 
· Alterações do rim: nefrite/nefrose/cistos 
Exame macroscópico das fezes 
Quantidade normal 
· Produção de 20kg e 50kg de fezes divididos de 10 a 24 porção, isso em 24 horas 
· A ausência pode indicar, obstrução intestinalou atresia anal em bezerros (sem a abertura do anus) 
· Diminuição de fezes é indicativo de alteração na pastagem ou diminuição da motilidade 
· Aumento das fezes tem a presença de diarreia 
Cor 
· Normal: bezerros lactentes castanho amarelada a cinza / bovinos adultos vai depender do tipo de alimentodo animal, pastagem (verde), forragem e concentrado (castanho) e silagem de milho e cereais (castanho)
· Presença de sangue: melena castanho bem escuro e hematoquezia vermelho claro a escuro 
Consistência 
· Vai depender do conteúdo da agua 
· Aumentado, indica diminuição do transito gastrintestinal deivod a dor abdominal ou domonuição na oferta de agua 
· Diminuído, demonstrado com diarreia 
Odor
· Normal: não deve ser repugnante 
· Fétido: indicativo de enterites 
· Ácido: indicativo de acidose ruminal
Grau de comunuição 
· Normal: partículas vegetais com cerca de 0,5mm 
· Mau cominuitadas: indicativo de falha na ruminação e digestão 
· Muito cominuitadas: deslocamento de abomaso 
Conteúdos anormais 
· Muco 
· Fibrina 
· Areia (sablose) 
· Corpos estranhos (pedra)
· Cereais não digeridos (acidose ruminal)
SEMIOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
Os cães são os mais acometidos por problemas cardiovasculares, seguindo pelos gatos e animais de por te grande 
O sistema cardiovascular é uma extensa rede tubular que é composta por tubos de vários calibres, que tem como função o transporte do sangue, oxigênio e nutrientes 
Componentes 
· Sangue 
· Coração 
· Vasos linfáticos 
· Vasos capilares 
· Artérias 
PEQUENOS ANIMAIS 
Primeiro deve fazer resenha e anamnese do animal para identificar o paciente, pois existe doenças cardiovasculares e suas particularidades 
· Espécies: afecções cardiovasculares comuns 
· Raça: predisposição racial 
· Idade: doenças congênitas (animais mais novos) e degenerativas (animais idosos)
· Sexo
Anamnese 
Perguntar ao proprietário
· Qual a queixa principal 
· Histórico familiar 
· Estado de saúde dos contactantes 
· Quais foram os primeiros sinais 
· Evolução do problema 
· Se foi feito uso de medicamentos 
· Houve melhora nesse processo 
· Qual o manejo nutricional 
· O histórico de vacinação 
· Utilização do animal, se fica solto em fazenda ou se mora em apartamento 
Sinais clínicos 
Quais são os sinais clínicos que o animal vai apresentar relacionado a algum problema cardiovascular, lembrando que o sistema cardiovascular e o sistema respiratório estão juntos, então devemos avaliar sucintamente 
Observar no animal 
· Intolerância a exercícios 
· Tosse improdutiva 
· Letargia 
· Perda de peso 
· Mucosa pálida ou cianóticas 
· Dispneia noturna 
· Taquipneia 
· Secreção nasal 
· Ascite 
· Expectoração espumosa (eliminação de espuma pela boca)
Exame fisco 
Devemos começa pela inspeção, onde vamos observar
· Comportamento 
· Se há edemas
· Pulso venoso positivo 
· Dilatação de vasos 
· Exame das mucosas 
O principal procedimento para avaliação do coração é a auscultação onde vamos observar:
· Bulhas cardíacas 
· Frequência 
· Sopros 
· Arritmias 
Edema pulmonar 
Para uma boa auscultação 
· Estetoscópio de boa qualidade 
· Ambiente do exame 
· Auscultar todos os focos 
· Auscultar os pulmões 
Focos de auscultação 
Foco mitral: Do lado esquerdo na altura do escapulo umeral
Foco aórtico:
Foco tricúspide: lado direto do tórax, abaixo da articulação escapuloumeral no quarto espaço intercostal 
Bulhas cardíacas 
· São ruídos cardíacos fisiológicos, as batidas do coração, cada duas batidas contamos um ciclo 
· Geralmente a partir de eventos mecânicos 
· São 4 bulhas 
· S1,S2,S3 e S4 
· Geradas por um conjunto de eventos 
· Apenas S1 e S2 são audíveis 
O ciclo começa em silencio, que é o período entre um batimento e outro, ele corresponde a diástole geral, que onde as válvulas pulmonar e aórtica se fecham e então nesse momento os átrios são preenchidos por sangue. Em seguida vamos para sístole auricular e as válvulas vao se abrir permitido a passagem do átrio para o ventrículo e é nesse momento que o sangue sai do átrio para o ventrículo (pedir a luiza ou assistir a aula). Em seguida acontece o silêncio e a sístole ventricular onde os ventrículos se contraem e avalvas tricupisces e mitral estão fechadas e as semilunares abrem levando o sangue para artérias e as valvas vao fechar que vai causar o segundo ruído 
Alterações das bulhas cardíacas 
Hiperfonese: quando a aumento na intensidade, e isso pode ser devido 
· S1, S2: Exercício físico, excitação, anemia, febre 
· S1: hipertrofia cardíaca esquerda, hemorragia aguda, anemia 
· S2, foco pulmonar: pneumonias, congestão e edema pulmonar 
· S2, foco aórtico: esteanose aórtica 
Hipofonese: redução da intensidade dos sons cardíacos 
· S1, S2: obesidade, pelos longos, efusão pericárdica 
· S1: insuficiência das valvas AV 
· S2, foco pulmonar: esteanose ou insuficiência da valva pulmonar 
· S2, foco aórtico: insuficiência aórtica, estenose e mitral ou aórtica 
Arritmias 
O que são arritmias? Problema na transmissão dos potenciais elétrico
Posso diagnosticas pela auscultação ou pelo eletrocardiograma (pegar do alide)
Sopro cardíaco
São uma alteração no fluxo sanguíneo. Quando surge um sopro é provavelmente um problema no fechamento das valvas 
Ecodopler é sempre indicado como exame para diagnóstico de sopro 
Causas do sopro: viscosidade do sangue (desidratação), velocidade do fluxo, diâmetro dos vasos, comunicação entre câmaras
Classificação do sopro
Tipo 
· Patológico 
· Fisiológico 
Fase do ciclo cardíaco 
· Sistólico 
· Diastólico 
Origem 
· Pulmonar 
· Aórtico 
· Mitral 
· Tricúspide 
Grau de intensidade do sopro 
I: quando é suave e fraco e so é auscultado quando fica muito tempo auscultando o animal 
II: suave tambem e geralmente escuta apena um foco
III: leve a moderado 
IV: moderado a grave e não tem frêmito (pulso arterial)
V: frêmito não identificado quando o estetoscópio é afastado 
VI: frêmito audível quando estetoscópio é afastado 
Como descrever? Os graus de intensidade são muito subjetivos. Na ficha de exame cardiovascular dos pequenos tem um esquema que podemos marcar a identificação do sopro 
· Prot-sitolico: terço inicial da sístole ventricular 
· Mesosistolico: terço médio da sístole ventricular 
· Telesistolico: terço final da sístole ventricular 
· Holossitolico: toda a sístole 
Pulso arterial 
Com o dedo indicador e médio 
Fremico baixo é indicativo de pressão baixa, se estiver elevado o animal está com a pressão elevada 
Frequência é variável entre as espécies 
Avaliamos 
· Frequência por minuto 
· Ritmo 
· Grau de repleção 
Nesse pulso arterial damos classificação a eles: 
· Normosfigmia 
· Taquisfigmia 
· Bradifigmia 
Exames necessário para avaliação 
Exames laboratoriais: creatina Cnase, lactato, troponina I, enzimas hepáticas 
Pressão arterial 
Pressão exercida pelo sangue sobre a parede dos vasos 
O animal pode ter hipotensão e hipertensão 
A regulação da pressão arterial vem dos barorreceptores e quimiorreceptores
· ADH: causa retenção de Na e agua 
· Catecolaminas: adrenalina e noradrenalina, aumentam a pressão arterial 
· ANP: hormônio liberado pelo coração quando o animal está em quadro de hipotensão, hormônio hipotensor 
· Ang II: aumenta a pressão arterial 
· Aldosterona: causa hipotensão devido a retenção de agua e Na
Podemos aferia pressão arterial por meio invasivo como o cateterismo ou não invasivos como o doppler e o ocilometro 
Exame complementar 
 Eletrocardiograma, que vai ser solicitado quando observamos uma arritmia
· Frequência cardíaca 
· Tempo e amplitude das ondas 
· Desvio de eixo cardíaco 
· Ritmo 
Utilidade do eletro 
· Diagnostico de arritmias 
· Monitoramento anestésico 
· Avaliar a influência de desequilíbrio eletrolítico 
· Avaliar influência do exercício 
Radiografia é outro exame complementar 
· Deve ser feito LL e VD 
· O momento ideal do raio é quando ele a em inspiração máxima 
· Pode mostrar presença de conteúdo anormais: pneumotórax e efusão pleural
· Avalia todas das estruturas dos tórax
Para avaliar na radiografia utiliza um relógio 
Demais exames 
· Cateterismo· Angiografia 
· Cintilografia 
· Necropsia 
· Histopatológica 
SISTEMA CARDIOVASCULAR DO EQUINOS 
Muitas vezes o sistema circulatório está relacionado com casos clínicos que permanecem assintomático, somente quando seu envolvimento se torna exacerbado, passa a surgir os primeiros sintomas, por isso muitas vezes após o diagnóstico da doença que afeta o animal, fica muito difícil obter sucesso com o tratamento implementado 
É de muita importância que o clinico saiba avaliar semiologicamente para que seja possível detectar a doença no seu estágio inicial o que vai aumentar a eficácia terapêutica e melhorando o prognostico do caso
As afecções cardíacas são comuns em equinos, mas é muito comum que passe despercebida pelo clínico 
Existem afecções cardíacas de origem:
· Primaria: afetam diretamente o sistema cardiovascular, ex: malformações congênitas do coração 
· Secundaria: afetam primeiro outros sistemas e depois afetam o sistema circulatório, ex: lesão medular que venha afetar nervos cardíacos 
Enfermidades 
· Podem ser individuais, ex: arritimias 
· Podem ser coletivas, ex: intoxicação por plantas cardiotoxicas 
Distúrbios circulatório e do coração em quinos tem capacidade de reduzir sua vida atlética, portanto ualquer anormalidade encontrada no exae pode ser significativo e deve ser considerado o uso a que se destina esse animal 
Resenha
Na resenha deve olhar: 
· Espécie 
· Raça 
· Idade 
· Sexo 
Anamnse 
Deve perguntar ao proprietário 
Quais são as queixas principais e os sinais apresentados 
· Evolução clínica da doença 
· Animais contactantes 
· Qual o manejo nutricional e higiênico sanitário 
· Condicionamento físico do animal e carga de trabalho 
· Se foi ou se é usado medicamentos e quais resultados foram obtidos 
· Se houve doenças anteriores e quadro clinico semelhante 
Avaliação física 
Começamos pela inspeção 
· Edemas: são mais comuns no peito e abdome quando relacionado a esse sistema 
· Abdução de membro torácicos: o animal faz isso quando está com dor devido a quadro de insuficiência cardíaca 
· Dilatação de vasos como a veia jugular: causado por uma massa intratorácica que dificulta o retorno venoso ao coração ou endocardite atrioventricular direita grave 
· Anoxia: mucosa aparentes revelando palidez ou cianose 
· TPC: para detectar distúrbios circulatórios relacionados a hidratação ou choque 
Palpação
Pulso venoso: é possível observar na veia jugular distendida, em sua porção próxima a entrada do tórax 
Pulso venoso positivo: pulsação da veia jugular que ocorre imediatamente após a primeira bulha cárdica e a valva atrioventricular direita não impede o retorno do sangue do ventrículo para o átrio direito durante a sístole, formando uma onda de retorno venoso na jugular, indicando insuficiência dessa válvula 
Pulso arterial: é mensurado com os dedos indicadores e médio, sendo avaliado
· Frequência: quantidade de pulso por minuto 
· Ritmo: de há ou não 
· Amplitude: avalia a distensão da artéria quando o sangue passa por ela 
· Tensão: indica a firmeza da artéria 
· Celeridade: mostra o tempo que a artéria leva para dilatar e volta ao normal durante a pulsação 
Artéria usadas na avaliação: artéria facial, artéria digital palmar e artéria safena 
Auscultação 
Permite a detecção de alterações como arritmias, sopro e etc, que avalia principalmente 
· Frequência cardíaca 
· Ritmo cárdico 
· Bulhas 
· Ruídos anormais 
Para interpretação correta da auscultação cárdica é necessário conhecer os focos, que são: 
· Pulmonar 
· Aórtico 
· Mitral 
· Tricúspide 
Localização da auscultação é igual a de pequenos animais 
Exames complementares 
Eletrocardiograma 
Ultrassonografia: ecocardiografia e eco-doppler 
Laboratoriais: avaliação de CK e LDH (para isoenzimas cárdicas)
SEMIOLOGIA DOS SITEMA CIRCULATORIO DOS BOVINOS 
Resenha 
Incialmente fazer a resenha com o animal
Espécie: problemas cardíacos relacionados aos bovinos 
Anamnese 
Fazer os questionamentos básicos ao proprietário que vao ajudar a avaliar o aniaml 
· Qual o estilo de vida do animal 
· Se há sinais suspeitos, o histórico completo do animal (cansaço, emagrecimento progressivo, febre variável, tosse, edema/ascite, dispneia/taquipneia)
· Ambiente que ele vive 
· Se há medicamentos sendo usados ou que já foram usados 
Inspeção e palpação 
· Avaliar se tem edemas e ascite 
· Caquexia 
· Coloração das mucosas: róseas, cianóticas, congestas, ictéricas 
Auscultação cardíaca – seu objetivo 
· Determinação de frequência cárdica 
· Avaliação das bulhas cárdicas 
· Diagnostico de diversos distúrbios e alterações cardíacas 
Exames complementares 
· Radiológico 
· Ecocardiograma 
· Ultrassonografia 
Identificação do paciente – resumo dos aspectos mais importantes dos sistema circulatório 
Principalmente espécie, raça, idade, sexo e uso do animal: relaciona-los com as principais doenças cardiovasculares para cada item da identificação do animal 
Anamnese 
· Observar o histórico atual 
· Queixa principal: os sinais e os sintomas 
· Evolução clinica da doença atual 
· Animais contactantes 
· Manejo nutricional e higiênico 
· Condicionamento físico do animal e carga de trabalho
· Medicamentos utilizados e quais foram os resultados obtidos 
· Doenças anteriores e quadro clínico semelhante
Inspeçao: Avaliar as atitudes relacionadas com distúrbios cardiovasculares, ex: se a vaca fica para traz do seu rebanho não é certo tocar ela pois isso aumenta o seu fluxo sanguíneo e se ela tiver com alguma planta toxica no organismo ele vai se espalhar mais rapido e causar morte súbita no animal
Coloração de mucosas e avaliação do TPC 
Palpação 
· Avaliação do pulso arterial 
· Detectar edemas 
Auscultação 
· Avaliação da frequência e ritmos cardíacos e respiratório 
· Detecção de ruídos normais e anormais 
SEMIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
SISTEMA RESPIRATÓRIO DOS PEQUENOS ANIMAIS 
O sistema respiratório é responsável pelas trocas gasosas, equilíbrio ácido-base, também é responsável pela termorregulação (toda vez que o animal expira sai um pouco da temperatura elevada)
Anatomia (pegar do alide)
É dividido em 
· Trato respiratório superior
· Trato respiratório inferior 
Realiza o processo de ventilação, onde o ar chega nos alvéolos 
É mantido pelo centro respiratório 
O gás inspirado se espalha pelo corpo através da difusão dos gases 
RESENHA 
Durante a resenha deve levar em consideração os pontos importantes para o possível diagnostico, por exemplo 
Em felinos, 80% das doenças do trato respiratório superior são atribuídos ao complexo respiratório 
Em cães sempre levar em consideração o colapso de tranqueia 
Piotorax em felinos, podem ser idiopáticos (não se sabe a causa)
Diferenciar asma de bronquite, asma é uma inflação dos bronquíolos e geralmente de origem alergica e uma bronquite é inflamação dos brônquios e geralmente tem origem infeccioso no caso agudo e em caso crônico tem origem alérgica 
Bichon frise geralmente tem a discinesia ciliar (não deve apenas pensar que ocorre nessa raça)
Classificar os animais: 
ANAMNESE 
· As afecções respitaorias geralmente produem sinais aparentes 
· Revisar outros sistemas do animal 
· Saber o ambiente que o animal vive e os animais contactantes 
· Histórico de vacinação e desverminação 
· E a cronologia da doença 
SINAIS DE DOENÇA RESPITAORIAS 
Eles são diversos 
Secreção nasal 
· Mais associada a afecções da cavidade nasal 
· Pode ter relação com o trato respiratório inferior (quando tem pus)
· Epistaxe: lesão no trato respiratório ou distúrbio hemorrágico 
Espirro 
· Reflexo protetor, onde o animal faz uma explosão de ar dos pulmões pela narina 
· Visa remover irritantes da cavidade nasal 
Espirro reverso 
· Esforço respiratório rápido, observado em cães principalmente de pequeno porte 
· Surge de forma aguda 
· Está associado a problemas na nasofaringe 
· Precisa ser diferenciado com as crises de colapso de traqueia 
Deformidade fácil 
· Sempre avaliar a face do animal 
· Pode ser causado por neoplasias ou criptocorcose 
Ronco 
· Som alto e grosseiro e pode acontecer por excesso de palato mole (congênito), massa naregião faríngea 
· Cães braquiocefalico e obesos apresentam ronco naturalmente 
· É raro em felinos e geralmente está associado a pólipos 
Estridor 
· Som inspiratório agudo, indica distúrbios na faringe e pode estar associado a paralisada da faringe 
· A cartilagem aritenóides pode não abrir adequadamente e o ar tem dificuldade de passar 
· É acompanhado de angustia respiratória e disfônica
Tosse 
· Sinal clínico muito comum, é um reflexo protetor 
· É uma explosão de ar dos pulmões pela boca 
· Pode ser produtiva ou não, não produtiva é a tosse seca, já a tosse produtiva é aquela que tem secreções, como muco, exsudato. Pode acontecer quando tem edema pulmonar, sangue na cavidade 
· A tosse nos cães é alta e sonora, é importante saber sobre o histórico familiar para ajudar a determinar a causa, as vezes a tosse pode ter uma expectoração muito forte e o proprietário pode confundir com êmese 
· Em gatos a tosse incomum, quando acontece deve investigar se o animal não tem uma doença crônica como a bronquite, dirofilatiose e parasitose 
 Hemoptise 
· Eliminação de sangue pela boca e pelo nariz 
· Sangue proveniente do trato respiratório inferior 
· Deve ser diferenciado da hematêmese (vomito com sangue)
Dispneia 
· Dificuldade respiratória 
· Ela pode ser inspiratória e expiratória ou mista que é o mais comum 
Ortopneia 
· Quando animal fica sentado e os membros torácicos abertos e a boca aberta, causado por uma extrema dispeia 
· O animal faz mudança de posição com intuito de facilitar a ventilação 
· Tem que ter cuidado na contenção para não estressar o animal que já está com muita dualidade na respiração 
Cianose 
· Mucosas com a coloração mais azulada 
· Causado pela falha da circulação sanguínea periférica 
· Sempre o animal vai estar com hipóxia quando as mucosas estão cianóticas 
EXAMES FÍSICO 
Depois da resenha e anamnese, começamos pelo exame fisco, primeiro o exame físico geral e depois para o exame especifico, se o animal estiver com alguma condição de risco de vida devemos pular essa parte e já partir para o início de um tratamento para estabilizar o animal 
Temperatura corporal 
Pode indicar que o animal tem alguma doença infecciosa ou imunomediada, neoplasia ou trauma 
Sempre procurar sinais de doenças esofágicas concomitantes 
Observar se as mucosas estão pálidas 
Observar a epistaxe que podem estar relacionadas a distúrbios hemostático 
Lesões do seio nasal pode causar sinais neurológicos 
Sempre observar doenças que interferem o funcionamento dos outros órgãos 
Inspeção 
Observas na região das narinas, se elas estão simétricas 
Notar a presença de secreção nasal que pode ser unilateral (trato r. superior) ou bilateral (trato r. inferior)
Secreções podem ser: 
· Serosa 
· Mucoide 
· Purulenta 
· Hemorrágica 
Observar se há deformidade de ossos na face 
Exoftálmica 
Avaliar sempre a cavidade oral, retrofaringe e laringe 
Frequência respiratória normal 
· Cães 18 a 36mm 
· Gatos 20 a 40mm 
Bradipneia (diminuição da repiração)
Taquipneia (aumento da respiração)
Apneia 
Ritmo respiratório 
Dispneia inspiratória 
Dispneia expiratória 
Tipos respiratório 
Observamos o movimento do tórax e abdômen 
Reconhecer os onde movimentos são mais amplos 
Em cães e gatos o normal e a respiração costoabdominal 
Se o animal apresenta dor na região do tórax o padrão de respiração vai mudar de costoabdominal para abdominal 
Se o animal apresenta processo inflamatório na região abdominal, no momento da respitaração ela amplia mais o tórax passando de costoabdominal para costal 
Hiperpneia: Respiração profunda 
Palpação 
Palpação no seio nasal em busca de deformação ou sensibilidade 
Palpação da região cervical: realizamos o reflexo de tosse, aperta-se a região da traqueia impedindo a entrada de ar e depois permitindo passar e se caso tiver algum processo inflamatório o animal vai tosse 
Avaliar se a presença de tecido adjacentes 
No tórax, observar feridas, fraturas, dor e enfisema subcutâneo 
Auscultação 
Fundamental nesse sistema 
Avaliamos os sons que são resultantes da passagem de ar pelas vias aéreas 
Para uma boa auscultação:
· Estetoscópio de boa qualidade 
· Ambiente do exame 
· Auscultar todos os lóbulos 
· Auscultação comparativa entre os lados 
· Auscultação o coração 
· Lembrar que gato ronrona 
Auscultar a região nasal, faringe, tranqueia e pulmonar 
Aumento de audibilidade 
· Animais magros 
· Hiperventilaçao causada por: exercício, excitação, febre e alta temperatura ambiental 
· Taquipneia: anemia grave, acidose respiratória e afecções respiratórias 
Diminuição da audibilidade 
· Animais obesos 
· Efusão 
· Processos exudativos do parênquima pulmonar 
· Hérnia diafragmática 
Sibilos 
Ruído continuo 
Caracterizado por um assovio 
Sinaliza estreitamento das vias respiratórias pela presença de muco 
Ocorre com maior frequência na expiração devido a pressão negativa da pleura 
· Sibilos expiratórios: vias áreas inferiores 
· Sibilos inspiratórios: vias áreas superiores 
Creptação/estertores 
Sons descontínuos, curtos e explosivos 
Sinalizam a abertura súbita de pequenas vias áreas 
Didaticamente comprados ao som do roçar de fios de cabelo 
Associados a desordem cardiopulmonares: ICC esquerda, contusão pulmonar 
Qualquer lesão pulmonar pode causar esse som 
Percursao 
Tórax tem um acarbousso ósseo formado pelas costelas, tecidos moles e presença de ar 
Som normal o claro pulmonar 
A quantidade do ar pode causar interferência 
Exames complementares 
Depois de feito todo o processo anterior, devemos realizar os exames complementares para formar o diagnóstico 
Hemograma: doenças bacterianas, viras, alérgicas e parasitas 
Oximetria de pulso: monitoramento de saturação de O2
Hemogasmetria: mensuração da quantidade de concentração e oxigênio e de carbono e diferencia os processos primários ou compensatórios 
Biopsia transtoracica: introdus uma agulha ou cateter na massa
· Diagnostico citopatologico de massas intratorácicas
· Massas em contato com a parede torácica 
· Massas afastadas podem causar lesões 
· Deve ser evitado: suspeita de abcessos, coagulopatias e hipertensão pulmonar 
Toracocentese 
· Identificado um liquido por raio x 
· Tem finalidade diagnostica e terapêutica
· Raramente tem necessidade de sedação 
· Feito pelo cateter 14,16,18
· Introduz a aulha no 7 ou 8 espaço intercostal 
· Precisa ser feito tricotomia e sepsia 
Broncoscopia 
· Visualização direta das vias respiratórias por meio do endoscópio 
· Necessidade de anestesia 
· Possibilidade de coletar matérias na região 
· Tratamento para corpo estranhos 
Lavado tranqueobronquico 
Introduz uma sonda na região de tranqueia do animal, deposita um soro na região e puxa com o embolo para vim o conteúdo liquido que provavelmente vira com alguma célula alterada 
Radiografias 
Permite o diagnóstico de diversas enfermidades, como
· Neoplasias 
· Colapso de tranqueia 
· Corpo estranho 
· Metástases 
· Pneumonia 
· Efusões 
· Pneumotórax 
SISTEMA REPIRATORIO DOS EQUINOS 
Exames do sistema respiratório 
Algumas doenças afetam o sistema respiratórios e são fáceis de dar o diagnóstico, com a pneumonia, mas isso quando no inicio 
Sempre notar se é uma doença de rebanho, em potros em muito comum eles estar gripado e quando um pega, vários outros pegam também 
Diagnóstico precoce é essencial para o tratamento e prevenção de novos episódios no animal e no rebanho 
Uma das finalidades do exame clinico é saber se manifestação respiratória é realmente um problema do sistema respiratório 
Sempre pensar em sistema respiratório inferior e superior 
ANAMNESE 
· Depois da resenha, é essencial saber se é um problema individual ou coletivo 
· Perguntar ao proprietário se foi um surto ou esporádico 
· Há quanto tempo iniciou o problema 
· Se teve evolução aguda ou crônica 
· Se o proprietário realizou tratamentos anteriores 
Manifestações clinicas respiratórias 
· Corrimento nasal 
· Espirro 
· Tosse 
· Fadiga durante exercício 
· Ruídos ouvidos durante a respiração 
· Respiração rápida 
INSPEÇÃO 
Observar o animal sem tocar, porque qualquer manipulação vaicausar alteração na respiração do animal 
Contar os movimentos respiratórios 
Observar os ritmos respiratórios
 Pegar do slide a continuação 
SEMIOLOGIA DO SISTEMA URINARIO
SISTEMA URINARIO DE PEQUENOS ANIMAIS 
INTRODUÇÃO 
RINS 
URETERES 
VESICULA URINARIA 
MICÇÃO 
Resenha 
· Deve levar em consideração 
· Espécie (geralmente os felinos são os mais acometidos com doenças urinarias)
· Raça (algumas raças tem maiores predisposições)
· Sexo (o canal urinário pode ser menor em machos)
· Idade 
· Procedência (as vezes o animal pode vim com alguma donça infecciosa coleiva)
Anamnese 
Descobrir se alguma doença urinaria esta levando animal a algum compartimento sistêmico ou se o animal tem uma doença sistema que esta levando ao comprometimento urinário 
Diversas doenças sistêmicas, como: (pegar do slide) que podem levar ao comprometimento urinário secundário 
Fazer algumas perguntas especificas em relação a urina, como: cor, volume, presença de sólidos ou sangue. 
Perguntar a frequência e o tipo de micção 
Qual a quantidade de agua que o animal vem ingerindo 
Se há algum animal na casa que já teve alguma doença relacionada 
Sempre observar sinais relacionados a outros órgãos 
Exame físico 
Primeiro faz o exame geral e depois o exame especificio relacionado ao sistem urinário 
Deve incluir:
· Inspeção
· Percussão
· Olfação 
· Palpação 
Algumas dessa podem ser externas ou interna 
Exame dos rins 
Devem avaliar os dois rins, o seu tamanho, se esta diminuído pode ser que o animal tem insuficiência crônica ou se estiver aumentado pode está relacionado a insuficiência aguda 
Avaliação da urina por laboratório é muito importante 
O clinico deve avaliar se tem uma doença renal em curso que ainda não levou o comprometimento da função ou se há algum déficit na função renal 
Indicadores de disfunção renal 
· Aumento de tamanho 
· Aumento das concentrações de ureia e creatinina
· Azotemia, quando a aumento de compostos nitrogenados devido uma disfunção renal 
· Azotemia pré renal: está relacionado a um problema antes dos rins 
· Azotemia renal:
· Azotemia pós renal:
· Pode surgir uma azotemia aguda ou crônica 
· Síndrome urêmica: se o problema persistir, devido o excesso de ureia ocorre problemas geral no organismo 
· Síndrome nefrotica: proteinuria, hipoproteinemia, edema e ascite 
Alguns sinais clínicos relacionados a lesões renais 
· Emaciação (animal magro) e apatia 
· Fraqueza muscular 
· Edema e ascite 
· Patéquias e ulceras 
Exames de imagem 
Ultrassonografia: muito importante para avaliar os rins
Exame dos ureteres 
Podem sofres processos obstrutivos parciais ou totais e pode ser de origem congênita ou adquirido por meio de alguma infecção 
Pode resultar em um acumulo de urina que chamamos de megaureter e hidronefrose 
A inspeção do ureter é possível pela ultrassonografia de contraste e possibilita diagnostico de obstrução e ruptura 
Exame da vesícula urinaria e uretra 
Podemos realizar palpação externa com o animal em posição quadrupedal ou decúbito lateral, através dessa palpação podemos observar:
· Localização 
· Volume 
· Forma 
· Consistência 
· Tensão 
· Sensibilidade 
· Espessura da parece 
· Massas e cálculos 
· Demonstração de dor 
Inspeção pode ser indireta por radiografia ultrassonografia 
O acúmulo de urina pode ser observado na inspeção indireta, sendo confirmado na percussão com um som maciço 
Técnicas de avaliação da uretra
· Inspeção direta e indireta 
· Palpação indireta 
· Palpação retal em machos 
Avaliação da micção 
Deve considerar as informações obtidas na anamnese 
Levar em consideração a postura do animal na hora na micção 
O ideal é que a avaliação seja feita pelo clinico 
Transtornos de micção estão relacionados a dor
Termos técnicos 
· Disúria:
· Micção dolorosa:
· Estranguria 
· Tenesmo vesical 
· Polaquiuria 
· Oligosuria 
· Iscuria 
· Incontinecia urinaria 
· Poliuria 
· Oliguria 
· Anuria 
Alterações macroscópicas da urina 
· Urina escura (animal esta urinando pouco), urina clara (animal esta urinando muito)
· Odor fétido 
· Presença de sangue (indicativo de lesão no trato urinário)
· Cálculos pequeno 
· Presença de muco (relacionado a processo inflamatório)
· Catarro ou pus (relacionado a infecção)
Inspeção deve ser realizada pelo clinico para confirmar as informações e as amostras deve ser enviadas ao laboratório 
Presença de sangue na urina chamamos de hematúria e pode ser macro ou microscópica, requer uma investigação criteriosa 
· Coleta de urina para exame laboratorial 
Deve obedecer critérios para cada caso, o ideal é coletar a urina através de uma micção espontânea, mas não é sempore possível, entao pode introduzir um cateter ou ser feito uma cistocentese. 
Essa urina vai passar por uma, urinalise, cultura e bioquímica 
SEMIOLOGIA DO SISTEMA URINARIO DE GRANDES ANIMAIS 
Sistema urinário 
Principais sinais clínicos: 
Disúria – micção difícil ou dolorosa por cálculos vesicais 
Estrangúria – micção lenta e dolorosa em gota a gota, indica cálculos vesicais 
Piuria- restos purulentos na urina devido uma infeção bacteriana (pode se observado macroscopicamente ou micro, geralmente está relacionado a febre e pode ser infecção do trato urinário superior ou inferior e está relacionado a processo inflamatório e sépticos)
· Precisa ser feito exame clinco de todo o trato genital pois em femeas pode esta ligado a piometra 
· Observar se tem comprometimento sistêmico 
· Palpação 
· (
Urinalise 
)Citologia da urina 
· Cultura da urina 
Uremia – perda acentuada de néfrons, causada por fármacos nefrotóxicos como a gentamicina (leva o animal a depressão e anorexia em casos leves e em casos graves o animal apresenta encefalopatia e convulsões, perda de peso, lesoes orais, ulceras gastrointestinais e melena isso quando não aguda)
Exame físico 
· Deve ser feito de forma bem cuidadosa 
· Coletar a urina para exames 
· Avaliar os pelos nos machos e femas, pois podem ficar retido sangue, pequenos cálculos e pus 
· Avaliação e palpação da uretra, machos via transretal e por via indireta faz a sondagem 
· Paracentese para coletar o liquido peritoneal
Causas de disúria ou Estrangúria no equino 
 
Causas de disúria ou Estrangúria em pequenos ruminantes 
 
Anamnese 
· Como é a vida do animal, por exemplo animais vivem a pasto podem ingerir plantas toxicas 
· Perguntar sobre a duração da hematúria 
· Tempo durante a micção 
· Se a presença de hematúria após o exercício em equinos, pode ser devido a um calculo vesical 
A presença de sangue na urina, no termino da micção ou durante é problema renal ou do trato urinário superior, presença de sangue no início da micção e uma anormalidade na uretra ou do trato genital 
Causas de hematúria em equinos 
Causa de hematúria em ruminantes 
Principais sinais clínicos 
Insuficiência renal aguda: perda da função do órgão a ponto de causar um choque séptico
Insuficiência renal crônica: difícil de notar e vai aumentando ao passar do tempo e as vezes pode ser causado por uma neoplasia – o animal pode apresentar poliuria, polidipsia, final uremia, ICC, sintomas neurológicos, retinopatia, anemia e osteodistrofia renal 
Poliuria – eliminação de quantidades anormal de urina 
Exame físico geral 
· Deve observar todos os componentes do sistema urinário 
· Observar se tem comprometimento de outros organismos 
· Inspenção visal simples do pênis e do orifício uretral externo, da vulva e abertura uretral 
· Ato físico da micção e aspecto da urina 
Postura da micção 
· Eliminar a urina de modo ativo e forçado 
· Micção passiva 
Aspecto da urina 
Normal 
· Cor: âmbar a a amarelada 
· Transparência: clara ou turva 
Anormal 
· Sengue: coagulo 
· Hemoglobina: avermelhada transparente 
· Mioglobina: amarronzada 
· Exsudato 
Diagnóstico da doença renal em equinos e bonitos 
Urinalise/uronalise 
· Exame físico de cor e odor 
· Densidade 
· Aspectos químicos (Ph, proteína, glicose e etc)
· Sendementoscopia (hemácias, leucócitos etc)
Bioquímica 
· Bioquímica serica – ureina creatinica, eletrólitos 
· Bioquímica urinaria – creatinina 
· Excreção fracional de eletrólitos 
Palpaçãoretal 
Ajuda muito na hora de examinar o animal 
· Baixa vazia não é palpável 
· Ureter é de difícil exame 
· Uretra intrapelvica é palpável no macho 
· Normalmente so o rim esquerdo é palpável 
Volume de urina e frequência de micção 
Varia com a:
· Ingestão de agua 
· Atividade física 
· Temperatura ambiental 
· Avaliando a colheita de 24h
· Urina: 1 a 2ml/kg/hora 
Exames complementares 
· Radiografia 
· Untrasosnografia de rins, útero e bexiga 
· Endoscopia 
· Cistoscopia 
SEMIOLOGIA DO SISTEMA NEUROLOGICO
SEMIOLOGIA DOS PEQUENOS 
É o sistema mais difícil de ser avaliado
Muitas vezes é incompreendido pelos clínicos, é uma área em crescimento da neurologia. 
A frequência de neuropatia não é tão frequente igual as outras doenças, quanto mais rápido for o diagnóstico mais rapido ser o prognostico para evitar possíveis sequelas 
Introdução 
Tem que realizar a identificação do animal
· Espécie: neuropatia comuns de algumas espcies 
· Raça: predisposição de algumas raças 
· Idade: doenças congênitas ou degenerativas 
· Sexo: predisposição sexual 
Anamnese 
· Qual a queixa principal 
· Qual o histórico familiar 
· Estado de saúde dos contactantes 
· Primeiros sinais de evolução 
· Se houve uso de medicamentos e se houve melhora 
· Histórico de vacinação 
Exame físico neurológio especifico 
· Inspeção 
· Teste específicos 
Exames complementares 
Exame neurológico 
Tem como finalidade responder algumas questões 
· Os sinais clínicos observados são devido a alterações do sistema nervoso? 
· Qual a localização da lesão?
· Quais doenças podem gerar essa alteração? 
Deve ser precedido por exame físico geral so que els pode interferir no exame neurológico por deixar o animal agitado mas de toda forma deve ser feito exame 
Exame físico neurológico 
Tem que ser metódico e seguir a lista de acordo com o que este escrito 
Estado mental e comportamento 
Mental 
· Interação do animal com o ambiente e tambem o nível de consciência que o animal apresenta 
· Ele pode está alerta de forma normal 
· Pode esta deprimido 
· E em estado de estupor e coma 
Quando tem alteração de estado mental é uma lesão no tronco encefálico 
Comportamento 
· Agressividade 
· Andar em compulsivo 
· Vocalização 
· Delírio 
· Head pressing: pressionando a cabeça na parede, demonstrando que esta com dor (lesão dno prosencefalo) 
Postura 
Head tilt (sistema vestibular)
· Rotação do plano mediano (geralmente tomba a cabeça para o lado da alteração)
· Ipsilateral a lesão 
Head turn (sistema neuromuscular)
· Rotação lateral da cabeça 
· Manutenção do plano mediano 
· Associado a pleurostotono 
· Ipsilateral a lesão 
Curvatura espinhas 
· Escoliose: desvio lateral da coluna 
· Lordose: desvio ventral da coluna 
· Cifose: desvio dorsal da coluna 
· Torcicolo: desvio lateral do pescoço 
Rigidez descerebrada (tronco encefálico) 
· Rigidez e extensão dos quatro membros 
· Opistótono: cabeça jogada para traz 
· Estupor ou coma 
· Lesões graves 
Rigidez descerebelada (lesão aguda no cerebelo) 
· Extensão dos membros torácico 
· Opistótono 
· Flexão dos membros pélvicos 
· Alerta 
· Lesões cerebeladas agudas 
Posição de schiff-sherrington (lesão na medula toracolombar)
· Extensão rígida de membros torácicos: propriocepção e função motora 
· Flacidez de membros pélvico: ausência e diminuição da função motora 
· Lesão grave e aguda 
Marcha

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