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UNIVERSIDADE GUARULHOS CURSO DE MEDICINA 
VETERINÁRIA 
 
 
 
BIANCA DE OLIVEIRA MALTEZI 
 
 
 
 
 
 
 
 
BENEFÍCIOS DA ALIMENTAÇÃO NATURAL EM CÃES 
E GATOS COMO TERAPIA DE SUPORTE PARA 
TROMBOCITOPENIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUARULHOS 
 2022 
 
BIANCA DE OLIVEIRA MALTEZI 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BENEFÍCIOS DA ALIMENTAÇÃO NATURAL EM CÃES E 
GATOS COMO TERAPIA DE SUPORTE PARA 
TROMBOCITOPENIA 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão do Curso de Medicina 
Veterinária da Universidade Guarulhos, sob 
orientação da Profª.Dra. Paola Góes. Co-
orientação da M.V. Karla Oliveira. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GUARULHOS 
 2022 
RESUMO 
 
A trombocitopenia é uma desordem hemostática presente na clínica de pequenos 
animais, em que ocorre uma redução considerável no número de plaquetas presentes 
na corrente sanguínea, afetando a sua produtividade, distribuição e capacidade de 
coagulação. Este distúrbio pode ocorrer por diversos motivos como hemoparasitoses, 
doenças autoimunes, distúrbios de coagulação e fatores nutricionais. Uma dieta 
formulada para as necessidades individuais do animal promove uma absorção mais 
eficiente dos nutrientes essenciais e melhor resposta celular e metabólica. Esse 
trabalho teve como objetivo, analisar os principais fatores que ocasionam 
trombocitopenia em cães e gatos e os benefícios da dietoterapia e alimentação natural 
associadas aos nutraceuticos como terapia de suporte para o tratamento desta 
desordem. Cada vez mais entende-se a necessidade dos cuidados alimentares dos 
animais, levando em consideração as suas particularidades fisiológicas e sistêmicas. 
No que diz respeito aos resultados encontrados na pesquisa, a alimentação natural 
nos animais domésticos promove bem-estar, qualidade de vida, reduz a incidência de 
doenças, previne o envelhecimento celular precoce e traz mais vitalidade e benefícios 
significativos à saúde do animal. 
Palavras-chaves: Nutrição; Plaquetas; Dietoterapia; Hematologia; Medicina 
veterinária 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
Thrombocytopenia is a hemostatic disorder present in the small animal clinic, in which 
there’s a considerable reduction in the number of platelets present in the bloodstream, 
affecting its productivity, distribution and blood clotting capacity. This disorder occurs 
due to many factors, such as hemoparasites, autoimmune diseases, coagulation 
disorder and nutritional factors. A diet tailored to the animal's individual needs 
promotes more efficient absorption of essential nutrients and better cellular and 
metabolic response. This study aimed to analyze the main factor that causes 
thrombocytopenia in dogs and cats and the benefits of diet therapy with natural food 
associated with nutraceuticals as a support therapy for the treatment of this disorder. 
The need for care aimed at feeding animals is increasingly understood, taking into 
account their physiological and systemic particularities. About the results found in the 
research, natural food for domestic animals promotes welfare, a better quality of life, 
reduce the incidence of diseases, prevents premature cellular aging and brings more 
vitality and significant benefits to the animal's health. 
 
Keywords: Nutrition; Platelets; Diet therapy; Hematology; Veterinary medicine. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................6 
2. REVISÃO DE LITERATURA......................................................................................7 
2.1 TROMBOCITOPENIA...............................................................................................7 
2.2 AVALIAÇÃO DO PACIENTE....................................................................................8 
2.3 NUTRIÇÃO DOS PETS............................................................................................9 
2.4 GENÔMICA NUTRICIONAL...................................................................................11 
2.5 ALIMENTAÇÃO FUNCIONAL................................................................................12 
3. METODOLOGIA.......................................................................................................14 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.....................................................................................15 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
As plaquetas, também chamadas de trombócitos, são células anucleadas, 
discoides ou esféricas dependendo da espécie derivadas dos megacariócitos, 
presentes dentro da medula óssea, e são produzidas pela fragmentação do 
citoplasma dessas estruturas (LEMOS, 2015). Fazem parte dos constituintes 
sanguíneos junto com os leucócitos e eritrócitos e se localizam na periferia dos vasos 
sanguíneos (KAJIHARA et al., 2007). 
Estas células exercem papel importante na integridade vascular e na 
manutenção da hemostasia normal, sendo restabelecida frequentemente em um 
animal saudável e promovem reparo tecidual estimulando a mitose celular e estão 
presentes nos processos de inflamação e cicatrização das feridas (REBAR, 2003). 
Os trombócitos são responsáveis por realizar a hemostasia primária, ou seja, 
logo que ocorre uma ferida, formam um coágulo temporário ou tampão e tentam evitar 
mais hemorragias enquanto a fibrina está em processo de formação (SILVA et al., 
2018 apud GARCIA, 2005). O número de plaquetas na corrente sanguínea deve ser 
mantido a um nível adequado a fim de realizar as atividades fisiológicas relacionadas 
a hemostasia (SILVA, 2020). 
A trombocitopenia acontece por defeito na produção, destruição ou distribuição 
de plaquetas. As causas para os defeitos de produção são a substituição da medula 
óssea, ineficiente hematopoiese plaquetária e a hipoplasia das células 
hematopoiéticas primitivas (BRITES, 2007). Disfunções sistêmicas imunológicas e 
doenças não imunológicas podem promover a destruição plaquetária, como 
problemas de distribuição de plaquetas, e as transfusões sanguíneas também podem 
ocasionar trombocitopenia (FREITAS, 2018 apud REBAR et al., 2003; PUGA et al., 
2019 apud THRALL, 2007). 
Os animais como os cães e os gatos vêm sendo tratados mais do que nunca 
como outros animais de grande porte com tratamento à base de dieta natural. Por esta 
razão, muitos truques são postos em prática, especialmente em termos de 
diversificação de alimentos (SCHWEIGHAUSER et al., 2020). 
Segundo Moraes (2015), é importante acrescentar a dieta ingredientes 
funcionais que promovam a saúde e o bem-estar contribuindo para a longevidade e 
qualidade de vida, tais como a dieta modulada com os nutrientes essenciais, 
prebióticos, probióticos, fibras especiais, nutraceuticos e suplementos. 
Conforme Pellegrine e Moraes (2014, p. 1), “a nutrição é o fator que mais 
interfere na epigenética, ou seja, o alimento pode ser veneno ou remédio. A genômica 
nutricional estuda esses mecanismos, sendo composta pela nutrigenética e pela 
nutrigenômica.” 
 
2. REVISÃO DE LITERATURA 
2.1 TROMBOCITOPENIA 
 A trombocitopenia é uma disfunção que promove a redução de plaquetas 
circulantes no sangue e pode ser relacionada a diversos fatores como o alto consumo, 
sequestro, a baixa produção, e a alta da destruição que acontece no sistema 
fagocítico mononuclear do fígado e baço (REBAR, 2003). 
Em cães, a concentração plaquetária considerada dentro da normalidade é de 
200.000 a 600.000 plaquetas/uL, quando o animal apresenta menos de 30.000 
plaquetas/uL podemoster sangramentos espontâneos (REBAR, 2003). É mais 
comum o acometimento em raças como os Cockers, Poodles e Pastores Alemães 
devido às suas predisposições raciais e as causas frequentes de produção diminuída 
são a aplasia da medula óssea e hipoplasia megacariocítica (BRITES, 2007 apud 
Couto 1994). 
 Em gatos a concentração plaquetária é um pouco maior varia de 300.000 a 
800.000/uL e a maior causa da baixa produção de plaquetas é o retrovírus que leva a 
disfunções na medula óssea (COUTO, 1994). 
A meia vida das plaquetas no cão e gato varia de 3 a 7 dias e a destruição para 
renovação destas é um processo fisiológico natural que acontece com a fagocitose 
destas células pelos macrófagos do sistema monocítico fagocitário (REBAR, 2003). 
Segundo Rebar (2003, p. 134), “A presença de anticorpos antiplaquetários 
acelera a destruição das plaquetas pelos macrófagos, levando ao desenvolvimento 
de trombocitopenia imunomediada”. 
Na TIM primária os anticorpos antiplaquetários ligam-se à superfície das 
plaquetas e atacam estas células saudáveis circulantes causando a sua destruição 
pelos macrófagos e pode ter origem idiopática. (MEEKING, 2013). A TIM secundária 
está sempre relacionada a uma doença autoimune sistêmica, nesta os anticorpos ou 
se ligam aos antígenos exógenos ou imunocomplexos que são adsorvidos pela 
superfície da membrana plaquetária (MEEKING, 2013). Este processo leva a 
destruição das plaquetas ao acometimento imunológico (NORRIS, 2004). 
A heparina intravenosa é considerada uma das causas para a trombocitopenia 
devido os anticorpos imuno-mediados contra o complexo de plaquetas-heparina. Em 
gatos a sua overdose pode levar a uma disfunção grave (PUGA et al., 2019 apud 
THRALL, 2007). 
Deficiências nutricionais graves, como a falta da vitamina K também podem 
acarretar distúrbios da coagulação levando a baixa produção de plaquetas, ou 
disfunção em sua produção, como também excessos de vitaminas e outros nutrientes 
também podem levar a disfunções hemostáticas (COSTA, 2008). 
Por fim, este transtorno também pode ser ocasionado pelo sequestro de 
plaquetas pelo baço órgão responsável por armazenar aproximadamente 75% do 
volume de sangue em circulação. Portanto, a trombocitopenia transitória de plaquetas 
em circulação pode ocorrer em casos de esplenomegalia (COSTA, 2008). 
2.2 AVALIAÇÃO DO PACIENTE 
Os animais com trombocitopenia são geralmente propensos a hemorragia 
mucocutânea através de muitas veias e capilares e podem também apresentar 
hemorragia petequial, que são pequenos pontos de sangue nos tecidos em todo o 
corpo; púrpura, composta por recolha de sangue na pele; e hematomas que são mais 
profundos e palpáveis do que a hemorragia petequial e mais comuns em pacientes 
com deficiência plaquetária (FREITAS, 2018 apud REBAR et al., 2003). 
Um dos fatores importantes à observação são os sinais clínicos do animal, 
como cita Brites: 
“A inspeção cuidadosa é necessária para notar petéquias e equimoses sutis, 
as marcas registradas da trombocitopenia hemorrágica. São especialmente 
comuns no abdômen, na parte interna dos membros e membranas mucosas, 
podendo ser confundidas até mesmo com uma erupção cutânea. 
Sangramento cerebral pode ser reconhecido por sinais neurológicos ou morte 
súbita. Palidez pode acompanhar hemorragia substancial ou ocorrer 
concomitantemente com anemia hemolítica imunomediada (TIM secundária)” 
(BRITES, 2007, p. 14). 
 
Geralmente os sinais de hemorragia aparecem em lugares que têm mais 
pressão como as mucosas, abdômen, axilas, região inguinal. Os pacientes 
acometidos podem apresentar sintomas como melena, hematúria, hematoquezia, 
hematêmese, taquipneia, letargia, e em casos mais graves alterações no SNC. 
(MEEDKING, 2013). 
Na avaliação laboratorial das plaquetas, é importante analisar o hemograma 
completo do animal para estabelecer se a trombocitopenia é um achado isolado ou 
associado à anemia ou leucemia. Se a trombocitopenia for claramente um achado 
isolado, deve ser repetida várias vezes para confirmação (FREITAS, 2018 apud 
REBAR et al., 2003). A contagem de plaquetas pode ser medida com contadores 
automáticos ou manuais ou estimada em esfregaços sanguíneo (HLAVAC, 2012). 
Os esfregaços de sangue periférico devem ser avaliados quanto à morfologia 
das plaquetas, com predominância de microplaquetas sugerindo um evento imuno-
mediado precoce (trombocitopenia imune) e macroplaquetas, que libertam plaquetas 
jovens na circulação são frequentemente vistas em trombocitopenia regenerativa 
(FREITAS, 2018 apud REBAR et al., 2003). 
 
2.3 NUTRIÇÃO DOS PETS 
 A adoção de um estilo de vida mais saudável, antes era uma preocupação 
somente das pessoas, agora também se encontra presente na vida dos animais. O 
protótipo de alimentação natural, “com base em alimentos mais saudáveis e pouco 
industrializados, está cada vez mais recorrente entre tutores que propõem ofertar aos 
seus animais uma alimentação diversificada” (CARVALHO; LIMA; VIANA, 2018, p.1). 
 O mercado pet vem se aperfeiçoando e trazendo opções para este nicho, como 
a alimentação e petiscos naturais, que seriam alimentos de origem natural, com a 
inserção de vitaminas, minerais e nutraceuticos, que ajudam na melhora da dieta 
(MARCANI, 2020 apud MORAIS, 2015). 
A semelhança da dieta humana, a saúde dos cães depende de uma dieta 
corretamente equilibrada, contendo uma vasta gama de nutrientes para satisfazer 
todas as necessidades diárias, e estes são água, aminoácidos, carboidratos, lipídios, 
minerais e vitaminas (CAPPILLI et al.,2016). 
Ogoshi et al. (2015) diz que por possuírem caninos bem desenvolvidos, assim 
como o estômago com o PH extremamente ácido e a ausência de amilase salivar os 
cães e gatos são, portanto, anatomicamente carnívoros. 
De acordo com Araújo et al. (2018) apud Buff et al. (2014), a dieta dos cães 
modernos vem sendo mudada para atender suas condições nutricionais, com a 
inserção de alimentos de origem vegetal e animal; isto é, através do antropomorfismo, 
o homem tem tornado o cão em um animal onívoro enquanto a do gato permanece 
carnívora. Silva Junior et al. (2006) salienta que se pode dizer que os gatos são 
classificados como carnívoros restritos e os cães como carnívoros não restritos. 
A idade e o estilo de vida devem também ser tidos em conta na dieta do cão 
para assegurar o equilíbrio nutricional em diferentes momentos da vida: de acordo 
com o National Research Council (2006), os cães que são geralmente mais atléticos 
e excitáveis precisam de um alimento rico em nutrientes com alto valor energético, 
enquanto os cães castrados e sedentários precisam de uma dieta que seja adaptada 
ao seu estilo de vida. A diminuição da atividade física precisa de ser equilibrada com 
uma dieta pobre em calorias e nutrientes especiais para suportar esta condição 
(NETO et al. 2017, apud YABIKU, 2003). 
A insuficiência ou excesso de nutrientes pode levar a desequilíbrios nos 
sistemas fisiológicos do animal, predispondo a um baixo desenvolvimento corporal e 
levando a defeitos esqueléticos e comorbidades como obesidade e alterações da 
função reprodutiva. Por exemplo, uma alimentação adequada dos cachorros 
proporcionará boas condições para a sua saúde e, consequentemente, para o seu 
desempenho futuro (NETO et al. 2017, apud CARCIOFI, 2008). 
 Os gatos têm características especiais no que diz respeito à digestão e dieta, e 
é importante a prestar atenção especial as suas necessidades para assegurar uma 
melhor saúde e bem-estar (NETO et al. 2017, apud CARCIOFI, 2008). 
De acordo com Cappilli et al. (2016), devido ao seu metabolismo específico, 
estes animais têm demandas mais altas, bem como os aminoácidos arginina, vitamina 
B6 e niacina (aproximadamente duas, três e quatro vezes mais elevadas do que os 
cães, respectivamente), a ingestão de vitamina A pré-formada na dieta, a digestão 
dos hidratos de carbono temrequisitos nutricionais diferentes dos cães, tais como 
dificuldade em digerir carboidratos. 
Os gatos são fisiologicamente considerados carnívoros porque requerem 
nutrientes específicos encontrados apenas na carne, mas os avanços nas tecnologias 
de processamento alimentar, como a extrusão, tornaram possível a utilização de 
alimentos para gatos com uma elevada proporção de hidratos de carbono e um bom 
equilíbrio de nutrientes (RABELO et al., 2022 apud SILVA JÚNIOR et al., 2006). 
Os cães e gatos não podem sintetizar o ácido araquidônico (um ácido rico em 
ômega 6) e o aminoácido taurina, então a sua inclusão na dieta é essencial. A dieta é 
mais importante quando o animal é um filhote, pois este é o período em que todos os 
tecidos e órgãos se estão a desenvolver. Durante a idade adulta, devem ser 
fornecidos alimentos que contenham todos os nutrientes necessários para o bom 
desenvolvimento e manutenção da saúde do animal (NETO et al., 2017 apud 
CARCIOFI, 2005). 
2.5 GENÔMICA NUTRICIONAL 
 O organismo é resultado de complexas interação entre os genes que 
constituem o genoma associados a agentes externos/ambientais e essa união resulta 
no fenótipo individual de cada ser vivo (VIZMANOS et al., 2020). 
Ao longo dos anos o conhecimento nutricional junto com os estudos acerca do 
genoma vem se aprofundando e com isso se tornou possível alterações na expressão 
genica fenotípica de cada indivíduo através da modulação dos nutrientes ingeridos 
(NEUMANN, 2002). 
“A nutrigenética analisa as variações genéticas individuais na resposta a 
nutrição, enquanto a nutrigenômica avalia o efeito dos componentes bioativos da dieta 
na expressão de genes e suas consequências nas funções bioquímicas e fisiológicas” 
(PELLEGRINE E MORAES, 2014, p.1). 
Portanto, a nutrigenética tem como finalidade estudar e identificar as variadas 
respostas metabólicas da expressão genética de cada gene aos nutrientes oferecidos 
na dieta e a nutrigenômica estuda a ação que os nutrientes têm na expressão genica 
e como as modificações agem nas respostas a esses compostos fitoquímicos, 
portanto tem também como objetivo prevenir e tratar doenças (VIZMANOS et al., 
2020). 
O estudo das transformações do genoma, a expressão do RNA e micro-RNA 
(transcriptómica), expressão proteica (proteómica) e as alterações metabólicas 
(metabolómica) através dos compostos bioativos é feito com as ferramentas da 
genômica funcional e as bases ômicas (CHIRITA-EMANDI; NICULESCU, 2020). 
A Genômica analisa, sequência e mapeia todos os genes constituintes do 
genoma, a transcriptómica estuda a expressão do gene do espécime por um período 
sob determinadas circunstâncias, a proteómica identifica o efeito dos nutrientes no 
organismo reconhecendo as proteínas dos processos celulares e patológicos e as 
diferentes respostas metabólicas advindas da dieta são observadas pela 
metabolômica (VIZMANOS et al., 2020). 
2.4 ALIMENTAÇÃO FUNCIONAL 
“A nutrição funcional é uma ciência interativa, com fundamento científico, que 
visa aos aspectos bioquímicos a fim de promover o equilíbrio fisiológico, endócrino e 
bioquímico” (PELLEGRINE; MORAES, 2014, p.1). O estudo e relevância sobre a 
nutrição é sabido há centenas de anos. Hipócrates 400 a.C. dizia que “o remédio era 
seu alimento e o seu alimento o seu remédio”. 
Atualmente temos a alimentação como terapia de suporte para auxiliar no 
tratamento e prevenção de doenças atuando nas funções bioquímicas, fisiológicas e 
endócrinas a nível celular reduzindo o estresse oxidativo, diminuindo a inflamação 
crônica, combatendo a glicação, eliminando os radicais livres e melhorando a resposta 
metabólica sistêmica, através do conceito da nutrigenômica e nutrigenética nas dietas 
moduladas para as necessidades individuais de cada paciente (MORAES, 2015). 
Os alimentos funcionais são os próprios alimentos convencionais na sua 
apresentação natural que serão utilizados para a alimentação e que suprem as 
necessidades básicas do organismo com seus valores nutritivos inerentes a sua 
composição química ao mesmo tem que têm ações preventivas a doenças e 
diminuem os riscos e danos destas proporcionando equilíbrio metabólico ao 
organismo (KWAK; JUKES, 2001 apud ROBERFROID, 2002). 
Uma boa dieta é rica em todos os elementos essenciais para a manutenção da 
vida do animal como água, aminoácidos, carboidratos como as fibras solúveis 
fermentáveis e as insolúveis não fermentadas, lipídeos como atenção ao ômega 3 e 
6, minerais e vitaminas. (PELLEGRINE; MORAES, 2014). 
As proteínas participam de diversos processos fisiológicos no organismo, os 
aminoácidos que participam da síntese proteica são divididos em não essências e 
essenciais, sendo que os gatos possuem 11 e os cães 10 e são estes: Arginina, lisina, 
valina, leucina, isoleucina, histidina, triptofano, fenilalanina, metionina, treonina e 
taurina que é indispensável para os felinos (PELLEGRINE; MORAES, 2014). 
De acordo com Carvalho (2018), os carboidratos têm como suas principais 
fontes as fibras, amidos e açúcares. Já os lipídeos são considerados uma fonte muito 
rica de APT (trifosfato de adenosina) fornecendo duas vezes e meia a quantidade de 
energia promovido pelas proteínas e carboidratos. 
Os minerais têm como funções principais a estrutural e regulação de processos 
orgânicos e do metabolismo energético, eles são divididos em macrominerais (sódio, 
cloro, cálcio, potássio, fósforo e magnésio) que têm em maior quantidade na dieta e 
os microminerais (ferro, zinco, cobre, manganês, selênio, iodo e iodeto) que são em 
menor quantidade (PELLEGRINE E MORAES, 2014 apud NUNES, 1998). 
As vitaminas têm papel importante em todos os processos fisiológicos do corpo, 
pois atuam em conjunto com os outros nutrientes, são divididas em lipossolúveis (A, 
D3, E e K) e hidrossolúveis (tiamina, riboflavina, nicotinamida, biotina, piridoxina, ácido 
pantotênico, ácido fólico, cianocobalamina e ácido ascórbico) (PELLEGRINE E 
MORAES, 2014). 
A vitamina K em relação a coagulação sanguínea exerce papel importante 
sendo conhecida como fator anti-hemorrágico sendo essencial no processo de 
coagulação devido 7 proteínas dependerem desta para a cascata de coagulação 
sendo necessária para a síntese hepática de protombina (COSTA, 2008). 
O nutracêutico pode ser entendido pelo alimento em si ou parte dele, podendo 
ser nutrientes isolados, suplementos, capsulas, entre outras apresentações que 
propiciam benefícios terapêuticos a saúdes, estes são preventivos e/ou para 
tratamento e suporte de doenças (KWAK; JUKES, 2001). 
O NRC (2006) não determina uma indicação do teor mínimo de fibra e nem 
máximo na composição dos alimentos dos pequenos animais, são carboidratos não 
digeridos pelos cães. Porém, entende-se atualmente a importância da adição destes 
na dieta dos cães por proporcionar manutenção do trato gastrointestinal pelas fibras 
solúveis fermentadas pelas bactérias e as insolúveis não fermentadas que reduzirem 
a constipação, aumentando o bolo fecal e melhorado a consistência das fezes 
(BORGES et al., 2003). 
Segundo Borges et al. (2011), em relação a adição de probióticos na dieta dos 
cães e gatos não existem estudos suficientes que comprovem todos os benefícios, 
pois os resultados variam nos animas. Os probióticos (leveduras e bactérias ácido-
láticas) são microrganismos vivos que são adicionados a dieta afim de agirem na 
microbiota intestinal evitando infecções gastrointestinais e entéricas por 
reestruturarem o equilíbrio da flora (ANFALPET, 2010). E auxiliam na absorção de 
nutrientes, sintetizando vitaminas, ácidos graxos voláteis e enzimas (FRANÇA et al. 
2011). 
Os prebióticos agem estimulando o metabolismo de bactérias benéficas que 
agem impedindo os sítios de aderência e reduzindo a fixação de bactérias 
patogênicas na mucosa intestinal (BRITO, et al., 2014). Devem ser adicionados a 
dieta juntamente com microrganismos capazes de realizara sua fermentação por 
serem oligossacarídeos não digeridos naturalmente no organismo animal, essa fonte 
de fermentação pode ser exógena ou estar junto da composição da dieta (SILVA; 
NORNBERG, 2003). 
A suplementação de ácidos graxos essências, ômega 3 e 6, se faz necessária 
na dieta dos pequenos animais por não serem sintetizados pelo organismo e 
desempenham funções essenciais como a agregação plaquetária, mitose e 
diferenciação celular, ação anti-inflamatória e suporte imunológico. (WORTINGER, 
2009). 
3. METODOLOGIA 
 A pesquisa bibliográfica se baseia em materiais já publicados realizando 
levantamento de dados conforme as fontes citadas no decorrer do trabalho. O 
presente trabalho tem abordagem de cunho bibliográfico descritivo, com seleção de 
diferentes autores que realizam discussões e esclarecimentos pertinentes ao tema 
escolhido (GIL, 2010). 
As informações utilizadas foram obtidas por meio de pesquisa teórica 
bibliográfica. Esse procedimento metodológico se fez por intermédio de artigos de 
revistas científicas, livros de conceituados autores e nos seguintes bancos de dados: 
Scielo, Pubmed e Google Acadêmico. 
De acordo com Fonseca (2002), a pesquisa que se baseia unicamente na 
busca bibliográfica, procura referências teóricas já publicadas com o objetivo de colher 
informações ou conhecimentos que darão suporte para a discussão do tema em 
questão. 
 A metodologia abordada no presente artigo, é extremamente relevante por 
proporcionar não somente, a realização de análises críticas a respeito do tema, mas 
também proporcionar a capacidade para discernir quanto à importância que esta 
revisão bibliográfica pôde apresentar para a comunidade acadêmica. 
Dentre os materiais selecionados foram incluídos artigos em todos os idiomas, 
e atualizados no que se refere a pesquisa. Os trabalhos publicados nesse período 
foram selecionados com a finalidade de atender a proximidade com a temática em 
questão. 
 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 A trombocitopenia é uma disfunção multifatorial a qual há a diminuição do 
número de plaquetas na corrente sanguínea e é recorrente na rotina médica 
acometendo muitos animais, sendo necessário exame de sangue para confirmação 
do diagnóstico e investigação do tipo e causa. 
 Esta patologia está relacionada a altas taxas de mortalidade, pois as plaquetas 
são células extremamente importantes para o organismo sendo responsáveis por 
prevenir e interromper as hemorragias, atuando na coagulação sanguínea. 
 A nutrologia é uma ciência que está crescendo na área da medicina veterinária 
devido seus benefícios e aplicabilidade em todas as áreas clínicas indo muito além da 
alimentação propriamente dita, pois promove a manutenção da saúde, equilíbrio e 
bem-estar, tratando e servindo como suporte as patologias proporcionando qualidade 
de vida aos pacientes através dos conhecimentos da genômica nutricional. 
 Uma dieta personalizada com alimentos funcionais e nutracêuticos para 
atender as necessidades individuais do paciente proporciona ótimos resultados nas 
respostas fisiológicas a doenças e estado geral do paciente atuando como terapia de 
suporte e preventiva. 
Diante do exposto, foi possível realizar uma abordagem sobre o que existe na 
literatura em relação a trombocitopenia juntamente com os benefícios e a importância 
de uma dieta modulada, personalizada e funcional para o melhor desempenho das 
atividades metabólicas do organismo como um todo promovendo equilíbrio, qualidade 
de vida, bem-estar animal. 
 
 
 
 
 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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