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Artigo-8 -Análise-da-percepção-ambiental-do-contexto-lixo-de-discentes-de-uma-escola-municipal-de-Lagoa-de-Itaenga_PE-2019

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Análise da percepção ambiental do contexto lixo de discentes de uma escola 
municipal de Lagoa de Itaenga/PE, 2019 
 
Alex Junior da Silva1 
Emanuella Barros de Souza Oliveira Alvares² 
 
 
Resumo 
 
Considerada como a principal ferramenta, a educação possibilita uma parceria entre o homem e a 
natureza, oportunizando à mudanças de comportamento desde a sua infância até a sua fase adulta, o 
que de forma conjunta consiga construir de modo consciente ações educativas visando à diminuição 
dos impactos ambientais.O objetivo desta pesquisa é realizar uma análise da percepção ambiental do 
contexto lixo de discentes de uma escola municipal de Lagoa de Itaenga/PE,2019. A pesquisa é do tipo 
descritiva, tendo uma abordagem qualitativa/quantitativa da qual empregar-se-á o método de estudo de 
caso que proporcionará uma base de conceitos e instrumentos técnicos que possibilitará uma pesquisa 
mais apurada. Com base nos resultados obtidos, é possível observar que os estudantes entrevistados 
apresentam um conhecimento superficial sobre a temática lixo. Nota-se que o conhecimento está 
fragmentado, sendo observado alguns episódios de confusão acerca de determinados conceitos 
semelhantes. 
 
Palavras-chave: Coleta seletiva, Educação, Escola, Meio Ambiente, Percepção. 
 
1 INTRODUÇÃO 
Percebe-se que nos dias atuais, têm-se discutido muito acerca do meio ambiente e com isso 
entra em cena os dilemas socioambientais, justamente pelo fato de que essas estão envolvida das 
diretamente com as questões globais, das quais estão ligadas de forma intrínseca com os problemas 
ambientais que todo o mundo enfrenta ao longos dos anos. A questão ambiental leva-nos a termos uma 
reflexão ampla acerca do caminho a ser tomado pela sociedade atual, colocando assim em discussões 
as relações humanísticas com o meio ambiente, que concomitantemente precisam ter boas relações 
para que haja um cuidado especial por toda a sociedade (SILVEIRA; BRUM, 2011). 
 
 
 
 
______________________________________________ 
 
1. Centro Universitário da Vitória de Santão Antão – UNIVISA. Alex Junior da Silva, discente do 
Curso de Licenciatura Plena em Biologia - alex.jr.silva@hotmail.com. 
2. Centro Universitário da Vitória de Santão Antão – UNIVISA. Emanuella Barros de Souza Oliveira 
Alvares, docente do Curso de Licenciatura Plena em Biologia emanuella.barros@hotmail.com. 
mailto:alex.jr.silva@hotmail.com
mailto:emanuella.barros@hotmail.com
De acordo com CAMPBELL (2001); GODECKE et al. (2012) observa-se então, que o 
contexto ambiental faz parte de um processo que envolve o homem e a natureza. Entretanto, os 
problemas ambientais tem tido um aumento exacerbado por conta da busca incessante do homem 
pelos recursos naturais. E o lixo é o resultado dessa busca, com isso, o lixo é um dos principais 
resíduos que mais impacta o meio ambiente. 
Segundo ANDRADE et al (2007) há uma variedades de atividades humanas que de modo 
inconsciente geram resíduos, que apresenta utilidade que são consideradas de pequeno tempo e em 
contra partida, sua durabilidade na natureza é longa, o que desta forma acabam se acumulando no 
ambiente, levando assim a um aumento significativo na quantidade de lixo urbano nos últimos anos, 
comprometendo a natureza por conta do longo tempo para que os mesmos venham a se decompor. 
De acordo com relatos realizados por ADAS (2002) um dos fatores que mais contribui para 
essa disseminação exacerbada de resíduos de longa duração é o crescimento demográfico, pois, 
havendo esse crescimento, precisa-se então que ocorra o desenvolvimento industrial, sendo assim, 
eleva o aumento de produção, que por sua vez, produz ainda mais produtos para o consumo humano, 
trazendo consigo as embalagens das quais transformam-se em lixos. Além disso, faz com que haja um 
consumo exagerado desses tipos de produtos sem que antes haja mudanças nos seus hábitos de 
consumos e como consequência disso, há um aumento na quantidade de resíduos produzidos nas 
grandes e pequenas cidades de todo o mundo. 
O que mais permeiam a sociedade nos dias atuais é a facilidade de encontrar produtos 
industrializados, e isto, possibilita todos a terem acesso a esses tipos de produtos, e por isso a cada dia 
o consumo diário de produtos industrializados tem aumentado. Portanto, esse é um dos responsáveis 
por dá continuidade a esta cadeia de produção de lixo (MUCELIN; BELLINI, 2008). 
No entanto, para PADIAL (2013) a escola tem um papel fundamental na construção de 
conhecimento, do qual pode levar os seus discentes a uma sensibilização e a mudanças de práticas 
equivocadas para corretas e assim fazer com eles levem estes hábitos consigo para serem aplicadas em 
seu dia-a-dia para então, contribuir na conservação e na preservação do meio ambiente, baseando-se 
numa educação transformadora, dando condições de termos um mundo mais equilibrado socialmente e 
ambientalmente. 
Desta forma, a implantação da Educação Ambiental torna-se necessário, para que através da 
mesma possa causar um impacto positivos na vidas de todos os estudantes, pois, o que se tem visto ao 
longo dos anos é um aumento nos impactos ambientais causado pela humanidade, o que por certo 
acabará atingindo as futuras gerações, caso não haja uma mudança de comportamento diante a 
natureza (SILVA et al., 2019) 
Com a implantação de um projeto sobre a coleta seletiva do lixo nas escolas públicas e 
privadas, torna-se um importante passo na construção do saber tendo em vista que através dele, haverá 
uma ligação entre o homem e o meio ambiente, assim como promoverá um modelo educacional 
através da formação dos estudantes sobre as práticas educativas referente ao meio onde eles vivem, 
levando assim, eles a terem mudanças atitudinais (ZUBEN, 1989). 
De acordo com o pensamento de Guimarães (2005) o que de fato vem corroborar com a 
reflexão trazida por Zubem (1998) que afirma que as ações que envolve a educação ambiental é fator 
essencial para incutir na vida de cada estudante, e assim possibilite levá-los a observar as 
consequências dos atos equivocados com relação a natureza, e poder considerar a importância de 
contribuir para o Meio Ambiente (GUIMARÃES, 2005). 
Deste modo o presente trabalho teve como objetivo, fazer uma análise sobre a percepção 
ambiental dos estudantes dos nonos anos do Ensino Fundamental II do Colégio Municipal João Vieira 
Bezerra localizado na Cidade de Lagoa de Itaenga, Pernambuco, assim como, inserir oficinas e 
palestras voltada ao tema com o intuito de sensibilizá-los a tomar consciência de suas ações, e assim 
fazer o possível para a diminuição dos impactos causado pelo homem, como também sensibilizar toda 
a comunidade escolar acerca da importância de haver mudança de atitudes em relação ao meio 
ambiente e assim poder reduzir os impactos ambientais ocasionado por esses resíduos sólidos. 
Em observância aos decorrentes avanços tecnológicos e tendo parcela dos avanços que 
ocorrem nas indústrias, estes também tem alcançado as escolas municipais, estaduais, federais e 
particulares de todo o país, com isso tem-se nos últimos anos discutido a problemática do lixo, por ele 
ser um dos principais resíduos causadores de impactos ambientais dos dias atuais. Um dos fatores que 
desencadeia essa problemática, é exatamente o grande crescimento populacional urbano que através 
dele torna-se necessário a produção de materiais com pouca utilização, e com isso permitir aumentar a 
produção de lixo na sociedade, simplesmente decorrente de hábitos consumistas, trazendo consigo 
grandes prejuízos ao meio ambiente e a toda sociedade (CAMPBELL, 2001; GODECKE et al.,2012). 
Por conseguinte, registros apontam que no Brasil, são descartados de forma incorreta, 
aproximadamente 80 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos como vidros, sacos plásticos entre 
outros materiais que poderia ser utilizado para reciclagem, isso corresponde cerca de 40% do total de 
lixo que são coletados. Deacordo com MUCELIN; BELLINI (2008) esse é um dos maiores problemas 
ambientais, principalmente por conta da migração da população que vivem em região de zona rural 
para viver nas regiões de zona urbanas. 
Diante desse contexto a produção de lixo estar diretamente interligada com o aumento do 
consumo. De acordo com Vieira (2006), os gestores municipais em parceria com o Estado e o 
Governo Federal deveriam criar estratégias e dimensioná-las através de políticas públicas, e fazer um 
gerenciamento dos resíduos sólidos que são produzidos por suas respectivas cidades. Assim como 
desenvolver juntamente com segmentos ambientalista para que assim possam estabelecer planos que 
viabilize a cooperação de todos em busca de um bem comum. 
2 METODOLOGIA 
ÁREA DE ESTUDO 
O presente estudo foi desenvolvido com alguns estudantes em uma das escolas do município de 
Lagoa de Itaenga, localizada no interior do Estado de Pernambuco na zona da Mata Norte. Apresenta 
uma população de aproximadamente 23.000 habitantes, tendo como a produção de açúcar a principal 
fonte de renda do município (IBGE, 2010), da qual possui nove escolas públicas municipais e uma 
estadual. 
Entretanto, a escola escolhida para a realização da pesquisa foi o Colégio Municipal João Vieira 
Bezerra, por haver um bom quantitativo de adolescentes que já estão em fase de Conclusão do Ensino 
Fundamental II por eles apresentarem um amadurecimento de ideias e percepção ambiental. 
 
OBTENÇÃO DE DADOS 
Obteve-se informações para o presente trabalho através de uma pesquisa descritiva tendo uma 
abordagem qualitativa/quantitativa da qual empregar-se-á o método de estudo de caso (GIL, 1999) que 
proporciona uma base de conceitos e instrumentos técnicos que possibilita uma pesquisa mais apurada 
e mais desenvolvida. 
Diante do contexto, os procedimentos teóricos-práticos-metodológicos foi realizado através da 
análise da percepção dos educandos do Colégio Municipal João Vieira Bezerra do Ensino 
Fundamental II através de um questionário estruturados com perguntas fechadas que possibilitou a 
cada um dos pesquisado dá uma resposta simples e objetiva (Apêndice 1). 
Vale salientar que não houve nenhuma palestra sobre o respectivo tema antes da aplicação do 
questionário. Sendo assim, os dados obtidos através da pesquisa foram avaliados de modo qualitativo e 
quantitativo, através de uma tabulação e das análises dos resultados obtidos, o que proporcionou fazer 
uma análise dos estudantes acerca da percepção ambiental. 
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Foram aplicados 150 questionários para cinco turmas do 9° ano do Ensino Fundamental II, 
apresentando uma predominância do sexo feminino entre os educandos. Os questionários foram 
estruturados, onde cada um havia oito questões objetivas. 
O questionário aplicado possibilitou a obtenção de resultados relevantes. Estes resultados 
possibilitaram a realização de uma análise acerca do conhecimento dos estudantes relacionados a 
temática lixo no que tange a educação ambiental. 
Ao serem questionados sobre quais as formas de destino do lixo em nosso país, 23% 
responderam que são os aterros sanitários, 17% compreende que é o processo de incineração, 40% 
disseram que é o lixão, 10% afirmam que o destino do lixo do país são para a compostagem e outros 
10% de forma correta compreende que todos os processos apresentados acima fazem parte de locais de 
destino do lixo do país, compreendendo que o Brasil apresenta todos esses destino para o lixo 
produzido pela sociedade (Apêndice 2). 
 Estes resultados encontram-se de acordo com BRASIL (2000) que fala da importância de se 
trabalhar esses conteúdos dentro da sala de aula, pois o ambiente escolar é um ambiente que ajuda a 
fortalecer o conhecimento dos educandos. 
Questionados sobre qual o melhor destino para os resíduos sólidos (lixo) produzidos em suas 
respectivas casas, 53% responderam que os lixões são os locais mais adequado para o descarte do lixo, 
23% entendem que o melhor destino são os aterros sanitários, 7% queima, 10% incineração e 7% 
entende que o depósito é o melhor lugar para destinar o lixo (Apêndice 3). Os resultados obtidos nesta 
questão, traz uma enorme preocupação, pelo fato de que em sua maioria, relataram como o melhor 
lugar de descarte do lixo é o lixão, do qual sabemos que os aterros sanitários são os melhores destinos 
de todo o lixo produzido pela sociedade, e isto deveria corroborar com o que BARRAL et al., (2018) 
que afirma que os estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental II têm um domínio maior do 
tema em questão. 
Segundo TRINDADE (2011) a coleta seletiva do lixo apresenta um método educativo que 
possibilita aos estudantes de forma direta, mudar atitudes referente ao meio ambiente e assim poder 
contribuir de modo significativo para que haja uma diminuição nos impactos ambientais. Diante desse 
contexto, foi questionado acerca do conceito da coleta seletiva, dos quais, 60% dos estudantes 
afirmaram que sabia o que era, enquanto que 40% disseram que não sabia o que significava coleta 
seletiva (Apêndice 4). Com base no resultado obtido, pode-se dizer que isto é algo preocupante, pelo 
fato de que esses discentes já se encontram no último ano do Ensino Fundamental II. 
Entretanto, é possível identificar através da questão relacionada se os mesmos sabiam separar 
o lixo de acordo com a coleta seletiva, 68% disseram que sim, enquanto que 32% afirmaram que não 
sabia, (Apêndice 5) 
Esses resultados corroboram com o que CORRÊIA et al. (2016) onde ele afirma que em 
alguns casos os estudantes acabam confundindo o conceito de coleta seletiva do lixo com o de 
reciclagem. 
Ao serem questionados sobre os mesmos saberem diferenciar a reciclagem, da reutilização e o 
reaproveitamento do mesmo, 55% disseram saber fazer a diferenciação, enquanto que 45% não sabiam 
fazer, (Apêndice 6). Diante desse resultado, fica explícito a necessidade de se trabalhar diretamente 
esses respectivos temas em sala de aula de modo prático para que os mesmos venham compreender e 
saber diferenciar cada um desses termos. 
Quando perguntado se na escola onde eles estudam há algum ponto de coleta seletiva, 83% 
afirmaram ter esse sistema em sua escola, e apenas 17% disseram não haver esse ponto de coleta 
(Apêndice 7). Portanto, esses resultados levam-nos a uma reflexão acerca da forma de como estar 
sendo aplicado o conteúdo referente ao tema. De acordo com SILVA et al., (2019) é preciso refletir 
sobre a importância da implantação da Educação Ambiental dentro do ambiente escolar para que 
através da mesma possa discutir sobre os conceitos ambientais. 
Dentro dessa condição, observa-se que os estudantes que responderam à pesquisa quando 
questionado se eles já tiveram aula sobre educação ambiental, 50% deles disseram que sim, 29% 
responderam que não, 11% disse não lembrar e 10% preferiram não responder (Apêndice 8). Esses 
resultados são alarmante, isto por que, esses dados vão em contrapartida ao que exige o MEC 
(Ministério de Educação) do qual o mesmo afirma que a escola deve trabalhar conteúdos voltado a 
Educação Ambiental de modo interdisciplinar, fazendo com que esses estudantes possam concluir o 
Ensino Fundamental II compreendendo o processo do homem com a natureza (BRASIL, 2012). De 
acordo com os (PCN’’s) Parâmetros Curriculares Nacionais a interdisciplinaridade é fundamental na 
construção do saber, levando os educandos a entender todo o processo que percorre em volta do meio 
ambiente, fazendo com que eles possam de forma dinâmica levar todos a participarem dessa 
construção, não só na teoria, mas também na prática. 
Quando questionado se seria importante para toda comunidade escolar ter uma matéria 
educacional voltada para Educação Ambiental, 90% afirmaram que sim, enquanto que 10% disseram 
que não (Apêndice 9). Embora essa inserção seja de grande valia no ensino aprendizado, há obstáculos 
dentro dessa preposição, isto segundo Tozoni-Reis(2012) implantar uma matéria sobre Educação 
Ambiental na escola é um desafio, pois, não trata de algo simples, mas extremamente complexo. 
 Diante disto, é notório o reconhecimento dos discentes da importância de inserir dentro do 
contexto escolar, algo como palestras, oficinas, roda de conversas, entre outras atividades que pudesse 
trabalhar a temática em apreço, isso por que, segundo Gonçalves et al. (2019) faz-se necessário 
alcançar mudanças a partir de atitudes, e isso só acontece quando há uma valoração do conteúdo 
trabalhado, seja ele dentro do ambiente ou fora dele, mas que se trabalhe a Educação ambiental. 
 
4 CONCLUSÕES 
Com base nos resultados obtidos, é possível observar que os estudantes entrevistados 
apresentam um conhecimento superficial sobre a temática lixo, dentro desse contexto pode-se dizer 
que o conhecimento que eles tem sobre a problemática acima citado, estão fragmentado, onde os 
mesmo chegam a fazer confusão acerca de determinados conceitos que são semelhantes. Assim como 
saber fazer a separação do lixo e não saber conceituar a coleta seletiva do lixo. Isto, só reforça a 
necessidade de um trabalho mais aprofundado sobre o tema, seja ele através de inserção de um 
componente curricular, ou através de palestras e oficinas. 
Contudo, observa-se que a temática em apreço pode ser trabalhada de forma interdisciplinar 
sem que haja prejuízo nos conteúdos a serem trabalhado pelos docentes. Pois, esse é um tema do 
cotidiano de cada estudante, do qual estão inserido dentro do meio ambiente, e assim, através do 
conhecimento adquirido na escola, eles possam apresentar mudanças em suas atitudes com relação ao 
Meio Ambiente, fazendo com que os impactos ambientais diminua, beneficiando assim, a natureza, 
bem como toda sociedade. 
 
5 AGRADECIMENTOS 
 
Gostaria de agradecer a Deus pelo privilégio de viver e poder contemplar as sua maravilhas e 
bondades sobre minha vida, a minha minha Mãe, Severina Felomena, a minha esposa Kaliene Leonor, 
aos meus filhos, Bernardo Alex e Valentina Hávila, a professora Emanuella Barros pela grande 
contribuição no desenvolvimento deste trabalho. 
 
6 REFERÊNCIAS 
BARRAL, A. V. S.; SOUZA, F. S.; SILVA, J. P. S.; MOURA, K. O.; ARAÚJO, P. O. S.; SOUSA, V. 
C.; SILVA, T. M. L. Caracterização de Resíduos e Consciência Ambiental entre Estudantes do 
Nível Fundamental: O caso de uma Escola Pública no Município de Paragominas-PA. Instituto 
Venture. 9º Fórum Internacional de Resíduos Sólidos, 2018. 
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais-Meio Ambiente. Brasília: MEC/SEF, 1997. Lei nº 
2, de 15 de junho de 201. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação 
Ambiental. Diário Oficial da União. Brasília: DOU, 2012. 
- Parâmetros Curriculares Nacionais (Ensino Médio). Parte III – Ciências da Natureza, Matemática 
e suas Tecnologias. Brasília: Ministério da Educação e Cultura, 2000. 
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GONÇALVES, A. F.; SILVEIRA, A. S.; CRISTO, J. P.; GATINHO, R. G. B. S.; JUNIOR, A. P. A 
Educação Ambiental e o Ensino de Ciências (6º ao 9º ano) na Escola Pública Privada. Revbea, 
São Paulo, v. 14, n.01, 2019. 
IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Populacional 2010. Disponível em:< 
https://cidades.ibge.gov.br/ brasil/pe/lagoa-itaenga>. Acesso em 06 de agosto de 2019. 
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MUCELIN, C. A.; BELLINI, M. Lixo e impactos ambientais perceptíveis no ecossistema urbano. 
Sociedade & Natureza. Uberlândia, v.20, n. 1, p. 111-124, jun. 2008. 
NATAL CORREIA, J.; A. FIGUEIREDO-DE-ANDRADE, C.; BASTOS LIMA, N. Lixo e 
reciclagem: a percepção ambiental de estudantes de escolas públicas e privadas do município de 
bom jesus do itabapoana (RJ). Humanas Sociais & Aplicadas, v. 6, n. 15, 2016. 
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Escola Municipal Pe. Nicolau Pimentel, Feira Nova-Pernambuco. Limoeiro-PE, 2019. 
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2014, 38f. Monografia (Especialização), Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, 
2014. 
SOARES, J. C. Educação ambiental na educação infantil: Brincadeiras com a turma do “sapinho 
amigo”. 2016, 89f. Trabalho de conclusão de curso, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita 
Filho, Rio Claro, 2016. 
TOZONI-REIS, M. F. C. Educação ambiental na escola básica: sobre a prática dos professores. 
Revista Contemporânea de Educação, vol. 7, n. 14, 2012. 
TRINDADE, N. A. D. Consciência ambiental: coleta seletiva e reciclagem no ambiente escolar. 
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VALDANHA NETO, D.; KAWASAKI, C. S. A temática ambiental em documentos curriculares 
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