Buscar

AGENTES_PÚBLICOS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

34
DIREITO ADMINISTRTIVO II - AULA DO DIA 03 / 02 / 2014
AGENTES PÚBLICOS
Cargos políticos: investidura – decorre de eleição; mandatos por tempo determinado. Ex: (ministro de estado; secretaria de estado; senadores; deputados; vereadores). Exceto ministro de estado, secretários estaduais e municipais. São cargos de comissão; são nomeados.
Discute-se se MP, magistrados e tribunal de contas se podem ser agentes políticos ou servidores públicos.
ESPÉCIES DE AGENTES PÚBLICOS
· Agentes políticos – são agentes temporários; geralmente eleito (presidente, ministros...);
· Particulares, em colaboração – realizam uma função pública. Ex: jurados, mesários...;
· Militares – forças armadas, polícia militar, bombeiros militares dos estados e Distrito Federal.
· Servidor público – exerce profissionalmente a função pública; tem vínculo da temporalidade e profissionalidade. Recebe remuneração.
SERVIDOR PÚBLICO
(A) Celetista: aprovado em concurso público e é contratado por tempo indeterminado. A norma aplicada é a CLT.
a) Uniformidade normativa [singularidade] – CLT – o emprego público federal é regido pela lei 9662/02. O Estado de Minas Gerais não pode usá-la; só a CLT que é feita pela União. A CLT pode fazer greve, está na Constituição.
b) Contratualidade – que é bilateral.
O contrato de trabalho da CLT só extingue por quatro motivos: falta grave, acumulação ilegal, necessidade de redução do quadro de pessoal, insuficiência de desempenho.
(B) Estatutário: aprovado em concurso ou lei normativa – é o estatuto. Os direitos e deveres são estabelecidos unilateralmente pelo estado. O servidor adere ao estatuto sem discutir suas disposições.
O estatuto pode ser:
· Geral: é a grande massa dos servidores;
· Especial: professores, magistrados, policiais, MP, etc.
A competência para julgar conflitos não é a Justiça do trabalho. A competência que julga os conflitos dos servidores federais é a Justiça Federal. E os demais servidores é a Justiça Estadual. Eles não têm FGTS, aviso prévio, seguro desemprego.
SERVIDOR PÚBLICO TEMPORÁRIO OU CONTRATADO: para atender excepcional interesse público.
Pressupostos para sua contratação:
· Previsão em lei;
· Temporariedade (prazo determinado);
· Excepcionalidade (não há concurso público para esses servidores. Para garantir a impessoalidade é feito um processo seletivo simplificado. A competência para dirimir controvérsia com este servidor é o ente que o contratou, ou seja: Justiça Federal, Estadual municipal).
REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES:
· A emenda 19/98 aboliu a RJU – podendo ter pluralidade de regimes; nova redação do art. 39. A lei federal 9962/00 que disciplina o regime de emprego público.
DIREITOS E DEVERES DOS SERVIDORES PÚBLICOS – Ordem social – art. 37 – VI e VII e art. 39, § 3º:
1. É livre para associar a sindicatos, mas ele é diverso daquele conhecido do Sindicato dos Trabalhadores. As alterações dos direitos e deveres deste servidor dependem da lei e não é de reivindicação;
2. O servidor tem direito de greve exercidos nos termos da lei ordinária – art. 37 – VII. A respeito da greve vale lembrar que o Plenário STF, nos autos do Mandado de Injunção, no art. 712 foi julgado em 25/10/07 – firmou entendimento de que a lei 7783/89 que dispõe do direito de greve dos trabalhadores, é ato de início inaplicável aos servidores públicos. O mandado de injunção foi julgado procedente e tornou viável o exercício do direito de greve.
3. A União reserva 20% de vagas oferecidas no concurso para deficientes.
DIREITO DE ACUMULAÇÃO DE CARGO: A regra é: não cumulatividade.
Exceção: compatibilidade de horário e os tetos remuneratórios são os seguintes:
· 02 cargos para professor;
· 01 cargo de professor e outro técnico;
· 02 cargos privativos da área de saúde;
· Vereador – quando houver compatibilidade;
· Juiz e magistrado;
· Ministério público e magistério.
DIREITO E ESTABILIDADE – é do servidor estatutário, depois de 03 anos de efetivo exercício.
SÓ PERDERÁ O CARGO:
a) Sentença judicial transitado em julgado;
b) Processo administrativo;
c) Avaliação de desempenho com ampla defesa;
d) Contenção de despesa quando ultrapassa a verba p/ gastos com funcionários.
· Se a sentença judicial invalida a demissão do servidor estável, ele será REINTEGRADO e o ocupante reconduzido ao cargo de origem, sem indenização.
· Extinto o cargo do servidor por desnecessidade, o servidor estável fica a disposição recebendo remuneração proporcional a seu tempo de serviço.
· Para adquirir estabilidade é necessário: AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO.
PARA TER ESTABILIDADE É NECESSÁRIO:
a) Nomeação e passar em concurso público – cargo efetivo = cargo de carreira.
b) Aprovação no estágio probatório.
ADQUIRIR ESTABILIDADE ATRAVÉS DOS REQUISITOS:
· Inidoneidade moral / assiduidade;
· Aptidão / dedicação ao serviço;
· Disciplina / eficiência.
Pode ser exonerado. Se comprovada a insuficiência de desempenho, poderá ser exonerado.
x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x.x
MSTF = é a base
MP = procurador e defensor público = 90, 25 do STF;
Deputados Estaduais e Distritais = legislativo = desembargadores;
Nos Municípios = executivo = prefeito;
Nos Estados = executivo = governador.
Obs.: legislativo e judiciário não poder sem maiores que o executivo.
Ministros Estaduais + Secretários de Estado e Municípios = Subsídio.
Estipêndio = refere-se ao subsídio – em regra aos agentes políticos – parcela única.
TIPOS DE APOSENTADORIA:
· Compulsória = 70 anos;
· Invalidez = doença ou lesão – incapacidade permanente para o trabalho;
· Voluntária: 10 anos no serviço público;
05 anos no cargo efetivo;
35 anos para homens e 30 para mulheres: de contribuição;
65 anos para homens e 60 para mulheres: idade
· VACÂNCIA: Se dá primeiro por exoneração (caso de demissão, morte, aposentadoria, incompatibilidade com o novo cargo).
· PROMOÇÃO: preenche um, esvazia o outro; passou para carga maior e deixou vacância do menor.
· READAPTAÇÃO: em caráter horizontal passa para outro semelhante.
DIREITOS E DEVERES
1. Direito ao Estipêndio ou direito a remuneração:
a) Agente político: recebe subsídio = parcela única.
b) Servidor: recebe remuneração + parte fixa + vantagem pecuniária;
c) Aposentado: proventos
d) Pensão: pago aos dependentes do falecido.
2. Vantagem pecuniária: são pagas referentes ao tempo de serviço.
CARACTERÍSTICAS DO SERVIDOR PÚBLICO
TETO: Estados: Governador – executivo;
Deputado Federal – legislativo
Desembargador – judiciário 96,25% do STF
Município – Prefeito – executivo
Deputado Estadual – legislativo
_______________ - judiciário
Distrito Federal - __________ - executivo,
______________ - legislativo;
______________ - judiciário
APOSENTADORIA: Compulsória – 70 anos – proventos proporcional ao tempo de contribuição;
Invalidez – se dará proporcional ou se moléstia grave; acidente de trabalho – integral;
Voluntária – dez anos de concurso público e 05 anos no cargo;
Integrais – 60 – h com 35 de contribuição /55 > M com 30 de contribuição;
Proporcional – 65 homens / 60 – mulheres.
Eficiência – é a palavra do direito aposentadoria. O regime previdenciário é contributivo e solidário. Emenda Constitucional 20/98 e 19/2003 > reforma da previdência.
Reforma da Previdência > é quando preenche os requisitos para aposentar e continua na ativa.
CAMINHO
1ª CORRENTE > Faz o requerimento de aposentadoria – vai para Administração Pública conferir – homologa no tribunal de contas.
2ª corrente > diz que são 02 atos: Adm. Pública formaliza o pedido. O tribunal de contas tem prazo de 05 anos para rever seus atos. Passou 06 anos é decadência – não é prescrição. É automático e adotado STF. Rever o ato precisará de defesa e contraditório.
AGENTE PÚBLICO
Agente político		Particulares em			Servidores Públicos
Subsídio		Colaboração			
									Remuneração
					Prestam serviço ao		Celetista / Estatutário
					Estado c/ ou sem		
					Remuneração			Temporário
AULA DO DIA 03/02/2014 – AGENTES PÚBLICOS
AGENTE PÚBLICO -. Art. 37 CF - ESTUDAR PELA LEI 8112
Art. 37 da CF
Art. 37. A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e, também, ao seguinte:
I. os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei;
II. a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
III. o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;
IV. durante o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;
V. os cargos em comissão e as funções de confiança serão exercidos, preferencialmente, por servidores ocupantes de cargo de carreira técnica ou profissional, nos casos e condições previstos em lei;
VI. é garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical;
VII. o direito de greve será exercido nos termos e nos limites definidos em lei complementar;
VIII. a lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de deficiência e definirá os critérios de sua admissão;
IX. a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público;
X. a revisão geral da remuneração dos servidores públicos, sem distinção de índices entre servidores públicos civis e militares, far-se- á sempre na mesma data;
XI. a lei fixará o limite máximo e a relação de valores entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos, observados, como limites máximos e no âmbito dos respectivos Poderes, os valores percebidos como remuneração, em espécie, a qualquer título, por membros do Congresso Nacional, Ministros de Estado e Ministros do Supremo Tribunal Federal e seus correspondentes nos Estados, no Distrito Federal e nos Territórios, e, nos Municípios, os valores percebidos como remuneração, em espécie, pelo Prefeito;
XII. os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;
XIII. é vedada a vinculação ou equiparação de vencimentos, para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público, ressalvado o disposto no inciso anterior e no art. 39, § 1º;
XIV. os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados, para fins de concessão de acréscimos ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento;
XV. os vencimentos dos servidores públicos, civis e militares, são irredutíveis e a remuneração observará o que dispõem os art. 37, XI, XII, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;
XVI. é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários:
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
c) a de dois cargos privativos de médico; XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações mantidas pelo poder público;
XVIII. a administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da lei;
XIX. somente por lei específica poderão ser criadas empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação pública;
XX. depende de autorização legislativa, em cada caso, a criação de subsidiárias das entidades mencionadas no inciso anterior, assim como a participação de qualquer delas em empresa privada;
XXI. ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos termos da lei, o qual somente permitirá as exigências de qualificação técnica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações.
§ 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.
§ 2º - A não observância do disposto nos incisos II e III implicará a nulidade do ato e a punição da autoridade responsável, nos termos da lei.
§ 3º - As reclamações relativas à prestação de serviços públicos serão disciplinadas em lei.
§ 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
§ 5º - A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.
§ 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
I. Agentes Públicos é um gênero.
Conceito: Art. 2º da Lei 8429/92 – “... qualquer pessoa que de maneira gratuita ou onerosa, de forma espontânea ou requisitada, atue em uma função pública”.
Ex: sendo um jurado, sendo um funcionário.
Temos 04 grandes espécies de agentes públicos:
1) Agentes políticos: agentes temporários, geralmente eleitos, que atua na construção das diretrizes do Estado: prefeito, presidente, ministro. Têm uma função proeminente, elevada.
Há doutrinas que entendem e vêm o MP, juízes e desembargadores como agentes políticos. A remuneração tem caráter de regime especial.
2) Particulares em colaboração: não integram o órgão estatal, ligando-se a este por um vínculo legal (jurídico) para, então, realizar uma função pública.
Ex.: um jurado; um mesário; concessão de 20 anos dada a uma empresa.
3) Militares: Os militares do estado, do município e dos territórios, possuem regulamento coadicional, no artigo 42 e parágrafos da CF/88.
Já os chamados militares das forças armadas estão nos artigos 1484/03 – art. 142, 143 da CF/88.
4) Servidores públicos – art. 39 a 41 da CF/88: o servidor público é aquele que exerce profissionalmente a função pública, recebendo uma remuneração compatível com o serviço exercido. Tem o vínculo da temporalidade e profissionalidade. Ele tem uma lei própria. 
Características:
1ª. Profissionalismo. 
2ª. Temporalidade.
O vínculo dele com o estado é mais consistente. 
Servidor público pode ser dividido em 2, dependendo do vínculo:
4.1. Celetista – uniformidade (singularidade) normativa – CLT. Isto reflete em inúmeras situações, menos na rescisão imotivada. Tem que ter um motivo e resolve na justiça do trabalho.
Ex.: Soc. Economia Mista – não tem benefício trabalhista, comercial, etc.
Só a União interfere no Direito Trabalhista.
Para o regime de emprego público federal é a lei 9662/2002. O estado de Minas Gerais não pode usar esta lei; só a CLT que é feita pela União.
Outra característica: a contratualidade. Eles possuem a Carteira de Trabalho; possuem bilateralidade.
Por falta de normatização que viola a lei constitucional, eu faço o mandato de injunção para garantir o direito de fazer greve. A CLT permite fazer greve e está na constituição.
4.1.1. Estatutário: pluralidade normativa, cada ente da federação é autônomo para fazer o estatuto ou leis específicas. Existe um estatuto para cada tipo de servidor. Lei 2112/90 – é muito detalhada; é como prova reguladora do servidor público federal. Não possui vínculo contratual. O que regula a relação Servidor e Estado é a lei normatizadora (estatuto). Oart. 61, § 1º do servidor – cabe ao chefe do executivo (presidente) do estado propor a lei.
RESPOSTA DE PROVA: é de flagrante inconstitucional o espelhamento; só o chefe de estado pode regular isto.
II. Agente de Fato (putativa): Não possui regular investidura no cargo, exercendo, porém, regularmente a função pública (putativa) como se tivesse investidura para tal. E seus atos são válidos. Esse agente de fato é remunerado; sob uso do estado, enriquecem ilicitamente.
2.1.	Agente de fato emergencial: não é servidor; porém, é chamado para uma situação emergencial, temporária e compatível com a necessidade; é um particular em colaboração.
III. CARGO – FUNÇÃO – EMPREGO: (todo cargo e emprego tem função)
· Função: diz respeito a própria atividade pública, não existindo cargo a empregado que não o possua.
Art. 37 – V – da CF:
a) Cargo comissionado: para servidor de carreira dentro do mínimo legal – 50% e os outros 50% - livre nomeação.
b) Cargo de confiança: é efetivo; só concursado. Existem 03 cargos de confiança: assessoria, direção e chefia. (o cargo de confiança acabou você volta para o antigo emprego).
Obs.: Não existe cargo sem função;
Não existe emprego sem função.
Existe função sem cargo ou emprego.
· Cargo: possui vínculo estatutário e necessita de concurso público.
Ex.: cargo de confiança – ele é efetivo. Pode ser para direção, chefia ou assessoria. Acabou, você volta para seu antigo emprego.
· Emprego: possui vínculo celetista e necessita de concurso público. É ocupado por um celetista.
REVISÃO DE 2ª FEIRA- 05/02/2014
Art. 37 - Inciso XI da CF: Remuneração do desembargador, MP, tribunal de contas – são agentes políticos porque recebem subsídios.
Particulares em colaboração: não estão inseridos na administração pública, mas tem vínculo com o estado: jurados, mesários.
Servidores: exercem função pública (art. 39 a 41 C/C) – (42 e 142 e 143). E existem 2 maneiras de se vincularem: CLT ou estatutário.
Cargo c/ público – é o local / espaço na estrutura da administração pública que é ocupado pelo servidor estatutário. Não há celetista.
Emprego c/ público: é ocupado pelo servidor celetista (CLT). Tenho vínculo. CLT não tem estabilidade.
Função: é um conjunto de atributos e deveres. Ele tem que exercer uma função – 37, I – C/C. Para função não preciso de concurso público.
* (todos três tem função)
Servidor público (celetista): Gênero: agente público.
Função (art. 37 - V; 37 – IX): posso preencher uma função sem concurso público. Ex: função em comissão respeitando o mínimo legal para os cargos de carreira. Chefia, direção e assessoramento. Ele foi de livre nomeação e de livre exoneração. 50% para concursado e 50% p/ livre nomeação (art. 37, V) – chefia, direção, assessoria.
Art. 37 IX – são os temporários, regime especial, híbrido. A maneira de sua contratação, a duração é sempre prevista em lei.
Cont... Aula do dia 05/02/2014
O art. 39 – caput: prévia de Estado / Município / União contratava pelo regime único; só seriam estatutário ou celetista. Eles optariam e isso não desrespeita o princípio da isonomia. Foi alterado o caput do art. 39: retirado o Reg. Jurídico Único e o ente federado poderia contratar como quisesse. Foi ajuizado um ADI – questionando o requisito formal, a partir de 2007.
Em 1998 há total liberdade para contratar da melhor maneira – é o período da Eficiência, mas ela não respeitou o quorum nem os dois turnos de votação; aí houve um ADI (pelos esquerdistas) à Helen Grace deu uma liminar EX TUNA e voltou a RJU.
Investidura: ato normal em que se celebra o vínculo entre o servidor e a administração pública, passando, então, a exercer uma função pública.
Ela pode ser:
· Originária: que é o primeiro vínculo do servidor com o estado chamando-se nomeação para o estatutário; e,
· Contratual: para o celetista.
Derivada: o servidor já possuía um vínculo antes (já pré-nomeado ou contratado).
Temos 06 modalidades de investidura derivada:
a) Aproveitamento: o cargo ocupado pelo servidor foi extinto; sendo ele aproveitado em outro cargo de função e vencimento compatíveis. Aproveitamento é só para servidor celetista. Ele será demitido do BB se seu cargo acabar. O celetista vaza).
b) Promoção: quando o servidor progride na carreira para um cargo de maior responsabilidade e atribuição.
c) Reintegração: quando o servidor foi demitido, injustamente, tendo o judiciário ou mesmo administrativamente, sendo reconhecida a ilegalidade do ato.
d) Recondução: é ato de o servidor voltar ao seu cargo de origem quando outro servidor for reintegrado. Ele é conduzido a seu cargo anterior.
e) Readaptação: é quando o servidor sofre alguma limitação laborativa, seja física ou mental, ele é readaptado em uma nova função.
f) Reversão: o servidor aposentado por invalidez retorna a sua capacidade laborativa.
AULA DO DIA 10/02/2014 – CLASSIFICAÇÃO QUANTO A NATUREZA
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A NATUREZA:
Nomeação: Se não entra em exercício, há exoneração, após ter tomado posse. Não toma posse nos 30 dias, a nomeação fica sem efeito.
Classificação dos cargos quanto a durabilidade:
1. Em confiança: tem livre nomeação e exoneração.
2. Cargos com estabilidade: significa que o servidor investido em cargo efetivo só o perderá por decisão judicial transitado em julgado, processo administrativo e ainda, Avaliação de Desempenho e questões orçamentárias. Para ter efetiva a estabilidade são necessários 03 anos (2008).
3. Vitaliciedade: só perde o cargo por decisão judicial transitado em julgado. 
Temos 03 hipóteses:
· (
Recebem muito
s
 conchavos políticos
)Juízes – são agentes políticos;
· MP (promotores);
· Membros dos tribunais de contas. 
Obs.: não pode a lei ordinária: criar cargo vitalício.
Se a pessoa atinge 70 anos tem que aposentar. Aposentadoria compulsória.
4. Vacância: caminho contrário a investidura, deixando o cargo vazio. Art. 33 da lei 8112 – Servidor Público Federal. 1º caso de vacância:
1st. Exoneração – pode ocorrer tanto de forma voluntária quanto de ofício;
2nd. Demissão: - desligamento punitivo pelo ato ilícito administrativo cometido pelo servidor;
3rd. Morte: - falecimento;
4th. Aposentadoria;
5th. Incompatibilidade do servidor com o novo cargo empossado.
5. Promoção (preenche um e esvazia o outro) – passou para um cargo maior e deixou vacância do menor – em caráter vertical.
6. Readaptação – em caráter horizontal, passa por outro semelhante em linha horizontal.
DIREITOS E DEVERES DO AGENTE PÚBLICO - SERVIDOR
Direito ao Estipêndio: direito a remuneração pelo serviço prestado. Conceito para distinguir este estipêndio > agentes políticos > recebem subsídios, sendo estes pagos em parcela única.
Servidores: sua remuneração é composta por uma parte fixa que é o VENCIMENTO e a parte VARIÁVEL – são as vantagens pecuniárias.
Servidor Estatutário: seus direitos e deveres estão no estatuto.
Celetista: seus direitos e deveres estão na CLT.
A não ser que seja federal, o servidor celetista é regulamentado pela lei 9962/2000.
Questões omissas no Estatuto, como se resolvem? Através de portaria, estatuto, etc.
Proventos: é a remuneração paga ao aposentado.
Pensão: é a remuneração paga aos dependentes, após falecimento do servidor.
Vantagem pecuniária: são aquelas pagas ao tempo de serviço, cargo especial, ocupado em condições especiais em que o trabalho é realizado ou ainda, condições especiais do devedor. 
Temos 03 espécies: Indenização / Gratificação / Adicionais
Indenização: não integra para fins de aposentadoria, porque é para reparar um dano; é um reembolso; nem hora extra, nem férias;
Estabilidade precisa de:
· Ter 03 anos em exercício;
· Cargo efetivo;
· Avaliação de desempenho
Vitaliciedade: são 02 anos de exercício: juiz e MP.
· Sentença transitada em julgado.
Questão de prova:
Há exceção para alcançar a vitaliciedade? Só no art. 94 da CF quando nomeado pelo 5º constitucional já recebe a vitaliciedade – não preciso dos dois anos.
Há exceção para a Estabilidade sem passar por 03 anos? Só aqueles que já eram servidores – art. 19 – ATCT – não precisa cumprir os 03 anos, mas os cargos comissionados – não cabe na exceção.
Remuneração:Vencimento + vantagem pecuniária > chamado de abono.
Os militares podem ter uma remuneração abaixo do mínimo.
A remuneração do servidor público: o mínimo é o salário mínimo.
Vantagens são:
· Adicionais;
· Indenização;
· Gratificação.
AULA DO DIA 12/02/2014
Subsídios: é parcela ÚNICA paga – parcela única.
Vedado: não admite abono, gratificação, prêmio.
Por mais que a CF fale, o art. 39 § 1 – fala num rol de pessoas que é subsídio, mas o art. 39 § 3 – aplica os direitos do 7º.
Art. 39, § 3º: enumere as pessoas com parcela única – SUBSÍDIOS.
CUIDADO!!!! Eu só lerei isto para membros com mandato eletivo e aplica o art. 39 § 4º: receber parcela única. Só é o MP desembargado – aplica o art. 39 § 3º - e mando ir para o art. 7º.
Desembargador > é agente público – recebe subsídio + art. 7º.
Subsídio > é socorrer; é auxílio.
Aula do dia 17/02 – LIMITE TETO
Limite – teto – Art. 37, XI
· Na esfera federal para os 3 poderes é = no máximo ao que o ministro do STF;
· Na esfera estadual – Legislativo = deputado estadual;
Executivo = governador;
Judiciário = desembargador – 90,25% do ministro do STF.
· Na esfera municipal – no executivo – prefeito
No legislativo - vereador
Art. 37, X – determina que todo o valor da remuneração assim como os reajustes serão estabelecidos em lei.
Exceção: 04 agentes que recebem pelo congresso: Presidente, senadores, deputado federal, vice-presidente. (não há uma lei).
Teto constitucional remuneratório: – O ARTIGO 37 DA CONSTITUIÇÃO INCISO 10, fala que: “... a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do Art. 39 somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índices;”.
É vedado estabelecer índice de atualizações federais. Como o salário mínimo, GPM, porque se eu estabeleço um cargo ou em outra atualização o meu reajuste, EU ESTOU PERDENDO A MINHA AUTONOMIA. O art.37 § 10 enfatiza que só pode haver a atualização respeitada a legitimidade daqueles entes.
Só o reajuste não viola ou extrapola o teto. [art. 169, § 1º]; se for para vencimentos > sim, pode extrapolar o teto e é inconstitucional.
Cada servidor tem lei própria e não pode ser com o salário mínimo – é responsabilidade fiscal. Não posso reajustar um servidor com base em outro; só que a responsabilidade fiscal determina o limite de endividamento da administração pública.
Art. 37 § 11 – “XI - a remuneração e o subsídio dos ocupantes de cargos, funções e empregos públicos da administração direta, autárquica e fundacional dos membros de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes políticos e os proventos, pensões ou outra espécie remuneratória, percebidos cumulativamente ou não, incluídas as vantagens pessoais ou de qualquer outra natureza, não poderão exceder o subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, aplicando-se como limite, nos Municípios, o subsídio do Prefeito, e nos Estados e no Distrito Federal, o subsídio mensal do Governador no âmbito do Poder Executivo, o subsídio dos Deputados Estaduais e Distritais no âmbito do Poder Legislativo e o subsídio dos Desembargadores do Tribunal de Justiça, limitado a noventa inteiros e vinte e cinco centésimos por cento do subsídio mensal, em espécie, dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, no âmbito do Poder Judiciário, aplicável este limite aos membros do Ministério Público, aos Procuradores e aos Defensores Públicos;” 
Para entendermos o art. 37 § 11, tenho que entender que ele diz respeito a duas coisas: ao teto e ao subteto. 
Eu tenho um teto remuneratório e eu tenho um subteto remuneratório estabelecido pelo art.37, XI. O teto máximo remuneratório é o subsídio pago ao ministro do STF.
Esse é o teto constitucional remuneratório, seja quem for ninguém ganha mais que o ministro do STF. E eu tenho também pela constituição o estabelecimento de alguns subtetos. 
Esses subtetos dizem respeito aos estados ao DF e aos Municípios. Nos estados eu tenho governador para executivo, deputado para legislativo e desembargador para judiciário. Esse subteto se repete no DF a exceção que no DF eu tenho deputado distrital. Enquanto eu tenho deputado federal para o estado, tenho deputado distrital para o DF, então no DF se repete. E nos municípios eu tenho o prefeito.
Art.37, XII – Os vencimentos dos cargos do legislativo e Judiciário não supera o executivo. 
Mas não foi falado que a maior remuneração é do STF como não pode superar o executivo? Um é remuneração outro é Cargo
Se eu tenho um cargo tipo motorista, por exemplo, o motorista do executivo é maior.
O vencimento desses cargos não supera ao do executivo.
Municipal a remuneração não supera a do prefeito. Do executivo a remuneração não supera a do Governador. Legislativo não supera Deputado estadual. Judiciário não supera desembargador.
Desembargador ganha 90.25% do que ganha o Ministro do STF. 
DIREITO DE GREVE E FILIAÇÃO SINDICAL
O militar não possui Direito de Greve ou filiação sindical. 
O direito de greve e os celetistas estão previstos nos direitos sociais, tal como a filiação. O remédio para solucionar é o mandado de injunção quando não tendo direito de greve em legislação. 
O STF reconheceu o direito de greve do servidor estatutário nos mesmos moldes do servidor celetista. 7783/99
Dissídio coletivo: Pode até filiar-se, mas não terá reajuste salarial por meio de dissídio coletivo.
Filiação sindical: o estatutário pode, não tem problema. Só não vai conseguir nada com isso. Os dissídios coletivos são essenciais para a questão de reajuste salarial. Servidor nunca pode ter salário ajustado por dissídio coletivo. 
CUMULAÇÃO DE CARGOS
VEDADA A CUMULAÇÃO (ESTA É A REGRA) DE CARGOS! TEM EXCEÇÕES.
EXCEÇÕES – TEMOS QUE NOS ATER A UM REQUISITO: Compatibilidade de horários – só assim permito a cumulação com a constitucional. 
Ex: Eu tenho posses dois cargos: um cargo de professor e outro de curso técnico e tenho ainda 02 cargos de profissional de saúde.
Estas hipóteses são as hipóteses do artigo 37 XVI. Tenho outras hipóteses profissionais que são: magistrado ou magistério, MP com magistério e vereador. O prefeito tem que se desligar, mas pode optar pela remuneração. 
APOSENTADORIA (CUIDADO – TEORIA POSTERIOR A 2003)
Se o servidor é estatutário – art. 40 e seguintes:
Se for celetista está no art. 201 – Previdência Social.
1. Invalidez – Se dará com eventos proporcionais ao período de contribuição, exceto se por doença ocupacional, acidente de trabalho, moléstia grave a contagiosa. É chamada de integral – art. 40. Existe a readaptação.
2. Compulsória – 70 anos de idade com proventos proporcionais ao período de contribuição
Ex.: César não podia votar e/ou julgar no mensalão porque tinha 70 anos. 
3. Voluntária – 10 anos de concurso público ou 05 anos efetivos no cargo
4. Integrais: Homens: 60 anos para homem e 35 anos de contribuição; Mulheres: 55 anos de idade e 30 anos de contribuição.
5. Proporcionais: 65 anos para homem e 60 anos para mulher 
CUIDADO!!!! HIPÓTESES ART. 40§ 5 - Professor em atividade exclusiva de Magistério, exercício efetivos em sala, fundamentais e médios: 5 menos
Ex.: Servidora Márcia requereu sua aposentadoria integral, tendo em vista possuir 52 anos de idade e 27 anos de contribuição alegando aposentadoria especial do professor, porém atuou 3 anos em cargo de confiança na secretaria de educação.
Aula do dia 19/02/2014 - Direito Administrativo II
XI. a lei fixará o limite máximo e a relação de valores entre a maior e a menor remuneração dos servidores públicos, observados, como limites máximos e no âmbito dos respectivos Poderes, os valores percebidos como remuneração, em espécie, a qualquer título, por membros do Congresso Nacional, Ministros de Estado e Ministros do Supremo Tribunal Federal e seus correspondentes nos Estados, no Distrito Federal e nos Territórios, e, nos Municípios, os valores percebidos como remuneração, em espécie, pelo Prefeito;XII. os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;
XIII. é vedada a vinculação ou equiparação de vencimentos, para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público, ressalvado o disposto no inciso anterior e no art. 39, § 1º;
XIV. os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados, para fins de concessão de acréscimos ulteriores, sob o mesmo título ou idêntico fundamento;
XV. os vencimentos dos servidores públicos, civis e militares, são irredutíveis e a remuneração observará o que dispõem os arts. 37, XI, XII, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;
XVI. é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários:
a) a de dois cargos de professor;
b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;
c) a de dois cargos privativos de médico;
Marco Aurélio Mello, ministro do STF em caráter monocrático manteve o alto salário. Aprendemos que o limite estabelecido para regulamentação e subsídio é o limite do STF, porque ele recebe de maneira líquida. 
O Artigo 37 diz que: “Não viola os direitos adquiridos” quando eu faço redução, remuneração dos subsídios eu não estou violando o direito adquirido, como, então, o ministro do congresso Marco Aurélio manteve os altos salários no congresso?
Houve a desnaturação de algumas verbas e essas verbas estão sendo qualificadas como indenização. 
Quando você pega o contracheque da pessoa o subsidio dele é inferior ao teto, mas, as indenizações que ele recebe extrapola o teto por não ser verba remuneratória: Diária, ajuda de custo, viagem, é indenização. Não é remuneração. Aí está a base da decisão do Marco Aurélio Mello. 
O STF tem o seguinte posicionamento sobre esta matéria:
“Não existe direito adquirido a regimento, a estatuto”. O servidor não possui direito adquirido referente ao que está no estatuto. Ele possui direito adquirido no seu vencimento, nas parcelas que compõe a remuneração ele tem Direito adquirido. Como aquilo é calculado ele não tem. 
O valor que ele recebe, ele não será reduzido, agora, a maneira que se calcula as verbas variáveis podem ser alteradas sem que isso prejudique o direito adquirido. Se uma hora extra é remunerada a 70% da hora extra, nada impede que haja uma reforma legislativa para ser remunerada a 50%.
A parte variável eu posso alterar o cálculo dela. Como eles imaginaram isso? O ministro do STF ganha R$ 27.000,00, e na lei que determina o salário do ministro, o subsídios do STF, já tem os valores estabelecidos até 2015. Imagina que hoje as pessoas estão recebendo 29 de remuneração, é 20 de fixo e 9 de remuneração, hoje o limite é 27, assim está extrapolando em 2000.
Hoje, suponha que o subsídio pago em espécie ao STF é R$ 27.000,00, esse é meu teto. Imagine que um servidor hoje esteja recebendo R$ 29.000,00, só que ao examinar o contracheque dele, é R$ 20.000,00 de fixo e R$ 9.000,00 de variáveis, a soma está ultrapassando, só tem direito adquirido ao valor, mas a variável, pela forma que é calculado vai aumentar pouco, e o valor estará abaixo do teto, como se faz isso? 
Alterando a forma de cálculo da variável. 
A pessoa tem direito adquirido ao fixo, vencimento, mas tem direito adquirido ao regimento e o regimento apresenta uma variável ao posicionamento do STF sobre isso. 
Por isso, quando você lê a questão: “Marco Aurélio Mello mantém super salário. a parte que ele está recebendo a mais é indenização”. Porque aí não tem caráter de remuneração.
ATENÇÃO: A nossa matéria é direito administrativo, direito previdenciário deu uma matéria aqui na faculdade, chama “Seguridade Social”, vocês a verão no 10º período; assim, só será passada uma noção do sistema previdenciário dos servidores estatutários. Isso tudo é revisto com folga nas outras modalidades de aposentadoria. 
(a questão 3 é sobre aposentadoria) – pode ser uma aposentadoria especial ou por invalidez, de professor, a questão do tribunal de contas rever uma aposentadoria, etc.
Nós falamos na aula passada a respeito de aposentadoria, da voluntária, da compulsória e por invalidez. Abordamos a aposentadoria referente ao professor, hipótese do artigo 40§ 5  - “Os requisitos de idade e de tempo de contribuição serão reduzidos em cinco anos, em relação ao disposto no § 1º, III, "a", para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio”.
Eu tenho a redução dos 5 anos para a hipótese de aposentadoria voluntária integral. As modalidades de aposentadoria estão nos Incisos 1, 2 e 3 do artigo 40 da CF. 
O que é aposentadoria? 
Aposentadoria é o direito consagrado ao servidor de receber os seus proventos quando ocorridas as hipóteses legais (ou os requisitos). É a chamada remuneração da inatividade. 
Em 2 palavras: Remuneração da inatividade.
Para entendermos o sistema de aposentadoria, ESTAMOS FALANDO DE APOSENTADORIA DE SERVIDOR ESTATUTÁRIO! Não estamos falando de aposentadoria como ato punitivo. Somente das modalidades de aposentadoria do estatutário. 
Isso é extremamente importante, porque a Constituição consagra 2 modalidades de sistema previdenciário, sendo: Art. 40 e seguintes e 201 e 202 da CF.
Art. 40 e seguintes está o servidor estatutário, aquele que possui estabilidade. (Magistrados, MP)
Aqui ele não perde o cargo porque tem 2 modalidades de aposentadoria, a normal ou aposentadoria com relação à punição. Por isso ele não perde o cargo, é uma decisão administrativa, ele só perde o cargo por decisão judicial.
Art. 201 e 202 que é o regime de previdência: terei o servidor celetista, temporário e o ocupante de função pública que são aqueles servidores que não são concursados - são os chamados cargos comissionados. Função em comissão. Aquela hipótese do artigo 37§5 CF, então, se a pessoa não for concursada ela só exercerá uma função comissionada. Se for um celetista ou se for um estatutário, o regime previdenciário dela será o regime comum. 
Se for um servidor ocupante de cargo público seletivo, ele estará no artigo 40 e seguintes da CF.
EFICIÊNCIA é a palavra ligada a direito de aposentadoria. Mas como assim eficiência? Houve 2 emendas constitucionais, a 2098 e a 41 de 2003 que fizeram a chamada reforma da previdência. 
Eficiência está alocada como princípio da administração pública. Antigamente o serviço do servidor era custeado pelo serviço da administração pública. O cálculo era com o tempo de trabalho. Eu não me preocupava com o tempo de trabalho. Eu não preocupava com ele contribuir para o sistema previdenciário. 
Com os avanços da medicina as pessoas estão vivendo cada vez mais, assim se eu não fizesse um reajuste na forma de calculo da aposentadoria, de como eu teria aquela arrecadação, de como eu teria o pagamento, porque a pessoa aposentada ia viver de proventos mais 20 anos, 25 anos, sem ter contribuído. 
O regime previdenciário é um regime contributivo e solidário. 
Contributivo: é porque a pessoa para ter direito ela tem que contribuir. 
Solidário: significa que vou continuar contribuindo mesmo se aposentar. Assim tenho a solidariedade. Todos contribuem para o sistema previdenciário.
Ex.: Eu sou advogado, tenho escritório, eu tenho previdência privada. Se a pessoa tem carteira assinada, o empregador desconta dela. Está tendo uma contribuição. Por mais que seja o mínimo, está tendo uma contribuição. 
Antigamente, os servidores tinham o estado que contribuía para eles; eles não pagavam nada, o estado já municiava aquilo, a pessoa aposentava sem nunca ter gastado nada com aquilo, só pela idade. O que mudou isso foram as emendas constitucionais. 
Se a população envelhece sem ter contribuído, fica sem recurso. Assim, para ela ter direito à aposentadoria, tem que contribuir. (caput do artigo 40 CF) 
ISSO É MATÉRIA DE PROVA!!!
EXCESSÃO À CONTRIBUIÇÃO: É o chamado ABONO DE PERMANÊNCIA.
O abono de permanência é muito simples. 
É quando os servidores já preencheram os requisitos da aposentadoria voluntáriae continua na ativa. 
Ai ele recebe o “abono de permanência”
Em muitas doutrinas encontraremos que é um ato administrativo complexo, pois como funciona a aposentadoria do servidor público? Ele faz o requerimento da aposentadoria para a administração pública. A administração pública vai conferir ou não aquele direito da aposentadoria, e remete para homologação no tribunal de contas. 
Faz o requerimento, a administração pública pronuncia se ele preenche os requisitos, se defere / se não defere, ele ainda não está aposentado. A Administração Pública manda homologado para o tribunal de contas (caso já deferido). O tribunal de contas homologa ou não homologa. 
Outra corrente fala que a aposentadoria é a composição de 02 atos: um ato da administração pública, outro ato tribunal de contas. 
Eu preciso de um ato da administração pública para formalizar a aposentadoria. 
Uma diz que é um ato, outra diz que são ambos.
Eu tenho para o servidor publico federal o tribunal de contas da união, para o servidor público estadual e municipal o tribunal de contas estadual. 
Aqui começa a briga.
Quando é deflagrado o processo de aposentadoria, incide um prazo, de 5 anos que é o prazo que nós temos na lei de processo administrativo, prazo de decadência que é o prazo para a administração pública poder rever seus atos, porque ela tem opção da autotutela. 
Isso tramitou, chegou ao tribunal de contas; o tribunal de contas 06 anos depois, viu e disse: “... não vou dar. A pessoa já estava em casa”. 
Ai deu uma grande briga doutrinária.
Há aqueles que entendem que o prazo de 5 anos se opera a decadência, sendo assim não posso dever. A situação se tornou imutável. Se tornou perenizada. Acabou o aposentado, por aquele valor que a administração pública já homologou, não reviu, passou os 5 anos, tchau... Passou 6 anos, decadência.
NÃO É PRESCRIÇÃO, É DECADÊNCIA!
PRESCRIÇÃO: PRECISO PEDIR AO JUIZ; DECADÊNCIA: NÃO PRECISO PEDIR NINGUEM, É AUTOMÁTICO. 
DECADÊNCIA – corrente que o STF vem adotando. Superado o prazo de 5 anos, abre-se a possibilidade de revogação, revisão do ato, desde que assegurada a ampla defesa e o contraditório. 
Atenção, só terá contraditório se superados os 5 anos. 
A corrente do STF diz que pode rever desde que tenha ampla defesa e contraditório. 
Quando alguém usa o contraditório é por haver disputa, mas aqui não há disputa, o MP diz sim ou não e pronto; porém, passados 5 anos, ele tem que garantir ao servidor a ampla defesa e o contraditório. 
“O Tempo de contribuição federal, estadual ou municipal, será contados para efeitos de aposentadoria.” E o tempo de serviço correspondente para efeito de disponibilidade. Porque disponibilidade? Tem que estar disponível ao servidor do estado. 
Para aposentadoria só período de contribuição. 
ÚLTIMA QUESTÃO: 03 DETALHES: O TETO DELE SERÁ O MESMO DA INICIATIVA PRIVADA
· O servidor estatutário terá o mesmo limite de recebimento de proventos da iniciativa privada. O teto dele será o mesmo da iniciativa privada, desde que tenha uma aposentadoria complementar. 
O servidor estatutário possui o mesmo teto remuneratório para proventos da assistência social, desde que a administração pública estabeleça um teto para ele se aposentar. Eu só terei esse teto se a administração pública estabelecer um teto para ele se aposentar.
Pode a administração pública estabelecer um teto para a Maria e aposentar? Pode desde que ela tenha uma previdência complementar. Administração pública tem que fornecer, de maneira legal, institucional, o modelo de previdência complementar para aquele servidor. Ai aquele servidor vai ter 2, ele vai ter o comum, remuneração do 201 mais o complementar. Pode ser acima, se não tiver estabelecido a aposentadoria complementar, pode. 
QUESTÕES QUE PODERÃO VIR NA PROVA:
Determinada entidade de formação profissional, integrante dos chamados Serviços Social Autônomo (também conhecidos como “Sistema S”), foi, recentemente, questionada sobre a realização de uma compra sem prévia licitação. Tais entidades são custeadas, em parte, com contribuições compulsórias cobradas sobre a folha de salários. É correta tal afirmação? JUSTIFIQUE.
RESPOSTA:
A: Incorreta, pois tais entidades não integram a Administração Direta e Indireta; são entidades não estatais, que, por colaborarem com o Estado, recebem o nome de paraestatais;
B: incorreta, pois são pessoas jurídicas de direito privado não estatais;
C: incorreta, pois tais entidades não recebem concessões de serviço público, atuando em atividades de utilidade pública que não requerem concessão estatal para tanto, como na área de lazer, educação, dentre outras;
D: correta: o fato de tais entidades serem custeadas, em parte, com contribuições compulsórias (contribuições para fiscais), ou seja, com tributos (que são próprios do Estado), faz com que haja uma reclamo no sentido de que esse dinheiro seja gasto com respeito aos princípios da Administração Pública, já que, em última análise, trata-se de dinheiro público; porém, apesar de tais entidades estarem obrigadas a usarem o direito respeitando a isonomia, a moralidade e a economicidade (o que reclama que se faça, por exemplo, pesquisas de preço), não há lei determinando que elas promovam licitação pública, na forma prevista para a Administração (Lei 8.666/93); de qualquer maneira, a única alternativa da questão que pode levar a um questionamento sobre o dever de as entidades do Sistema “S” terem de fazerem licitação é a “d”, ainda que saibamos que a jurisprudência não impõe licitação a essas entidades.
Disserte: A Assembleia Legislativa do Estado “M”, verificando que o Estado jamais regulamentou a aposentadoria especial dos servidores públicos cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física (art. 40, § 4º, III da Constituição da República), edita lei complementar, de iniciativa do deputado “X”, que determina a aplicação dos mesmos critérios aplicados aos trabalhadores da iniciativa privada (previstos na Lei n. 8.213/91). O Governador do Estado sanciona a lei, que é publicada dias depois.
RESPOSTA: Há vício de iniciativa, devendo a regulamentação do regime dos servidores públicos ser estabelecida em lei de iniciativa do Chefe do Poder Executivo – no caso, o Governador do Estado.
No caso narrado, há claro vício de iniciativa, pois viola o artigo 61, §1º, II, “c”, da Constituição Federal, que, por respeito ao princípio da simetria, deve ser observado pelos Estados-membros. A iniciativa legislativa para regulamentar a aposentadoria de servidor público é reservada (exclusiva ou privativa) ao Chefe do Poder Executivo.
Conforme já mencionado no comentário à Questão 15, a sanção do Chefe do Executivo a projeto de lei não tem o condão de convalidar o vício de iniciativa, que é insanável. Até 1974, o STF adotava a Súmula nº. 5, segundo a qual a sanção do Chefe do Executivo a projeto de lei que usurpava a sua iniciativa restrita convalidava o vício, sanando a inconstitucionalidade.
Como ele tinha o poder de corrigir a usurpação de iniciativa da qual fora vítima e não o fez, não havia mais inconstitucionalidade a macular a lei.
Porém, no julgamento da Representação nº 890/74, o Supremo mudou o seu entendimento, passando agora a entender que a sanção não pode convalidar o vício, que é insanável, o que faz da lei assim aprovada irreversivelmente inválida.
EMENTA – Aumento de vencimentos, resultante de emenda a projeto de iniciativa do Governador do Estado da Guanabara.
A sanção não supre a falta de iniciativa, ex vi do disposto no art. 57 [Constituição de 1967], parágrafo único, da Constituição, que alterou o direito anterior. Representação que se julga procedente [1](negrito nosso).
APOSENTADORIA DO SERVIDOR – TEXTO
Legislação referente: 19/07/2011 10h10 - Atualizado em 17/02/2012 10h55
O servidor público estadual que se enquadrar nas regras de elegibilidade de aposentadoria deve fazer a solicitação por intermédio do departamento de Recursos Humanos (RH) de seu órgão, onde, nos casos devidos, será efetuado o preenchimento de Histórico Funcionalpara Colaborador.
Regras de elegibilidade das aposentadorias:
· Aposentadoria por Invalidez Permanente: Os proventos são proporcionais ao tempo de contribuição. Esta é a regra geral. A exceção é quando for decorrente de acidente em serviço, moléstia profissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, na forma da lei. Nesse caso, será integral, aplicando-se a "média" do benefício calculado, uma vez que a integralidade da última remuneração restou atenuada na Reforma.
Procedimentos e documentos para solicitação:
· Preenchimento de requerimento
· Cópia de documentos pessoais
· Laudo Médico
· Declaração de não acumulação de cargos
· Aposentadoria Compulsória: Passa ser obrigatória aos 70 anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição. Se ele já houver implementado a aposentadoria voluntária com proventos integrais, a aposentadoria continua com proventos integrais. Completando o tempo limite, não há mais como permanecer o servidor na ativa. Ele é imediatamente desligado do serviço, independente da publicação do decreto de aposentadoria.
Observação: Férias e licença-prêmio já adquiridos e não usufruídos não serão indenizadas nem contadas em dobro para fins de tempo de serviço/contribuição.
· Aposentadoria Voluntária: Pode ser requerida quando cumprir os seguintes requisitos:
· 10 anos de efetivo no serviço público;
· 5 anos no cargo efetivo em que se dará a aposentadoria;
· 60 anos de idade e 35 de contribuição, se homem;
· 55 anos de idade e 30 de contribuição, se mulher.
O tempo mínimo exigido diz respeito a que o servidor tenha pelo menos 10 anos de exercício no setor público e ao menos cinco anos no cargo efetivo. O período de serviço público pode ser municipal, estadual ou federal, desde que devidamente averbado. Esses requisitos são fixos e intransponíveis. A aposentadoria voluntária será integral pela "média" do benefício calculado.
Procedimentos e documentos para solicitação:
· Preenchimento de requerimento
· Cópia dos documentos pessoais
· Aposentadoria de Professor: Diferente dos demais servidores, o professor possui prerrogativas constitucionais de redução na idade e tempo de contribuição desde que comprove tempo de exercício efetivo das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio. A redução somente é autorizada na alínea "a" do inciso III do artigo 40 da Constituição Federal, conforme previsão expressa do parágrafo 5° do dispositivo mencionado.
· Pensão: Falecendo o servidor, deixa em benefício da viúva ou viúvo ou respectivos filhos ou dependentes legalmente habilitados a denominada pensão. 
Procedimentos e documentos para solicitação:
· Cópia da certidão de óbito;
· Cópia dos documentos pessoais do ex-servidor e do requerente;
· Cópia do documento que comprove parentesco e/ou dependência;
· Requerimento preenchido;
· Formalização do pedido via protocolo, do Ipasgocos que afetam, entre outros, os seguintes aspectos do plano de benefícios: a fórmula de cálculo, as regras de elegibilidade, a indexação dos benefícios e a introdução da contribuição previdenciária de inativos e pensionistas. Nesta cartilha, também disponível no site do Ipasgo, é possível conhecer, com mais detalhes, estas alterações.
· Planejamento Previdenciário
O Goiás Fundo Estadual de Previdência idealizou uma ferramenta online na qual o usuário servidor planeja o futuro previdenciário com rapidez e comodidade, conhecendo assim a regra de aposentadoria mais interessante para o seu caso. O sistema permite o levantamento do período contributivo, a partir da competência de 1994, promovendo a visualização da média para o cálculo do benefício médio e a inserção de dados cadastrais e funcionais. Confira no endereço: http://eprev.ipasgo.go.gov.br:8080/eprev/PrincipalInternet.jsp 
LEI Nº 10.460, DE 22 DE FEVEREIRO DE 1988.
Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado de Goiás e de suas Autarquias.
Capítulo VI:
Da Aposentadoria - Vide Lei Complementar n° 77, de 23-01-2010. 
Art. 259 - Aposentadoria é o dever imposto ao Estado de assegurar ao funcionário o direito à inatividade, como uma compensação pelos serviços já prestados ou como garantia de amparo contra as consequências da velhice e da invalidez.
Art. 260 - Salvo disposição constitucional em contrário, o funcionário será aposentado:
I. Por invalidez;
II. Compulsoriamente, aos 70 (setenta) anos de idade;
III. Voluntariamente:
a) Após 35 (trinta e cinco) anos de serviço, se do sexo masculino, ou 30 (trinta), se do feminino;
b) Após 30 (trinta) anos de exercício em função de magistério, como tal considerada a efetiva regência de classe, se professor, e 25 (vinte e cinco), se professora.
Parágrafo único - Considera-se em função de magistério, para os efeitos do disposto na alínea “b” do item III deste artigo, o funcionário:
I. No exercício de cargo em comissão:
a) Na esfera da administração direta e indireta do Poder Executivo;
b) Fora da esfera estadual desde que o comissionamento se dê na área da educação.
II. No exercício:
a) De função ou mandato de Diretor de Unidade Escolar;
b) De função de Secretário de Unidade Escolar: acrescido pela Lei nº 11.905, 9/2/93, art. 1º.
III. Que houver exercício integrante do Grupo Ocupacional Especialista em Educação, do extinto Quadro Único do Magistério Público Estadual, enquanto tiver durado a respectiva investidura. - acrescido pela Lei nº 11.972, 19/5/93.
Art. 261 - É automática a aposentadoria compulsória, que será declarada, com efeito, a partir do dia seguinte àquele em que o funcionário completar a idade limite.
Parágrafo único - O retardamento do ato declaratório a que se refere este artigo não evitará o afastamento do funcionário nem servirá de base ao reconhecimento de qualquer direito ou vantagem.
Art. 262 - A aposentadoria por invalidez será precedida de licença para tratamento de saúde, por período não excedente a 24 (vinte e quatro) meses, salvo quando o laudo médico oficial concluir pela incapacidade definitiva do funcionário para o serviço público.
§ 1º - Após o período de licença, e não estando em condições de assumir o cargo ou de ser readaptado em outro mais compatível com a sua capacidade, o funcionário será declarado aposentado.
§ 2º - A declaração de aposentadoria, na hipótese do parágrafo anterior, será precedida de perícia, realizada pela Junta Médica Oficial, em que se verifique e relate a ocorrência de incapacidade do funcionário para o serviço público.
§ 3º - O piloto de aeronave, considerado incapacitado para as suas funções pela Junta Médica Superior de Saúde do Ministério da Aeronáutica, será readaptado VETADO com vencimentos integrais, inclusive gratificações e horas de vôo.
Art. 263 - O funcionário em disponibilidade poderá ser aposentado nos termos do art. 258.
Art. 264 - O provento da aposentadoria será:
I. Correspondente ao vencimento integral do cargo quando o funcionário:
a) Contar o tempo de serviço legalmente previsto para a aposentadoria voluntária;
b) For invalidado para o serviço público, por acidente em serviço ou em decorrência de doença profissional;
c) For acometido de tuberculose ativa, alienação mental, neoplasia maligna, cegueira progressiva, hanseníase, cardiopatia grave, paralisia irreversível e incapacitante, doença de Parkinson, Créia de Huntington, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave, estados avançados de Paget (osteíte deformante) e Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS, com base nas conclusões da Junta Médica Oficial do Estado; - Incluída a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida pelo art. 4° da Lei nº 12.210, de 20-11-93.
d) na inatividade for acometido de qualquer das doenças especificas na alínea anterior;
II. Proporcional ao tempo de serviço, nos demais casos.
Parágrafo único - A proporcionalidade de que trata o item II corresponderá, por ano de efetivo exercício, a 1/35 (um trinta e cinco) avos, para os funcionários do sexo masculino, e a 1/30 (um trinta) avos para os de sexo feminino, e, para os ocupantes de funções de magistério, 1/30 (um trinta) avos, se professor, ou 1/25 (um vinte e cinco) avos, seprofessora.
Art. 265 - O cálculo dos proventos terá por base o vencimento do cargo acrescido de gratificação adicional por tempo de serviço e outras vantagens pecuniárias, incorporáveis na forma desta lei.
Parágrafo único - Para o pessoal do magistério do ensino fundamental e médio, o cálculo dos proventos ainda levará em conta a média da jornada de trabalho dos 12 (doze) últimos meses anteriores à data da autuação do requerimento, do laudo médico oficial ou do implemento do limite de idade para permanência no serviço ativo, conforme se trate de aposentadoria voluntária, por invalidez ou compulsória, respectivamente.
Redação dada pela Lei nº 11.756, de 7-7-92.
Art. 266 - Os proventos da inatividade serão revistos na mesma proporção e na mesma data, sempre que se modificarem os vencimentos dos funcionários em atividade, VETADO.
Art. 267 - O funcionário que contar tempo de serviço suficiente para se aposentar voluntariamente passará à inatividade:
Vide art. 97 da Constituição Estadual.
I. Com o vencimento do cargo efetivo acrescido, alem de outros benefícios previstos nesta lei, da gratificação de função ou de representação que houver exercido, em qualquer época, por no mínimo 5 (cinco) anos ininterruptos;
II. Com iguais vantagens, desde que o exercício referido no inciso anterior tenha compreendido um período de, pelo menos, 10 (dez) anos intercalados.
§ 1° - Quando mais de um cargo ou função haja sido exercido, será atribuída a vantagem do de maior valor, desde que lhe corresponda um exercício não inferior a 12 (doze) meses. Fora dessa hipótese, atribuir-se-á a vantagem do de valor imediatamente inferior dentre os exercidos por igual período.
§ 2° - O período de prestação de serviços em regime de tempo integral, desde que não obrigatório para o exercício do cargo, será computado para efeito do interstício a que se referem os incisos I e II deste artigo.
§ 3° - Os benefícios de que trata este artigo serão reajustados na mesma proporção, sempre que forem majorados para o funcionário em atividade.
Art. 268 - O chefe do órgão em que o funcionário estiver lotado determinará o seu afastamento do exercício do cargo, comunicando o fato à autoridade competente para a decretação da respectiva aposentadoria, através do Secretário da Administração, no dia imediato ao em que:
Vide § 7º do art. 97 da Constituição Estadual.
I. For considerado, por laudo médico, definitivamente incapaz para o serviço público;
II. Completar idade limite para a aposentadoria compulsória.
Parágrafo único - O procedimento de que trata a parte inicial do “caput” deste artigo deverá ser adotado pelo Secretário da Administração ou autoridade equivalente, quando for publicado o decreto de aposentadoria voluntária do funcionário.
Art. 269 - O funcionário aposentado fica eximido de contribuição previdenciária, sem perder, contudo, o direito às vantagens oferecidas pelo órgão previdenciário do Estado.
AULA DO DIA 26/02/2014 – RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR
Art. 126
Resp. Civil {Resp. Perante a AP [subjetiva – ato ilícito (186 CCB) culpa ou dolo + nexo causal + dano 907 CCB]} 
Resp. perante 3º {O estado perante o administrado - Responsabilidade objetiva – Conduta + nexo consumativo = 37§6º da CR 88}
A responsabilidade do servidor é sempre subjetiva.
A responsabilidade objetiva é sempre do estado.
O C/C tem tudo a ver com o subjetivo: dolo - culpa – tem a intenção.
RESPONSABILIDADE PENAL: art. 312 e seguintes CP – trata dos crimes.
Crimes Funcionais: O mesmo fato constitui para a seara administrativa e seara penal – art. 327 CP crimes a partir do art. 312.
Crimes não Funcionais: Crimes existentes somente na seara penal. A tipicidade do CP é muito restrita.
RESPONSABILIDADE ADMINISTRATIVA: Ato ilícito, típico inculpável. 
Lida com condutas – tipo é genérico
A regra é da independência das responsabilidades – tem EXCEÇÕES (ART. 386)
A DECISÃO PENAL CONDENATÓRIA TRANSITADA EM JULGADO FAZ COISA JULGADA NA ESFERA CIVEL NÃO MAIS SE DISCUTINDO SOBRE A EXISTÊNCA DO FATO E SUA AUTORIA. 
FIM DE AGENTE PÚBLICO (Lei 8112-90)
Prescrição: há varias modalidades de punição.
· Se for demissão: cassação da aposentadoria, ou disponibilidade ou destituição do cargo comissionado; se a punição for uma dessas = prazo de 05 dias prescreve.
· Se for suspensão: 02 anos a contar da ciência do fato
· Se por advertência: 180 dias, a contar da ciência do fato.
Responsabilidade civil = perante a administração (pelo cargo que ela exerce subjetivo. Responsabilidade perante terceiros: O Estado perante administrado).
Responsabilidade civil:
· Perante administração: é responsabilidade subjetiva > culpa ou dolo; 
· Perante terceiros: é responsabilidade objetiva > conduta + nexo causal. Art. 37, § 6º da CF/88.
Ex. 1: houve um pico de energia e queimou a TV. Minha ação é perante a Cemig: é objetiva. Tem que provar a culpa e dolo do agente.
Ex. 2: Cleiton é agente sanitário; vai até a loja de Josiane. Vai fiscalizar e fica gostando dela. Ela recusa sair. Ele multa e fecha a loja.
A responsabilidade dele para com ela é subjetiva; e dele para com o Estado em repressão é objetiva.
Independência das responsabilidades – Art. 386 CP – sentença absolutória
(A) Ficar provado a inexistência do fato: não será penalizado na administrativa;
(B) Não haver provas da existência do fato: não há provas para a seara penal, mas pode haver conduta na administrativa;
(C) Não constitui o fato infração penal: pode não ser crime, mas é infração administrativa;
(D) Estar provado que o réu não concorreu para a infração penal: provou, então, ele não será condenado em nenhuma esfera.
Obs.: A decisão penal condenatória transitada em julgado faz coisa julgada na esfera civil, não mais se discutindo sobre a existência do fato e sua autoria. 
Ex.: calúnia: se eu não provar que houve calúnia, serei absolvida e não tem como indenizar na seara civil.
Aula do dia 12/03/2014 – Processo Administrativo – Art. 136 da lei 8112/90
Hipóteses de punição administrativa:
· (
Rito sumário = sindicância punitiva
)Advertência: até 30 dias
· Suspensão: até 30 dias
· Demissão + grave
· (
Rito 
ordinário
 = 
processo administrativo
Sindicância investigativa
????
)Cassação da aposentadoria;
· Destituição da função de confiança;
· Destituição do cargo em comissão
Rito Sumário ≠ sindicância punitiva: somente aplicado para penalidades de advertência e suspensão até 30 dias.
Na sindicância investigativa: investiga a existência do fato e autoria. Esta sindicância não é punitiva. Esta sindicância investigativa não é fase do processo administrativo. Ela é anterior ao processo administrativo. Feita a investigação, os elementos são encaminhados à pessoa competente para o processo administrativo. Publica-se uma portaria nomeando membros da comissão. Comissão / nome do indiciado / conduta / sansão. Esta é a 1ª fase do processo administrativo com a publicação da portaria;
2ª fase- o inquérito: terminado a fase das provas, o indiciado é intimado para apresentar defesa em 10 dias; se houver mais de 01 réu = 20 dias; se for por edital = 15 dias da última publicação
Não apresentando defesa: REVELIA. A defesa pode ser apresentada sem advogado. A revelia não é quanto aos fatos. A administração continuará a investigar, mesmo na revelia.
Súmula vinculante nº 5 – STF: a falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo não viola a CF (contraditório e A. Defesa).
Apresentada a defesa: a comissão elabora um relatório de caráter opinativo: opina se absolve ou condena.
O inquérito encerra-se com o relatório opinativo que será encaminhado à autoridade competente para aplicar a punição.
A autoridade pode condenar ou não. Se ela condenar pelo que está no relatório, não precisará justificar, pois o mesmo já se justifica.
Tudo o que for contra o relatório precisa ser justificado.
Fases do Processo:
a) Instauração: De ofício ou do interessado Requerimento.
b) Instrução: é o mesmo que inquérito?
c) Encerra a instrução ou inquérito com relatório opinativo;
d) Conclusão: condenar pelo relatório: não precisa justificar
Condenar contra o relatório:será justificado.
PROCESSO ADMINISTRATIVO – LEI 9784/99
Aplica-se também ao legislativo e judiciário quando eles usam uma função atípica, usam a lei 9784/99.
No processo administrativo tem-se:
· O administrador que pede algo à administração pública e a própria administração decide (não há relação triangular que tenha AUTOR – RÉU – JUIZ). Há laço bilateral, horizontal.
Princípios:
1) Oficialidade: a administração, por si só, de ofício pode deflagrar o processo administrativo. Não precisa de aprovação do interessado.
2) Gratuidade: não paga para recorrer em processo administrativo; não pago custas, em regra.
Súmula vinculante 21 do STF: (quando violada, reclama ao STF);
Súmula vinculante, não Lei; tem força da lei; ela orienta a Administração Pública e o poder judiciário. Tem o caráter de ser mais célere e trazer segurança jurídica.
3) Inafastabilidade do Judiciário: Art. 5º, XXX% - não faz coisa julgada podendo ser revista pelo judiciário somente nos casos de vício de legalidade. Não analisa o mérito.
4) Informalidade: tem que ser reduzido a termo, mas não há aquele rigor formal do processo judicial. Tem-se um padrão de formalismo mitigado.
5) Ampla defesa e Contraditório;
6) Publicidade (impessoalidade / moralidade / legalidade): em regra é público, garantindo ao interessado visto e direito de tirar cópias.
7) Legalidade: se rege da maneira prevista em lei.
8) Finalidade: possui um fim.
Direitos do Administrador – art. 3º - Lei 8794/99:
· Retirar cópia dos autos;
· Ser tratado com dignidade pelo servidor;
· Fazer-se assistir, por representar, exceto nas hipóteses legais que exigem sua presença;
Deveres do Administrado – art. 4º
· Dizer a verdade;
· Proceder com urbanidade, lealdade e boa-fé;
· Não proceder de modo temerário (desleal);
· Apresentar os documentos quando solicitados.
PROCESSO ADMINISTRATIVO FEDERAL E DA UNIÃO como um todo (valendo para o Judiciário e o Legislativo)
Aula passada: 
· Princípio - gratuidade – não onerosidade – oficialidade ampla defesa e contraditório – publicidade, lealdade / impessoalidade – informalidade / inafastabilidade – finalidade.
Temos 05 etapas no processo administrativo – 8794/99:
a) Instauração: pode ser de ofício ou a requerimento.
b) Competência:
· Legitimados
I. Pessoa física ou jurídica titular do direito ou representação (de cujus) pode sofrer com um processo: “requero vista de um DMPM”.
II. Pessoa Física ou jurídica que sem propor o processo sofrerão os seus efeitos do ato;
III. Associações ou organizações que defendem interesses coletivos;
IV. Pessoas ou associações que defendem interesses difusos – o estatuto terá a previsão estatutária.
CDL - Art. 81 § 1º, I e II
A competência é irrenunciável. – Havendo por previsão legal nas hipóteses de delegação e avocação. São indelegáveis as vedações legais, normatização e o julgamento de recurso. 
A delegação se finda por meio de portaria: “recebi o documento por delegação”.
Avoca – o órgão superior chama para si a responsabilidade do ato.
Temos as hipóteses de impedimento ou suspeição - São dos art. 18, 19 e 20 da lei 9784/99 - (suspeito da pessoa. Ex.: fofão deu certificado de amigo). LER
· Suspeição: tem vínculo;
· Impedido: quando eu tenho interesse na causa.
c) Instrução: é questão referente a elaboração e verificação de instrumentos e informações para tomada de decisão. Provas periciais, documentos. Direito de ter vista de ter acesso – contraditar – prova pericial – formar quesitos.
d) Relatório: Serão relatados os fatos que aconteceram naquele processo. – prazo de 10 dias para manifestação. É chamado de razões.
e) Decisão: Tudo vai para decisão. Tem prazo de 30 dias para decidir. Decidirá que sim ou que não ou arquivamento. Um dos princípios é a finalidade (tem que decidir). Tem direito a recurso. (10 dias em regra) [pode mudar o prazo conforme região].
O recurso não é reconhecido por 4 motivos:
a) É Intempestivo;
b) Apresentado por autoridade incompetente;
c) Parte ilegítima;
d) Preclusão administrativa
Todo recurso de ofício demanda do recurso de retratação. A autoridade tem 05 dias para deferir ou revogar a decisão.
Ex.: Meu recurso foi entregue em 11 dias; a autoridade recebeu. Ele pode fazer o juízo de retratação pelo princípio da autoridade, ou seja, ele pode retratar seu erro; ele pode ser o juiz dela. Ela tem a competência de autotutela.
A desistência na Administração Pública não extingue; ela pode e vai continuar o processo. Isto é autotutela. Ele tem que ser intimado.
Não tenho a figura da revelia na administração pública.
Pedido de revisão ≠ de recurso: se dará a qualquer tempo desde que surjam novos fatos e provas e o ônus é de quem está requerendo.
E revisão.
CONTROLE ADMINISTRATIVO
Temos controle Político / Controle Administrativo
Controle político: nasce do art. 2º CR/88 – ele é uno e a separação dos Poderes é do direito processual.
Controle administrativo: conjunto de mecanismos judiciais e administrativos destinados à revisão – revogação da anulação de um ato administrativo.
1) Ele poderá ocorrer:
a) No Legislativo: é exercido pelos órgãos do legislativo sobre o ato administrativo;
Ex.: tribunal de contas: relativo ao patrimônio orçamentário.
b) No Judiciário: controle exercido no judiciário sobre os atos administrativos. 
Ex.: mandados de segurança.
Os princípios que balizam são os:
a) Princípio da legalidade + político administrativo.
b) 
c) Administrativo: decorre do princípio da autotutela em que a própria A.P. é competente para rever seus atos.
NÃO TEM EXECUTIVO
Tem vinculação e não tem subordinação.
A emenda / C 15/2001 – alterou 130 A e 130 B, sendo criado CNJ e CNMP.
2) Posso classificar quanto a extensão:
· Interno: ocorre dentro do próprio órgão – hierarquia organizacional;
· Externo: o controle ocorrerá fora do órgão controlado.
3) Quanto à matéria, tenho a:
a) Matéria da legalidade: significa que o ato administrativo votou sua disposição legal. Ela poderá ocorrer no judiciário. Tenho possibilidade de chamar no judiciário para o vício de legalidade. Ex.: ser suspenso; e foi demitido.
b) Mérito: diz respeito a oportunidade e conveniência do ato administrativo. Ele tem uma margem para optar. Em regra o judiciário não é chamado para não invadir. Ex.: tredestinação > quando dou um fim ao bem desde que cumpriu um interesse público.
4) Quanto ao momento que ocorre o controle:
a) Prévio: acontece antes do ato administrativo. Ex.: consulta sem autorização. Tem caráter preventivo.
b) Concomitante: ocorre durante a execução do ato; tem caráter repressivo e preventivo.
c) Posterior: ocorre após o ato. Ex.: judiciário.
5) Quanto ao âmbito:
· Subordinação: decorre de uma estrutura hierárquica da administração pública;
· Vinculação: quando, apesar de não haver subordinação, há previsão de contrato por outros órgãos.
RECURSO ADMINISTRATIVO (dentro do processo administrativo)
É um meio formal de mostrar minha indignação e provocar a Administração Pública, manifestar-se sobre aquela situação. Ela deve se posicionar com SIM ou NÃO.
Os recursos mais relevantes são:
· Direito de Petição: Art. 5º - XXXIV, “a” – é um verdadeiro exercício de cidadania pela qual se provoca a Administração Pública.
· Controle Ministerial: está ligado ao controle vinculado – atos diretos sobre atos indiretos.
· Descentralização: Adm. Pública Indireta – Decreto-lei 200/67 - LER
· Controle social: exercido pela própria sociedade. Ex.: Lei de iniciativa popular.
· Revisão recursal: manda para revisão por meio de recursos para o superior hierárquico.
· Sistema hierárquico: dirige a instância superior a Adm. Pública para reexame do ato inferior. Decorre da própria estrutura da Adm. Pública e de seu poder de autotutela.
Diferença entre coisa julgada e prescrição administrativa:
a) Coisa julgada – é a preclusão de efeitos internos da decisão, cujo alcance não atinge a coisa julgada judicial. Significa que a decisão se tornou irretratável pela própria administração. Ela não pode mais rever; tem que buscar o judiciário.
b) Prescrição administrativa: É a situação jurídica pela qual o administrado ou a própria administraçãopública perdeu o direito de formular pedidos em virtude de não o terem feito no prazo.
No silêncio da lei o prazo da prescrição administrativa é de 05 anos. Para matérias relativas a direitos reais usar o CC. O prazo para acionar a administração pública é aquela indicada no texto da lei.
 PRINCÍPIOS GERAIS DOS RECURSOS
Em regra os recursos não possuem preparo. Não está condicionado ao oferecimento de caução. O STF manifestou-se no sentido que é inconstitucional exigência de depósito. – súmula vinculante 21.
O recurso deve ser interposto via requerimento fundamentado no prazo de 10 dias. Uma vez interposto o recurso a autoridade competente deverá decidi-lo em 30 dias, sendo possível ser prorrogado.
Deverá intimar os interessados para, no prazo de 05 dias úteis apresentarem suas alegações.
O recurso não será reconhecido se:
· Interposto fora do prazo;
· Perante órgão incompetente;
· Por quem não é legitimado;
· Após exaurir a esfera administrativa.
O não reconhecimento do recurso não impede que a administração reveja de ofício, o ato ilegal, salvo se ocorreu preclusão.
O recurso tem efeito devolutivo, contudo, o efeito suspensivo pode ser concedido, de ofício ou a pedido, desde que haja justo receio de prejuízo de difícil reparação.
Assim, pode admitir a REFORMATIO IN PEJUS podendo agravar a situação do recorrente.
Os processos administrativos podem ser revistos a qualquer tempo, não podendo agravar mais a sanção. Na reversão do processo não se aplica a REFORMATIO IN PEJUS.
Recurso quanto a espécie tem 02 modalidades:
· Recurso hierárquico próprio e impróprio
Ele será próprio: quando houver subordinação na estrutura administrativa, sendo ainda possível recorrer da matéria de mérito e legalidade. O objeto deste recurso é amplo.
Ele será impróprio: quando não decorre de subordinação, mas de estrita previsão legal, tendo objeto recursal delimitado em lei.
Temos o pedido de:
1st. Reconsideração: que é direcionado ao agente que prolatou a decisão; ou suspende os prazos prescricionais e de recursos administrativos. Tem prazo de 05 dias.
2nd. Reclamação: recurso que visa proteger um dano proferido pela conduta administrativa também sendo cabível ao STF quando violada uma Súmula vinculante – lei 11417/06 – o STF manda anular o ato, se ele observou que violou a Súmula.
3rd. Revisão: art. 174 – lei 8942/90 - é o mesmo que revisão deflagradora, pois se inicia um processo novo > são novas provas ou novas circunstâncias que demandam uma nova decisão. (reexame???)
4th. Pedido de Representação ou Denúncia: é deflagradora, não é incidental. Decorre do direito de Petição onde qualquer administrado proporá a fiscalização de uma conduta administrativa.
CONTROLE LEGISLATIVO
Tem duas espécies:
· Político: superação dos poderes; autorização para presidente se ausentar; convocar os ministros para prestar esclarecimentos.
· Financeiro – administrativo: ele ocorre tanto em caráter de legalidade e também mérito. Está previsto no art. 70 da CF. Ele exerce o controle financeiro exercido pelo Congresso Nacional; é auxílio do Tribunal de Contas da União. Esses dois órgãos são de modalidades de controle interno. Art. 74 – caput da CF. É um controle interno e externo.
CONTROLE JUDICIAL (pode estudar para prova)
No Brasil tenho monopólio onde judicial é o único órgão que julga coisa julgada – art. 5º, XXXV – inafatabilidade. 
No Brasil o poder judiciário é inafastável. Ele não pode revogar, ele pode anular. Via de regra: ele só olha a legalidade; algumas vezes fala no mérito, porque não se é invasão de competência.
As ações art. 5º, LXVIII – Habeas Corpus – visa a proteção da liberdade de locomoção, sendo ação de conhecimento e poderá ser impetrado em caráter preventivo (salvo conduto) e repressivo (ordem de soltura).
Tenho 03 tipos de ações:
01 Impetrante; 
02 O que coage; e, 
03 Que sofre é o paciente
Habeas Data: 5º LXXII/72 – serve para conhecimento, justificação ou retificação de informação ou documento existente em banco de dados de caráter público. 
Pedir uma certidão e ser negado – não cabe Habeas Data. Cabe mandado de segurança – CERASA – Habeas Data – Informação. É um requerimento administrativo para ter interesse ao Habeas Data.
Se negado, em caráter formal, uma informação administrativa – cabe Habeas Data.
· H. Data: para conhecimento – 10 dias;
· H. Data para justificação – 15 dias
Onde não cabe H. C nem H.D cabe Mandado de Segurança. Art. 5º LXIX e LXX. Mandado de Segurança pode ser repressivo e preventivo. Possui prazo: 120 dias. Ele precisa de prova pré-constituída – direito líquido e certo.
Ex.: Negativa de remédio / concurso público (Enem) [posicionamento recente].
(ver remédios constitucionais)
Mandado de Injunção: 12016/2009 – regula o Mandado de Segurança. Ele visa suprimir uma deficiência ou omissão legal que me impossibilite o exercício de um Direito reconhecido.
Art. 5º LXXI – Greve do Servidor
Ação Popular – LXXIII – qualquer pessoa pode apresentar; ela só precisará do título de eleitor – mas, com 18 anos – que é sua capacidade postulatória. Ela visa ataque de qualquer ato administrativo que prejudique o patrimônio público. O ato tem que lesar o erário, Lei 4717/65.
Mandado de Segurança Coletivo – art. 5º - LXX “a” “b” ou por partido político, associações, sindicatos é que ele é feito.
Aula do dia 24/03/2014 – BENS PÚBLICOS
LOCAÇÃO
COMODATO
ARRENDAMENTO
BENS PÚBLICOS
Entender Domínio Público: Conjunto de bens móveis ou imóveis de titularidade do Estado ou Destinados, de forma direta ou indireta do interesse coletivo, regulados pelo Direito Administrativo e normas do direito Público.
Domínio Eminente: liga-se aos bens públicos e privados e decorre da própria soberania do Estado.
Podem ser classificados em:
· Quanto a titularidade: União, Estado, DF, Município.
Quanto ao regime tenho:
· Bens patrimoniais: mares, rios.
· Bens patrimoniais indisponíveis: são suscetíveis de avaliação patrimonial, mas são indisponíveis, pois são afetados a uma destinação pública.
· Bens patrimoniais disponíveis: se não tem destinação específica, não destinam ao público.
Art. 20 – rol exemplificativo; pode ter outros bens em outros artigos.
Quanto a destinação os bens podem ser:
· Uso comum: é aquele em que o administrado o utiliza de maneira irrestrita. Ex.: rua.
· Uso especial: é aquele em que o administrado observará a organização e as regras de uso. Ex.: prédio de repartição.
· Uso dominical: Bem do Senhor – não é de uso comum, nem especial. Ex.: Prédio da federal que ninguém usa. Ele é um bem desafetado.
Ex.: tem um salário (30 % estão afetados p/ pagamento e 70% desafetados – livres para gastar).
Art. 98 – CC – são bens públicos pertencentes às pessoas...
Art. 41 CC – é a União.
· Bem do particular: não é público, mas é destinado.
Art. 99 – Rios - mares
· Terrenos da administração federal / municipal;
· Dominicais;
· Ilha costeira é da União.
Temos 04 características do bem público:
· Inalienabilidade (alienação condicionada) 1º item que ser desafetado – faz a alienação condicionada – seguir o procedimento da lei – licitação. Art. 100, 101 CCB.
· Imprescredibilidade: o bem público não será adquirido pelo favor tempo. Bem público não tem usucapião.
· Não onerosidade: não posso dar o bem em garantia, devendo ser usado o regime de precatórios.
· Impenhorabilidade: não recairá sob o bem público a penhora.
Quanto ao uso, o bem público pode ser de:
· Uso comum:
· Uso incomum (ato lícito): usar a calçada para tomar cerveja. A 1ª coisa para uso incomum é a ato a autorização é de interesse do particular; de natureza precária, unilateral, discricionário – quer dizer que pode ser revogado sem direito a indenização. Há uma parte da doutrina que dá. Tem licitação.
· Ato Permissão: é precária, unilateral, discricionária, revogável, sem indenização. A diferença é o benefício público para o benefício privado. Ela possui o laço de verticalidade o poder te dando o direito de uso. Hipótese de licitação.
· Contrato – Concessão: é discricionária, é um contrato. Ela dá o concessionário a receber indenização. Concessionária de serviço público.

Continue navegando