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AÇÕES GARANTEM O FUTURO. Sr. Luiz Barsi

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AÇÕES GARANTEM 
O FUTURO
Sr. Luiz Barsi
Relatório 33 - 05/06/2017
A série de cartas “Ações Garantem O Futuro”, 
são escritas em uma parceria entre Luiz Barsi 
e a Suno Research
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Essa semana estamos dando 
continuidade a transcrição de uma 
entrevista que foi realizada no ano 
passado pelo canal “Espalhando 
Vídeos”. Essa entrevista ilustra 
algumas curiosidades sobre a vida do 
Senhor Barsi e achamos interessante 
divulgá-la na forma de transcrição aos 
nossos leitores. 
Nessa segunda parte da entrevista, 
Barsi fala um pouco de como agiu nas 
quedas da bolsa no início de 2016, 
principalmente em relação ao Banco do 
Brasil e sua opinião sobre os ativos do 
banco que na época custavam cerca 
de R$ 16,00.
Espalhando vídeos: Na visão do 
Senhor, a imprensa ajuda ou 
atrapalha? Quando o William Bonner, 
por exemplo, diz no jornal que a 
Bovespa subiu tanto, caiu tanto, isso é 
positivo?
Luiz Barsi: Eu até brinco em algumas 
entrevistas que já dei, que quando o 
mercado sofreu algum problema, o 
Willian Bonner chegava e falava assim 
“A booolsa caiu”. Sabe qual é a 
impressão que o cidadão tem quando 
ouve isso? Que ele ficou pobre de 
repente. E não é assim. 
Quer dizer, quem compra determinadas 
ações, tem muito mais garantias do 
que aplicar em determinados 
segmentos de aplicações. Por que? 
Porque o cidadão aqui discute uma 
coisa chamada educação financeira, e 
eu acho que educação financeira é 
algo simples de se definir: Nunca gaste 
mais do que se ganha. Acabou, essa é 
a educação financeira.
Então você não tem uma trajetória de 
erudição para chegar nisso, é simples, 
agora, o que eu sempre propugnei no 
mercado é que você tenha cultura de 
investimento. É diferente de educação 
financeira. Cultura de investimento, em 
última análise, significa você traduzir: 
“eu vou colocar meu dinheiro aqui e 
quem vai gerir esse dinheiro? Onde ele 
será aplicado?”
Então, quando você coloca seu 
dinheiro, por exemplo, em títulos 
públicos, você está entregando o 
dinheiro na mão do Mantega, que é um 
inepto. Está certo? Então, olha o que 
eles fizeram na Petrobras. Botaram a 
Petrobras na mão do PT, do PMDB. 
Pergunta se eu tenho ações da 
Petrobras? Não tenho.
A Petrobras era para ser uma honra 
para este país, mesmo que não fosse 
uma potência, eles tentaram 
transformar a Petrobras e a Eletrobrás 
em uma potência, mas esse pessoal 
que está lá não tem competência para 
isso. Às vezes me perguntam, qual a 
solução para isso? Eu tenho a solução, 
mas se eu falar a solução, eu vou estar 
consagrando a mediocridade no poder, 
então deixa os medíocres pensarem. 
Eu penso para mim, não é egoísmo. 
É por isso que eu sou fã de uma tese 
que diz o seguinte: O cidadão que não 
tem competência e nem capacidade de 
ganhar para si, ele dificilmente ganhará 
para os outros.
E só para complementar a questão do 
risco no mercado, que é um mercado 
de oportunidades, eu concluo o 
seguinte: Aqui no Brasil a maior parte 
das vezes as ações estão abaixo do 
valor de patrimônio, então você não 
tem um grande risco. Mas se você 
chegar para qualquer gerente de 
banco, como eu já cheguei, e não é 
gente “baixinha”, é gente supostamente 
de cultura, então eu digo o seguinte, 
eles dizem que ações é um mercado 
de risco, então eu pergunto onde está o 
risco? Ele nem sabe o que responder. 
Ele escutou falar na mídia, escutou 
falar sobre os mercados estrangeiros, 
mas não sabe fundamentar, nem 
explicar.
Espalhando Vídeos: Senhor Luiz, eu 
ouvi e vi diversas entrevistas do Sr., e 
agora mudando o foco de risco para 
oportunidade, eu escutei que o Senhor 
é um dos maiores acionistas do Banco 
do Brasil, ainda é? Continua com a 
ação? Hoje, a ação do Banco do Brasil 
a R$ 16,00 é uma oportunidade?
Luiz Barsi: Eu irei lhe responder com 
uma pergunta. O valor do patrimônio 
por ação do Banco do Brasil hoje é de 
R$ 27 ou R$ 28,00. Ele custa R$ 16,00. 
O que você acha?
E depois, você tem também outro fator, 
é um fator importante, é um dos 
elementos que consolidam o 
fundamento de se comprar uma ação. 
Eu compro ação pelo yield, então o BB 
pode estar numa situação de estar se 
constituindo num bom yield. O que é o 
yield? É a remuneração que você tem 
em função do preço que você pagou. 
Então se você tem, por exemplo, uma 
ação do Banco do Brasil que custa hoje 
R$ 16,00 e no ano passado ela pagou 
R$ 2,02 em dividendos no ano, aí você 
tem 15% de yield. 
É melhor do que você aplicar no banco, 
então nenhum deles te pagam isso. E 
tem outra coisa, o Banco do Brasil tem 
mais de 200 anos, então não vai 
quebrar. E esse conceito que não vai 
quebrar é um conceito folclórico. 
Há pouco tempo atrás teve um cidadão 
que disse que a Petrobras tem 70 
anos, 70 anos já é um período que 
podemos considerar como um período 
bastante fértil de duração de uma 
empresa, mas há outras que tem 120 
anos, 130, a Klabin tem 120, a Suzano 
tem 120 anos, então você tem outros 
papéis que também são bons, uma 
empresa que tem 70 anos ela já tem 
um índice de perenidade, mas ela tem, 
lamentavelmente, um estatuto 
totalmente furado que permite tudo isso 
aí que está acontecendo com ela.
Espalhando Vídeos: O Senhor indica 
para um jovem que ele compre ações 
do Banco do Brasil aos poucos e vá 
formando essa carteira previdenciária 
aos poucos? É assim que o Sr. faz?
Luiz Barsi: É assim. Assim que eu fiz e 
faço até hoje, mas hoje faço com 
valores mais expressivos, obviamente. 
Eu comecei pequenininho e fui 
crescendo através de estabelecimento 
de metas, superando metas, 
reinvestindo os dividendos, e fui assim, 
formatando a carteira. 
Uma carteira de previdência não se 
constitui em cinco minutos. Ou melhor, 
até pode se constituir numa previdência 
inicial, mas depende de um recurso, 
então o jovem que não tem muito 
dinheiro, ele tem que seguir essa 
trajetória de comprar aos poucos.
Agora, existem pessoas que já detém 
alguns recursos maiores, então em 
função disso, eles podem já conseguir 
uma aposentadoria. Por exemplo, o 
cidadão que tiver recursos para 
comprar 100.000 ações do Banco do 
Brasil, é R$ 1,6 milhões, (na época a 
R$ 16,00) o valor de um apartamento. 
Ele terá uma remuneração anual média 
de R$ 160 mil reais, é mais do que R$ 
10 mil reais por mês, mais do que 
alugar um apartamento.
O cidadão que vai e compra um 
apartamento, ele imagina um aluguel, 
então ele não tem essa cultura de 
ações, de outros investimentos, ele fica 
preso nessa cultura comprando imóvel, 
só porque ele vê que o imóvel tem 
paredes, chão, ele pode tocar, é sólido, 
etc, então é uma pessoa que tem uma 
cultura prejudicada e não sabe optar, 
ou não se consulta corretamente com 
alguém que oferece outras 
oportunidades.
Então, de imediato, você pode 
conseguir uma aposentadoria. Se você 
tiver um determinado recurso, você 
consegue. Se você comprar hoje 50 mil 
ações do BB, te dá cerca de R$ 
80.000,00 por ano, você divide por 
doze, dá uns 10 salários mínimos, não 
é muito, mas é muito melhor que você 
comprar um apartamento por R$ 
800.000,00 que vai te dar R$ 1000,00, 
1.500,00 por mês. 
E outra, você tem a segurança de 
receber sossegado com um potencial 
de valorização, diante desses preços 
que estão aí, dificilmente você terá uma 
desvalorização muito forte do 
patrimônio, você pode até ter uma 
desvalorização pequena ainda, mas a 
tendência natural é a ação se valorizar 
no longo prazo.
Então, quando você formatou a 
pergunta sobre crise, a minha visão de 
crise é a seguinte: eu sou uma pessoa 
que vou recebendo os dividendos e 
não é todo instante que o mercado lhe 
proporciona oportunidades de compra. 
Então você tem que ter a qualidade 
para reter aquele recurso, e comprar na 
hora da oportunidade. Então eu digo o 
seguinte, quando o mercado está em 
crise, meus recursos estão felizes, poiseu compro mais barato. Quando o 
mercado sobe, os meus recursos estão 
em crise, pois não há muitas opções 
para comprar.
Não é que eu torça pelas catástrofes, 
como já falaram por aí na mídia, eu 
torço para que a incompetência ou a 
corrupção dos políticos flua para o 
mercado, para que se crie uma crise 
socioeconômica, para que eu possa 
comprar bem e barato.
Luiz Barsi Filho - Economista

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