Buscar

Comunicação-Alternativa-ou-Aumentativa-1-P-3

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 24 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA OU AUMENTATIVA 
 
 
 
2 
 
FACULESTE 
 
A história do Instituto Faculeste, inicia com a realização do sonho de um grupo 
de empresários, em atender a crescente demanda de alunos para cursos de Graduação e 
Pós-Graduação.Com isso foi criado a Faculeste, como entidade oferecendo serviços 
educacionais em nível superior. 
A Faculeste tem por objetivo formar diplomados nas diferentes áreas de 
conhecimento, aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no 
desenvolvimento da sociedade brasileira, e colaborar na sua formação contínua. Além 
de promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que 
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de 
publicação ou outras normas de comunicação. 
A nossa missão é oferecer qualidade em conhecimento e cultura de forma 
confiável e eficiente para que o aluno tenha oportunidade de construir uma base 
profissional e ética. Dessa forma, conquistando o espaço de uma das instituições 
modelo no país na oferta de cursos, primando sempre pela inovação tecnológica, 
excelência no atendimento e valor do serviço oferecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
SUMÁRIO 
 
1- COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA E AUMENTATIVA ............................ 4 
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 5 
2- A CAA E O AUTISMO ................................................................................ 5 
3- OUVIR COM OS OLHOS. FALAR COM AS MÃOS! ................................. 9 
4- PECS (SISTEMA DE COMUNICAÇÃO POR TROCA DE IMAGENS).... 11 
REFERÊNCIAS .............................................................................................. 15 
5- ALGUNS EXEMPLOS DE TRABALHOS EM ESCOLAS ESPECIAIS .... 15 
6- AUTISMO – DIFÍCIL INSERÇÃO NUM MUNDO PECULIAR ............... 17 
7- CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES ........................................................ 21 
8- Referências .................................................................................................. 23 
 
 
 
 
4 
1- COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA E AUMENTATIVA 
De forma a compreender melhor a Comunicação Alternativa e Aumentativa 
(CAA), faremos uma pequena introdução sobre este conceito e qual a sua importância 
nos problemas de comunicação. 
A linguagem oral é o meio mais usado para as pessoas falarem entre si, no 
entanto, quando há dificuldades em oralizar é necessário criar alternativas o mais cedo 
possível para não pôr em causa o desenvolvimento da criança (Ponte, 2009). 
Assim, surge a CAA, como um complemento e/ou substituição da fala , que 
pretende compensar a dificuldade de expressão (ASHA – American Speech-Language-
Hearing Association in Browning, 2008 ). 
Este meio de comunicação é usado quando há dificuldades motoras que 
impedem a aprendizagem ou se verifica dificuldades em falar e escrever (Browning, 
2008), pois, e embora muitas crianças aprendem a falar por imitação, quando o 
desenvolvimento não ocorre dentro da norma, é necessário ensiná-las (Kumin, 2008). 
Em casos de défices graves de comunicação, utilizam-se palavras, símbolos e 
recorre-se ao uso do computador (Ponte, 2009), como por exemplo, nas crianças com 
Síndrome de Down (Kumin, 2008), com Autismo ou Paralisia Cerebral. 
Este tipo de estratégias deve ser usado o mais cedo possível, para permitir o 
desenvolvimento da autonomia e a participação nas atividades da escola (Ponte, 2009). 
A maioria das aprendizagens acontecem no período pré-escolar, por isso é vantajoso 
intervir nesta fase, para evitar dificuldades na aprendizagem no futuro (CERCIFAF, 
2009). 
Neste sentido, a Intervenção Precoce aparece como uma medida de apoio à 
criança, em risco de atraso de desenvolvimento ou com necessidades educativas 
especiais (dos 0 aos 6 anos) e sua família, e tem como objetivo minimizar os efeitos 
negativos no desenvolvimento da criança (CERCIFAF, 2009). 
O envolvimento dos pais na intervenção é muito importante, pois a família 
necessita de apoio e de aprender a lidar com o problema da criança (CERCIFAF, 2009), 
sendo necessário haver trabalho de equipe entre a família e médicos (Kumin, 2008). 
 
É preciso ter atenção que a linguagem é parte do dia-a-dia da criança e que deve 
ser praticada em situações de vida real (Kumin, 2008). Além disso, as atividades 
 
 
 
5 
realizadas com as crianças devem ser significativas para elas, de forma a participarem 
de forma ativa no cotidiano. A utilização de materiais adequados é um ponto 
fundamental para lidar no dia-a-dia com estas crianças (Ponte, 2009). 
Conclui-se que a capacidade de comunicar interfere na aprendizagem escolar e 
social, por isso, é urgente melhorar os meios de comunicação para que as crianças 
possam se expressar e brincar, como crianças que são. 
 
REFERÊNCIAS 
Browning, N. (2008). Curso sobre a comunicação alternativa – falada e escrita. 
In http://www.assistiva.com.br/. Acedido em 28 de Dezembro de 2009 
 Kumin, Libby (2008). Helping Children with Down Syndrome Communicate Better: 
Speech and Language Skills for Ages 6-14. CCC-SLP. 
In http://www.woodbinehouse.com/. Acedido em 28 Dezembro de 2009. 
Ponte, Margarida (2009). Comunicação Aumentativa: Mitos e Preconceitos. 
In http://www.fappc.pt/. Acedido em 28 Dezembro de 2009. 
CERCIFAF – Cooperativa de Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas de 
Fafe (2009). O que é a Intervenção Precoce?. 
In http://cercifaf.org.pt/web. Acedido em 28 Dezembro de 2009. 
2- A CAA E O AUTISMO 
De forma a conhecer exemplos práticos de como a Comunicação Alternativa 
Aumentativa pode ser utilizada, fomos visitar a Associação Portuguesa para os 
transtornos do Desenvolvimento e Autismo (APPDA) de São Miguel e Santa 
Maria(Caro aluno, escolhemos essa instituição para ilustrar o trabalho a ser 
realizado em relação à Comunicação Alternativa tanto nessa instituição, como em 
outras por todo o mundo, inclusive no Brasil) 
A APPDA de São Miguel e Santa Maria é uma Instituição Particular de 
Solidariedade Social, com sede em Ponta Delgada, fundada por um grupo de pais com 
filhos com complicações do desenvolvimento e que pretende desenvolver as 
competências cognitivas, sociais e motoras intencionais coordenadas das crianças 
atendidas , a criatividade e a expressão através da manipulação de materiais. 
http://www.assistiva.com.br/
http://www.amazon.com/s/ref=ntt_athr_dp_sr_3?_encoding=UTF8&sort=relevancerank&search-alias=books&field-author=CCC-SLP
http://www.woodbinehouse.com/
http://www.fappc.pt/
http://cercifaf.org.pt/web
 
 
 
6 
Encontramos vários exemplos do uso da CAA, usada principalmente para 
identificar diferentes locais e para facilitar as ações que fazem parte das rotinas das 
crianças que frequentam esta instituição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na entrada, os cabides encontram-se identificados com a foto de cada elemento, 
permitindo uma melhor organização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://comunicacaoaa.files.wordpress.com/2010/02/2.jpg
https://comunicacaoaa.files.wordpress.com/2010/02/12.jpg
https://comunicacaoaa.files.wordpress.com/2010/02/31.jpg
 
 
 
7 
 
 
 
É no banheiro que encontramos maisindicações. Estas permitem desenvolver a 
autonomia, ensinando através de imagens movimentos simples e rotineiro, como lavar 
as mãos e ir ao banheiro. 
 
 
 
Este é o site onde as atividades de grupo são desenvolvidas. Estas são fundamentais 
para que a criança com autismo desenvolva competências sociais e estabeleça o contato 
com o mundo que a rodeia. 
 
 
 
 
 
 
https://comunicacaoaa.files.wordpress.com/2010/02/4.jpg
https://comunicacaoaa.files.wordpress.com/2010/02/5.jpg
 
 
 
8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As atividades de recreação também são prioridade nesta instituição. Ambos os 
locais encontram-se identificados por um símbolo 
de SPC.https://comunicacaoaa.files.wordpress.com/2010/02/61.jpg
https://comunicacaoaa.files.wordpress.com/2010/02/7.jpg
https://comunicacaoaa.files.wordpress.com/2010/02/112.jpg
https://comunicacaoaa.files.wordpress.com/2010/02/101.jpg
https://comunicacaoaa.files.wordpress.com/2010/02/9.jpg
https://comunicacaoaa.files.wordpress.com/2010/02/8.jpg
 
 
 
9 
 
 
Durante a visita, foi evidenciado pela Psicóloga Carolina Benjamin a falta de 
recursos humanos e logísticos, tendo em conta as necessidades destas crianças/jovens. A 
ausência de uma Terapeuta da Fala a tempo inteiro condicionada a intervenção ao nível 
da comunicação e da linguagem, verificando a falta de dispositivos adequados. 
 
 
Apesar desta situação, todos os esforços são feitos pela equipe. Descobrimos que uma 
criança usa o caderno de comunicação, onde coloca o símbolo correspondente às 
atividades que quer realizar. 
Este é apenas um exemplo de como a comunicação pode ser desenvolvida e 
adaptada de acordo com as necessidades, e mesmo quando os recursos são limitados, há 
sempre formas de estimular o desenvolvimento de cada pessoa com NEE. 
Para mais informações, poderão consultar o folheto da APPDA de São Miguel e Santa 
Maria. 
Bibliografia: http://www.appda-lisboa.org.pt/federacao/acores.php 
3- OUVIR COM OS OLHOS. FALAR COM AS MÃOS! 
Comunicar em Língua Gestual pode parecer um privilégio de alguns, pois 
quando vemos duas ou mais pessoas falarem com as mãos, os ouvintes poderão sentir-
se à parte. Assim é como o surdo se sente quando está rodeado de pessoas ouvintes e, 
quando toda a informação é transmitida de forma que ele não entende. 
O mundo ideal seria onde não existisse qualquer barreira comunicacional entre 
surdos e ouvintes, pois vivemos numa sociedade egoísta, onde olhamos apenas para o 
nosso umbigo. Seria interessante se todos aprendêssemos a falar Língua gestual, nem 
http://www.appda-lisboa.org.pt/federacao/acores.php
https://comunicacaoaa.files.wordpress.com/2010/02/121.jpg
 
 
 
10 
que fosse apenas um simples cumprimento (Ex: Bom dia), para cultivar cultura (todos 
sabermos pelo menos outra língua oral…) e para incluirmos as pessoas surdas. 
Claro que, para aprender Língua Gestual é necessário frequentar formações, que 
nem sempre estão disponíveis para o público geral. No entanto, se houver essa 
preocupação em cada comunidade, poderão encontrar alguma associação que forneça 
informações e formações, como a Associação Portuguesa de 
Surdos http://www.apsurdos.pt/; a Associação de Surdos do 
Porto http://d91601.tinf28.tuganet.info/. No site da Federação Portuguesa das 
Associações de Surdos http://www.fpas.org.pt/ poderão encontrar outras associações 
filiadas da FPAS. 
Na World Federation of the Deaf http://www.wfdeaf.org/ encontra-se 
informação sobre outros países. Neste site http://dovenwereld.boogolinks.nl/ descobrirá 
uma série de sites/blogs estrangeiros relacionados com a Surdez, como por exemplo: 
Miss Deaf World; no Brazil, a Central de Recursos para Surdos; em Espanha, o Centro 
Altatorre de Personas Sordas de Madrid; entre outros. 
 
Além disso, poderão adquirir um Gestuário de Língua Gestual Portuguesa digital 
no site http://www.inr.pt/ ou, simplesmente, consultar o 
site http://www.spreadthesign.com/country/pt/. É de referir que os gestos também têm 
regionalismos, assim como nós ouvintes temos o sotaque e as expressões típicas de cada 
lugar. Assim, estes poderão não estar adequados à comunidade surda do seu local de 
residência. 
Além disso, também poderão encomendar no 
site http://www.linguagestual.com/ dois DVD com um curso de Língua Gestual 
Portuguesa de nível 1 e 2. Este poderá ser usado em qualquer leitor de DVD. 
Para os Surdos terem acesso a alguma informação em Língua Gestual podem 
acessar ao http://surdotv.com/wordpress/ e ver os seguintes vídeos de extrema 
importância: 
http://surdotv.com/tv/index.php?option=com_content&view=article&id=304:entrevista-
apoio-do-governo-para-os-computadores-acores&catid=10:video&Itemid=41 – apoio 
do Governo Açoriano; 
http://www.apsurdos.pt/
http://d91601.tinf28.tuganet.info/
http://www.fpas.org.pt/
http://www.wfdeaf.org/
http://dovenwereld.boogolinks.nl/
http://www.inr.pt/
http://www.spreadthesign.com/country/pt/
http://www.linguagestual.com/
http://surdotv.com/wordpress/
http://surdotv.com/tv/index.php?option=com_content&view=article&id=304:entrevista-apoio-do-governo-para-os-computadores-acores&catid=10:video&Itemid=41
http://surdotv.com/tv/index.php?option=com_content&view=article&id=304:entrevista-apoio-do-governo-para-os-computadores-acores&catid=10:video&Itemid=41
 
 
 
11 
 http://surdotv.com/tv/index.php?option=com_content&view=article&id=289:entrevista
-presidente-asism-acores&catid=10:video&Itemid=41. – entrevista ao Presidente da 
Associação de Surdos da Ilha de São Miguel 
No site Surd´univers podem aceder uma vasta gama de livros com temáticas 
ligadas à Surdez, bem como livros infantis direccionados aos mais novos e traduzidos 
em Língua Gestual Portuguesa: http://shop.surduniverso.pt/. 
De destacar alguns blogs de pessoas surdas, que procuram mostrar o orgulho que 
têm no uso da Língua Gestual e querem partilhar as suas experiências e vivências no 
mundo da Surdez como por exemplo: página do Professor Francisco Goulão, onde 
publica histórias com ilustrações em Língua 
Gestual http://profsurdogoulao.blogspot.com/ ; 
o blog da Professora brasileira Marinélia Soares, cujo objetivo do seu blog é 
trocar experiências com profissionais que trabalham com alunos 
surdos http://trabalhandocomsurdos.blogspot.com/ ; 
o blog brasileiro Vendo Vozes http://blogvendovozes.blogspot.com/; 
no site da Associação de Surdos do Porto encontrará uma lista de blogs de várias 
personalidades conhecidas da comunidade 
 surda http://d91601.tinf28.tuganet.info/default.asp?idseccao=37 bem como o Centro de 
Tradutores e Intérpretes de Língua 
 Gestual http://d91601.tinf28.tuganet.info/default.asp?idseccao=36; 
o blog da AFOMOS (Associação de Formadores e Monitores 
 Surdos) http://afomos.blogspot.com/; 
e a AILG (Associação de Intérpretes de Língua 
Gestual) http://members.fortunecity.com/ailgp/quem.htm. 
4- PECS (SISTEMA DE COMUNICAÇÃO POR TROCA DE IMAGENS) 
Sendo o tema desde espaço de partilha a Comunicação Alternativa e 
Aumentativa, achamos importante divulgar informação sobre os PECS, para que você 
possa se inteirar de algum trabalho que será desenvolvido neste portfólio digital. 
O que é o PECS? Qual a sua importância? Quem pode beneficiar desde sistema? 
Para compreender melhor esta temática, irá ser feita uma breve abordagem, de forma a 
responder às perguntas anteriormente feitas. 
http://surdotv.com/tv/index.php?option=com_content&view=article&id=289:entrevista-presidente-asism-acores&catid=10:video&Itemid=41
http://surdotv.com/tv/index.php?option=com_content&view=article&id=289:entrevista-presidente-asism-acores&catid=10:video&Itemid=41
http://shop.surduniverso.pt/
http://profsurdogoulao.blogspot.com/
http://trabalhandocomsurdos.blogspot.com/
http://blogvendovozes.blogspot.com/
http://d91601.tinf28.tuganet.info/default.asp?idseccao=37
http://d91601.tinf28.tuganet.info/default.asp?idseccao=36
http://afomos.blogspot.com/
http://members.fortunecity.com/ailgp/quem.htm
https://comunicacaoaa.wordpress.com/cominicacao-alternativa-e.-eaumentativa/
https://comunicacaoaa.wordpress.com/cominicacao-alternativa-e.-eaumentativa/
https://comunicacaoaa.wordpress.com/pecs-sistema-de-comunicacao-por-troca-de-imagens/www.autistas.org/pecs.html
 
 
 
12 
O PECS, também conhecido por Sistema de Comunicação por Troca de Imagens 
(Picture Exchange Communication System), é um sistema que permite desenvolver a 
comunicação interpessoal, principalmente em pessoas com dificuldades severas de 
comunicação (Almeida, Piza, Lamônica, 2005). 
Este sistema permite desenvolver a compreensão, reduzir a frustração de quem 
tem dificuldade em falar e permite um poder demaior escolha de quem não se expressa 
oralmente (Pedrosa, 2006). Além disso, pelo fato de associar o som à imagem, pode 
desenvolver a própria comunicação oral (Almeida et al, 2005). 
 
O PECS deve ser usado por pessoas com dificuldades na linguagem falada, 
como por exemplo pessoas com autismo (Pedrosa, 2006), e pretende desenvolver a 
independência e a espontaneidade da comunicação (Soares, 2006). 
Existe um conjunto de procedimentos, objetivos específicos, fases de aplicação e 
respectivas instruções, das quais não iremos falar. No entanto, se tiverem curiosidade 
poderão consultar os seguintes sites: 
 www.appda-lisboa.org.pt/federacao/files/PECS.ppt 
http://www.appda-lisboa.org.pt/federacao/files/PECS.ppt
https://comunicacaoaa.files.wordpress.com/2009/12/pecs-corpo-humano.jpg
 
 
 
13 
 http://apacdah.no.sapo.pt/TEACCH/UtilizarMetodosComunicacao.pdf 
 http://www.pecsusa.com/ 
 http://autism.healingthresholds.com/therapy/picture-exchange-communication-
system-pecs 
 Este sistema possui símbolos simples, é fácil reconhecer o seu significado, é de 
baixo custo e relacionam-se com uma grande diversidade de situações de vida diária. 
Além disso, podem ser utilizado apenas com uma pessoa ou em grupo (Almeida et al, 
2005). 
 
 
 
 
 
 
 
http://apacdah.no.sapo.pt/TEACCH/UtilizarMetodosComunicacao.pdf
http://www.pecsusa.com/
http://autism.healingthresholds.com/therapy/picture-exchange-communication-system-pecs
http://autism.healingthresholds.com/therapy/picture-exchange-communication-system-pecs
https://comunicacaoaa.files.wordpress.com/2009/12/opostos-i.jpg
 
 
 
14 
 
 
 
É necessário salientar que a escolha de símbolos deve ser adaptada aos interesses 
de cada criança, para garantir a sua motivação e facilitar a compreensão. Deve-se 
trabalhar imagens que ela conheça e goste, para aumentar a espontaneidade da situação 
(Soares, 2006). 
Para mais informação sobre os símbolos poderão consultar alguns sites: 
 http://www.autistas.org/pecs.htm 
 http://www.pecsproducts.com/ 
 http://www.universoautista.com.br/autismo/modules/works/item.php?id=14 
 Apesar de algumas pessoas criticarem a utilização de gestos, com a justificativa 
de que estes nem sempre são entendidos por toda as pessoas , é necessário realçar que 
estes gestos facilitam a compreensão e expressão da criança, nomeadamente no 
Autismo, pois permite contextualizar a mensagem transmitida (Soares, 2006). 
Concluímos, afirmando que os PECS, assim como outras técnicas da 
Comunicação Alternativa e Aumentativa (CAA), permitem uma melhor expressão de 
quem tem dificuldade em exprimir-se e melhoram as relações com o mundo, pois a 
criança sente-se mais compreendida e aceita por quem a rodeia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.autistas.org/pecs.htm
http://www.pecsproducts.com/
http://www.universoautista.com.br/autismo/modules/works/item.php?id=14
 
 
 
15 
REFERÊNCIAS 
 
Almeida, M. A., Machado, M. H. P.& Lamônica, D. A. C (2005). Adaptações do 
sistema de comunicação por troca de figuras no contexto escolar. Pró-Fono R. Atual. 
cient. vol.17, Nº2, Barueri. In http://www.scielo.br/. Visualizado a 29 de Dezembro de 
2009. 
Soares, R. S. (2006). Usar métodos Alternativos e Aumentativos da 
comunicação. In http://apacdah.no.sapo.pt/. Visualizado a 29 de Dezembro de 2009. 
Pedrosa S. (2006). PECS Picture Exchange Communication System (Sistema de 
Comunicação por Troca de Imagens). In www.appda-lisboa.org.pt/. Visualizado a 29 de 
Dezembro de 2009. 
https://comunicacaoaa.wordpress.com/pecs-sistema-de-comunicacao-por-troca-de-
imagens/ 
 
 Click e Assista 
 
https://www.youtube.com/watch?v=JmvQ_2XnNMQ 
5- ALGUNS EXEMPLOS DE TRABALHOS EM ESCOLAS ESPECIAIS 
Muitas das escolas especiais têm trabalhado com os símbolos nesse processo de 
maior comunicação e interação entre os interlocutores. Entendemos por 18 “símbolos as 
representações visuais, auditivas ou táteis de um conceito. Na CAA ( Comunicação 
Aumentativa e Alternativa) utilizam-se vários símbolos como: os objetos; a fala; os 
gestos; a linguagem de sinais; as fotografias; os desenhos e, a escrita” (SEED, DEE, 
2007). 
Ainda, de acordo com a prática de anos na área de Educação Especial, 
percebemos que nossos alunos utilizam as mais variadas maneiras e objetos para 
entenderem os professores e as pessoas em geral e se fazerem entender no meio 
escolar/familiar/social. Às vezes o educando comunica-se utilizando seu próprio corpo - 
linguagem corporal - (gestos, sinais manuais expressões faciais, vocalizações, mesmo 
http://www.scielo.br/
http://apacdah.no.sapo.pt/
http://www.appda-lisboa.org.pt/federacao/files/PECS.ppt
https://comunicacaoaa.wordpress.com/pecs-sistema-de-comunicacao-por-troca-de-imagens/
https://comunicacaoaa.wordpress.com/pecs-sistema-de-comunicacao-por-troca-de-imagens/
https://www.youtube.com/watch?v=JmvQ_2XnNMQ
 
 
 
16 
que de sons não lexicalizados, mas que dentro de um contexto conversacional são 
perfeitamente entendidos pela equipe que trabalha com o aluno). Há a utilização, muito 
comum, de objetos reais, de objetos em miniaturas, de objetos parciais, de fotografias e 
qualquer símbolo gráfico que permita que o aluno, apontando ou mesmo somente 
dirigindo o olhar atinja sua competência comunicativa dentro da sala de aula. 
Para que esse processo ocorra com sucesso, há de se buscar muita interação 
entre equipe escolar, família e aluno, pois as gravuras, por exemplo, devem ser 
escolhidas pelo aluno com parceria do professor e membros da família para que façam 
realmente sentido no universo pessoal dos agentes envolvidos. Após a escolha, 
utilizamos pastas com plásticos transparentes para que o educando possa manipular as 
figuras à vontade, sem ter medo de rasgá-las, sujá-las ou, porventura, molhá-las com a 
própria saliva. Quando as pastas tornam-se difíceis de manusear pelos movimentos 
encurtados dos braços de alguns alunos com PC, optamos por álbuns pequenos de 
fotografia, onde inserimos as gravuras nos plásticos com o mesmo intuito, mas por 
serem menores podem ser transportados até em pequenas bolsas (pochetes) que são 
presas ao corpo do educando. 
 Temos também as pranchas que são colocadas sobre o tablado que se acopla, 
muitas vezes, à cadeira de rodas dos alunos PCs. Essas pranchas podem ser de madeira 
(normalmente em sentido horizontal-inclinado) com letras do alfabeto de EVA ou 
qualquer outro material que o discente consiga manipular. Há também as que são 
construídas de madeira e revestidas de feltro e as letras, palavras ou frases possuem 
velcro no verso para que possam ser fixadas facilmente ao tablado. Há, ainda, as letras 
imantadas que se fixam em placas de metais O material permite com que, muitos de 
nossos alunos, se comuniquem com destreza e satisfação por estarem inseridos no 
processo de alfabetização como os demais que podem utilizar cadernos e livros 
normalmente. 
O Avental é outra forma prática, barata e usual de referência das escolas 
especiais no processo de comunicação e alfabetização de crianças paralisadas cerebrais 
e deficientes mentais. Por ser confeccionado em tecido, assim as letras e ou símbolos 
também são presos por velcro e a interação se dá pelo apontamento da criança ou 
direcionamento do olhar. 
Além de todas essas técnicas e metodologias que descrevemos rapidamente até 
então, e que são denominados de baixa tecnologia, por não necessitarem de custos 
 
 
 
17 
maiores ou investimentos na área da informática, logo, não podemos deixar de lembrar 
que existem as de alta tecnologia, ou seja, computadores, comunicadores de voz, 
programas elaborados e de grande custo para áreas específicas. 
Alguns materiais também são adaptados ao corpo dos alunos, facilitando, assim, 
o manuseio do computador: órteses para mãos ou dedos, pulseiras contendo pesos com 
intuito inibir movimentos espásticos que impeçam movimentos direcionados, faixas que 
restringem movimentosde braços, teclados de acrílico (tipo colmeia), mouses 
adaptáveis e presos com elásticos às mãos dos alunos. Todas as indicações devem, 
obviamente, ser prescritas por terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e envolvimento 
de toda equipe de ensino. 
Queremos com esta sucinta explanação mostrar que há como buscar recursos, já 
que o que se demonstrou aqui é apenas uma pequena parte do universo de recursos e 
metodológico que existe atualmente para facilitar a comunicação e, consequentemente, 
a inclusão das pessoas com necessidades especiais à vida digna que lhe é de direito. 
6- AUTISMO – DIFÍCIL INSERÇÃO NUM MUNDO PECULIAR 
A expressão autismo, de acordo com a literatura, foi utilizada no início do século 
XX, mais precisamente em 1911 e tal denominação estava diretamente ligada à perda do 
contato com a realidade. As primeiras crianças observadas com possíveis características 
autistas apresentavam, principalmente, exacerbada inabilidade para estabelecer contato 
de afetividade com pessoas que as cercavam. 
 Já em 1944, Asperger (daí a nomenclatura: Síndrome de Asperger) detectou um 
grupo de crianças que revelavam características bem semelhantes ao grupo descrito 
anteriormente e, que, evidenciavam dificuldades extremadas na comunicação social. De 
acordo com Gardia (2006, p.423). 
 Hoje sabe-se que o autismo não é uma doença única, mas sim um distúrbio 
de desenvolvimento complexo, que é definido de um ponto de vista 
comportamental, que apresenta etiologias múltiplas e que se caracteriza por 
graus variados de gravidade. Na manifestação clínica dos diferentes quadros 
observa-se a influência de fatores associados que não necessariamente fazem 
parte das características principais do autismo. Entre eles cita-se como de 
grande importância a habilidade cognitiva. Os diferentes graus de 
possibilidades na comunicação, nas habilidades sociais e nos padrões de 
comportamento na criança autista motivaram a expressão transtornos globais 
de desenvolvimento (TDGs) que constituem o espectro dos transtornos 
autistas. Os comportamentos que definem o autismo incluem déficits 
qualitativos na interação social e na comunicação, padrões de comportamento 
repetitivos e estereotipados e um repertório restrito de interesses e atividades. 
 
 
 
 
18 
No que diz respeito à comunicação das pessoas com autismo, existem graus 
distintos de dificuldades, tanto no aspecto verbal, quanto não verbal. Alguns indivíduos 
apresentam uma espécie de linguagem imatura que se caracteriza por fenômenos 
linguísticos como: entonação monótona, prosódia anormal, ecolalia imediata (a criança 
repete o que ouviu imediatamente) e ecolalia tardia (demora horas ou dias para repetir o 
que ouviu), jargão, reversão pronominal etc. Muitos desses desvios de linguagem 
acompanham a criança até a vida adulta. De acordo com a terminologia atual, em 
espectro autista “o espectro abrange uma série de distúrbios que vão do autismo 
clássico, com retardo mental, à Síndrome de Asperger, uma forma branda muitas vezes 
associada a um QI muito acima da média”(Revista Época, Tânia Nogueira, p.81). Há 
pessoas que dizem que o autista vivem em seu mundo próprio;, já o indivíduo com 
Síndrome de Asperger vive no mundo “normal” mas não consegue obedecer as regras 
existentes por aqui. 
Outro aspecto a ser considerado é que grande parte da população com espectro 
autista não suporta o fato de sair da rotina, não conseguem muitas vezes olhar nos olhos 
de outras pessoas. 
De acordo com a literatura especializada na área, um dos fatores que também 
enfatizam a dificuldade em relação à linguagem é o caráter abstrato da comunicação, os 
pressupostos, os subentendidos. As marcas para linguísticas, como linguagem corporal e 
expressões fisionômicas, são dificilmente compreendidas. 
Movimentos repetitivos e estereotipados, peças que rodam, brinquedos que 
rodopiam exercem grande fascínio para os autistas. Existem, portanto, pessoas que 
apresentam características autistas e são muito diferentes, por exemplo, alguns podem 
ser superdotados, enquanto outros, deficientes mentais. 
Quanto à avaliação das pessoas que apresentam características de autismo deve 
ser realizada por uma equipe multidisciplinar, considerando-se a estrutura 
comportamental e social do indivíduos, também, sua capacidade de imitação. Não há 
medicação específica para o autismo, mas no manejo de alguns comportamentos 
indesejáveis utilizam-se, normalmente drogas como: neurolépticos (haloperidol), 
risperidona, antidepressivos, neuroestimulantas e drogas antieplépticas. 
É sabido que se pode estimar, pelo menos, dois terços de deficiência mental 
entre as crianças autistas em níveis variáveis de comprometimento, portanto a 
 
 
 
19 
capacidade cognitiva direciona a maneira de responder aos testes e, consequentemente, 
adquirir certo grau de independência social. 
Citaremos alguns formas e ou métodos de intervenções comportamentais, alguns 
com respaldo da cientificidade, já outros com caráter mais empírico e que também se 
tornaram usuais diante das características do espectro de autismo: “A maioria dos 
métodos de intervenção e tratamento pode ser subdividida em três grandes grupos: 
aqueles que usam modelos de análise aplicada do comportamento; os que são 
fundamentados em teoria de desenvolvimento; e aqueles que são fundamentados em 
teorias de ensino estruturado.” (GADIA, 2006, p.429). 
Iniciaremos pelo ABA, sigla em inglês, correspondente à Teoria de Análise 
Aplicada ao Comportamento . Direcionado para pessoas com espectro autista na 
tentativa de melhorar os comportamentos desses indivíduos sem capacidade socialmente 
significativa. Resumidamente, a essência dessa prática é a relação entre comportamento 
e meio ambiente, faz-se necessária observação situacional direta, registro mensurável de 
respostas e técnica de reforço de comportamentos desejáveis. Conforme Gadia (2006, 
p.430) “o foco principal é a conduta observada na criança, que nos permite compreender 
como indivíduo aprender um padrão de comportamento que lhe proporcione reforços e 
que levem à alguma forma de resposta”. Observa-se, portanto, que muito se pode 
reforçar para que a criança desempenhe um comportamento adequado ou próximo ao 
adequado socialmente. 
O Método de Tentativas Discretas (Discret Trials – DTT) baseia-se em caráter 
intensivo da aprendizagem de pequenas unidades de conhecimento, cuja metodologia 
respalda-se na: sistematicidade intensa, repetição constante e programas para 
manutenção de conceitos generalizados. 
Faz-se necessário citarmos, mesmo que brevemente, o processo de intervenção 
denominado como Treinamento de Respostas Cruciais, como o próprio nome diz, seria 
a indução de alguns comportamentos desejados e predominantes “cruciais” com o 
objetivo maior no processo de aprendizagem. 
Devemos explicitar, ainda, que os métodos acima citados têm seu foco nas 
estruturas comportamentais, a partir de então, abordaremos os métodos cujas estruturas 
estão centradas no desenvolvimento, tendo como base o aspecto social, emocional e 
cognitivo. De acordo com Gadia, 2006, Floor Time é caracterizado por se estabelecer 
uma relação entre a família e os terapeutas da criança que observam o modo de agir da 
 
 
 
20 
mesma e a partir das observações procura-se otimizar os aspectos relacionados às 
emoções e a intensidade, comunicação e relações interpessoais. Já o Método de 
Intervenções de Desenvolvimento de Relações (RDI) baseia-se em crianças normais e 
seu desenvolvimento socioemocional. Tanto Floor Time como RDI trabalham com a 
ideia de que há necessidade de demonstrar como se compartilham experiências e se 
flexibiliza a capacidade de pensamento, atributos tão difíceis em crianças com espectro 
de autismo. 
Faz-se necessário lembrar que a presente proposta da pesquisa não é a de estudar 
exaustivamente as características de cada metodologia existente, mas sim de evidenciaraos profissionais da área de educação especial que existem muitas formas de procurar 
auxílio no trabalho a ser desenvolvido com pessoas que apresentam necessidade 
educacionais especiais a qual estamos nos reportando no momento. 
A partir de então discorreremos, segundo Gadia, sobre o método TEACCH 
(Treatment e Education of Autistic and Related Comunication-Handicapped Children), 
em 23 português: Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Déficits 
Relacionados com a Comunicação: 
Tal programa é responsável pelo serviço de avaliação, intervenção e 
coordenação de suporte em nível estadual na Carolina do Norte. Combina 
estratégias cognitivas e comportamentais, com ênfase em procedimentos com 
base em reforço para modificação do comportamento e em proporcionar 
intervenções para déficit de habilidades que possam estar subjacentes a 
comportamentos inapropriados. Esse programa parte do princípio que 
crianças com autismo têm uma interação diferente de crianças típicas e que o 
entendimento dessas diferenças proporciona criação de programas para 
melhorar o seu potencial de aprendizagem (2006, p.431). 
 
É importante que entendamos que a prática do TEACCH é predominantemente 
psicopedagógica, onde se observa atentamente os comportamentos dos indivíduos com 
espectro de autismo em situações diferenciadas e com estímulos distintos induzindo, 
portanto, através de reforços, os comportamentos positivos e tentando extinguir as 
atitudes indesejáveis. É notório que as crianças autistas interagem melhor com 
estímulos visuais do que com os sonoros, assim a imagem visual pode ser fonte 
geradora de um princípio de comunicação; os programas individualizados também 
contribuem para o sucesso no atendimento. Utilizam-se, ainda: fotos, figuras, cartões. 
No âmbito de estímulos ligados à linguagem corporal, temos o ato de apontar, por 
exemplo, realizar gestos e movimentos significativos culturalmente. Há também, a 
 
 
 
21 
associação de todos os estímulos em um fenômeno denominado com estímulos 
audiocinestesicovisuais (som, palavra, movimento, foto). 
7- CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES 
Em todos os aspectos de necessidades educacionais especiais que abordamos até 
então: TDAH e TA, Autismo, Síndrome de Asperger, Paralisia Cerebral e Deficiência 
Mental, temos que ter uma atenção redobrada ao diagnóstico de avaliação preciso de 
uma equipe técnico-pedagógica, mas acima de tudo, levar em conta as características 
próprias do aluno. Outro fator de grande ajuda, quando bem administrado, é a 
recorrência medicamentosa apropriada à situação. Conhecemos casos em que a escola, o 
professor e toda a equipe está se empenhando ao máximo para que a criança progrida no 
que diz respeito aos conhecimentos acadêmicos, ao comportamento social, mas algumas 
famílias se recusam a administrar as drogas necessárias e devidamente prescritas pela 
equipe médica. Por essa razão, enfatizamos a necessidade da parceria, onde cada um faz 
a seu papel e confia no trabalho realizado pelo outro e na capacidade de evolução do 
educando, quando isso faz parte da realidade situacional. Alguns fatores são 
predominantes para o bom andamento de qualquer projeto envolvendo aprendizagem e 
necessidades educacionais especiais, como por exemplo, turmas não muito grandes, 
para que o professor possa dar a atenção necessária aos processos de mudanças, ou 
mesmo estagnação do aluno, e o discente por sua vez, possa ter modelos, relações e 
amizades dentro da sala de aula. 
O professor deve estar ciente do quadro com o qual está trabalhando, ou seja, 
deve ter possibilidades de se informar acerca das necessidades especiais de seu aluno, 
de se reciclar, participar de eventos que favoreçam sua atualização sobre o tema, de 
obter apoio de toda a escola, afinal o aluno não é somente responsabilidade de um 
professor, mas sim de uma equipe institucional de educação. Para tanto, o mestre tem 
que se manter criativo, comprometido, porém não muito ansioso para não transmitir 
esse sentimento à criança, que muitas vezes, com todas as comorbidades, é bastante 
perspicaz para perceber que não está correspondendo como deveria, ou está num nível 
intelectual aquém de sua turma. 
Finalizando, gostaríamos de salientar o quanto já se evoluiu na área de métodos 
e recursos para se trabalhar com as necessidades especiais de nossos alunos. O 
importante é buscar novos caminhos sempre, trocar experiências com professores da 
 
 
 
22 
mesma área, ajudarmo-nos implantando, a cada dia, a semente da solidariedade, mas 
sem nos esquecermos do comprometimento com o cientificismo, com o estudo, a 
pesquisa, abandonando de uma vez por todas o improviso, a passividade e a crença 
hostil do barateamento do ensino de pessoas especiais por descrer em seu potencial. 
Fica, portanto, a ideia de começarmos pela comunicação; precisamos entender 
nossos discentes, compreender seus anseios, suas expectativa, seus conhecimentos do 
mundo e nos fazermos entender; a partir daí vamos inserindo o processo de leitura, 
escrita e matemática etc, mesmo que de uma forma pouco-convencional, afinal, o que 
importa realmente é que o aluno se sinta presente e atuante nesse mundo que já fora tão 
excludente, mas que tem tentado semear pequenas amostras de um fenômeno social 
conhecido por INCLUSÃO. 
 Leia mais em: 
 
http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/Formacao/Educacao_Especial_MIOLO.pdfC 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/Formacao/Educacao_Especial_MIOLO.pdfC
 
 
 
23 
 
8- Referências 
BATISTA, Cristina Abranches Mota; MANTOAN, Maria Teresa Egler. Educação 
Inclusiva: atendimento educacional especializado para deficiência mental. 3ª. Ed. 
Brasília: MEC, SEESP, 2007. 
 CIASCA, Maria Sylvia; MOURA-RIBEIRO, Maria Valeriana Leme de; Tabaquim, 
Maria de Lourdes M. Aprendizagem e paralisia cerebral. In: Transtornos da 
Aprendizagem: abordagem Neurobiológica e Multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed, 
2006. 
D’ANTINO, Maria Eloísa Fama. A máscara e o rosto da instituição especializada: 
marcas que o passado obriga e o presente esconde. São Paulo: Memnon, 1998. 
DIAMENT, Aron. Aprendizagem e Deficiência Mental. In: Transtornos da 
Aprendizagem: abordagem Neurobiológica e Multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed, 
2006. 
FÁVERO, Eugênia Augusta Gonzaga. Educação Especial e Inclusão. Revista Criança. 
Ministério da Educação – MEC, No..36, jun.2002, p.34-36. 
GADIA, Carlos. Aprendizagem e autismo. In: Transtornos da Aprendizagem: 
abordagem Neurobiológica e Multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed, 2006. 
GOVERNO DO PARANÁ; SEED/DEE; SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO. 
Diretrizes Curriculares da educação especial para a construção de currículos inclusivos: 
documento preliminar. Curitiba, s/d. HERRERO, M. Jesús Presentación. Educação de 
Alunos com Necessidades Especiais. Trad. Ma. Helena Maurão Alves Oliveira, Maria 
Bueno Mendes Gargantini. Bauru: EDUSC, 2000. 
 http://www.universoautista.com.br/autismo/modules/articles/article.php?id=42. 
Acessado em 05/04/2008. 
http://www.ama.org.br/html/info_conc.php. Acessado em 02/04/2008 
 MATTOS, Paulo. No Mundo da Lua: Perguntas e respostas sobre transtorno do déficit 
de atenção com hipertatividade em crianças, adolescentes e adultos. 4ª. ed. São Paulo: 
Lemos Editorial, 2004. 
NUNES, Leila Regina d’Oliveira de Paula (org.). Favorecendo o Desenvolvimento da 
Comunicação em Crianças e Jovens com Necessidades Educacionais Especiais. Rio de 
Janeiro: Dunya, 2003. 
http://www.ama.org.br/html/info_conc.php.%20Acessado%20em%2002/04/2008
 
 
 
24 
NOGUEIRA, Tânia. Um novo olhar sobre o autismo. Revista Época, no.473, 11de jun.. 
São Paulo: Editora Globo, 2007. 
RIESGO, Rudimar dos Santos. Transtornos de Atenção: comorbidades. In: Transtornos 
da Aprendizagem: abordagem Neurobiológica e Multidisciplinar. Porto Alegre: Artmed, 
2006. 
ROHDE, Luiz Augusto; DORNELES, Beatriz Vargas;COSTA, Adriana Corrêa. 
Intervenções escolares no transtorno de déficit de atenção/hiperatividade. In: 
Transtornos da Aprendizagem: abordagem Neurobiológica e Multidisciplinar. Porto 
Alegre: Artmed, 2006. 
 ROTTA, Newra Tellechea ; OHLWEILER, Lygia; RIESGO, Rudimar dos Santos. 
Transtornos da Aprendizagem: abordagem Neurobiológica e Multidisciplinar. Porto 
Alegre: Artmed, 2006. 
SECRETARIA DE ESTADO E EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Departamento de 
Educação Especial. Material para grupo de Estudo: Área da Deficiência Física 
Neuromotora. Curitiba: SEED, 2007. 
TABAQUIM, Maria de Lourdes Merigh. Paralisia Cerebral: Ensino de Leitura e 
Escrita. Bauru: EDUSC, 1996. 
 
www.univale.br/.../uniti/contents/arquivos/palestra_sobre_dependencia_quimica%20_(
www.univale.br) .ppt www.diaadiaeducacao.pr.gov.br. Acessado em 03/12/2007.

Continue navegando