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Curso para TEIA DO SABER,  Ensino Médio III – Jacareí – 24/11/07 
Profs. José J. Lunazzi e Daniel S.F. Magalhães
SOM, IMAGEM E INFORMAÇÃO
SOM
O som é o resultado da variação de pressão rápida de um volume de matéria, variação que passa 
então a se propagar na região que o circunda.   Embora um som fortissimo possa até quebrar ou 
derrubar objetos, o movimento realizado pelo meio é bem pequeno.
Um brinquedo popular mexicano serve para mostrar o princípio:
Brinquedo mexicano: pendurado verticalmente, os elementos dele parecem cair constantemente, no 
entanto o brinquedo continua no lugar.
Por causa da elasticidade dos materiais, o efeito de qualquer percussão acaba gerando vibrações, que 
são movimentos periódicos de compressão e expansão. Estes se difundem no meio como uma onda. 
No caso do som, trata­se das chamadas ondas longitudinais, porque o meio vibra na direção em que 
a onda se propaga. Ondas transversais surgem em uma corda pois ela tem liberdade de movimento 
unicamente lateral. Com uma mola podemos ilustrar a maneira de nela gerar os dois tipos de ondas: 
se a esticamos e deslocamos longitudinalmente um dos elementos para soltá­lo repentinamente, esse 
deslocamento passa aos elementos vizinhos. Se no entanto deslocamos o elemento lateralmente ou 
chacoalhamos a mola vemos a onda transversal acontecendo.
Mola metálica, que exemplifica a propagação de uma onda longitudinal.
Na superfície de um meio como a água a propagação se vê como linhas que viajam se expandindo, e 
para melhor observá­las temos um experimento chamado “Cuba de ondas”.
Cuba de ondas. Com um retroprojetor podemos mostrar a uma sala de aula a formação de ondas na 
superfície da água.
Colocado sobre um retroprojetor, devido a seu fundo de vidro, pode­se projetar para uma sala de 
aula a propagação das ondas na superfície da água. Colocando um obstáculo no caminho da onda 
pode­se ver o fenômeno da difração. Informações sobre a cuba de ondas podem ser encontradas em 
1.
Som nos instrumentos musicais
Ondas   sonoras   podem   ser   produzidas   em   instrumentos   musicais.   Existem   muitas   formas   de 
classificar os instrumentos musicais. Cada uma delas se presta melhor para cada finalidade. Existem 
classificações que levam em conta os conjuntos instrumentais tais como orquestras. Um exemplo é a 
classificação dos instrumentos da orquestra sinfônica que divide os instrumentos em cordas, sopros 
(subdivididos em madeiras e metais) e percussão.
Instrumentos de Corda
Instrumentos de cordas são instrumentos musicais cuja fonte primária de som é a vibração de uma 
corda tensionada quando pinçada, percutida ou friccionada.
Quarteto de cordas: 2 violinos, 1 viola e 1 violoncelo
O estudo dos instrumentos de corda está  baseado na teoria das ondas estacionárias,  ou seja, na 
freqüência das ondas sonoras que as cordas emitem. Essas freqüências naturais dependem de três 
fatores: a densidade linear das cordas (a massa da corda dividida pelo volume que a mesma ocupa), 
o módulo da tração a que elas estão submetidas (se a corda está mais apertada ou frouxa no braço do 
instrumento) e o comprimento linear da corda. Isso significa que podemos alterar a altura das notas 
e sua afinação ao variar qualquer uma dessas características: Se duas cordas possuem a mesma 
densidade e comprimento, a que sofrer maior tensão produzirá  notas mais agudas. Cordas mais 
longas produzem notas mais graves que as mais curtas. Cordas mais grossas (com maior densidade 
linear) produzem notas mais graves que as mais finas. Os instrumentos utilizam variações dessas 
características para definir a freqüência fundamental de cada corda. Há instrumentos em que todas 
as cordas têm o mesmo comprimento, mas a tensão e espessura variam, como a guitarra. Em outros 
todas as cordas têm a mesma espessura e somente o comprimento e a tensão variam, como em 
algumas liras e cítaras. Há ainda aqueles em que as três características variam de corda a corda para 
1http://www.ifi.unicamp.br/~lunazzi/F530_F590_F690_F809_F895/F809/F809_sem2_2004/011863Marcosp­RichardLanders_RF.pdf
obter toda a extensão do instrumento, como o piano.
Foto de um violino Stradivarius
Devido ao pequeno volume sonoro que a vibração de uma corda produz, a maioria dos instrumentos 
de cordas têm uma caixa acústica que amplifica o som produzido, como o caso do violino, da viola, 
do violoncelo, do contrabaixo e do violão. Alguns instrumentos não possuem caixa de ressonância e 
necessitam de amplificação externa, como a Guitarra elétrica e o Baixo. 
Instrumentos de sopro
Instrumentos de sopro são instrumentos musicais em que o som é produzido pela vibração de uma 
coluna de ar.
Pastor flautista (Pintura de Sophie Anderson). O comprimento da coluna de ar habilitada pelos 
dedos define a altura do som. 
De modo geral, a afinação dos instrumentos de sopro dependem do tamanho dos tubos (quando 
existentes). Quanto maior é o instrumento, mais baixa é a afinação e mais grave é a sonoridade. Em 
instrumentos que não possuem tubos, como a gaita, o acordeão e outros instrumentos de palheta 
livre, a afinação depende do tamanho da palheta.
Um instrumento de sopro funciona pela vibração de uma coluna de ar. Em alguns dos instrumentos 
esta coluna é contida em um ou mais tubos que servem para definir a altura do som e também para 
amplificá­lo.
Clarinete:  O clarinete  ou a  clarineta  é  um  instrumento musical  de sopro 
constituído por um tubo cilíndrico de madeira, com uma boquilha cônica de 
uma única palheta e chaves.
Onda
Uma onda em física é uma perturbação oscilante de alguma grandeza física no espaço e periódica 
no tempo. A oscilação espacial é caracterizada pelo comprimento de onda e a periodicidade no 
tempo é medida pela freqüência da onda, que é o inverso do seu período. Estas duas grandezas estão 
relacionadas pela velocidade de propagação da onda.
Fisicamente uma onda é um pulso energético que se propaga através do espaço ou através de um 
meio (líquido, sólido ou gasoso). Segundo alguns estudiosos e até agora observado, nada impede 
que uma onda magnética se propague no vácuo ou através da matéria, como é o caso das ondas 
eletromagnéticas no vácuo ou dos neutrinos através da matéria onde as partículas do meio oscilam à 
volta de um ponto médio, mas não se deslocam.
Descrição física de uma onda
λ é chamado de comprimento de onda. y é a amplitude da onda.
Ondas podem ser descritas usando um número de variáveis, incluindo: freqüência, comprimento de 
onda, amplitude e período.
A amplitude de uma onda é a medida da magnitude de um distúrbio em um meio durante um ciclo 
de onda. Por exemplo, ondas em uma corda têm sua amplitude expressada como uma distância 
(metros), ondas de som como pressão (pascals) e ondas eletromagnéticas como a amplitude de um 
campo elétrico (volts por metro). A amplitude pode ser constante (neste caso a onda é uma onda 
contínua), ou pode variar com tempo e/ou posição. A forma desta variação é o envelope da onda.
O período é o tempo(T) de um ciclo completo de uma oscilação de uma onda. A freqüência (F) é 
período dividido por uma unidade de tempo (exemplo: um segundo), e é expressa em hertz.
A velocidade v desta onda é dada por: v= fλ , onde λ é o comprimento de onda.
Ondas estacionárias e ondas não­estacionárias
Ondas que permanecem no mesmo lugar são chamadas ondas estacionárias, como as vibrações em 
uma corda de violino.
Quando uma corda é deformada, a perturbação propaga­se por toda a corda, reflectindo­se nas suas 
extremidades fixas. Da interferência das várias ondas pode resultar uma onda estacionária, ou seja, 
um padrão de oscilação caracterizado por sítios (os nodos) onde não há  movimento. Os nodos 
resultam da interferência (destrutiva) entre a crista e o ventre de duas ondas. Nos anti­nodos, onde o 
deslocamento é  máximo, a  interferência dá­se entre duas cristas ou dois ventres de onda. Cada 
padrão de oscilação corresponde a uma determinada freqüência a que se chama um harmónico. As 
freqüências   de   vibraçãovariam   com   o   comprimento   da   corda   e   com   as   suas   características 
(material, tensão, espessura), que determinam a velocidade de propagação das ondas. À freqüência 
mais baixa a que a corda vibra chama­se freqüência fundamental.
Corda a vibrar na freqüência fundamental e no 2º e 3º harmónicos.
Efeito Doppler
O efeito Doppler é uma característica observada nas ondas quando emitidas ou refletidas por um 
objeto que está em movimento com relação ao observador.
Características
O comprimento de onda observado é maior ou menor conforme sua fonte se afaste ou se aproxime 
do observador. No caso de aproximação, a freqüência aparente da onda recebida pelo observador 
fica maior que a freqüência emitida. Ao contrário, no caso de afastamento, a freqüência aparente 
diminui.  Um exemplo típico é  o caso de uma ambulância com sirene ligada que passe por um 
observador. Ao se aproximar, o som é mais agudo e ao se afastar, o som é mais grave. De modo 
análogo,  ao trafegar  em uma estrada,  o  ruído do motor  de um automóvel que vem em sentido 
contrário apresenta­se mais agudo equanto ele se aproxima, e mais grave a partir do momento em 
que se afasta (após cruzar com o observador).
Como há um movimento, o comprimento de onda varia.
Um experimento simples pode ser feito usando um anel de metal pendurado por um fio, com uma 
outra barra faz­se o choque produzindo som. Quando movimentamos o anel enquanto ele é  soa 
percebemos uma variação na altura do som, ou seja, ele fica mais grave ou mais agudo.
Batimento
Se duas notas têm frequências ligeiramente diferentes (estão desafinadas), surge um batimento (uma 
dissonância ­ um som «áspero») que resulta da interferência construtiva e destrutiva das duas ondas 
quando ficam em fase ou em oposição de fase. Se as duas frequências se forem aproximando, o 
batimento   tornar­se­á   gradualmente   mais   lento   e   desaparecerá   quando   elas   forem   idênticas 
(uníssono).
Duas frequencias próximas são mostradas. A terceira (de cima para baixo) corresponde a frequencia 
de batimento (diferença das duas primeiras ondas).
Os resultados da experimentação científica sugerem que o cérebro determina a altura de um som 
complexo procurando um padrão harmónico entre os seus componentes. O ouvido parece conseguir 
«calcular»   as   razões   entre   as   frequências   com grande  precisão.  Se   a  diferença   entre   as   séries 
harmónicas de dois sons é demasiado grande, os vários componentes não se fundem e são ouvidos 
separadamente. Se a separação entre duas notas é reduzida a um tom (por exemplo, um Dó e um 
Ré), ouve­se uma dissonância ­ um som «áspero».
IMAGEM
Uma   sombra   é   uma   região   escura   formada   pela   ausência   parcial   da   luz,   proporcionada   pela 
existência de um obstáculo. Uma sombra ocupa todo o espaço que está atrás de um objeto com uma 
fonte de luz em sua frente.
Sombra uma imagem das mais primitivas feitas pelo homem.
Em física o fenômeno da reflexão consiste na mudança da direcção de propagação da energia (desde 
que o ângulo de incidência não seja 0º). Consiste no retorno da energia incidente em direção à 
região de onde ela é oriunda, após entrar em contacto com uma superfície refletora.
A reflexão em um espelho construído por uma civilização pré­colombiana.
Refração ou refracção, de um modo simplificado, é a passagem da luz por meios com diferentes 
índices de refração. A refração modifica a velocidade da luz, mesmo que a direção permaneça a 
mesma (caso a luz incida perpendicularmente à superfície).
A esquerda: a refração na água, dando a impressão falsa de profundidade de um recipiente. A 
direita: uma lente construída por uma  civilização pré­colombiana.
Difração   é   um   fenômeno   que   ocorre   com   as   ondas   quando   elas   passam   por   um   orifício   ou 
contornam um objeto cuja dimensão é da mesma ordem de grandeza que o seu comprimento de 
onda.  Como este  desvio  na   trajetória  da  onda,   causado  pela  difração,  depende  diretamente  do 
comprimento de onda, este fenômeno é usado para dividir, em seus componentes, ondas vindas de 
fontes que produzem vários comprimentos de onda.
A direita: Imagem de linhas coloridas no CD devido a difração. No centro e direita: Borboleta que 
possui estruturas muito finas em sua asa. Essas estruturas difratam a luz.
Visão Binocular
Visão binocular é a visão que os dois olhos são usados juntos. A palavra "binocular" veio do latim 
bin para "dois" e oculus para olho. Para ter a noção de profundidade é preciso ter a visão binocular.
Animais que possuem dois olhos na frente: adaptação que ajuda a definir a profundidade. Útil para 
predadores. A direita, uma foto que exemplifica a imagem que cada olho faz de uma cena. O cérebro 
faz uma triangulação e reconhece como uma imagem no espaço. 
Estereoscopia
Estereoscopia é um fenômeno natural que ocorre quando uma pessoa observa uma cena qualquer. A 
estereoscopia é a simulação de duas imagens da cena que são projetadas nos olhos em pontos de 
observação  ligeiramente  diferentes,  o   cérebro   funde  as  duas   imagens,   e  nesse  processo,  obtém 
informações   quanto   à   profundidade,   distância,   posição   e   tamanho   dos   objetos,   gerando   uma 
sensação de visão de 3D. Por meio da Estereoscopia é possível a confecção de Cartas Topográficas, 
num processo chamado Restituição,  no qual  um operador  é  capaz,  a  partir  de  duas  fotografias 
aéreas, ver a imagem de um terreno em três dimensões, sendo assim capaz de desenhar o que vê 
num aparelho restituidor.
Animação estereoscópica realizada na unicamp (1995).
Ilusão de óptica
O termo Ilusão de óptica aplica­se a todas ilusões que «enganam» o sistema visual humano fazendo­
nos ver qualquer coisa que não está presente ou fazendo­nos vê­la de um modo erróneo. Algumas 
são de carácter fisiológico, outras de carácter cognitivo.
As ilusões de óptica podem surgir naturalmente ou serem criadas por astúcias visuais específicas 
que demonstram certas hipóteses sobre o funcionamento do sistema visual humano. Imagens que 
causam ilusão de óptica são largamente utilizados nas artes, por exemplo nas obras gráficas de M. 
C. Escher.
É possível sempre subir uma escada?
Conte os pontos pretos
As espirais estão se movendo?
Efeito Pulfrich
O fenômeno consiste na percepção de um efeito estereoscópico quando se observa uma imagem em 
movimento horizontal sobre um plano e com um filtro escuro situado diante de um dos olhos. 
Devido a esta diminuição de luminosidade, percepcionada pelo olho, a imagem chega ao cérebro 
com um atraso  de  umas   centésimas  de   segundo.  É   precisamente  esta   diferença  de   tempo que 
permite a sensação estereoscópica.
Foto de uma animação2 onde nosso cérebro faz diferentes interpretações do sentido de rotação da 
figura. Como é uma imagem bidimensional (2D), nosso cérebro tenta interpretá­la como uma 
imagem 3D definindo uma solução para a situação de ambiguidade. O alto contraste da figura ajuda 
no efeito. Atenuar a visão de um dos olhos também.
INFORMAÇÃO
Audacity
Audacity é um software livre de edição digital de áudio. O código fonte do Audacity está sob a 
licença   GNU   General   Public   License.   A   sua   interface   gráfica   foi   produzida   utilizando­se   de 
bibliotecas do wxWidgets.
O Audacity  é  muito popular  entre  os  podcasters  pela   sua  grande disponibilidade em múltiplas 
plataformas, suporte e o preço: gratuito.
Foto de uma imagem do editor audacity
2 http://br.geocities.com/dsouzafm/Pulfrich.gif
Mixagem
No processo de armazenamento de áudio, Mixagem é o balanço dos volumes de cada instrumento 
ou voz que foi previamente gravado. A mixagem também pode ser realizada em apresentações ao 
vivo. O objetivo é obter um equilíbrio entre o volume de todos os componentes de forma a que 
todos possam ser ouvidos claramente, sem que no entanto encubram uns aos outros. A mixagem é 
feita geralmente pelo Engenheiro de som ou pelo sonoplasta. O processode mixagem basicamente 
se compoe da lei que diz que dois objetos nao podem ocupar o mesmo espaço, portando se voce tem 
um baixo  e  uma guitarra  para  mixar  a   intencao e  coloca­los  numa determinada  frequencia  ou 
volume de forma que os dois instrumentos estejam audiveis sem que nenhum sobreponha o outro.
Edição de Vídeo
Edição de vídeo é o processo de corte e montagem de filmes em meio analógico (edição linear) ou 
digital (edição não linear). Este processo é necessário pois, ao contrário do que acontece em peças 
de teatro, os filmes normalmente são gravados em partes, divididos por cenas ou tomadas que são 
feitas diversas vezes e por diferentes ângulos. A edição de vídeo consiste em decidir que tomadas 
usar, quais são as melhores e uní­las na sequência desejada. Pode­se inclusive montar as sequências 
fora da ordem cronológica de gravação ou do próprio tempo do filme. Editar um filme ou vídeo não 
se limita a escolher as melhores cenas, é nesta fase da produção que são inseridos efeitos especiais, 
trilhas sonoras e legendas. 
Caixa Acústica
Caixa acústica, ou sonofletor, ou coluna (Portugal) é uma caixa 
construída   em   volta   de   um   alto­falante   para   melhorar   sua 
reprodução sonóra. Geralmente a caixa é construída em madeira 
ou plástico com uma abertura para se instalar o(s) alto­falante(s).
A finalidade desse aparato é impedir que se misturem as ondas 
sonoras dianteiras e traseiras emitidas pelos alto­falantes, o que 
causa interferência destrutiva e anula o som. No entanto, também 
são usadas para melhorar a acústica da reprodução sonóra tanto 
em resposta em freqüência quanto em tempo de resposta.
As   caixas   acústicas   normalmente   possuem   mais   de   um   alto­
falante no intuito de cobrir melhor todas as faixas de freqüências 
audíveis (em torno de 20Hz a 20kHz para seres humanos). As 
unidades pequenas são chamadas de tweeters e são responsáveis 
pelos   sons   agudos.   As   unidades   de   média   freqüência   são 
chamadas de mid­ranges e as de freqüências graves de woofer.
Para otimizar o funcionamento de cada tipo de alto­falante, o sinal que chega à caixa passa por um 
circuito divisor de freqüências (crossover em inglês), uma espécie de filtro eletrônico que distribui o 
espectro  sonóro  adequadamente  entre as  diversas  unidades.  Assim,  após  esse   filtro  somente  os 
agúdos são passados para os tweeters, os médios para os mid­ranges e somente os graves para os 
woofers.
Para audição em aparelhos de som de alta fidelidade são usadas caixas acústicas aos pares para 
obter o efeito da estereofonia. Em cinemas e home­theaters são usados múltiplas caixas acústicas 
para obter o efeito de surround.
Disco Rígido
Disco rígido ou disco duro, popularmente também HD (do inglês Hard Disk; o termo "winchester" 
há muito já caiu em desuso), é a parte do computador onde são armazenadas as informações, ou 
seja,   é   a   "memória   permanente"   propriamente   dita   (não   confundir   com   "memória   RAM").   É 
caracterizado  como memória   física,  não­volátil,   que  é   aquela   na  qual   as   informações  não   são 
perdidas quando o computador é desligado.
Disco rígido aberto
O disco rígido é um sistema lacrado contendo discos de metal recobertos por material magnético 
onde os dados são gravados através de cabeças, e revestido externamente por uma proteção metálica 
que é presa ao gabinete do computador por parafusos. É nele que normalmente gravamos dados 
(informações) e a partir dele lançamos e executamos nossos programas mais usados.
Este sistema é necessário porque o conteúdo da memória RAM é apagado quando o computador é 
desligado.  Desta   forma,   temos  um meio  de  executar  novamente  programas e  carregar  arquivos 
contendo os dados da próxima vez em que o computador for  ligado. O disco rígido é   também 
chamado de memória de massa ou ainda de memória secundária.  Nos sistemas operativos mais 
recentes, o disco rígido é também utilizado para expandir a memória RAM, através da gestão de 
memória virtual.
Como os dados são gravados e lidos
Os discos magnéticos de um disco rígido são recobertos por uma camada magnética extremamente 
fina.  Na verdade,  quanto mais   fina   for  a   camada de  gravação,  maior   será   sua   sensibilidade,  e 
conseqüentemente   maior   será   a   densidade   de   gravação   permitida   por   ela.   Poderemos   então 
armazenar mais dados num disco do mesmo tamanho, criando HDs de maior capacidade.
Os primeiros discos rígidos, assim como os discos usados no início da década de 80, utilizavam a 
mesma tecnologia de mídia magnética utilizada em disquetes, chamada coated media, que além de 
permitir uma baixa densidade de gravação, não é muito durável. Os discos atuais já utilizam mídia 
laminada (plated media); uma mídia mais densa, de qualidade muito superior, que permite a enorme 
capacidade de armazenamento dos discos modernos.
A cabeça de leitura e gravação de um disco rígido funciona como um eletroímã semelhante aos que 
estudamos nas aulas de ciências do primário, sendo composta de uma bobina de fios que envolvem 
um núcleo de ferro. A diferença é que num disco rígido, este eletroímã é extremamente pequeno e 
preciso, a ponto de ser capaz de gravar trilhas medindo menos de um centésimo de milímetro.
Quando estão sendo gravados dados no disco, a cabeça utiliza seu campo magnético para organizar 
as moléculas de óxido de ferro da superfície de gravação, fazendo com que os pólos positivos das 
moléculas fiquem alinhados com o pólo negativo da cabeça e, conseqüentemente, com que os pólos 
negativos das moléculas fiquem alinhados com o pólo positivo da cabeça. Usamos neste caso a 
velha lei “os opostos se atraem”.
Como a cabeça de leitura e gravação do HD é um eletroímã, sua polaridade pode ser alternada 
constantemente. Com o disco girando continuamente, variando a polaridade da cabeça de gravação, 
variamos também a direção dos pólos positivos e negativos das moléculas da superfície magnética. 
De acordo com a direção dos pólos, temos um bit 1 ou 0.
Para gravar as seqüências de bits 1 e 0 que formam os dados, a polaridade da cabeça magnética é 
mudada alguns milhões de vezes por segundo, sempre seguindo ciclos bem determinados. Cada bit 
é formado no disco por uma seqüência de várias moléculas. Quanto maior for a densidade do disco, 
menos moléculas serão usadas para armazenar cada bit e teremos um sinal magnético mais fraco. 
Precisamos então de uma cabeça magnética mais precisa.
Quando é preciso ler os dados gravados, a cabeça de leitura capta o campo magnético gerado pelas 
moléculas alinhadas. A variação entre os sinais magnéticos positivos e negativos gera uma pequena 
corrente elétrica que caminha através dos fios da bobina. Quando o sinal chega na placa lógica do 
HD, ele é interpretado como uma seqüência de bits 1 e 0.
Vendo desta maneira, o processo de armazenamento de dados em discos magnéticos parece ser 
simples, e realmente era nos primeiros discos rígidos (como o 305 RAMAC da IBM), que eram 
construídos   de   maneira   praticamente   artesanal.   Apesar   de   nos   discos   modernos   terem   sido 
incorporados vários aperfeiçoamentos, o processo básico continua sendo o mesmo.
Curso para TEIA DO SABER,  Ensino Médio III – Campinas – 01/12/07 
Profs. José J. Lunazzi e Daniel S.F. Magalhães
Equi   pamentos Elétricos e Telecomunicações   
Eletricidade e carga elétrica
A eletricidade é um fenômeno físico originado por cargas elétricas estáticas ou em movimento e por 
sua interação. Quando uma carga se encontra em repouso, produz forças sobre outras situadas à sua 
volta. Se a carga se desloca, produz também campos magnéticos. Há dois tipos de cargas elétricas, 
chamadas positivas e negativas. As cargas de nome igual (mesmos sinais) se repelem e as de nome 
distinto (sinais diferentes) se atraem.
A eletricidade se origina da interação de certos tipos de partículas sub­atômicas. A partícula mais 
leve que leva carga elétrica é o elétron, que assim como a partículade carga elétrica inversa à do 
elétron, o próton, transporta a unidade fundamental de carga (1,60217646x10− 19C), cargas elétricas 
de valor menor são tidas como inexistentes em sub partículas atômicas como os quarks.
Os   átomos   em   circunstâncias   normais   contêm   elétrons,   e   freqüentemente   os   que   estão   mais 
afastados do núcleo se desprendem com muita facilidade. Em algumas substâncias, como os metais, 
proliferam­se os elétrons livres.  Desta maneira,  um corpo fica carregado eletricamente graças à 
reordenação dos elétrons.
Um   átomo   normal   tem   quantidades   iguais   de   carga   elétrica   positiva   e   negativa,   portanto   é 
eletricamente neutro. A quantidade de carga elétrica transportada por todos os elétrons do átomo, 
que por convenção são negativas, está equilibrada pela carga positiva localizada no núcleo. Se um 
corpo contém um excesso de elétrons ficará carregado negativamente. Ao contrário, com a ausência 
de elétrons, um corpo fica carregado positivamente, devido ao fato de que há mais cargas elétricas 
positivas no núcleo.
Eletricidade é a passagem de elétrons em um condutor. Bons condutores são na grande maioria da 
família dos metais: ouro, prata e alumínio, assim como alguns novos materiais de propriedades 
físicas   alteradas   que   conduzem   energia   com   a   mínima   perca   de   energia   denominados 
supercondutores. Já a porcelana, o plástico, o vidro e a borracha são bons isolantes. Isolantes são 
materiais que não permitem o fluxo da eletricidade.
A eletricidade em sua manifestação natural mais imponente: o raio
Eletrostática
A eletrostática (do grego elektron + statikos, estacionário) é o ramo da eletricidade que estuda as 
propriedades e o comportamento de cargas elétricas em repouso, ou que estuda os fenômenos do 
equilíbrio da eletricidade nos corpos que de alguma forma se tornam carregados de carga elétrica, 
ou eletrizados.
Princípios:
Princípio da conservação da carga elétrica: Num sistema eletricamente isolado, é constante a soma 
algébrica das cargas elétricas.
Princípio da atração e repulsão de cargas: Cargas de mesmos sinais se repelem e cargas de sinais 
opostos se atraem.
O estudo científico da eletrostática é dividido em três partes. São elas: atrito, contato e indução. O 
fenômeno eletrostático mais antigo conhecido é o que ocorre com o âmbar amarelo no momento em 
que recebe o atrito e atrai corpos leves.
Tales de Mileto,  no século VI a.C.,   já  conhecia o  fenômeno e procurava descrever  o efeito da 
eletrostática no âmbar. Também os indianos da antiguidade aqueciam certos cristais que atraiam 
cinzas   quentes   atribuindo   ao   fenômeno   causas   sobrenaturais.   O   fenômeno  porém,  permaneceu 
através dos tempos apenas como curiosidade.
No século XVI, Gilbert utilizou a palavra "eletricidade", esta derivada da palavra grega elektron que 
era o nome que os gregos davam ao âmbar. Gilbert reconheceu que a propriedade eletrostática não 
era restrita ao âmbar amarelo, mas que diversas outras substâncias também o manifestavam, entre 
estas diversas resinas, vidros, o enxofre, entre outros compostos sólidos. Através do fenômeno da 
eletrostática nos sólidos, observou­se a propriedade dos materiais isolantes e condutores.
Otto   von   Guericke   inventou   o   primeiro   dispositivo   gerador   de   eletricidade   estática,   este   era 
constituído de uma esfera giratória  composta de enxofre com o qual  foi conseguida a primeira 
centelha elétrica através de máquinas.
Gray, em 1727, notou que os condutores elétricos poderiam ser eletrizados desde que estivessem 
isolados. Du Fay descobriu que existiam dois tipos de eletricidade, a vítrea, e a resinosa, a primeira 
positiva e a segunda negativa.
Petrus  Van Musschenbroek em 1745 descobriu  a  condensação elétrica  ao  inventar  a  garrafa de 
Leyden, o primeiro capacitor, que permitiu aumentar os efeitos das centelhas elétricas.
Benjamin Franklin, com sua experiência sobre as descargas atmosféricas, demonstrou o poder das 
pontas inventando o pára­raios, porém foi Coulomb quem executou o primeiro estudo sistemático e 
quantitativo   da   estática   demonstrando   que   as   repulsões   e   atrações   elétricas   são   inversamente 
proporcionais ao quadrado da distância, em 1785. Descobriu ainda o cientista, que a eletrização 
ocorrida nos condutores é superficial.
Os resultados obtidos por Coulomb foram retomados e estudados por Laplace, Poisson, Biot, Gauss 
e Faraday.
Eletrostática por atrito: caneta e papelzinhos, pedaço de nailon com cortes
Esfrega­se a caneta no pedaço de nailon e em seguida é possível pegar os pedaços de papéis. Isso 
ocorre porque ao esfregar a caneta no pedaço de nailon gera­se uma força eletrostática e com a qual 
é possível pegar os papéis.
Eletrização da caneta
Resistência Elétrica
Resistência elétrica é a capacidade de um corpo qualquer se opor à passagem de corrente elétrica 
pelo mesmo, quando existe uma diferença de potencial aplicada. Seu cálculo é dado pela Lei de 
Ohm, e, segundo o Sistema Internacional de Unidades (SI), é medida em ohms.
Quando uma corrente elétrica é estabelecida em um condutor metálico, um número muito elevado 
de elétrons livres passa a se deslocar nesse condutor. Nesse movimento, os elétrons colidem entre si 
e também contra os átomos que constituem o metal.  Portanto, os elétrons encontram uma certa 
dificuldade para se deslocar, isto é, existe uma resistência à passagem da corrente no condutor. Para 
medir essa resistência, os cientistas definiram uma grandeza que denominaram resistência elétrica.
Fatores que influenciam no valor de uma resistência:
• A resistência de um condutor é tanto maior quanto maior for seu comprimento. 
• A resistência de um condutor é tanto maior quanto menor for a área de sua seção reta, isto é, 
quanto mais fino for o condutor. 
• A resistência de um condutor depende do material de que ele é feito. 
Associação de resistores e estudo da 2ª lei de Ohm, através de riscos de grafite em uma folha.
Neste experimento observa­se que quando depositamos grafita num papel obtemos um resistor, que 
na qual, tem características de dificultar a passagem dos elétrons.
Aparato experimental dos elementos
Campo elétrico
Um campo elétrico é o campo de força provocado por cargas elétricas ou por um sistema de cargas. 
Cargas elétricas num campo elétrico estão sujeitas a uma força elétrica.
Da  mesma   forma   como o  espaço   ao   redor  de  um planeta  ou  de  outros   corpos  massivos  está 
preenchido por um campo gravitacional, o espaço ao redor de cada corpo eletricamente carregado 
está também preenchido por um campo elétrico – uma espécie de aura que se estende através do 
espaço.
Comparação entre o campo gravitacional e o campo elétrico. 
Campo magnético
Um campo magnético é o campo produzido por um ímã ou por cargas elétricas em movimento. 
Satélite Elétron
Planeta
Campo 
Elétrico
Próton
Linhas de força de um campo magnético de um ímã
Solenóide para ver as linhas de campo (experimento)
Este experimento consiste basicamente em mostrar a ação do campo magnético produzido por um 
solenóide  finito sobre um corpo de prova com propriedades ferromagnéticas,  quando o mesmo 
encontra­se suspenso em meio líquido com o auxílio de um outro material com densidade menor. 
Quando   a   fonte   de   tensão   é   ligada,   a   corrente   que   circula   através   da   bobina   cria   um  campo 
magnético no seu interior, magnetizando o pino metálico na mesma direção deste campo (já que o 
material   do   qual   é   feito   o   pino,   possui   propriedades   ferromagnéticas).   O   corpo   de   prova 
então, irá se comportar como um pequeno ímã que será atraído para o centro da bobina, ou seja, irá 
afundar na água. 
Força entre correntes
Neste experimento verifica­se que quando as correntes possuem mesmo sentido as fitas de uma das 
garrafas se atraem, enquanto que quando as correntes possuem sentidos opostos as fitas se repelem. 
Isso acontece porque acorrente que passa pelo fio 1 na garrafa gera um campo magnético B1 e com 
esse o fio 2 da garrafa gera uma força de atração ou repulsão segundo o sentido das correntes.
Em outro experimento de outra garrafa tem um fio único que quando colocado verticalmente sofre 
um desvio lateral para um lado ou para outro segundo o sentido da corrente. Encontrando a direção 
do campo magnético terrestre por meio de uma bússola descobre­se que o movimento do fio é 
sempre perpendicular a ele.
Experimento que permite visualizar força entre correntes.
Globo de plasma
Consiste de uma esfera de vidro, que quando ligada à energia elétrica, produz faiscamento de seu 
núcleo em direção ao exterior. Apresentação: o globo de plasma possui uma parte eletrônica e uma 
parte que se dá pelo globo em si. Este é evacuado e em seguida recebe um pouco de gás neônio ou
argônio. Então assim temos uma atmosfera rarefeita de baixíssima pressão, o que possibilita o uso 
de campos elétricos não muito intensos. A parte eletrônica se encarrega de gerar a alta tensão, de 
baixa corrente e alta freqüência (que irá "proteger" o usuário), para a ionização do gás. A ionização 
do gás é o que faz o faiscamento visível. No centro do globo há também um pequeno núcleo de 
vidro que será a via entre a atmosfera do globo e a alta tensão. Como o globo de vidro está sob o 
potencial elétrico do solo, os raios luminosos tendem a ir nessa direção.
Globo de Plasma
Motor Elétrico
Motor elétrico é  uma máquina destinada a  transformar energia elétrica em mecânica.  É  o mais 
usado de todos os tipos de motores, pois combina as vantagens da energia elétrica ­ baixo custo, 
facilidade de transporte, limpeza e simplicidade de comando – com sua construção simples, custo 
reduzido,   grande   versatilidade   de   adaptação   às   cargas   dos   mais   diversos   tipos   e   melhores 
rendimentos.
A tarefa reversa, aquela de converter o movimento mecânico na energia elétrica, é realizada por um 
gerador ou por um dínamo. Em muitos casos os dois dispositivos diferem somente em sua aplicação 
e   detalhes   menores   de   construção.   Os   motores   de   tração   usados   em   locomotivas   executam 
freqüentemente   ambas   as   tarefas   se   a   locomotiva   for   equipada   com   os   freios   dinâmicos. 
Normalmente também esta aplicação se dá a caminhões fora de estrada.
Motores elétricos
Motor elétrico (experimento)
Neste   experimento   verifica­se   o   funcionamento   de   um   motor   elétrico,   o   qual   funciona   pela 
passagem de corrente elétrica numa bobina e essa influencia no movimento dos ímãs, gerando uma 
força de atração ou repulsão num material magnético.
Experimento didático que mostra o funcionamento de um motor elétrico.
Indução eletromagnética
A indução eletromagnética é o fenômeno que origina a produção de uma força eletromotriz (f.e.m. 
ou voltagem) num meio ou corpo exposto a um campo magnético variável, ou bem num meio móvel 
exposto a um campo magnético estático. É assim que, quando o dito corpo é um condutor, produz­se 
uma   corrente   induzida.   Este   fenômeno   foi   descoberto   por   Michael   Faraday   que   o   expressou 
indicando que a magnitude da voltagem induzida é proporcional à variação do fluxo magnético (Lei 
de Faraday).
Por  outro   lado,  Heinrich  Lenz comprovou que  a  corrente  devida  ao   f.e.m.   induzida  se  opõe  à 
mudança de fluxo magnético, de forma tal que a corrente tende a manter o fluxo. Isto é válido tanto 
para o caso em que o a intensidade do fluxo varie, ou que o corpo condutor se mova em relação a 
ele.
Indução eletromagnética é o princípio fundamental sobre o qual operam transformadores, geradores, 
motores elétricos e a maioria das demais máquinas elétricas.
Anéis de Thompson
Levitação de um anel metálico por um eletromagneto é uma demonstração fascinante, além de um 
experimento  comum nos  cursos  de  graduação em grandes  universidades  em  todo o  mundo.  O 
aparato utilizado é chamado anel de Thomson. Um anel condutor (normalmente cobre ou alumínio) 
é colocado sobre uma bobina com um núcleo de ferrite. Quando uma corrente AC passa através do 
solenóide o anel irá saltar e, se inicialmente resfriado em nitrogênio líquido, o efeito é amplificado 
devido à diminuição da resistência elétrica, de tal forma que deve­se tomar cuidado para que não 
atinja o teto. O anel funciona como um transformador no qual a bobina secundária consiste em
apenas uma volta de fio – de fato, um anel metálico. Quando a bobina primária é conectada através 
de uma fonte AC, a corrente induzida no anel secundário é alta e um forte campo magnético é 
gerado em volta dele. Pela lei de Lenz, o campo magnético gerado no anel secundário se opõe 
àquele produzido pela bobina primária, e o anel é repelido fortemente.
Bobina enrolada sobre núcleo de ferro e anéis utilizados no experimento.
Quase Levitação
Coloca­se o HD p/ girar e quando isso ocorre o imã que estava em cima do HD fica sobressaído 
dando a impressão de levitação.
Disco rígido rodando e imã
Efeito Branly
O Efeito Branly é conhecido há mais de cem anos pela comunidade científica, e ainda assim não há 
um consenso sobre as causas que levam ao fenômeno. Isso pode se dever ao fato de o efeito ter sido 
esquecido por muitas décadas, por conta de outras descobertas na área, vindo a ser retomado apenas 
nos anos sessenta. Desde então, algumas hipóteses foram levantadas para explicá­lo. Ainda que a 
ciência   esclareça   como   um   circuito   eletromagnético   pode   produzir   e   receber   ondas 
eletromagnéticas, a dificuldade permanece, uma vez considerada a surpreendente alta sensibilidade 
do sistema a perturbações elétricas e mecânicas.
Circuito simples usado no efeito Branly
Telecomunicação
Telecomunicações é a transmissão, emissão ou recepção, por fio, radioeletricidade, meios ópticos 
ou qualquer outro processo eletromagnético, de símbolos, caracteres, sinais, escritos, imagens, sons 
ou informações de qualquer natureza.
Comunicação é o processo pelo qual uma informação gerada em um ponto no espaço e no tempo 
chamado fonte é transferida a outro ponto no espaço e no tempo chamado destino.
Telecomunicação,  é   uma   forma de  estender  o   alcance  normal  da  comunicação   (tele   em grego 
significa "distância") e a palavra comunicação deriva do latim communicare, que significa "tornar 
comum", "partilhar",  "conferenciar"..  Quando o destino da informação está  próximo da fonte, a 
transmissão é direta e imediata, tal como se processa a conversação entre duas pessoas num mesmo 
ambiente. Quando a distância entre elas aumenta, no entanto, o processo de comunicação direta se 
torna mais difícil. Há  então a necessidade de um sistema de telecomunicação ­ um conjunto de 
meios e dispositivos que permita a fonte e destino se comunicarem a distância.
Rádio
A radiocomunicação é   um meio  de  comunicação  por   transcepção de   informação,  podendo   ser 
transmitida por Radiação eletromagnética que se propaga através do espaço.
Uma estação de radiocomunicação é o sistema utilizado para executar contatos à distância entre 
duas   estações,   é   composta   basicamente   de   um   transceptor   (transmissor­receptor)   de 
radiocomunicação, de uma linha de transmissão, e da antena propriamente dita, a este sistema se dá 
o nome de sistema irradiante.
No caso emissão comercial, sem transcepção de sinais, somente transmissão, esta modalidade é 
definida como radiodifusão.
História
Segundo alguns autores, a tecnologia de transmissão de som por ondas de rádio foi desenvolvida 
pelo italiano Marconi, no fim do século XIX. Outros advogam que foi desenvolvida pelo sérvio 
Nikola Tesla.
Na mesma época  em 1893,  no  Brasil,  um padre  chamado Roberto  Landell  de  Moura   também 
buscava resultados semelhantes, em experiências feitas em São Paulo.
As invenções como telefone (por Alexander Graham Bell ou Antonio Meucci), o fonógrafo (por 
Thomas Edison), o microfone (em 1877, por Émile Berliner), o circuitoelétrico sintonizado (em 
1897,  por  Oliver  Lodge)  e  as  próprias  ondas  de  rádio   (em 1887,  por  Heinrich Rudolph Hertz) 
deitaram o terreno que possibilitou a criação de um novo meio de comunicação.
As primeiras radioemissões
O início da história do rádio foi marcado pelas transmissões radiofônicas , sendo a transcepção 
utilizada quase na mesma época. Consideram alguns que a primeira transmissão radiofônica do 
mundo foi realizada em 1906, nos EUA por Lee de Forest experimentalmente para testar a válvula 
tríodo
Rádio de 1936, em madeira, AM e Ondas Curtas.
Receptor
A função do   radioreceptor  é   a  decodificação dos  sinais   eletromagnéticos   recebidos  do  espaço, 
captados   pela   antena,   transformando­os   em   ondas   sonoras,   sinais   digitais   e/ou   analógicos.   A 
televisão e o rádio automotivo, por exemplo, são receptores.
O equipamento é conectado a uma antena receptora, um sistema de sintonia e amplificadores de 
áudio, vídeo e/ou sinais digitais.
Transmissor
O  radiotransmissor   converte   sinais   sonoros,   analógicos  ou  digitais   em ondas   eletromagnéticas, 
enviando­os  para   o   espaço  através  de  uma  antena   transmissora,   para   serem  recebidos  por  um 
radioreceptor, por exemplo, emissoras de AM, FM ou de TV Além do LW.
Transceptor
O radio­transceptor, funciona das duas formas, como transmissor e receptor, alguns exemplos de 
transceptor são, o telefone celular, os radares nos aeroportos, os equipamentos de comunicações em 
veículos oficiais, e de empresas particulares.
Rádio de Galena
O rádio de galena é um dos receptores mais simples de modulação AM que se pode construir. Ele 
utiliza   as   propriedades   semicondutoras   do   mineral   galena,   um   dos   primeiros   semicondutores 
utilizados,  ou   seja,   antes   do  germânio  e   silício.  Ele  demanda  uma  antena  de  grande   extensão 
(tipicamente 15 m de fio cru, um circuito ressonante, formado por uma bobina em um capacitor 
onde um deles é variável (vide indutor variável e capacitor variável sintonizado na freqüência AM 
de interesse, passando por um circuito retificador (formado pelo diodo de galena) associado com um 
circuito   "passa­baixa"   do   tipo   RC  (resistor­capacitor),   que   filtra   as   altas   freqüências.   O   sinal, 
sintonizado, retificado e filtrado é transmitido diretamente a um transdutor de alta impedância do 
tipo transdutor de cristal como monofone (alto­falante). O rádio de galena não necessita uma fonte 
de energia externa para produzir um som audível no monofone: toda a energia é captada pela antena 
de grandes dimensões, tipicamente de 1/2, 1/4 e 1/8 do comprimento de onda a ser sintonizado.
Galena
Circuito de construção de um rádio de galena. Formado apenas por elementos simples: C capacitor, 
D diodo, L indutor, Antena
Telefone
O telefone é um dispositivo de telecomunicações desenhado para transmitir sons por meio de sinais 
elétricos.
O dispositivo foi inventado por volta de 1860 por Antonio Meucci que o chamou teletrofone, como 
reconheceu o Congresso dos Estados Unidos na resolução 269, de 15 de junho de 2002. Há muita 
controvérsia sobre a invenção do telefone, sendo esta geralmente atribuída a Alexander Graham 
Bell. A primeira demonstração pública registrada da invenção de Meucci teve lugar em 1860, e teve 
sua descrição publicada num jornal de língua italiana de Nova Iorque.
É definido como um aparelho eletroacústico que permite a transformação, no ponto transmissor, de 
energia   acústica   em energia   elétrica   e,  no  ponto   receptor,   teremos  a   transformação  da  energia 
elétrica em acústica, permitindo desta forma a troca de informações entre dois ou mais assinantes. É 
lógico que, para haver êxito nessa comunicação, os aparelhos necessitam estar  ligados a vários 
equipamentos, que formam uma central telefônica.
Modelo antigo de telefone fixo
Como funciona o telefone celular
Ao  fazer  uma chamada pelo   telefone celular,  um sinal  é  emitido pelo aparelho e  captado pela 
Estação Rádio Base mais próxima. Esta, por sua vez, se comunica com a Central de Comutação e 
Controle, que através de antenas direciona o sinal para a central do número chamado. É a troca de 
sinais entre essas antenas que garante a conversação sem perda de sinal, mesmo quando os clientes 
estão em trânsito ou dentro de túneis.
O sistema celular se interliga à rede pública de telefonia, tornando possível as chamadas de um 
aparelho celular para um telefone fixo. Graças aos acordos de roaming entre as operadoras do Brasil 
e de outros países, o usuário de celular no Brasil pode falar do seu celular para qualquer parte do 
mundo.
O   controle   de   emissão   eletromagnética   de   um   sistema   celular   é   regulamentada   com   base   na 
resolução Nº 303 da Anatel,  de  julho de 2002, que impoe os  limites para exposição a campos 
eletromagnéticos gerados pelo aparelho celular e pela Estação Rádio­Base.
Nos celulares a taxa de absorção da energia pelo corpo em watt por quilograma (SAR) foi limitada a 
uma valor máximo de 2 watts/kg. Já  para as Estações Rádio­Base, a densidade de potência das 
antenas respeita os seguintes limites de segurança:
4,5 watts por m², na freqüência de 900 MHz
4 watts por m², na freqüência de 800 MHz
9 watts por m², na freqüência de 1,8 Mhz
As estações rádio­base transmitem as informações na faixa de freqüência da televisão. TV a cabo e 
Internet de banda larga por cabo coaxial, bem como certas redes de telefonia celular móvel, também 
usam as freqüências mais baixas das microondas (comprimento de onda da ordem de 10cm).
Microondas
Microondas (também designadas SHF ­ Super High Frequency) são ondas eletromagnéticas com 
comprimentos de onda maiores que os dos raios infravermelhos, mas menores que o comprimento 
de onda das ondas de rádio variando, consoante os autores, de  10cm  (3 GHz de freqüência) até 
1mm (30 GHz de freqüência).

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