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Cap 9 – Centro de Massa e Momento Linear O centro de Massa: Sistema de partículas para podermos prever com facilidade o movimento do sistema. Exemplo: Pessoa, objeto. 1. Observação: O centro de massa de um sistema de partículas é o ponto que se move como se (1) toda a massa do sistema estivesse concentrada nesse ponto e (2) todas as forças externas estivessem aplicadas nesse ponto. ❖ Sistemas de partículas • Consideremos duas partículas de massas m1 e m2 separadas por uma distância d: • Escolhemos a origem de um eixo X que coincidindo com a massa m1 definimos a posição do CM desse sistema de duas partículas como: 1. Se m2 = 0, só tem uma partícula, e o CM deve estar na posição desta partícula; xCM = 0 2. Se m1 = 0, de novo teremos só uma partícula e xCM = d. 3. Se m1 = m2, o CM deve estar a meia distância entre as duas partículas; xCM = ½ d. 4. Se m1 e m2 ≠ 0, então o CM estará entre 0 e d, ou seja, o CM estará em algum lugar entre as duas partículas ❖ Situação mais geral DIRETORIA DE DESENVOLVIMENTO DO ENSINO UNIDADE ACADÊMICA DA ÁREA DE INDÚSTRIA BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: FÍSICA I PROF: JOÃO BOSCO ABRANTES JÚNIOR ALUNO: ALLYSSON JORDAN DE SOUZA Logo, M = m1 + m2. Se x1 = 0, então x2 = d. ❖ Sistemas de n-partículas ❖ Exemplo resolvido Determine as coordenadas do centro de massa do sistema de partículas indicado ao lado. Respondendo: As coordenadas das partículas são: M1 X1=0 Y1=0 M2 X2=1 Y2=2 M3 X3=4 Y3=1 Dessa forma, as coordenadas do centro de massa são: Xcm = m1x1+m2x2+m3x3 m1+m2+m3 Xcm = 2.0+3.1+5.4 2+3+5 Xcm = 2,3 cm Agora, para Ycm temos: Ycm = m1y1+m2y2+m3y3 m1+m2+m3 Ycm = 2.0+3.2+5.1 2+3+5 Ycm = 1.1 cm Corpos Maciços Primeiro, para que seja definido de objetos homogêneos, deve-se dividir e subdividir de forma continua a massa do objeto tornando cada partícula do objeto elementos infinitesimais de massa DM. Assim, as coordenadas do centro de massa são definidas por: Em que M é a massa do corpo. Considerando que objetos homogêneos apresentam massa especifica (massa por unidade de volume) representada pelo símbolo ρ e que a mesma apresenta valores iguais para todos os elementos infinitesimais destes objetos define-se: Em dV é o volume ocupado por um elemento de massa dm e V é o volume total do objeto: Segunda Lei de Newton para um Sistema de Partículas: O movimento do centro de massa de qualquer sistema de partículas e governado pela segunda lei de Newton para um sistema de partículas: Momento Linear: O momento linear de uma partícula é uma grandeza de vetorial definida como o produto de sua massa pela sua velocidade: A unidade de momento no SI é o quilograma-metro por segundo (kg * m/s). 1. Observação: A taxa de variação com o tempo do momento de uma partícula é igual a força resultante que atua sobre a partícula e tem a mesma orientação que essa força. Logo: Momento Linear de um Sistema de Partículas: O momento linear total P de um sistema de partículas é a soma vetorial dos momentos das partículas individuais: Onde M é o total de massa do sistema e Vcm é a velocidade do centro de massa do sistema Derivando em relação ao tempo: Colisão e Impulso ❖ O que é colisão: Colisão em Física, significa uma interação entre duas partículas (ou dois corpos) cuja duração é extremamente curta na escala de tempo humana e onde há troca de momento linear e energia. A variação de momento linear p durante uma colisão está relacionada à força através da segunda lei de Newton F = dp/dt. Assim, no intervalo de tempo dt, a variação do momento da bola é dada por: A variação total do momento linear provocada durante uma colisão é determinada integrando ambos os membros da equação anterior de um instante ti imediatamente antes da colisão até um instante tf imediatamente após a colisão: Para determinar a variação total do momento da bola provocada pela colisão integrando ambos os membros: O lado direito, que é uma medida tanto da intensidade quanto da duração da força da colisão, é chamado de impulso da colisão e representado pelo símbolo J: Logo, a variação do momento de um objeto é igual ao impulso exercido sobre o objeto. Como em muitos casos só temos Fmed da força e a duração Δt da colisão, logo temos: ❖ Colisões Unidimensionais Elásticas e Inelásticas Nesses sistemas o momento linear é conservado. Classificamos o tipo de colisão do sistema de acordo com o que acontece com sua energia cinética total depois da colisão: • Se numa colisão, parte da energia cinética inicial é transferida para outras formas de energia, como a energia térmica, e a energia sonora, a colisão é chamada de colisão inelástica: • Se a energia cinética inicial do sistema é totalmente recuperada após a colisão, a colisão é chamada de colisão elástica: Podemos escrever a lei de conservação do momento linear para este sistema de dois corpos como: ❖ Colisões Perfeitamente Inelásticas Unidimensionais Neste tipo de colisão, a partícula incidente se agarra na partícula alvo. Logo, representa a perda máxima de energia cinética numa colisão inelástica duma dimensão. O centro de massa está na massa formada pelas duas partículas juntas. Por isso elas se movem com a velocidade do centro de massa, que se mantém constante. ❖ Velocidade do Centro de Massa Em um sistema fechado e isolado a velocidade do centro VCM do centro de massa do sistema não pode variar em uma colisão porque, com o sistema isolado não existe uma força externa para causar essa variação. • • • ❖ Colisões Elásticas Numa Dimensão Nas colisões elásticas a energia cinética dos corpos envolvidos na colisão pode variar, mas a energia cinética total do sistema não varia. • Alvo Estacionário Analisando a imagem: Temos dois corpos em antes/depois de uma colisão unidimensional, temos os momentos: 1. Um corpo m1 com velocidade inicial se move até m2 que está em repousa inicialmente, logo temos um sistema conservado. Assim: 2. Se a colisão é elástica, a energia cinética total é conservada, assim: 3. Tendo as velocidades ou quando queremos descobrir: • Alvo em Movimento Analisando a imagem: 1. De início, podemos escrever a conservação do momento linear e a conservação de energia cinética como: 2. Para obter v1 e v2: ❖ Colisões em duas dimensões Quando a colisão não é frontal a direção do movimento dos corpos e diferente antes e depois da colisão. Se o sistema é fechado e isolado o momento linear total continua a ser conservado nessas colisões bidimensionais: Se a colisão é elástica: Analisando a imagem da colisão raspão as trajetórias entre ambas formam os ângulos θ’ e θ” em relação ao eixo X e Y: Para casos especiais de colisão elástica em relação a velocidade:
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