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1 Curso de Nutrição EaD – Metodologia Semipresencial Universidade Cruzeiro do Sul Estágio Curricular Supervisionado em Nutrição Social Patrícia Santana dos Santos RGM: 2207863-1 São Paulo - SP Novembro/2021 2 Curso de Nutrição EaD – Metodologia Semipresencial Universidade Cruzeiro do Sul Estágio Curricular Supervisionado em Nutrição Social Relatório apresentado à disciplina de Estágio Curricular Supervisionado em Nutrição Social do Curso de Nutrição da Universidade Cruzeiro do Sul como requisito parcial para aprovação. Patrícia Santana dos Santos RGM: 2207863-1 Supervisor de Campo: Márcia Machado França Supervisor Acadêmico: Denise Almeida Nicolau São Paulo - SP Novembro / 2021 3 Curso de Nutrição EaD – Metodologia Semipresencial Universidade Cruzeiro do Sul RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DADOS DO ALUNO Nome: Patrícia Santana dos Santos RGM: 2207863-1 Semestre: 5º Semestre Estágio Curricular: Nutrição Social(X) Nutrição Clínica( ) Unidades de alimentação e Nutrição( ) DADOS DO LOCAL DE ESTÁGIO Razão Social: Cruzeiro do Sul Educacional S.A. Nome Fantasia: Mantenedora da Universidade Cruzeiro do Sul Endereço: Rua Cesário Galeno No. 432/448, Tatuapé, São Paulo/SP 03071-000 Nutricionista Responsável: Marcia Machado França CRN: 3-7515 INFORMAÇÕES SOBRE O ESTÁGIO Início:30/08/2021 Término:03/12/2021 Total de horas: 210 horas 4 Agradecimentos Agradeço à minha família por ter me apoiado, me ajudado à não desistir de um sonho, principalmente à minha mãe que nesse período de pandemia, incertezas, diante ao meu cansaço nunca se abalava, dizia para eu descansar um pouco e retomar, pois a sebedoria é a única coisa que ninguém tiraria de mim em nenhum momento da minha vida. Resumo Nosso trabalho foi desenvolvido baseado em pesquisas sobre o Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica (TCAP) com o objetivo de identificar possíveis situações que levariam aos participantes à obter essa Compulsão Alimentar. Publicamos em redes sociais um questionário contendo 18 questões para se coletar: dados pessoais e antropométricos, hábitos alimentares, patologias e psicológico desses participantes. Após avaliarmos às respostas do questionário, fora identificado que uma porcentagem dos participantes descontavam suas emoções na forma como se alimentava e alguns se sentiam envergonhados, por se tratar de uma breve pesquisa, necessitaria de um diagnostico profissional e uma equipe multidisciplinar para que os resultados fossem mais concretos. Adotamos como meio de pesquisa um questionário online no Google Forms e como forma de Educação Alimentar e Nutricional fora criada uma cartilha educacional enviada por um link no e-mail pessoal de cada participante da pesquisa. Baseado nos dados coletados concluímos a importância do profissional nutricionista para manutenção de uma dieta equilibrada, satisfatória e balanceada para educar a população e prevenir doenças crônicas não transmissíveis. 5 SUMÁRIO I INTRODUÇÃO................................................................................................................... .6 I.I Diagnóstico e Situação Problema .................................................................................... 8 II . OBJETIVOS .................................................................................................................. 8 II.I Objetivo Geral ............................................................................................................... 8 II.II Objetivos Específicos .................................................................................................... 9 III . METODOLOGIA ......................................................................................................... 9 III.I Conteúdo Programático ................................................................................................. 9 III.II Estratégias, Indicadores e Avaliação ........................................................................... 10 III.III Cronograma: ............................................................................................................. 10 III.IV Recursos ................................................................................................................... 11 IV . RESULTADOS E DISCUSSÕES ............................................................................... 11 V . CONCLUSÕES ............................................................................................................ 11 VI . REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 12 VII . APÊNDICES E ANEXOS ......................................................................................... 13 VII.I Anexo 1 – Questionário enviado ao público-alvo ....................................................... 13 VII.II Anexo 2 – Resultados do Questionário ...................................................................... 17 6 I. Introdução Durante muito tempo, indivíduos obesos foram considerados como pertencentes a um grupo homogêneo baseado apenas em uma característica comum o peso. Ignoravam-se desta forma as possíveis diferenças comportamentais que podem, em alguns casos, ter sido as desencadeadoras da obesidade (Friedman,1995). Obesos comedores compulsivos podem constituir uma subcategoria entre a população obesa, apresentando níveis mais elevados de psicopatologia, especialmente a depressão e transtorno de personalidade, uma gravidade maior e início mais precoce da obesidade, um percentual maior de sua vida gasto com dietas e prejuízo no funcionamento social e ocupacional (Napolitano, 2001). O transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP) foi descrito pela primeira vez nos anos 1950 por Stunkard (1959). Contudo, sua elevação à categoria diagnóstica apenas ocorreu em 1994, quando foi incluído no apêndice B do DSM IV (Apa,1994), sob a forma de transtorno que necessita de maiores estudos para melhor caracterização. Assim, desde então, ocorreu um maior interesse em pesquisas nesta área, diferenciando um subgrupo de pacientes obesos com características alimentares específicas (Zwaan,1997). Além disso, parece que os níveis de psicopatologia exibidos pelos pacientes com TCAP estão associados ao número de episódios de compulsão alimentar (Hay, 1998). Caracterização clínica do TCAP incerteza diagnóstica O comportamento alimentar no TCAP é caracterizado pela ingestão de grande quantidade de alimentos em um período de tempo delimitado (até duas horas), acompanhado da sensação de perda de controle sobre o quê ou o quanto se come. Para caracterizar o diagnóstico, esses episódios devem ocorrer pelo menos dois dias por semana nos últimos seis meses, associados a algumas características de perda de controle e não acompanhados de comportamentos compensatórios dirigidos para a perda de peso (Spitzer ,1993; Apa,1994). Estudos demonstraram variabilidades consideráveis no comportamento alimentar de comedores compulsivos tanto durante os episódios de compulsão alimentar como nos intervalos. Este comportamento foi descrito como caótico diferindo dos indivíduos portadores de bulimia nervosa (BN) e obesos sem TCAP (Grilo, 2002). Os portadores de TCAP apresentaram baixos relatos de dietas restritivas quando comparados a pacientes com BN, que alternam entre compulsões e restrições alimentares. Os episódios compulsivos variavam quanto à hora em que 7 costumam ocorrer com perda de controle, a hora semesta perda e/ou perda de controle sem o consumo de uma grande quantidade de alimentos (Grilo, 2002). Além disso, a compulsão alimentar também é acompanhada por sentimentos de angústia subjetiva, incluindo vergonha, nojo e/ou culpa. Alguns autores afirmam que um comedor compulsivo abrange no mínimo dois elementos: o subjetivo (a sensação de perda de controle) e o objetivo (a quantidade do consumo alimentar). Há um consenso geral no aspecto subjetivo da compulsão para seu diagnóstico, contudo, há controvérsias em relação ao aspecto objetivo, quanto ao tamanho e à duração de uma compulsão. Esta incerteza é refletida numa definição imprecisa da grandeza de um episódio de compulsão alimentar, sobre uma quantidade que é definitivamente maior do que a maioria das pessoas comeria e, além disso, seu critério de duração também é polêmico. Diferentemente da bulimia nervosa, onde uma compulsão é claramente concluída por comportamento purgativo, no TCAP, não há uma terminação lógica; conseqüentemente, a duração tem sido designada num período de duas horas, uma solução claramente insatisfatória (Stunkard, 2003). O TCAP pode ser distinguido da BN em alguns pontos. Os portadores de TCAP costumam apresentar índice de massa corporal (IMC) superior aos portadores de bulimia nervosa (Geliebter, 2002). Além disso, a história natural da BN geralmente revela a ocorrência de dietas e perda de peso, enquanto que os comportamentos prévios do TCAP são mais variáveis (Striegel, 2001). Assim, pacientes com BN mostram maiores níveis de restrição alimentar comparados aos portadores de TCAP (Grilo, 2000). Há evidências de que pacientes com TCAP ingerem significativamente mais alimentos do que as pessoas obesas sem compulsão alimentar (Goldfein, 1993). O TCAP pode ocorrer em indivíduos com peso normal e indivíduos obesos. A maioria tem uma longa história de repetidas tentativas de fazer dietas e sentem-se desesperados acerca de sua dificuldade de controle da ingestão de alimentos. Alguns continuam tentando restringir o consumo de calorias, enquanto outros abandonam quaisquer esforços de fazer dieta, em razão de fracassos repetidos. Em clínicas para o controle de peso, os indivíduos são, em média, mais obesos e têm uma história de flutuações de peso mais acentuada do que os indivíduos sem este padrão (Spitzer; 1993). O estresse é um fator que pode levar ao aumento das compulsões alimentares. Durante situações estressantes, o cortisol é liberado estimulando a ingestão de alimentos e o aumento do peso (Gluck, 2001). Estudo realizado por Geliebter et al. demonstrou que pessoas obesas têm uma capacidade gástrica maior do que as pessoas com peso normal, o que poderia limitar a quantidade de alimentos ingeridos e de saciedade. Segundo o mesmo autor, desconhece-se a existência de um transtorno alimentar que tenha sido predisposto por uma grande capacidade gástrica (Geliebter, 2002). O Transtorno de compulsão alimentar é uma doença considerada psicológica onde o indivíduo desconta todas as suas emoções sejam elas de tristeza, angústia, falta de controle e culpa, é um transtorno de difícil diagnóstico pois muitas pessoas com a doença não enxergam-na como um problema, é uma válvula de escape. 8 Estima-se que uma porcentagem de pacientes obesos que procuram tratamento médico para emagrecer possuem compulsão alimentar, muitos são submetidos à cirurgias bariátricas sem tratamento de uma equipe multidisciplinar e passam a ter outros métodos compensatórios para saciar o psicológico. O papel do nutricionista diante essa doença seria orientar esses pacientes obesos a se alimentar de forma digna sem ter medo dos alimentos, orientar para que esses pacientes aprendam a separar a fome psicológica da fome fisiológica, evitando jejuar por longos períodos para que os indivíduos não percam o controle quando forem se alimentar. I.I Diagnóstico e situação problema Nosso público alvo nesse trabalho fora uma população de homens e mulheres na fase adulta entre 20 e 59 anos, escolhidos pelas redes sociais dentre esse público haviam tambem alunos cursando Nutrição. A principio nosso objetivo era fazer uma pesquisa com os pacientes do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) já diagnosticados, porém sem respostas dos colaboradores do local decidimos elaborar um questionário (Anexo 1) com o objetivo de coletar dados pessoais e hábitos alimentares que indicariam uma possível propensão ao Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica. O questionário foi elaborado por alunos de 5º, 6º e 7º sementre cursando Nutrição e participando do Estágio Supervisionado em Nutrição Social, após leitura prévia de artigo de revisão bibliográ- fica sobre o tema (Bloc et al., 2019) e da tradução da Escala de Compulsão Alimentar Periódica (Freitas et al., 2001). O questionário foi distribuído aos participantes pelas redes sociais através de link do aplicativo Google Forms I. Objetivos I.I Objetivo Geral O objetivo do trabalho foi avaliar o comportamento alimentar da população que respondeu o questionário e com perguntas retiradas de uma anamnese como base já para pacientes 9 diagnosticados com a compulsão alimentar identificarmos uma prevalência em metodos compensatórios da população quanto às suas emoções durante a alimentação. II.I Objetivos Específicos • Obter dados antropométricos; • Pesquisar sobre patologias já existentes e diagnoticadas na população estudada; • Coletar dados de relação comida/ emoções dos participantes da pesquisa; III – METODOLOGIA Após a análise das respostas dadas pelos participantes (Anexo 2), verificou-se que não foi possível diagnosticar a população estudada para o Transtorno da Compulsão Alimentar com o instrumento utilizado. Seriam necessários outros tipos de instrumentos validados e uma equipe multiprofissional para prosseguir com o projeto. Optou-se por usar conteúdo sobre alimentação e hábitos alimentares saudáveis, base- ando-se no Guiar Alimentar da População Brasileira, 2014. • Estratégias, Indicadores e Avaliação Elaboramos uma Cartilha sobre Alimentação Saudável na forma de vídeo do Power-point. (link:https://drive.google.com/file/d/1I4qHsDbC7sd1G- kas_Rbx0Uzia8qrIHC/view?usp=drivesdk) O material foi distribuído para os participantes da pesquisa através de e-mail pessoal. Foi elaborado um material para devolutiva sobre a cartilha no aplicativo Google Forms (Anexo 3) visando avaliar a efetividade da estratégia de intervenção utilizada e obter material para continuidade do Projeto, dessa cartilha educacional obtemos apenas duas devolutivas e ambas acharam de facil entendimento, um dos colaboradores achou fácil seguir o programa de educação nutricional, outra achou dificil de acompanhar. O resumo deste item encontra-se na tabela abaixo https://drive.google.com/file/d/1I4qHsDbC7sd1G-kas_Rbx0Uzia8qrIHC/view?usp=drivesdk https://drive.google.com/file/d/1I4qHsDbC7sd1G-kas_Rbx0Uzia8qrIHC/view?usp=drivesdk 10 – Tabela 1: Planejamento de prática educativa – Cronograma: O cronograma para desenvolvimento do Programa de Educação em Alimentação e Nu- trição está apresentado na Quadro 2. – Tabela 2: Cronograma do projeto Tipo de atividade Início Término Status* Diagnóstico 13/09 15/10 Concluído Levantamento de dados sobre o conteúdo pro- gramático 20/09 15/10 Concluído Elaboração da Cartilha 20/09 25/10 Concluído Aplicação da Cartilha e Devolutiva 25/10 30/10 Concluído Avaliação do programa 25/10 30/10 Concluído *Status: Concluído, Incompleto, Atrasado. Público: Adultos Nº de participantes: 59 Local: Internet, redes sociais Data e duração geral: 13/09 a 31/10 Parceiros Objetivos Temas / Conteúdos Atividades / Estratégias / Dinâmicas Recursos necessários emp o Responsável Conscienti- zar a popu- lação estu- dada sobrealimentação e hábitos alimentares saudáveis Alimentação saudável Cartilha na forma de vídeo Computa- dores e ce- lulares Alunas e professoras do Curso de Nutrição Avaliação: após recebimento da Cartilha via e-mail, preenchimento de formulário avaliativo. 11 • Recursos Os recursos humanos para realização do Programa são as alunas do Grupo 3 do Estágio Supervisionado em Nutrição Social e as professoras Supervisoras de Estágio da Universidade Cruzeiro do Sul. Os recursos materiais são computadores, celulares, aplicativos e programas para desenvolvimento do material e comunicação com o público-alvo. IV – RESULTADOS E DISCUSSÃO Após analisarmos as respostas do questionário deduzimos que a 22% dos participantes tendem a ter uma compulsão alimentar, porém apenas uma equipe multidisciplinar poderia diagnostivar esse problema, notamos ser um comportamento alimentar de dificil diagnóstico, em um curto período de tempo os dados coletados seriam muito escasso e de incertezas. Com base nos dados que obtivemos optamos em seguir com um Programa de Educação Alimentar e Nutricional baseado no Guia Alimentar da População Brasileira, seguindo parametros de uma alimentação equilibrada sem muitas restrições, uma vez que a dieta restritiva e longos períodos de jejum fossem gatilhos para a compulsão alimentar. A aplicação da Educação Alimentar para os 59 participantes apenas 2 pessoas nos passaram uma devolutiva gerando uma certa limitação quanto ao andamento do projeto. V – CONCLUSÕES O objetivo do projeto é identificar a probabilidade de individuos obterem a compulsão alimentar, tendo em vista que a compulsão alimentar é um transtorno multifatorial (causado muitas vezes por diversos fatores como dietas restritivas, jejuns prolongados, ansiedade, conforto emocional, estresse ...), o tratamento deverá ser multidisciplinar, envolvendo médicos, psicólogos e nutricionista. O papel do nutricionista é fundamental para um tratamento “Antidieta” uma metodologia que ensina a diferenciar a fome psicológica da fome fisiológica, excluindo crenças que os pacientes tem com dietas restritivas muitas vezes lidas em revistas. Conclui-se então que a compulsão alimentar é um transtorno comportamental onde os individuos descontam suas emoções nas refeições sendo fundamental um tratamento psicológico para aprender a lidar com as emoções e saber identificar os gatilhos que causam a compulsão alimentar. 12 VI – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BLOC, Lucas Guimarães et al. Transtorno de compulsão alimentar: revisão sistemática da literatura. Rev. Psicol. Saúde, Campo Grande, v. 11, n. 1, p. 3-17, abr. 2019.http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2177- 093X2019000100001&lng=pt&nrm=iso Acessos em 25 out. 2021. http://dx.doi.org/10.20435/pssa.v11i1.617. Brasil. Ministério da Saúde (MS). Guia Alimentar para a População Brasileira. Brasília: MS; 2014. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_brasileira_2ed.pd FREITAS, S. R. et al. Tradução e adaptação para o português da Escala de Compulsão Alimentar Periódica. Revista Brasileira de Psiquiatria, São Paulo, v.23, n.4, p. 215-220, Dec. 2001. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2177-093X2019000100001&lng=pt&nrm=iso http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2177-093X2019000100001&lng=pt&nrm=iso http://dx.doi.org/10.20435/pssa.v11i1.617 13 VII – APÊNDICES E ANEXOS I.I Anexo 1 – Questionário enviado ao público-alvo 14 15 16 17 Idade 32%%7% 14% 33% 41% até 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos Estado Civil 10%2% 43% 45% Não respondeu Solteiro(a) Casado(a) /União estável Divorciado(a) / Separedo(a) I.II Anexo 2 – Resultados do Questionário Foram aplicados 59 questionários via Formulários do Google. Os respondentes recebe- ram o questionário e participaram da pesquisa por livre vontade. Conforme dados apresentados na Figura 1, a população estudada tem a faixa etária pre- dominante de 20 a 49 anos, caracterizando-se como uma população adulta. A maioria (66%) é do sexo feminino e 44% do sexo masculino. Quanto ao estado civil, 45% é casado, 43% solteiro, 10% divorciado e 2% não respondeu. Quanto aos dados antropométricos apresentados pela po- pulação através do questionário (peso e altura), pode-se calcular o IMC: 31% é eutrófico, 39% tem sobrepeso, 20% tem obesidade grau I, 6% tem obesidade grau II e 4% tem obesidade grau III. Figura 1: Caracterização da população estudada quanto à idade, estado civil, sexo e IMC. Sexo 34% 66% Homens Mulheres IMC 6%4% 31% 20% 39% Eutrofia Sobrepeso Obesidade I Obesidade II Obesidade III 18 Sobre a prática da atividade física, 84% relatou que pratica, no entanto, na descrição do tipo de atividade, alguns disseram que caminham “às vezes” ou andam de bicicleta esporadica- mente; mostrando a necessidade de uma investigação mais direcionada neste quesito. A Figura 2 mostra que quando perguntado se tinham alguma patologia, 22 pessoas res- ponderam à questão: 27% respondeu que não tinha patologia e o restante declarou ter uma ou mais patologias. Ao analisar os tipos de Patologias, verifica-se que todas as citadas podem ser de origem psicológica. Quanto ao uso de medicamentos, 32% respondeu positivamente; sendo que 31% dos medicamentos citados são antidepressivos e ansiolíticos. Quanto ao uso de medicamentos para emagrecer, 42,5% disse que já usou, usa ou usaria esse tipo de medicamento. Com relação ao uso de álcool, fumo e drogas, 55,9% afirmou que bebe socialmente e 8,5% respondeu que faz o uso de todos. Figura 2: Caracterização da população estudada quanto a patologias e usos de medicamentos. Patologias - 22 respostas 4% 9% 4% 5%5% 5% 27% 14% 23% 4% Uso de medicamentos (32% usam) 4%4%13% 13% 26% 31% 4%5% Anticoncepcional Anti-Hipertensivos Antialérgico Glicazida Antidepressivos/Ansiolíticos Problemas gastrointestinais Não tem Ansiedade Alergias Depressão Bipolaridade Hipertensão 19 A Figura 3 refere-se às questões relacionadas às refeições: Figura 3: Caracterização da população estudada com relação às refeições. 20 - 42,4% faz 3 refeições; 33,9% faz duas refeições e 16,9% faz 5 ou mais refeições por dia; - 60,3% prepara sua própria refeição; - 64,4% come em companhia de colegas de trabalho, estudo ou familiares, e, 28,8% come, geralmente, sem companhia; - 56,6% come devagar, po- rém com distrações (celular, TV, etc.), 27,1% come rapidamente, praticamente sem mastigar, apenas 15,3% come devagar, degustando a comida; - Sobre os sentimentos e a comida, 51,7%, às vezes, come quando está chateado, ansioso e preocupado; por outro lado, 29,8% não sente fome nessas situações; e, 19% afirma que desconta todas as emoções na comida; - Quando abordado sobre a fome física e emocional, 47,5% come somente come quando tem fome emo- cional; 42,4%, de vez em quando, come para passar o tempo/stress, mesmo não tendo fome física; e, 10,2% tem o hábito de comer/beliscar sem apreciar o alimento; - 22% da população afirma que já esconderam alguma embalagem ou recipientes com vergonha por ter comido. 22 III.I Anexo 3 – Avaliação da cartilha (estratégia do Programa) Curso de Nutrição EaD – Metodologia Semipresencial Curso de Nutrição EaD – Metodologia Semipresencial (1) RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Agradecimentos Agradeço à minha família por ter me apoiado, me ajudado à não desistir de um sonho, principalmente à minha mãe que nesse período de pandemia, incertezas, diante ao meu cansaço nunca se abalava, dizia para eu descansarum pouco e retomar, pois a sebedo... Resumo Nosso trabalho foi desenvolvido baseado em pesquisas sobre o Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica (TCAP) com o objetivo de identificar possíveis situações que levariam aos participantes à obter essa Compulsão Alimentar. Publicamos em redes sociais um questionário contendo 18 questões para se coletar: dados pessoais e antropométricos, hábitos alimentares, patologias e psicológico desses participantes. Após avaliarmos às respostas do questionário, fora identificado que uma porcentagem dos participantes descontavam suas emoções na forma como se alimentava e alguns se sentiam envergonhados, por se tratar de uma breve pesquisa, necessitaria de um diagn... Adotamos como meio de pesquisa um questionário online no Google Forms e como forma de Educação Alimentar e Nutricional fora criada uma cartilha educacional enviada por um link no e-mail pessoal de cada participante da pesquisa. Baseado nos dados coletados concluímos a importância do profissional nutricionista para manutenção de uma dieta equilibrada, satisfatória e balanceada para educar a população e prevenir doenças crônicas não transmissíveis. SUMÁRIO I. Introdução I. Objetivos I.I Objetivo Geral O objetivo do trabalho foi avaliar o comportamento alimentar da população que respondeu o questionário e com perguntas retiradas de uma anamnese como base já para pacientes diagnosticados com a compulsão alimentar identificarmos uma prevalência em met... II.I Objetivos Específicos • Obter dados antropométricos; • Pesquisar sobre patologias já existentes e diagnoticadas na população estudada; • Coletar dados de relação comida/ emoções dos participantes da pesquisa;
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