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Relatório Final Patricia Santana

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Prévia do material em texto

1 
 
Curso de Nutrição EaD – Metodologia Semipresencial 
Universidade Cruzeiro do Sul 
 
 
 
 
 
 
 
Estágio Curricular Supervisionado 
em Nutrição Social 
 
 
 
 
Patrícia Santana dos Santos 
RGM: 2207863-1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo - SP 
Novembro/2021 
 
 
2 
 
Curso de Nutrição EaD – Metodologia Semipresencial 
Universidade Cruzeiro do Sul 
 
 
 
 
Estágio Curricular Supervisionado 
em Nutrição Social 
 
 
 
 
Relatório apresentado à disciplina de Estágio Curricular Supervisionado 
em Nutrição Social do Curso de Nutrição da Universidade Cruzeiro do Sul 
como requisito parcial para aprovação. 
 
Patrícia Santana dos Santos 
RGM: 2207863-1 
 
Supervisor de Campo: Márcia Machado França 
Supervisor Acadêmico: Denise Almeida Nicolau 
 
 
 
 
 
São Paulo - SP 
Novembro / 2021 
 
 
 
3 
 
Curso de Nutrição EaD – Metodologia Semipresencial 
Universidade Cruzeiro do Sul 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DADOS DO ALUNO 
Nome: Patrícia Santana dos Santos 
 
RGM: 2207863-1 
 
Semestre: 5º Semestre 
 
Estágio Curricular: 
Nutrição Social(X) Nutrição Clínica( ) Unidades de alimentação e Nutrição( ) 
 
DADOS DO LOCAL DE ESTÁGIO 
Razão Social: Cruzeiro do Sul Educacional S.A. 
 
Nome Fantasia: 
Mantenedora da 
Universidade 
Cruzeiro do Sul 
 
Endereço: Rua 
Cesário Galeno 
No. 432/448, 
Tatuapé, São 
Paulo/SP 
03071-000 
 
Nutricionista Responsável: Marcia Machado França 
CRN: 3-7515 
INFORMAÇÕES SOBRE O ESTÁGIO 
 
Início:30/08/2021 Término:03/12/2021 Total de horas: 210 horas 
4 
 
Agradecimentos 
Agradeço à minha família por ter me apoiado, me ajudado à não desistir de um sonho, 
principalmente à minha mãe que nesse período de pandemia, incertezas, diante ao meu cansaço 
nunca se abalava, dizia para eu descansar um pouco e retomar, pois a sebedoria é a única coisa que 
ninguém tiraria de mim em nenhum momento da minha vida. 
 
Resumo 
Nosso trabalho foi desenvolvido baseado em pesquisas sobre o Transtorno de Compulsão 
Alimentar Periódica (TCAP) com o objetivo de identificar possíveis situações que levariam aos 
participantes à obter essa Compulsão Alimentar. 
Publicamos em redes sociais um questionário contendo 18 questões para se coletar: dados 
pessoais e antropométricos, hábitos alimentares, patologias e psicológico desses participantes. 
Após avaliarmos às respostas do questionário, fora identificado que uma porcentagem dos 
participantes descontavam suas emoções na forma como se alimentava e alguns se sentiam 
envergonhados, por se tratar de uma breve pesquisa, necessitaria de um diagnostico profissional e 
uma equipe multidisciplinar para que os resultados fossem mais concretos. 
Adotamos como meio de pesquisa um questionário online no Google Forms e como forma 
de Educação Alimentar e Nutricional fora criada uma cartilha educacional enviada por um link no 
e-mail pessoal de cada participante da pesquisa. 
Baseado nos dados coletados concluímos a importância do profissional nutricionista para 
manutenção de uma dieta equilibrada, satisfatória e balanceada para educar a população e prevenir 
doenças crônicas não transmissíveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
SUMÁRIO 
 
I INTRODUÇÃO................................................................................................................... .6 
I.I Diagnóstico e Situação Problema .................................................................................... 8 
II . OBJETIVOS .................................................................................................................. 8 
II.I Objetivo Geral ............................................................................................................... 8 
II.II Objetivos Específicos .................................................................................................... 9 
III . METODOLOGIA ......................................................................................................... 9 
III.I Conteúdo Programático ................................................................................................. 9 
III.II Estratégias, Indicadores e Avaliação ........................................................................... 10 
III.III Cronograma: ............................................................................................................. 10 
III.IV Recursos ................................................................................................................... 11 
IV . RESULTADOS E DISCUSSÕES ............................................................................... 11 
V . CONCLUSÕES ............................................................................................................ 11 
VI . REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 12 
VII . APÊNDICES E ANEXOS ......................................................................................... 13 
VII.I Anexo 1 – Questionário enviado ao público-alvo ....................................................... 13 
VII.II Anexo 2 – Resultados do Questionário ...................................................................... 17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
I. Introdução 
Durante muito tempo, indivíduos obesos foram considerados como pertencentes a um 
grupo homogêneo baseado apenas em uma característica comum o peso. Ignoravam-se desta forma 
as possíveis diferenças comportamentais que podem, em alguns casos, ter sido as desencadeadoras 
da obesidade (Friedman,1995). 
Obesos comedores compulsivos podem constituir uma subcategoria entre a população 
obesa, apresentando níveis mais elevados de psicopatologia, especialmente a depressão e 
transtorno de personalidade, uma gravidade maior e início mais precoce da obesidade, um 
percentual maior de sua vida gasto com dietas e prejuízo no funcionamento social e ocupacional 
(Napolitano, 2001). 
O transtorno da compulsão alimentar periódica (TCAP) foi descrito pela primeira vez nos 
anos 1950 por Stunkard (1959). Contudo, sua elevação à categoria diagnóstica apenas ocorreu em 
1994, quando foi incluído no apêndice B do DSM IV (Apa,1994), sob a forma de transtorno que 
necessita de maiores estudos para melhor caracterização. Assim, desde então, ocorreu um maior 
interesse em pesquisas nesta área, diferenciando um subgrupo de pacientes obesos com 
características alimentares específicas (Zwaan,1997). Além disso, parece que os níveis de 
psicopatologia exibidos pelos pacientes com TCAP estão associados ao número de episódios de 
compulsão alimentar (Hay, 1998). 
 
Caracterização clínica do TCAP incerteza diagnóstica 
O comportamento alimentar no TCAP é caracterizado pela ingestão de grande quantidade 
de alimentos em um período de tempo delimitado (até duas horas), acompanhado da sensação de 
perda de controle sobre o quê ou o quanto se come. Para caracterizar o diagnóstico, esses episódios 
devem ocorrer pelo menos dois dias por semana nos últimos seis meses, associados a algumas 
características de perda de controle e não acompanhados de comportamentos compensatórios 
dirigidos para a perda de peso (Spitzer ,1993; Apa,1994). 
Estudos demonstraram variabilidades consideráveis no comportamento alimentar de 
comedores compulsivos tanto durante os episódios de compulsão alimentar como nos intervalos. 
Este comportamento foi descrito como caótico diferindo dos indivíduos portadores de bulimia 
nervosa (BN) e obesos sem TCAP (Grilo, 2002). Os portadores de TCAP apresentaram baixos 
relatos de dietas restritivas quando comparados a pacientes com BN, que alternam entre 
compulsões e restrições alimentares. Os episódios compulsivos variavam quanto à hora em que 
7 
 
costumam ocorrer com perda de controle, a hora semesta perda e/ou perda de controle sem o 
consumo de uma grande quantidade de alimentos (Grilo, 2002). 
Além disso, a compulsão alimentar também é acompanhada por sentimentos de angústia 
subjetiva, incluindo vergonha, nojo e/ou culpa. Alguns autores afirmam que um comedor 
compulsivo abrange no mínimo dois elementos: o subjetivo (a sensação de perda de controle) e o 
objetivo (a quantidade do consumo alimentar). Há um consenso geral no aspecto subjetivo da 
compulsão para seu diagnóstico, contudo, há controvérsias em relação ao aspecto objetivo, quanto 
ao tamanho e à duração de uma compulsão. Esta incerteza é refletida numa definição imprecisa da 
grandeza de um episódio de compulsão alimentar, sobre uma quantidade que é definitivamente 
maior do que a maioria das pessoas comeria e, além disso, seu critério de duração também é 
polêmico. Diferentemente da bulimia nervosa, onde uma compulsão é claramente concluída por 
comportamento purgativo, no TCAP, não há uma terminação lógica; conseqüentemente, a duração 
tem sido designada num período de duas horas, uma solução claramente insatisfatória (Stunkard, 
2003). 
O TCAP pode ser distinguido da BN em alguns pontos. Os portadores de TCAP costumam 
apresentar índice de massa corporal (IMC) superior aos portadores de bulimia nervosa (Geliebter, 
2002). Além disso, a história natural da BN geralmente revela a ocorrência de dietas e perda de 
peso, enquanto que os comportamentos prévios do TCAP são mais variáveis (Striegel, 2001). 
Assim, pacientes com BN mostram maiores níveis de restrição alimentar comparados aos 
portadores de TCAP (Grilo, 2000). 
Há evidências de que pacientes com TCAP ingerem significativamente mais alimentos do 
que as pessoas obesas sem compulsão alimentar (Goldfein, 1993). O TCAP pode ocorrer em 
indivíduos com peso normal e indivíduos obesos. A maioria tem uma longa história de repetidas 
tentativas de fazer dietas e sentem-se desesperados acerca de sua dificuldade de controle da ingestão 
de alimentos. Alguns continuam tentando restringir o consumo de calorias, enquanto outros 
abandonam quaisquer esforços de fazer dieta, em razão de fracassos repetidos. Em clínicas para o 
controle de peso, os indivíduos são, em média, mais obesos e têm uma história de flutuações de 
peso mais acentuada do que os indivíduos sem este padrão (Spitzer; 1993). 
O estresse é um fator que pode levar ao aumento das compulsões alimentares. Durante 
situações estressantes, o cortisol é liberado estimulando a ingestão de alimentos e o aumento do 
peso (Gluck, 2001). Estudo realizado por Geliebter et al. demonstrou que pessoas obesas têm uma 
capacidade gástrica maior do que as pessoas com peso normal, o que poderia limitar a quantidade 
de alimentos ingeridos e de saciedade. Segundo o mesmo autor, desconhece-se a existência de um 
transtorno alimentar que tenha sido predisposto por uma grande capacidade gástrica (Geliebter, 
2002). 
O Transtorno de compulsão alimentar é uma doença considerada psicológica onde o 
indivíduo desconta todas as suas emoções sejam elas de tristeza, angústia, falta de controle e culpa, 
é um transtorno de difícil diagnóstico pois muitas pessoas com a doença não enxergam-na como um 
problema, é uma válvula de escape. 
8 
 
Estima-se que uma porcentagem de pacientes obesos que procuram tratamento médico para 
emagrecer possuem compulsão alimentar, muitos são submetidos à cirurgias bariátricas sem 
tratamento de uma equipe multidisciplinar e passam a ter outros métodos compensatórios para 
saciar o psicológico. 
O papel do nutricionista diante essa doença seria orientar esses pacientes obesos a se 
alimentar de forma digna sem ter medo dos alimentos, orientar para que esses pacientes aprendam a 
separar a fome psicológica da fome fisiológica, evitando jejuar por longos períodos para que os 
indivíduos não percam o controle quando forem se alimentar. 
 
 
I.I Diagnóstico e situação problema 
 
Nosso público alvo nesse trabalho fora uma população de homens e mulheres na fase 
adulta entre 20 e 59 anos, escolhidos pelas redes sociais dentre esse público haviam tambem 
alunos cursando Nutrição. 
A principio nosso objetivo era fazer uma pesquisa com os pacientes do Centro de 
Atenção Psicossocial (CAPS) já diagnosticados, porém sem respostas dos colaboradores do 
local decidimos elaborar um questionário (Anexo 1) com o objetivo de coletar dados pessoais 
e hábitos alimentares que indicariam uma possível propensão ao Transtorno de Compulsão 
Alimentar Periódica. 
O questionário foi elaborado por alunos de 5º, 6º e 7º sementre cursando Nutrição e 
participando do Estágio Supervisionado em Nutrição Social, após leitura prévia de artigo de 
revisão bibliográ- fica sobre o tema (Bloc et al., 2019) e da tradução da Escala de Compulsão 
Alimentar Periódica (Freitas et al., 2001). 
O questionário foi distribuído aos participantes pelas redes sociais através de link do 
aplicativo Google Forms 
 
 
 
I. Objetivos 
 
I.I Objetivo Geral 
 
O objetivo do trabalho foi avaliar o comportamento alimentar da população que respondeu o 
questionário e com perguntas retiradas de uma anamnese como base já para pacientes 
9 
 
diagnosticados com a compulsão alimentar identificarmos uma prevalência em metodos 
compensatórios da população quanto às suas emoções durante a alimentação. 
 
II.I Objetivos Específicos 
 
• Obter dados antropométricos; 
• Pesquisar sobre patologias já existentes e diagnoticadas na população estudada; 
• Coletar dados de relação comida/ emoções dos participantes da pesquisa; 
 
 
 
III – METODOLOGIA 
Após a análise das respostas dadas pelos participantes (Anexo 2), verificou-se que não 
foi possível diagnosticar a população estudada para o Transtorno da Compulsão Alimentar 
com o instrumento utilizado. Seriam necessários outros tipos de instrumentos validados e uma 
equipe multiprofissional para prosseguir com o projeto. 
Optou-se por usar conteúdo sobre alimentação e hábitos alimentares saudáveis, base- 
ando-se no Guiar Alimentar da População Brasileira, 2014. 
 
• Estratégias, Indicadores e Avaliação 
 
Elaboramos uma Cartilha sobre Alimentação Saudável na forma de vídeo do Power-point. 
 
(link:https://drive.google.com/file/d/1I4qHsDbC7sd1G-
kas_Rbx0Uzia8qrIHC/view?usp=drivesdk) 
 
O material foi distribuído para os participantes da pesquisa através de e-mail pessoal. 
 
Foi elaborado um material para devolutiva sobre a cartilha no aplicativo Google Forms 
(Anexo 3) visando avaliar a efetividade da estratégia de intervenção utilizada e obter material 
para continuidade do Projeto, dessa cartilha educacional obtemos apenas duas devolutivas e 
ambas acharam de facil entendimento, um dos colaboradores achou fácil seguir o programa de 
educação nutricional, outra achou dificil de acompanhar. 
 
O resumo deste item encontra-se na tabela abaixo 
 
https://drive.google.com/file/d/1I4qHsDbC7sd1G-kas_Rbx0Uzia8qrIHC/view?usp=drivesdk
https://drive.google.com/file/d/1I4qHsDbC7sd1G-kas_Rbx0Uzia8qrIHC/view?usp=drivesdk
10 
 
– Tabela 1: Planejamento de prática educativa 
 
 
– Cronograma: 
 
O cronograma para desenvolvimento do Programa de Educação em Alimentação e Nu- 
trição está apresentado na Quadro 2. 
 
– Tabela 2: Cronograma do projeto 
 
Tipo de atividade Início Término Status* 
Diagnóstico 13/09 15/10 Concluído 
Levantamento de dados sobre o conteúdo pro- 
gramático 
20/09 15/10 Concluído 
Elaboração da Cartilha 20/09 25/10 Concluído 
Aplicação da Cartilha e Devolutiva 25/10 30/10 Concluído 
Avaliação do programa 25/10 30/10 Concluído 
 
*Status: Concluído, Incompleto, Atrasado. 
 
 
 
 
 
 
Público: Adultos Nº de participantes: 59 
Local: Internet, redes sociais Data e duração geral: 
13/09 a 31/10 
Parceiros 
Objetivos Temas / 
Conteúdos 
Atividades / 
Estratégias 
/ Dinâmicas 
Recursos 
necessários 
 
emp 
o 
Responsável 
Conscienti- 
zar a popu- 
lação estu- 
dada sobrealimentação e 
hábitos 
alimentares 
saudáveis 
Alimentação 
saudável 
Cartilha na forma de 
vídeo 
Computa- 
dores e ce- 
lulares 
 Alunas e 
professoras 
do Curso de 
Nutrição 
Avaliação: após recebimento da Cartilha via e-mail, preenchimento de formulário avaliativo. 
11 
 
• Recursos 
 
Os recursos humanos para realização do Programa são as alunas do Grupo 3 do Estágio 
Supervisionado em Nutrição Social e as professoras Supervisoras de Estágio da Universidade 
Cruzeiro do Sul. 
 
Os recursos materiais são computadores, celulares, aplicativos e programas para 
desenvolvimento do material e comunicação com o público-alvo. 
IV – RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Após analisarmos as respostas do questionário deduzimos que a 22% dos participantes 
tendem a ter uma compulsão alimentar, porém apenas uma equipe multidisciplinar poderia 
diagnostivar esse problema, notamos ser um comportamento alimentar de dificil diagnóstico, em 
um curto período de tempo os dados coletados seriam muito escasso e de incertezas. 
Com base nos dados que obtivemos optamos em seguir com um Programa de Educação 
Alimentar e Nutricional baseado no Guia Alimentar da População Brasileira, seguindo parametros 
de uma alimentação equilibrada sem muitas restrições, uma vez que a dieta restritiva e longos 
períodos de jejum fossem gatilhos para a compulsão alimentar. 
A aplicação da Educação Alimentar para os 59 participantes apenas 2 pessoas nos passaram 
uma devolutiva gerando uma certa limitação quanto ao andamento do projeto. 
 
V – CONCLUSÕES 
O objetivo do projeto é identificar a probabilidade de individuos obterem a compulsão 
alimentar, tendo em vista que a compulsão alimentar é um transtorno multifatorial (causado muitas 
vezes por diversos fatores como dietas restritivas, jejuns prolongados, ansiedade, conforto 
emocional, estresse ...), o tratamento deverá ser multidisciplinar, envolvendo médicos, psicólogos e 
nutricionista. 
O papel do nutricionista é fundamental para um tratamento “Antidieta” uma metodologia 
que ensina a diferenciar a fome psicológica da fome fisiológica, excluindo crenças que os pacientes 
tem com dietas restritivas muitas vezes lidas em revistas. 
Conclui-se então que a compulsão alimentar é um transtorno comportamental onde os 
individuos descontam suas emoções nas refeições sendo fundamental um tratamento psicológico 
para aprender a lidar com as emoções e saber identificar os gatilhos que causam a compulsão 
alimentar. 
12 
 
 
 
VI – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
BLOC, Lucas Guimarães et al. Transtorno de compulsão alimentar: revisão sistemática 
da literatura. Rev. Psicol. Saúde, Campo Grande, v. 11, n. 1, p. 3-17, abr. 
2019.http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2177-
093X2019000100001&lng=pt&nrm=iso 
 
Acessos em 25 out. 2021. http://dx.doi.org/10.20435/pssa.v11i1.617. 
 
Brasil. Ministério da Saúde (MS). Guia Alimentar para a População Brasileira. Brasília: MS; 
2014. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_populacao_brasileira_2ed.pd 
 
FREITAS, S. R. et al. Tradução e adaptação para o português da Escala de Compulsão 
Alimentar Periódica. Revista Brasileira de Psiquiatria, São Paulo, v.23, n.4, p. 215-220, Dec. 
2001. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2177-093X2019000100001&lng=pt&nrm=iso
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2177-093X2019000100001&lng=pt&nrm=iso
http://dx.doi.org/10.20435/pssa.v11i1.617
13 
 
VII – APÊNDICES E ANEXOS 
I.I Anexo 1 – Questionário enviado ao público-alvo 
 
14 
 
 
15 
 
 
16 
 
 
17 
 
Idade 
 
 
32%%7% 
14% 
33% 
 
41% 
até 19 
anos 
20 a 29 
anos 
30 a 39 
anos 
40 a 49 
anos 
Estado Civil 
 
 
10%2% 
 
43% 
45% 
Não respondeu 
Solteiro(a) 
Casado(a) /União 
estável 
Divorciado(a) / 
Separedo(a) 
I.II Anexo 2 – Resultados do Questionário 
 
Foram aplicados 59 questionários via Formulários do Google. Os respondentes recebe- 
ram o questionário e participaram da pesquisa por livre vontade. 
Conforme dados apresentados na Figura 1, a população estudada tem a faixa etária pre- 
dominante de 20 a 49 anos, caracterizando-se como uma população adulta. A maioria (66%) é 
do sexo feminino e 44% do sexo masculino. Quanto ao estado civil, 45% é casado, 43% solteiro, 
10% divorciado e 2% não respondeu. Quanto aos dados antropométricos apresentados pela po- 
pulação através do questionário (peso e altura), pode-se calcular o IMC: 31% é eutrófico, 39% 
tem sobrepeso, 20% tem obesidade grau I, 6% tem obesidade grau II e 4% tem obesidade grau 
III. 
 
 
 
 
 
Figura 1: Caracterização da população estudada quanto à idade, estado civil, sexo e IMC. 
Sexo 
 
 
34% 
 
66% 
Homens 
Mulheres 
IMC 
 
 
6%4% 
31% 
20% 
 
 
39% 
Eutrofia 
Sobrepeso 
Obesidade I 
Obesidade II 
Obesidade III 
18 
 
Sobre a prática da atividade física, 84% relatou que pratica, no entanto, na descrição do 
tipo de atividade, alguns disseram que caminham “às vezes” ou andam de bicicleta esporadica- 
mente; mostrando a necessidade de uma investigação mais direcionada neste quesito. 
A Figura 2 mostra que quando perguntado se tinham alguma patologia, 22 pessoas res- 
ponderam à questão: 27% respondeu que não tinha patologia e o restante declarou ter uma ou 
mais patologias. Ao analisar os tipos de Patologias, verifica-se que todas as citadas podem ser 
de origem psicológica. Quanto ao uso de medicamentos, 32% respondeu positivamente; sendo 
que 31% dos medicamentos citados são antidepressivos e ansiolíticos. 
Quanto ao uso de medicamentos para emagrecer, 42,5% disse que já usou, usa ou usaria 
esse tipo de medicamento. 
Com relação ao uso de álcool, fumo e drogas, 55,9% afirmou que bebe socialmente e 
8,5% respondeu que faz o uso de todos. 
 
 
Figura 2: Caracterização da população estudada quanto a patologias e usos de medicamentos. 
 
 
 
 
 
 
Patologias - 22 respostas 
4% 
9% 
4% 
5%5%
5% 
27% 
14% 23% 
4% 
Uso de medicamentos (32% usam) 
4%4%13% 
13% 
26% 
31% 
4%5% 
Anticoncepcional 
Anti-Hipertensivos 
Antialérgico 
Glicazida 
Antidepressivos/Ansiolíticos 
Problemas gastrointestinais 
Não tem 
Ansiedade 
Alergias 
Depressão 
Bipolaridade 
Hipertensão 
19 
 
A Figura 3 refere-se às questões relacionadas às refeições: 
 
 
 
 
 
 
Figura 3: Caracterização da população estudada com relação às refeições.
20 
 
- 42,4% faz 3 refeições; 33,9% faz duas refeições e 16,9% faz 5 ou mais refeições por 
dia; - 60,3% prepara sua própria refeição; - 64,4% come em companhia de colegas de trabalho, 
estudo ou familiares, e, 28,8% come, geralmente, sem companhia; - 56,6% come devagar, po- 
rém com distrações (celular, TV, etc.), 27,1% come rapidamente, praticamente sem mastigar, 
apenas 15,3% come devagar, degustando a comida; - Sobre os sentimentos e a comida, 51,7%, 
às vezes, come quando está chateado, ansioso e preocupado; por outro lado, 29,8% não sente 
fome nessas situações; e, 19% afirma que desconta todas as emoções na comida; - Quando 
abordado sobre a fome física e emocional, 47,5% come somente come quando tem fome emo- 
cional; 42,4%, de vez em quando, come para passar o tempo/stress, mesmo não tendo fome 
física; e, 10,2% tem o hábito de comer/beliscar sem apreciar o alimento; - 22% da população 
afirma que já esconderam alguma embalagem ou recipientes com vergonha por ter comido. 
 
 
 
 
22 
 
III.I Anexo 3 – Avaliação da cartilha (estratégia do Programa) 
 
 
 
 
 
 
	Curso de Nutrição EaD – Metodologia Semipresencial
	Curso de Nutrição EaD – Metodologia Semipresencial (1)
	RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
	Agradecimentos
	Agradeço à minha família por ter me apoiado, me ajudado à não desistir de um sonho, principalmente à minha mãe que nesse período de pandemia, incertezas, diante ao meu cansaço nunca se abalava, dizia para eu descansarum pouco e retomar, pois a sebedo...
	Resumo
	Nosso trabalho foi desenvolvido baseado em pesquisas sobre o Transtorno de Compulsão Alimentar Periódica (TCAP) com o objetivo de identificar possíveis situações que levariam aos participantes à obter essa Compulsão Alimentar.
	Publicamos em redes sociais um questionário contendo 18 questões para se coletar: dados pessoais e antropométricos, hábitos alimentares, patologias e psicológico desses participantes.
	Após avaliarmos às respostas do questionário, fora identificado que uma porcentagem dos participantes descontavam suas emoções na forma como se alimentava e alguns se sentiam envergonhados, por se tratar de uma breve pesquisa, necessitaria de um diagn...
	Adotamos como meio de pesquisa um questionário online no Google Forms e como forma de Educação Alimentar e Nutricional fora criada uma cartilha educacional enviada por um link no e-mail pessoal de cada participante da pesquisa.
	Baseado nos dados coletados concluímos a importância do profissional nutricionista para manutenção de uma dieta equilibrada, satisfatória e balanceada para educar a população e prevenir doenças crônicas não transmissíveis.
	SUMÁRIO
	I. Introdução
	I. Objetivos
	I.I Objetivo Geral
	O objetivo do trabalho foi avaliar o comportamento alimentar da população que respondeu o questionário e com perguntas retiradas de uma anamnese como base já para pacientes diagnosticados com a compulsão alimentar identificarmos uma prevalência em met...
	II.I Objetivos Específicos
	• Obter dados antropométricos;
	• Pesquisar sobre patologias já existentes e diagnoticadas na população estudada;
	• Coletar dados de relação comida/ emoções dos participantes da pesquisa;

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