Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U2F0LCAxOCBTZXAgMjAyMSAyMzoyMTozNCAtMDMwMA== Informações ao candidato: Você receberá do fiscal o material descrito a seguir: a) uma folha destinada às respostas das questões formuladas na prova; b) este caderno com o nome do cargo a que você está concorrendo e o enunciado das 50 questões, sem repetição ou falha. As questões são identificadas pelo número que se situa acima do seu enunciado. Ao receber a folha de respostas, é obrigação do candidato: a) ler atentamente as instruções para a marcação das respostas; b) conferir seu nome e número de inscrição; c) assinar, no espaço reservado, com caneta esferográfica de tinta preta, a folha de respostas. Verifique se o material está em ordem, se seu nome e seu número de inscrição são os que aparecem na folha de respostas; caso contrário, notifique imediatamente o fiscal. Reserve os 20 (vinte) minutos finais para marcar a folha de respostas. O rascunho no caderno de questões não será levado em consideração. O tempo disponível para esta prova será de 4 (quatro) horas. O candidato somente poderá sair do local de prova, sem levar o caderno de questões, após 1 (uma) hora do seu início. O candidato somente poderá sair levando o caderno de questões após 3 (três) horas do início da prova. Quando terminar, entregue a folha de respostas ao fiscal. Os três últimos candidatos deverão sair juntos e assinar em local apropriado na ata de prova. Prefeitura Municipal de Campinas Secretaria Municipal de Educação Concurso Público 2008 Orientador Pedagógico Especialista de Educação www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U2F0LCAxOCBTZXAgMjAyMSAyMzoyMTozNCAtMDMwMA== www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U2F0LCAxOCBTZXAgMjAyMSAyMzoyMTozNCAtMDMwMA== ORIENTADOR PEDAGÓGICO – Especialista de Educação Concurso Público 2008 – Prefeitura Municipal de Campinas – Secretaria Municipal de Educação | 3 LÍNGUA PORTUGUESA A invasão bárbara A palavra “bárbaro” provém do grego antigo e significa “não grego”. Era como os gregos designavam os estrangeiros e os povos cuja língua materna não era a sua. Porém, foi no Império Romano que a expressão passou a ser usada com a conotação de “não-romano” ou “incivilizado”. O preconceito em relação aos povos que não compartilhavam os mesmos hábitos e costumes é natural dos habitantes dos grandes centros econômicos, sociais e culturais. Atualmente, uma das acepções da expressão “bárbaro” equivale a não-civilizado, brutal ou cruel. No uso informal, “bárbaro” também qualifica pessoas ou coisas com atributos positivos: muito bonito, ótimo, muito afável, compreensivo, uma idéia muito interessante, segundo o dicionário Houaiss. Eu creio que ainda é uma questão civilizatória. Ou seja, o mundo está em transformação. Tudo está se modificando de forma rápida. Não seria diferente no âmbito da educação. Uma fala importante do professor Gumercindo de Andrade, da rede pública de ensino, nos faz pensar. Ele diz, inspirado em Paulo Freire, que “o professor, hoje, não vai mais partir do pedagógico para o mundo real. Ele vai partir do mundo real para o pedagógico”. Isso significa que a escola começa se alimentar da inteligência coletiva que emerge da rede. Uma revolução não-televisionada que rompe os muros da educação. Na verdade, essa barreira já foi destruída. “Os limites que separam nossas conversações parecem o Muro de Berlim hoje, mas eles realmente são apenas uma amargura. Nós sabemos que eles cairão. Nós iremos trabalhar de ambos os lados para derrubá-los (...) As conversações em rede podem parecer confusas, podem soar confusas. Mas nós estamos nos organizando mais rápido que eles. Nós temos ferramentas melhores, novas idéias, nada de regras para nos fazer mais lentos”1. Independentemente de querermos ou não, a cultura de rede está rompendo as sólidas estruturas concretadas desde a modernidade. Não podemos mais explicar o mundo a partir da ótica cartesiana. Descartes não dá mais conta de atender à complexidade do caos. As relações em rede formam multidões que atuam sem controle central, na concretude de um outro paradigma. Ninguém sabe aonde essa transformação vai chegar. Mas sabemos que nada será como antes. Relembremos Pierre Levy: “ainda que as pessoas aprendam em suas experiências profissionais e sociais, ainda que a escola e a universidade estejam perdendo progressivamente seu monopólio de criação e transmissão do conhecimento, os sistemas de ensino públicos podem ao menos dar-se por nova missão a de orientar os percursos individuais no saber e contribuir para o reconhecimento do conjunto de know-how das pessoas, inclusive os saberes não-acadêmicos. As ferramentas do ciberespaço permitem considerar amplos sistemas de testes automatizados acessíveis a todo o momento e redes de transação entre a oferta e a demanda de competência. Ao organizar a comunicação entre empregadores, indivíduos e recursos de aprendizado de todas as ordens, as universidades do futuro estariam contribuindo para a animação de uma nova economia do conhecimento”. Esta é a hora de fomentar incertezas, pois incertezas trazem nas entrelinhas uma descoberta, a busca pelo aprendizado. Isso tudo é bárbaro! Somos estrangeiros no nosso próprio mundo. Imigrantes do conhecimento. Somos aqueles que atingem seus objetivos com trabalho e resiliência. E é certo que venceremos. Somos a invasão bárbara. 1 Manifesto Cluetrain (Hernani Dimantas. Le Monde Diplomatique Brasil, setembro de 2008, com adaptações.) 1 A respeito do texto, analise os itens a seguir: I. O texto aponta para uma imagem positiva dos vocábulos “invasão” e “bárbara”, que compõem o título. II. Ao abordar o tema da educação, sustenta a necessidade urgente de reformulação da escola e das academias para desconstruírem sua noção de centros produtores de saber. III. Pode-se afirmar que a fala do professor, no contexto contemporâneo, agrega uma ampliação de sentido da fala de Paulo Freire. Assinale: (A) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. (B) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas. (C) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. (D) se nenhuma afirmativa estiver correta. (E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 2 É correto afirmar que o texto tem um caráter: (A) eminentemente expositivo. (B) argumentativo. (C) descritivo. (D) narrativo. (E) descritivo-narrativo. 3 “...ainda que a escola e a universidade estejam perdendo progressivamente seu monopólio de criação e transmissão do conhecimento, os sistemas de ensino públicos podem ao menos dar-se por nova missão a de orientar os percursos individuais no saber e contribuir para o reconhecimento do conjunto de know-how das pessoas, inclusive os saberes não- acadêmicos.” (L.41-47) O termo grifado no trecho acima não pode ser substituído por: (A) embora. (B) não obstante. (C) conquanto. (D) porquanto. (E) mesmo que. 4 “Ninguém sabe aonde essa transformação vai chegar.” (L.38- 39) Uma das freqüentes dificuldades no uso da língua reside na opção entre o uso do onde e do aonde, grifado na frase acima. Assinale a alternativa em que não se tenha empregado a forma correta. (A) As escolas onde estivemos estavam bem conservadas. (B) Estivemos naquela cidade onde se deu o encontro de professores. (C) Sabemos onde nossos projetos pretendem chegar. (D) A nossa preocupação era onde entregar os relatórios. (E) Haveria, sempre, um lugar onde pudéssemos descansar nossas angústias. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U2F0LCAxOCBTZXAgMjAyMSAyMzoyMTozNCAtMDMwMA== ORIENTADOR PEDAGÓGICO – Especialista de Educação 4 | Concurso Público 2008 – Prefeitura Municipal de Campinas – Secretaria Municipal de Educação 5 “Descartes não dá mais conta de atender à complexidade do caos.”(L.35-36) Na frase acima, empregou-se corretamente o acento grave indicativo de crase. Assinale a alternativa em que isso não tenha ocorrido. (A) Fomos à Campinas dos nossos antepassados. (B) O curso acontecerá de segunda à sexta. (C) Esperávamos chegar à casa dos nossos amigos antes do pôr-do-sol. (D) Não poderíamos deixar que tudo ficasse à custa dele. (E) Antes de ir à Espanha, passei por Portugal. 6 “A palavra ‘bárbaro’ provém do grego antigo e significa ‘não grego’.” (L.1-2) Assinale a alternativa em que não se tenha flexão correta do verbo destacado no trecho acima. (A) provêm (B) proveio (C) provieste (D) provisse (E) provimos 7 “Atualmente, uma das acepções da expressão ‘bárbaro’ equivale a não-civilizado, brutal ou cruel.” (L.8-9) Na frase acima, a palavra destacada foi grafada corretamente com hífen. Assinale a alternativa em que o hífen não seria adequado. (A) Ele se comportou como um operário-padrão. (B) Temos uma reunião na Secretaria-Geral de Ensino. (C) Nos trabalhos escolares, é sempre importante indicar as palavras-chave. (D) Foi homenageado como um verdadeiro mestre-escola. (E) Eu, abaixo-assinado, requeiro minha matrícula. 8 “Esta é a hora de fomentar incertezas, pois incertezas trazem nas entrelinhas uma descoberta, a busca pelo aprendizado.” (L.54-56) A respeito do trecho acima, analise os itens a seguir: I. O vocábulo “Esta” tem no texto a função de resgatar uma idéia anterior. II. A última vírgula do texto poderia ser substituída por dois- pontos. III. O termo “nas entrelinhas” poderia vir entre vírgulas. Assinale: (A) se apenas os itens I e II estiverem corretos. (B) se apenas os itens I e III estiverem corretos. (C) se apenas os itens II e III estiverem corretos. (D) se nenhum item estiver correto. (E) se todos os itens estiverem corretos. 9 Assinale a alternativa em que se encontre uma boa combinação de sentidos para resiliência (L.59) no texto. (A) resistência e adaptabilidade (B) desfiguração e perseverança (C) deformação e delusão (D) variação e amência (E) reformação e descensão 10 (http://www.webcomix.com.br/quadrizoom) Na tirinha acima, utilizou-se corretamente a palavra “senso”, normalmente confundida com “censo”. Assinale a alternativa em que tenha havido uma troca da palavra correta por outra provocando inadequação de sentido na frase. (A) Como queria que ninguém me visse, fiz de tudo para passar desapercebido pela multidão. (B) Tomei aquela atitude por descargo de consciência. (C) Tive de reabastecer minha despensa. (D) Amanhã haverá mais uma sessão de imprensa para avaliar o filme a ser lançado brevemente. (E) Receberemos uma quantia vultosa por aquele simples serviço. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U2F0LCAxOCBTZXAgMjAyMSAyMzoyMTozNCAtMDMwMA== ORIENTADOR PEDAGÓGICO – Especialista de Educação Concurso Público 2008 – Prefeitura Municipal de Campinas – Secretaria Municipal de Educação | 5 CONHECIMENTOS GERAIS 11 O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB se define como sendo mais do que apenas um indicador estatístico. Ele nasceu como condutor de política pública pela melhoria da qualidade da educação, tanto no âmbito nacional, como nos estados, municípios e escolas. Seu objetivo é não apenas o diagnóstico atualizado da situação educacional em todas essas esferas, mas também a projeção de metas individuais intermediárias rumo ao incremento da qualidade do ensino. As metas são exatamente isto: o caminho traçado de evolução individual dos índices, para que o Brasil atinja o patamar educacional que tem hoje a média dos países da OCDE. Em termos numéricos, isso significa evoluir da média nacional 3,8, registrada em 2005, para um IDEB igual a 6,0, na primeira fase do ensino fundamental. A planilha a seguir foi consultada no sistema do INEP para o município de Campinas (http://ideb.inep.gov.br/Site/): A partir do exposto acima, pode-se afirmar em relação a esse índice que: I. as metas são diferenciadas para cada rede e escola; II. mesmo quem já tem um bom índice deve continuar a evoluir; III. os estados, municípios e escolas deverão melhorar seus índices e contribuir, em conjunto, para que o Brasil chegue à meta 5,0 em 2022; IV. no caso das redes e escolas com maior dificuldade, as metas prevêem um esforço mais concentrado, com um apoio do MEC mais específico para reduzir mais rapidamente essa desigualdade. Estão alinhadas com as diretrizes do IDEB os itens: (A) I e II, somente. (B) II e III, somente. (C) I, II e IV, somente. (D) II, III e V, somente. (E) I,II e III, somente. 12 Ao propor as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), a Câmara de Educação Básica do CNE iniciou um processo de articulação com Estados e Municípios por meio de suas próprias propostas curriculares. As DCNs foram propostas ainda com a intenção de apresentar um paradigma curricular para o Ensino Fundamental, que integra a Base Nacional Comum, complementada por uma Parte Diversificada, a ser concretizada na proposta pedagógica de cada unidade escolar do País. As Diretrizes Curriculares Nacionais afirmam que: (A) as propostas pedagógicas das escolas estarão compartilhando princípios de responsabilidade, num contexto de flexibilidade teórico/metodológica de ações pedagógicas, em que o planejamento, o desenvolvimento e a avaliação dos processos educacionais revelem sua qualidade e respeito à eqüidade de direitos e deveres de alunos e professores. (B) os Parâmetros Curriculares Nacionais devem ser o documento catalisador de ações, na busca de uma melhoria da qualidade da educação, objetivando sanear os problemas que afetam a qualidade do ensino e da aprendizagem. (C) os princípios, fundamentos e procedimentos na Educação Básica, expressas pela Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, deverão nortear, uniformizar e padronizar as propostas pedagógicas das escolas brasileiras na organização e avaliação do processo de ensino-aprendizagem. (D) ao definir suas propostas pedagógicas, as escolas deverão minimizar o “impacto” da identidade pessoal de alunos, professores e outros profissionais e a identidade cultural de cada unidade escolar e de seus respectivos sistemas de ensino, permitindo, assim, uma padronização da qualidade do ensino oferecido. (E) É absolutamente necessário investir em uma educação com regime de escolaridade em ciclos, com qualidade pautada pela adoção de processos e estratégias que envolvam a construção de conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais. 13 “Quando a gente compreende a educação como possibilidade, a gente descobre que a educação tem limites. É exatamente porque é limitável, ou limitada ideológica, econômica, social, política e culturalmente, que ela tem eficácia. Então, diria aos educadores que estão hoje com dezoito anos e que, portanto, vão entrar no outro século, no começo de sua vida criadora, que, mesmo reconhecendo que a educação do outro século não vai ser a chave da transformação do concreto para a recriação, a retomada da liberdade, mesmo que saibam que não é isso, estejam convencidos da eficácia da prática educativa como elemento fundamental no processo de resgate da liberdade.” (Paulo Freire) Com base no trecho acima, pode-se entender que Paulo Freire defende a idéia de que: (A) a educação escolar está para além das questões sociais e políticas. (B) a ação educativa tem em seu poder os anseios sociais. (C) a escola é redentora das desigualdades sociais e econômicas. (D) a escola transforma e reproduz no interior de suas relações. (E) a educação é neutra em relação às questões políticas, sociais e culturais. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U2F0LCAxOCBTZXAgMjAyMSAyMzoyMTozNCAtMDMwMA== ORIENTADOR PEDAGÓGICO – Especialista de Educação 6 | Concurso Público 2008 – Prefeitura Municipalde Campinas – Secretaria Municipal de Educação 14 O movimento da década de 30, no Brasil, implementado por educadores como Anísio Teixeira e Lourenço Filho, de extrema importância para a formação do pensamento pedagógico no Brasil, ficou conhecido como: (A) Educação para Todos. (B) Movimento Pioneiro Escolanovista. (C) Campanha Nacional para uma Educação de Qualidade. (D) Movimento por uma Educação Popular. (E) Otimismo Pedagógico. 15 A escola, tal como a conhecemos hoje, é uma construção histórica recente. Na América Latina, os sistemas escolares se constituíram praticamente neste século. (...) Nas sociedades atuais, muitas são as formas de acesso ao conhecimento, não se podendo atribuir à escola a quase exclusividade desta função. (CANDAU, 2000) O acesso à escrita é direito de todos os cidadãos, é estratégia política de instrumentalizar a classe popular. (Kramer, 1993) Os trechos acima nos remetem ao debate contemporâneo acerca da função social da escola. A respeito desse debate, analise as afirmativas a seguir: I. Torna-se fundamental o letramento das classes populares e o diálogo entre diferentes saberes e culturas. II. A escola passa a ser o lugar da afirmação das identidades homogeneizadoras. III. A escola deixou de ser hoje, na nossa sociedade, o único espaço de circulação do conhecimento. IV. A escola assume novos papéis como a necessária busca pela igualdade, fraternidade e solidariedade. V. O papel social da escola hoje se coaduna com os ideais de uma pedagogia escolanovista. As afirmativas que se relacionam com o debate contemporâneo acerca do papel social da escola são: (A) a I e a II, somente. (B) a I e a III, somente. (C) a I, a II e a III, somente. (D) a II e a III, somente. (E) a III, a IV e a V, somente. CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 16 Ludmila é orientadora pedagógica de uma escola que está em processo de construção do projeto político-pedagógico. Neste momento, após terem sido realizados diversos encontros e palestras que tiveram por objetivos mostrar a necessidade de se construir o projeto e proporcionar um melhor conhecimento acerca do que é um projeto político-pedagógico, pais, professores, alunos e funcionários estão sendo convidados a manifestar suas visões e percepções em relação ao mundo, ao homem e à educação. Que parte do projeto está sendo desenvolvida neste momento? (A) Marco doutrinal. (B) Diagnóstico. (C) Marco situacional. (D) Marco operativo. (E) Programação. 17 O artigo 12 da Lei 9394/96 (LDBEN) estabelece a autonomia da escola em elaborar e executar a sua proposta pedagógica. Nesse sentido, o Projeto Político-Pedagógico (PPP) traz para a escola a possibilidade de autocrítica e reorganização do trabalho em função de diminuir os efeitos da divisão do trabalho, da fragmentação e do controle burocrático. Nessa perspectiva, o PPP caracteriza-se essencialmente como: I. um documento que expressa os princípios que orientarão a prática, baseados na participação de todos os professores, que são os principais responsáveis pela sua elaboração; II. um plano global da instituição, elaborado a partir de um processo de planejamento participativo; III. um instrumento, elaborado pelos sistemas de educação, norteador dos currículos e da prática pedagógica nas escolas públicas; IV. um documento que articula a participação de todos os envolvidos com a realidade da escola: pais, professores, alunos, funcionários, representantes da comunidade; V. um plano didático-pedagógico que estabelece, de maneira pormenorizada, as propostas das experiências de aprendizagem que se darão na sala de aula; VI. uma estratégia de gestão democrática. Estão corretas as seguintes afirmativas: (A) I, II e VI, somente. (B) II, III e V, somente. (C) I, II e V, somente. (D) II, IV e VI, somente. (E) I, III e IV, somente. 18 Celso Vasconcellos, em seu livro Coordenação do Trabalho Pedagógico, afirma que existem queixas dos professores no sentido de que as reuniões pedagógicas, em alguns contextos, não são bem preparadas: “se tornam burocráticas, espaços para avisos... para a direção fazer cobranças ou dar sermão, para eterno estudo..., nunca se concluindo nada ou ainda para a coordenação dizer o que deve ser feito”. Para combater essa postura e na perspectiva de uma gestão democrática, alguns cuidados se fazem necessários durante a realização das reuniões pedagógicas. Entre eles, estão: I. acompanhar atentamente as reflexões, relatos, discussões; II. velar para que a pauta da reunião seja cumprida, alertando o grupo quando ele estiver se desviando do assunto ou quando alguém estiver monopolizando a palavra; III. velar pelo respeito ao colega que está se expondo, incentivando a tolerância para com a diferença; IV. velar pela presença de todos, instituindo a obrigatoriedade do comparecimento, visto que a ausência do professor pode comprometer sua participação. Estão corretas as seguintes afirmativas: (A) I, II e III, somente. (B) II, III e IV, somente. (C) I, III e IV, somente. (D) I, II e IV, somente. (E) II e IV, somente. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U2F0LCAxOCBTZXAgMjAyMSAyMzoyMTozNCAtMDMwMA== ORIENTADOR PEDAGÓGICO – Especialista de Educação Concurso Público 2008 – Prefeitura Municipal de Campinas – Secretaria Municipal de Educação | 7 19 Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) orientam que a avaliação se aplique não apenas ao aluno, considerando as expectativas de aprendizagem, mas às condições oferecidas para que isso ocorra. Segundo esse documento, avaliar a aprendizagem, portanto, implica avaliar o ensino oferecido, ou seja, avaliar a instituição educativa em sua globalidade. Segundo essa perspectiva, a avaliação institucional: (A) identifica os pontos fortes e fracos, as potencialidades e os limites da ação educativa para que se possam corrigir os rumos do trabalho que se está desenvolvendo. (B) está interessada em identificar os erros, punindo os responsáveis e contribuindo para a melhoria do trabalho que está sendo realizado. (C) está empenhada em premiar o mérito de cada professor e escola, valorizando os profissionais dedicados e competentes. (D) promove uma competição produtiva a partir da divulgação de gráficos de desempenho e do estabelecimento de um ranking entre as escolas. (E) é fruto da adesão compulsória dos membros da escola, promovendo, assim, a necessária melhoria dos padrões de qualidade oferecidos. 20 A adoção do sistema de ciclos exige da sociedade uma nova concepção de escola, pois implica alterações radicais, tais como: reorganizar o tempo e o espaço da escola e da sala de aula; construir uma nova relação entre professor e aluno e entre este e o conhecimento; repensar o currículo, a didática e a avaliação, transformar as relações entre escola e família. Pensar numa escola em ciclos é pensar numa outra escola. Não é a reforma de uma casa, mas a construção de uma nova. (Fernandes, 2008) Nesse contexto, podemos afirmar que uma organização em ciclos implica, para a escola, uma mudança nas: I. relações espaço-temporais; II. dimensões curriculares; III. práticas e concepções de avaliação; IV. relações hierárquicas; V. dinâmicas de gestão. São corretas as seguintes afirmativas: (A) I e II, somente.. (B) I, II e III, somente. (C) I, II, III e V, somente. (D) III, IV e V, somente. (E) I, II, III, IV e V. 21 De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental devem comunicar ao conselho tutelar, entre outros, os casos de: I. doenças infecto-contagiosas; II. elevados níveis de repetência; III. cinco faltas consecutivas; IV. maus-tratos envolvendo os alunos; V. reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar. Estão corretas as seguintes afirmativas: (A) I, II e III, somente. (B) II, III e IV, somente. (C) I, III e IV, somente. (D) I, IV e V, somente.(E) II, IV e V, somente. 22 O quadrinho acima trata de uma crítica presente na sociedade acerca do papel que tem sido desempenhado pela escola e conseqüentemente pelo currículo. Segundo essa crítica, a escola tem contribuído principalmente para a: (A) resistência das classes menos favorecidas, na medida em que não favorece a aquisição mínima dos conteúdos prescritos. (B) reprodução das desigualdades e das injustiças sociais, uma vez que não promove a formação de sujeitos letrados. (C) emancipação e libertação das pessoas, uma vez que sempre atraiu as mais diversas faixas da população. (D) conscientização das pessoas acerca de seu papel na sociedade, a fim de torná-las cidadãs críticas. (E) construção da autonomia dos sujeitos, sendo um espaço de construção coletiva e política. 23 A partir da análise de diferentes estudos e/ou pesquisas é possível afirmar que as escolas públicas vivem hoje tempos difíceis e expõem novos perfis de sujeitos que dela participam. Nesse sentido, muitos educadores têm proposto reinventar a escola, ressaltando que tal reinvenção implicaria o desenho de novas formas de utilização de seus tempos e espaços, uma nova organização dos saberes e/ou conhecimentos, bem como das relações de poder, entre outras transformações. Nessa perspectiva, um novo formato escolar tenderia a valorizar a escola como um espaço que, ao mesmo tempo em que garante a igualdade de oportunidades, respeita as diferenças e por isso prioriza: I. a circulação de diferentes conhecimentos e culturas; II. os conhecimentos específicos dos professores; III. as relações mais simétricas entre professores e alunos; IV. a adoção de práticas contextualizadas e/ou situadas; V. os saberes cotidianos dos educandos. São corretas as seguintes afirmativas: (A) I, II e IV, somente. (B) II, III e V, somente. (C) III, IV e V, somente. (D) I, II e V, somente. (E) II, IV e V, somente. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U2F0LCAxOCBTZXAgMjAyMSAyMzoyMTozNCAtMDMwMA== ORIENTADOR PEDAGÓGICO – Especialista de Educação 8 | Concurso Público 2008 – Prefeitura Municipal de Campinas – Secretaria Municipal de Educação 24 Marta é professora de crianças com idades que variam de 3 a 5 anos e, de acordo com os fundamentos didático- pedagógicos que orientam o projeto da pré-escola onde ela atua, vem priorizando nas atividades cotidianas a realização de exercícios com vistas à preparação de seus alunos para melhor responderem à aprendizagem da leitura, da escrita e do cálculo. Nesse caso e tendo presente o art. 29 da Lei 9.394/96, relativa às diretrizes e bases da Educação Nacional, é possível entender que há um equívoco na proposta dessa pré-escola, considerando principalmente a possibilidade de ela estar: (A) abrindo mão de atividades artísticas que são importantes para uma educação refinada das crianças. (B) estimulando atividades que contribuem para a construção da identidade das crianças. (C) incentivando atividades lúdicas necessárias ao desenvolvimento da linguagem das crianças. (D) desprezando atividades que favoreçam o desenvolvimento integral das crianças. (E) promovendo atividades variadas necessárias à socialização e à integração das crianças. 25 O art. 32 da Lei 9.394/96 estabelece que o Ensino Fundamental terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meio básico o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. Tendo presentes essas formulações, é possível depreender a importância de a escola desenvolver, nessa etapa da Educação Básica, práticas educativas que: I. valorizem a contextualização das atividades; II. favoreçam a educação em valores; III. estimulem as descobertas e pesquisas; IV. sejam centradas no mercado de trabalho; V. incentivem o diálogo intercultural. Estão corretas as seguintes afirmativas: (A) I, II e IV, somente. (B) II, III e IV, somente. (C) III, IV e V, somente. (D) I, III e IV, somente. (E) I, II, III e V, somente. 26 Texto 1 O conhecido esquema (que exemplifica o princípio de que o comportamento é função de suas conseqüências e que chega a estar sob o controle de aspectos ambientais muito concretos) costuma ser representado da seguinte maneira: Ed_______________R_______________C Esse esquema deve ser entendido como a representação simplificada de tripla relação de contingências formuladas anteriormente, e não como uma relação pontual: Um estímulo discriminativo ------- uma resposta ------ uma conseqüência. Resumindo: Ed representa o conjunto de aspectos do ambiente, que afeta o organismo de maneira significativa, em um dado momento; a resposta R refere-se a “tipos de respostas”, isto é, a conjuntos de atividades do indivíduo, de características similares; e C simboliza o conjunto de efeitos que tem atividade do indivíduo sobre o seu meio e sobre o próprio sujeito que atua. (Del Rio, 1996) Texto 2 Este processo de mediação, gerido pelo adulto ou por outras pessoas, permite que a criança desfrute de uma consciência imprópria, de uma memória, de uma atenção, categorias e inteligência, emprestadas pelo adulto, que suplementam e conformam paulatinamente sua visão de mundo e constroem pouco a pouco sua mente, que será, assim, durante muito tempo, uma mente social que funciona em seu exterior e com apoios instrumentais e sociais externos. Apenas na medida em que essa mente externa e social vai sendo dominada com maestria e vão sendo construídos correlatos mentais dos operados externos, essas funções superiores serão interiorizadas, conformando a mente da criança. (Alvarez e Del Rio, 1996) Analisando os textos citados e considerando as diferentes concepções sobre o desenvolvimento humano, pode-se afirmar que: (A) o texto 1 se refere à teoria ambientalista e o texto 2 se refere à teoria inatista. (B) o texto 1 e o texto 2 se referem à teoria interacionista. (C) o texto 1 se refere à teoria ambientalista e o texto 2 se refere à teoria interacionista. (D) o texto 1 se refere à teoria construtivista e o texto 2 se refere à teoria interacionista. (E) o texto 1 e o texto 2 se referem à teoria construtivista. 27 Os professores, a equipe gestora e a comunidade de uma escola estão começando a elaborar o seu Projeto Pedagógico. Para iniciar a discussão, a orientadora pedagógica propõe uma dinâmica em grupo com a tarefa de responder às seguintes questões: O que temos? O que queremos? De que precisamos? Essa proposta contempla a avaliação: (A) permanente do projeto. (B) formativa do projeto. (C) processual do projeto. (D) diagnóstica do projeto. (E) mediadora do projeto. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U2F0LCAxOCBTZXAgMjAyMSAyMzoyMTozNCAtMDMwMA== ORIENTADOR PEDAGÓGICO – Especialista de Educação Concurso Público 2008 – Prefeitura Municipal de Campinas – Secretaria Municipal de Educação | 9 28 Sabemos que a relação professor–aluno é determinante no processo de aprendizagem do aluno e que a construção da auto-imagem na infância está diretamente relacionada à opinião dos adultos. Analise a situação abaixo a partir dessa perspectiva: Rodrigo, aluno do terceiro ano do Fundamental I, leva até a mesa da professora sua produção escrita para ser por ela avaliada. A professora corrige com atenção a redação de Rodrigo e ao final diz: – Meu amor, você não consegue aprender que as frases começam sempre com letramaiúscula. Você já está grandinho, já é aluno do terceiro ano. Marquei todas as letras que devem ser maiúsculas. Sente no seu lugar, leia e veja se não esquece mais. Considerando o papel do professor em relação à construção da auto-imagem, podemos afirmar que a professora de Rodrigo: (A) foi gentil e delicada com o aluno, e isso ameniza as suas observações sobre os seus erros. (B) deveria estar atenta à forma como expressa para o aluno sua avaliação, para que não o coloque num lugar desqualificado, prejudicando sua auto-estima e dificultando a aprendizagem. (C) corrigiu os erros e os apontou para o aluno com cuidado e educação, pois assim estará contribuindo para o seu crescimento. (D) deveria oferecer um roteiro com as principais recomendações para uma boa produção de texto, sinalizando os erros mais comuns, pois assim os alunos teriam mais chance de acertar. (E) poderia mostrar-lhes as palavras corretas, pois assim contribuiria para que não mais errasse e sua auto-imagem se elevaria. 29 Em relação às contribuições das teorias construtivistas na escola, analise as afirmativas a seguir: I. A escola dá mais importância ao processo de aprendizagem do aluno, pois considera que o conhecimento e o desenvolvimento se constroem gradativamente. II. A intervenção do professor será sempre no sentido de possibilitar ao aluno pensar com autonomia. III. Há apenas uma função importante na relação professor– aluno: a mediação da aprendizagem. IV. Os novos conhecimentos devem ser qualitativamente significativos para o aluno e devem poder ser relacionados a conhecimentos anteriores. V. As relações de compartilhamento e a participação ativa dos alunos estão presentes no desenvolvimento das atividades. VI. A intervenção do professor em relação ao desempenho dos alunos será realizada por meio de avaliações somativas. Estão corretos apenas as afirmativas: (A) I, II, III e IV. (B) I, II, IV e V. (C) I, III, V e VI. (D) II, III, IV e V (E) II, III, V e VI 30 As turmas de 4º e 5º anos ocupam o terceiro andar de uma escola municipal. Constantemente, as paredes do andar aparecem rabiscadas e com pichações. A orientadora pedagógica da escola resolve convocar uma reunião com os professores dessas turmas e leva para análise a seguinte determinação das Diretrizes Curriculares Nacionais (CEB 04/98) para o Ensino Fundamental: I. As escolas deverão estabelecer, como norteadores de suas ações pedagógicas: a) os Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do Respeito ao Bem Comum; b) os Princípios Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do exercício da Criticidade e do respeito à Ordem Democrática; O objetivo dessa reunião, considerando as DCNs, deverá ser: (A) determinar com os professores as medidas a serem adotadas para resolver o problema. (B) planejar uma assembléia em que alunos e professores das turmas possam juntos discutir estratégias e propostas para resolver a questão das pichações. (C) planejar uma reunião com os pais dos alunos dessas turmas para colocá-los a par do que vem acontecendo e viabilizar a pintura coletiva das paredes. (D) comunicar aos professores que agora haverá um inspetor permanente naquele andar. (E) tirar medidas com os professores para que os alunos não sejam liberados nos intervalos entre as aulas. 31 “Quando se considera que o currículo só se materializa no ensino, no momento em que os alunos e professores vivenciam as experiências nas quais constroem e reconstroem conhecimentos e saberes, compreende-se a recorrente referência à prática e à formação docente nos estudos que tomam o currículo como objeto de suas atenções.” (Antonio Flávio Barbosa Moreira, 1999) Considerando o trecho acima, assinale a alternativa que traga uma situação cotidiana da escola representativa de uma gestão escolar democrática. (A) A Orientadora Pedagógica solicita que seus professores entreguem ao final do ano letivo relatórios apontando as revisões necessárias no currículo, para que ela possa avaliá-lo. (B) A Orientadora Pedagógica acredita que o currículo escolar precisa ser mantido por 4 anos para que seja possível avaliá-lo. Portanto, só após esse período serão realizadas alterações. (C) A Orientadora Pedagógica realiza ao final do ano letivo uma jornada de dois dias de encontros entre professores, com o objetivo de rever o currículo a partir das avaliações de cada um sobre suas práticas pedagógicas. (D) A Orientadora Pedagógica, ao final do ano letivo, reúne-se com os demais membros da equipe gestora da escola para avaliar o currículo e elaborar as mudanças necessárias, que serão apresentadas aos professores na primeira reunião do ano seguinte. (E) A orientadora pedagógica, semestralmente, recolhe os planejamentos dos professores e analisa-os em conjunto com a coordenação, à luz dos currículos prescritos para cada disciplina e arquiva-os para o ano seguinte. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U2F0LCAxOCBTZXAgMjAyMSAyMzoyMTozNCAtMDMwMA== ORIENTADOR PEDAGÓGICO – Especialista de Educação 10 | Concurso Público 2008 – Prefeitura Municipal de Campinas – Secretaria Municipal de Educação 32 Reconhecer a avaliação como um “processo dialógico e interativo” (Hoffmann, 1998) pressupõe uma determinada prática. Assinale a alternativa que melhor caracterize essa prática. (A) proporcionar feedback constante para o estudante, tanto no que se refere à sua aprendizagem de conceitos quanto à sua aprendizagem de procedimentos e atitudes (B) elaborar avaliações escritas a cada término de uma unidade de estudo para que estudantes se preparem melhor (C) realizar Conselhos de Classe regulares, que devem reunir todos os professores, para um melhor acompanhamento (D) aplicar a avaliação formativa, que se refere à formação moral, social e relacional a fim de garantir uma interação melhor entre estudantes (E) aplicar testes que possam garantir maior agilidade nos feedbacks aos estudantes para que possam estudar sempre 33 “A expressão ´cotidiano da sala de aula´ não é casual. Refere- se à observação, à orientação, à regulação, por parte do professor, do que ocorre nesse ambiente, visando uma melhor qualidade do ensino e da aprendizagem.” (Macedo, 2005) Considere as afirmativas a seguir: I. A auto-avaliação do aluno e a avaliação do cumprimento das regras de convivência fazem parte da avaliação escolar. II. É importante o registro das observações do professor sobre o desempenho cotidiano dos seus alunos nas propostas trabalhadas. III. Cabe ao professor, diante das avaliações escritas realizadas pelos alunos, propor as mudanças necessárias na programação. IV. Após as avaliações do período, o professor deve trazer conteúdos atitudinais e procedimentais para serem refletidos com os alunos, de modo que, juntos, proponham mudanças. A avaliação do processo de ensino-aprendizagem deve admitir como corretas as afirmativas: (A) I, II e III, somente. (B) II, III e IV, somente. (C) I, II e IV, somente. (D) I e IV, somente. (E) II e III, somente. 34 Considere os princípios abaixo: I. articulação de diretrizes e orientações do sistema de ensino com a dinâmica sociocultural de cada escola; II. concepção da escola como instituição que tem sua organização e cultura próprias, onde seus atores – professores, funcionários e famílias – estabelecem relações sociais, culturais e de poder; III. envolvimento de todos no planejamento, na realização e na avaliação das ações, gerando o compromisso responsável e a autonomia. Esses princípios fundamentam: (A) a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. (B) o Projeto Político-Pedagógico. (C) as Diretrizes Curriculares Nacionais. (D) o currículo escolar. (E) o Plano de Desenvolvimento Nacional para a Educação. 35 “A promoção de uma gestão educacional democrática e participativa está associada ao compartilhamentode responsabilidades no processo de tomada de decisão entre os diversos níveis e segmentos de autoridade do sistema de ensino e de escolas.” (Lück, Heloisa, 2006) Analise os itens a seguir considerando o texto acima. I. Com o modelo de gestão educacional democrática, as unidades escolares podem não considerar leis, normas e diretrizes comuns, estabelecendo seu próprio funcionamento. II. As decisões sobre o processo de ensino e sobre as condições para realizá-lo, que irão garantir aprendizagens significativas e formação, são tomadas pela equipe que pertence àquela instituição. III. Uma equipe gestora competente toma as decisões necessárias para garantir o bem comum e avalia regularmente suas ações. IV. É função da equipe gestora da escola criar estratégias para que, na tomada de decisões, estejam envolvidos tanto os que irão realizar a prática quanto os que serão seus usuários. Assinale a alternativa que contenha as ações corretas em relação a uma gestão escolar democrática. (A) I, II e IV, somente. (B) I, III e IV, somente. (C) I e II, somente. (D) II e III, somente. (E) II e IV, somente. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U2F0LCAxOCBTZXAgMjAyMSAyMzoyMTozNCAtMDMwMA== ORIENTADOR PEDAGÓGICO – Especialista de Educação Concurso Público 2008 – Prefeitura Municipal de Campinas – Secretaria Municipal de Educação | 11 36 A elaboração de um Projeto Pedagógico não desconsidera toda a história e produção pedagógica da escola, seu currículo, suas práticas, seus alunos e seus profissionais. Sem dúvida será no confronto do que se tem com o que se deseja e a partir das novas demandas e necessidades daquela comunidade que este novo projeto se constituirá. Este projeto coletivo, que busca uma nova identidade, e é elaborado com a participação responsável de cada segmento naquilo que lhe compete, expressa em suas finalidades: I. uma visão de mundo e de homem que se quer formar, uma direção política; II. a contribuição de cada segmento social na construção desse documento; III. as determinações legais para o trabalho pedagógico daquela unidade; IV. os meios ou recursos necessários para a concretização de seus objetivos. Podem-se considerar como corretas, em relação ao projeto pedagógico, as afirmativas: (A) I e II, somente. (B) II e III, somente. (C) I, II e III, somente. (D) I, III e IV, somente. (E) I, II, III e IV. 37 A orientadora pedagógica de uma escola distribui o seguinte texto para leitura e discussão na reunião de professores: Sabemos que o estudo requer um tipo de leitura específica: a leitura em busca de informações e de aquisição de conhecimentos. Quando se trata de textos que abordam conteúdos conceituais mais complexos, é fundamental que durante a leitura os alunos possam contar com orientação e apoio. Quanto mais difícil for a leitura, mais necessário se torna que o professor dê informações prévias sobre o texto: fazer comentários sobre o que está escrito, explicitar os conteúdos abordados, enfatizar as vantagens que eles oferecem... Seria importante criar em sala de aula momentos de estudo. Será que dessa forma estaremos entendendo melhor o percurso que os alunos fazem para estudar? (Marina Bittencourt, 2006). A prática pedagógica proposta no texto é coerente com uma concepção de prática que: (A) objetiva a construção de autonomia. (B) pretende resolver dificuldades cognitivas. (C) se propõe dinâmica, apesar de tradicional. (D) tem como objetivo principal o desenvolvimento da leitura. (E) considera os alunos com necessidades educativas especiais. 38 Considere o seguinte contexto: A equipe docente de uma escola decidiu propor a implementação de projetos pessoais, em que cada aluno poderá pesquisar um tema de seu interesse. Os alunos receberão do professor responsável, por orientá-los, um roteiro para estudo junto com uma relação das possíveis fontes para a sua pesquisa. Os alunos serão incentivados a visitar bibliotecas, espaços não-formais de educação, como museus, centros culturais, etc. Cada aluno será orientado para, ao final do projeto, apresentar o resultado de seu trabalho para a turma. A prática acima descrita pode ser relacionada com os seguintes princípios norteadores de um currículo: (A) autonomia e responsabilidade. (B) ética e compromisso. (C) educabilidade e heteronomia. (D) enunciação e pesquisa. (E) dedicação e autoconhecimento. 39 A avaliação escolar tem várias funções e todas elas devem estar expressas no currículo da escola. Assinale a alternativa que expresse a função social da avaliação escolar. (A) Registra cada nova etapa de aprendizagem. (B) É um instrumento de controle do processo educacional. (C) Acusa os avanços e as dificuldades dos alunos. (D) Comunica a qualidade do ensino oferecido pelas escolas. (E) Favorece a reorganização do ensino a partir dela. 40 Na hora do recreio, a professora Marta da Escola Municipal Caminho Real diz: – Criança é tudo igual. Tanto faz aluno rico ou pobre, a gente tem que ensinar igual e eles têm que responder da mesma forma. Temos que ter o princípio da igualdade para não cair na discriminação. A qual artigo do Estatuto da Criança e do Adolescente a professora Marta não está atendendo? (A) Ao artigo 58, que dispõe: “No processo educacional respeitar-se-ão os valores culturais, artísticos e históricos próprios do contexto social da criança e do adolescente, garantindo-se a estes a liberdade de criação e o acesso às fontes de cultura.” (B) Ao artigo 54, I, que dispõe: “É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente: ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveram acesso na idade própria.” (C) Ao artigo 53, I, que dispõe: “A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes igualdade de condições para o acesso e permanência na escola.” (D) Ao artigo 53, II, que dispõe: “A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-se-lhes direito de ser respeitado por seus educadores.” (E) Ao artigo 54, §1º, que dispõe: “É dever do Estado assegurar à criança e ao adolescente acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo.” www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U2F0LCAxOCBTZXAgMjAyMSAyMzoyMTozNCAtMDMwMA== ORIENTADOR PEDAGÓGICO – Especialista de Educação 12 | Concurso Público 2008 – Prefeitura Municipal de Campinas – Secretaria Municipal de Educação 41 Durante o Conselho de Classe da turma 1705, os professores verificaram que Carolina apresenta um número excessivo de faltas injustificadas. No entanto, seu desempenho acadêmico é regular e é considerada por todos os professores uma aluna responsável e participativa, nos poucos dias em que está presente. A equipe, então, se encontra num dilema. Considere o texto do item II do artigo 56 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA): Art. 56 – Os dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicarão ao Conselho Tutelar os casos de (...) II - reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos escolares. Assinale a alternativa que apresente a ação consciente considerando esse artigo do ECA. (A) No Conselho de Classe, os professores e a orientadora pedagógica resolvem marcar uma reunião com os responsáveis por Carolina para entenderem as causas de suas faltas e, então, resolver quais serão os encaminhamentos. (B) A direção da escola deverá informar ao Conselho Tutelar o caso de Carolina, conforme dispõe o artigo 56. (C) A direção da escola deve pedir aos responsáveis por Carolina que apresentem as justificativas paraas suas faltas, em tempo hábil para que possa aboná-las. (D) Após discussão no Conselho de Classe, a equipe decidiu que a orientadora pedagógica entrará em contato com o juizado de menores para buscar orientação de como a escola deverá proceder. (E) Em conselho, os professores e a orientadora resolveram dar um conceito elevado para Carolina a fim de não prejudicá-la, já que é uma aluna aplicada, e garantir sua aprovação, a despeito de suas faltas. 42 O Projeto Pedagógico de uma escola expressa em seus objetivos gerais os princípios da autonomia, do respeito às diferenças e da criticidade. Pode-se afirmar que a avaliação coerente com essa concepção será aquela que: (A) demonstre a eficácia do processo de ensino e aprendizagem. (B) comprove o aproveitamento do aluno nas diversas áreas de aprendizagem. (C) pesquise com os alunos, por meio de processos interativos, o que aprenderam. (D) apresente para as famílias o desempenho escolar dos alunos de forma clara e objetiva. (E) elabore relatórios periódicos acerca do desempenho dos alunos. 43 Considere a situação: A professora Ana acha importante trabalhar com seus alunos as atitudes e valores expressos no currículo da escola. Planeja e realiza atividades em que a cooperação e a solidariedade estão presentes na sua realização. Valoriza cotidianamente o cuidado com o ambiente da sala de aula e com o material de uso coletivo. No entanto, Ana ainda não sabe de que forma irá expressar formalmente a avaliação de cada aluno em relação aos aspectos trabalhados nessa área. Alguns itens a seguir são exemplos de procedimentos avaliativos referentes aos conteúdos atitudinais trabalhados pela professora Ana: I. registro com o número de vezes em que os alunos expressaram atitudes coerentes com os objetivos do trabalho; II. auto-avaliação dos alunos; III. relatório descritivo da professora sobre cada aluno; IV. um adendo ao boletim valorando a atitude do aluno por meio de uma nota; V. um gráfico comparativo demonstrando o percentual de atitudes adequadas de cada aluno. São exemplos os seguintes itens: (A) I e II, somente. (B) II e III, somente. (C) III e IV, somente. (D) IV e V, somente. (E) I, III, IV e V, somente. 44 Os Estudos Culturais permitem-nos conceber o currículo como um campo de luta em torno da significação e da identidade. A partir dos Estudos Culturais, podemos ver o conhecimento e o currículo como campos culturais, como campos sujeitos à disputa e interpretação, nos quais os diferentes grupos tentam estabelecer sua hegemonia. (Silva, 1999) Partindo de uma percepção pós-crítica de currículo, pode-se afirmar que: I. a “instituição” do currículo é uma invenção social como qualquer outra; II. o “conteúdo” do currículo é uma construção social; III. o currículo depende sempre de escolhas. É uma questão de “identidade”; IV. o conteúdo do currículo é científico e traduzido em planos e programas. O sentido de currículo tratado na citação de Silva está concernente apenas aos itens: (A) I e II. (B) II e III. (C) I, II e III. (D) II, III. (E) II, III e IV. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U2F0LCAxOCBTZXAgMjAyMSAyMzoyMTozNCAtMDMwMA== ORIENTADOR PEDAGÓGICO – Especialista de Educação Concurso Público 2008 – Prefeitura Municipal de Campinas – Secretaria Municipal de Educação | 13 45 Devemos sempre levar em consideração que o processo educativo, devido a diversas variáveis, se define como um fenômeno social complexo e fortemente marcado pelas práticas pedagógicas e sociais. Obviamente como tal, ele não pode nem deve ser analisado sem considerarmos a sua dimensão como prática humana, cognitiva e cultural. Assim, é fundamental que os atores do processo educacional se questionem e busquem novas formas de entender o que é currículo, para que serve, a quem se destina, como se constrói e como se implementa. Considerando uma perceptiva crítica do currículo, devemos estar atentos sobre as influências sociais, políticas, culturais, intelectuais e afetivas a que nos remetem as nossas escolhas curriculares. Considerando essa concepção, podemos afirmar que um currículo deve: (A) evitar quaisquer conjuntos de práticas em que os significados são disputados, rejeitados, discutidos ou alvo de qualquer tipo de “paixão” que possa servir de estopim para a “quebra” do clima ordeiro em que as atividades pedagógicas transcorram. (B) formar o estudante para a vida social e trabalho, sendo esse o pilar principal da função social da escola. Portanto, questões culturais que envolvam opinião, gostos ou a formação do caráter do indivíduo devem ser deixadas a cargo da família. (C) negar a interferência dos diferentes artefatos culturais em seu desenho nas disciplinas, já que questões polêmicas envolvendo visões estereotipadas – como da mulher na mídia, desrespeito a homossexuais, o consumismo e o individualismo, estímulos à erotização precoce das meninas, entre outras – não fazem parte dos conteúdos da Base Nacional Comum. (D) evitar ser um veículo que transporta algo a ser transmitido e absorvido. Deve antes ser um espaço em que, ativamente, em meio a tensões, se produz e se reproduz na cultura. Currículo refere-se, portanto, a criação, recriação, contestação e transgressão. (E) considerar as diferentes atitudes dos sujeitos que a ele se submetem para que sejam contempladas em suas diversas manifestações culturais, sociais, políticas e ideológicas de forma que levem à sua igualdade. 46 O Decreto-Lei 7.145 estabelece objetivo, competência e dá normas de funcionamento do conselho das escolas municipais. Segundo o item 1º do artigo 7º, compete ao Conselho das Escolas Municipais, entre outras atribuições, estabelecer diretrizes: I. para o funcionamento das Escolas Públicas Municipais; II. para as organizações não-governamentais que atuam em parceria com as unidades educacionais; III. a serem seguidas na utilização dos recursos financeiros próprios da unidade educacional; IV. a serem seguidas e as metas a serem alcançadas pelo ministério da Educação. As diretrizes corretas são: (A) I e II, somente. (B) II e III, somente. (C) I e III, somente. (D) II e IV, somente. (E) III e IV, somente. 47 O texto das Diretrizes curriculares Nacionais(DCNs) estabelece como critérios universais para todas as escolas: I. considerar a competência cognitiva dos alunos, professores e outros profissionais, além da classificação da escola junto ao Plano de Desenvolvimento da Educação comparativamente com os demais sistemas de ensino; II. reconhecer que as aprendizagens são constituídas na interação entre os processos de conhecimento, linguagem e afetivos, como conseqüência das relações entre as distintas identidades dos vários participantes do contexto escolarizado, por meio de ações inter e intra-subjetivas; III. considerar as diversas experiências de vida dos alunos, professores e demais participantes do ambiente escolar, expressas por múltiplas formas de diálogo, mas superadas para permitir a concretização de metas de rendimento escolar. Segundo o texto das DCNs, está(ão) correto(s) apenas: (A) o I. (B) o II. (C) o III. (D) o I e o II. (E) o II e o III. 48 Os professores, de modo geral, enfrentam dificuldades para a realização de uma avaliação formativa em suas práticas cotidianas e enfrentam desafios que requerem: I. a colaboração dos dirigentes na escola; II. a reorganização dos modos de compreensão das práticas docentes; III. a reestruturação dos currículos e programas; IV. uma mudança de concepção dos modos de aprender; V. um programa de desenvolvimento profissional. Os itens que expressam a natureza de tais desafios são: (A) I e II, somente. (B) I, II e III, somente. (C) II, III e IV, somente. (D) II, III, IV e V, somente. (E) I, II, III, IV e V. 49 Em situações de organização curricular baseada em ciclos e em progressãocontinuada, mesmo sem o poder de reprovação por provas e testes, o propósito classificatório e excludente da avaliação ainda pode persistir. Assinale a alternativa em que essa situação pode ocorrer. (A) Uma atitude mais interativa e dialógica do professor cuja intenção seja conhecer os processos de pensamento de seus alunos. (B) A utilização de provas e testes, sendo atribuídos conceitos no lugar de notas, para fins mais qualitativos do processo. (C) O uso de técnicas informais de avaliação cujos critérios não estejam bem definidos pelo professor nem bem conhecidos pelos alunos. (D) A realização de práticas avaliativo-didáticas que façam com que os professores estimulem a interação dos estudantes com o objeto de estudo. (E) A realização de atividades de recuperação que considerem os processos de elaboração dos estudantes acerca dos conteúdos que vêm sendo trabalhados. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U2F0LCAxOCBTZXAgMjAyMSAyMzoyMTozNCAtMDMwMA== ORIENTADOR PEDAGÓGICO – Especialista de Educação 14 | Concurso Público 2008 – Prefeitura Municipal de Campinas – Secretaria Municipal de Educação 50 Mais recentemente, entende-se que o papel do orientador educacional não pode estar só relacionado ao atendimento ao aluno, segundo uma perspectiva mais psicológica. Assinale a alternativa que justifique essa nova perspectiva. (A) Comportamentos dos alunos que fogem ao que é esperado pelo ambiente escolar podem ser causados, entre outros motivos, por distorções do próprio sistema escolar, como currículos e programas inadequados, regulamentos inflexíveis ou desatualizados, insensibilidade de professores, etc. (B) O diálogo com os alunos torna-se cada vez mais complexo, precisando que o orientador encaminhe propostas de cunho menos psicológico e mais social aos professores, no espaço da sala de aula. (C) Todos os profissionais da escola envolvidos com a ação educativa devem atuar em prol do desenvolvimento do currículo da escola, pois este é a chave para o bom funcionamento das turmas e do bom desempenho dos alunos. (D) O serviço de orientação educacional nas escolas passou a ser visto como um serviço ineficiente, já que, muitas vezes, passou a ser exercido de forma burocrática, chamando as famílias dos alunos apenas para reclamações relativas a mau comportamento. (E) Atender os alunos, ouvir suas reclamações e dizer ao professor o que ele tem que fazer em sala de aula passou a ser atribuição também do diretor e do coordenador, fazendo com que o orientador educacional passasse a ser denominado de orientador pedagógico. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U2F0LCAxOCBTZXAgMjAyMSAyMzoyMTozNCAtMDMwMA== www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U2F0LCAxOCBTZXAgMjAyMSAyMzoyMTozNCAtMDMwMA== www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U2F0LCAxOCBTZXAgMjAyMSAyMzoyMTozMSAtMDMwMA== COMUNICADO CONCURSO PÚBLICO PROFESSORES E ESPECIALISTAS DA EDUCAÇÃO EDITAL 002/2008 A Secretaria Municipal de Recursos Humanos REPUBLICA, após recursos, os gabaritos relativos à Prova Objetiva, realizada no dia 14/12/2008. Os pontos referentes às questões anuladas serão atribuídos a todos os candidatos presentes, indistintamente, se forem de Conhecimentos Gerais. Caso sejam de Conhecimentos Específicos, os pontos serão atribuídos aos candidatos inscritos na referida especialidade. Professor de Educação Básica I (Educação Infantil) Língua Portuguesa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 C E B A D D A C E B Conhecimentos Gerais 11 12 13 14 15 D A A D A Conhecimentos Específicos 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 C **B E A E D B D C A D C **B E A 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 A B D E **C A C D C C B E B B B 46 47 48 49 50 E B E E C ** Alteração de gabarito. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U2F0LCAxOCBTZXAgMjAyMSAyMzoyMTozMSAtMDMwMA== Professor Adjunto I (Educação Infantil / Anos Iniciais) Língua Portuguesa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 C E B A D D A C E B Conhecimentos Gerais 11 12 13 14 15 D A A D A Conhecimentos Específicos 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 C **B E A E D B D C A C B C B A 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 D B D D C E D C **B A A D D C B 46 47 48 49 50 B E E A B ** Alteração de gabarito. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U2F0LCAxOCBTZXAgMjAyMSAyMzoyMTozMSAtMDMwMA== Professor de Educação Básica II (Ensino Fundamental – Anos Iniciais) Língua Portuguesa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 C E B A D D A C E B Conhecimentos Gerais 11 12 13 14 15 D A A D A Conhecimentos Específicos 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 C **B E A E D B D C A C A B B C 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 B A B D B D A E D B E D C A E 46 47 48 49 50 D C C E C ** Alteração de gabarito. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U2F0LCAxOCBTZXAgMjAyMSAyMzoyMTozMSAtMDMwMA== Diretor Educacional Língua Portuguesa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E B D C B D E C A A Conhecimentos Gerais 11 12 13 14 15 C A D **B B Conhecimentos Específicos 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 **A D A A E E B * D E D C E B E 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 * B D B B B C C A E A A C C B 46 47 48 49 50 A A D E D * Questão anulada. ** Alteração de gabarito. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U2F0LCAxOCBTZXAgMjAyMSAyMzoyMTozMSAtMDMwMA== Vice-Diretor Língua Portuguesa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E B D C B D E C A A Conhecimentos Gerais 11 12 13 14 15 C A D **B B Conhecimentos Específicos 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 **A D A A E E B * D E A C B C B 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 B D **A A B D * A C C D E A A E 46 47 48 49 50 B C E B D * Questão anulada. ** Alteração de gabarito. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U2F0LCAxOCBTZXAgMjAyMSAyMzoyMTozMSAtMDMwMA== Supervisor Educacional Língua Portuguesa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E B D C B D E C A A Conhecimentos Gerais 11 12 13 14 15 C A D **B B Conhecimentos Específicos 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 **A D A A E E B * D E D B A C D 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 E A E B E A E C C C E B * B A 46 47 48 49 50 D A D C B * Questão anulada. ** Alteração de gabarito. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U2F0LCAxOCBTZXAgMjAyMSAyMzoyMTozMSAtMDMwMA== Coordenador Pedagógico Língua Portuguesa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E B D C B D E C A A Conhecimentos Gerais 11 12 13 14 15 C A D **B B Conhecimentos Específicos 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 **A D A A E E B * D E D A C E D 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 C D B A C C B B A A C C B B E 46 47 48 49 50 D A B E C * Questão anulada. ** Alteração de gabarito. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U2F0LCAxOCBTZXAgMjAyMSAyMzoyMTozMSAtMDMwMA== Orientador Pedagógico Língua Portuguesa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E B D C B D E C A A Conhecimentos Gerais 11 12 13 14 15 C A D **B B Conhecimentos Específicos 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 **A D A A E E B* D E C D B B B 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 C A C B E E A **A D A A C B C D 46 47 48 49 50 C B E * A * Questão anulada. ** Alteração de gabarito. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U2F0LCAxOCBTZXAgMjAyMSAyMzoyMTozMSAtMDMwMA== Professor de Educação Básica III e Professor Adjunto II (Artes – Anos Iniciais / Finais) Língua Portuguesa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E B D C B D E C A A Conhecimentos Gerais 11 12 13 14 15 C A D **B B Conhecimentos Específicos 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 E C A E B B E C B D A C B E D 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 D * C A D D B E B E E E C D A 46 47 48 49 50 D A C A C * Questão anulada. ** Alteração de gabarito. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U2F0LCAxOCBTZXAgMjAyMSAyMzoyMTozMSAtMDMwMA== Professor de Educação Básica III e Professor Adjunto II (Matemática – Anos Finais) Língua Portuguesa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E B D C B D E C A A Conhecimentos Gerais 11 12 13 14 15 C A D **B B Conhecimentos Específicos 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 C E D D E B B C A D C B A A C 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 B D B C B E E * D B A D C C B 46 47 48 49 50 A B E B A * Questão anulada. ** Alteração de gabarito. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U2F0LCAxOCBTZXAgMjAyMSAyMzoyMTozMSAtMDMwMA== Professor de Educação Básica III e Professor Adjunto II (História – Anos Finais) Língua Portuguesa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E B D C B D E C A A Conhecimentos Gerais 11 12 13 14 15 C A D **B B Conhecimentos Específicos 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 A E C B E E D A D A A E A D B 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 E A E E D E E E E C E E B E A 46 47 48 49 50 D E C D E ** Alteração de gabarito. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U2F0LCAxOCBTZXAgMjAyMSAyMzoyMTozMSAtMDMwMA== Professor de Educação Básica III e Professor Adjunto II (Geografia – Anos Finais) Língua Portuguesa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E B D C B D E C A A Conhecimentos Gerais 11 12 13 14 15 C A D **B B Conhecimentos Específicos 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 B C E B C A E B D C B A B D E 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 C B E B A C C E E D A E D A D 46 47 48 49 50 A C A D B ** Alteração de gabarito. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U2F0LCAxOCBTZXAgMjAyMSAyMzoyMTozMSAtMDMwMA== Professor de Educação Básica III (Ciências – Anos Finais) Língua Portuguesa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E B D C B D E C A A Conhecimentos Gerais 11 12 13 14 15 C A D **B B Conhecimentos Específicos 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 E D D D D C B D * A B C C C E 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 E E B D D A A B A B C C A E B 46 47 48 49 50 A E C A B * Questão anulada. ** Alteração de gabarito. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U2F0LCAxOCBTZXAgMjAyMSAyMzoyMTozMSAtMDMwMA== Professor de Educação Básica III (Educação Física – Anos Iniciais / Finais) Língua Portuguesa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E B D C B D E C A A Conhecimentos Gerais 11 12 13 14 15 C A D **B B Conhecimentos Específicos 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 D B E B A C C E A D B E C A A 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 E D C D B C B E A B D D A C E 46 47 48 49 50 A C B D C ** Alteração de gabarito. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U2F0LCAxOCBTZXAgMjAyMSAyMzoyMTozMSAtMDMwMA== Professor de Educação Básica III (Inglês – Anos Finais) Língua Portuguesa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E B D C B D E C A A Conhecimentos Gerais 11 12 13 14 15 C A D **B B Conhecimentos Específicos 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 E B C D A B C A B C D C D E A 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 A D D B C A C D A B D C B C E 46 47 48 49 50 B A E E E ** Alteração de gabarito. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U2F0LCAxOCBTZXAgMjAyMSAyMzoyMTozMSAtMDMwMA== Professor Adjunto II (Português – Anos Finais) Língua Portuguesa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E B D C B D E C A A Conhecimentos Gerais 11 12 13 14 15 C A D **B B Conhecimentos Específicos 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 A D E A D D B E C D E D E C C 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 A B A A B A B C D E B C E B D 46 47 48 49 50 C D C B * * Questão anulada. ** Alteração de gabarito. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U2F0LCAxOCBTZXAgMjAyMSAyMzoyMTozMSAtMDMwMA== Professor de Educação Básica IV (Educação Especial) Língua Portuguesa 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E B D C B D E C A A Conhecimentos Gerais 11 12 13 14 15 C A D **B B Conhecimentos Específicos 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 B C E C A D E C B D A D A A E 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 C D C C E A D C C A E D A B B 46 47 48 49 50 B E E B B ** Alteração de gabarito. Campinas, 30 de dezembro de 2008 Luiz Verano Freire Pontes Secretário Municipal de Recursos Humanos www.pciconcursos.com.br
Compartilhar