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Infecções sexualmente transmissíveis - Protocolo e diretrizes terapêuticas · As infecções do trato reprodutivo (ITR) incluem * IST * INFECÇÕES IATROGENICAS (EX PÓS ABORTO) *INFECÇÕES ENDÓGENAS ( CANDIDÍASE VULVOVAGINAL E VAGINOSE BACTERIANA) · MAIS DE 30 AGENTES ETIOLOGICOS · VÍRUS · BACTERIAS · FUNGOS · PROTOZOARIOS · TRANSMITIDAS · por contato sexual e eventualmente por via sanguínea. · forma vertical: mãe para criança (durante a gestação, no parto ou na amamentação) · As I.S.T. podem se apresentar sob a forma de síndromes: · Úlceras genitais · Corrimento uretral · corrimento vaginal · DIP · associado frequentemente a sentimentos: · Culpa · Estigma · Discriminação e violência SURGIMENTO DISSEMINAÇÃO E MANUTENÇÃO DE UMA EPIDEMIA DE IST Depende da interação de três fatores: · Eficácia da transmissão, fator biológico intrínseco a cada infecção · Taxas de variação de parceria sexual influenciada por aspectos socioeconômicos, culturais e comportamentais · Duração da infecção, influenciada por aspectos sócioeconômicos, culturais e estruturais, qualidade da rede de saúde e acesso aos serviços · Estes fatores não afetam a população de modo uniforme mas existem grupos específicos que requerem atenção estratégica · população chave: · (gays, HSH, profissionais do sexo, travestis/transexuais · pessoas que usam drogas) EPIDEMIOLOGIA · OMS 2013: mais de um milhão de pessoas adquirem uma IST diariamente. · A cada ano 500 milhões de pessoas adquirem uma das IST curáveis (gonorreia, clamídia, sífilis e tricomoníase) · Calcula-se que 530 milhões de pessoas estejam infectadas com o vírus do herpes genital ( HSV 2) · Estima-se que 290 milhões mulheres estejam infectadas com HPV · O HPV CAUSA 530.000 casos de câncer de colo uterino e 275.000 mortes por esta doença/ano SIFILIS: · 300.000 mortes fetais e neonatais/ano · coloca 215.000 recém nascidos sob risco de: · morte prematura · baixo peso ao nascimento · ou sífilis congênita. IST NO BRASIL · Um quarto da população brasileira inicia a atividade sexual antes dos 15 anos · Outros 35% entre 15 e 19 anos · Quase 30% da população de 15 a 49 anos relataram ter múltiplas parcerias no anterior a pesquisa sendo 47% entre os homens e 18% entre as mulheres. · Percentagem de uso de preservativos regularmente é insatisfatório PERFIL PESSOAS BUSCA ATENDIMENTO DST: · Alta prevalência de DST sintomáticas e assintomáticas associadas. · Prevalência IST bacteriana em torno de 14,4% e virais 41,9% · Prevalência da infecção pelo HPV é elevada e afeta fundamentalmente os adolescentes e jovens · Maiores taxas de infecção gonocócica e por clamídia em pessoas mais jovens NOTIFICAÇÃO COMPULSORIA · As medidas devem garantir confidencialidade e não discriminação Pontos importantes: NOTIFICAÇÃO COMPULSORIA As medidas devem garantir confidencialidade e não discriminação · Importância prevenção vertical, estimular sinergia entre diagnostico precoce e tratamento adequado e oportuno do · HIV · Sifilis · Hepatites virais · A vacina HPV facilita a abordagem dos temas de DST Pontos importantes · O tratamento deve ser realizado considerando-se eficácia, segurança, posologia, via de administração, custo, adesão e disponibilidade. · Deve ser estendido aos parceiros assintomáticos especialmente homens com corrimento e sífilis na gestação Estratégia de atenção integral as pessoas com IST PREVENÇÃO COMBINADA DAS IST: Diversas ações de prevenção e assistência. Três áreas de ação: 1. Prevenção individual e coletiva 2. Oferta de diagnóstico e tratamento 3. Fluxograma de manejo de IST sintomaticas Pontos importantes: Objetivar: DIAGNOSTICO PRECOCE E TRATAMENTO IMEDIATO O tratamento das IST não é apenas curativo mas visa interrupção da cadeia de transmissão e prevenção de outras IST e complicações decorrentes das infecções. · AS AMOSTRAS PARA EXAME LABORATORIAL DEVE SER COLHIDA NA PRIMEIRA CONSULTA. Não aguardar os resultados para iniciar o tratamento. · Completar a consulta com orientação prescrição e estabelecimento de estratégia para seguimento e atenção as parcerias sexuais e acesso a insumos de prevenção · Estabelecer uma relação de confiança entre o paciente e o profissional saúde · Recomenda-se vacinação contra hepatite B para todas as pessoas independentes da idade e/ou condição de vulnerabilidade. · Recomenda-se vacinação quadrivalente contra HPV ( tipos 6, 11, 16 e 18 ) para adolescentes na faixa de 9 a 13 anos e para mulheres HIV positivas de 9 a 26 anos · A sífilis é, na maioria das vezes, diagnosticada por triagem de gestantes ou de pessoas com IST. · Já a cervicite por gonorreia e por clamídia não é diagnosticada com frequência. De maneira geral, as seguintes ações devem ser tomadas durante as consultas ambulatoriais nos serviços de saúde: Triagem para clamídia em gestantes de 15 a 24 anos, quando disponível; Triagem para sífilis, gonorreia, clamídia, hepatites virais B e C e HIV em pessoas com IST e populações-chave (gays, HSH, profissionais do sexo, travestis/transexuais e pessoas que usam drogas), quando disponível; · Testagem de rotina para diagnóstico de HIV, sífilis e hepatite B durante o pré-natal e parto, conforme recomenda o PCDT do MS para prevenção da transmissão vertical (disponível em <www.aids.gov.br/publicacoes>); · Tratamento das infecções identificadas; · Tratamento das parcerias sexuais para a(s) mesma(s) infecção(ões) apresentadas pelo caso índice, independentemente da presença de sinais ou sintomas. · tratar as parcerias sexuais com os mesmos medicamentos utilizados para o caso-índice, mesmo que estes não apresentem nenhum sinal ou sintoma Seguem informações relevantes sobre a triagem de IST na gestação: · HIV: na primeira consulta do pré-natal, idealmente no primeiro e no terceiro trimestre da gestação. Porém, no caso de gestantes que não tiveram acesso ao pré-natal, o diagnóstico pode ocorrer no momento do parto, na própria maternidade, por meio do TR para HIV; · Sífilis: na primeira consulta do pré-natal, idealmente no primeiro trimestre da gravidez, no início do terceiro trimestre (28ª semana), no momento do parto (independentemente de exames anteriores), e em caso de abortamento; · Hepatite B: deve-se proceder à investigação da infecção pelo HBV na gestante com pesquisa do HbsAg, durante o primeiro trimestre da gestação ou quando do início do pré-natal. A conduta diante do resultado positivo ou negativo deve seguir o PCDT para prevenção da transmissão de HIV, sífilis e hepatites virais do MS (disponível em <www.aids.gov.br/publicacoes>). · Hepatite C: não é recomendada a pesquisa de anti-HCV de rotina no pré-natal, devido ao baixo índice de detecção do agravo em gestantes e à ausência de imunoprofilaxia ou intervenção medicamentosa que possam prevenir a transmissão vertical da hepatite C. Assim sendo, a pesquisa do HCV deve ser realizada apenas em gestantes com fator de risco, como: infecção pelo HIV, uso de drogas, antecedentes de transfusão ou transplante antes de 1993, hemodiálise, alteração de provas de função hepática sem outra causa clínica evidente e profissionais de saúde com história de acidente com material biológico. · Vaginose bacteriana: diagnóstico na gestação com risco de parto pré-termo, visando à redução dos efeitos adversos perinatais; · Tricomoníase: não é recomendada; · Infecção pelo HSV-2: não é recomendada; · Clamídia: quando disponível, para gestantes de 15 a 24 anos; · Gonorreia: quando disponível, para gestantes de 15 a 24 anos. EXISTEM COMITÊS DE INVESTIGAÇÃO DE TRANSMISSÃO DE HIV, SIFILIS e HEPATITES VIRAIS Visando identificar falhas e subsidiar intervenções. ABORDAGEM ÀS PARCERIAS SEXUAIS: · SÃO CONSIDERADAS PARCERIAIS SEXUAIS PARA FINS COMUNICAÇÃO COM AS QUAIS A PESSOA INFECTADA TENHA SE RELACIONADO SEXUALMENTE CONFORME ABAIXO:· Tricomoníase - parceria atual · Corrimento uretral ou infecção cervical - nos últimos três meses · DIP - nos últimos dois meses · Ulceras: nos últimos três meses · Sífilis secundária : nos últimos seis meses · Sífilis latente: no último ano. · AS COMUNICAÇÕES PODEM SER REALIZADAS POR: · - comunicação por cartão · - comunicação por correspondências - se não houver resposta ao cartão pelo prazo de 15 dias ou o caso índice se recusar a entregar os cartões. · - comunicação por busca ativa - ap´so se esgotarem os outros recursos havendo acesso ao endereço. PRINCIPIOS PARA COMUNICAÇÃO DAS PARCERIAS SEXUAIS: · Confidencialidade qualquer informação sobre o caso índice incluindo identidade não deve ser revelada à parceria sexual e vice-versa. · Ausência de coerção A comunicação as parcerias sexuais devem ser voluntária e este deve continuar tendo acesso aos serviços mesmo que não coopere com o procedimento. Caso ele se recuse considerar se seria antietico deixar de realizar a comunicação pelo grau de risco à saúde da parceria. · Proteção contra discriminação Devera ser respeitado os direitos humanos e a dignidade dos envolvidos. Discriminação dentro do próprio serviço de saúde é antiética e profissionalmente inaceitável. Notificação obrigatória: · Sífilis adquirida · Sífilis em gestante · Sífilis congênita · Hepatite Virais B e C Aids: infecção pelo HIV em gestante parturiente ou puérpera e criança exposta ao risco de transmissão vertical do HIV Notificação compulsória: · A Síndrome do corrimento uretral masculino · monitorada por meio de estratégias de vigilância em unidades sentinela.. · As demais IST se considerado conveniente podem ser incluídas na lista de notificação dos estados/municípios. CONSIDERA-SE TRATAMENTO INADEQUADO DA GESTANTE COM SÍFILIS: · Tratamento realizado com qualquer medicamento não seja a penicilina benzatina · Ou · Tratamento incompleto mesmo com uso de penicilina benzatina · OU · Tratamento inadequado para a fase clínica da doença · Ou · Instituição de tratamento dentro de prazo em ate 30 dias antes do parto · Ou · Parceiro sexual COM SIFILIS não tratado ou tratado inadequadamente ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS PARA ATENÇÃO AS PESSOAS COM IST: Assistência a saúde funciona na maioria dos municípios mediante: AGENDAMENTO DE CONSULTAS DIFICULDADES PARA ATENDIMENTO POR DEMANDA ESPONTÂNEA. A unidade de saúde deve garantir o mais breve possível: O ACOLHIMENTO ADEQUADO PRIVACIDADE PRINCIPAIS IST NA PRÁTICA MEDICA DIÁRIA: · SIFILIS ADQUIRIDA: · Existem duas classificações para as formas clinicas da sífilis adquirida: · * Pelo tempo de infecção · Sífilis adquirida RECENTE ( menos de um ano de evolução · Sífilis adquirida TARDIA( mais de um ano de evolução) · * Pelas manifestações clínicas · Sífilis PRIMÁRIA · Após contato sexual infectante, período incubação 10 a 90 dias · presença de erosão ou úlcera local entrada (cancro duro) · duração duas a seis semanas, desaparece espontâneamente · Sífilis SECUNDÁRIA · sinais e sintomas surgem seis semanas e seis meses após infecção · duração dos sinais de quatro a doze semanas podendo haver surtos de recrudescência ate dois anos. · erupções cutâneas em forma de máculas (roséola) ou pápulas em tronco; lesões eritemato escamosas palmo-plantares; placas; placas eritematosas branco acinzentadas nas mucosas; lesões pápulo hipertróficas nas mucosas ou pregas cutânea ( condiloma plano ou condiloma lata); alopecia em clareira e madarose; outros ( quadros meníngeos, uveites, quadro hepáticos, etc) · Sífilis LATENTE · não se observa sinal ou sintoma clínico de sífilis mas verificando-se reatividade nos testes imunológicos. · Sífilis TERCIÁRIA: · ocorre em 30% as infecções não tratadas entre dois a 40 anos do inicio da infecção. · comum acometer sistema nervoso e cardiovascular. Formação de gomas sifilíticas ( tumorações com tendências a liquefação. Na pele e mucosas ossos ou qualquer tecido. Lesões ósseas e cardiovasculares. SIFILIS ADQUIRIDA, SÍFILIS NA GESTAÇÃO E SÍFILIS CONGENITA: · DEFINIÇÃO: · Doença bacteriana de caráter sistêmico, curável e exclusiva do ser humano. É causada pelo t. pallidum, bactéria gram negativa do grupo das espiroquetas CONTROLE DE CURA: · Após tratamento ajustado é necessário recorrer aos testes sorológicos devem ser realizados de três em três meses no primeiro ano e a cada seis meses no segundo ano. · A redução de DOIS OU MAIS TITULOS DO TESTE NÃO TREPONEMICOS ( ex 1:32 para 1:8) ou a negativação após seis meses a nove meses demonstra cura da infecção. · Muitos pacientes podem persistir com títulos baixos e estáveis pelo resto da vida. · Elevação do título não treponemico em duas diluições em relação ao último exame indica reinfecção e novo tratamento deve ser indicado · Na sífilis recente se não suceder a baixa de títulos sorológicos em quatro vezes depois de três meses de terapêutica ou se permanecer as manifestações clínicas da doença = ASSUMIR A INEFICIENCIA DO TRATAMENTO. Ou a probabilidade de NOVA contaminção. Recomendável realizar exame do Liquor · NA GESTANTE: realizar testes não treponêmicos mensalmente. Métodos diagnósticos da sífilis: · METODOS PARA DIAGNÓSTICO DA SIFILIS: · Exame direto (Campo escuro) · Pesquisa direta do T. pallidum recente primária e secundária pode ser feita pela MICROSCOPIA DE CAMPO ESCURO ( sensibildiade 74 a 86%) · Ou pela IMUNOFLUORESCENCIA DIRETA, exame de material corado e biópsias. · TESTES TREPONÊMICOS. ( FTA-Abs, ELISA ), · detectam anticorpos específicos produzidos contra os antígenos do T. pallidum. Na maioria das vezes permanecem positivos pelo resto da vida mesmo após o tratamento · exemplos destes testes: hemaglutinação e aglutinação passiva 9 tpha) · Teste de imunofluorescendia INDIRETA ( FTA-Abs ) · Quimioluminescência ( EQL) · ELISA, · Teste rápido · TESTES NÃO TREPONÊMICOS: ( VDRL ) · detectam anticorpos não específicos anticardiolipina podem ser qualitativos ou quantitativos. Torna-se reagentes após três semanas após surgimento do cancro duro. · O teste quantitativo indica a presença ou ausência do anticorpo. O teste qualitativo permite a titulação do anticorpo. Expresso em titulos ( 1:2,1:4, 1:64, etc) · A QUEDA DO TÍTULO É INDICAÇÃO DE SUCESSO TERAPÊUTICO. VDRL · Amostras com título muito elevadas podem apresentar FALSO NEGATIVO. Devido ao "fenômeno prozona", devido a relação desproporcional entre as quantidades de antígenos e anticorpos presentes na reação não treponêmica. · só vai positivar quando diluído. · Resultados falso positivos também podem ocorrer pois existem outras doenças que positivam o VDRL ( doenças reumáticas, gestação e droga adicção) Diagnóstico da Sífilis: DEVEM SER UTILIZADOS · UM DOS TESTES TREPONEMICOS (FTA-Abs OU ELISA) · MAIS UM TESTE NÃO TREPONÊMICO (VDRL) CLAMIDIA E GONOCOCOS: · Nas sintomaticas: corrimento vaginal, sangramento intermenstrual dispauremia e disúria. · Dor a mobilização do colo. Material mucupurulento no orifício externo do colo · Sangramento ao toque da espátula · Complicações: dor pélvica. DIP, gravidez ectópica e infertilidade. · Risco prematuridade, ruptura prematura membrana, perda fetal, retardo crescimento uterino, febre puerperal. · No RN = conjuntivite, septicemia, artrite, abdessos de couro cabeludo, pneumonia, meningite, endocardite, estomatite. · Na mulher o teste pelo gram tem baixa eficiência (30% sensibilidade para cervicite gonocócica) · cultura em meio Thayer Martin de amostra endocervicais. · A Clamídia pelo método de biologia molecular ( NAAT) ou captura hibrida ( menos sensível mas avalia qualitativamente a presença do patógeno). · Na conjuntivite do RN esfregaçoexsudato conjuntival e corar pelo Gram. Corrimento vaginal: · Diagnosticos infecções vaginais: · 1 PH vaginal pH > 4,5: vaginose bacteriana ou tricomoníase pH < 4,5: candidíase vulvovagina · 2. Teste de Whiff ( teste de aminas uma gota de KOH a 10% sobre o conteúdo vaginal. Sobre lamina de vidro. Odor de peixe. Positivo para Vaginose bacteriana. · 3. Exame a fresco. Uma esfregado com amostra vaginal em lamina de vidro e uma gota de salina, cobrindo com laminula. Objetiva de 400 x, presença de leucócitos, células parabasais, Trichomonas sp, moveis, leveduras e pseudo- hifas · 4. bacterioscopia por Gram, presença de clue cells, celulas epiteliais escamosas de aspecto granular pontilhado e bordas indefinidas cobertas por pequenas enumerosas coco bacilos é tipica de vaginose bacteriana. Manejo corrimento uretral: · Bacterioscopia pelo Gram de secreção uregral = presença de diplococos Gram negativos intracelulares em leucócitos polimorfonucleares · Teste positivo de esterase leucocitária na urina de primeiro jato. Apresentando > 10 PMN por campo · Pesquisa de N. gonorrhoeae e C. trachomatis pelos NAAT (método de biologia molecular) ou pelo método captura hibrida. · Cultura meio de Thayer Martin Fatores associados: · idade jovem · baixo nível socioeconômico · múltiplos parceiros ou nova parceria · uso irregular preservativo Etiologia: · Os agentes mais importantes são N. Gonorroeae e a C. trachomatis, outros agentes: · T. vaginalis, Ureoplasma urealticum, enterobacterias Micoplasma. genitalium, · vírus herpes simples, adenovírus e cândida sp. · CAUSAS TRAUMATICAS E USO DE OBJETOS na prática sexual. GONOCOCOS: · Causada pelo N. gonorrhoeae ( diplococo Gram negativo intracelular) · Risco de transmissão de um parceiro infectado a outro é de 50% por ato sexual. · Sinais e sintomas determinados pelo local primário da infecção · Membrana mucosa ou uretra · Endocérvice · Reto · Faringe · Conjuntiva · FREQUENTEMENTE ASSINTOMATICA EM MULHERES, no homem é assintomática em menos de 10% dos casos · E raro disseminação hemática a partir das mucosas infectadas, causa · Febre, lesão cutânea, artralgia, artrite, tenossinovite sépticas · Raramente: endocardite aguda, pericardite, meningite e peri hepatite · Para mulheres maior risco durante período menstrual, gravidez e pós-parto imediato URETRITE NÃO GONOCÓCICA: · C. trachomatis · U.urealyticum · M. Hominis · T. Vaginalis · · A clamídia é responsável por 50 % dos casos de uretrite não gonocócica. · Transmissão durante o ato sexual · Período de incubação no homem de 14 a 21 dias. · ESTIMA-SE QUE DOIS TERÇOS DAS PARCEIRAS ESTÁVEIS DE HOMENS COM URETRITE NÃO GONOCÓCITA HOSPEDEM A C. TRACHOMATIS NA ENDOCÉRVICE. Podem reinfectar seu parceiro e desenvolver quadro de DIP se não tratadas. · caracteriza por corrimento mucoide discreto leve e intermitente · Podem evoluir para prostatite, epididimite, balanite, conjuntivite (por auto inoculação) síndrome uretro conjuntivo sinovial ou síndrome de Reiter PACIENTES TRATADOS DEVEM VOLTAR 7 A DEZ DIAS APÓS O TÉRMINO DO TRATAMENTO Sinais persistentes de uretrite podem resultar de · resistência bacteriana · Não adesão ao tratamento · Reinfecção Diagnostico uretrite · Bacterioscopia gram: · > 5 polimorfonuclares em lâmina de imersão. · infecção gonocócicas é estabelecida pela identificação de diplococos Gram negativos intra celulares em leucócitos polimorfonucleares. · Teste de esterase leucocitária na urina urina primeiro jato > ou menos 10 PMN por campo · Culturas meio específico (Thayer Martin) Ulcera genital: · ETIOLOGIA DAS ULCERAS MAIS COMUM: · T. pallidum · HSV-1 e HSV-2 ( herpes Peri oral e genital respectivamente) · H. ducreyi · C. trachomatis sorotipos L1, L2 e L3 ( LGV) · K. granulomatis (donovanose) · Estes agentes podem estar associados em uma mesma lesão. · Sífilis · Primaria: ou cancro duro - após contato sexual · Indubação 10 a 90 dias ( média 3 semanas) · Ulcera única local de entrada · Desaparece espontaneamente independente do tratamento · · Secundária - entre seis semanas a seis meses após infecção · Podem ocorrer erupções cutâneas em forma de máculas (roséola) ou pápulas principalmente tronco. · Eritema palmo-plantares · Placas eritematosas branco acinzentadas nas mucosas · Lesão papulo hipertroficas na mucosas ou pregas cutãnea (condiloma plano ou condiloma lata) · Alopécia em clareira e madarose (perda dos cílios ou sobrancelhas) · Raramente comprometimento hepático, quadro meníngeo ou oculares ( uveítes) Herpes genital: · Podem ser divididas em primo-infecção herpética e surtos recidivantes · Maioria infecções assintomáticas. A proporção infecção sintomática é estimada entre 13 a 37% · PRIMOINFECÇÃO período infecção seis dias. É mais severo com lesões eritemato papulosas de um a 3 milimetros de diâmetro, um a 3 milimetros de diâmetros, evoluem para vesículas sobre base eritematosa muito dolorosas de localização variável. , conteúdo destas vesículas é cítrico raramente turvo. · NAS MULHERES SIMULA QUADRO DE INFECÇÃO URINÁRIA BAIXA, · Linfoadenomegalia inguinal dolorosa bilateral está presente em 50% dos casos · Se acometer colo uterino é comum corrimento vaginal abundante · No homem quando acomete uretra pode provocar corrimento uretral. · Primo infecção na gravidez pode acarretar aborto, microcefalia, retardo do crescimento intrauterino, herpes congênito, herpes neonatal e óbito fetal. · O virus acomete os nervos periféricos sensoriais e ascendem ao gânglio sensitivo e entra em estado de latência · 90 a 60% dos pacientes com infecção latente desenvolvem novos episódios nos primeiros 12 meses por reativação viral. Que pode ser provocada por: · *quadro infeccioso · *exposição radiação ultravioleta · *traumatismo local · *menstruação, · *estresse físico ou emocional · *antibioticoterapia prolongada e/ou imunodeficiência. · · Os sintomas são menos intensos que na primoinfecção pode ser precedido de sintomas prodrômicos característicos como: prurido leve ou sensação de queimação, mialgia, fisgadas nas pernas, quadris e região anogenital. · As recorrencias tendem a ser na mesma localização da lesão inicial (zona inervada pelos nervos sensitivos acometidos). · As lesões regridem em sete a dez dias. GESTANTES ACOMETIDAS HERPES: · Risco acrescido de complicações obstétricas principalmente ao final da gestação. · Maior risco de transmissão do vírus no momento da passagem do feto pelo canal de parto · A INFECÇÃO PODE SER ATIVA (50% DOS CASOS) OU ASSINTOMATICAS. · Recomenda-se cesariana sempre que houver lesões herpéticas ativas. · Pacientes com imunodepressão podem ter lesões ativas com lesões ulceradas ou hipertróficas de grandes dimensões CANCROIDE: · Provocado pelo H. ducrey, · Ulceras múltiplas dolorosas · No homem no frênulo e sulco balano prepucial, na mulher na fúrcula e face interna dos pequenos lábios. · 30 a 50% dos casos atinge linfonodos inguino crurais (bubão) unilaterais em 2/3 dos casos · Em caso de fistulização ocorre drenagem por um orifício único. · Pode ser feito punção com agulha de grosso calibre mas é contra indicado drenagem ou excisão dos linfonodos acometidos. LINFOGRANULOMA VENEREO (LGV): · Causada pela C. trachomatis sorotipos L1, L2 e L3 · Tipicamente provoca linfadenopatia inguinal e/ou femoral. · A evolução ocorre em três fases: · Inoculação: - pápula pústula ou exulceração indolor que desaparece sem sequelas (não é notada pelo paciente) localiza-se no homem no sulco coronal, frenulo e prepúcio. · Na mulher na parede vaginal posterior, colo uterino, fúrcula · Disseminação linfática regional - No homem a linfadenopatia inguinal desenvolve-se entre uma a seis semanas após a lesão inicial geralmente unilateral. · Na mulher a localização da adenopatia depende do local da lesão de inoculação · Fase de sequelas. O comprometimento ganglionar evolui com supuração, fistulização . · Na regiãoanal pode levar a proctite e proctocolite hemorrágica, · Contato orogenital pode causar glossite ulcerativa difusa com linfadenoaptia regional · Sintomas de febre, mal estar, anorexia, emagrecimento artralgia, sudorese noturna menigismo. · Obstrução linfática crônica leve a elefantíase genital que na mulher é denominada estiomene. Podem ocorrer fistulas retais, vaginais, vesicais e estenose retal. · RECOMENDA-SE PESQUISA DE C TRACHOMATIS EM PRATICANTES DE SEXO ANAL QUE APRESENTEM ÚLCERAS ANORRETAIS. DONOVANOSE: · É uma IST crônica progressiva causada pela bacteria. K. granulomatis. · Acomete pele, mucosa regiões genitais, perianais e inguinais. · inicia com ulceração de borda plana ou hipertrófica bem delimitada com fundo granuloso de aspecto vermelho vivo e de sangramento fácil. · A ulceração evolui lentamente podendo tornar-se vegetante ou ulcero vegetante. As lesões costumam ser múltiplas sendo frequentemente configuração em espelho. · Predileção por dobras e região perianal. Diagnóstico das úlceras genitais: · SEMPRE QUE POSSÍVEL REALIZAR EXAME A FRESCO DO EXSUDATO DA LESÃO · Exame em campo escuro - permite diagnóstico do T. pallidum · Exames bacterioscópicos com coloração GRAM e Giensa · Método de biologia molecular (NAAT) D I P: Merecem destaque na DIP · Clamídia Trachomatis e N. gonorrhoeae. · Bacterias facultativas anaeróbias (G. vaginalis. H. influenza. S. agalactiae) · Outros: CMV, M. genitaliu, M. hominis e U. urealyticum · Todas mulheres com dip devem ser rastreadas para N. gonorrhoeae e C. trachomatis, · Testadas para sífilis, HIV e hepatite viral Fatores risco: · Uso de DI representa um risco três a cinco vezes maior para desenvolvimento de DIP se a paciente é portadora de cervicite. · IST previa ou atuais, tem risco aumentao DIP · Multiplas parcerias sexuais e parceria sexual atual com uretrite · Quadro clínico da DIP · Baseada em criterios maiores e menores: · Para confirmação de DIP é necessário três critérios maiores mais um criterio menor. · Sintomas de sangramento vaginal anormal em pequena quantidade (spotting) · Dispauremia, corrimento vaginal, dor pelvica ou dor no abdome inferior, dor com a mobilização do colo do utero ao toque podem estar presente na DIP · OCORRENCIA DE SPOTTING EM USUÁRIA DE ANTICONCEPCIONAL DE BAIXA DOSAGEM É COMUM E PODE SER INDICATIVA DE DIP devendo ser investigada DIAGOSTICOS DIFERENCIAIS DE DIP · GRAVIDEZ ECTOPICA, APENDICITE, INFECÇÃO TRATO URINÁRIO, LITIASE RENAL · TORÇÃO DE TUMOR CISTICO DE OVÁRIO, TORÇÃO DE MIOMA UTERINO, ROTURA DE CISTO OVARIANO, ENDOMETRIOSE (ENDOMETRIOMA ROTO) DIVERTICULITE ENTRE OUTROS. · OBS: o principal achado ultrassonografico na DIP é a presença de uma fina camada líquida preenchendo a trompa com ou sem a presença de líquido livre na pelve VERRUGAS ANOGENITAIS: · HPV é um DNA vírus pode induzir uma grande variedade de lesões proliferativas na região anogenital. · Há mais de 200 tipos de HPV descritos destes aproximadamente 40 tipos infectam o trato anogenital e pelos menos 20 subtipos estão associados ao ca do colo uterino · OS TIPOS DE HPV QUE INFECTAM O TRATO GENITAL SÃO DIVIDIDOS EM DOIS GRUPOS DE ACORDO COM O RISCO ONCOGÊNICO E O TIPO DE LESÃO: · BAIXO RISCO ONCOGÊNICO: · Lesões anogenitais benignas e lesões intraepiteliais de baixo grau. · tipo 6, 11, 40, 42, 43, 44, 54, 61, 70, 72, 81 e CP6108 · ALTO RISCO ONCOGÊNICO: · lesões intraepiteliais de alto grau e especialmente nos carcinomas. Tipo 16, 18, 31, 33, 35, 39, 45, 51, 52, 56, 58, 59, 68, 73 e 82 · Os tipos 26, 53 e 66 são provavelmente de alto risco oncogênico e os tipos 34, 57 e 83 são de risco indeterminado · Maioria das infecções são assintomáticas ou não aparentes. Outros podem se apresentar sob forma de lesões exofíticas, os chamados condilomas acuminados, verrugas genitais ou cristas de galo. · PODEM ASSUMIR UMA FORMA SUBCLÍNICA VISÍVEL APENAS SOB TECNICAS DE MAGNIFICAÇÃO E APÓS APLICAÇÃO DE REAGENTES COMO O ÁCIDO ACETICO · Risco de exposição estimado é de 15 a 25% a cada nova parceria · A infecção pode ser autolimitada e transitória sem causar dano. · Aproximadamente 1% a 2% da população apresentam verrugas genitais · 2 % a 5% da smulheres apresentam alterações do papanicolaou provocadas por infecção pelo HPV ( maior prevalência entre mulheres jovens · A maioria das infecções por HPV tem resolução espontânea em 24 meses · O HPV ESTA ENVOLVIDO EM APROXIMADAMENTE 100% DOS CASOS DE CÃNCER CERVICAL · 85% DOS CASOS DE CÃNCER DE ÂNUS · 40% DE VULVA · 70% DE VAGINA · 50% DE PÊNIS · 35% DE OROFARINGE · 10% DE LARINGE · 23% DE BOCA · O TEMPO MÉDIO ENTRE A INFECÇÃO PELO HPV DE ALTO RISCO E O DESENVOLVIMENTO DE CANCER CERVICAL É DE APROXIMADAMENTE 20 ANOS de acordo com tipo , carga e capacidade de persistência viral e o estado imunológico do hospedeiro. · A infecção por um genótipo não impede a infecção por outros tipos de HPV · FORMAS DE APRESENTAÇÃO DO HPV: · LATENTE - pessoa infectada por HPV não desenvolvem qualquer lesão. Podem permanecer durante toda vida nesta condição. A infecção é demonstrada por meio de exame de biologia molecular (detecção DNA viral) · SUBCLÍNICA - microlesões pelo HPV são diagnósticadas por meio do exame Papanicolaou e/ou colposcopia (lesões acetobrancas) com ou sem biopsia. · a lesão intraepitelial escamosa de baixo ou alto risco é detectada com mais frequencia. · Os tipos oncogenicos de HPV podem resultar em lesões precursoras do carcinoma escamoso da cérvice uterina divididas em · 1) lesão intraepitelial escamosa de baixo grau ( NIC I / displasia leve · 2) lesão intraepitelial escamosa de alto grau (NIC II/ NIC III, displasia moderada, displasia severa, carcinoma in situ) · 3) outros epitelios podem sofrer ação oncogênica do virus resultando neoplasia intraepitelial vaginal, vulvar, perineal, peniana, anal. · CLÍNICA - lesão macroscopica. A forma mais conhecida é a verruga genital ou condiloma acuminado. Com presença de lesões exofíticas supericie granulosa única ou múltiplas restritas ou disseminadas da cor da pele, eritematosa ou hiperpigmentada de tamanho variável. · Lesões maiores se assemelham a "couve-flor", menores com aparencia de pápula ou placa podendo ser filiformes. Podem ser dolorosas, friaveis ou pruriginosas. · Na mulher se localizam na vulva, perineo, perianal, vagina e colo. · Pode estar presentes em áreas extregenitais, conjuntivas, mucosa nasal, oral e laringea. DIAGNÓSTICO: É CLINICO, mas pode ser confirmado por biopsia. · Recomenda-se os seguintes exames. · Colposcopia oncotica de colo uterino · Citologia oncótica anal · Colposcopia · Anuscopia · Histopatologia. · Não é recomendável na prática clínica diária a identificação dos subtipos de HPV TRATAMENTO · Objetivo, remoção as lesões clínicas. · não há evidencia que o tratamento erradicam ou afetam a historia natural da infecção pelo HPV · O tratamento deve ser individualizado. Dependendo do tamanho, morfologia, numero e local das lesões. · Deve-se avaliar o perfil imunologico das pessoas: Imunossuprimidos não respondem ao tratamento como os imunocompetentes. Podendo sofrer recidivas · VERRUGAS ANOGENITAIS EM SUPERFICIES UMIDAS OU AREAS INTERTRIGINOSAS RESPONDEM MELHOR A TERAPEUTICA TOPICA ( ácido tricloroacético - ATA, podofilina) do que as verrugas em superficie secas. · Mudar a terapeutica quando um paciente não apresentar melhora significativa após três sessões ou a verruga não desaparecerem após seis sessões. Opções terapeuticas: · Podofilina a 10% -25% (solução) substancias com ação antimicoticas. Aplicar em cada verruga e deixar secar. · Usar uma vez por semana ate desaparecimento das lesões. Recomenda-se a utilização de ate 0,5 ml em cada aplicação ou a limitação da área tratada a 10 cm² por sessão. Absorção pode ser tóxica ao coração, rins e sistema nervoso. CONTRA INDICADA NA GESTAÇÃO. · Ácido tricloroacético (ATA a 80%, 90% ) solução) é um agente cáustico que promove destruição dos condilomadas pela coagulação química de seuconteúdo proteico. · USAR UMA VEZ POR SEMANA ate oito a 10 semanas. · ELETROCAUTERIZAÇÃO. - exige equiipamento específico e anestesia local. Não esta indicada nas lesões vaginais, cervicais e anais. Pelo risco de necrose extensa levando a estenose. · CRIOTERAPIA - promove a destruição termica por meio de equipamentos especificos resfriados ( nitrogenio liquido ou CO2 - util quando há poucas lesões ou lesões muito queratinizadas. Sessões a cada uma a duas semanas. Raramente necessita anestesia. Pode levar a dor, eritema e bolhas no local da aplicação. · Exérese cirúrgica - apropriado para tratamento de poucas lesões e se for desejável o exame histológico do espécime. Hemostasia por eletrocoagulação. · Lesões do colo deve ser excluido neoplasia intraepitelial antes de iniciar o tratamento. (fazer colposcopia) PREVENÇÃO · Uso de preservativo sexual diminui o risco mas areas descobertas ainda podem transmitir. A camizinha feminina é mais eficaz se utilizada desde o inicio da relação sexual. · Manutenção higiene pessoal · Vacinação contra HPV · VACINAÇÃO QUADRIVALENTE CONTRA O HPV, tipos 6, 11, 16 e 18 em duas doses intervalo seis meses. Não é necessário uma terceira dose. · A vacina parece ser mais eficaz para adolescentes vacinadas antes do primeiro contato sexual. · Colpocitologia oncotiva preferencialmente por mulhres entre 25 a 64 anos que tem ou já tiveram atividade sexual. · Os dois primeiros exames devem ser realizados com intervalo de um ano. Se normais, passará a cada três anos. Exceto mulheres vivendo com HIV AIDS Violência sexual: · RECEBER PROFILAXIA DA GRAVIDEZ, DAS IST NÃO VIRAIS E DO HIV · RECEBER VACINAÇÃO E IMUNIZAÇÃO PASSIVA PARA HBV · COLHER IMEDIATAMENTE MATERAIL PARA AVALIAÇÃO DO STATUS SOROLÓGICO DE SÍFILIS, HIV, HBV E HCV PARA SEGUIMENTO E CONDUTA ESPECÍFICA · Agendar retorno para seguimento sorológico após 30 dias e acompanhamento clínico-laboratorial, psicológico e social PROFILAXIA DA HEPATITE B: · em caso de violência sexual não imunizada com esquema vacinal incompleto para hepatite B, o MS recomenda · vacinação para HBV e · imunoglobulina hiperimune para hepatite B ( HGHAHB) = administrada em dose única de 0,06 mL/Kg, IM em extremidade diferente da que recebeu a vacina para HBV - se a dose exceder 5 ml deve ser dividida em duas áreas corporais diferentes. ( administrar no máximo ate 14 dias após a violência sexual) · Seguir protocolo específico para profilaxia pelo HIV Lembrem-se: · Cada paciente portador de IST tem pelo menos um outro parceiro que deve ser tratado. · Há risco de comprometer os filhos · Há risco de quebra de laços familiares
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