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Conceitos básicos • Volume Diastólico Final: volume de sangue presente no ventrículo ao fim da diástole, imediatamente antes da sístole • Volume Sistólico Final (VSF): volume de sangue que sobra no ventrículo após a sístole • Volume Sistólico ou de Ejeção (VS): volume de sangue bombeado pelo ventrículo cada vez que ele contrai → É a diferença entre o VDF e o VSF • Fração de ejeção (FE): porcentual do VDF que é bombeado pelo ventrículo para cada vez que este contrai → FE = VS / VDF • Frequência cardíaca (FC): número de contrações do ventrículo por minuto • Débito cardíaco (DC): volume de sangue bombeado pelo ventrículo em função do tempo → DC = VS x FC Ciclo cardíaco Um ciclo cardíaco é composto por uma diástole e por uma sístole e é considerado a sequência de eventos que ocorrem no coração neste intervalo de tempo. • Diástole tardia: ambas as câmaras estão relaxadas, com isso o enchimento ventricular é passivo • Sístole atrial: a contração dos átrios forçam uma pequena quantia que resta dos átrios para os ventrículos → valvas atrioventriculares aberta e semilunares fechadas → VDF: nesse momento há uma quantidade máxima de sangue nos ventrículos antes da sístole ocorrer • Contração ventricular isovolumétrica: o volume não se altera, apenas a pressão. Essa pressão vai fechar as valvas atrioventriculares para que não haja refluxo sanguíneo → primeira bulha cardíaca • Ejeção ventricular: A pressão sobe e as valvas semilunares se abrem, ejetando o sangue dos ventrículos para as valvas semilunares → Não é todo o volume que é expulso, sempre resta uma quantidade. Essa quantidade é chamada de volume sistólico final • Relaxamento ventricular isovolumétrico: o ventrículo relaxa e a pressão no seu interior cair, fechando as valvas semilunares Relação comprimento-tensão • Pré-carga = VDF ventricular • Pós-carga = Pressão arterial (aórtica para o VE ou pulmonar para o VD) → As valvas atrioventriculares estão abertas para que ocorra o enchimento ventricular → Após esse enchimento ventricular o ventrículo tem um VDF de 140 ml → Imediatamente após isso, o ventrículo vai contrair (contração isovolumétrica) então a pressão aumenta e as valvas atrioventriculares se fecham para que o sangue não retorne mas o volume não se altera → primeira bulha cardíaca → Quando atinge uma determinada pressão, as válvulas semilunares vão se abrir para que o sangue vá para a circulação sistêmica ou pulmonar → O volume de sangue a ser ejetado começa a diminuir, então a pressão também diminui, fechando as valvas semilunares para que não haja refluxo desse sangue → A partir disso, a pressão começa a cair muito e o volume se mantém inalterado (relaxamento isovolumétrico) → O restante do sangue que sobra nos ventrículos após a ejeção é o VSF → As valvas atrioventriculares voltam a se abrir para que o sangue vá para os ventrículos novamente e o ciclo se inicie Diagrama de Wiggers Representação gráfica de diferentes eventos que ocorrem durante o ciclo cardíaco • Contração isovolumétrica: Aumenta a pressão do ventrículo e o volume se mantém inalterado • Fase de ejeção: quando o ventrículo vence a pressão da aorta, há ejeção do sangue, então o volume ventricular diminui muito porque o sangue está saindo do ventrículo • Relaxamento isovolumétrico: a pressão do ventrículo cai e o volume se mantem inalterado • Enchimento ventricular: a pressão é baixa e constante porque o sangue sai do átrio para os ventrículos passivamente, por conta da gravidade. Por conta disso, o volume ventricular está subindo bastante • Contração atrial: o sangue que sobrou dentro dos átrios é levado para os ventrículos através de uma pequena contração que eleva pouco a pressão mas aumenta o volume dos ventrículos Legenda: A) Abertura da valva semilunar B) Fechamento da valva semilunar C) Fechamento da valva atrioventricular D) Abertura da valva atrioventricular E) Volume diastólico final F) Volume sistólico final Débito cardíaco → É o volume de sangue bombeado por minuto pelo ventrículo DC = FC x VS Cálculo da fração de ejeção → VS = VDF – VSF → FE = VS / VDF → % Regulação do débito cardíaco • Regulação da FC → Através do sistema autonômico simpático e parassimpático → reflexo de Bainbridge Retorno venoso aumentado Estiramento das paredes atriais Nervo vago ferente envia informações ao SNC Tronco encefálico Aumenta atividade do nervo simpático Aumenta a FC • Regulação do VS a) Intrínseca heterométrica: Lei de Frank- Starling O volume de sangue ejetado pelo ventrículo depende do volume presente no mesmo ao final da diástole b) Extrínseca homeométrica: efeitos do SNA e adrenalina Esse gráfico mostra que o SNA simpático aumenta a contratilidade do coração e consequentemente expulsa mais sangue, chamado de VS. Então, para a mesma quantidade de VDF o coração expulsa quantidades diferentes de sangue por conta do SNA simpático
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