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Função renal • Regulação do líquido extracelular e da pressão sanguínea: quando o volume de líquido aumenta, há um aumento da pressão sanguínea arterial. Com isso, os rins eliminam o excesso de líquido para normalizar o volume desse líquido e da pressão sanguínea • Regulação da osmolaridade: concentração de eletrólitos e solutos dos nossos componentes líquidos. O rim trabalha eliminando ou mantendo esses solutos de forma a manter a nossa osmolaridade em um valor constante • Manutenção do equilíbrio iônico: mantém concentrações adequadas de determinados íons que serão importantes nas nossas funções metabólicas • Regulação do pH: através do equilíbrio entre íons H+ e íons bicarbonato (HCO3-). Ou seja, elimina ou reabsorve íons e substâncias para manter o pH do sangue em homeostase Então, quando pH está muito ácido, os rins tratam de remover H+ e conservar bicarbonato, e vice-versa. • Excreção de resíduos: remover subprodutos metabólicos, toxinas, fármacos através dos rins • Produção de hormônios: eritropoietina (regulação da produção das hemácias), renina (enzima importante envolvida no balanço de sódio, homeostase da PA). Filtração glomerular • É a passagem do plasma do glomérulo para dentro da cápsula de Bowman → É um processo altamente inespecífico, cuja composição é igual a do plasma menos a maioria das proteínas plasmáticas • Barreira de filtração → Endotélio dos capilares glomerulares (fenestrados): possuem grandes poros que permitem a passagem da maioria dos componentes plasmáticos → Membrana basal: atua como uma peneira grossa que exclui a maioria das proteínas plasmáticas do líquido que é filtrado → Epitélio da cápsula de Bowman: formada por podócitos que envolvem os capilares glomerulares formando estreitas fendas de filtração Pressão nos capilares • Pressão hidrostática (PH) do sangue: força a passagem a passagem do fluído através do seu endotélio fenestrado. Essa pressão é de 55 mmHg e favorece a filtração para dentro da cápsula de Bowman • Pressão coloidosmótica (π) do capilar (30 mmHg): a pressão favorece a volta do líquido de dentro da cápsula para dentro do capilar, por conta das proteínas plasmáticas que estão no capilar e não entram na cápsula de Bowman, e acaba gerando uma pressão coloidosmótica muito maior dentro do capilar. • Pressão hidrostática capsular (Pfluido): se opõe a filtração com uma força de 15 mmHg A força motriz resultante é de 10 mmHg na direção que favorece a filtração Taxa de Filtração Glomerular (TFG) • Volume de fluido que é filtrado do capilar para a cápsula de Bowman por unidade de tempo → 125 mL/dia ou 180 L/dia Vasodilatação da arteríola aferente = menor resistência = maior fluxo = muito sangue no glomérulo = maior TFG Vasodilatação da arteríola eferente = menor resistência = maior fluxo = o sangue do glomérulo sai de maneira muito rápida e não há filtração adequada = diminui TFG Vasoconstrição da arteríola aferente = maior resistência = menor fluxo = chega menos sangue no glomérulo = menor filtração glomerular (diminui pressão hidrostática) Vasoconstrição da arteríola eferente = maior resistência = diminui fluxo = acumula sangue no glomérulo = aumenta filtração glomerular (aumenta pressão hidrostática) Regulação da filtração glomerular • Importante para manter a TFG relativamente constante Doenças renais congênitas: nefrina e podocina ausentes ou anormais permitem a passagem das proteínas pela barreira de filtração, sendo eliminadas pela urina → Miogênica: Quando o músculo liso da parede da arteríola estira, devido ao aumento da PA, canais iônicos sensíveis ao estiramento se abrem e as células musculares despolarizam. Essa despolarização leva a abertura de canais de cálcio e o músculo liso vascular contrai. A vasoconstrição aumenta e a resistência também, diminuindo o fluxo sanguíneo através das arteríolas e a TFG. Se a PA diminui a arteríola se torna maximamente dilatada. Contudo, a vasodilatação não é tão eficaz em manter a TFG como a vasoconstrição, devido ao fato de que normalmente a arteríola aferente está bastante relaxada. → Retroalimentação tubuloglomerular: o fluxo de líquido no túbulo renal altera a TFG.
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