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Feito Por Ketlyn Abreu Lentivírus de Pequenos Ruminantes Lentivírus é porque é um vírus lento, sendo acometidos em ovelhas e cabras, nas cabras é chamado de artritecenfalite caprina e em ovelhas é chamada de Merdi-Visna. Os lentivírus de Pequenos Ruminantes (LVPR) são: Vírus Maedi-Visna (MVV): Atinge ovinos Artrite encefalite caprina (CAEV): atinge caprinos Compartilham similaridades genéticas, mecanismo de replicação, morfologias e interações biológicas em seu hospedeiro. Ambas são doenças degenerativa progressiva lenta, determinando importantes perdas econômicas. Presente no Programa Nacional de Sanidade de Caprinos e Ovino (PNSCO). Em cabras esse vírus causa problemas nas articulações e no cérebro (quadro inflamatório grave), essa doença não tem cura e não há nada que se fazer a respeito dela. Etiologia Família: Retroviridade Gênero: Lentivírus Espécie: vírus da artrite encefalite caprina e Vírus maedi- visna Envelopados 80 a 100 nm de diâmetro Duas moléculas idênticas de RNA Proteínas estruturais Fontes e Vias de transmissão Transmissão Vertical Colostro e leite contaminado Durante a gestação A forma vertical é da mãe para o filhote, sendo pelo leite colostro ou durante a gestação. Transmissão Horizontal Contato entre animais em alta taxa de lotação: Via respiratória Transmissão indireta: agulhas, seringas, instrumentos cirúrgicos, ordenha mecânica Relação sexual (sêmen ou secreções vaginais) As de forma horizontal é de um animal para o outro sendo o principal mecanismo através de agulhas contaminadas com sangue. Quando se cria cabras elas normalmente ficam presas no curral e desta forma esses animais podem se contaminar pelo ar principalmente através de excretas (orais e vaginais), um animal após a ordenha pode ficar pingando o seu leite no chão e como ele é leva se dissemina no ar e fica na atmosfera, por ser um ambiente fechado o animal acaba inalando. Epidemiologia Distribuição: diversos países Caprinos e Ovinos Perdas econômicas Acomete animais de ambos os sexos, diversas raças e idades Feito Por Ketlyn Abreu PNSC – Brasil Poucos países conseguiram erradicar a doença como a Australia, Nova Zelândia, Finlândia, países ricos com um controle sanitário forte que conseguiram erradicar a doenças, mas é muito poucos países conseguem. Programa Nacional de Sanidade dos Caprinos e Ovinos (PNSCO) – criado em 2004 Estratégias de atuação Cadastro de estabelecimento Controle de trânsito de animais Certificação de estabelecimentos Cadastro de médicos veterinários do setor privado e credenciado de laboratórios para realização de exames diagnósticos das doenças de controle oficial Realização de exames periódicos Patogenia Como todos os retrovírus, estes dois irão desencadear infecção das células de defesa provocando a formação dos Provírus e um quadro de imunossupressão. Nestes animais o período de incubação costuma ser lento demorando meses para surtir os sintomas, principalmente pelo fato de depender de outros agentes para causar a doença. Geralmente os animais acabam desenvolvendo problemas respiratórios (provocados por algum agente secundário tais como: vírus e bactérias ou fungos) e nas fêmeas na glândula mamaria causando mastite. Em relação as cabras é característico a ocorrência de artrites sobretudo no joelho provocado por uma inflamação crônica que acaba prejudicando locomoção desses animais, este quadro é observado em animais cima de 2 anos e lembra muito a formação de imunocomplexos que se depositam na hepatite canina nos olhos. No caso da encefalite, observa-se principalmente em animais jovens sobretudo menores de 6 meses que desenvolvem uma desmielinização (perda da bainha de mielina) que provoca alterações neurológicas irrecuperáveis. Sinais clínicos Tanto em ovinos como em caprinos Artrite progressiva e severa (joelho inchado) Tosse e dificuldades respiratórias Úbere inchado (fêmeas) Paresia de membros posteriores Perda de peso Pode ocorre regressão dos sintomas clínicos, mas a infecção permanece e os animais disseminam a doença no rebanho. Quando o animal ele tem problemas articulares ele vai parar de andar que é chamado de paresia, ou seja, eles param de andar como se fosse uma paralisia principalmente nos membros posteriores. Além de uma perda visível de peso **em jovem com problemas neurológicos eles desenvolvem falta de equilíbrio, desmaios e morte súbita. OBS: dentro de uma propriedade a doença pode manifestar de forma Feito Por Ketlyn Abreu distintas entre os animais e alguns podem ter um cura espontânea dos sintomas, porém não significa a cura uma vez que como sabemos este vírus tem períodos de Provírus. E os sintomas podem retornar futuramente, além disso eles tornam-se reservatórios e transmissores na propriedade. Estas doenças não têm cura sendo assim é fundamental a identificação dos animais infectados e realizar a eutanásia. Pois reduz a taxa de transmissão além de a propriedade receber o certificado livre da doença que gera uma valorização dos animais e da propriedade. Diagnóstico Clínico: através dos sinais clínicos Laboratorial Sorologia: Imunodifusão em gel de ágar (IDGA) Tratamento Não existe tratamento EUTANÁSIA Medidas Profiláticas Teste periódico dos animais – 6/6 meses Separação ou eliminação dos positivos Manejo correto Administrar colostro terminantes tratado de mães não infectadas ou da vaca Controlar a monta com reprodutores positivos Uso de material estéril Animais novos adquiridos – históricos CAE: Plano de saneamento da CAE Detecção de animais positivos a Lentiviroses Trânsito interestadual Participação em eventos Processos de certificações Ações previstas para saneamento Interdição do estabelecimento para o trânsito de caprinos e ovinos Identificação dos animais positivos Envio ao sacrifício sanitário com possibilidade de aproveitamento de carcaças Desinterdição após cumprimento das ações de saneamento A legislação diz que dependendo do animal a carcaça pode ser comercializada uma vez que não seja uma zoonose.
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