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INSTITUTO FOYER Técnico de Enfermagem SISTEMA ARTICULAR BEATRIZ MAIARA DOS SANTOS FREIRE Orientador Fabiano Figueredo 2021 Sumário: Introdução ........................................................................3 Desenvolvimento...............................................................4 Conclusão .................................................................... 14 Referências........................................................................ 16 Introdução Sistema Articular O sistema articular é formado pelas articulações ou junturas. Essas estruturas podem ser definidas como o local de conexão existente entre dois ou mais ossos. As articulações, garantem, portanto, a união e a movimentação dos ossos, permitindo que nosso esqueleto permaneça estável independentemente da atividade que realizamos. As articulações podem ser classificadas utilizando vários critérios. Uma dessas classificações utiliza como critério o material encontrado entre as peças ósseas e separa as articulações em: fibrosas, cartilaginosas e sinoviais. ✔ Fibrosas: apresentam entre as peças que se articulam tecido conjuntivo fibroso. Elas podem ser classificadas em suturas, sindesmoses e gonfoses. ✔ Suturas: Essas articulações são típicas do crânio. Logo após o nascimento, percebe-se uma grande quantidade de tecido conjuntivo fibroso entre os ossos do crânio. Com o desenvolvimento, ocorre a calcificação desse tecido. Essa é uma articulação, portanto, imóvel. https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/articulacoes.htm https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/ossos.htm https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/sistema-esqueletico.htm ✔ Sindesmoses: Nessas articulações, há um pouco de movimento. Pode ser observada na articulação tibiofibular inferior. ✔ Gonfoses: Essa articulação é aquela encontrada entre a raiz do dente e o alvéolo. Alguns autores não a consideram uma articulação, uma vez que o dente não faz parte do esqueleto. Desenvolvimento Articulações ou junturas são os meios através dos quais os ossos se unem entre si para formar o esqueleto. São divididas em três grupos, de acordo com a natureza do material interposto entre os ossos: • ARTICULAÇÕES FIBROSAS • ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS • ARTICULAÇÕES SINOVIAIS Em anatomia, as articulações fibrosas são articulações conectadas por uma camada intermediária de tecido conjuntivo fibroso, que fixa os ossos. As articulações fibrosas não apresentam cavidade articular e são fixas, apresentando pouco ou nenhum movimento e são, portanto, classificadas como sinartroses. ARTICULAÇÕES FIBROSAS As articulações ou junturas brosas incluem todas as arculações onde as supercies dos ossos estão quase em contato direto, como nas arculações entre os ossos do crânio (exceto a ATM). Há três pos principais de junturas brosas: • SUTURAS Este po de arculação é encontrado somente entre os ossos do crânio. • SINDESMOSES Este po de arculação os ossos estão unidos por um ligamento. • GONFOSES Este po de arculação ocorre por inserção de uma saliência cônica numa cavidade Doenças que atingem as articulações Várias são as doenças que podem atingir as articulações. Entre elas, podemos citar: ● Bursite: Inflamação da bolsa sinovial, também chamada de bursa. ● Artrite Reumatoide: Inflamação das articulações e estruturas associadas. ● Gota: Um tipo de artrite caracterizado pelo depósito de cristais de ácido úrico na articulação. ● Febre Reumática: Inflamação dos tecidos sinoviais, tendões e demais tecidos conjuntivos presentes em torno das articulações. https://brasilescola.uol.com.br/saude/bursite.htm https://brasilescola.uol.com.br/saude/artrite-reumatoide.htm https://brasilescola.uol.com.br/doencas/gota.htm https://brasilescola.uol.com.br/doencas/febre-reumatica.htm ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS Nas arculações carlaginosas, os ossos são unidos por carlagem pelo fato de pequenos movimentos serem possíveis nestas arculações. Existem dois pos de arculações carlagíneas: • SINCONDROSES Os ossos de uma arculação do po sincondrose estão unidos por uma carlagem hialina. Muitas sincondroses são arculações temporárias, com a carlagem sendo substuída por osso com o passar do tempo. • SÍNFISES As sínses são carlagens que une dois ossos e permitem pouca movimentação ARTICULAÇÕES SINOVIAIS As arculações sinoviais são formadas por uma cavidade ou supercie arcular, cobertas por uma membrana formando a cápsula arcular, e dentro da cápsula com presença de líquido sinovial. PLANA As supercies arculares são planas ou ligeiramente curvas, permitem discreto deslizamento das supercies em qualquer direção e tem ADM reduzida. • GÍNGLIMO São também chamadas de arculações em dobradiça. • SELAR Nessa categoria, uma das supercies arculares tem forma de sela. Cartilaginosas: Nesse caso, o tecido encontrado entre as peças ósseas é o cartilaginoso. ✔ Sincondroses: Nessas articulações, as peças ósseas são unidas por cartilagem hialina, e seus movimentos são limitados. Como exemplo desse tipo de articulação, podemos citar aquela presente entre a primeira costela e o osso esterno. ✔ Sínfises: Nessas articulações, encontramos cartilagem fibrosa. A mobilidade nessa articulação também é reduzida. As sínfises podem ser observadas nos ossos do quadril, os quais formam a sínfise púbica. ✔ Sinoviais: Essas articulações apresentam como principal característica a capacidade de movimentação. Nelas é observada uma cápsula que liga as extremidades dos ossos e delimita a cavidade articular, que é cheia de líquido. Esse líquido é denominado de líquido sinovial e possui uma grande quantidade de ácido hialurônico, o qual ajuda a lubrificar as superfícies da articulação. As articulações sinoviais são observadas na união entre ossos longos. A articulação do joelho é um exemplo desse tipo de articulação. As articulações garante m a mov As articulações garantem a movimentação e a união dos ossos. Articulação ou juntura é a conexão entre duas ou mais peças esqueléticas (ossos ou cartilagens). Essas uniões não só colocam as peças do esqueleto em contato, como também permitem que o crescimento ósseo ocorra e que certas partes do esqueleto mudem de forma durante o parto. Além disto, capacitam que partes do corpo se movimentem em resposta à contração muscular. Embora apresentem consideráveis variações entre elas, as articulações possuem certos aspectos estruturais e funcionais em comum que permitem classificá-las em três grandes grupos: fibrosas (sinartrose), cartilaginosas (anfiartrose) e sinoviais (diartrose). FIBROSAS As articulações nas quais o elemento que se interpõe às peças que se articulam é o tecido conjuntivo fibroso são ditas fibrosas (ou sinartroses). O grau de mobilidade delas, sempre pequeno, depende do comprimento das fibras interpostas. Existem três tipos de articulações fibrosas: sutura, sindesmose e gonfose. As suturas, que são encontradas somente entre os ossos do crânio, são formadas por várias camadas fibrosas, sendo a união suficientemente íntima de modo a limitar intensamente os movimentos, embora confiram uma certa elasticidade ao crânio. A maneira pela qual as bordas dos ossos articulados entram em contato é variável, reconhecendo-se suturas planas (união linear retilínea ou aproximadamente retilínea), suturas escamosas (união em bisel) e suturas serráteis (união em linha “denteada”). No crânio, a articulação entre os ossos nasais é uma sutura plana; entre os parietais, sutura denteada; entre o parietal e o temporal, é escamosa. No crânio do feto e recém-nascido, onde a ossificação ainda é incompleta, a quantidade de tecido conjuntivo fibroso interposto é muito maior, explicando a grande separação entre os ossos e uma maior mobilidade. Estas áreas fibrosas são denominadas fontículos (ou fontanelas). São elas que permitem, no momento do parto, uma redução bastante apreciável do volume da cabeça fetal pela sobreposição dos ossos do crânio. Nas sindesmoses, os ossos estãounidos por uma faixa de tecido fibroso, relativamente longa, formando um ligamento interósseo ou uma membrana interóssea, nos casos, respectivamente de menor ou maior comprimento das fibras, o que condiciona um menor ou maior grau de movimentação. Exemplos típicos são a sindesmose tíbio-fibular e a membrana interóssea radio-ulnar. Gonfose é a articulação específica entre os dentes e seus receptáculos, os alvéolos dentários. O tecido fibroso do ligamento periodontal segura firmemente o dente no seu alvéolo. A presença de movimentos nesta articulação significa uma condição patológica. CARTILAGINOSAS Nas articulações cartilaginosas, o tecido que se interpõe é a cartilagem. Quando se trata de cartilagem hialina, temos as sincondroses; nas sínfises, a cartilagem é fibrosa. Em ambas a mobilidade é reduzida. As sincondroses são raras e o exemplo mais típico é a sincondrose esfeno-occipital que pode ser visualizada na base do crânio. Exemplo de sínfise é a união, no plano mediano, entre as porções púbicas dos ossos do quadril, constituindo a sínfise púbica. Também as articulações que se fazem entre os corpos das vértebras podem ser consideradas como sínfise, uma vez que se interpõe entre eles um disco de fibrocartilagem o disco intervertebral. SINOVIAIS A mobilidade exige livre deslizamento de uma superfície óssea contra outra, e isto é impossível quando entre elas interpõe-se um meio de ligação, seja fibroso ou cartilaginoso. Para que haja o grau desejável de movimento, em muitas articulações, o elemento que se interpõe às peças que se articulam é um líquido denominado sinóvia ou líquido sinovial. Além da presença deste líquido, as articulações sinoviais possuem três outras características básicas: cartilagem articular, cápsula articular e cavidade articular. A cartilagem articular é a cartilagem do tipo hialina que reveste as superfícies em contato numa determinada articulação (superfícies articulares), ou seja, a cartilagem articular é a porção do osso que não foi invadida pela ossificação. Em virtude deste revestimento as superfícies articulares se apresentam lisas, polidas e de cor esbranquiçada, facilitando o deslizamento entre as superfícies ósseas. A cartilagem articular é avascular, ou seja, não possui irrigação sanguínea. Sua nutrição, portanto, principalmente nas áreas mais centrais, é precária, o que torna a regeneração, em caso de lesões, mais difícil e lenta. Não possui também inervação, fato este que não permite a geração de dor quando há um desgaste dessa cartilagem. A dor, neste caso, só aparece quando a cartilagem articular já foi profundamente danificada e atingiu a parte óssea subcondral, que é inervada. A cápsula articular é uma membrana conjuntiva que envolve a articulação sinovial como um manguito. Apresenta-se com duas camadas: a membrana fibrosa (externa) e a membrana sinovial (interna). A primeira é mais resistente e pode estar reforçada, em alguns pontos, por ligamentos, destinados a aumentar sua resistência. Em muitas articulações sinoviais, todavia, existem ligamentos independentes da cápsula articular e em algumas, como na do joelho, aparecem também ligamentos intra-articulares. A cavidade articular é o espaço existente entre as superfícies articulares, estando preenchido pelo líquido sinovial. Ligamentos e cápsula articular têm por finalidade manter a união entre os ossos mas, além disto, impedem movimentação em planos indesejáveis e limitam a amplitude dos movimentos considerados normais. A membrana sinovial é a mais interna das camadas da cápsula articular. É abundantemente vascularizada e inervada, sendo encarregada da produção do líquido sinovial, o qual tem consistência similar à clara do ovo e tem por funções lubrificar e nutrir as cartilagens articulares, além de reduzir o atrito durante a movimentação. O volume de líquido sinovial presente em uma articulação é mínimo, somente o suficiente para revestir delgadamente as superfícies articulares e localiza-se na cavidade articular. Além destas características, que são comuns a todas articulações sinoviais, em várias delas encontram-se formações fibrocartilagíneas, interpostas às superfícies articulares, os discos e meniscos, com função de servirem à melhor adaptação das superfícies que se articulam (tornando-as congruentes) e serem estruturas destinadas a receber pressões, agindo como amortecedores. Meniscos, com sua característica em forma de meia lua, são encontrados na articulação do joelho. Discos são encontrados nas articulações esternoclavicular e temporomandibular. PLANOS E EIXOS DE MOVIMENTO As articulações fibrosas e cartilaginosas tem um mínimo grau de mobilidade. Assim, a verdadeira mobilidade articular é dada pelas articulações sinoviais. Estes movimentos ocorrem, obrigatoriamente, em torno de um eixo, denominado eixo de movimento. A direção destes eixos é ântero-posterior, látero-lateral e longitudinal. Na análise do movimento realizado, a determinação do eixo de movimento é feita obedecendo a regra, segundo a qual, a direção do eixo de movimento é sempre perpendicular ao plano (coronal, sagital ou horizontal) no qual se realiza o movimento em questão, ou seja, formando uma angulação de 90º entre plano e eixo. Assim, todo movimento é realizado em um plano determinado e o seu eixo de movimento é perpendicular àquele plano. Os movimentos executados pelos segmentos do corpo recebem nomes específicos e aqui serão definidos, a seguir, apenas os mais comuns: ✔ Flexão e extensão são movimentos angulares, ou seja, neles ocorre uma diminuição ou um aumento do ângulo existente entre o segmento que se desloca e aquele que permanece fixo. Quando ocorre a diminuição do ângulo diz-se que há flexão; quando ocorre o aumento, realizou-se a extensão, exceto para o pé. Neste caso, não se usa a expressão extensão do pé: os movimentos são definidos como flexão dorsal e flexão plantar do pé. Os movimentos angulares de flexão e extensão ocorrem em plano sagital e, seguindo a regra, o eixo desses movimentos é látero-lateral. ✔ Adução e abdução que são movimentos nos quais o segmento é deslocado, respectivamente, em direção ao plano mediano ou em direção oposta, isto é, afastando-se dele. Para os dedos, prevalece o plano mediano do membro. Os movimentos da adução e abdução desenvolvem-se em plano coronal e seu eixo de movimento é ântero-posterior. ✔ Rotação é o movimento em que o segmento gira em torno de um eixo longitudinal (vertical). Assim, nos membros, pode-se reconhecer uma rotação medial, quando a face anterior do membro gira em direção ao plano mediano do corpo, e uma rotação lateral, no movimento oposto. A rotação é feita em plano horizontal e o eixo de movimento, perpendicular a este plano é vertical. ✔ Circundução é o resultado do movimento combinatório que inclui a adução, extensão, abdução, flexão e rotação. Neste tipo de movimento, a extremidade distal do segmento descreve um círculo imaginário e o corpo do segmento, um cone, cujo vértice é representado pela articulação que se movimenta. Conclusão: O movimento nas articulações depende, essencialmente, da forma das superfícies que entram em contato e dos meios de união que podem limitá-lo. Na dependência destes fatores as articulações podem realizar movimentos em torno de um, dois ou três eixos. Este é o critério adotado para classificá-las funcionalmente. Quando uma articulação realiza movimentos apenas em torno de um eixo, diz-se que é mono-axial ou que possui um só grau de liberdade; será bi-axial a que os realiza em torno de dois eixos (dois graus de liberdade); e tri-axial se eles forem realizados em torno de três eixos (três graus de liberdade). Assim, as articulações que só permitem a flexão e extensão, como a do cotovelo, são mono-axiais; aquelas que realizam extensão, flexão, adução e abdução, como a rádio-carpal (articulação do punho), são bi-axiais; finalmente, as que além de flexão, extensão, abdução e adução, permitem também a rotação, são ditas tri-axiais, cujos exemplos típicos são as articulações do ombro e doquadril. O critério de base para a classificação morfológica das articulações sinoviais é a forma das superfícies articulares. Contudo, às vezes é difícil fazer esta correlação. Além disto, existem divergências entre anatomistas quanto não só à classificação de determinadas articulações, mas também quanto à denominação dos tipos. De acordo com a Terminologia Anatômica, os tipos morfológicos de articulações sinoviais são: PLANA: na qual as superfícies articulares são planas ou ligeiramente curvas, permitindo deslizamento de uma superfície sobre a outra em qualquer direção. A articulação acromioclavicular (entre o acrômio da escápula e a clavícula) é um exemplo. Deslizamento existe em todas as articulações sinoviais, mas nas articulações planas ele é discreto, fazendo com que a amplitude do movimento seja bastante reduzida. Entretanto, deve-se ressaltar que pequenos deslizamentos entre vários ossos articulados permitem apreciável variedade e amplitude de movimento. É isto que ocorre, por exemplo, nas articulações entre os ossos curtos do carpo e do tarso. GÍNGLIMO: ou dobradiça, sendo que os nomes referem-se muito mais ao movimento (flexão e extensão) que elas realizam do que à forma das superfícies articulares. A articulação do cotovelo é um bom exemplo de gínglimo e a simples observação mostra como a superfície articular do úmero, que entra em contato com a ulna, apresenta-se em forma de carretel (tróclea do úmero). Todavia, as articulações entre as falanges também são do tipo gínglimo e nelas a forma das superfícies articulares não se assemelha a um carretel. Este é um caso concreto em que o critério morfológico não foi rigorosamente obedecido. Realizando apenas flexão e extensão, as articulações sinoviais do tipo gínglimo são mono-axiais. TROCÓIDE: as superfícies articulares são segmentos de cilindro e, por esta razão, cilindróides talvez fosse um termo mais apropriado para designá-las. Estas articulações permitem rotação e seu eixo de movimento, único, é vertical: são mono-axiais. Um exemplo típico é a articulação rádio-ulnar proximal (entre o rádio e a ulna) responsável pelos movimentos de pronação e supinação do antebraço. CONDILAR: cujas superfícies articulares são de forma elíptica. Elipsóide seria talvez um termo mais adequado. Estas articulações permitem flexão, extensão, abdução e adução, mas não a rotação. Possuem dois eixos de movimento, sendo, portanto, bi-axiais. A articulação rádio-carpal (ou do punho) é um exemplo. Outros são a articulações temporomandibular (ATM) e metacarpofalangeanas. SELAR: na qual a superfície articular de uma peça esquelética tem a forma de sela, apresentando concavidade num sentido e convexidade em outro, e se encaixa numa segunda peça onde convexidade e concavidade apresentam-se no sentido inverso da primeira. A articulação carpo-metacárpica do polegar é exemplo típico. É interessante notar que esta articulação permite flexão, extensão, abdução, adução e rotação (conseqüentemente, também circundução) mas é classificada como bi-axial. O fato é justificado porque a rotação isolada não pode ser realizada ativamente pelo polegar sendo só possível com a combinação dos outros movimentos. ESFERÓIDE: apresenta superfícies articulares que são segmentos de esferas e se encaixam em receptáculos ocos. O suporte de uma caneta de mesa, que pode ser movimentado em qualquer direção, é um exemplo não anatômico de uma articulação esferóide. Este tipo de articulação permite movimentos em torno de três eixos, sendo, portanto, tri-axial. Assim, as articulações do ombro (entre o úmero e a escápula) e a do quadril (entre o osso do quadril e o fêmur) permitem movimentos de flexão, extensão, adução, abdução, rotação e circundução. Quando apenas dois ossos entram em contato numa articulação sinovial diz-se que ela é simples (por exemplo, a articulação do ombro); quando três ou mais ossos participam da articulação ela é denominada composta (a articulação do cotovelo envolve três ossos: úmero, ulna e rádio). As articulações sinoviais são muito inervadas. Os nervos são derivados dos que suprem a pele adjacente ou os músculos que movem as articulações. As terminações nervosas sensíveis a dor são numerosas na membrana fibrosa da cápsula e nos ligamentos e são sensíveis ao estiramento e à torção destas estruturas. Contudo, o principal tipo de sensibilidade é a propriocepção. Das terminações proprioceptoras da cápsula - fusos neurotendíneos - partem impulsos que, interpretados no sistema nervoso central, informam sobre a posição relativa dos ossos da articulação, do grau e direção de movimento. Referências DRAKE, Richard L.; VOGL, A. Wayne; MITCHEL, Adam W. M.: Gray’s anatomia clínica para estudantes. 3 ed. 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