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PCC Psicologia da Educação Corrigido

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PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR
Psicologia da Educação
Observar, Pesquisar e Construir o Conhecimento
Curso: Pedagogia
Ana Paula Mendes
202004288113
2021
Indrodução
Este relatório tem a finalidade de apresentar a proposta de prática como componente
curricular, realizada com uma profissional da educação que atua na Escola Municipal
Abel Bizerra, em Serra ES.
A escola atende alunos do ensino fundamental do 1º ao 9º ano, contando também com
professores de apoio para crianças com necessidades especiais.
Este estudo é baseado em uma turma do 1º ano do ensino fundamental, onde seu principal
objetivo é alfabetizar e desenvolver as capacidades motoras de 21 alunos.
A professora entrevistada chama-se Débora Alves, formada em Pedagogia e Pós
Graduada em Psicopedagogia, que atua implementando facilidades que facilitem o
aprendizado e desenvolvimento de 2 alunos portadores de Autismo e Dislexia, e TDAH.
Entrevista com a Professora Débora:
O que é ensinar?
É poder atuar em diversos ambientes, buscando educar, ensinar e participar da formação
humana dos seus alunos, é buscar a melhoria das relações com a aprendizagem, levando
em conta as realidades internas da aprendizagem, tomadas em conjunto com a outra
educadora, assim como a melhor qualidade na construção da própria aprendizagem de
alunos. O ensino é uma forma sistemática de transmissão de conhecimentos utilizada pelos
humanos para instruir e educar seus semelhantes, geralmente em locais conhecidos como
escolas. O ensino pode ser praticado de diferentes formas. As principais são: o ensino
formal, o ensino informal e o ensino não formal.
Como você escolhe as suas ferramentas de ensino?
No primeiro momento temos que avaliar o aluno com o intuito de identificar possíveis
situações que interferem em seu desempenho escolar, e a partir dai implementar os
métodos de ensino que sejam mais compatíveis e compreensíveis para o aprendizado do
aluno, é uma questão totalmente individualizada.
Como acontecem as relações interpessoais? Como você trabalha os conflitos
internos de cada aluno?
Trabalho asrelações interpessoais na sala fazendo com que as crianças entendam que elas
são diferentes, tem vidas diferentes, culturas diferentes, famílias diferentes, mas que cada
um tem que respeitar e ser respeitado, conviver com o próximo e aprender com suas
diferenças e peculiaridades. Há de se falar que não só de ensinamentos se constitui uma
sala de aula, é muito mais complexa, se trabalha coisas muito além do “b-a-ba”. O
educador precisa estabelecer um laço com o educando para que ele possa confiar e assim
fique mais aberto para aprender e evoluir em todos os aspectos, tanto intelectualmente
como fisicamente
Um educador não será somente um educador. Ele é psicólogo, amigo, professor, baba e
por aí vai, tanto dos educandos, como dos pais. Sem sombra de dúvidas, essa aí uma árdua
tarefa, porém, com uma recompensa inigualável de ver a evolução daquelas crianças. De
saber que não só no âmbito escolar, como no âmbito pessoal, se tem um conselho, uma
palavra, um carinho, que aquele ser humano levará consigo para o resto de sua vida.
O ano de 2020 começou com a pandemia, devido ao vírus, medidas de proteção a
população precisaram ser tomadas como, por exemplo, a quarentena, que precisou ser
instaurada em muitos países. Com isso, escolas, negócios, transportes e lojas foram
obrigados a parar suas atividades.
Todavia, como já estamos no fim do primeiro trimestre do ano, muitos viram
a necessidade de se reinventar, inclusive algumas escolas. Que para não deixar seus alunos
com o ano letivo atrasado, decidiram elaborar aulas online.
Com esse novo modelo de aulas das escolas, a psicologia da educação se faz muito
necessária, pois é através dos estudos, pesquisas e técnicas aplicadas por ela em união com
o corpo docente que os alunos terão o melhor suporte possível.
Suporte esse que foi representado por atitudes como:
● Elaboração de métodos eficazes de ensino;
● Aconselhamento e orientação;
● Compreensão das etapas do desenvolvimento;
● Elaborar os princípios das avaliações;
● Conhecer os estudantes e suas particularidades;
● Desenvolver habilidades: autoconhecimento, autoconfiança, respeito à diversidade,
espírito de equipe, compartilhamento e autonomia.
● Incentivar disciplina positiva e criatividade
Vale ressaltar, que todas essas atitudes que representam o trabalho de um psicólogo da
educação já se fazem presente nas escolas em dias normais. Porém, em épocas de crise,
essas atitudes precisam ser reformuladas e adaptadas à nova realidade.
https://www.sindecon-esp.org.br/brasil-lidera-inovacao-e-adocao-de-novas-tecnologias-na-america-latina/
O ato de ensinar, em síntese, implica êxito, que nada mais é que a própria aprendizagem.
Ensinar é um tipo de atividade que não se resolve com o emprego de técnicas e regras
consideradas como neutras. Ter de forma clara quais são os objetivos de ensino e quais
passos deverão ser tomados para que esse objetivo seja alcançado é fundamental para uma
educação de qualidade.
Para uma discussão analítico-comportamental destes objetivos, é importante salientar que
para Skinner (1972) ensino é entendido como atividade que deve preparar o aluno para o
futuro, possibilitando o desenvolvimento de habilidades e a aquisição de conhecimentos
sobre o mundo e sobre si mesmo, necessários à sua sobrevivência como membro da
espécie, como indivíduo e como participante de uma cultura.
“Todo conhecimento começa num sonho. O conhecimento nada
mais é que a aventura pelo mar desconhecido, em busca da terra
sonhada. Mas sonhar é coisa que não se ensina. Brota das
profundezas da terra. Como mestre só posso então lhe dizer uma
coisa: conte-me seus sonhos para que sonhemos juntos". Rubem
Alves
A educação deve promover a liberdade do aluno, ensinando-o a lidar eficientemente com
seu ambiente e a agir por si próprio, tornando-se independente de outros que lhe digam o
que deve fazer, aprendendo a alterar os fatores determinantes de seu comportamento,
estabelecendo condições que fogem aos padrões pré-estabelecidos, a fim de que o aluno
possa reagir a vários tipos de controles externos e a emitir respostas que são comumente
caracterizadas como original.
Preparar para a vida: ensinar significa muito mais do que pensamos
Ter objetivos e conteúdos claramente estipulados é importante tanto para os professores
definirem o seu modus operandi em sala de aula, como para as agências governamentais
reguladoras do ensino definirem os seus programas e políticas publicas. Como muito bem
traduzido pelo filósofo Sêneca: “Nenhum vento sopra a favor de quem não sabe para onde
ir”.
Referências
Normas para elaboração de referências:
https://tecnoblog.net/236041/guia-normas-abnt-trabalho-academico-tcc/
https://www.sindecon-esp.org.br/psicologia-da-educacao/
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14724: Informação e
documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação. Rio de Janeiro, 2011.
SKINNER, B. F. Tecnologia do ensino. São Paulo: EPU, 1972.
ZANOTTO, M. L. B. Formação de professores: a contribuição da
análise comportamental a partir de uma visão skinneriana de ensino.
1997. Tese (Doutorado) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo,
São Paulo, 1997.
https://tecnoblog.net/236041/guia-normas-abnt-trabalho-academico-tcc/
https://www.sindecon-esp.org.br/psicologia-da-educacao/

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