portifólio- Matemática- Miller M Gregório

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SISTEMA DE ENSINO CONECTADO
LICENCIATURA EM MATEMÁTICA– 1º SEMESTRE
MILLER MENEGUCI gREGORIO
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDICIPLINAR INDIVIDUAL
LAZER, APRENDIZAGEM, INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA 
São Mateus – Espirito Santo
2020
miller meneguci Gregorio 
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDICIPLINAR INDIVIDUAL 
LAZER, APRENDIZAGEM, INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA 
Trabalho apresentado ao Curso de licenciatura em matemática da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas: Educação a Distância; Educação Inclusiva; Educação e Tecnologias; Homem, Cultura e Sociedade; LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais; Ed. gramática.
Professores:
Tutor (a) Online: Darlini Ribeiro Marino
São Mateus - Espirito Santo
2020
LAZER, APRENDIZAGEM, INCLUSÃO E ACESSIBILIDADE DE CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA
 
Introdução
Brincar ou observar? Existem barreiras e preconceitos a serem vencidos quando se trata de inclusão do aluno com deficiência na rede de ensino. Escolas que precisam adaptadar-se ao aluno com deficiencia e o mesmo a profissionais da educação que necessitam de treinamento adequado, reconheciemento na carreira e panejamento educacinal que incluam atividades de inclusão. 
Os direitos conquistas pela pessoas com deficiencia estão presentes em vários documentos nacionais e interancionais entre eles : Declaração universal dos direitos humanos 1948, Constituição Federal de 1988, declaração de Jomtien 1990, declaração de Salamanca 1994, declaração de Dakar 2000, declaração de Incheon 2015, Lei 13.146 /2015 a qual da ênfase na aprovação de projetos finaciados pelo poder público que contribuem para acessibilidade, garantido direitos a pessoa com deficiencia, no exercicío de sua cidadania. 
Assim, as diversas declarações internacionais são fatores que demonstram a tentativa de chamar atenção da sociedade para o problema da inclusão social. A declaração universal dos direitos humanos assegura entre outras coisas o tratamento com igualdade e justiça diante da lei. É implícito que todos os seres humanos tem os mesmos direitos. A criança com deficiença tem o direito a educação e ao lazer. Contudo, muitas escolas apresentam barreiaras que dificultam esses alunos a acessibilidade seja no aprendizado em sala de aula ou na recreação com os alunos. 
Por isso, o presente trabalho tem a inteção de fazer uma alusão histórica do processo evolutivo dos direitos conquistados pela pessoa com deficiência e em segundo momento adiscutir a aplicação da lei 13.146/2015 nas escolas. Por fim, apresentar medidas educacios na recreação para alunos com deficiência mencionando adapitações simples que as escolas ao fazerem poderam combribuir significamente com a aprendizagem e a inclusão de todos seus alunos. 
Contexto histórico 
	 Os acordos internacionais servem para renovar os compromissos definidos na declaração universal do direitos humanos, com intuito de repensar o que não esta sendo cumprido, contudo, não é possivel afirmar que os direitos das pessoas com deficiências estejam garantidos, apesar de estarem assegurados por leis. 
	A história mostra que a luta da pessoa com deficiência que vai além do direito a eduaçao e o lazer, no século XX, durante a segunda guerra mundial, as pessoas com deficiência eram condenadar as morte pelo nazismo, ( SILVA, 2019). Ao final da guerra houve um pessamento mútuo entre os países para protocolar a paz entre as nações e garantir que os direitos fundamentais, outrora violados pela guerra. 
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade. ( Declaração Universal dos Direitos Humanos, Artigo I) 
	 A propóstas sugeri que os direitos univesais deveriam prevalever sobre as leis de um país. Assim, a palavra, “universal” seria literalmente aplicadadas as todas as nações que assinaram o documento. Mas, segundo (Silva, 2019) algumas nações não aderiram por completo o documento, sendo mecessários convenções e acordos que esclarececem pontos importante tais como, o direito a educação para todos. 
	Em 2006, na cidade ne Nova York, foi realizada a convenção sobre os direitos da pessoa com deficiência, o documento elaborado nesse encontro define a pessoa com deficiência da segunte maneira: 
Pessoas com deficiencia são aquelas que tem impedimento de logo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena ou efetiva na sociedade em ingualdade de condições com demais pessoas ( BRASIL, lei 13.146, artigo 2)
	
 	A parti desta ótica é possível entender que antes os critérios médicos definiam e enquadravam a pessoa com deficiência com um indivíduo diferente dos demais, consequentimente o mesmo teria dificuldade de inserção social. Observe a palavra “impedimento”, que traz para o individuo portador da deficiência a responsabilidade e o dever de se enquadrar. Faz necessário entender que não é a pessoa que apresenta uma deficiência que precisa mudar, mas a sociedade e o meio que precisam adaptar-se a pessoa, com isso promover a inclusão social e a garantia dos direitos fundamentais a todos. 
	O decreto legislativo 186/2008 fortaleceu a necessidade de aplicação no contexto brasileiro o que foi discultido na convenção sobre os direitos da pessoa com deficiência realizada em Nova York. É importante salientar que este documento marca a mudança de pensamento sobre a compreensão da pessoa com deficiência, ao apresentar que a deficiência esta relacionada as barreiras existentes na sociedade. Ainda, nesse documento é possível ter uma compreensão da leis e a necessidade do estabelecimento de políticas públicas que não limitam-se a esfera educacional. 
f) Reconhecendo a importância dos princípios e das diretrizes de política, contidos no Programa de Ação Mundial para as Pessoas Deficientes e nas Normas sobre a Equiparação de Oportunidades para Pessoas com Deficiência, para influenciar a promoção, a formulação e a avaliação de políticas, planos, programas e ações em níveis nacional, regional e internacional para possibilitar maior igualdade de oportunidades para pessoas com deficiência, (DECRETO 186/2008) 
O marco na lei brasileira aconteceu em 2015, com a criação do Estatudo da Pessoa com Deficiência, tamém conhecido com lei brasileira de inclusão ou LBI. Essas conquistas foram originadas através movimentos tais como: Educação para todos. Em 1990, na conferencia Mundial sobre Educação para todos, realizada na cidade de Jomtiem, na Tailândia, vários países e instituições reuniram-se para debater sobre os direitos a educação. Dessa conveção surgiu a declaração Jomtiem. Entra as medidas que o documento trouxe estão: a criação de uma plano de plano de ensino de 1990-2000, afim de combater a evasão escolar; e maior investimento na educação básica. 
Após quatro anos, na cidade de Salamanca, Espanha, contenteceu a Convençao Mundial sobre Educação Especial. Nessa convenção, foi proposto um novo documento que fortalecia a discursão de Jomtiem e defendia a inclusão da criança com deficiência na escola comum. 
A declaração de Salamanca inseriu o termo “educação especial”, que não é a penas para a criança com deficiência, mas para todos que enfrentam, seja temporariamente, alguma dificuldade no aprendidado. Essa declaração inclui crianças vitímas de violência, crianças que são obrigadas a trabalhar, jovens e adultos com alguma dificuldade, a fim de garantir a todos condições de aprendizagem. 
Quando completou dez anos, desde a declaração de Jomtiem em 1990, a Cúlpula Mundial de Educação, reuniu-se com o intuito de avaliar e repensar algumas ações que não estavam sendo cumpridas por alguns países, ( SILVA, 2019), “em especial o direito a educação a meninas”. A cidade de Darka, no Senegal foi escolida para ser local da convenção mundial de educação. Nessa convenção, foi propós medidas para o aperfeiçoamentoda apredizagem, entre elas estão: expanção da educão infantil; a alfabetização de adultos e o perdão de dívidas em prol a educação. A declaração de Darka procurou fortalecer os mecanismos internacionais e regionais para que possam expressar claramente o seu compromisso com a educação. 
3. Nós reafirmamos a visão da Declaração Mundial de Educação Para Todos (Jomtien, 1990), apoiada pela Declaração Universal de Direitos Humanos e pela Convenção sobre os Direitos da Criança, de que toda criança, jovem e adulto têm o direito humano de beneficiar-se de uma educação que satisfaça suas necessidades básicas de aprendizagem, no melhor e mais pleno sentido do termo, e que inclua aprender a aprender, a fazer, a conviver e a ser. É uma educação que se destina a captar os talentos e o potencial de cada pessoa e desenvolver a personalidade dos educandos para que possam melhorar suas vidas e transformar suas sociedades. (CÚPULA MUNDIAL DE EDUCAÇÃO, 2000)
O fórum de educação em 2015 na cidade de Incheon, Coreia Do Sul, foi outro momento de reflexão e elaboração de documentos, nele a educação inclusiva passar a ser compreendida como um modelo que não deixa ninguém de fora. As declaração de Jomtien (1990); Salamanca (1994); Darkar (2000) e Incheon (2015) potencializam a precuparam com a inclusão e em especial a de Salamanca que destaca a educação especial. 
Os direitos conquistados pelas pessoas com deficiência são garantidos por lei hoje, todavia isso nem sempre foi assim, a história mostra quatro períodos na evolução do pensamento da pessoa com deficiência. O primeiro período reporta a história antiga, cidades como Atenas e Esparta nelas crianças com deficiência eram eliminadas das sociedade com desta o quarto livro, A república de Platão. 
Pegarão então os filhos dos homens superiores, e levá-los-ão para o aprisco, para junto de amas que moram à parte num bairro da cidade; os dos homens inferiores, e qualquer dos outros que seja disforme, escondê-los-ão num lugar interdito e oculto, como convém.” (GUGEL, 2007, p. 63). 
Com a expansão do cristianismo, na idade média, fortaleceu o pensamento de que as pessoas com deficiência não deveria ser eliminada pois eram seres dotados de alma. Por volta do século XV,ganha forças o segundo movimento, chamado segregação. Enquanto o primeiro período era caracterizado pela exclusão, ou seja, quem tinha alguma deficiência era elimidado da sociedade. O segundo pregava a segregação classificando e separando os grupos sociais. Segundo (ARANHA, 2001) é por volta de 1400 que surgem os primeiros hospitais psiquiátricos na Europa. 
No primeiro período a deficiência era resultado de castigo dos deuses ou demônis, já no segundo, as pessoas com deficiência eram tratados como doentes que deveria ser curada em locais especificos. Segundo ( SILVA, 2019), esses locais passaram a ser meros depósitos de pessoas. 
Surge então, o terceiro momento que é conhecido com intergração, nele o indivíduo deveria ser tratado em lugares especiais para ser intregrado a sociedade. No Brasil, o Imperador Dom Pedro II, cria o Imperial Instituto Benjamin Constant, posteriomente é fundado Imperial Instituto de Surdos Mudos, por volta de em 1962 surge a APAE (associação de Pais e Amigos dos Excepcionais).
Até este momente, a responsabilidade pela socialização era da pessoa com deficiência, era ela que deveria enquadra-se na sociedade. E foi justamente esta questão que despertou os movimentos sociais para buscarem os direiros das pessoas com deciciência, atráves das conveções que por sua vez originavam as leis de uma nação. 
O quarto período é chamado de inclusão, marcado pela mudança significativa do pensamento, aonde a inclusão é uma questão a ser resolvida por todos como humanidade. Segundo,( SILVA, 2019) é possivel observar a evolução da terminologia:
Inválidos início do século xx até meados de 1960 incapacitados, incapazes entre 1960 e 1980 defeituosos, deficientes, excepcionais década de 1980 pessoas deficientes de 1983 a 1988 pessoas portadoras de deficiência década de 1990 pessoas especiais, pessoas com necessidades especiais a partir de 2000 pessoas com deficiência. ( SILVA, 2019, p. 96) 
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Apesar de toda essa evolução, no Brasil, a Política Nacional de Educação Especial, lançada em 1994, defendia que o direito a sala regular era apenas para alunos ditos normais. A obrigação pela educação de alunos com deficiência era das escolas especiais. Em 2014 é aprovado o plano nacional de educação, com metas especificas para tratar a educação especial. A lei 13.146/2015 em seu Art. 4º trás: “Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação”.
Uma vez conquistado o direito de frequentar a escolar como será a acessibilidade desse aluno. No que diz respeito ao lazer na escola, ou a própria circulação nas dependecia da escola.
Art. 8° Para fins de acessibilidade, considera-se:
I - acessibilidade: condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida;
II - barreiras: qualquer entrave ou obstáculo que limite ou impeça o acesso, a liberdade de movimento, a circulação com segurança e a possibilidade de se comunicarem ou terem acesso à informação.
[...]
IX - desenho universal: concepção de espaços, artefatos e produtos de visam atender simultaneamente todas as pessoas, com diferentes características antropométricas e sensoriais, de forma autônoma, segura e confortável, constituindo-se nos elementos ou soluções que compõem a acessibilidade. (BRASIL, DECRETO N° 5296/2004)
Como apresentado, decretos e leis são ferramentas reguladoras que o poder público dispoem para a sociedade na defesa dos seus direitos de todos os cidadãos. Independentimente da decifiência o aluno deve ter o direito aprendizado e ao lazer na escola. A pessoas com deficiência possuem necessidades de atenção especial, obervada as limitações funcionais, assim o ambiente educacional precisa dispor de recursos de acessibilidade que posisibilite a participação do aluno nas atividades, garantindo o tratameto igual a todas as pessoas. 
Conclusão 
	Desse modo, percebemos os avanções significativos nas questões sociais, políticas referente as pessoas com deficiência, mas grande parte da sociedade precisa aderir a esta luta. Entender que a pessoa com deficiência é parte insolúvel da mesma.
 	Na verdade, a inclusão do aluno com deficiência na escola regular, vai muita além da confirmação da matricula. Essa luta esta ligar a vencer barreiras como o preconceito. É muito comum ouvir expressões tais como, “coitadinho”, “incapaz”, “invalido” entre outras. A sociedade necessita de uma profunda mudança no que ser refere a exergar o próximo. 
Por fim, as barreias físicas precisam ser vencidas, a história mostra que grandes pessoas venceram as limitações, Luís de Camões (1524 a 1580), perdeu a visão de um dos olhos, em batalha no Marrocos, Galileu Galilei, físico, matemático e astrônomo, ficou cego nos últimos anos de sua vida, Johannes Kepler (1571 a 1630), tinha deficiência visual e desenvolveu estudos sobre o movimento dos planetas. 
Os modelos tradicionais de educação e lazer precisam evoluir e garantir a participação de todos, medidas como rampas de acesso, interpreter de libras, ações sociais, ações culturais, jogos inclusivos e tecnologia devem ser a marca da escola do século XXI. Os prefessorres carecem de treinamento assim como as escolas que devem adaptar o local de ensino e lazar para o aluno com deficiência. Um trabalho conjunto de educadores, intituições e governo conscientizando, apoiando, orientando e acolhendo às familías e não só o aluno com deficiência. 
Referências Bibliográficas
SILVA, Claudia lopes da, Educação inclusiva. Garcez.- Londrina: Editora e distribuidora S.A, 2019.GUGEL, Maria Aparecida. Pessoas com Deficiência e o Direito ao Trabalho. Florianópolis: Obra Jurídica, 2007.
MANACORDA, M. A. História da educação: da Antiguidade aos nossos dias. São Paulo: Cortez, 1997.
Estatuto da pessoa com deficiência – Brasília : Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2015. 65
Sites:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/CONGRESSO/DLG/DLG-186-2008.htm < acesso em 28/04/2020 > 
http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Direito-a-Educa%C3%A7%C3%A3o/declaracao-de-dakar.html < accesso em 29/04/2020> 
https://www.ucs.br/site/midia/arquivos/gt11-deficientes.pdf <acesso em 24/04/2020>