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Caules e Raízes completa 2013_1

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Caracterização macro e 
micromorfológica de 
plantas com importância 
farmacêutica 
Organografia vegetal 
Anatomia vegetal 
 As drogas constituídas de caules e raízes 
apresentam características morfológicas 
peculiares, de importância analítica: 
 Formato 
 Dimensões 
 Aspecto geral 
 Tipo de fratura 
 Secção transversal 
 Coloração 
 Odor 
 Sabor 
ORGANOGRAFIA DE CAULES 
E RAÍZES 
CARACTERÍSTICAS 
ORGANOLÉPTICAS 
CAULE RAIZ 
Definição/ 
função 
Órgão geralmente aéreo que 
serve para produzir e 
sustentar folhas, flores e 
frutos, para conduzir seiva 
nutritiva 
Órgão geralmente 
subterrâneo que fixa a planta 
ao solo, retira e distribui 
nutrientes e funciona como 
órgão de reserva 
Características 
principais Presença de folhas e 
botões vegetativos 
Geralmente aclorofilados 
Exceções: caules herbáceos 
Geralmente aéreos 
Fototropismo positivo 
Sem folhas e sem gemas 
Com coifa ou caliptra e 
pêlos radiculares 
Geralmente aclorofiladas 
Exceção: raízes aéreas 
Geralmente subterrâneas 
Geotropismo positivo 
Morfologia 
externa 
Nó, entrenó, gema lateral e 
terminal 
Zonas: meristemática, de 
alongamento e de maturação 
Origem Hipocótilo 
Gemas laterais 
Radícula 
Outras partes (p.e.: folhas) 
Morfologia Externa 
ZONA 
MERISTEMÁTICA 
ZONA DE 
ALONGAMENTO 
ZONA 
PILÍFERA 
ZONA DE 
RAMIFICAÇÃO 
Z
O
N
A
 D
E
 M
A
T
U
R
A
Ç
Ã
O
 
ORIGEM 
Embrião 
Exógena 
Classificações 
do caule 
Caules (e raízes) podem ser 
classificados de diversas 
formas..... 
QUANTO À CONSISTÊNCIA 
Caules 
CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO 
DESENVOLVIMENTO 
 Erva = pouco desenvolvida, pequena 
consistência, pequena ou nenhuma 
lenhificação. 
Caules 
 Subarbusto = arbusto 
pequeno, até 1 metro de 
altura (base lenhosa e o 
restante herbáceo), ramos 
tenros. 
 Arbusto = tamanho médio 
inferior a 5 metros, resistente 
e lenhoso inferiormente e 
terno e suculento 
superiormente, sem tronco 
propriamente dito, porque se 
ramifica a partir da base. 
 Arvoreta = com a 
mesma arquitetura da 
árvore, porém alcança no 
máximo 5 metros de 
altura. 
 Árvore = grande 
tamanho, superior a 5 
metros, geralmente com 
tronco nítido e despido de 
ramos, na parte inferior, a 
parte ramificada constitui 
a copa. 
Caules 
QUANTO AO HABITAT 
 Aéreos: eretos (tronco, haste, estipe, 
colmo), rastejantes, trepadores, estolão. 
 Subterrâneos: rizoma, tubérculo e bulbo. 
 Aquático 
Aéreos → ereto 
Caules subterrâneos com 
importância farmacobotânica 
RIZOMA 
BULBOS 
TUBÉRCULOS 
Zingiber zerumbet 
Zingiber officinale 
ADAPTAÇÕES 
São as modificações dos caules normais, muitas 
vezes como consequência das funções que 
exercem ou em razão da influência do meio físico. 
 Cladódios = caules carnudos, verdes, achatados ou 
até laminares, lembrando folhas que estão ausentes ou 
rudimentares. (ex: cactos, carqueja) 
 Espinhos 
 
 
 Gavinhas 
 
 
 Acúleos 
Caules 
Classificações 
da raiz 
Raízes (e caules) podem ser 
classificados de diversas 
formas..... 
QUANTO AO HABITAT 
 Aéreas: estranguladora, pneumatóforos, 
sugadora, suporte ou escora, grampiforme, 
tabular... 
 Aquáticas 
 Subterrâneas: pivotante; fasciculada, 
ramificada, tuberosa. 
 
Raiz estranguladora 
Pneumatóforo 
Raiz sugadora ou haustório 
Raiz suporte ou escora 
Raiz grampiforme 
Raízes Aéreas 
Raiz Tabular 
 
 
Celular da 
Amazônia !!!! 
Raízes subterrâneas 
Raiz tuberosa 
Raiz ramificada 
A raiz principal logo se ramifica em 
secundária e estas em terciárias, e 
assim sucessivamente. 
 
Freqüente em eudicotiledônea 
São hipertrofiadas devido ao 
acúmulo de reservas nutritivas, 
prodominantemente amido. 
Rizomas e tubérculos 
X 
Raízes tuberosas 
 Crescimento primário 
 Responsável pelo crescimento em extensão 
 Ocorre em todo os vegetais 
 Crescimento secundário 
 Responsável pelo crescimento radial 
 Característicos de gimnospermas e 
eudicotiledôneas lenhosas 
 Inclui a formação dos tecidos vasculares 
secundários e da periderme 
 
 Em estrutura (crescimento) primária, o 
CAULE é bem diferente da RAIZ 
ANATOMIA DE CAULES E RAÍZES 
Estrutura primária 
 Basicamente, os caules e raízes consistem em 3 
sistemas de tecidos: DÉRMICO, FUNDAMENTAL e 
VASCULAR 
 Um corte transversal revela a nítida separação em: 
EPIDERME, CÓRTEX e CILINDRO VASCULAR 
CAULE RAIZ 
EPIDERME 
CAULE RAIZ 
EPIDERME 
 Diversos tipos de pelos 
 Cutícula 
 Poucos estômatos 
EPIDERME 
 Pelos absorventes 
 Velame (*) 
 Estômatos ausentes(#) 
CORTEX 
CAULE RAIZ 
PARENQUIMA CORTICAL 
 
Geralmente parênquima 
clorofiliano; 
Parênquima de reserva; 
Pode haver colênquima e 
esclerênquima; 
Presença de idioblastos 
 
ENDODERME 
EXODERME (*) 
 
PARENQUIMA CORTICAL 
 
 Geralmente possui apenas 
parênquima fundamental; 
 Presença de espaços 
celulares; 
 Presença de amido 
 
ENDODERME 
 estrias de caspary 
(eudicotiledôneas) 
 Espessamento em U 
(monocotiledonêas) 
RAIZ - EXODERME 
 Camada mais externa do córtex 
 uma ou mais células de espessura 
 Paredes celulósicas suberificadas e/ou 
lignificadas 
Secção transversal da 
raiz de Dendrobium sp 
Velame 
exoderme 
parênquima cortical 
CAULE RAIZ 
ENDODERME 
 CAULE 
 coníferas e 
angiospermas não 
possuem diferenciação 
 Caules jovens podem 
apresentar bainha 
amilífera 
 Poucas 
eudicotiledôneas 
possuem estrias de 
Caspary 
 RAIZ 
 Geralmente 
unisseriada porém em 
Asteraceae podem ser 
bisseriadas 
 Apresentam estrias 
de Caspary (eudicot) 
ou espessamento em 
U (monot) na região 
da absorção 
 
Camada mais interna do córtex 
Estrias de Caspary 
Sibipiruna (Caesalpinia peltophoroides Benth.) 
CILINDRO VASCULAR 
CAULE RAIZ 
PERICICLO 
Origina as raízes adventícias, 
parte do câmbio interfascicular 
 
 
XILEMA/ FLOEMA 
Formam feixes vasculares 
 
MEDULA 
PERICICLO 
Origina as raízes laterais, parte 
do câmbio vascular e o 
felogênio 
 
XILEMA/ FLOEMA 
Formas arcos 
 
MEDULA* 
Nas monocotiledôneas o centro da 
raiz é ocupado por parênquima 
medular, o que raramente acontece 
nas dicotiledôneas, que ocupam 
totalmente essa zona com o xilema 
Eustelo 
eudicotiledônea 
Atactostelo 
monocotiledônea 
Organização do sistema vascular em CAULES 
(teoria estelar) 
ATENÇÃO!!!! 
A POSIÇÃO DO PROTOXILEMA É UM 
ELEMENTO IMPORTANTE NA 
IDENTIFICAÇÃO DE CAULES E RAÍZES!! 
 
No CAULE o PROTOXILEMA forma-se na porção 
interna dos feixes vasculares, próximo a 
medula. 
Dessa maneira, dizemos que o xilema do caule é 
endarco. 
Protoxilema X metaxilema 
Organização do sistema vascular 
em RAÍZES 
Triarco Tetrarco Hexarco Poliarco 
Eudicotiledôneas Monocotiledôneas 
Salssaparrilha 
(Smilax medica) 
Floema primário 
Periciclo 
Endoderme 
Xilema primário 
Corte transversal da 
raiz hexarca de 
Mandevilla velutina. 
ATENÇÃO!!!! 
A POSIÇÃO DO PROTOXILEMA É UM 
ELEMENTO IMPORTANTE NA 
IDENTIFICAÇÃO DE CAULES E RAÍZES!! 
 
Na RAIZ o PROTOXILEMA forma-se na porção 
externa dos tecidos vasculares, próximo ao 
periciclo. 
Dessa maneira, dizemos que o xilema da raiz é 
exarco. 
ESTRUTURA SECUNDÁRIA 
Desenvolvimento dos meristemas 
secundários: 
Câmbio vascular 
Felogênio (Câmbio da casca) 
 
CÂMBIO VASCULAR 
 Origina xilema secundário (em direção ao centro do órgão) e 
floema secundário ( em direção à periferia do órgão); 
 Isso faz com que os cordões de floema primário sejam deslocados 
de suas posições 
 Grande parte do floema primário é comprimido e colapsado. 
Normalmente, só restam as fibras 
Câmbio vascular de girassol Câmbio vascular de Pinus sp 
Figura 11.15 - Detalhe do cilindro vascular do caule de Ricinus communis em corte transversal 
mostrando a região cambial em diferentes estádios de desenvolvimento.A. Diferenciação do 
câmbio. B. Atividade inicial. Seta branca = câmbio fascicular; seta preta = câmbio 
interfascicular; PX = protoxilema; MX = metaxilema. Barra = 100 mm. 
Caule de Pelargonium sp. Raiz de Vigna unguiculata 
Felogênio (câmbio da casca) 
 
 Resultado da atividade do felogênio: 
forma-se felema ou súber para o lado 
externo e feloderme para o lado interno. 
 
 Em conjunto, felema + felogênio + 
feloderme formam a PERIDERME 
Corte transversal de Sterculia sp.- estabelecimento da primeira 
periderme caulinar. Foto de Castro, N. M. 
Porção externa do caule 
Estrutura secundária 
CAULE RAIZ 
PERIDERME PERIDERME 
CORTEX 
PARÊNQUIMA 
CORTICAL 
ENDODERME 
PARÊNQUIMA 
CORTICAL 
ENDODERME 
 Sem estrias de 
Caspary 
CILINDRO 
VASCULAR 
PERICICLO 
FLOEMA 
CÂMBIO 
XILEMA 
MEDULA 
PERICICLO 
FLOEMA 
CÂMBIO 
XILEMA 
CASCA 
LENHO 
ANÁLISE DE DROGAS CONSTITUÍDAS DE CASCAS 
Caracterização macroscópica das cascas: 
1)Aspecto da superfície externa 
2)Aspecto da superfície interna: devem ser observadas 
estrias, fibras, fiapos, pontos refringentes (cristais 
localizados na região floemática) 
3)Aspecto da secção transversal: homogênea ou 
heterogênea 
4)Forma: plana, encurvada, canaleta ou canudo 
 
 
Aspecto da fratura: 
•Fibrosa: feixes 
fibrosos (cajueiro, 
agoniada); 
•Granulosa: pequenas 
saliências de ápice 
arredondado (viburno, 
canjerana) 
•Nítida: lisa ou curta 
(angustura, romeira) 
•Folheada ou laminada: 
aspecto folheado 
(simaruba, 
castanheira- da –índia) 
•Esquirolosa: aspecto 
de fiapos (canela-do-
ceilão) 
 
Secção transversal do caule de Crescentia cujete 
Remanescentes da 
epiderme degenerada 
periderme 
lenticela 
parênquima 
cortical 
fibras do floema 
primário 
floema 
primário 
fibras do 
floema 
secundário 
Xilema 
secundário 
Transição estrutura 1ária para 2ária 
CAULE 
Legenda do esquema: 
 Sistema de revestimento 
 Córtex 
Sistema Vascular: 
 Floema 
 Xilema 
 Medula 
RAIZ

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