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pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:TW9uLCAxMyBTZXAgMjAyMSAwNjo0NDoyNyAtMDMwMA== PROFESSOR I EDUCAÇÃO ARTÍSTICA INSTRUÇÕES GERAIS • Você recebeu do fiscal: • Um caderno de questões contendo 60 (sessenta) questões de múltipla escolha da Prova Objetiva; • Um cartão de respostas personalizado para a Prova Objetiva. • É responsabilidade do candidato certificar-se de que o nome do cargo informado nesta capa de prova corresponde ao nome do cargo informado em seu cartão de respostas. • Ao ser autorizado o início da prova, verifique, no caderno de questões se a numeração das questões e a paginação estão corretas. • Você dispõe de 4 (quatro) horas para fazer a Prova Objetiva. Faça-a com tranqüilidade, mas controle o seu tempo. Este tempo inclui a marcação do cartão de respostas. • Não será permitido ao candidato copiar seus assinalamentos feitos no cartão de respostas (Edital 01/2006 – Item 9.9 alínea e). • Após o início da prova, será efetuada a coleta da impressão digital de cada candidato (Edital 01/2006 – Item 9.9 alínea a). • Somente após decorrida uma hora do início da prova, entregar o seu caderno de questões, o seu cartão de respostas, e retirar-se da sala de prova (Edital 01/2006 – Item 9.9 alínea c). • Somente será permitido levar seu caderno de questões ao final da prova, desde que o candidato permaneça em sua sala até este momento (Edital 01/2006 – Item 9.9 alínea d). • Após o término de sua prova, entregue obrigatoriamente ao fiscal o cartão de respostas devidamente assinado e o caderno de respostas. • Os 3 (três) últimos candidatos de cada sala só poderão ser liberados juntos. • Se você precisar de algum esclarecimento, solicite a presença do responsável pelo local. INSTRUÇÕES - PROVA OBJETIVA • Verifique se os seus dados estão corretos no cartão de respostas. Solicite ao fiscal para efetuar as correções na Ata de Aplicação de Prova. • Leia atentamente cada questão e assinale no cartão de respostas a alternativa que mais adequadamente a responde. • O cartão de respostas NÃO pode ser dobrado, amassado, rasurado, manchado ou conter qualquer registro fora dos locais destinados às respostas. • A maneira correta de assinalar a alternativa no cartão de respostas é cobrindo, fortemente, com caneta esferográfica azul ou preta, o espaço a ela correspondente, conforme o exemplo a seguir: DEMAIS ATIVIDADES CONSULTAR O SITE www.nce.ufrj.br/concursos A C D E Atividade Data Local Divulgação do gabarito - Prova Objetiva (PO) 20/02/2006 www.nce.ufrj.br/concursos Divulgação do resultado do julgamento dos recursos contra os 03/03/2006 www.nce.ufrj.br/concursos RG da PO e o resultado final das PO Interposição de recursos contra o gabarito (RG) da PO 21 e 22/02/2006 NCE / UFRJ CRONOGRAMA PREVISTO www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:TW9uLCAxMyBTZXAgMjAyMSAwNjo0NDoyNyAtMDMwMA== Prefeitura Municipal de Mesquita Concurso Público-2006 2 LÍNGUA PORTUGUESA TEXTO 1 – COMUNICAR É AGIR José Luiz Fiorin Quando um enunciador comunica alguma coisa, tem em vista agir no mundo. Ao exercer seu fazer informativo, produz um sentido com a finalidade de influir sobre os outros. Deseja que o enunciatário creia no que ele lhe diz, faça alguma coisa, mude de comportamento ou de opinião etc. Ao comunicar, age no sentido de fazer-fazer. Entretanto, mesmo que não pretenda que o destinatário aja, ao fazê-lo saber alguma coisa, realiza uma ação, pois torna o outro detentor de um certo saber. Comunicar é também agir num sentido mais amplo. Quando um enunciador reproduz em seu discurso elementos da formação discursiva dominante, de certa forma, contribui para reforçar as estruturas de dominação. Se se vale de outras formações discursivas, ajuda a colocar em xeque as estruturas sociais. No entanto, pode-se estar em oposição às estruturas econômico-sociais de uma maneira reacionária, em que se sonha fazer voltar um mundo que não mais existe, ou de uma maneira progressista, em que se deseja criar um mundo novo. Sem pretender que o discurso possa transformar o mundo, pode-se dizer que a linguagem pode ser instrumento de libertação ou de opressão, de mudança ou de conservação. 1 - O título do texto: (A) contraria o fato de a linguagem poder ser instrumento de conservação; (B) representa a finalidade do enunciatário ao comunicar-se; (C) representa uma idéia secundária do texto; (D) indica algo que vai ser contrariado na exposição do texto; (E) refere-se somente ao primeiro parágrafo do texto. 2 - O segundo parágrafo do texto, em relação ao primeiro, funciona como: (A) oposição; (B) retificação; (C) acréscimo; (D) concessão; (E) explicação. 3 - “Quando um enunciador comunica alguma coisa, tem em vista agir no mundo”; a alternativa que mostra uma outra maneira de escrever-se essa mesma frase que altera o seu sentido original é: (A) Quando um enunciador tem em vista agir no mundo, comunica alguma coisa; (B) Um enunciador, quando comunica alguma coisa, tem em vista agir no mundo; (C) Um enunciador tem em vista agir no mundo, quando comunica alguma coisa; (D) Quando comunica alguma coisa, um enunciador tem em vista agir no mundo; (E) Um enunciador tem em vista, quando comunica alguma coisa, agir no mundo. 4 - “Ao exercer seu fazer informativo,...”; nesta frase ocorre a substantivação do verbo “fazer”. Este mesmo fato ocorre em: (A) “...tem em vista agir no mundo” (B) “Sem pretender que o discurso...”; (C) “...contribui para reforçar as estruturas...”; (D) “torna o outro detentor de um certo saber”; (E) “...ao fazê-lo saber alguma coisa...” 5 - “pode-se estar em oposição às estruturas econômico-sociais”; a frase em que se ERRA na concordância do adjetivo composto é: (A) O livro de onde foi retirado o texto tem a capa verde-claro; (B) A estrutura socioeconômica é analisada no texto; (C) O texto tem caráter expositivo-informativo; (D) Os textos narrativo-publicitários são comuns; (E) A preocupação estilístico-literária do autor é flagrante. 6 - “Comunicar é também agir num sentido mais amplo”; com esta frase inicial do segundo parágrafo, o autor do texto: (A) amplia o significado do verbo “agir”, empregado no parágrafo anterior; (B) reforça a mesma idéia de “ação” atribuída anteriormente ao ato de comunicar; (C) corrige o emprego do verbo “agir”, utilizado no primeiro parágrafo; (D) quer mostrar que “comunicar” e “agir” são ações equivalentes; (E) mostra certa ironia diante da ação humana de comunicar algo. 7 - “Entretanto, mesmo que não pretenda que o destinatário aja, ao fazê-lo saber alguma coisa, realiza uma ação, pois torna o outro detentor de um certo saber.” A alternativa que está de acordo com a idéia deste período é: (A) Ao fazer o destinatário somente saber algo, o enunciador não realiza uma ação; (B) Ao fazer-saber algo, o enunciador também realiza uma ação; (C) Só há ação no fazer-fazer, mas não no fazer-saber; (D) A ação do ato de comunicação só se realiza quando é finalidade do enunciador; (E) Todo ato de comunicação gera ação, exceto o puramente informativo. 8 - “...torna o outro detentor de um certo saber”; “certo saber” não possui o mesmo significado que “saber certo”. A alternativa que mostra um caso semelhante é: (A) resposta correta / correta resposta; (B) paisagem bela / bela paisagem; (C) autor conhecido / conhecido autor; (D) várias respostas / respostas várias; (E) texto longo / longo texto. 9 - “Deseja que o enunciatário CREIA no que ele lhe diz, FAÇA alguma coisa...”; Se em lugar dos verbos CRER e FAZER, empregássemos os verbos MANTER e REQUERER, teríamos, respectivamente, as seguintes formas: (A) mantinha e requeira; (B) mantia e requera; (C) mantia e requeria; (D) mantenha e requera; (E) mantenha e requeira. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:TW9uLCAxMyBTZXAgMjAyMSAwNjo0NDoyNyAtMDMwMA== Prefeitura Municipalde Mesquita Concurso Público-2006 3 10 - NÃO representam oposições no texto: (A) mudança X conservação; (B) libertação X opressão; (C) formação discursiva dominante X outras formações discursivas; (D) reacionária X progressista; (E) econômico X social. 11 - O termo “alienação” corresponde ao seguinte fragmento do texto: (A) “pode-se ser instrumento de libertação ou de opressão”; (B) “pode-se ser instrumento...de mudança ou de conservação”; (C) “pode-se estar em oposição às estruturas econômico- sociais”; (D) “ajuda a colocar em xeque as estruturas sociais”; (E) “se sonha fazer voltar um mundo que não mais existe”. 12 - “Comunicar é também agir num sentido MAIS amplo”; “fazer voltar um mundo que não MAIS existe”; sobre essas ocorrências do vocábulo MAIS, pode-se dizer corretamente que: (A) os dois vocábulos expressam intensificação; (B) os dois vocábulos têm como antônimo MENOS; (C) a segunda ocorrência tem valor de tempo: (D) a primeira ocorrência tem valor de modo; (E) os dois vocábulos formam o grau superlativo. 13 - A alternativa que mostra ERRO na indicação do valor semântico da palavra destacada é: (A) “QUANDO um enunciador comunica alguma coisa...” = tempo; (B) “...POIS torna o outro detentor de certo saber” = explicação; (C) “...contribui PARA reforçar as estruturas de dominação” = finalidade; (D) “NO ENTANTO, pode-se estar em oposição...” = concessão; (E) “SE se vale de outras formações discursivas...” = condição. 14 - “Quando um enunciador comunica alguma coisa, tem em vista agir no mundo”; sobre o tempo nas duas orações deste período, pode-se afirmar corretamente que: (A) a primeira oração antecede cronologicamente a segunda; (B) a segunda ocorre ao mesmo tempo que a primeira; (C) a segunda ocorre antes da primeira; (D) a primeira ocorre depois da segunda; (E) há um grande intervalo de tempo entre as duas. 15 - “mude de comportamento, ou de opinião etc.”; o emprego da forma abreviada ETC significa que: (A) há coisas de menor importância que não foram citadas; (B) nada mais há a ser citado; (C) não é conveniente citar outros elementos; (D) outros elementos poderiam ser citados; (E) o texto deveria ser obrigatoriamente curto. 16 - Assumindo a linguagem do texto, diríamos que o texto informativo pretende, em relação ao leitor, o seguinte: (A) fazer-fazer; (B) fazer-poder; (C) fazer-saber; (D) fazer-querer; (E) fazer-pensar. 17 - “Ao exercer seu papel informativo, produz um sentido...”; em relação à segunda oração desse segmento, a primeira traz uma idéia de: (A) tempo; (B) condição; (C) finalidade; (D) concessão; (E) explicação. 18 - Idéia que NÃO está contida no texto lido é: (A) Comunicar é uma forma de agir sobre os demais. (B) A linguagem tem nítidas marcas ideológicas. (C) A linguagem sempre representa uma ação. (D) A linguagem pode agir fazendo saber algo. (E) Opor-se pela linguagem às estruturas econômicas é ser progressista. FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO 19 - Para evitar o fracasso escolar, o planejamento dos conteúdos sócio-culturais a serem trabalhados devem ter como objetivos, EXCETO: (A) apresentar níveis de dificuldades assimiláveis de modo que os educandos possam aprender; (B) conter uma dinâmica de assimilação ativa das questões sócio-culturais e do desenvolvimento das capacidades cognoscitivas dos educandos; (C) oferecer visões valorativas do mundo que perpassem os conteúdos ensinados; (D) proporcionar pesquisas para que o conhecimento recebido se torne um todo com dinamicidade do desenvolvimento dos alunos; (E) conter elementos de pura espontaneidade para fundamentar o desenvolvimento mental, afetivo e intuitivo dos educandos. 20 - O Projeto Político Pedagógico é o plano global da instituição. Ele pode ser entendido como a sistematização de um processo de planejamento participativo que define claramente o tipo de ação educativa que se quer realizar. Nesse sentido, a construção do Projeto Político Pedagógico exigirá dos participantes os seguintes três níveis de competências: (A) prático, teórico e conceitual; (B) conceitual, procedimental e atitudinal; (C) procedimental, prático e teórico; (D) atitudinal, conceitual e prático; (E) atitudinal, procedimental e prático. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:TW9uLCAxMyBTZXAgMjAyMSAwNjo0NDoyNyAtMDMwMA== Prefeitura Municipal de Mesquita Concurso Público-2006 4 21 - Juliana, 16 anos, aluna com excelente aproveitamento na 2ª série do Ensino Médio, pretende prestar vestibular no final do ano. Como ainda não concluiu o Ensino Médio, resolveu, aconselhada por amigos, fazer os exames do Curso de Jovens e Adultos. Juliana pode concluir o Ensino Médio até o final do ano, fazendo os exames do Curso de Educação de Jovens e Adultos? (A) sim, pois para concluir o Ensino Médio, através de exames pela modalidade de educação de jovens e adultos é necessário ter 15 anos completos; (B) sim, pois Juliana, embora tenha 16 anos, comprova ter excelente aproveitamento no Ensino Médio; (C) não, pois para concluir o Ensino Médio através de exames pela modalidade de educação de jovens e adultos é necessário ter 18 anos completos; (D) não, pois Juliana está na 2ª série do Ensino Médio e a lei não permite mudar para a modalidade de jovens e adultos; (E) sim, pois Juliana completou 16 anos e está apta para concluir o Ensino Médio pela modalidade de Jovens e Adultos. 22 - A criança pequena não é capaz de se colocar no ponto de vista do outro, fato que a impede de estabelecer relações de reciprocidade. Seu pensamento é egocêntrico, ou seja, “centrado” no “eu”. A criança permanece egocêntrica na medida em que não está adaptada às realidades sociais exteriores. Esse egocentrismo constitui um dos aspectos de cada uma de suas estruturas mentais ( PIAGET, 1999). Para favorecer a adaptação à vida social, destacam-se o papel do adulto e a cooperação entre as crianças e adolescentes, na faixa de 7 a 14 anos. Certamente, os novos métodos de educação não tendem a eliminar a ação social do professor, na medida em que: I - é ele que está mais apto a favorecer o intercâmbio real do pensamento e da discussão das condutas suscetíveis de reflexão. II – sabe fazer pedagogicamente a passagem da regra adulta, tornando-a uma crença baseada em realismo moral e doutrinário. III – o seu papel auxilia na formação das trocas interindividuais e no espírito de cooperação. IV – compreende os esforços da nova pedagogia para suprir as ineficiências da disciplina imposta por uma disciplina interior, baseada na vida social do aluno. V – do ponto de vista moral, ele propicia a autonomia da consciência, porque há em si a figura do controle. Estão corretas as afirmativas: (A) I, IV e V; (B) I, III e V; (C) III, IV e V; (D) I, III e IV; (E) I, II e IV. 23 - Paulo Freire, em seu livro A importância do ato de ler, afirma: “ me parece interessante reafirmar que sempre vi a alfabetização de adultos como um ato político e um ato de conhecimento [...]” “ Para mim seria impossível engajar-nos num trabalho de memorização mecânica dos ba-be-bi-bo-bu, dos la-le-li-lo-lu [...]. Ensino em cujo processo o alfabetizador fosse “enchendo” com suas palavras as cabeças supostamente “ vazias” dos alfabetizandos” A partir desses recortes, podemos afirmar que, segundo Freire: I - na alfabetização, o alfabetizador se impõe ao aluno pelo conhecimento da leitura de mundo. II - enquanto ato de conhecimento e ato criador, o processo de alfabetização tem, no alfabetizando, o seu sujeito. III - a alfabetização é a criação ou montagem da expressão escrita e da expressão oral, cujo protagonista é o educando. IV - a montagem da expressão escrita e da expressão oral é feita pelo educando, implicando no movimento de leitura do mundo queo cerca. V - no processo de alfabetização, as palavras devem vir do universo vocabular dos educadores / alfabetizadores. Estão corretas as afirmativas: (A) I - II - III; (B) II - III - IV; (C) I - II - V; (D) V- II - III; (E) I - III IV. 24 - Embora os recursos públicos destinados à educação sejam direcionados às escolas públicas, a LDB/96, em seu artigo 77, refere-se à distribuição dos recursos públicos destinados às escolas comunitárias. Para que essas escolas tenham direito a receber tais recursos é necessário que: (A) comprovem finalidade não lucrativa e apliquem seus excedentes financeiros nas comunidades onde estão inseridas; (B) comprovem a finalidade a que se destinam esses recursos e prestem contas ao poder público dos recursos recebidos; (C) apliquem seus excedentes nas comunidades carentes da região; (D) assegurem a destinação de seu patrimônio a outras escolas, quando excederem sua receita; (E) comprovem que a finalidade dos recursos será a de investir na escola e na região onde se localizam. 25 - Se o contexto atual de qualquer conhecimento, seja ele político, econômico, antropológico ou ecológico, é o próprio mundo, o conhecimento do mundo como mundo se constitui em uma necessidade de todo cidadão. Nesse sentido, é questão fundamental da educação tornar visível: (A) a relação do todo com as partes, ou seja, favorecer a aptidão para organizar o conhecimento; (B) a reforma programática, reforçando a construção do currículo, fragmentando-o em disciplinas; (C) a disfunção entre as humanidades e as ciências, separando- as em disciplinas especializadas; (D) a dimensão psíquica do aluno que possui caracteres subjetivos que não devem ser levados em consideração; (E) o fortalecimento da percepção global que conduz ao enfraquecimento da responsabilidade. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:TW9uLCAxMyBTZXAgMjAyMSAwNjo0NDoyNyAtMDMwMA== Prefeitura Municipal de Mesquita Concurso Público-2006 5 26 - A organização e os processos de gestão, incluindo a direção da escola, assumem diferentes significados conforme a concepção que se tenha dos objetivos da educação em relação à sociedade e à formação dos alunos. Nas figuras abaixo, estão diagramados dois modelos de gestão de instituições. Figura 1 Figura 2 Em relação aos modelos apresentados é correto afirmar que: (A) na figura 1, torna-se clara a estrutura participativa dos membros da escola, delimitando-se o poder a cada um atribuído; (B) na figura 1, a hierarquia está definida, embora seja especificado o nível de integração e colaboração dos segmentos da escola; (C) na figura 2, o sentido hierárquico está definido, ressaltando o poder da Direção; (D) na figura 2 , o sentido da integração e a concepção de gestão não são hierarquizados; (E) na figura 2, pais e comunidade não têm poder de decisão sobre os rumos da escola. 27 - A LDB 9394/96 dispõe que o ensino fundamental é parte integrante da educação básica e que deve ser assegurada a todos “a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”. Nesse sentido, a Lei visa a formulação de um conjunto de diretrizes capazes de nortear os currículos, garantindo qualidade à educação. Para contemplar essa exigência, o MEC tomou a seguinte iniciativa: (A) propor que cada escola construísse o seu modelo curricular para manter uma organização linear; (B) elaborar um único Currículo Básico Nacional para todas as escolas municipais e estaduais; (C) sugerir os PCNs como um referencial para uma reflexão sobre os currículos; (D) tornar obrigatória a implantação, por todas as escolas do país, dos PCNs; (E) criar um conselho de professores para a formulação de um currículo especifico, que atenda a cada região do país. 28 - “ No currículo integrado, a integração é defendida como uma forma de educação que propicia visões da realidade nas quais as pessoas aparecem como sujeitos da história, como as peças-chave para entender o mundo.” (SANTOMÉ, 2001). Quando os professores trabalham com conteúdos mais integrados têm por finalidade, EXCETO: (A) contribuir para a criação de hábitos intelectuais, que obriguem a levar em consideração as intervenções humanas a partir todas as perspectivas e pontos de vista possíveis; (B) permitir que alunos e alunas possam se adaptar aos seus futuros empregos, favorecendo a aquisição de novas destrezas sociais e culturais no mundo contemporâneo; (C) permitir que professores e professoras sintam-se participantes de uma equipe com metas comuns a serem encaradas de maneira cooperativa; (D) fazer com que perguntas, que não podem ser confinadas dentro dos limites de apenas uma disciplina, possam ser enfrentadas por outras disciplinas; (E) favorecer a visibilidade dos valores, ideologias e interesse presentes em questões sociais e culturais próprias a uma sociedade pluralista. 29 - A maneira como os países em desenvolvimento estão avaliando as habilidades na capacidade de usar a leitura e a escrita, vai além da simples presença da habilidade de quem sabe ler e escrever. Magda Soares (2004) diz que os professores devem estar atentos para o fenômeno do letramento e a necessidade de se trabalhar no processos ensino-aprendizagem, suas diferenças e relações. Nesse sentido é correto afirmar que: I - letramento e alfabetização são metáforas dos fenômenos nacionais do processo de aquisição de leitura e da escrita; II - o letramento do sujeito só é atingido quando ele completa os níveis de escolaridade; III - o fenômeno do letramento pode ser exemplificado pelo uso social da leitura e da escrita; (A) nenhuma afirmativa está correta; (B) apenas a afirmativa I está correta; (C) apenas a afirmativa II está correta; (D) apenas a afirmativa III está correta; (E) apenas as afirmativas II e III estão corretas. 30 - O MEC divulgou, no inicio de julho de 2004, as diretrizes do projeto de criação do Fundo Nacional de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica – FUNDEB. Assinale a alternativa que NÃO se relaciona com as diretrizes do Fundo: (A) investir não apenas no ensino fundamental, mas em todas as etapas da educação básica; (B) criar melhores condições de trabalho para os docentes da educação básica, com reflexo em seus salários; (C) melhorar as escolas, ampliando o número de estudantes nas salas de aula, elevando a qualidade de ensino no Brasil; (D) ser um instrumento de inclusão social, além de contribuir para o enfrentamento do abandono escolar e do analfabetismo; (E) distribuir o montante arrecadado de acordo com o número de escolas municipais e estaduais. Direção Secretário Diretor Adjunto Supervisão Orientação Educacional Coordenação de turno Alunos Serviços Diretor Diretor Adjunto Coordenador de turno Setor técnico administrativo Professores alunos Setor Pedagógico SE OE Pais Comunidade APM www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:TW9uLCAxMyBTZXAgMjAyMSAwNjo0NDoyNyAtMDMwMA== Prefeitura Municipal de Mesquita Concurso Público-2006 6 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 31- Em seu texto “O Ensino da Arte: em Busca de um Olhar Filosófico”, Fernando Antônio Gonçalves de Azevedo afirma que “a má formação e informação do professor de arte não é por acaso, ela denota um projeto político em que a educação escolar deve privilegiar os processos racionais em detrimento dos processos sensíveis na construção do conhecimento humano”. Essa concepção está refletida na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 5692, de 1971, pois a partir dela a arte passou a ser tratada: (A) como mera atividade objeto de investimentos governamentais de vulto e muito importante para a formaçãodo educando brasileiro; (B) como uma disciplina de igual importância àquelas ligadas à aquisição da escrita e da leitura, e a formação do professor de Educação Artística foi vista como necessariamente específica no que toca à linguagem artística de sua escolha; (C) fora da escola; (D) como mera atividade, destituída de um caráter de disciplina, e a formação do professor de Educação Artística foi vista como necessariamente polivalente, no que toca às diferentes linguagens artísticas; (E) como mera atividade, destituída de um caráter de disciplina, e a formação do professor de Educação Artística foi vista como necessariamente específica no que toca à linguagem artística de sua escolha. 32- Fernando Antônio Gonçalves de Azevedo afirma ainda que “a postura emergente do professor de arte aponta para a necessidade de garantir para si uma informação e um domínio da ‘gramática’ da arte, já que sua difícil tarefa é tornar acessíveis os códigos, símbolos e regras da linguagem artística de sua competência, assim, não se impondo a idealizada responsabilidade de formar artistas.” No entanto, ele aponta para as dificuldades implícitas nesse processo. Citando Ana Mae Barbosa, explicita uma delas: “Sonegação de informação das elites para as classes populares é uma constante no Brasil, onde a maioria dos poderosos e até alguns educadores acham que esta história de criatividade é para criança rica. Segundo elas, os pobres precisam somente aprender a ler, escrever e contar. O que eles não dizem, mas nós sabemos é que, assim, estes pobres serão mais facilmente manipuláveis.” Tal dificuldade pode ser considerada como: (A) a formação de uma mentalidade elitista; (B) a formação de uma mentalidade socialista; (C) uma dificuldade que não se estende por um grande período da educação no Brasil; (D) uma dificuldade sem solução; (E) uma dificuldade passageira. 33- Ana Mae Barbosa, como teórica da educação e formação de professores, defende um posicionamento teórico-metodológico para o ensino da arte. Sua linha de pensamento ficou conhecida entre nós como: (A) Metodologia da Nova Escola; (B) Educação pela Arte; (C) Escolinha de Arte; (D) Metodologia Tecnicista; (E) Metodologia Triangular. 34- Quando Vincent Lanier (“Devolvendo Arte à Arte- Educação”, em BARBOSA, Ana Mae. Arte-Educação: leitura no subsolo. São Paulo: Cortez, 1997) afirma que “é chocante ler na literatura específica de nossa área o tipo de afirmação, implícito ou às vezes mesmo direto, de que o ensino da arte deve − como que oferecendo esmolas aos pobres − propiciar experiências estéticas àqueles que nunca as tiveram ou que não poderiam tê-las sem nossa ajuda”, ele está se referindo à concepção ERRÔNEA de que: (A) o aluno chega à escola tendo desfrutado de inúmeras experiências estéticas; (B) o aluno chega à escola sem ter desfrutado de nenhuma experiência estética; (C) o aluno chega à escola tendo desfrutado de experiências estéticas em seu meio social e familiar, sem a intervenção do ensino formal; (D) o aluno chega à escola tendo desfrutado de experiências estéticas ligadas ao seu dia-a-dia e ao seu grau de consciência crítica; (E) o aluno chega à escola com uma bagagem pessoal e intransferível de experiências estéticas. 35- Vincent Lanier concorda, nesse mesmo texto, com os fundamentos da Metodologia Triangular ao preconizar que: (A) a produção de arte de ateliê não deve ser utilizada para promover o crescimento em extensão e qualidade da experiência estética visual; (B) a produção de arte de ateliê é necessária e exclusivamente a maneira mais eficaz de promover o crescimento em extensão e qualidade da experiência estética visual; (C) a produção de arte de ateliê não promove o crescimento em extensão e qualidade da experiência estética visual; (D) a produção de arte de ateliê não é necessariamente a maneira mais eficaz de promover o crescimento em extensão e qualidade da experiência estética visual; (E) a produção de arte de ateliê não deve ser associada à análise de obras de arte como forma de promover o crescimento em extensão e qualidade da experiência estética visual. 36- A Metodologia Triangular se fundamenta nas três facetas do conhecimento em arte a seguir: (A) a crítica, a ponderação estética e a análise de obras de arte; (B) o desenho, a pintura e a escultura; (C) o fazer artístico, a análise de obras de arte e a história da arte; (D) o fazer, a concentração e a observação; (E) a história da arte, a análise de obras de arte e a apreciação estética. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:TW9uLCAxMyBTZXAgMjAyMSAwNjo0NDoyNyAtMDMwMA== Prefeitura Municipal de Mesquita Concurso Público-2006 7 37- A idéia de que o ensino da arte precisa se preocupar não somente com as manifestações artísticas da elite sócio- econômica, mas com toda e qualquer manifestação que faça parte do universo cultural do educando para que não se torne elitista, encontra eco nas teorias mais modernas da educação. José Carlos Libâneo considera a questão-chave da sua pedagogia “saber como se dará a aquisição e assimilação ativa de um saber socialmente significativo, por alunos provenientes de distintos meios socioculturais, com valores, expectativas e experiências decorrentes de suas condições de vida e que não apresentam as precondições requeridas pelo processo da aquisição/assimilação.” Essa pedagogia é chamada de: (A) Libertária; (B) Crítico-Libertadora; (C) Crítico-Social dos Conteúdos; (D) Tecnicista dos Conteúdos; (E) Idealista-Liberal. 38 - Ingrid Koudela afirma que a orientação que uma determinada corrente pedagógica do final do séc.XIX e início do séc.XX deu à educação, teve conseqüências profundas para a área do Teatro- Educação, marcando historicamente a passagem da ênfase das Artes Cênicas na escola do caráter exibicionista para um caráter educacional, no qual o processo ganhou maior importância que o produto final e o interesse estava voltado para o desenvolvimento da criança como um todo. Isso fez com que o teatro se tornasse uma disciplina do currículo escolar com uma contribuição valiosa para a educação. Tal corrente pedagógica é a: (A) da Logosofia; (B) do Naturalismo; (C) do Positivismo; (D) do Behaviorismo; (E) da Escola Nova. 39 - Para Viola Spolin, o Jogo Teatral, como estratégia para o ensino da arte teatral, inclui regras definidas em torno da estrutura (Onde, Quem, O Que), do objeto (Foco) e daquilo que é acordado pelo grupo, baseadas em: (A) um problema a ser solucionado; (B) autores clássicos; (C) um problema cuja solução está definida; (D) diálogos; (E) um texto pré-definido. 40- Augusto Boal é conhecido no Brasil e no mundo pelo desenvolvimento da técnica teatral do Teatro do Oprimido, cuja definição, segundo ele, “seria a de que se trata do teatro das classes oprimidas e de todos os oprimidos, mesmo no interior dessas classes.”. As técnicas para desenvolvê-lo compreendem o teatro invisível, o teatro-imagem e o teatro-foro, e procura “ajudar o espectador a preparar ações reais que o conduzam à própria liberação.” Em relação à performance teatral, o Teatro do Oprimido visa: (A) criar espetáculos com finais que agradem aos espectadores; (B) transformar o espectador em elemento ativo, protagonista do espetáculo; (C) transformar o espectador em elemento ativo, exclusivamente em relação a sugestões e conclusões conceituais; (D) à improvisação como fim em si mesma; (E) transformar o espectador em elemento ativo, sem que haja interferência no desenvolvimento da trama. 41- A obra teatral de Bertold Brecht possui uma força muito grande de aproximação com o público. No caso da sua “Ópera dos Três Vinténs” (Die Dreigroschenoper), com música de Kurt Weil, isso foi atingido, entre outras coisas, pela força dos personagens, a ambientação num mundo urbano e moderno, a instrumentação e orquestração livres de pompa e, com relação ao canto: (A) pelosostimbres de voz comuns, sem influência do Cabaré alemão; (B) pelo uso exclusivo do canto lírico; (C) pelos timbres de voz comuns, com influência do Cabaré alemão, e pela forte utilização do canto lírico; (D) pelo uso exclusivo da técnica do “bel canto” italiano; (E) pelos timbres de voz comuns, com influência do Cabaré alemão, e prescindindo do canto lírico. 42- A compositora brasileira Jocy de Oliveira há anos enveredou pela criação de óperas contemporâneas, que ganharam repercussão internacional. Entre as técnicas das quais ela se utiliza na composição, encontra-se a improvisação livre dos instrumentistas e cantores a partir de um material musical pré- definido. Essa técnica advém, na música de concerto: (A) da música concreta; (B) do dodecafonismo; (C) da música aleatória; (D) dos modos de transposição limitada; (E) do serialismo. 43- Podem ser traçados paralelos entre essa técnica de composição musical citada na questão anterior e o estilo conhecido nas artes visuais como “pintura de ação”, cujo maior expoente é: (A) Mark Rothko; (B) Jackson Pollock; (C) Mary Vieira; (D) Kenneth Noland; (E) Agnes Martin. 44- Quando E. H. Gombrich se refere a um pensamento pictórico que se pergunta: “Por que não ser coerente e aceitar o fato de que o nosso objetivo real é construir algo, em vez de copiar algo? Se pensarmos num objeto, (...) ele não se apresenta ao olho de nossa mente tal como o vemos com os olhos do nosso corpo. Podemos pensar e, de fato, pensamos em seus vários aspectos ao mesmo tempo”, ele tenta desvelar um estilo das artes visuais do século XX que se caracterizou pelo jogo sofisticado de construção da idéia de um objeto a partir de fragmentos tomados de diferentes pontos de vista e postos no mesmo plano, com diversos de seus aspectos apresentados simultaneamente. Esse estilo é conhecido como: (A) Dadaísmo; (B) Figurativismo; (C) Fauvismo; (D) Cubismo; (E) Impressionismo. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:TW9uLCAxMyBTZXAgMjAyMSAwNjo0NDoyNyAtMDMwMA== Prefeitura Municipal de Mesquita Concurso Público-2006 8 45- Um dos expoentes das artes visuais no Brasil é o escultor Waltércio Caldas. Sua obra tem sido construída a partir de princípios: (A) do Neo-Classicismo; (B) do Cubismo; (C) da arte naïf; (D) da arte conceitual; (E) do Impressionismo. 46- O artista plástico abaixo que NÃO produziu obras de estilo expressionista foi: (A) Edvard Munch; (B) Paul Gauguin; (C) Vincent Van Gogh; (D) Paul Klee; (E) Frans Post. 47- Abraham Palatnik é conhecido mundialmente como um dos expoentes: (A) do Movimento Dada; (B) do Surrealismo; (C) do Arte Neo-Figurativa; (D) do Expressionismo; (E) da Arte Cinética. 48- “Por que nos sujeitarmos eternamente ao instrumental clássico: tinta, pincel, cavalete? Não haverá algo mais que isso? Se a ciência nos permite projetar o caleidoscópio no espaço, dando-lhe uma sabedoria plástica consciente, devido principalmente à movimentação ordenada dos corpos e a cor luminosa, pura, obtida através da refração da luz pelo prisma, por que deverá ela ficar de lado?” Abraham Palatnik Uma característica da modernidade artística recente, nas artes visuais, que NÃO se encontra refletida na declaração de Palatnik é: (A) a crise da arte como realização objetual; (B) a distorção de elementos propositalmente figurativos; (C) a crise dos suportes tradicionais; (D) a utilização de novas tecnologias como material ou suporte para a criação artística; (E) a crise dos materiais tradicionais. 49- Reconhecer que o processo de criação só se completa quando a obra de arte é apreendida pelo público, significa: (A) entender que cada espectador traz consigo sua bagagem cultural de atitudes, conhecimentos e habilidades, mas estes não determinam diferentes maneiras de recepção da obra de arte, nem interferem na forma e nos significados propostos pelo autor; (B) entender que cada espectador traz consigo sua bagagem cultural de atitudes, conhecimentos e habilidades, que determinam diferentes maneiras e níveis de recepção da obra de arte, e que estas interferem na forma e nos significados propostos pelo autor, atribuindo-lhe novos sentidos; (C) entender que o sentido da obra é fixo e será apreendido da mesma forma por todos os espectadores; (D) entender que o sentido da obra é fixo; (E) entender que cada espectador traz consigo sua bagagem cultural de atitudes, conhecimentos e habilidades, apreendendo da mesma forma o sentido da obra, fixado pelo autor. 50- O conhecimento em arte passa, necessariamente, pelo conhecimento estético. A estética em arte diz respeito: (A) à configuração formal da obra; (B) à compreensão formal e expressiva do objeto artístico, isolado de seu contexto sociocultural; (C) especificamente ao ideal de beleza clássica; (D) à compreensão sensível-cognitiva do objeto artístico inserido em um determinado tempo/espaço sociocultural; (E) à configuração formal e expressiva do objeto artístico em relação ao ideal de beleza clássica. 51- A grande expoente feminina da pintura modernista no Brasil que NÃO participou da Semana de Arte Moderna de 1922 foi: (A) Tarcila do Amaral; (B) Anita Malfatti; (C) Zina Aíta; (D) Lasar Segall; (E) Regina Gomide Graz. 52- Da Semana de Arte Moderna de 1922 participaram músicos, pintores, escultores, literatos, arquitetos e intelectuais. Seu principal objetivo, do ponto de vista artístico, era o de mostrar: (A) insatisfação com a cultura vigente, submetida a modelos exclusivamente nacionais, e a reafirmação da busca de uma arte verdadeiramente universal; (B) satisfação com a cultura vigente, submetida a modelos importados; (C) insatisfação com a cultura vigente, submetida a modelos importados, e a reafirmação da busca de uma arte verdadeiramente brasileira; (D) satisfação com a cultura vigente, submetida a modelos exclusivamente nacionais, e a reafirmação da busca de uma arte verdadeiramente universal; (E) insatisfação com a cultura vigente, submetida a modelos importados, e a reafirmação da busca de uma arte verdadeiramente descomprometida com a cultura brasileira. 53- Heitor Villa-Lobos, cuja atuação na Semana de Arte de 1922 foi marcante, destaca-se como compositor brasileiro de linguagem nacionalista. O Nacionalismo, tomado como uma das manifestações da história da música ocidental de concerto no século XX, pode ser identificado na produção musical dos compositores que desenvolveram este estilo: (A) pelo interesse e integração, nas suas composições, da música popular e folclórica de seu país e pela vontade de ultrapassar os limites da linguagem tonal do Classicismo; (B) pelo interesse em ultrapassar os limites da linguagem tonal do Classicismo; (C) pelo interesse e integração, nas suas composições, das técnicas mais recentes de composição musical; (D) pelo interesse e integração, nas suas composições, da música popular e folclórica de outro país, que não o de sua origem, e pela quebra com toda e qualquer tradição musical anterior; (E) pelo desinteresse em integrar, nas suas composições, a música popular e folclórica de seu país. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:TW9uLCAxMyBTZXAgMjAyMSAwNjo0NDoyNyAtMDMwMA== Prefeitura Municipal de Mesquita Concurso Público-2006 9 54- No campo da educação musical no Brasil, a contribuição de Villa-Lobos foi importantíssima ao organizar um movimento nacional em torno da obrigatoriedade e popularização do ensino da música nas escolas regulares. Foram estratégias usadas por ele para este fim, EXCETO: (A) a popularização do seu Guia Prático, com harmonizações e arranjos de temas folclóricos e populares; (B) a adoção de técnicas de ensino bastante específicas e de uma seqüência cuidadosa de apresentação do materialpedagógico; (C) a popularização do Canto Orfeônico nas escolas da rede pública e conservatórios de música; (D) a congregação de milhares de estudantes para a prática musical em conjunto; (E) o investimento na reciclagem e formação de professores para a educação musical. 55- O compositor e educador musical canadense Robert Murray Schafer, autor de vários livros e teórico da educação musical, é um dos expoentes de um movimento pedagógico-musical conhecido como: (A) Euritmia; (B) Método Orff; (C) Oficina de Música; (D) Método Dalcroze; (E) Educação pela Arte. 56- A forma-sonata tradicional, utilizada por compositores do séc.XVIII, e também explorada por Mozart, caracteriza-se principalmente: (A) por ser bitemática e conter apenas exposição e re-exposição dos temas; (B) por ser monotemática e conter exposição, desenvolvimento e re-exposição do tema; (C) por ser bitemática e conter exposição, desenvolvimento e re-exposição dos temas; (D) por ser bitemática e conter apenas exposição e desenvolvimento dos temas; (E) por ser monotemática e conter apenas exposição e desenvolvimento do tema. Observe a figura abaixo e responda às Questões 57, 58, 59 e 60. 57- O primeiro grupo de três notas do trecho musical representado por esta partitura é: (A) um intervalo harmônico; (B) um intervalo melódico; (C) um cluster; (D) uma pausa; (E) um acorde. 58- No trecho, está representada a seguinte quantidade de compassos: (A) seis; (B) um; (C) dois; (D) quatro; (E) dezesseis. 59- O sexto e o último valores de duração representados por essa partitura são, respectivamente: (A) uma colcheia e uma mínima; (B) uma colcheia e uma semínima; (C) uma semínima e uma colcheia; (D) uma semínima e uma mínima; (E) uma colcheia e uma semicolcheia. 60- Essa partitura representa o trecho inicial de uma composição muito executada de Wolfgang Amadeus Mozart. Em 2006 comemoram-se 250 anos de nascimento deste que é um dos maiores representantes do seguinte período da história da música ocidental européia: (A) Clássico; (B) Romântico; (C) Expressionista; (D) Barroco; (E) Renascentista. www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:TW9uLCAxMyBTZXAgMjAyMSAwNjo0NDoyNyAtMDMwMA== Prédio do CCMN - Bloco C Cidade Universitária - Ilha do Fundão - RJ Central de Atendimento - (21) 2598-3333 Internet: http://www.nce.ufrj.br www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:TW9uLCAxMyBTZXAgMjAyMSAwNjo0NDoyMyAtMDMwMA== Prefeitura Municipal de Mesquita Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Turismo, Esporte e Lazer Concurso Público para Secretaria de Educação - Nível Superior, Médio e Fundamental Organização NCE/UFRJ GABARITOS APÓS RECURSO PROFESSOR I - CIÊNCIAS Questão 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Gabarito C C D A C D B B E A E E E D B D B A * A Questão 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 Gabarito C D * A D D E A B A E B D A B D D C D E Questão 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 Gabarito C C A A B E E D C A C D E B B C D C * B Questão 19: ANULADA Questão 23: ANULADA Questão 59: ANULADA PROFESSOR I - HISTÓRIA Questão 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Gabarito C C D A C D B B E A E E E D B D B A * A Questão 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 Gabarito C D * A D D E A B A E B D D A B C B E A Questão 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 Gabarito A B E C D E C A C E C A D B D C E D C E Questão 19: ANULADA Questão 23: ANULADA PROFESSOR I – EDUCAÇÃO ARTÍSTICA Questão 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Gabarito C C D A C D B B E A E E E D B D B A * A Questão 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 Gabarito C D * A D D E A B A E B C D A D B C E E Questão 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 Gabarito A D C B A B C E C A D D C A B B A E D E Questão 19: ANULADA Questão 23: ANULADA PROFESSOR I - INGLÊS Questão 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Gabarito C C D A C D B B E A E E E D B D B A * A Questão 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 Gabarito C D * A D D E A B A A B A D E C D E B A www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:TW9uLCAxMyBTZXAgMjAyMSAwNjo0NDoyMyAtMDMwMA== Prefeitura Municipal de Mesquita Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Turismo, Esporte e Lazer Concurso Público para Secretaria de Educação - Nível Superior, Médio e Fundamental Organização NCE/UFRJ Questão 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 Gabarito D A E B C D B C E B C E A B E A D D A C Questão 19: ANULADA Questão 23: ANULADA PROFESSOR I – EDUCAÇÃO FÍSICA Questão 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Gabarito C C D A C D B B E A E E E D B D B A * A Questão 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 Gabarito C D * A D D E A B A D B A E B C E C B A Questão 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 Gabarito D E D C A B D A * E C B B A D D A C A C Questão 19: ANULADA Questão 23: ANULADA Questão 49: ANULADA PROFESSOR I – LÍNGUA PORTUGUESA Questão 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Gabarito C C D A C D B B E A E E E D B D B A * A Questão 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 Gabarito C D * A D D E A B A E B C B C A D C E B Questão 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 Gabarito C D C E A B A C E * C D E D C B D D A B Questão 19: ANULADA Questão 23: ANULADA Questão 50: ANULADA PROFESSOR I - GEOGRAFIA Questão 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Gabarito C C D A C D B B E A E E E D B D B A * A Questão 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 Gabarito C D * A D D E A B A D A C B A D D A E E Questão 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 Gabarito A E B E E E C D B C A A A E E B B B E C Questão 19: ANULADA Questão 23: ANULADA www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:TW9uLCAxMyBTZXAgMjAyMSAwNjo0NDoyMyAtMDMwMA== Prefeitura Municipal de Mesquita Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Turismo, Esporte e Lazer Concurso Público para Secretaria de Educação - Nível Superior, Médio e Fundamental Organização NCE/UFRJ PROFESSOR I - MATEMÁTICA Questão 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Gabarito C C D A C D B B E A E E E D B D B A * A Questão 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 Gabarito C D * A D D E A B A C B B B A D D C A * Questão 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 Gabarito B A C E E A B C E D A A * D D D B E D A Questão 19: ANULADA Questão 23: ANULADA Questão 40: ANULADA Questão 53: ANULADA ORIENTADOR EDUCACIONAL Questão 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Gabarito C C D A C D B B E A E E E D B D B A * A Questão 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 Gabarito C D * A D D E A B A E A D * C C B C B C Questão 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 Gabarito A * E B C B E C A E B D A D C B A E B C Questão 19: ANULADA Questão 23: ANULADA Questão 34: ANULADA Questão 42: ANULADA PROFESSOR II Questão 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Gabarito C B E A C B A D E E E A B C D A C C E A Questão 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 Gabarito C C B D B E A E D * A E * B C E C C A B Questão 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 Gabarito B A C C D A C D A E C B D A D B E E C A Questão 30: ANULADA Questão 33: ANULADA PROFESSOR II – EDUCAÇÃO ESPECIALQuestão 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Gabarito C B E A C B A D E E E A B C D A C C E A www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:TW9uLCAxMyBTZXAgMjAyMSAwNjo0NDoyMyAtMDMwMA== Prefeitura Municipal de Mesquita Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Turismo, Esporte e Lazer Concurso Público para Secretaria de Educação - Nível Superior, Médio e Fundamental Organização NCE/UFRJ Questão 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 Gabarito C C B D B E A E D * A E * B C E C C A B Questão 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 Gabarito D A B C C E B B A C C C E B D D E C D B Questão 30: ANULADA Questão 33: ANULADA PROFESSOR II – EDUCAÇÃO INFANTIL Questão 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Gabarito C B E A C B A D E E E A B C D A C C E A Questão 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 Gabarito C C B D B E A E D * A E * B C E C C A B Questão 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 Gabarito E A D D C A E B C D E A D D A D B B E E Questão 30: ANULADA Questão 33: ANULADA www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br