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SUPERANDO DIFICULDADES DE ENSINO-APRENDIZAGEM NO ENSINO FUNDAMENTAL NOS ANOS FINAIS NA ÁREA DE MATEMÁTICA PELO USO DE MÍDIAS DIGITAIS NAS ESCOLAS DA REDE PÚBLICA DE ENSINO DA CIDADE

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1 
 
 
 
UNIPÓS – UNIDADE DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA 
MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO 
 
 
 
EMANUEL ADEILTON DE OLIVEIRA ANDRADE 
 
 
 
SUPERANDO DIFICULDADES DE ENSINO-APRENDIZAGEM NO ENSINO 
FUNDAMENTAL NOS ANOS FINAIS NA ÁREA DE MATEMÁTICA PELO USO DE 
MÍDIAS DIGITAIS NAS ESCOLAS DA REDE PÚBLICA DE ENSINO DA CIDADE 
DE ALTO DO RODRIGUES/RN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALTO DO RODRIGUES, RN 
2021 
 
 
2 
 
EMANUEL ADEILTON DE OLIVEIRA ANDRADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUPERANDO DIFICULDADES DE ENSINO-APRENDIZAGEM NO ENSINO 
FUNDAMENTAL NOS ANOS FINAIS NA ÁREA DE MATEMÁTICA PELO USO DE 
MÍDIAS DIGITAIS NAS ESCOLAS DA REDE PÚBLICA DE ENSINO DA CIDADE 
DE ALTO DO RODRIGUES/RN 
 
Dissertação apresentada e defendida ao Programa de 
Pós-Graduação em Ciências da Educação da Emil 
Brunner World University, como parte dos requisitos 
para obtenção do título de MESTRE em Educação. 
 
Área de concentração: Educação. 
 
Linha de pesquisa: Educação e Mídias. 
 
Orientador: Dr. Regis Flávio Varela de Oliveira. 
 
 
 
 
ALTO DO RODRIGUES, RN 
2021 
 
3 
 
PESQUISADOR: Emanuel Adeilton De Oliveira Andrade. 
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Educação. 
LINHA DE PESQUISA: Educação e Mídias. 
POS-GRADUAÇÃO EM: Ciências da Educação. 
NÍVEL: Mestrado. 
TÍTULO DA DISSERTAÇÃO: “Superando Dificuldades de Ensino-Aprendizagem no 
Ensino Fundamental nos Anos Finais na Área de Matemática pelo Uso de Mídias 
Digitais nas Escolas da Rede Pública de Ensino da Cidade de Alto do 
Rodrigues/RN”. 
 
ORIENTADOR: 
 
A Dissertação de autoria do pesquisador Emanuel Adeilton De Oliveira Andrade 
APROVADA em reunião pública realizada na Representação Emil Brunner World 
University dos USA, pela seguinte Banca Examinadora: 
 
NOME ASSINATURA 
Prof. Dr. Jorge Luiz Pereira Correia 
Presidente 
Prof. Dr. Iure Coutre Gurgel 
Examinador 
Prof. Dr. Dr. Regis Flávio Varela de Oliveira 
Orientador 
 
 
 
 
ALTO DO RODRIGUES, RN 
2021 
 
4 
 
DEDICATÓRIA 
 
Dedico este trabalho a meus pais, Maria Neves de Oliveira Andrade e 
Francisco Adelino de Andrade e a minha esposa e filhos, Dryelli de Brito Xavier 
meus filhos: Emmanuel Antony Xavier Andrade e Sammuel Adelyno Xavier Andrade. 
 
 
 
5 
 
AGRADECIMENTOS 
 
A Deus, por me dar força e sabedoria. 
A meu orientador, pelas contribuições na realização desse trabalho 
Aos meus pais, pelo carinho e dedicação. 
A todos os meus irmãos e irmãs pelo incentivo ao estudo em Especial a Maria 
da Conceição de Oliveira Andrade. 
Aos professores e colegas do curso pela colaboração e troca de experiência. 
Aos alunos, diretores, colegas de trabalho pelos incentivos e colaboração. 
Aos professores colaboradores na pesquisa. 
 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“O processo educativo precisa estar vinculado ao contexto 
social, em que o sujeito - aluno - está inserido. Isso irá implicar 
em conhecer e usar instrumentação eletrônica, bem como 
outros recursos pedagógicos”. 
Santos. 
 
7 
 
RESUMO 
 
Nesta atividade dissertativa, realizou-se um estudo visando entender como é 
possível de se superar dificuldades de aprendizagem no ensino fundamental na área 
da matemática pelo uso de smartphones. O principal objetivo desta pesquisa 
dissertativa é analisar de que forma as tecnologias de ensino poderão contribuir para 
que se superem dificuldades de aprendizagem no ensino fundamental na área da 
matemática pelo uso de smartphones. Para isso trabalhamos autores que 
fundamenta o trabalho (ALMEIDA, 2017; MORAN, 2010; KENSKI, 2018; LÉVY, 
2019; MARTINS, 2019). A priori, a realização desta pesquisa se justificou porque o 
ensino é uma atividade socialmente interativa. Este estudo também se fundamentou 
em um experimento que visava compreender as particularidades intrínsecas que 
permeiam a avaliação das principais implicações e premissas associadas ao uso de 
novas tecnologias no ambiente escolar tradicional no âmbito do ensino da 
matemática. Para tanto, consumou-se uma atividade de campo, explorando um 
método misto. No momento, os professores da unidade de ensino pesquisada estão 
procurando vencer os desafios destacados acima, propendendo o usufruto 
qualitativo de novas tecnologias como uma provável metodologia didático-
pedagógica. 
 
Palavras-chave: Dificuldades. Aprendizagem. Tecnologia. Matemática. 
 
8 
 
ABSTRACT 
 
In this dissertation activity, a study was carried out in order to understand how it is 
possible to overcome learning difficulties in elementary school in the area of 
mathematics through the use of smartphones. The main objective of this dissertation 
research is to analyze how teaching technologies can contribute to overcoming 
learning difficulties in elementary education in the area of mathematics through the 
use of smartphones. For this, we work authors who support the work (ALMEIDA, 
2017; MORAN, 2010; KENSKI, 2018; LÉVY, 2019; MARTINS, 2019) A priori, this 
research was justified because teaching is a socially interactive activity. This study 
was also based on an experiment that aimed to understand the intrinsic particularities 
that permeate the assessment of the main implications and assumptions associated 
with the use of new technologies in the traditional school environment in the context 
of teaching mathematics. For that, a field activity was carried out, exploring a mixed 
method. For that, a field activity was carried out, exploring a mixed method. At the 
moment, the professors of the researched teaching unit are trying to overcome the 
challenges highlighted above, proposing the qualitative use of new technologies as a 
probable didactic-pedagogical methodology 
 
Keyboards: Difficulties. Apprenticeship. Technology. Mathematics. 
 
9 
 
LISTA DE FOTOS, IMAGENS E QUADROS 
 
Foto 1 – celulares ....................................................................................... 061 
Imagem 1 – Smartphone ............................................................................ 062 
Quadro 1 – Professores colaboradores para pesquisa ................................ 069 
 
 
 
 
 
 
10 
 
LISTA DE GRÁFICOS 
 
Gráfico 1 – O que os professores utilizam ..................................................... 074 
Gráfico 2 – O uso da tecnologia como um instrumento didático .................... 075 
Gráfico 3 – Como são as aulas com o uso das tecnologias .......................... 078 
Gráfico 4 – O uso da tecnologia como um instrumento didático .................... 079 
Gráfico 5 – Como são as aulas com o uso de tecnologias? .......................... 081 
Gráfico 6 – Recursos midiáticos e tecnológicos ............................................ 082 
Gráfico 7 – A formação discente no laboratório de informática? ................... 084 
Gráfico 8 – O que os professores utilizam para a formação discente ........... 085 
Gráfico 9 – Permissão para autonomia .......................................................... 086 
Gráfico 10 – Resultados alcançados ............................................................. 088 
Gráfico 11 – A formação da prática pedagógica pelo uso de tecnologias...... 090 
Gráfico 12 – Resultados alcançados ............................................................. 091 
Gráfico 13 – Amplia e modifica as formas de ensinar e de aprender ............ 093 
Gráfico 14 – Resultados alcançados ............................................................. 096 
Gráfico 15 – Métodos tecnológicos utilizados em sala de aula ..................... 098 
Gráfico 16 – A prática pedagógica com o uso de tecnologias possibilita? .... 100 
Gráfico 17 – O que promovem as aulas com o uso de tecnologias? ............. 103 
Gráfico 18 – Métodos apropriados e satisfatórios para promover o ensino? ... 105 
Gráfico 19 – O que prioriza a prática pedagógica? ........................................ 107 
Gráfico 20 – Métodos apropriadospara a aprendizagem dos alunos? ......... 109 
Gráfico 21 – Enquanto recurso metodológico, o que visa a tecnologia? ....... 111 
Gráfico 22 – Os resultados são satisfatórios? ............................................... 113 
Gráfico 23 – A tecnologia atende os interesses e necessidades? ................. 114 
Gráfico 24 – Sugestões .................................................................................. 117 
 
 
 
 
 
 
11 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1 - O uso da tecnologia .................................................................... 077 
Tabela 2 - Aulas com o uso de tecnologias .................................................. 080 
Tabela 3 - A formação discente .................................................................... 083 
Tabela 4 - Apropriação de novas tecnologias .............................................. 087 
Tabela 5 - A busca pela ampliação e mudança ........................................... 094 
Tabela 6 - A prática pedagógica com o uso de tecnologias ......................... 101 
Tabela 7 - As promoções com o uso de tecnologias .................................... 104 
Tabela 8 - Métodos apropriados e satisfatórios ........................................... 106 
Tabela 9 - As priorizações na prática pedagógica ....................................... 108 
Tabela 10 - Métodos apropriados ................................................................. 110 
Tabela 11 - O que visa a tecnologia ............................................................. 112 
Tabela 12 - A satisfação com os resultados ................................................. 113 
Tabela 13 - A satisfação com a tecnologia ................................................... 115 
Tabela 14 - Validade de novas tecnologias em sala de aula ....................... 116 
 
 
12 
 
SUMÁRIO 
 
 
INTRODUÇÃO .................................................................................................. 014 
1 MATEMÁTITCA ADVERSIDADES, TENDÊNCIAS E PERSPECTIVAS ...... 021 
1.1-ADVERSIDADES NO ENSINO E APRENDIZAGEM MATEMÁTICA ......... 025 
1.2-ADVERSIDADES ENCONTRADAS NO ENSINO ...................................... 026 
1.3-ADVERSIDADES ENCONTRADAS NA APRENDIZAGEM ........................ 030 
1.4-TENDÊNCIAS NO ENSINO DE MATEMÁTICA ......................................... 033 
2-A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC) .................. 036 
2.1-A IMPORTÂNCIA DAS TIC NA SOCIEDADE ............................................ 037 
2.2-O USO DAS TICs NA EDUCAÇÃO ............................................................ 038 
2.3-OS PRINCIPAIS RECURSOS TECNOLÓGICOS NA EDUCAÇÃO ........... 039 
2.4-O USO DO TABLETE, CELULAR E SMARTPHONE ................................. 043 
2.5-OS PROFESSORES E AS TICs ................................................................. 045 
2.5.1-O MEC e a introdução do computador na escola ............................... 054 
2.5.2-Criação e fortalecimento de redes de aprendizagem ......................... 055 
2.6-FORMAÇÕES CONTINUADA DOS EDUCADORES ................................. 056 
2.7-SMARTPHONES E CELULARES ............................................................... 061 
2.7.1-A introdução do tablete, celular ou smartphone ................................ 062 
2.8-O USO DAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA .................................... 063 
2.8.1-Motivos para tornar o celular ferramenta pedagógica ....................... 064 
3-MARCO METODOLÓGICO ........................................................................... 067 
3.1-CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA .......................................................... 067 
3.2-UNIVERSO E AMOSTRA ........................................................................... 068 
3.3-INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS ................................................. 069 
3.4 MÉTODO DE LEITURA, ANÁLISE E DE COMPREENSÃO DE DADOS ... 070 
3.5-TRATAMENTO DOS DADOS ..................................................................... 71 
3.6-POSICIONAMENTO ÉTICO ....................................................................... 72 
4-APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE RESULTADOS ..................................... 74 
4.1-DESCREVENDO E MENSURANDO AS PRÁTICAS DE ENSINO ............ 74 
4.2-EXIBINDO AS PRINCIPAIS SUGESTÕES ................................................ 116 
5-CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................... 119 
 
13 
 
5.1 RECOMENDAÇÕES ................................................................................... 124 
REFERÊNCIAS ................................................................................................. 126 
APÊNDICE – QUESTIONÁRIO DE PESQUISA .............................................. 130 
 
14 
 
-INTRODUÇÃO 
 
Nesta atividade dissertativa, busca-se superar dificuldades de aprendizagem 
no ensino fundamental na área da matemática pelo uso de Mídias Digitais em 
especial o smartphone. Para tanto, consuma-se uma atividade de campo, 
explorando um método misto nas páginas subsequentes. Por consequência, este 
estudo também se fundamenta em um experimento que visa compreender as 
particularidades intrínsecas que permeiam a avaliação das principais implicações e 
premissas associadas ao uso de novas tecnologias no ambiente escolar tradicional. 
Nos últimos anos, vivencia-se uma intensa e extensiva revolução tecnológica. 
Com a criação de novos métodos e abordagens, a execução de inúmeras atividades 
começa paulatinamente a se realizar de maneiras distintas. Isto, no momento, se 
sucede de tal modo que os resultados registrados nos mais variados 
empreendimentos também experimentam algumas alterações. Isto expresso, a 
qualidade final das suas inevitáveis implicações subsequentes começa a se 
distinguir do que antes se computava. Com o tempo, estas mudanças tecnológicas 
começam a reverberar na prática educativa, oferecendo resultados distintos do que 
antes se alcançava atuando de maneira tradicional. A priori, este reverberar exige a 
prévia construção de uma prática didático-pedagógica diferenciada. Se isto não 
realizar deste modo, coloca-se em risco a qualidade geral do ensino, visto que não 
há uma base adequada para que novas tecnologias sejam de algum jeito utilizadas 
no ambiente escolar habitual. PROBLEMÁTICA: Quais são as dificuldades a 
serem superandas no ensino-aprendizagem no Ensino Fundamental nos Anos 
Finais na área de Matemática pelo uso de Mídias Digitais nas escolas da rede 
pública de ensino da cidade de Alto do Rodrigues/RN? 
Mesmo reconhecendo a importância da adoção de novas tecnologias no 
ambiente escolar, é imprescindível compreender que isto não pode se realizar de 
qualquer maneira, ou seja, literalmente no improviso. Esta é uma atividade que 
deve, portanto, se consumar explorando uma estratégia apta a possibilitar pelo 
menos a manutenção da qualidade geral do ensino atualmente experimentada. Se 
os ganhos com uma mudança significativa dos procedimentos didático-pedagógicos 
não implicam no qualificar dos resultados porvindouros, é muito melhor apenas 
preservar o que antes já se utilizava. De outro modo dito: se os registros alcançados 
15 
 
nas avaliações não provocam ganhos reais, são inúteis as mudanças realizadas nas 
estratégias de ensino adotadas no ambiente escolar. Inúteis são porque no final de 
tudo importa tão somente o qualificar do aprendizado (ALMEIDA; ALONSO, 2017). 
Se ele não se alcança adotando qualquer novo procedimento de natureza 
tecnológica, vale muito mais operar de forma tradicional, fazendo o “simples”, “o café 
com leite”, porque ele prontamente insinua um ganho razoável de aprendizado com 
maior facilidade e frequência (ALMEIDA; VALENTE, 2018). Ponderando tudo isso, é 
possível sumariar o problema de pesquisa nas seguintes indagações: 
 O usufruto de novas tecnologias como metodologia didático-
pedagógica no ambienteescolar possibilita a manutenção da qualidade geral do 
ensino na área da matemática? Tomando consciência desta possibilidade, os 
professores da unidade de ensino pesquisada estão usando esta ferramenta na 
consumação de suas atividades didático-pedagógicas? Descobrir quais são os 
obstáculos e se os professores entrevistados estão buscando vencê-los, possibilitará 
compreender até que ponto o uso de novas tecnologias na unidade escolar 
pesquisada vem se realizando de maneira adequada (BALDINI, 2018). Por isto, isto 
aqui busca-se descobrir; 
 No momento, quais são os principais desafios que inviabilizam o uso 
correto de novas tecnologias como metodologia didático-pedagógica no ambiente 
escolar no campo da matemática? Considerando isto, os professores da unidade de 
ensino pesquisada estão procurando vencê-los, visando o usufruto qualitativo de 
novas tecnologias como uma provável metodologia didático-pedagógica, incluindo-
se na área da matemática pelo uso de smartphones? A descoberta de quais são os 
desafios que dificultam o uso de novas tecnologias em sala de aula facilitará a 
construção de uma prática pedagógica que resolva isto do melhor modo (BORBA; 
PENTEADO, 2019). Isto tudo também poderá valorizar o ensino qualitativo em todas 
as ocasiões e contextos; 
 Pela perspectiva dos professores entrevistados na atividade de campo, 
os cursos universitários de licenciatura estão preparando de maneira adequada os 
futuros profissionais do ensino para que utilizem com maior eficácia novas 
tecnologias como um provável procedimento didático-pedagógica no processo de 
ensino aprendizagem na área da matemática? Quais desafios seriam necessários 
16 
 
para que isto se realize do melhor modo em subsequência, inclusive aproveitando-
se dos smartphones? É importante frisar que não basta o educador ter interesse em 
adotar uma estratégia de natureza tecnológica em sala de aula (BORBA; SILVA; 
GADANIDIS, 2018). Aliás, também não basta a escola oferecer meios para que isto 
se consume do melhor modo. Claro que estes são pontos positivos que precisam ser 
explorados ao máximo quando presentes, se o foco didático-pedagógico de uma 
unidade de ensino é explorar novas tecnologias em sala de aula (VALENTE, 2013A). 
Isto tudo, todavia, só pode se efetivar de maneira adequada, se o educador recebeu 
preparo prévio. Ausentando-se isto, há riscos que poderão desvalorizar o uso de 
abordagens didáticas deste jeito fundamentadas. A princípio, o preparo pode ser 
conquistado no decorrer dos cursos de licenciatura, ou pelo menos espera-se que 
isto aconteça. 
A priori, todas as atividades descritas neste Marco Introdutório se consumam 
de maneira mais ou menos variável nas páginas subsequentes desta atividade 
dissertativa, propendendo a resolução prática destas questões. Além disto, essa 
atividade dissertativa consta como metodologia sobre uma revisão bibliográfica. 
 
Objetivo geral: Analisar as dificuldades a serem superandas no ensino-
aprendizagem no Ensino Fundamental nos anos finais na área de Matemática 
pelo uso de Mídias Digitais nas escolas da rede pública de ensino da cidade de 
Alto do Rodrigues/RN. 
 
Para tanto, explora-se um método descritivo-qualiquantitativo, visando a 
avaliação das principais implicações e premissas associadas ao uso de novas 
tecnologias no ambiente escolar tradicional. Com esta tarefa adequadamente 
realizada, será possível vislumbrar os principais aspectos do tema estudado, de tal 
modo se viabiliza em consecutivo a consumação gradativa de todas as questões de 
pesquisa. Além disto, é importante destacar que também deverão ser consumados 
os seguintes objetivos específicos: 
 
 
 
 
17 
 
 
Objetivos Específicos 
 
 Descrever as práticas de ensino utilizadas na escola investigada, 
ponderando a importância dos cursos de graduação e das formações continuadas 
para a manutenção da qualidade geral do ensino, mediante o usufruto de novas 
tecnologias como abordagem didático-pedagógica. Compreender quais são as 
técnicas que já se aplicam no ambiente de ensino pesquisado possibilitará avaliar, 
com maior acuidade, as particularidades que permeiam a lida didática. Isto, no 
entanto, para se realizar de forma adequada implica em descobrir com antecedência 
de que modo a população investigada encara os cursos de graduação e as 
formações continuadas. Isto feito, será possível correlacionar com segurança os 
resultados que são manifestos com o uso de novas tecnologias em sala de aula, 
principalmente aquelas que se direcionam à manutenção da qualidade geral do 
ensino; 
 Mensurar a qualidade geral do ensino realizado na escola investigada, 
tomando como premissa usufruto de novas tecnologias como procedimento didático-
pedagógico. Avaliar matematicamente até que ponto o usufruto de novas 
tecnologias em sala de aula implica em melhoria da qualidade geral do ensino é 
explorar um método de natureza quantitativa na pesquisa proposta. Isto deve ser 
feito porque este estudo fundamenta-se em uma abordagem mista, como já dito 
antes. Este agir, por consequência, não é apenas um complemento. É uma atividade 
imprescindível neste experimento. Por isto, se consumará nas páginas 
subsequentes; 
 Exibir as principais sugestões destacadas pelos educadores 
entrevistados na atividade de campo realizada na unidade escolar pesquisada que 
possibilitem o uso adequado de novas tecnologias no ambiente de ensino. Como 
nesta pesquisa há pessoas que participam do preenchimento do instrumento de 
coleta de dados, é fundamental valorizar as suas experiências na construção 
paulatina deste experimento. Deste modo também se deve proceder porquanto eles 
formam o universo investigado e, por consequência, é importantíssimo valorizar as 
18 
 
opiniões, ou pelo menos ouvi-las de forma inteligente, visando o acréscimo de 
informações adicionais ao estudo realizado. 
 
-JUSTIFICATIVA 
 
A priori, a realização desta pesquisa se justifica porque o ensino é uma 
atividade socialmente interativa. Como tal, o seu objetivo primeiro é transmitir um 
conjunto mais ou menos variável de conteúdos, habilidades e saberes, possibilitando 
a subsequente manutenção dos paradigmas socialmente aceitos em uma 
determinada época. Atuando desta maneira, pode ser considerada como uma 
atividade de qualidade, visto que salvaguardou a preservação dos valores e dos 
princípios que fundamentam uma determinada civilização (BASSO, 2014). Dito isto, 
ausentando-se as inevitáveis interações em um contexto social próprio, é impossível 
que se realize o ensino, propendendo a qualidade desejada. Por sua vez, a 
qualidade no ensino fundamenta-se no aproveitamento dinâmico de interações 
sociais que se manifestam no ambiente de ensino pelo explorar de técnicas didático-
pedagógicas aplicadas no decorrer do processo de ensino-aprendizagem (BOCK, 
2019). Estas técnicas, por sua vez, necessitam de constante readaptação às novas 
demandas sociais, o que se cogita no uso de novas tecnologias. Com muita 
frequência, conteúdos, habilidades e saberes que eram razoavelmente bem 
ensinados mediante técnicas didático-pedagógicas tradicionais estão a exigir hoje 
correções de rumo (BONILLA, 2015; BONINI, 2013). Por consequência, alterações 
mais ou menos variáveis, sobretudo aquelas que visam a qualificação dos 
resultados finais em sala de aula, começam a alterar a rotina tradicional do processo 
de ensino-aprendizagem. Em algumas ocasiões, estas mudanças ainda apresentam 
resultados abaixo do esperado. De qualquer modo, o que já se registra como 
positivo incentiva a ampliação da presença de novas tecnologias no ambiente 
escolar. 
Além de tudo isso, esta atividade dissertativa também se justifica em âmbito 
acadêmico por conta das implicações que os seus resultados representam para o 
custeio teórico dos cursos de licenciatura. Mais do que isto: simboliza um valioso 
refletir sobre a consistência geral dos conteúdos queno momento são estudados 
nos cursos de graduação destinados ao desenvolvimento de futuros professores, os 
19 
 
quais deverão atuar, sobretudo, na educação básica. Tudo isto também implica em 
uma autocrítica da legitimidade prática das formações continuadas que são 
realizadas em todas as regiões do Brasil, visando o qualificar das técnicas didático-
pedagógicas em uso no ambiente escolar (BORSSOI, 2018). Hoje, o que se 
vislumbra é que o ambiente universitário ainda é incapaz de auxiliar o implemento de 
uma revolução paradigmática capaz de fundamentar o uso correto de novas 
tecnologias como metodologias de ensino no clássico ambiente de ensino. Ao lado 
disto, também se constata a incoerência experimental das formações continuadas 
que se realizam à revelia do que realmente é importante a manutenção da qualidade 
geral da educação brasileira. 
 APRESENTAÇÃO DOS CAPÍTULOS: Quanto à apresentação do conteúdo, 
adota-se o seguinte roteiro: logo, após a apresentação desta Introdução, são 
disponibilizados a Fundamentação Teórica a explicação detalhada dos principais 
paradigmas que se correlacionam ao estudo do tema que aqui se investiga. Na parte 
subsequente da pesquisa, explicam-se os conceitos e as definições que embasam 
os Materiais e Métodos do experimento. Na parte seguinte da dissertação, 
apresenta-se a Apresentação e a Análise de Resultados do estudo. Para tanto, atua-
se seguindo à risca os objetivos específicos anteriormente exibidos e explicados, os 
quais são trabalhados de forma gradativa e separada em cada um dos tópicos deste 
capítulo. Como tal, esta etapa também servirá para a descoberta paulatina das 
principais argumentações que serão utilizadas nas Considerações Finais para a 
resolução apropriada das questões de pesquisa; 
Disponibiliza-se na etapa extrema do texto desta dissertação o capítulo 
dedicado às Considerações Finais. Nesta fase, além de um breve resumo de todas 
as ações posteriores, consumam-se a apresentação e a explicação detalhada de 
prováveis soluções aos questionamentos que embasam o problema de pesquisa 
desta atividade. Além de tudo isto, aqui também são oferecidas algumas sugestões 
à unidade escolar investigada, visando qualificar o uso de novas tecnologias na 
execução das atividades didático-pedagógicas que são diariamente executadas no 
processo de ensino-aprendizagem. Procedendo-se desta maneira executa-se a 
pesquisa com rigor e segurança. 
Como visto, a proposta de apresentação do conteúdo tem como meta 
corresponder à realização de um experimento coerente e coeso, valorizando o uso 
20 
 
das ferramentas que estão disponíveis no método científico. Isto dito, aqui será 
possível apresentar didática e de forma concisa as principais premissas que 
fundamentam o estudo do tema avaliado nesta dissertação, adequando-se ao 
modelo conferido pelo programa de pós-graduação. Para tanto, basta apenas seguir 
o roteiro descrito, explorando ao máximo todas premissas e paradigmas que 
fundamentam o tentame realizado, apresentando cada um dos capítulos descritos, 
valorizando os pontos de convergência vivenciados na proposta metodológica 
adotada nesta pesquisa. Agindo assim, foi viável destacar respostas apropriadas 
para os questionamentos anteriormente apresentados no problema de pesquisa. Por 
tudo isto, espera-se que os resultados que são registrados nesta pesquisa possam 
pelo menos servir como uma base preliminar para futuras investigações que se 
interessem por assunto mais ou menos semelhante ao que se avalia no decorrer 
desta atividade. 
Com certeza, seria possível o manifestar de resultados mais ou menos 
diferentes, se a metodologia e o percurso escolhidos se fundamentassem em 
premissas distintas daquilo que aqui se realiza (BOVO, 2016. ALMEIDA; FRANCO, 
2014; KENSKI, 2018A; ALMEIDA, 2017A). De qualquer jeito, o que interessa é que a 
dissertação procurou cumprir todas as metas descritas do melhor modo, exibindo 
uma argumentação consistente ao término deste ensaio acadêmico. 
Enfim, estas são as principais ideias trabalhadas nesta atividade dissertativa. 
Considerando a problemática investigada, além dos objetivos destacados no 
experimento, são satisfatórios os resultados que aqui serão registrados. 
 
 
21 
 
CAPÍTULO I – MARCO TEÓRICO 
1-MATEMÁTITCA ADVERSIDADES, TENDÊNCIAS E PERSPECTIVAS 
 
As discussões acerca do ensino de Matemática têm mobilizado 
pesquisadores na produção de teses, artigos, teorias, metodologias, o que 
notadamente tem caracterizado diversas tendências e desafios nesse campo de 
estudo (BRAGA, 2016; BOVO, 2016). Buscamos trazer ao debate e reflexão, 
algumas das principais adversidades encontradas na escola sobre o ensino da 
Matemática. 
As tendências de ensino e suas perspectivas como a possibilidade de se 
pensar o ensino de Matemática através do uso das TCI, perpassa do professor 
como mediador desse aprendizado, no que se refere as várias possibilidades que os 
recursos de multimídia proporcionam ao conhecimento (CARVALHO, 2014). Nesse 
caso, o celular/smartphone serve como ferramenta de apoio ao desenvolvimento das 
atividades em sala de aula ou em um ambiente onde seja possível ter acesso a esse 
recurso, sendo usado aplicativos apropriados para a disciplina em questão ou em 
conjunto com outras áreas do conhecimento (CHIAPINNI, 2015; CHINELLATO, 
2014). Acreditamos que a Educação, em especial a Educação Matemática (EM), 
vem passando por mudanças significativas na sua didática, na sua forma de avaliar, 
na sua metodologia, ou seja, o ensino-aprendizagem desgastado vem sendo 
substituído por uma nova postura; cujo processo é complexo, mas não impossível de 
ser encarado. 
Tendo em vista as várias dificuldades que impedem o educador de 
desenvolver uma prática que faça diferença na realidade dos educandos, 
permanece a preocupação de que o resultado de sua prática educativa não se 
reduza à formação de executores desta ou daquela tarefa específica, contudo, não 
se deve exagerar a importância do educador e subestimar a do educando (COSTA, 
2018; FARIA; ROMANELLO; DOMINGUES, 2018). Este é um ponto de vista 
tradicionalista, pois se preocupa apenas com o ensino e não com a aprendizagem. 
“O desempenho do professor é grandemente dependente de modelos de ensino 
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internalizados ao longo de sua vida como estudante em contato estreito com 
professores” (SANTOS, 2015, p. 200) 
Sob o ponto de vista do ensino não tradicional (em que o professor é o 
detentor e transmissor de conhecimento e o aluno um receptor), o educador é 
encarado como um ser facilitador do processo na aprendizagem do educando. 
Assegurar aos alunos o domínio mais seguro e duradouro possível dos 
conhecimentos científicos; criar as condições e os meios para que os alunos 
desenvolvam capacidades e habilidades intelectuais por meio das TICs de modo 
que dominem métodos de estudo e de trabalho intelectual, visando a sua autonomia 
no processo de ensino aprendizagem e independência de pensamento 
(FERNANDES, 2014; FIORENTINI; LORENZATO, 2017). É essencial, portanto, que 
o professor assuma uma ação pedagógica que promova a construção de 
conhecimentos pelo aluno e incorpore a sua prática uma abordagem construcionista. 
O professor é responsável para criar um ambiente que “estimule o pensar, que 
desafie o aluno a aprender e construir conhecimento individualmente ou em parceria 
com os colegas, o que propicia o desenvolvimento da autoestima, do senso-crítico e 
da liberdade responsável” (ALMEIDA, 2017, p. 21). 
A discussão sobre o uso de computadores nas escolas tem-se estendido aos 
diversos temas, associados a questões pedagógicas. Assim, torna-se necessário 
discutir como se processa a influência do uso de recursos informatizados, na forma 
pela qual as pessoas aprendem e como aprendem, observando se a capacidade 
humana de criar e modificar a tecnologia, inventando novos instrumentos e, qual o 
efeito inverso, ou seja,como a tecnologia age sobre a cognição (JESUZ et al, 2018). 
Pensando assim, vários teóricos busca22ram demonstrar como o conhecimento 
ocorria através do uso do computador (negro ponte, Piaget, Vygotsky, Papert entre 
outros), Papert montou um esquema para tentar explicar a ordem com que esse 
conhecimento acontece. 
A construção do conhecimento através do computador tem sido denominada 
por Papert de construcionismo (PAPERT, 2016). Ele usou esse termo para mostrar 
outro nível de construção do conhecimento: a construção do conhecimento que 
acontece quando o aluno constrói com um objeto. Na noção de construcionismo de 
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Papert existem duas ideias. Primeiro, o aprendiz constrói alguma coisa, ou seja, o 
aprendizado através do fazer, do "colocar a mão na massa". Segundo o fato de o 
aprendiz estar construindo algo do seu interesse e para o qual ele está bastante 
motivado. O envolvimento afetivo torna a aprendizagem mais significativa. O uso do 
computador requer certas ações que são bastante efetivas no processo de 
construção do conhecimento (KENSKI, 2018; 2018A). Quando o aprendiz está 
interagindo com o computador ele está manipulando conceitos e isso contribui para 
o seu desenvolvimento mental. Exemplo: Quando propomos uma situação problema 
ao aluno ele passa por algumas ações segundo Papert (2016), o aluno realiza a 
descrição da solução do problema, executa, reflete sobre, abstrai e por fim depura 
sobre seus resultados. Para as ações que o levara a obtenção do resultado pode ser 
observado na seguinte sequência: 
• Descrição da solução problema; 
• Execução dos procedimentos através do computador; 
• Reflexão sobre essas informações; 
• Abstração simples e produzida pela reflexão que permite ao 
aluno extrair informações do objeto ou das ações sobre o objeto; 
• Abstração reflexiva permite a projeção daquilo que é extraído de 
um nível mais baixo para um nível cognitivo mais elevado ou a reorganização 
desse conhecimento em termos de conhecimento prévio e; 
• Depuração. 
O processo de refletir sobre o resultado de um programa de computador pode 
acarretar uma das seguintes ações alternativas: ou o aluno não modifica o seu 
procedimento porque as suas ideias iniciais sobre a resolução daquele problema 
correspondem aos resultados apresentados pelo computador, e, então, o problema 
está resolvido; ou depura o procedimento quando o resultado é diferente da sua 
intenção original (LÉVY, 2019). A Depuração pode ser em termos de alguma 
convenção da linguagem. Logo, sobre um conceito envolvido no problema em 
questão (o aluno não sabe sobre ângulo), ou ainda sobre estratégias (o aluno não 
sabe como usar técnicas de resolução de problemas). 
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Os atuais recursos da tecnologia e os novos meios digitais (multimídia, 
Internet, telemática etc.) trazem novas formas de ler, de escrever, de pensar e agir 
(LIBÂNEO, 2011). Além disto, aponta-se que: 
 
“Uma consequência imediata na prática pedagógica segundo a citada 
concepção da questão cognitiva, e mesmo resultante da própria 
característica de imprevisibilidade da máquina, está na necessária mudança 
de postura do professor em seu trabalho cotidiano: se as relações 
cognitivas são necessariamente abertas e imprevisíveis, se o trato com as 
máquinas repousa em uma relação diferente com o objeto técnico, apoiada 
na experimentação e na errância, impõe-se uma revisão da forma como 
consideramos o ato de errar – não apenas no que se refere ao erro de cada 
um de nós, mas principalmente quanto ao considerarmos o erro de nosso 
aluno, em determinadas situações, como parte do processo de busca e 
experimentação, necessário à construção do conhecimento. Trata-se então 
de uma nova relação professor/aluno, na qual ambos caminham juntos, a 
cada momento, buscando, errando, aprendendo” (BONINI, 2013, p.17). 
 
O professor assume um papel de interlocutor privilegiado que questiona e 
provoca reflexões, não possuindo o lugar de dono da verdade absoluta. 
A possível utilização de recursos informatizados na educação não deve 
apoiar-se no modelo cognitivista e a própria natureza da interação usuário/máquina 
sugere o deslocamento da ênfase no objeto (o computador) para o projeto, visando 
o ambiente cognitivo, à rede de relações humanas que se deseja instituir, o que 
pode ser facilitado pela consideração da cognição como uma prática inventiva que 
estende a ênfase do processo à coletividade, onde a construção de conhecimento 
passa a ser atribuída aos grupos que interagem nesse espaço com uma inteligência 
valorizada, em tempo real, e que vai resultar em uma mobilização efetiva das 
competências individuais (MARTINS, 2019). 
 É objetivo da docência, orientar as tarefas de ensino para objetivos 
educativos de formação da personalidade, isto é, ajudar os alunos a escolherem um 
caminho na vida, a terem atitudes e convicções que norteiam suas opções diante 
dos problemas e situações da vida real (MARQUES, 2013). Nos PCN de Matemática 
são apontadas as competências e habilidades a serem desenvolvidas em seu 
ensino (MATOS; SERRAZINA, 2016; MERCADO, 2012). Estas estão distribuídas em 
três domínios da ação humana; a vida em sociedade, a atividade produtiva e a 
experiência subjetiva. 
 
25 
 
 
1.1-ADVERSIDADES NO ENSINO E APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA 
 
As dificuldades encontradas por alunos e professores no processo ensino-
aprendizagem da Matemática são muitas e conhecidas (NUNES, 2010). Por um 
lado, o aluno não consegue entender a Matemática que a escola lhe ensina, muitas 
vezes é reprovado nesta disciplina, ou então, mesmo que aprovado, sente 
dificuldades em utilizar o conhecimento "adquirido", em síntese, não consegue 
efetivamente ter acesso a esse saber de fundamental importância. 
O professor, por outro lado, consciente de que não consegue alcançar 
resultados satisfatórios junto a seus alunos e tendo dificuldades de, por si só, 
repensar satisfatoriamente seu fazer pedagógico, procura novos elementos - muitas 
vezes, meras maneiras/ receitas de como ensinar determinados conteúdos - que, 
acredita, possam melhorar este quadro (MORAN, MASETTO, BEHRENS, 2010). 
Uma evidência disso é, positivamente, a participação cada vez mais crescente de 
professores nos encontros, conferências ou cursos. 
Desta forma, a Matemática é um instrumento fundamental para a manutenção 
e o desenvolvimento de muitas áreas do conhecimento humano e sabemos que este 
conhecimento é fruto de um longo processo de construção mútua entre educando, 
educador e as diversas realidades que os cercam (OLIVEIRA, 2014; PAPERT, 2014; 
2015). Isto por que: 
“O ensino-aprendizagem da Matemática não deve restringir-se à mera 
automatização de procedimentos. Os alunos precisam ser incentivados a 
resolver um significativo número de problemas, sempre raciocinando sobre 
situações do cotidiano. Atividades pedagógicas que promovam a reflexão 
dos estudantes irão render bons frutos. Pode-se, por exemplo, organizá-los 
em grupos para fazer um censo da escola. Com esse exercício, eles 
poderão contar os alunos, os professores, os funcionários, saber quantos 
são os homens, quanto são as mulheres, trabalhar a noção de proporção e 
porcentagem, construírem gráficos e tabelas, se possível utilizando recursos 
de informática” (VALENTE, 2013, p. 72). 
 
Nesse sentido, fica claro que, no processo de construção de saberes 
matemáticos, o professor não ensina o conceito ao aluno, mas ajuda-o a construí-lo. 
Respeitando o desenvolvimento do aluno/a, proporcionando experiências em 
diferentes graus de complexidade, individuais e coletivas (PERALTA, 2015; 
26 
 
PEREIRA; ANDRADE, 2016). Portanto, a base do trabalho pedagógico precisa 
promover a compreensão de conceitos matemáticos e menos memorização de 
informações, regras e modelos. 
Nessa perspectiva, o ensino de Matemática objetiva possibilitar o 
desenvolvimento das capacidades mentais dos alunos. O que se sabe, porém, é quesem estas relações no processo de aprendizagem nem sempre é bem-sucedido 
podendo produzir nos educandos efeitos indesejáveis, que vão desde a simples 
aversão à matemática até a dificuldade de executar ações como projetar, prever, 
abstrair e utilizar o raciocínio lógico (PEREIRA et al, 2017). Consequentemente, isto 
pode trazer sérios prejuízos para o educando, inclusive no seu desenvolvimento 
psicológico e na sua vida profissional posteriormente. 
 
1.2-ADVERSIDADES ENCONTRADAS NO ENSINO 
 
Alguns estudiosos realizaram pesquisas sobre desempenho dos alunos na 
disciplina de Matemática. Segundo Carvalho (2014) existe dois aspectos essenciais 
para a análise da situação do ensino: a concepção de Matemática que em geral 
norteia o ensino dessa disciplina e o desgosto por esta área de conhecimento 
manifestado pela maioria dos alunos do Ensino Fundamental, comprovado por 
causar alto índice de repetência e evasão. 
O primeiro aspecto, considerado pela autora, refere-se à visão da Matemática 
que em geral orienta o ensino: considera-se a Matemática como uma “ciência 
perfeita”, um conhecimento pronto e acabado (PONTE et al, 2018). A consequência 
desse pensamento em sala de aula é a imposição autoritária do conhecimento 
matemático pelo professor que domina e o transmite a um aluno passivo, que deve 
se moldar à autoridade do conhecimento da “perfeição científica”. Sendo assim, 
considera-se que: 
“A essa visão da Matemática se contrapõem aquela que considera o 
conhecimento em constante construção e os indivíduos, no processo de 
interação social com o mundo, reelaboram, complementam complexificam e 
sistematizam os seus conhecimentos. Essa aquisição de conhecimentos 
lhes permite transformar suas ações e, portanto, alterar suas interações 
com esse mesmo mundo em nível de qualidade. Assim, a sala de aula não 
é o ponto de encontro de alunos totalmente ignorantes com o professor 
totalmente sábio, e sim um local onde interagem alunos com conhecimentos 
27 
 
do senso comum, que almejam a aquisição de conhecimentos 
sistematizados, e um professor cuja competência está em mediar o acesso 
do aluno a tais conhecimentos” (CARVALHO, 2014, p.15). 
 
Além dessa visão do conhecimento, o segundo aspecto apontado pela autora, 
também crucial, a ser considerado é o fato dos alunos não se interessarem pela 
disciplina Matemática, manifestado pela maioria quase absoluta dos alunos. Seria 
difícil supor o contrário. Num ensino em que é necessário submeter-se à autoridade 
da Matemática, é impossível entender, pois “compreender Matemática” torna-se 
privilégio das cabeças mais bem-dotadas (ROMANOWISK, 2017; SANCHO; 
HERNÁNDEZ, 2016). A consequência mais desastrosa é a total passividade com 
que os alunos se colocam perante qualquer aula, esperando que o professor lhe 
“explique” o que devem “compreender” e lhes diga “como” fazer. Dessa forma, 
defendendo que no processo ensino-aprendizagem o aluno não é um repositório de 
informações e sim agente da construção de seu próprio conhecimento e que o papel 
do professor deve ser não o de reprodutor do conhecimento, mas o de facilitador da 
aprendizagem. 
A solução para este impasse, segundo Carvalho (2014) seria oferecer pistas 
que favoreçam transformações. O trabalho em sala de aula deve proporcionar ao 
aluno oportunidade de operar sobre o material didático para que, assim, possa 
reconstruir seus conceitos de modo mais sistematizado e completo. As sínteses que 
foram realizadas, visando introduzir a linguagem convencional, devem permitir a 
discussão das experiências anteriores, escolares ou não, relativas ao tema 
(SANTOS, 2015). Para facilitar a abstração Matemática aos alunos é necessário 
também desenvolver uma prática pedagógica pautada em diferentes recursos 
didáticos como o computador e outros componentes de mídias digitais. 
Tal ferramenta pode ajudar ao professor e o aluno, que é comumente 
acessível graças aos vários ambientes destinados ao computador onde o aluno tem 
total acesso. Importante estabelecer uma relação entre o ensino da matemática e as 
TICs para melhor assimilação do alunado e como meio de promover o 
enriquecimento da aula (SANTOS, 2016; SANTOS; MAIA, 2017). É de igual 
importância explicar ao corpo discente como a Matemática é significativa no nosso 
28 
 
dia a dia e de que forma podemos utilizar o conteúdo trabalhado em sala de aula no 
nosso cotidiano. 
Outra dificuldade está na trajetória de aprendizagem que, em sua maior parte, 
é baseada na memorização do conteúdo, sem nenhuma apropriação dos conceitos 
matemáticos, pois a repetição sucessiva de exercícios não leva à elaboração 
conceitual. A falta de leitura e visão de mundo do professor propícia à decadência da 
sala de aula (SAINT-ORANGE, 2019). Essa dificuldade é agravada pela falta de 
professores formados na área e/ou desestimulados pelos baixos salários, falta de 
recursos materiais para o desenvolvimento da prática pedagógica. 
 
“Sem formação adequada, os professores não têm como colaborar 
efetivamente para o desenvolvimento de uma escolarização para superar o 
fracasso manifesto nos resultados das avaliações que mantém a 
aprendizagem dos alunos com médias insuficientes, nos altos índices de 
reprovação e evasão” (ROMANOWSKI, 2017, p.27). 
 
Os professores que se propõem a trabalhar com Matemática no Ensino 
Fundamental e Médio devem refletir sobre a situação do ensino dessa disciplina: Por 
que uma porcentagem tão pequena dos alunos aprende Matemática? Por que a 
maior parte dos alunos afirma não aprender Matemática? O que impede o corpo 
docente de estabelecer inovações na melhoria da atuação seus alunos em relação à 
disciplina? O que deve ser feito para melhorar a ação do professor na sala de aula? 
São questões fundamentais na reflexão sobre o ensino de Matemática (SILVA, 
2013; SOUSA, 2016). 
Na verdade, as políticas de centralização e avaliação do desempenho na 
escola atribuem aos professores a responsabilidade pelo êxito ou insucesso escolar. 
No cotidiano, os professores passam muitas vezes a ter que desempenhar outras 
atividades além da docência para aumentar a renda familiar (TAJRA, 2011; 2012). 
Essas tarefas contribuem para um sentimento de dês profissionalização, conduzindo 
para a desqualificação e desvalorização sofrida pelos docentes. Com isto, observa-
se que: 
 
“O professor [...] ao relacionar a falta de interesse do aluno à precariedade 
das condições de ensino, sem as quais não conseguem dinamizar as aulas, 
proporcionar atividades estimulantes, motivadoras, demonstra perceber que 
é da sua responsabilidade, ou seja, faz parte do significado do seu trabalho 
propiciar circunstâncias adequadas, motivadoras para a apropriação. Dos 
instrumentos básicos da cultura” (BASSO, 2014, p. 92). 
 
29 
 
Com todo esse desenvolvimento tecnológico e a busca incessante por uma 
educação de qualidade, é imposto aos profissionais envolvidos em educação de se 
tornarem indivíduos capazes de atender as mais variadas situações (ALMEIDA; 
FRANCO, 2014). A utilização adequada e planejada de novos recursos e 
metodologias contribuem qualitativamente e quantitativamente para o processo de 
ensino-aprendizagem. 
A formação de professores de Matemática, em relação à expansão da 
educação básica, apresenta defasagens, pois, além do déficit histórico de 
professores devidamente formados, exige-se uma maior expansão dos cursos de 
licenciatura (ALMEIDA, 2017; ALMEIDA; ALONSO, 2017). O número de matrículas 
nos cursos de licenciaturas apresenta índices ligeiramente superiores nas 
instituições públicas. A oferta de cursos na área de formação de professores pelas 
instituições particulares é menor, principalmente, na área de Ciências Exatas. Sendo 
assim, constata-se que: 
 
“A necessidade de infraestrutura, como, por exemplo, laboratórios, aliada à 
elevada desistência de alunos, pode contribuir fatores que não estimulem as 
instituições privadas à abertura de cursosnessas áreas” (ROMANOWSKI, 
2017, p.91). 
 
Frente à pluralidade e heterogeneidade de uma sociedade como a nossa, em 
que a escolarização adquire cada vez mais importância, exige-se do professor a 
promoção, o desenvolvimento e a aprendizagem de seu aluno, nas dimensões 
cognitivas, social, cultural, emocional, motora, como propósito de formação global 
(ALMEIDA; VALENTE, 2018). Também se observa que: 
 
“A sala de aula é um ambiente de diversidade, uma vez que abriga um 
universo heterogêneo, plural e em movimento constante, em que cada 
aluno é singular, com uma identidade originada de seu grupo social”. 
Estabelecida por valores crenças, hábitos, padrões de condutas, trajetórias 
peculiares e possibilidades cognitivas diversas em relação à aprendizagem. 
Isso tudo expressa maior interesse e entusiasmo dos alunos por 
determinada área do conhecimento, ou, apatia e indiferença, resultante da 
complexidade humana. “A relação professor e alunos provocam 
desinquietações permanentes na prática pedagógica por incluir todos esses 
aspectos” (ROMANOWSKI, 2017, p.91). 
 
Essas tarefas do professor de Matemática se complexificam no interior da 
escola cotidianamente, demandando conhecimentos múltiplos e convergentes de 
antropologia, sociologia, filosofia, biologia e psicologia (BALDINI, 2018). O 
30 
 
desconhecimento e despreparo frente às Realidades, pela falta de compreensão da 
complexidade, das contradições e singularidades tornam a prática aquém das 
expectativas. Cabe então aos educadores matemáticos a busca pela superação da 
prática pedagógica assentada em informações, em respostas rotineiras e 
reprodutivas. 
Sabemos que as múltiplas dificuldades que incidem nas atividades docentes – 
por exemplo, os baixos salários, as más condições de trabalho e as deficiências da 
formação profissional, advêm fundamentalmente de condicionantes estruturais da 
sociedade e do sistema de ensino. É inquestionável que as transformações no 
ensino são inseparáveis das transformações sociais mais amplas. A integração da 
tecnologia na escola e na disciplina de Matemática é um dos maiores desafios da 
educação atual. (...) a capacidade da escola e da Matemática responder aos 
desafios da atualidade e do futuro é medida pela eficácia com que a tecnologia é 
integrada nos currículos escolares (SILVA, 2013) 
A formação teórica e prática do professor, aliada a uma consciência política 
das tarefas sociais que deve cumprir, pode contribuir para a elevação da qualidade 
do ensino e da formação cultural dos alunos (BORBA; PENTEADO, 2019; BORBA; 
SILVA; GADANIDIS, 2018). Frente a essa temática surgem aí as TICs que será 
apontada mais adiante. O computador é uma realidade que não veio substituir ou 
eliminar os professores, seu papel é o de ser um instrumento a mais auxiliando o 
processo de aquisição do conhecimento. 
A escola, numa nova perspectiva, passa a ter um papel muito forte e 
significativo na formação das novas maneiras de ensinar e aprender, que as TICs 
proporcionam (BASSO, 2014). Para isso é preciso conscientizar a todos os 
envolvidos no processo educativo. 
 
1.3-ADVERSIDADES ENCONTRADAS NA APRENDIZAGEM 
 
As dificuldades referentes ao conteúdo residem nas quatro operações 
fundamentais (BOCK, 2019; FARIA; ROMANELLO; DOMINGUES, 2018). Outras 
dificuldades se referem à falta de concentração, falta de disciplina e compromisso 
31 
 
com os estudos, quando não se tem um bom conhecimento da língua portuguesa, 
torna - se difícil o aprendizado. 
Já que o aluno não compreende as palavras ou não tem o hábito da leitura, 
não consegue interpretar direito os problemas propostos e assim, diminuindo a 
qualidade do ensino e por consequente o aprendizado (BORSSOI, 2018; BORBA; 
SILVA; GADANIDIS, 2018). Uma alternativa que poderia ajudar, é que todo aluno, 
nas series iniciais tenham uma maior exploração neste sentido, outro problema 
encontra-se em recursos que venham a possibilitar uma melhor compreensão do 
que se aprende, recurso esse que venham permitir manipular, visualizar, inferir 
testar e modificar a forma de aprender sem que seja danoso a aquisição de 
conhecimentos. 
A dificuldade na leitura e interpretação dos textos, também pode provocar 
dificuldade na interpretação dos conteúdos e conceitos matemáticos (FERNANDES, 
2014; FIORENTINI; LORENZATO, 2017). Quando não se tem um bom 
conhecimento da língua portuguesa, torna-se difícil o aprendizado, já que o aluno 
não compreende as palavras ou não tem o hábito da leitura, não consegue 
interpretar direito os problemas propostos, e assim, diminuindo a qualidade do 
ensino e por consequente a aprendizagem. 
 Outro fator é a motivação. Em geral os alunos prestam pouca atenção e 
trabalham pouco. Isto tudo se observa que... 
 
“(...) o escasso esforço que fazem costuma ser inadequado, já que estudam 
de forma mecânica, sem compreender o significado e o alcance do que 
escutam e pensando exclusivamente em aprovar. Desse modo, essa 
ausência de interesse, traduz-se às vezes em comportamentos que 
perturbam o trabalho escolar de seus colegas” (MATOS; SERRAZINA, 
2016, p 103). 
 
Às causas destas dificuldades, no âmbito externo à escola ficam por conta do 
esfacelamento da família - Famílias desestruturadas falta de perspectiva de um 
futuro melhor para os alunos, defasagem de conteúdo (MERCADO, 2012). Por isso, 
muitas crianças sentem dificuldades em acompanhar os conteúdos escolares, pois 
estão afetadas emocionalmente. 
Mas, uma nova perspectiva de ensino vem sendo apontada como uma 
possível solução para vários desses problemas (MORAN, MASETTO, BEHRENS, 
32 
 
2010). E, com a esperança que tal proposta possa reverter essa situação, muitos 
estudiosos estão de plantão com um único propósito expandir e explorar as TIC; no 
intuito de que essa nova ferramenta pedagógica possa adentrar as escolas e torna-
las uma instituição própria do seu tempo. Por isto, se diz que: 
“O computador, a televisão, o aparelho de som, o gravador, a filmadora, a 
câmera fotográfica, a calculadora, o rádio, o Datashow, o retroprojetor, os 
celulares, os pendrives, CDs, DVDs, entre outros, [...] estão presentes 
diariamente na vida das pessoas. “Invadindo” o dia a dia do cidadão, seja 
no ambiente de trabalho, nas ruas ou em suas residências” (OLIVEIRA, 
2014, p. 33). 
 
A utilização de multimídias para a aprendizagem da matemática pode ser de 
grande ajuda para os educadores, especificamente, o uso de computador tabletes, 
celulares e smartphone como um auxiliador nessa aprendizagem. Além desses 
fatores, Borba & Penteado (2019) destacam o enfoque experimental que o 
computador possibilita: "o enfoque experimental explora ao máximo as 
possibilidades de rápido feedback das mídias informáticas e a facilidade de geração 
de inúmeros gráficos, tabelas e expressões algébricas". A partir da investigação e da 
experimentação os alunos formulam, reformulam e rejeitam hipóteses; lançam novas 
questões e apresentam dúvidas em contextos não previstos pelo professor e que 
não surgiriam em outro ambiente. 
Diante disso, acreditamos que o estudo da cultura escolar ilumine aspectos 
que aproximem o objeto da realidade. Argumentamos, em decorrência disso, que a 
sociedade atual vive um contexto político, social, cultural e econômico, que exige da 
escola o cumprimento de seu papel social no sentido de aquisição, de construção e 
de reconstrução dos conhecimentos científicos e tecnológicos necessários à 
inserção de todos, como cidadãos, nas práticas sociais e nas relações sociais do 
trabalho (SANCHO; HERNÁNDEZ, 2016). Relações essas que têm, atualmente, na 
ciência e na tecnologia, os seus principais fundamentos. 
 
 
 
 
1.4-TENDÊNCIAS NO ENSINO DE MATEMÁTICA 
 
33 
 
Nos anos de 1960 e 1970 houve um grande movimento mundial em termos 
de reformulações curriculares buscando melhorias na qualidade do ensino de 
Matemática, o que no Brasil se denominou movimento da Matemática moderna(SAINT-ORANGE, 2019). Nesse movimento foi dada uma ênfase na linguagem dos 
conjuntos do que nos outros ramos. 
Na década de 80 professores de Matemática vindos da Europa após terem 
concluído sua pós-graduação apontavam novas ideias na tentativa de reverter à 
situação na qual se encontrava essa matéria. Foi criada assim a Sociedade 
Brasileira de Educação Matemática (SBEM). Fundada em 27 de janeiro de 1988, a 
SBEM é uma sociedade civil, de caráter científico e cultural, sem fins lucrativos e 
sem qualquer vínculo político, partidário e religioso. Tem como finalidade congregar 
profissionais da área de Educação Matemática ou de áreas afins (BORSSOI, 2018). 
A SBEM tem em seus quadros pesquisadores, professores e alunos que atuam, nos 
diferentes níveis do sistema educacional brasileiro, da educação básica à educação 
superior. Tem também, sócios institucionais e sócios de outros países. Nesse 
período, a resolução de problemas era apontada como foco central do ensino de 
matemática. 
Desse modo, começam a surgir principalmente nas universidades, novas 
discussões que apontavam novas tendências em educação matemática (BOCK, 
2019; BONILLA, 2015). Além disto, observa-se que: 
 
“Há tendências mundiais de investigação para a pesquisa em educação 
matemática consideradas em “alta”, a saber: Processo de ensino-
aprendizagem de matemática; mudanças curriculares: tecnologias da 
comunicação e informação no ensino aprendizagem de Matemática; Pratica 
docente: crenças e concepções; conhecimento/formação/desenvolvimento 
de novas experiências de formação inicial; currículos de formação; recursos 
e políticas de formação; Práticas de avaliação; Contexto sociocultural e 
político” (PEREIRA; ANDRADE, 2016, p. 41). 
 
Como podemos observar essas recomendações influenciaram nas reformas 
curriculares posteriores para o ensino de matemática, nos anos 90 aumenta o 
debate sobre a necessidade de reformar os currículos da educação básica. A partir 
de novas diretrizes curriculares intensifica-se a produção de documentos para 
subsidiar as propostas e projetos pedagógicos (BONINI, 2013; BORSSOI, 2018). No 
Brasil teve início à reforma curricular que culminou com a elaboração do documento 
Parâmetros Curricular Nacionais. Tal documento direciona o ensino fundamental 
34 
 
para a aquisição de competências básicas necessárias ao cidadão, ressaltando o 
papel ativo do aluno na construção de saberes e o ensino com ênfase na resolução 
de problemas para que o aluno possa acompanhar a evolução tecnológica (BOVO, 
2016; BRAGA, 2016). 
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997) apontam alguns recursos 
didáticos como jogos, livros, vídeos, calculadoras, computadores e outros materiais 
que tem um papel importante no processo de ensino e aprendizagem (BRASIL, 
2017A; CARVALHO, 2014; CHIAPINNI, 2015). Contudo, recomenda que eles 
precisão e esteja integrada a situações que levam os exercícios da análise e da 
reflexão, em última instância, a base da atividade matemática. Os recursos materiais 
deveriam estar vinculados a uma série de elementos que serviriam para auxiliar o 
processo de ensino. 
Atualmente, as tecnologias da Informação e comunicação como 
Smartphones, tablets, notebooks entre outros fazem cada vez mais parte do 
cotidiano escolar, fornecendo informações em tempo real sobre os assuntos tratados 
a todo instante dentro da instituição escolar (CHINELLATO, 2014; COSTA, 2018). O 
volume de informações produzido por essas tecnologias impulsiona o currículo estar 
em uma constante metamorfose... 
 
“(...) em virtude das novas exigências educacionais decorrentes da 
aceleração da produção de conhecimentos, da ampliação do acesso às 
informações, da criação de novos meios de comunicação, das alterações do 
mundo do trabalho, e das mudanças de interesse dos adolescentes e 
jovens, sujeitos dessa etapa educacional” (BRASIL, 2017, p. 145). 
 
Por meio da utilização das tecnologias, a associação das práticas 
pedagógicas, juntamente com o aprendizado, representa uma possibilidade a mais 
para os professores, pois estimula o aprendizado, de modo que os participantes 
desse processo passam a investigar as soluções para os problemas e para as 
situações em estudo. 
Essa nova maneira está relacionada a uma nova visão de construção do 
conhecimento, em um processo que envolve todos os participantes, professores e 
alunos, superando as formas tradicionais na relação de ensino-aprendizagem 
(BALDINI, 2018; BASSO, 2014). 
35 
 
Os educadores Matemáticos têm buscado novos métodos para melhorar o 
ensino em sala de aula através das ideias-chave de construção e de compreensão, 
dos conceitos matemáticos dentre os quais vem se destacando as TIC, natural do 
novo tempo (BORBA; PENTEADO, 2019). Assim se observa que: 
 
“Colocam professores e alunos trabalhando e aprendendo à distância, 
dialogando, discutindo, pesquisando, perguntando, respondendo, 
comunicando informações por meio de recursos que permitem a esses 
interlocutores, vivendo nos mais longínquos lugares, encontrarem-se e 
enriquecerem-se com contatos mútuos” (MORAN; MASETTO; BEHRENS 
2010, p. 137). 
 
Portanto, se a cultura tecnológica influencia a construção da cultura escolar 
por estabelecer mudanças no ambiente escolar, que vão desde mudanças 
administrativas até mudanças nas relações, acaba envolvendo não só seus grupos 
internos, mas também a sociedade em geral. Em uma sociedade onde o 
conhecimento é um bem que tem se tornado cada vez mais precioso e envolvido 
diretamente com a tecnologia da informação. Borba, Silva & Gadanidis (2018, p. 63) 
afirmam que: 
“Os sujeitos ligados ao ensino-aprendizagem estabelecem entre si um 
processo de interação, que também envolve suas práticas comunicativas 
realizadas com o apoio dos diversos recursos tecnológicos. Nesse 
processo, constroem seus modelos mentais que permitem a mediação entre 
o mundo interior e o mundo exterior, possibilitando assim a construção de 
seus conhecimentos. A fim de se adaptar à atual realidade, paradigmas são 
quebrados, a construção do conhecimento torna-se mais dinâmica. Não 
podendo ser diferente no ambiente escolar”. 
 
Em suma, o uso das TIC vem incrementar o ensino, tornando-o mais 
dinâmico e agradável, promovendo um aprendizado mais significativo e 
desenvolvendo motivação para os alunos. 
 
36 
 
CAPÍTULO II 
2-A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TIC) 
 
Estamos de fato na era da informação, em que novos instrumentos 
tecnológicos são requeridos para que possamos analisar e interpretar as realidades 
contemporâneas, um momento de intensas transformações em que equipamentos 
tecnológicos surgem para fazer movimentar o quanto mais rápido o ritmo do espaço-
tempo atual (CARVALHO, 2014; CHIAPINNI, 2015). O uso de novas mídias e 
multimídias estão entrelaçados ao nosso cotidiano, esses recursos tecnológicos 
estão presente em vários seguimentos da sociedade. TIC e o meio social. Sendo 
assim observa-se que: 
 
“Por novas tecnologias entendemos hoje o surgimento de outra articulação 
de linguagens, encarnada em novos suportes, que são as máquinas 
dotadas de capacidade de armazenar, processar e intercambiar 
informações a grande velocidade e com alta confiabilidade, gerando 
hipertextos nos fluxos alargados da informação, constituídos em 
ciberespaço e Cibercultura”. (MARQUES 2013, p. 18). 
 
A palavra TIC (tecnologias da informação e comunicação) é originaria das 
seguintes palavras (FERNANDES, 2014; KENSKI, 2018): 
♦ Informática – tratamento automático de informação em computadores; 
♦ Tecnologias de informação – processo de tratamento central e 
comunicação da informação, através do hardware e software; 
♦ Tecnologias de informação e comunicação – transmissão de 
informação através de redes de computadores e meios de comunicação. 
O objetivo das TIC é promover a cultura e a formação essencial do indevido e 
o meio social em que vive para o desenvolvimento da sociedade. Pautando:conhecimento, informação, cultura, facilidade de acesso entre outros (TAJRA, 2012; 
VALENTE, 2013). A seguir as áreas ao qual encontramos as tecnologias da 
comunicação e informação: 
• Computadores – máquina que serve para receber e processar 
informação. Dentro deste assunto temos a informática (aplicação de 
computadores para o processamento de informação) e a Burótica (informação 
37 
 
de um escritório). Estes dois processos são utilizados na educação, comércio, 
medicina e num escritório, sendo muito úteis; 
• Comunicação – efeito de comunicar, partilhar e participar. 
Existem dois meios de comunicação através das tecnologias; as 
telecomunicações (comunicação à distância, via televisão, rádio, internet, 
satélite, etc.) e telemática (comunicação mais informática 
(videoconferências); 
♦ Controle e automação – transformação de um processo manual em 
automático. Este processo é utilizado na robótica (ciência que estuda a projeção e 
construção de robôs), por exemplo, nas linhas de montagem de carros; e na CAD-
CAM (desenho e fabrico de peças controladas por computadores). 
Todos estes processos são importantes na nossa sociedade, como poderemos 
constatar. 
 
2.1-A IMPORTÂNCIA DAS TIC NA SOCIEDADE 
 
As TICs são importantes em muitos setores, são utilizadas pelos organismos 
da administração pública. Contribuindo para simplificar processos administrativos e 
proporcionar a redução dos custos oportunando investimentos em outros setores 
que lhe estão associados (TAJRA, 2011; VALENTE, 2013A). Segundo os 
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) entende-se por Tecnologias de 
Informação e Comunicação a seguinte concepção: 
 
Tecnologias da comunicação e informação: diz respeito aos recursos 
tecnológicos que permitem o trânsito de informações, que podem ser os 
diferentes meios de comunicação (jornalismo impresso, rádio e televisão), 
os livros, os computadores etc. Apenas uma parte diz respeito a meios 
eletrônicos, que surgiram no final do século XIX e que se tornaram 
publicamente reconhecidos no início do século XX, com as primeiras 
transmissões radiofônicas e de televisão, na década de 20. Os meios 
eletrônicos incluem as tecnologias mais tradicionais, como rádio, televisão, 
gravação de áudio e vídeo, além de sistemas multimídias, redes 
telemáticas, robótica e outros (BRASIL, 2017, p.135). 
 
 A tecnologia na sociedade exerce uma influência decisiva no seu 
desenvolvimento. São várias as empresas que usufruem das TICs seja: para 
38 
 
controlar a sua produção, as ações em relação aos seus fornecedores e clientes, 
entre muitas atividades. 
 Os computadores facilitam e organiza o trabalho, O que para nós, humanos, 
levaria muito tempo. Sendo estes usados para controlar eletricidade, redes 
telefónicas etc. (SILVA, 2013; SOUSA, 2016). As TICs também podem ser 
encontradas nos transportes: o Sistema de Posicionamento Global (GPS), controle 
aéreo, controle de tráfego e outros. 
 
2.2-O USO DAS TICs NA EDUCAÇÃO 
 
A utilização das tecnologias da informação e comunicação (TICs), no sistema 
educativo deve visar um horizonte de atuação dos professores que não se limita à 
simples melhoria da eficácia do ensino tradicional ou à mera utilização tecnológica 
escolar, através dos meios informáticos (SAINT-ORANGE, 2019). 
As TICs têm um papel profundo na educação. Que proporcionam novos: 
objetivos para a educação, Novas concepções acerca da natureza dos saberes, 
Novas vivências e práticas escolares (SANTOS; MAIA, 2017). Novas, investigações 
científicas em desenvolvimento no ensino superior, entre outros. Sendo assim, 
aponta-se que: 
“As práticas pedagógicas mediadas pelas TIC contribuem para socializar o 
conhecimento produzido em diversas áreas curriculares, sob vários gêneros 
textuais, num processo de autoria e coautoria que, aos poucos, fortalece a 
autonomia de cada sujeito”. Diretrizes Curriculares para o Ensino 
Fundamental – 4.4.4- O currículo escolar e as TICs (BRASIL, 2013, p. 74, 
75). 
 
No processo de evolução tecnológico, as constantes mudanças vêm cada dia 
sendo mais efetivas, afetando nossos lares, nossas vidas e com isso se tornando 
comum o uso desses recursos nas escolas. E nesse passo a Educação também 
vem sendo afetada por essa mudança. Vários são os dispositivos que podem ser 
utilizados como recursos pedagógicos nas situações de aprendizagem tornando o 
ensino mais reflexivo dinâmico e uma aprendizagem repleta de estímulo. Também 
se constata que: 
“O termo multimídia refere-se à apresentação ou recuperação de 
informações que se faz, com o auxílio do computador, de maneira 
39 
 
multissensorial, intuitiva e integrada, caracterizando-se “como produto 
resultante de um conjunto de saberes e habilidades técnicas que, por meio 
de computadores, processa vários modos de integração entre as formas e 
conteúdos de diversas outras mídias com vistas à comunicação humana 
interativa com tal conjunto articulado” (BORSSOI, 2018, p.7). 
 
As práticas pedagógicas mediadas pelas TIC contribuem para socializar o 
conhecimento produzido em diversas áreas curriculares, sob vários gêneros 
textuais, num processo de autoria e coautoria que, aos poucos, fortalece a 
autonomia de cada sujeito. 
 
2.3-OS PRINCIPAIS RECURSOS TECNOLÓGICOS NA EDUCAÇÃO 
 
Abordaremos aqui alguns dos principais recursos tecnológicos usados nas 
escolas: rádio, Televisão, Videocassete, Calculadora, Computador, Internet, tablete, 
celular e smartphone (BOVO, 2016; BRAGA, 2016). Esses últimos entram como 
novas tecnologias da informação e comunicação. Durante muito tempo, os principais 
recursos tecnológicos usados em sala de aula estão sintetizados nos seguintes 
equipamentos: o rádio, a televisão, o videocassete e o computador. 
No início, o rádio causou grande esperança para a educação as expectativas 
criadas eram enormes, da introdução das mídias na escola, era comum a 
disseminação das rádios escolares. Esse tipo de recurso pedagógico foi introduzido 
na educação por iniciativa da British Broadcasting Company (BBC). No Brasil 
começou com Edgard Roguette-Pinto em 1923. Para ele: O Rádio é a escola dos 
que não têm escola. É o jornal de quem não sabe ler; é o mestre de quem não pode 
ir à escola (CARVALHO, 2014; CHIAPINNI, 2015). 
A televisão, no ambiente escolar, protagoniza como uma fonte de 
informações; estudos de programas, noticiários, desenhos, filmes etc. 
problematizando e descobrindo conceitos e princípios. Transmitindo princípios 
educativos ou canais convencionais. Em 1967, o governo começou a usar a TV em 
prol da educação, surgindo às primeiras TVs universitárias. O impresso é uma 
extensão da visão; o rádio, dos ouvidos; e a televisão, como extensão de vários 
40 
 
sentidos, teria, em síntese, o poder de nos anestesiar (CHINELLATO, 2014; COSTA, 
2018). 
O filósofo e educador canadense Marschall Mcluhan apresentou, 
essencialmente nos anos 1960, teorias que pareciam antecipar tanto a relação entre 
educação e comunicação quanto o avanço das tecnologias da informação e 
comunicação (TICs). A TV digital é outro recurso bastante promissor que está 
chegando (FERNANDES, 2014; KENSKI, 2018). Através de seu uso, os alunos 
poderão ter mais oportunidades de serem produtores de conteúdos multimídia, como 
acontece hoje na Internet com o site Youtube, onde qualquer pessoa pode divulgar 
um vídeo, seja amador, seja profissional (FARIA; ROMANELLO; DOMINGUES, 
2018). Os usuários avaliam o conteúdo do vídeo pela quantidade de acessos e pelo 
número de estrelas atribuído. 
Quanto melhor avaliado um vídeo, mais aparece para o público ou na 
pesquisa do site (FIORENTINI; LORENZATO, 2017). A TV digital pode oferecer, 
com mais qualidade a exibição dessas produções feitas pelos usuários e 
acrescentar recursos de pesquisa e navegação fáceis e hiper-realistas e que a 
maioria dos estudantes, sejam crianças, adolescentes ou adultos gostam e se 
interessam. Não mais tão usado o videocassetetem como função, o auxílio 
pedagógico para o estudo de temas ou fatos históricos convenientes às disciplinas: 
gravação de filmes, programas, documentários e reprodução de produções realizada 
pela própria escola (FERNANDES, 2014; KENSKI, 2018). 
Nos tempos modernos em que vivemos, o computador se tornou um objeto 
imprescindível para as pessoas (FIORENTINI; LORENZATO, 2017). O seu uso tem 
facilitado muito as nossas vidas como não podia ser diferente tal instrumento 
também vem adentrando cada dia mais nas escolas em busca de tornar o ensino 
mais atraente e reflexivo esperando solucionar problemas como a má compreensão 
dos conteúdos, à falta de entusiasmo dos alunos e acima de tudo acompanhar a 
mudança da prática educativa e os avanços tecnológicos correntes numa sociedade 
globalizada. 
 Essa ferramenta é utilizada para a mediação pedagógica do processo de 
aprendizagem como construção de sentidos e de autoria. Através de softwares, e 
41 
 
outros recursos que estão disponíveis de forma interativa. As novidades 
tecnológicas e a grande variedade de softwares educativos disponíveis na rede 
mundial de computadores podem contribuir de forma expressiva para facilitar o 
processo ensino-aprendizagem e oferecer para o professor, diferentes e 
enriquecedoras alternativas didáticas auxiliares (JESUZ et al, 2018; KENSKI, 2013). 
Por isto, afirma-se que: 
“O crescimento da disponibilidade dos meios informáticos no ensino permite 
o desenvolvimento de processos de ensino muito poderosos. Programas 
como o Cabri-Geométrico, o Derive, Mathematica poly, Geogebra, fazem 
parte integrante do material a utilizar nas salas de aulas de Matemática de 
muitos países” (MATOS; SERRAZINA, 2016, p. 208). 
 
Um software será relevante para o ensino da Matemática se o seu 
desenvolvimento estiver fundamentado em uma teoria de aprendizagem 
cientificamente comprovada para que ele possa permitir ao aluno desenvolver a 
capacidade de construir, de forma autônoma, o conhecimento sobre um determinado 
assunto (MARTINS, 2019; MARQUES, 2013). Outro aspecto relevante que deve ser 
considerado é a construção dos conceitos matemáticos na organização das tarefas 
de aprendizagem propostas às crianças (KENSKI, 2018A; LÉVY, 2019). Segue 
alguns Softwares educativos usados no ensino da matemática, dos vários que estão 
disponíveis na internet: 
♦ Cabri-Geometry. 
Windows - versão demo. Software de construção em geometria desenvolvido 
pelo Institut d'Informatiqe et de Mathematiques Appliquees em Grenoble IMAG 
(FIORENTINI; LORENZATO, 2017). É um software de construção que nos oferece 
“régua e compasso eletrônicos”, sendo a interface de menus de construção em 
linguagem clássica da Geometria; 
♦ Cinderella. 
Windows - versão demo. Software de construção em geometria desenvolvido 
por Jurgen Richter-Gebert & Ulrich Kortenkamp comercializado por Sun 
Microsystems, Inc. É um software de construção que nos oferece “régua e compasso 
eletrônicos”, semelhante ao Cabri e Sketchpad (FERNANDES, 2014; KENSKI, 
2018). Um diferencial deste software é que permite que se trabalhe também em 
42 
 
geometria hiperbólica e esférica. E mais: tem a opção de salvar como página da web 
automaticamente; 
♦ Curve expert. 
Windows – freeware. É um software que ajusta curvas em conjunto de pontos 
no plano, por exemplo, coleta de dados numéricos, via modelos de regressão -linear 
e não-linear- e diferentes interpolações; 
♦ Euklid. 
Windows – shareware. Software de construções geométricas com régua e 
compasso e geometria dinâmica. Semelhante ao Cabri e ao Sketchpad; 
♦ Geoplan. 
Windows - versão demo. Software de construção em geometria que trabalha 
os conceitos analíticos da geometria em um sistema de coordenadas cartesianas 
(FARIA; ROMANELLO; DOMINGUES, 2018). Desenvolvido pelo Centre de 
Recherche et d'Expérimentation pour l'Ensignement des Mathematiques CREEM; 
♦ Poly. 
Windows – freeware. É uma criação Pedagoguery Software, que permite a 
investigação de sólidos tridimensionalmente com possibilidade de movimento, 
dimensionalmente planificação e de vista topológica (CHINELLATO, 2014; COSTA, 
2018). Possui uma grande coleção de sólidos, platônicos e arquimedianos entre 
outros. 
Como uma nova proposta surge o celular, que através dos avanços. Os 
programas citados podem ser encontrados na internet, existem mais de 75 softwares 
matemáticos que podem ser baixados gratuitamente (CARVALHO, 2014; 
CHIAPINNI, 2015). Muitos deles podem ser encontrados no portal do professor1, um 
site do MEC destinado a orientar e fornecer material que subsidiam o professor na 
sua prática. 
Outros recursos: Gravador, câmera fotográfica, filmadora, aparelha de som, 
Datashow e retroprojetor. São várias as possibilidades técnicas que podem atribuir 
ao uso dessas ferramentas. Apesar da praticidade desses recursos, não se vê 
 
1 www.portaldoprofessor.mec.br 
43 
 
professores fazendo uso com frequência dessas ferramentas. Que podem dar um 
novo sentido à aula, quando usado em suas múltiplas possibilidades (CHINELLATO, 
2014; COSTA, 2018). Mais dos poucos recursos tecnológicos utilizados o 
computador e o data show, são os mais usados, devido às suas potencialidades, 
como dinamizador e na apresentação de imagens, seja para apresentação de 
trabalhos ou mesmo na aplicação dos conteúdos. 
Em um pensar mais inovador, teóricos apontam o celular/smartphone como 
uma possível ferramenta de ensino aprendizagem que agiria como material de apoio 
na execução de atividades lúdicas onde o aprendiz manipula, testa, refaz o saber 
através de aplicativos dando-lhes possibilidades de vistas em dimensões diferentes 
das mais conhecidas com isso propiciando uma aprendizagem interativas 
(FERNANDES, 2014; KENSKI, 2018). 
 
2.4-O USO DO TABLETE, CELULAR E SMARTPHONE 
 
O uso do tablete, celular e smartphone na escola gera para a educação forte 
discursões sobre a sua proibição ou liberação a primeira vem vencendo esse jogo, 
tendo em vista que as reclamações de professores e de gestores sobre o mau uso 
desse aparelho. 
O que tem ganhado reforços pela falta de um direcionamento para as várias 
possibilidades que esses minis computados têm (FIORENTINI; LORENZATO, 2017). 
As tecnologias móveis, como os celulares, smartphones e tablets, são responsáveis 
por romper os limites de tempo e espaço, consolidando um novo paradigma de 
produção de conteúdo de forma colaborativa. 
As mudanças nas tecnológicas a serviço da educação traz consigo mudanças 
comportamentais significativas, principalmente nos jovens. Exemplo disso é o 
fenômeno das redes sociais e o impacto que estão causando nos hábitos sociais. 
Assim sendo o ensino através de tecnologias moveis vem buscando espaço no lugar 
onde há a maior concentração de jovens, a escola (FERNANDES, 2014; KENSKI, 
2018). Os celulares, tabletes e smartphone possuem muitos recursos, dentre eles, 
aplicativos que podem ser usados na educação, como software educacional 
44 
 
encontrados no mercado e na internet chamados de software livre. Mas o seu uso 
deve ser adaptado às características da turma ou do aluno. Além disso, é preciso 
atender as necessidades básicas do cotidiano escolar, da disciplina e dos conteúdos 
a serem estudados. Além de demonstrar como aplicar exercícios, trocar 
informações, comunicar-se entre os alunos etc. 
De forma preocupante os professores têm percebido cada vez mais e mais 
cedo alunos portando celulares mais modernos e ricos em recursos que poderiam 
estar à disposição dos educandos em todos os lugares inclusive na escola. Em 
contrapartida, muitos professores buscam novas maneiras de ensinar conteúdos, 
sem trazer danos ao currículo da escolar. Então, inserir-se ao cotidiano da escola e 
do aluno e não ignorar isso durante a prática pedagógica é algo amplamente 
discutido por vários pesquisadores da área (FARIA; ROMANELLO; DOMINGUES, 
2018). A partir da observação desse cotidiano e dessesreferidos pressupostos, que 
surgiu o interesse por esta pesquisa. 
É fato notório que dentro das salas de aula a presença das tecnologias de 
comunicação, cada vez mais multifuncionais e compactas, já se tornou rotina e, 
assim, não causa mais estranheza (CARVALHO, 2014; CHIAPINNI, 2015). Dentre 
tais tecnologias, uma em especial, se faz presença constante: o celular. Este 
aparelho, inegavelmente, é “acessório” indispensável para muitas pessoas, 
principalmente os que têm acesso à internet móvel, que está cada vez mais 
disponível (CHINELLATO, 2014; COSTA, 2018). Com os alunos não é diferente, 
cada vez mais cedo as crianças estão tendo acesso a essa tecnologia e, como não 
poderia deixar de ser, a levam consigo para a escola. 
Sobre este tema surge uma discussão: na escola, via de regra, o uso deste 
aparelho durante as aulas é proibido (MORAN, MASETTO, BEHRENS, 2010). Será 
que se utilizado de maneira produtiva pelo professor como uma ferramenta a mais 
no processo de ensino-aprendizagem, o mesmo conseguirá uma resposta positiva 
por parte dos alunos? Afinal, não se discute que quando o aluno trabalha com algo 
que o interessa e lhe é prazeroso, a assimilação e aprendizagem são mais eficientes 
e eficazes? 
45 
 
A motivação apresenta-se como o aspecto dinâmico da ação: é o que leva o 
sujeito a agir, ou seja, o que o leva a iniciar uma ação, a orientá-la em função de 
certos objetivos, a decidir a sua prossecução e o seu termo (OLIVEIRA, 2014). 
Assim, constata-se que: 
A motivação é, portanto, o processo que mobiliza o organismo para a ação, 
a partir de uma relação estabelecida entre o ambiente, a necessidade e o 
objeto de satisfação. Isso significa que, na base da motivação, está sempre 
um organismo que apresenta uma necessidade, um desejo, uma intenção, 
um interesse, uma vontade ou uma predisposição para agir. A motivação 
está também incluída o ambiente que estimula o organismo e que oferece o 
objeto de satisfação. E, por fim, na motivação está incluído o objeto que 
aparece como a possibilidade de satisfação da necessidade (BOCK, 2019, 
p. 121). 
 
Uma das grandes virtudes da motivação é melhorar a atenção e a 
concentração, nessa perspectiva pode-se dizer que a motivação é a força que move 
o sujeito a realizar atividades. Ao sentir-se motivado o indivíduo tem vontade de 
fazer alguma coisa e se torna capaz de manter o esforço necessário durante o 
tempo necessário para atingir o objetivo proposto. Bock (2019, p. 121) também 
afirma que a preocupação do ensino tem sido a de criar condições tais, que o aluno 
"fique a fim" de aprender. A literatura a respeito da introdução das novas tecnologias 
no processo educacional é vasta, mas sobre este tema em especial, ainda há muito 
a se pesquisar. 
Assim, antes, porém, da aplicação de alguma atividade prática, que propicie, 
diretamente com os alunos, se fez necessário traçar o perfil e a opinião não só dos 
alunos, como também do corpo docente da escola trabalhada e dos pais dos alunos 
sobre a possibilidade do uso de aparelhos celulares/ tablets como ferramenta capaz 
de dinamizar e melhorar o aprendizado da disciplina de Matemática (MARTINS, 
2019; MARQUES, 2013). 
 
2.5-OS PROFESSORES E AS TICs 
 
Muito se tem falado sobre formação de professores, e naturalmente também 
se fala da formação de professores para atuar frente às novas perspectivas, como é 
o caso das tecnologias de informação e comunicação. 
46 
 
Diante da realidade em que vivemos, onde a tecnologia faz parte da vida das 
pessoas (KENSKI, 2018A; LÉVY, 2019). Cabe ao professor atualizar suas formas de 
ensinar de acordo com as características desse novo público, dessa forma, torna-se, 
de suma importância garantir a formação continuada dos professores. 
A multimídia passa a fazer parte de uma nova era que se insere no ensino e o 
professor, aparece como um importante mediador, tendo que estimular os alunos a 
navegar pelo conhecimento e fazer suas próprias descobertas, utilizando-se da 
tecnologia de forma eficaz, como uma ferramenta que tende a somar e contribuir, 
cada vez mais, no processo de ensino-aprendizagem. Grande parte dos professores 
não se sente capazes de manipular alguns recursos digitais (FIORENTINI; 
LORENZATO, 2017). É importante lembrar que, essas tecnologias estão cada dia 
mais perto dos alunos que convive com vários outros objetos que facilitam e 
dinamizam seu dia a dia. 
Hoje, ser educador exige muito mais do que ter somente conhecimento sobre 
sua área específica. É preciso ser um estimulador do prazer em construir o 
conhecimento. O educador tem que ensinar seus alunos a pensarem, a 
descobrirem, a desenvolverem suas competências e habilidades. O professor do 
século XXI é um estimulador, motivador no desenvolvimento de habilidades e 
potencializador de competências nos alunos (FARIA; ROMANELLO; DOMINGUES, 
2018). Mas para isto, ele tem que quebrar os velhos paradigmas da escola 
tradicional, deixando de ser somente um transmissor de informações. 
Em relação ao papel das tecnologias da comunicação no processo de ensino 
e aprendizagem das gerações atuais. Elas devem ser um dos instrumentos para a 
construção do conhecimento. No mundo de hoje, as tecnologias são indispensáveis 
na educação das crianças e dos adolescentes. Eles ‘vivem’ tecnologias e os quem 
não vivem sonha em viver (CHINELLATO, 2014; COSTA, 2018). É o mundo deles. 
Isto é fato. Como ignorar este “potencial”. Na busca da quebra desse paradigma, 
não basta só conscientizar a sociedade é preciso formar os educadores. 
Não é uma formação apenas na dimensão pedagógica e nem uma formação 
justaposição entre teorias educacionais, técnicas e domínio da tecnologia 
(CARVALHO, 2014; CHIAPINNI, 2015). Trata-se de uma formação que mobiliza as 
47 
 
múltiplas competências do ser para articular a prática, a reflexão, a investigação e as 
teorias requeridas para revelar a razão do ser da prática e promover a 
transformação na ação pedagógica. Complementando: 
“A autora também aponta que: [...] o domínio instrumental de uma 
tecnologia, seja ela qual for, é insuficiente para que o professor possa 
compreender seus modos de produção de forma a incorporá-la à prática. É 
preciso criar situações de formação contextualizada, nas quais os 
educadores possam utilizar a tecnologia em atividades que lhes permitam 
interagir para resolver problemas significativos para sua vida e trabalho, 
representar pensamentos e sentimentos, reinterpretar representações e 
reconstruí-las para poder recontextualizar as situações em práticas 
pedagógicas com os alunos” 
 
Para que essas situações sejam criadas é preciso que professores, gestores 
e coordenadores estejam preparados para as transformações, a fim de vencer as 
resistências advindas da cultura tradicionalista. 
A introdução de computador e ambientes de aprendizagens na educação 
superior pressupõe um processo educacional que permita uma transformação na 
prática pedagógica, o computador deve ser integrado neste ambiente para 
potencializar suas produções, exigindo assim uma formação ampla do professor 
(BONINI, 2013; BORSSOI, 2018). 
Esse profissional já capacitado e consciente das mudanças necessárias usará 
as TIC para permitir ao aluno o fácil e rápido acesso a recursos que colaboram para 
explicitar seu pensamento, utilizando-o para o desenvolvimento de projetos, 
testarem hipótese, refletir sobre os resultados e, até mesmo, depurar conhecimentos 
(BOCK, 2019; BONILLA, 2015). Devemos nos preocupar em formar professores 
capazes de utilizar essa tecnologia de maneira reflexiva, que possa adaptá-la a suas 
práticas educacionais. Por esta ótica, constata-se que (FIORENTINI; LORENZATO, 
2017): 
♦ O conhecimento de implicações sociais e éticas das TIC; 
♦ A capacidade de uso de software utilitário; 
♦ A capacidade de uso e avaliação de software educativo; 
♦ A capacidade de uso de TIC em situações de ensino-aprendizagem. 
Acreditamos que asTIC, utilizadas como ferramentas potencializadoras de 
habilidades e competências, podem contribuir sensivelmente para a melhoria do 
sistema educacional, em particular da educação superior e nesse sentido, quando 
48 
 
incorporada à tecnologia como uma de suas mediações, podem colaborar para a 
concretização das mudanças necessárias visando à qualidade do ensino 
universitário e da formação profissional (JESUZ et al, 2018; KENSKI, 2013). 
Permitindo que os mesmos executem esse saber nas escolas, onde toda a 
comunidade ganhará, em termos, competências para atuar no ambiente social 
contemporâneo. 
 Há, por parte do governo e iniciativas privadas, um constante investimento na 
formação e formação continuada dos professores. No processo de ensino através da 
Educação à distância, as novas tecnologias de informação e comunicação estão 
fazendo da educação não mais um ambiente solido. Mas, sim, virtualizando esse 
espaço e desterritorializando a instituição escolar, pois, hoje, não se aprende mais 
apenas no prédio Físico da escola, mas em casa ou em qualquer lugar onde se 
possa ter acesso às informações (FARIA; ROMANELLO; DOMINGUES, 2018). Na 
busca de solucionar os problemas de inclusão dos membros da sociedade e 
capacitação do educador, que se sente preocupado com a nova tendência 
pedagógica a formação a distância vem cada dia se expandindo e aumentando o 
seu público. 
Programas como universidade aberta, onde os estados e municípios 
oferecem os polos educacionais, com laboratórios, biblioteca e tutores (CARVALHO, 
2014; CHIAPINNI, 2015). O Ministério da Educação, por meio da CAPES, financia 
os recursos nas instituições públicas. As universidades ofertam os cursos de 
graduação e pós-graduação à distância. 
Outro programa interessante é o PROINFO. A escola pública recebe 
laboratório de informática e conexão em banda larga, os professores aprendem a 
usar os computadores e recursos digitais como ferramentas de ensino (ALMEIDA; 
FRANCO, 2014). As aulas ganham novos conteúdos como: DVD escola, TV escola, 
portal domínio público portal do professor e outros. 
No ensino público o MEC (Ministério da educação) oferece um curso de 
capacitação para os professores utilizarem as novas tecnologias na sala de aula 
formulando um grande programa: O PROINFO que é o Programa Nacional de 
Informática na Educação, com o objetivo de auxiliar os professores da rede pública a 
49 
 
dominar as novas tecnologias, auxiliando-os no processo de planejamento 
tecnológico vinculado a um projeto pedagógico, capacitando os professores para 
usar o computador na sua prática docente tornando-os preparados para ajudarem os 
alunos a participar de transformações na sociedade baseada na inserção da 
informática na educação (BRASIL, 2017A). 
 O PROINFO foi criado em abril de 1997 sob a autorização do ministro da 
educação Paulo de Tarso na portaria n° 522 de Nove de abril de 1997. Criado o 
Programa Nacional de Informática na Educação-Proinfo, com a finalidade de 
disseminar o uso pedagógico das tecnologias de informação e telecomunicações 
nas escolas públicas de ensino fundamental e médio pertencentes às redes 
estaduais e municipais (BRASIL, 2017). O programa leva às escolas computadores, 
recursos digitais e conteúdos educacionais. Em contrapartida, estados e municípios 
devem garantir a estrutura adequada para receber os laboratórios e capacitar os 
educadores para uso das máquinas e tecnologias. 
 De acordo com o MEC, o PROINFO, executado no âmbito do Ministério da 
Educação, visa a promover o uso pedagógico das tecnologias de informação e 
comunicação nas redes públicas de educação básica (BOVO, 2016; BRAGA, 2016). 
O programa compõe-se de três vertentes de ações, quais sejam (BORBA; SILVA; 
GADANIDIS, 2018): 
 a. Implantação de ambientes tecnológicos equipados com computadores e 
recursos digitais nas escolas públicas de educação básica; 
 b. Capacitação dos professores, gestores e outros agentes educacionais 
para a utilização pedagógica das tecnologias nas escolas e inclusão digital; 
c. Oferta de conteúdos educacionais multimídia e digitais, soluções e 
sistemas de informação disponibilizados pela SEED-MEC. 
Cabe ao MEC (CHINELLATO, 2014; COSTA, 2018): 
♦ Implantar ambientes tecnológicos equipados com computadores e 
recursos digitais nas escolas, em parceria com Estados, Municípios e o Distrito 
Federal; 
50 
 
♦ Prover capacitações para os formadores municipais e estaduais e 
outras Agências de Formação, professores e outros agentes educacionais 
envolvidos no Programa; 
♦ Disponibilizar conteúdos educacionais, soluções e sistemas de 
informações; 
♦ Disponibilizar o Portal do Professor. 
Aos Estados, Distrito Federal e Municípios cabe (BORBA; SILVA; 
GADANIDIS, 2018): 
♦ Prover a infraestrutura adequada, serviços de manutenção e segurança 
para os ambientes tecnológicos destinados às escolas e Núcleos de Tecnologia 
Educacional; 
♦ Viabilizar e incentivar as capacitações dos professores e outros 
agentes educacionais para utilização pedagógica das Tecnologias da Informação e 
Comunicação; 
♦ Assegurar recursos humanos e as condições necessárias ao trabalho 
dos Núcleos de Tecnologia Educacional no desenvolvimento e acompanhamento 
das ações de capacitação nas escolas; 
♦ Assegurar suporte técnico e manutenção dos equipamentos dos 
laboratórios Proinfo, findo o prazo de garantia da empresa fornecedora; 
A parceria é firmada por meio da assinatura de um Termo, onde estão 
detalhadas as responsabilidades de cada instância. 
Dentre outras preocupações, o programa busca suprir a falta de 
conhecimento e despreparo para lidar com as novas ferramentas, já que, muitos dos 
professores têm menos acesso as novas tecnologias do que os educandos. Há 
vários casos em que a escola até já tem o computador e outros recursos digitais, 
mas, é comum chegar às escolas e encontrar os laboratórios de informática 
fechados ou com equipamentos, sem funcionar ou sem acesso à internet (FARIA; 
ROMANELLO; DOMINGUES, 2018). Existem outros problemas que os professores 
enfrentam ao manipular os recursos tecnológicos, o que faz com que abandone 
esses espaços e volte a dar aulas do mesmo modo como era na sua época de 
estudante. 
51 
 
Em entrevista ao jornal gazeta do povo, Glaucia Brito, professora do 
departamento de Comunicação Social da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e 
especialista em Tecnologia na Educação. “Estamos no século 21, não tem como dar 
aula como se dava há 10 anos” (CARVALHO, 2014). Para ela, a escola está 
atrasada. Os jovens são outros e os professores precisam se transformar para 
seguir essa mudança. 
O uso da tecnologia pode ser proveitoso no estudo interativo de conteúdos, 
tornando-os mais atraentes e fazendo com que o aluno adote uma postura mais 
participativa. A atual situação da educação brasileira tem sido objeto de estudo e 
preocupação uma vez que nos deparamos com uma escola excludente e com um 
ambiente para confinar crianças e adolescente, enquanto seus pais trabalham. Os 
alunos estão prontos para a multimídia, os professores, em geral, não 
(CHINELLATO, 2014; COSTA, 2018). Os professores sentem cada vez mais claro o 
descompasso no domínio das tecnologias e, em geral, tentam segurar o máximo que 
podem, fazendo pequenas concessões, sem mudar o essencial. 
Creio que muitos professores têm medo de revelar sua dificuldade diante do 
aluno (FERNANDES, 2014; KENSKI, 2018). Por isso e pelo hábito mantêm uma 
estrutura repressiva, controladora, repetidora. Os professores percebem que 
precisam mudar, mas não sabem bem como fazê-lo e não estão preparados para 
experimentar com segurança. Muitas instituições também exigem mudanças dos 
professores sem dar-lhes condições para que eles as efetuem (FARIA; 
ROMANELLO; DOMINGUES, 2018). Frequentemente algumas organizações 
introduzem computadores, conectam as escolas com a Internet e esperam que só 
isso melhore osproblemas do ensino. Os administradores se frustram ao ver que 
tanto esforço e dinheiro empatados não se traduzem em mudanças significativas 
nas aulas e nas atitudes do corpo docente. 
Para Tereza Cristina Jordão2, em entrevista ao programa Salto para o futuro 
dezembro de 2009: “é sempre mais fácil reproduzir o modelo que se está habituado 
 
2 Psicóloga, doutoranda em Educação - Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo e 
mestre em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Mackenzie. Consultora da área de 
Educação a Distância da Pearson Education do Brasil. Professora da pós-graduação da Universidade 
52 
 
e que funcionou para o professor quando estava no papel do aluno, porém, o aluno 
de hoje possui características muito diferentes dos alunos da geração anterior” 
(BRAGA, 2016). 
O ensino é um processo, obedece a uma direção, e o desdobramento desse 
processo tem um caráter intencional e sistemático, visando alcançar determinados 
resultados e possuindo um caráter bilateral em virtude de que combina a atividade 
do aluno (aprender). O professor tem a função de planejar, dirigir e controlar o 
processo de ensino, tendo em vista estimular e suscitar a atividade própria dos 
alunos para a aprendizagem (BONINI, 2013; BORSSOI, 2018). 
O processo de ensino é o objeto de estudo da Didática, sendo definido como 
uma sequência de atividades do professor e dos alunos. Ele não é só transmissão 
de informações, mas também o meio de organizar a atividade de estudo dos alunos. 
O ensino é uma atividade complexa, a qual envolve tanto as condições externas 
como também internas das situações didáticas. Internamente, podemos dizer que a 
ação didática se refere à relação entre o aluno e a matéria, através da mediação do 
professor para o aluno aprendê-la (SANCHO; HERNÁNDEZ, 2016). Sendo assim, 
observa-se... 
(...) Como se vê ensinar é não tão simples quanto às vezes se pensa. “Dar 
aula” é mais do que expor, é aplicar um método de ensino que suscite 
verdadeiramente as aprendizagens que desejamos que os alunos 
efetuassem. Sem dúvida, esse método deverá ter sido concebido e 
planejado pelo professor” (SAINT-ORANG, p 29, 2019). 
 
É necessário levar em conta a figura do professor, o qual deve ser criativo e 
flexível no processo de estruturação da aula (ROMANOWISK, 2017). Assim, 
podemos observar a importância da figura do professor, como também do próprio 
planejamento da escola, aplicando técnicas que possibilitem ao aluno apreender o 
conteúdo com maior dinamismo e facilidade. 
As tecnologias digitais são, sem dúvida, recursos muito próximos dos alunos 
e, portanto, utilizar tais recursos a favor da educação é o grande desafio dos 
professores para superar essa crise (SANCHO; HERNÁNDEZ, 2016). 
Incrementando-os a sala de aula e integrando-os a sua vivência profissional como 
 
Federal de Juiz de Fora - MG e da Faculdade Trevisan. Consultora do MEC e sócio fundadora do 
Instituto Paramitas. 
53 
 
alternativa de acabar com a evasão, repetência e estimular os alunos a participarem 
das aulas elevando o índice de aprendizado e o gosto pela matemática. 
Para os problemas na escola em relação às TIC, a escola, por exemplo, não 
desenvolve iniciativas de introdução de algumas ferramentas tecnológicas, os 
professores acabam assumindo uma atitude de descompromisso, já que, se não 
podem fazer tudo o que querem, acabam não fazendo nada e não investindo seu 
escasso tempo na tarefa de aprender a lidar com o computador (PEREIRA et al, 
2017; PONTE et al, 2018). 
Não se trata de uma técnica ou de mais um saber, mas de uma capacidade 
de mobilizar um conjunto de recursos - conhecimentos, know-how, esquemas de 
avaliação e de ação, ferramentas, atitudes - a fim de enfrentar com eficácia 
situações complexas e inéditas. 
Não basta, portanto, enriquecer a gama de recursos do professor para que as 
competências se vejam automaticamente aumentadas, pois seu desenvolvimento 
passa pela Integração e pela aplicação sinérgica desses recursos nas situações, e 
isso deve ser aprendido (PEREIRA; ANDRADE, 2016). Conhecer um processador 
de texto, alguns softwares didáticos e um pouco de informática é uma condição 
necessária para integrar o computador a uma prática em sala de aula, mas se a 
formação contínua não trabalhar visando a essa integração, que é o objetivo-
obstáculo maior, o recurso continuará virtual e, se não for mobilizado, vai se tornar 
inútil. 
Porém, o processo de informatização da sociedade que já atinge o Brasil 
caminha com uma espantosa rapidez e cabe a rede de ensino, seja ela pública ou 
privada, ter a responsabilidade de oferecer a melhor preparação possível para que 
os alunos possam viver e atuar numa sociedade informatizada (PERALTA, 2015). 
Muitas escolas particulares já estão ativamente introduzindo o computador e os 
recursos de mídias digitais no processo de ensino-aprendizagem e o poder público, 
apesar da gravidade dos problemas que afetam a escola pública, não pode ignorar 
esse fato e nem deve se distanciar ainda mais do ensino ministrado na escola 
particular. 
54 
 
Considerando o avanço tecnológico e as exigências do mundo 
contemporâneo o governo federal tem tomado algumas iniciativas frente a esse novo 
desafio (PAPERT, 2014; PAPERT, 2015; SANTOS, 2015). Por exemplo, a 
implantação de programas de incentivo ao uso das TIC em busca de alternativas 
para o desenvolvimento e o fortalecimento de práticas que utilizam as tecnologias de 
informação e comunicação. 
 
2.5.1-O MEC e a introdução do computador na escola 
 
O Ministério da Educação e Cultura (MEC), no âmbito de suas atribuições 
coopera com o melhoramento das escolas e dos profissionais da educação com 
investimentos em alguns setores permitindo tal avanço no sistema de ensino como: 
no início na década de 80, mais especificamente em 1983 com a Criação do Projeto 
Educom: Educação com Computadores. Conforme (TAJRA, 2017, p. 30), esta foi à 
primeira ação oficial e concreta para levar os computadores até escolas públicas. 
Posteriormente, na década de 90, surgiu o programa PROINFE que se 
constituiu em um centro de gerenciamento nacional de informática e ambientes de 
aprendizagem integrada por grupos interdisciplinares, professores e técnicos 
organizados em núcleos chamados de centros de informática na educação (TAJRA, 
2011; VALENTE, 2013A). Hoje chamado de Proinfo denominado de Programa 
Nacional de Informática na Educação, foi criado em nove de abril de 1997 pelo 
Ministério da Educação, através da portaria nº 522 em 09/04/1997, com a finalidade 
de promover o uso da Telemática (Tecnologias de Informação e Comunicação) 
como ferramenta de enriquecimento pedagógico no ensino público fundamental e 
Médio). 
As ações do Programa são desenvolvidas pela Secretaria de Educação a 
Distância - SEED, deste Ministério, por meio do Departamento de Infraestrutura 
Tecnológica - DITEC, em articulação com as Secretarias de Educação do Distrito 
Federal, dos Estados e de alguns Municípios. 
O funcionamento do PROINFO se dá de forma descentralizada, existindo em 
cada unidade da Federação uma Coordenação Estadual, e os Núcleos de 
55 
 
Tecnologia Educacional - NTE, dotados de infraestrutura de informática e 
comunicação que reúnem educadores e especialistas em tecnologia de hardware e 
software (NUNES, 2010; OLIVEIRA, 2014). A partir de 12 de dezembro de 2007, 
mediante a criação do decreto n° 6.300 o PROINFO passou a ser Programa 
Nacional de Tecnologia Educacional, tendo como principal objetivo promover o uso 
pedagógico das tecnologias de informação e comunicação nas redes públicas de 
educação básica. 
Orientar os gestores, professores e alunos, quanto ao uso pedagógico das 
tecnologias em sala de aula, bem como Manutenção desses aparelhos. São 
Funções Básicas dos NTE (BRASIL, 2017A): 
♦ Capacitar professores e técnicos de suporte; 
♦ Prestar suporte pedagógico e técnico às escolas; 
♦Pesquisar, desenvolver e disseminar experiências educacionais; 
♦ Interagir com as Coordenações Regionais e Nacionais do Proinfo. 
O programa contempla ações de formação que contribuam para dinamizar os 
processos de ensino e de aprendizagem, desenvolver potencialidades, habilidades e 
conhecimentos específicos. 
 
2.5.2-Criação e fortalecimento de redes de aprendizagem 
 
Recursos necessários para o desenvolvimento de projetos utilizando as TICs 
na escola (MATOS; SERRAZINA, 2016; MERCADO, 2012). Como laboratórios de 
informática, manutenção e orientação por profissionais qualificados. 
Por meio de portais educacionais e redes sociais, como forma de garantir o 
acesso. Por exemplo: 
♦ Portal do professor - SITE do ministério da educação destinado a incluir 
professores que vivem fora dos grandes centros urbanos no ambiente de 
tecnologias educacionais. O conteúdo do portal inclui sugestões de sala de aula de 
acordo com cada componente curricular, bem como recursos tais como vídeos, 
figuras, mapas, áudios e texto, que contribuem para tornar o estudo mais dinâmico e 
motivador; 
56 
 
♦ Curso de especialização à distância em mídias na educação – é um 
programa de educação a distância com estrutura modular, que visa proporcionar 
formação continuada para o uso pedagógico das diferentes tecnologias de 
informação; 
♦ Um computador por cada aluno (UCA). Onde cada aluno da escola 
recebe um computador para iniciar sua inclusão no mundo das tecnologias. 
 
2.6-FORMAÇÕES CONTINUADA DOS EDUCADORES 
 
Segundo a LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 5ª edição Lei 
n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da 
Educação Nacional. 
TÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS: Art. 80, O poder público 
incentivará o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a distância, 
em todos os níveis e modalidades de ensino, e de educação continuada (BRASIL, 
2017; 2017A). Artigo regulamentado pelo Decreto no 5.622, de 19-12-2005. 
 Considerando o novo perfil de aluno e a chegada de diferentes recursos à 
escola. O proinfo, proinfo integrado, e-proinfo e universidade aberta fazem parte 
desses projetos (BRASIL, 2013): 
♦ PROINFO - programa nacional de tecnologia educacional com o 
objetivo de promover o uso pedagógico da informática na rede de educação básica. 
Levam do às escolas computadores, recursos digitais e conteúdos educacionais; 
♦ PROINFO INTEGRADO – é um programa de formação voltado para o 
uso didático - pedagógico das tecnologias da informação e comunicação TIC no 
cotidiano escolar, articulado à distribuição dos equipamentos tecnológicos e 
recursos multimídias e digitais oferecidos pelo portal do professor, pela TV Escola e 
DVD Escola, pelo domínio público e pelo banco internacional de objetos 
educacionais; 
♦ E-PROINFO – é um ambiente virtual colaborativo de aprendizagem que 
permite a concepção, administração e desenvolvimento de diversos tipos de ações, 
como cursos a distância, complemento a cursos presenciais, projetos de pesquisa, 
57 
 
projetos colaborativos e diversas ouras formas de apoio à distância e ao processo 
ensino – aprendizagem. 
Com a chegada dos computadores nas escolas também está sendo 
introduzida outra grande fonte de conhecimento, a internet e com ela novas formas 
de acessar (Levi, 2013). O interessado hoje pode fazer uso de tablets, celulares e 
smartphone, aparelhos que viabilizam o acesso devido sua portabilidade. Existem 
sites que podem explorar todos os tipos de conhecimentos (FARIA; ROMANELLO; 
DOMINGUES, 2018). Os alunos dessa nova geração têm contato cada vez mais 
cedo com essas ferramentas, estão aprendendo a manuseá-los e isso de certo 
modo pode ainda mais ajudar os alunos a formular, criticar e acomodar esses 
conhecimentos, a sua realidade. 
Essa cultura está entrando forçosamente na sala de aula, e desafia o 
professor a trabalhar com o mundo no qual vivem os seus alunos. 
Com a chegada da internet e desses mines computadores que são tablets 
celulares e smartphone surge a capacidade de criar grandes oportunidades para a 
educação, não só como ferramenta educativa e de aprendizagem, mas também 
como veículo facilitador da comunicação. Conforme Mercado (2012, p. 192), “para a 
educação, a Internet pode ser considerada a mais completa, abrangente e complexa 
ferramenta de aprendizado e comunicação global”. Através dela tem-se acesso a 
Fontes de informação que virtualmente permitem estudar as diferentes áreas do 
conhecimento ampliando o universo de pesquisa em todas as áreas do 
conhecimento humano (FIORENTINI; LORENZATO, 2017). Os tabletes e celulares 
mais modernos com os recursos disponíveis na Internet pode ajudar os educandos 
(JESUZ et al, 2018; KENSKI, 2013): 
♦ Encontrar recursos educativos e notícias atuais, obter documentos, 
fotos e imagens importantes, e pesquisar temas diversos; 
♦ Conseguir ajuda para realizar os trabalhos de casa, quer através das 
enciclopédias on-line e outras obras de referência, ou contactando especialistas; 
♦ Aumentar as capacidades de leitura pelo acesso a conteúdo 
interessantes, que sugiram outras leituras; 
58 
 
♦ Aprender a utilizar melhor as novas tecnologias para saber encontrar e 
utilizar a informação desejada, resolver problemas, comunicar, e sem dúvida a 
adquirir competências cada vez mais exigidas no mercado de trabalho; 
♦ Baixar aplicativos educacionais que estão disponíveis sobre domínio 
público os chamados software livre. 
Em relação à disciplina matemática, existe certa aversão a essa matéria por 
parte dos alunos que é comum a todos os profissionais da educação que trabalhão 
com essa disciplina. 
E muitos dos teóricos apontam as TCI como uma das alternativas para tentar 
desmistificar o mito que assombra os educandos. As Médias Educativas por si só 
nunca influenciarão o desempenho dos estudantes (FARIA; ROMANELLO; 
DOMINGUES, 2018). Os efeitos positivos só se verificam quando professores bem 
preparados e empenhados para mudar tal realidade, aptos a novas práticas de 
ensino e domínio desenvolvam atividades desafiadoras e criativas, que explorem a 
aprendizagem. 
A aquisição do conhecimento Matemático por parte dos alunos de todos os 
níveis de escolaridade sempre foi desafiadora para o propósito do professor 
(CHINELLATO, 2014; COSTA, 2018). Ensinar é um desafio para muitos. Esta 
aquisição vem se tornando a cada dia, menos compartilhada pelos alunos, sendo 
poucos os que conseguem apropriar - se verdadeiramente desse saber. 
A necessidade de uma nova metodologia que impulsione a aprendizagem faz 
da Matemática uma disciplina bastante problemática em todos os níveis de ensino 
(MARTINS, 2019; MARQUES, 2013). Essas deficiências, aliadas a uma abordagem 
tradicional, muito praticada no ensino da Matemática em sala de aula, vem 
provocando conflitos no processo ensino-aprendizagem (JESUZ et al, 2018; 
KENSKI, 2013). Em uma nova perspectiva, o tablete, celular/smartphone está 
atraindo deforma surpreendente os teóricos e profissionais da educação, seduzindo-
os a, ao que já não dá mais para esperar. 
Dentre as necessidades há a de capacitar o educador. Para que, ele no 
desenvolvimento da sua atividade utilize essa ferramenta objetivando “[...] condições 
favoráveis de aprendizado ao aluno” (VALENTE 2013, p.4). 
59 
 
A introdução de softwares educacionais, em especial softwares Matemáticos, 
que propõe uma aula atrativa dinâmica e eficiente, facilita a compreensão de alguns 
conteúdos Matemáticos (FIORENTINI; LORENZATO, 2017). Há uma nova forma de 
refazer à aprendizagem matemática, que, com a chegada dos computadores a 
escola diminui-se a distância para o aprendizado desde que as formações: inicial e 
continuada, até mesmo para os conteúdos aplicados na sala de aula na fase de 
formação da educação básica. 
Com o uso desses recursos tecnológicos podemos pensar que é possível 
melhorar o ensino da Matemáticae das demais disciplinas dando ênfase ao 
conhecimento global, é o caso da interdisciplinaridade proporcionando um 
conhecimento não mais único à determinada disciplina e sim a aplicação desse 
conhecimento onde ele se encontra empregado. 
As novas tecnologias, e os computadores agregados à escola, podem trazer 
ao ensino, mudanças favoráveis. Contudo, sabendo que não bastara simplesmente 
introduzir novos objetos pedagógicos a escola, é preciso também modificar e 
atualizar as práticas de ensino Partindo do professor (FARIA; ROMANELLO; 
DOMINGUES, 2018). Condicionando as escolas para receber tais significativas 
ferramentas e acima de tudo preparando o educando para esse novo instrumento da 
educação. 
O computador e seus recursos podem ser explorados de diversas formas 
pelos professores nas suas práticas pedagógicas. De acordo com Bovo (2016, p. 27) 
"A verdadeira função do professor não deve ser a de ensinar, mas sim de criar 
condições de aprendizagem”. O professor poderá utilizá-lo por disciplina, para 
reforçar os conteúdos que foram trabalhados em sala de aula, adequando o uso do 
computador ao enfoque da sua matéria, e também nos projetos educacionais em 
que a informática poderá ser desenvolvida com todos os alunos, partindo de um 
objetivo proposto pela escola. 
Antes da abordagem pedagógica do computador, é importante fazer uma 
abordagem também social para que os alunos possam saber alguns conceitos 
tecnológicos desta máquina, isso fará com que atividade pedagógica seja bem mais 
produtiva. 
60 
 
De acordo com Tajra (2011) a informática pode ser utilizada de três maneiras 
na educação: 
♦ Informática como um fim: prevalece à parte técnica onde são 
aprendidos os sistemas operacionais e manuseio; 
♦ Informática como apoio disciplinar: os aplicativos são utilizados de 
forma isolada visando à disciplina específica. Exemplos: Geogebra, Cabri-
geométrico, etc.; 
♦ Informática como apoio aos projetos educacionais: o uso dos 
aplicativos de mídias e tecnológicos incorporados ao projeto escolar, que envolve os 
alunos, professores e softwares educacionais. 
É importante adequar o software com a necessidade educacional almejada 
pelo professor, usando os benefícios do mesmo, já que os softwares ajudam a 
ensinar aprender, simular, estimular a curiosidade e produzir trabalhos com maior 
qualidade e dinâmica. 
 
“Em relação ao personagem do professor, alguns teóricos questionam sobre 
a necessidade do mesmo já que, com o avanço tecnológico venha a 
diminuir a sua presença na sala de aula. Posição contraria ao ideal de Tajra 
que afirma: “o professor jamais será substituído pelo computador”. Ele 
continuará servindo como “mola mestra”. Como mediador do processo de 
ensino aprendizagem e como elemento chave na implantação desses 
recursos na escola”. (TAJRA, 2011 p. 122). 
 
Voltamos, a um dos sujeitos principais da educação, que é o educador 
(BONINI, 2013; BORSSOI, 2018). É imprescindível que esse profissional tenha 
consciência da importância de seu papel perante a sociedade, que enxergue a 
necessidade de buscar novos conhecimentos e estar atento para se adaptar, pois 
por mais que hoje se disponha de variados instrumentos que possam ser utilizados 
para a aplicação de uma aula, é nele que recai a responsabilidade de garantir que 
estes sejam utilizados para o aprendizado útil e necessário, e não como mera 
ferramenta de lazer. 
No entanto, a grande questão a ser respondida é se a tecnologia é 
imprescindível na Educação, pois a sua entrada na Educação consiste em uma ação 
bastante transformadora, sendo necessária, em muitos casos, a realização de 
61 
 
estratégias didáticas para trabalhar com estas tecnologias (SANCHO; HERNÁNDEZ, 
2016). 
 
2.7-SMARTPHONES E CELULARES 
 
A atribuição básica do celular é ser um telefone portátil que faça ligações e 
envie mensagens via SMS, embora alguns modelos sejam capazes de acessar a 
internet por meio do WAP e se conectem por Bluetooth. 
No geral, estes aparelhos ainda representam a grande maioria dos 
dispositivos móveis no Brasil, embora o país já passe por uma transição. É 
considerado um telefone de menor gasto, pois permite planos pré-pagos e os 
aparelhos geralmente custam menos. 
Foto 1 – Celulares. 
 
Fonte: Tecmundo (2016). 
 
Já os smartphones são a evolução dos telefones comuns. São mais caros 
que os celulares, mas trazem tecnologias que vão muito além de ligações e 
mensagens de texto (ROMANOWISK, 2017). Geralmente são maiores em tamanho, 
com telas sensíveis ao toque e possuem um sistema operacional complexo, como o 
Android, iOS ou Windows Phone. Em outras palavras, são telefones com a 
complexidade tecnológica de computadores. 
62 
 
Imagem 1 – Smartphone. 
 
Fonte: Tecmundo (2015). 
 
2.7.1-A introdução do tablete, celular ou smartphone 
 
Sobre a introdução das TIC na comunidade escolar, apontaremos agora de 
forma mais definitiva as virtudes e problemáticas da inserção da tecnologia móvel 
mais especifico o celular tablete e smartphone (SANTOS, 2016). Com a inovação 
tecnológica e científica, a sociedade vem mudando muito e rápido se adequando a 
novas formas de agir e realizar trabalho. 
O que é celular? Um telefone celular é um aparelho de comunicação por 
ondas eletromagnéticas que permite a transmissão bidirecional de voz e dados 
utilizáveis em uma área geográfica que se encontra dividida em células (de onde 
provém a nomenclatura celular), cada uma delas servida por um 
transmissor/receptor (SANTOS, 2015). A invenção do telefone celular ocorreu em 
1947 pelo laboratório Bell, nos EUA. 
Hoje esse aparelho e capaz de realizar várias outras funcionalidades 
tornando- se um computador uma máquina capaz de variados tipos de tratamento 
automático de informações ou processamento de dados, chamado de smartphone, 
esse telefone com centenas de funções - e até lojas de aplicativos onde o indivíduo 
dispõe de vários recursos tais como: fazer compras, baixar aplicativos de lojas, 
63 
 
software que venham a melhor seu desempenho e muito mais inclusive aplicativos 
educacionais. 
Assim a educação não tem somente que adaptar às novas necessidades 
dessa sociedade do conhecimento como, principalmente, tem que assumir um papel 
nesse processo. Os recursos tecnológicos de comunicação e informação têm se 
desenvolvido e se diversificado rapidamente (SANCHO; HERNÁNDEZ, 2016). Eles 
estão presentes na vida cotidiana de todos os cidadãos, que não podem ser 
ignorados ou desprezados. As escolas têm investido cada vez nas tecnologias para 
melhor educar seus alunos, trazendo novos equipamentos que venham potencializar 
esse aprendizado. 
 O smartphone e tablete com seu formato moderno e seus vários recursos, 
exercem grande influência por isto, atualmente na educação é que se torna 
necessária uma reflexão sobre a concepção de aprendizagem que deverá perpassar 
a utilização dessa tecnologia nas práticas educativas. 
Como em todo cenário na educação a pontos positivos e outros negativos o 
uso do celular especificamente em sala tem trazido ao debate um discursão muito 
ampla e conflitada a quem apoie sua introdução, assim como também os que rejeite 
(PEREIRA et al, 2017; PONTE et al, 2018). Hoje no Brasil temos vários estados que 
não permite o uso do celular na escola. 
 
2.8-O USO DAS TECNOLOGIAS EM SALA DE AULA 
 
Recentemente a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência 
e a Cultura - UNESCO, no início de 2013, publicou um guia com 10 recomendações 
para incentivar os governos nacionais a implementarem políticas públicas 
educacionais que valorizem a utilização de celulares como um recurso nas salas de 
aula. O guia foi apresentado na Segunda Semana UNESCO “Mobile Learning” 
(MLW) realizada entre 18 e 22 de fevereiro de 2013 na sede da organização em 
Paris. Um site de notícias da Educação traduziu os 13 bons motivos para o uso do 
celular em sala de aula do seguinte modo mediante 10(dez) recomendações aos 
governos (SANCHO; HERNÁNDEZ, 2016): 
64 
 
♦ Criar ou atualizar políticas ligadas ao aprendizado móvel; 
♦ Conscientizar sobre sua importância; 
♦ Expandir e melhorar opções de conexão; 
♦ Ter acesso igualitário; 
♦ Garantir equidade de gênero; 
♦ Criar e otimizar conteúdo educacional; 
♦ Treinar professores; 
♦ Capacitar educadores usando tecnologias móveis; 
♦ Promover o uso seguro, saudável e responsável de tecnologias 
móveis; 
♦ Usar tecnologia para melhorar a comunicação e a gestão educacional. 
 
2.8.1-Motivos para tornar o celular ferramenta pedagógica 
 
♦ Amplia o alcance e a equidade em educação; 
♦ Melhora a educação em áreas de conflito ou que sofreram desastres 
naturais; 
♦ Assiste alunos com deficiência; 
♦ Otimiza o tempo na sala de aula; 
♦ Permite que se aprenda em qualquer hora e lugar; 
♦ Constrói novas comunidades de aprendizado; 
♦ Dá suporte a aprendizagem in loco; 
♦ Aproxima o aprendizado formal do informal; 
♦ Provê avaliação e feedback imediatos; 
♦ Facilita o aprendizado personalizado; 
♦ Melhora a aprendizagem contínua; 
♦ Melhora a comunicação; 
♦ Maximiza a relação custo-benefício da educação. 
Os problemas que vem encontrando para acompanhar o desafio de ensinar 
através do uso das tecnologias (PEREIRA; ANDRADE, 2016). Tecnologias estas 
65 
 
que requerem um “novo profissional”, um professor que domine estes recursos 
disponibilizados da nova comunicação, pois segundo Silva... 
(...) de mero transmissor de saberes, o professor deverá converter-se 
em formulador de problemas, provocador de interrogações, 
coordenador de equipes de trabalho, sistematizador de experiências, 
tornar-se memória viva de uma educação que, em lugar de aferrar-se 
ao passado (transmissor), valoriza e possibilita o diálogo entre 
culturas e gerações (2013, p. 70). 
 
Vivemos em uma sociedade chamada de comunicação generalizada ou rede. 
E esta sociedade dá origem a alunos sedentos pela inclusão destas mídias na 
escola. Nossos alunos são os chamados nativos digitais (PALFREY; GASSER, 
2011) porque nasceram e cresceram com uso de inúmeras tecnologias, como 
videogames, Internet, telefone celular, MP3, iPod, etc. Estes aprendizes de um novo 
milênio exigem professores cada vez mais articulados e atualizados (MATOS; 
SERRAZINA, 2016; MERCADO, 2012). Sendo assim, constata-se que... 
O professor também necessita de atualização permanente, buscar sempre 
informações, saber o que está acontecendo, estar consciente da relação 
entre os diferentes saberes. Saber somente sobre a sua área de atuação 
não é mais suficiente para atender as necessidades dos alunos. Isto não 
quer dizer que o professor precise saber tudo, mas sim, saber o que o aluno 
quer conhecer. O processo educativo precisa estar vinculado ao contexto 
social, em que o sujeito - aluno - está inserido. Isso irá implicar em conhecer 
e usar instrumentação eletrônica, bem como outros recursos pedagógicos. 
(SANTOS, 2015, p. 32). 
 
Desta forma, o uso das tecnologias constrói conhecimento através da troca de 
experiências, dos aprendizados e do acesso mais amplo às informações 
disponibilizadas. 
Isso tudo irá propiciar ao docente a oportunidade de realizar seu trabalho 
pedagógico de uma forma mais atualizada, no entanto, parece que essa 
oportunidade tem se tornado mais um tema que gera muitas discussões entre 
professores (FERNANDES, 2014; KENSKI, 2018). São diversas as justificativas para 
não se trabalhar com os recursos digitais, entre eles a falta de tempo para uma 
atualização, o espaço precário nas instituições de ensino destinadas a estas 
práticas, ferramentas ultrapassadas ou que não funcionam como deveriam, medo de 
estragar os equipamentos, entre outras desculpas. 
66 
 
Estes empecilhos muitas vezes, então, dão origem a profissionais que 
embora tenham acesso aos novos recursos, terminam por executar as atividades da 
mesma forma como sempre as realizaram. 
67 
 
 
CAPÍTULO III 
3-MARCO METODOLÓGICO 
 
Neste capítulo, em um primeiro momento caracteriza-se a pesquisa; em 
seguida apresenta-se o campo empírico; mais adiante, explica-se o universo e a 
amostra; descreve-se a seguir os instrumentos de coleta de dados; sucedendo-se 
pelo método de leitura, análise e compreensão dos dados; e por fim destaca-se o 
tratamento dos dados. 
 
3.1-CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA 
 
Neste estudo de natureza dissertativa, adota-se o horizonte de pesquisa 
qualiquantitativo. Com isto, se satisfaz aqui tanto a abordagem qualitativa como a 
quantitativa, sobretudo no consumar paulatino de todas as atividades que são 
executadas no trabalho de campo efetivado na unidade escolar pesquisada. Ou 
seja, as ações são consumadas mediante um método de natureza mista, o que 
possibilitará valiosos resultados mais adiante. 
Ao agir desse jeito, tanto as teorias apresentadas nas variáveis apresentadas 
no Marco Teórico, como a mensuração de todas as particularidades da problemática 
investigada, pelo experimento proposto, estão contempladas na fundamentação de 
todas as argumentações proclamadas na Análise dos Resultados como também nas 
Considerações Finais da dissertação. Considerando as particularidades da 
problemática investigada, esta seria a única forma de se realizar aqui uma pesquisa 
de qualidade embasando-se igualmente em métodos de natureza qualitativa, 
explorando simultaneamente procedimentos de natureza quantitativa em paralelo 
(BARBOSA, 2016). 
Como já antevisto, a investigação realizada é um trabalho de campo 
descritivo qualiquantitativo. Deste modo se configura porque o autor já conhece 
vários elementos característicos do objeto investigado, isto ao mesmo tempo em que 
emprega ferramentas de natureza qualitativa e quantitativa, com o intuito de delinear 
todas as particularidades e premissas do tema, destacando-se as essenciais ao 
equacionamento da problemática proposta nos capítulos seguintes desta 
68 
 
dissertação. Com isto, na atividade de campo, utilizam-se instrumentos de coleta de 
dados de natureza escrita fundamentados em questões indutivo-mensuráveis em 
suas respectivas partes. Este proceder, facilita recolher do máximo possível de 
informações que possibilitarão descrever adiante o objeto investigado (BARBOSA, 
2010; RICHARDSON, 2008). 
No geral, trabalhos de campo são pesquisas de natureza descritiva que 
possibilitam o conjeturar detalhado do assunto estudado explorando um recorte 
circunscrito às dimensões a espacial, populacional e a temporal, ao mesmo tempo. 
Com este recorte, o eixo temático do assunto é limitado no tema, demarcando as 
suas particularidades em um contexto espaço-temporal-populacional correspondente 
à problemática investigada. Com o recorte executado, possibilita-se o fluir adequado 
de todas as ações antevistas nos objetivos de pesquisa (MARCONI; LAKATOS, 
2007). Deste modo, executam-se todas as atividades do estudo visando à 
consumação prática deles. 
Em suma, todos os elementos coletados na atividade de campo são dispostos 
no corpo do texto, tencionando à construção de uma resposta adequada ao 
problema de pesquisa, refutando e ou comprovando as hipóteses iniciais da 
atividade realizada. 
 
3.2-UNIVERSO E AMOSTRA 
 
No âmbito da metodologia, entende-se como sendo universo de pesquisa o 
conjunto de todos os elementos que possuem pelo menos uma característica em 
comum (BARBOSA, 2010). 
A amostra é indicada como sendo uma parte significativa do universo a qual é 
passível de ser utilizada como instrumento de pesquisa em experimentos de 
natureza científica. Para tanto, é preciso definir uma estratégia amostral que 
possibilite equacionar o problema de pesquisa de forma adequada (MARCONI; 
LAKATOS, 2010). Por consequência, indica-se que a estratégia amostral adequada 
ao experimento que aqui se realiza é de natureza não-probabilística. Perante a 
diminuta amplitude do universo investigado, o tipo de amostra que melhor seadequa 
aqui é a amostragem por conveniência. Neste tipo de estratégia amostral, o tamanho 
final da amostra possível é estabelecido levando em conta os meios que o 
69 
 
pesquisador dispõe para realizar com qualidade o experimento proposto 
(BARBOSA, 2010). 
Quadro 1. 
PROFESSORES COLABORADORES PARA PESQUISA 
INSTITUIÇÃO ESCOLAR COLABORADORES 
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR LUIZ CARLOS 1 
ESCOLA MUNICIPAL FELIX ANTÔNIO 1 
ESCOLA MUNICIPAL FRANCISCO DE OLIVEIRA MELO 2 
ESCOLA MUNICIPAL WALFREDO GURGEL 4 
ESCOLA MUNICIPAL MAURA DE MEDEIROS BEZERRA 2 
ESCOLA MUNICIPAL PADRE JOÃO PENHA 2 
ESCOLA ESTADUAL JOSÉ OLAVO 1 
Fonte: Autoria própria (2021). 
Na prática, os universos de pesquisa com amplitude reduzida, isto é, com 
tamanho total de elementos inferior a 50.000 componentes, impossibilitam o uso do 
cálculo para a seleção de uma quantidade justa de elementos para a prática de uma 
observação experimental. Por isto, estes universos são classificados como não-
probabilísticos. Sendo assim, para este tipo de universo só existe uma estratégia 
disponível: explorar o procedimento amostral que melhor equacione a problemática 
proposta ao termino de tudo (BARBOSA, 2010). Para isto, é indispensável avaliar 
todos os recursos disponíveis, propendendo a seguir o melhor caminho possível 
com segurança. 
No caso desta dissertação adota-se a amostragem por conveniência formada 
por 13 elementos ao todo. Embora pareça ser um número diminuto de elementos, 
ele ainda possibilita uma visão adequada do objeto investigado, ao mesmo tempo 
em que este procedimento depreca uma quantidade mínima de recursos para 
executá-la de forma apropriada (MARCONI; LAKATOS, 2010). 
 
3.3-INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS 
 
Na realização de atividades de campo, o instrumento de coleta de dados é 
uma ferramenta indispensável ao recolhimento adequado de informações. No geral, 
existem dois tipos básicos de instrumentos de coleta de dados: o roteiro de 
entrevista e o questionário. 
70 
 
O primeiro deles, é uma ferramenta essencialmente oral, enquanto o segundo 
é um instrumento de natureza escrita. Tanto um como o outro tem as suas 
vantagens, além de algumas desvantagens mais ou menos iguais. No caso desta 
dissertação, a escolha recaiu sobre o questionário, pois ele se encaixa melhor na 
proposta metodológica do curso. 
Além disto, o instrumento de coleta de dados escolhido foi estruturado 
visando corresponder aos objetivos específicos anteriormente apresentados e 
explicados no Marco Introdutório desta Dissertação. Sendo assim, ele é subdividido 
em duas partes distintas, conforme se constata no Apêndice 1. 
 
3.4 MÉTODO DE LEITURA, ANÁLISE E DE COMPREENSÃO DE DADOS 
 
No âmbito da metodologia de pesquisa, indica-se que o método de leitura, 
análise e compreensão dos dados coletados desta atividade dissertativa deve 
corresponder à abordagem de pesquisa anteriormente descrita nas suas duas 
vertentes básicas. Deste jeito dever ser porque todas estas atividades demandam 
concordância plena à perspectiva teórico-epistemológica adotada na pesquisa que 
aqui se realiza de forma descritivo qualiquantitativa. De nada adianta colher uma 
grande quantidade de informações, através dos mais variados e mirabolantes 
métodos, se, por consequência, não é possível usá-los com inteligência, 
direcionando ao equacionamento do problema de pesquisa (BARBOSA, 2010). 
Isso dito, para corresponder o horizonte qualitativo, todas as informações da 
atividade de pesquisa aqui efetivada são comparadas aos principais paradigmas 
apontados na fundamentação teórica as que definem as premissas básicas do 
assunto investigado mediante o método teórico-indutivo. Esta metodologia 
caracteriza-se pela construção de argumentações observando-se até onde o eixo 
paradigmático de uma ideia é concretizado in loco. Ou seja, é uma ferramenta 
metodológica de caráter empírico validada nos resultados observados e na 
consistência real das ideias apresentadas. Neste ponto, urge frisar que a abordagem 
qualitativa foi aplicada na leitura, na análise e na compreensão de todas as questões 
respondidas pelos educadores no questionário o qual foi anteriormente descrito para 
este estrato do universo em particular. 
Ao seu turno, para o horizonte quantitativo, adota-se uma adaptação Escala 
Likert para mensurar fatores importantes à qualidade geral da pesquisa proposta. 
71 
 
Com esta ferramenta metodológica, possibilita-se mensurar de modo adequado 
aspectos pertinentes à problemática investigada, isto de tal forma que as suas 
principais características, além dos seus desdobramentos imediatos, são 
compreendidas com a apresentação de uma média aritmética simples (LAKATOS; 
MARCONI, 2007, 2010). Na prática a abordagem quantitativa se aplica tanto no 
questionário destinado aos colaboradores, como na prova escrita, a qual foi 
destinada a este estrato de pesquisa. 
Prosseguindo, na leitura, na análise e na compreensão das premissas 
expostas nas questões mensuradas, se aplicam os seguintes critérios 
escalométricos: em todas as ocasiões em que o desempenho registrado variar entre 
0% e 20%, ele será definido como totalmente insatisfatório; nas ocasiões em que 
este desempenho for registrado entre 20,01% e 40%, será definido como 
insatisfatório; quando o desempenho registrado variar entre 40,01% e 60%, será 
definido como sendo regular; se a variação do desempenho registrado variar entre 
60,01 e 80%, será definido como satisfatório; e se este desempenho registrado 
variar entre 80,01% e 100%, ele será definido como totalmente satisfatório. Ao lado 
disto, em todas as ocasiões em que uma nota registrada variar entre “0” e “2,00”, o 
desempenho será considerado como insatisfatório; nos momentos em que uma nota 
registrada variar entre “2,01” e “4,00”, o desempenho será definido como regular em 
todas as ocasiões em que a nota registrada variar entre “4,01” e “6,00”; se variação 
da nota registrada variar entre “6,01” e “8,00”, o desempenho será considerado 
satisfatório; e quando a variação da nota for entre uma nota “8,01” e 10,00, o 
desempenho será definido como totalmente satisfatório. Estas duas escalas 
embasam-se na abordagem de Likert, como descreve Richardson (2008). 
Em suma, caso o desempenho geral dos professores apresente um escore 
geral satisfatório, será possibilitado afirmar que o ensino do conteúdo de matemática 
na unidade escolar pesquisada se realiza com qualidade. 
 
3.5-TRATAMENTO DOS DADOS 
 
Para esta atividade dissertativa, todas as informações coletadas no trabalho de 
campo consumado na unidade escolar pesquisada serão tabuladas no Editor de 
Planilhas Excel. Para isto, serão enquadrados aos preceitos básicos da Escala 
72 
 
Likert, ao mesmo tempo em que sagram o método teórico-indutivo na construção 
das argumentações. Na prática, este procedimento satisfaz ao horizonte 
qualiquantitativo o qual aqui é adotado na efetivação de todas as atividades de 
pesquisa, como já descrito antes. Assim agindo, a investigação proposta cumpre o 
seu papel informando com propriedade, respeitando-se a horizonte de pesquisa 
escolhido, do melhor modo (BARBOSA, 2010). 
Em qualquer estudo, o coroar todas as ações anteriores executadas sumaria 
no exibir de todos os resultados finais de uma pesquisa. O seu desígnio básico é 
divulgar o conhecimento para que experiências sejam compartilhadas de forma clara 
e objetiva. Acontecendo isto, o eixo teórico do tema estudado poderá reforçar as 
suas bases, comprovando hipóteses e ou refutando teorias prévias em ao término 
de tudo. A apresentação geral desta etapa da pesquisa deverá ser didática para que 
o resultado final da investigação seja compreendido por qualquer pessoa que 
acesse a apresentação dos dados (LAKATOS; MARCONI, 2007, 2010). 
 
3.6-POSICIONAMENTO ÉTICO 
 
Ao lidar com dados pessoais em experimentos de pesquisa, urge assegurar o 
resguardo da privacidade de quem participa.Atuar desta maneira é importante 
porque, além de facilitar o interesse alheio, também indica que o estudo tem fins 
bem precisos, ou seja, a averiguação meramente acadêmica ou científica do objeto 
investigado. Nada além disto. Com muita frequência, um dos maiores entraves para 
trabalhos de pesquisa que necessitam da colaboração de uma quantidade mais ou 
menos variável de indivíduos é a recusa implícita de participação. No geral, isto 
acontece porque há a medo de que os dados coletados possibilitem algo negativo 
no porvir. Por isto, o posicionamento ético do pesquisador deve ser firme quanto a 
plena manutenção da privacidade. 
Assim sendo, assegura-se aqui o resguardo da privacidade de todas as 
pessoas que participaram deste experimento. Com isto, todas as informações 
coletadas, mediante o instrumento de coleta de dados, serão tratadas com o máximo 
sigilo. Com este agir, viabiliza-se a consumação facilitada do experimento, 
porquanto é uma atividade que não colocará em exposição a identidade de quem 
respondeu, de uma forma ou de outra, todas as questões apresentadas na coleta de 
73 
 
dados. Visando reforçar isto tudo, no cabeçalho do questionário afirma-se logo na 
partida do experimento que não é necessária a identificação do participante, ao 
mesmo tempo em que se expressa que o uso dos dados coletados se aplica única e 
exclusivamente para fins meramente acadêmicos. Inclusive, existindo a privacidade 
desejada, a pesquisa se consuma com maior rapidez. 
 
 
 
74 
 
CAPÍTULO IV 
4-APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE RESULTADOS 
 
Nesta parte da pesquisa, o intuito será destacar de que forma o ensino de 
matemática pelo uso de novas tecnologias é experimentado pelos professores de 
matemática que participaram deste estudo. 
Para tanto, apresentam-se os resultados gerais de um questionário aplicado 
com 13 (treze) professores da região os quais se dedicam ao ensino desta disciplina 
no momento em escolas do Ensino Fundamental. Além disto, este questionário 
considerou apenas os profissionais que hoje estão utilizando ferramentas de 
natureza tecnológica como estratégia de ensino-aprendizagem. 
 
4.1-DESCREVENDO E MENSURANDO AS PRÁTICAS DE ENSINO 
 
Na primeira pergunta, apresenta-se: Enquanto recursos metodológicos, o que 
os professores utilizam para a execução diária do processo ensino-aprendizagem? 
Para esta indagação, são disponibilizadas as cinco alternativas seguintes: 
“Tecnologias”; “Práticas lúdicas”; “Pesquisas”; “Projetos”; “Todas as alternativas 
anteriores”; e “Outra coisa. Qual seria?”. Como condição, deixou-se livre a escolha 
de mais de uma alternativa, se o entrevistado julgasse necessário. Além disto, foi 
pedida uma justificativa para a escolha marcada. Isto expresso, constatam-se no 
próximo gráfico os seguintes resultados: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
75 
 
Gráfico 1. 
 
Fonte: Dados da Pesquisa (2021). 
 
Como se destaca no Gráfico 1, todas as possibilidades de resposta foram 
escolhidas pelos educadores que foram entrevistados no decorrer da atividade de 
campo consumada na unidade escolar pesquisada. Assim sendo, 29% deles falaram 
que utilizam como recursos comuns ao processo de ensino aprendizagem as 
tecnologias já empregadas no ambiente escolar; outros 29% afirmaram que isto se 
consuma mediante o uso do recurso lúdico; para 14% deles isto se efetiva pela 
realização de pesquisas; enquanto outros 14% mediante o uso de projetos; e os 
14% falaram que utilizam meios diferentes das possibilidades já destacadas como 
possíveis respostas, sendo 7% deles explorando o livro didático e os outros 7% com 
o uso das pesquisas de campo. Tal posição confirma aquilo que já se observa nas 
obras de Almeida (2017; 2017A) e Tajra (2011; 2012), além dos trabalhos de 
Romanowisk (2017) e Pereira (2017). 
Na segunda pergunta, apresenta-se: Na escola, os professores fazem uso da 
tecnologia como um instrumento didático, incluindo-se smartphones? Para esta 
indagação, são disponibilizadas as três alternativas seguintes: “Sim”; “Não”; e “Às 
vezes”. Além disto, aqui também foi ofertado as seguintes condições: Primeira: Se 
sim, de 1 (um) a 10 (dez), isto se procede até que ponto? Segunda: Se a sua 
resposta foi “não” ou “talvez”, apenas justifique a sua escolha”. Assim dito, no gráfico 
que se segue vislumbram-se os seguintes resultados: 
 
 
 
76 
 
Gráfico 2. 
 
Fonte: Dados da Pesquisa (2021). 
 
Como se observa no Gráfico 2, apenas duas das três possibilidades de 
resposta foram destacadas pelos educadores entrevistados no decorrer da atividade 
de campo. Com isto, a grande maioria deles, com 77%, afirmaram que só usam o 
recurso tecnológico como instrumento didático “Às vezes”; e os outros 23% que 
“Sim”, ou sejam usam o instrumento tecnológico como meio de ensino dos 
conteúdos que são lecionados no ambiente escolar. 
Isso dito, verifica-se que o uso do recurso de natureza tecnológica em sala de 
aula se realiza como abordagem didático pedagógica apenas em algumas ocasiões, 
as quais estão resumidas nos 23% destacados aqui. De qualquer modo, isto não 
significa que não sejam usados. São usados, mas não estão em uso constante na 
unidade escolar pesquisada. Isto, na prática, é um ponto positivo, pois o uso 
constante de uma determinada tecnologia em sala de aula, do mesmo modo que 
pode ajudar no desenrolar qualitativo das atividades didático-pedagógicas, também 
pode atrapalhar das mais variadas maneiras (SAINT-ORANGE, 2019). Ou seja, é 
preciso que este uso ocorra de maneira bem planejada para que tudo possa se 
efetivar como o desejado, possibilitando ao educador um agir que favoreça o ensino 
de qualidade com maior frequência. 
Como já dito antes, educar é um processo consumado em duas atividades 
distintas as quais sempre estão intimamente correlacionadas. Estas duas atividades 
são o ensino e a aprendizagem. Se o ensino se efetiva com qualidade, porquanto 
corresponde aos anseios prévios que lhe determinam, a aprendizagem poderá se 
77 
 
consumar como desejado com maior frequência (SANTOS; MAIA, 2017; SANCHO; 
HERNÁNDEZ, 2016). Nestas situações, as falhas que são comuns ao assimilar de 
qualquer conteúdo serão pelo menos reduzidas, se não eliminadas de imediato. Isto 
acontecendo, a escola poderá se transformar um espaço fomentador de cidadania, 
inclusão e justiça social. Este é um desafio válido e que merece atenção 
diferenciada. Assim deve ser porque o uso de novas tecnologias em sala de aula, 
como uso de qualquer outro mecanismo, é uma atividade que poderá enfrentar uma 
quantidade mais ou menos razoável de desafios (SANTOS, 2016). Reconhecê-los 
de maneira adequada é uma atividade prévia que deve ser consumada com a 
necessária seriedade. 
Portanto, o ideal é procurar descobri-los, identificando as suas características 
e particularidades mais marcantes, visando atenuar os seus prováveis efeitos 
subsequentes do melhor modo (SANTOS, 2015). Acontecendo isto, com certeza o 
ensino poderá se efetivar com qualidade, oferecendo redução dos problemas 
comuns de aprendizado, ao mesmo tempo em que possibilita satisfação dos anseios 
sociais que lhe permeiam de uma maneira ou de outra. 
Para a pergunta complementar apresenta-se os seguintes resultados: 
Tabela 1 - O uso da tecnologia. 
 
PESO 
 
 
FREQUÊNCIA 
 
PARCIAL 
1 0 0 
2 0 0 
3 0 0 
4 0 0 
5 1 5 
6 2 12 
7 3 21 
8 3 24 
9 0 0 
10 0 0 
 
PERCENTUAL DE PARTICIPAÇÃO 
 
69,2% 
 
SOMATÓRIO GERAL 
 
62 
 
MÉDIA COMPUTADA 
 
6,88 
 
VARIAÇÃO MÉDIA 
 
-2,12 
 
MÉDIA FINAL 
 
4,76 
Fonte: Dados da Pesquisa (2021). 
 
78 
 
Como visto, a menor nota apresentada na Tabela 1 foi 5 (cinco) com 1 (uma) 
aparição e a maior nota foi 8 (oito) com 3 (três) aparições, a moda, ou seja, a nota 
que mais se repete, foi manifesta em dois pontos: na nota 7 (sete) e 8 (oito) com três 
aparições cada uma delas. Com estes resultados a mediana ficou em uma nota 7. 
Comum percentual de participação de 69,2%, um somatório geral de 62 pontos (dos 
130 possíveis), uma nota média computada na casa dos 6,88, em uma variação 
média de -2,12, a nota média final consumada aqui foi de 4,76. Diante disto, 
observa-se que o uso de novas tecnologias é uma atividade que pode proceder, no 
mínimo, em até 47,6% das atividades como um procedimento de natureza didático-
pedagógica. No máximo, é possível que isto se aplique em 61,53% das ocasiões. 
Como necessário complemento, aqui também foi indagado aos professores 
até que ponto procede o uso da tecnologia como um instrumento didático, incluindo-
se smartphones, procede como uma alternativa satisfatória. Para tanto, aqui foram 
possibilitadas as seguintes alternativas: "Totalmente satisfatórios"; "Satisfatórios"; 
"Inconclusos"; "Insatisfatórios"; e "Totalmente insatisfatórios". Para a primeira 
alternativa, possibilitou-se o valor de uma nota "10,00"; para a segunda alternativa, 
possibilitou-se o valor de uma nota "7,50"; para a terceira alternativa, possibilitou-se 
o valor de uma nota "5,00"; para a quarta alternativa, possibilitou-se o valor de uma 
nota "2,50"; e para a quinta alternativa, possibilitou-se o valor de uma nota "0,00". 
Nestas condições, as respostas concedidas implicarão em média final adequada 
para sintetizar o resultado objetivo do objeto investigado nesta atividade dissertativa. 
Tal posicionamento se destina a dimensionar a eficácia geral desta abordagem 
didático-pedagógica, validando o seu expandir no espaço escolar tradicional, apesar 
de todos os desafios que se registram em uma atividade do tipo. Sendo assim, são 
observados mais adiante os seguintes resultados: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
79 
 
 
Gráfico 3. 
 
Fonte: Dados da Pesquisa (2021). 
 
De maneira geral, pelos dados expressos no Gráfico 3, as respostas 
apresentadas pelos professores concentraram-se em apenas duas alternativas. 
Aliás, sobre as duas que implicavam em notas de maior valor. Sendo assim, 7 
(sete)3 professores destacaram que o uso da tecnologia como um instrumento 
didático, incluindo-se smartphones, procede como uma alternativa totalmente 
satisfatória, consolidando um resultado de 54%. Para os outros 6 (seis)4, o uso da 
tecnologia como um instrumento didático, incluindo-se smartphones, procede como 
uma alternativa satisfatória, implicando em um percentual de 46%. Com estes 
resultados, a nota final registrada aqui foi de 8,8. 
Tal perspectiva comprova o que já observa em outros estudos que se 
interessam por problemática mais ou menos semelhante àquela que aqui se estuda. 
Certamente isto não significa que o uso de novas tecnologias de ensino em sala de 
aula (principalmente na dimensão do Ensino Fundamental) irão resolver todos os 
prováveis problemas de ensino-aprendizagem que poderão se registrar no lecionar 
de qualquer conteúdo ou disciplina. De qualquer modo, existe pelo menos uma 
tendência bastante favorável para que assim aconteça com frequência, sobretudo 
quando adequadamente dimensionados todos os seus prováveis resultados 
entraves e possibilidades (VALENTE, 2013; 2013A). Não é à toa, portanto, que o 
uso não apenas dos computadores, mas dos notebooks, dos smartphones ou de 
 
3 Ou seja, 70 pontos para os 130 possíveis no máximo. 
4 Isto é, 45 pontos para os 130 possíveis. 
80 
 
qualquer outra tecnologia que lhe sejam similares se constata como uma atividade 
bastante interessante no momento. 
Na terceira pergunta, apresenta-se: Quando aplicadas, como são as aulas 
com o uso de tecnologias, incluindo-se os smartphones? Para esta indagação, são 
disponibilizadas as seis alternativas seguintes: “Atrativas”; “Interessantes”; 
“Cansativas”; “Produtivas”; “Improdutivas”; e “Outra coisa. Qual seria?” Aqui também 
foi ofertado a seguinte condição: De 1 (um) a 10 (dez), isto se procede até que 
ponto? Além de tudo disto, foi pedida uma justificativa para a resposta escolhida. No 
próximo gráfico, constatam-se os seguintes resultados: 
Gráfico 4. 
 
Fonte: Dados da Pesquisa (2021). 
 
Como se destaca no Gráfico 4, entre as 6 (seis) possibilidades de resposta 
foram oferecidas 5 (cinco). Sendo assim, 36% dos educadores entrevistados dizem 
que as aulas com o uso de tecnologias são “produtivas”; para outros 30% são 
“atrativas”; para 28% “interessantes”; para 3% são atividades cansativas; e os outros 
3% restantes são aulas dinâmicas. Adiante, observa-se: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
81 
 
Tabela 2 - Aulas com o uso de tecnologias. 
 
PESO 
 
 
FREQUÊNCIA 
 
PARCIAL 
1 0 0 
2 0 0 
3 0 0 
4 0 0 
5 0 0 
6 0 0 
7 0 0 
8 7 56 
9 1 9 
10 1 10 
 
PERCENTUAL DE PARTICIPAÇÃO 
 
69,2% 
 
SOMATÓRIO GERAL 
 
75 
 
MÉDIA COMPUTADA 
 
8,33 
 
VARIAÇÃO MÉDIA 
 
-2,56 
 
MÉDIA FINAL 
 
5,77 
Fonte: Dados da Pesquisa (2021). 
 
Perante os resultados expressos acima, constata-se na Tabela 2 que a menor 
nota apresentada foi 8 (oito) com 7 (sete) aparições e a maior nota, por sua vez, foi 
10 (dez) com uma aparição. A nota moda e a mediana foram expressas pelo menos 
valor, ou seja, a nota 8. Com um percentual de participação de 69,2%, um somatório 
geral de 75 pontos (dos 130 possíveis), uma nota média computada na casa dos 
8,33 em uma variação média de -2,56, a nota média final consumada aqui foi de 
5,77. Deste modo, observa-se que a aplicação de novas tecnologias como um 
procedimento de natureza didático-pedagógica é uma atividade que procede em até 
57,7% das atividades do modo dito pelo educador entrevistado acima, ou seja, como 
algo produtivo, atrativo, interessante, cansativo ou dinâmico, respeitando-se para 
isto os seus respectivos percentuais. 
Na quarta pergunta, apresenta-se: Em sua prática de ensino, os professores 
utilizam os recursos midiáticos e tecnológicos com que frequência, incluindo-se os 
smartphones? Para esta indagação, são disponibilizadas as quatro alternativas 
seguintes: “Diariamente”; “Semanalmente”; “Esporadicamente”; “Não utilizam”. 
Neste ponto, também foi pedida uma justificativa para a resposta escolhida. Aliás, 
estão destacados no gráfico precedente os seguintes resultados: 
 
82 
 
Gráfico 5. 
 
Fonte: Dados da Pesquisa (2021). 
 
No gráfico 5, verifica-se que das 4 (quatro) alternativas de resposta possíveis 
três delas foram destacadas pelos educadores entrevistados na atividade de campo, 
ao responder o questionamento proposto nesta parte da pesquisa. A melhor 
destacada entre elas, ou seja, os professores utilizam os recursos midiáticos e 
tecnológicos semanalmente ficou com 38%. As outras duas ficaram igualmente com 
31% cada uma delas, isto é, o uso de recursos midiáticos e tecnológicos em sala de 
aula é algo que acontece diariamente ou esporadicamente. Em todos os casos, o 
uso de novas tecnologias como abordagem didático-pedagógica é algo que se 
realiza com uma frequência que pode variar, mas é algo que se consuma como tal 
em um determinado momento (PONTE et al, 2018). Com isto, é possível afirmar que 
as tecnologias estão presentes no dia a dia escolar, variando apenas a frequência 
em que isto ocorre. 
Na quinta pergunta, apresenta-se: A formação discente ocorre através das 
aulas no laboratório de informática? Para esta indagação, são disponibilizadas as 
três alternativas seguintes: “Sim”; “Não”; e “Às vezes”. Além disto, aqui também foi 
ofertado as seguintes condições: Segunda: Se sim, de 1 (um) a 10 (dez), isto se 
procede até que ponto? Primeira: Se a sua resposta foi “não” ou “talvez”, apenas 
justifique a sua escolha”. Os seguintes resultados constatam-se no gráfico a seguir: 
 
 
 
 
 
83 
 
Gráfico 6. 
 
Fonte: Dados da Pesquisa (2021). 
 
Para a pergunta com resultados sumariados no Gráfico 6, das 3 (três) 
possibilidades de resposta duas delas foram escolhidas pelos educadores 
entrevistados no decorrer da atividade de campo. Assim sendo, 92% deles 
afirmaram que a formação discente não ocorre através dasaulas no laboratório de 
informática, enquanto os 8% restantes afirmaram que isto só ocorre às vezes. 
Certamente não seria possível uma formação total em um laboratório de informática, 
pois o ensino tem outras atividades que solicitam dedicação tão e até mais 
importante do que as atividades que são realizadas em um laboratório de 
informática. 
No geral, o uso laboratório informática implica em uma excelente vantagem 
para o ensino de números saberes. Assim se sucede, evidentemente, entre aqueles 
quais se aproveitam do uso de novas tecnologias de ensino com maior frequência. 
De qualquer modo, o uso deste instrumento não poderá se realizar à esmo, meio de 
improviso (ALMEIDA, 2017; 2017A). Urge, portanto, que todos os meios 
tecnológicos sejam usados com acuidade, constituindo em uma estratégia realmente 
plenamente capaz de oferecer os resultados que dela se espera. Com isto, os atos 
de ensino-aprendizagem que são realizados no laboratório podem sim contribuir 
para que o aprendizado de todos os saberes (incluindo-se a matemática) se realize 
de modo apropriado (BORBA; PENTEADO, 2019). Para tanto, é preciso planejar, 
organizar, dirigir e controlar todos meios didático-pedagógicos para que os fins 
84 
 
necessários ao constituir de um processo ensino-aprendizagem de qualidade 
realmente se efetivem mais adiante. 
Tabela 3 - A formação discente. 
 
PESO 
 
 
FREQUÊNCIA 
 
PARCIAL 
1 0 0 
2 0 0 
3 0 0 
4 0 0 
5 0 0 
6 1 6 
7 0 0 
8 1 8 
9 2 18 
10 0 0 
 
PERCENTUAL DE PARTICIPAÇÃO 
 
30,7% 
 
SOMATÓRIO GERAL 
 
32 
 
MÉDIA COMPUTADA 
 
8 
 
VARIAÇÃO MÉDIA 
 
-5,53 
 
MÉDIA FINAL 
 
2,47 
Fonte: Dados da Pesquisa (2021). 
 
Na tabela 3, verifica-se que a menor nota apresentada foi a nota 6 (seis) com 
1 (uma) aparição e a maior nota foi 9 (nove) com duas aparições. Por sua vez, a 
nota moda se consuma em 9 (nove) com duas aparições, ao mesmo tempo em que 
a mediana se efetiva em uma nota 8,5. Com um percentual de participação de 
30,7%, um somatório geral de 32 pontos (dos 130 possíveis), uma nota média 
computada igual a 8 em uma variação média de -5,53, a nota média final 
consumada aqui foi de 2,47. Isto dito, observa-se que a formação discente só ocorre 
através das aulas no laboratório de informática em 24,7% no máximo, isto quando 
possível explorá-lo no ambiente escolar. 
Como complemento, também se buscou perguntar aos professores 
entrevistados até que ponto procede a relevância do uso do laboratório de 
informática para a formação discente. Aliás, se visou entender se é algo que vem 
ocorrendo de forma satisfatória até que ponto5, servindo para validar ou não o uso 
 
5 Para tanto, aqui, mais uma vez, foram possibilitadas as seguintes alternativas: "Totalmente 
satisfatórios"; "Satisfatórios"; "Inconclusos"; "Insatisfatórios"; e "Totalmente insatisfatórios". Para a 
primeira alternativa, possibilitou-se o valor de uma nota "10,00"; para a segunda alternativa, 
85 
 
desta abordagem didático-pedagógica. Dito isso, mais adiante, são observados os 
seguintes resultados no próximo gráfico: 
Gráfico 7. 
 
Fonte: Dados da Pesquisa (2021). 
 
Como se constata no Gráfico 7, A formação discente que ocorre através das 
aulas no laboratório de informática vem implicando em resultados totalmente 
satisfatórios para 54% dos professores. Isto é, para 7 (sete)6 dos 13 ao todo é bem 
assim que vem ocorrendo, enquanto que 23% deles afirmam que é algo satisfatório 
e para outros 23% é uma perspectiva ainda inconclusa, ou seja, 3 (três)7 deles 
responderam de uma forma e outros 3 (três)8 de outra. Com estes resultados, a nota 
final registrada aqui foi de 8,2. 
Este resultado serve para reforçar a importância do uso de novas tecnologias 
na escola, inclusive mediante o laboratório informática. Sendo assim, ações didático-
pedagógicas poderão se efetivar com a necessária qualidade, mesmo que ainda 
sejam observados alguns prováveis desafios para que esta abordagem seja melhor 
qualificada em seguida. Isto tudo também é um indicativo bastante interessante que 
reforça o quanto é importante o papel desempenhado pelos professores para que os 
discentes manifestem melhor desempenho nos resultados de todas as avaliações 
 
possibilitou-se o valor de uma nota "7,50"; para a terceira alternativa, possibilitou-se o valor de uma 
nota "5,00"; para a quarta alternativa, possibilitou-se o valor de uma nota "2,50"; e para a quinta 
alternativa, possibilitou-se o valor de uma nota "0,00". Nestas condições, as respostas concedidas 
implicarão em média final adequada para sintetizar o resultado objetivo do objeto investigado nesta 
atividade dissertativa. 
6 Ou seja, 70 pontos para os 130 possíveis no máximo. 
7 Isto é, 22,5 pontos para os 130 possíveis no máximo. 
8 Ou seja, 15 pontos para os 130 possíveis no máximo. 
86 
 
que irão passar no decorrer do processo de ensino aprendizagem (FIORENTINI; 
LORENZATO, 2017). Tal conquista poderá ocorrer para todos os saberes, o que 
reforça muito a validade do uso das novas tecnologias em sala de aula de forma 
assertiva contribuindo para que o processo ensino-aprendizagem ofereça bons 
resultados com maior frequência. 
Na sexta pergunta, apresenta-se: Para a formação discente, o que os 
professores utilizam de modo geral? Para esta indagação, são disponibilizadas as 
seis alternativas seguintes: “Computadores”; “Celulares”; “Data show”; “Lousa 
digital”; “Todas as alternativas anteriores”; e “Outra coisa. Qual seria?”. A priori, 
apresentou-se a possibilidade de se escolher mais de uma alternativa, ao mesmo 
tempo em que foi destacado que neste ponto deve-se se considerar apenas os 
recursos didático-tecnológicos. Como complemento, também foi pedida uma 
justificativa para a resposta escolhida. Mais adiante, estão expressos os seguintes 
resultados no próximo gráfico: 
Gráfico 8. 
 
Fonte: Dados da Pesquisa (2021). 
 
No gráfico 8, verifica-se que para a formação discente os educadores 
entrevistados utilizam celulares com 35%, data show também com 35%, 
computadores com 27% o clássico livro didático com apenas 3%. É lícito destacar 
aqui que o contexto para as respostas elencadas levou em conta um ambiente de 
ensino com plena disponibilidade do recurso didático-pedagógico de natureza 
tecnológica (BRAGA, 2016; COSTA, 2018). Mesmo assim, é necessário destacar 
que não existe uma correlação prática entre este resultado que aqui se destaca e o 
87 
 
que já foi dito antes (JESUZ, 2018; MARTINS, 2019). De qualquer modo, existe um 
interesse real em usar novas tecnologias no ambiente escolar. Para isto, todavia, 
são os meios necessários para tanto, como já destacado na parte teórica da 
pesquisa, comprovando a relevância das novas tecnologias no ensino de todos os 
saberes, destacando-se no Ensino Fundamental. 
Na sétima pergunta, apresenta-se: Enquanto docente, você permite ao seu 
aluno a autonomia para apropriar-se de novas tecnologias? Para esta indagação, 
são disponibilizadas as três alternativas seguintes: “Sim”; “Não”; e “Às vezes”. Como 
observação se destacou que a tecnologia apropriada possa se encaixar como um 
valioso recurso didático, reforçando de forma qualitativa o processo de ensino-
aprendizagem. Também foi dada a seguinte condição aqui: Se sim, de 1 (um) a 10 
(dez), isto se procede até que ponto? Em todos os casos, foi pedida uma justificativa 
para a resposta escolhida pelo entrevistado. A seguir, vislumbram-se no gráfico 
precedente os seguintes resultados: 
Gráfico 9. 
 
Fonte: Dados da Pesquisa (2021). 
 
No gráfico 9, verifica-se que a permissão para se apropriar de novas 
tecnologias se consuma em até 62% das aulas, mas nos outros 38% é algo que só 
se efetiva às vezes. Embora postura do professor em sala de aula possa variar 
bastante, sobretudo quando ele realmente usa os meios didático-pedagógicos de 
forma assertiva, inclusive concedendo mais autonomia para o aluno para que as 
ações de ensino-aprendizagemse realizem com qualidade, a tendência é que sejam 
observados bons resultados mais adiante (BASSO, 2014; BOCK, 2019). Isto não 
88 
 
implica que o uso de novas tecnologias de ensino, principalmente pela perspectiva 
do Ensino Fundamental, poderá implicar em excelentes resultados, caso os 
professores se concentrem em conceder a necessária autonomia para que os 
alunos sejam capazes de explorar pedagógicos diferenciados para que assimilem 
com maior rapidez eficácia qualquer tipo de competência ou saber (BORSSOI, 2018; 
BOVO, 2016). Certamente isto significa que as dificuldades de aprendizado serão 
resolvidas de uma hora para outra, mas poderá pelo menos contribuir para que 
resultados melhores sejam observados com maior frequência. Estes resultados são 
complementados a seguir: 
Tabela 4 - Apropriação de novas tecnologias. 
 
PESO 
 
 
FREQUÊNCIA 
 
PARCIAL 
1 0 0 
2 0 0 
3 0 0 
4 0 0 
5 0 0 
6 0 6 
7 2 14 
8 3 24 
9 3 27 
10 0 0 
 
PERCENTUAL DE PARTICIPAÇÃO 
 
61,53% 
 
SOMATÓRIO GERAL 
 
65 
 
MÉDIA COMPUTADA 
 
8,12 
 
VARIAÇÃO MÉDIA 
 
-3,12 
 
MÉDIA FINAL 
 
5,00 
Fonte: Dados da Pesquisa (2021). 
 
Na tabela 4, verifica-se que a menor nota apresentada foi a nota 7 (sete) com 
2 (duas) aparições e a maior nota foi 9 (nove) com três aparições. Por sua vez, a 
nota moda se consuma tanto em uma nota 8 (oito) como em uma nota 9 (nove) com 
três aparições simultâneas, ao mesmo tempo em que a mediana se efetiva em uma 
nota 8. Com um percentual de participação de 61,53%, um somatório geral de 65 
pontos (dos 130 possíveis), uma nota média computada igual a 8,12 em uma 
variação média de -3,12, a nota média final consumada aqui foi de 5,00. Isto dito, 
existe autonomia para se apropriar de novas tecnologias em até 50% das ocasiões. 
89 
 
Estes resultados reforçam o que autores como Borba & Penteado (2019), além de 
Jesuz (2018) e Saint-Orange (2019). 
Mais uma vez, como necessário complemento, aqui também se buscou 
perguntar aos professores entrevistados até que ponto procede a relevância da 
autonomia no uso de novas tecnologias para a formação discente. Aliás, de visou 
apreender se é algo que vem ocorrendo de forma satisfatória até que ponto9, 
servindo para validar ou não o uso desta abordagem didático-pedagógica em sala 
de aula, apesar de todos os desafios que lhe permeiam. Dito isso, mais adiante, são 
observados os seguintes resultados no próximo gráfico: 
Gráfico 10. 
 
Fonte: Dados da Pesquisa (2021). 
 
Como se verifica no Gráfico 10, A formação discente vem se aproveitando 
bastante dos benefícios da autonomia docente, implicando em resultados totalmente 
satisfatórios para 54% dos professores. Com isto, para 7 (sete)10 dos 13 ao todo é 
bem assim que vem ocorrendo, enquanto que 23% deles afirmam que é algo 
satisfatório e para outros 23% é uma perspectiva ainda inconclusa, ou seja, 3 (três)11 
deles responderam de uma forma e outros 3 (três)12 de outra. Com estes resultados, 
a nota final registrada aqui foi de 8,2. Este resultado serve para reforçar a 
importância da autonomia do aluno para o aprendizado qualificado de todas as 
competências, habilidades e saberes que lhe cabem no espaço escolar (SILVA, 
2013; SOUSA, 2016). Tal resultado também vaticina, evidentemente, o que 
 
9 Vide nota 5. 
10 Ou seja, 70 pontos para os 130 possíveis no máximo. 
11 Isto é, 22,5 pontos para os 130 possíveis no máximo. 
12 Ou seja, 15 pontos para os 130 possíveis no máximo. 
90 
 
normalmente já se verifica no âmbito das relações interpessoais na sala de aula, ou 
seja, o uso da ferramenta da autonomia como estratégia didático-pedagógica, 
unindo-a com as novas tecnologias em sala de aula para que o processo de ensino-
aprendizagem se efetive com melhor qualidade. 
Quando o aprimoramento da prática didático-pedagógica se aproveita do uso 
de novas tecnologias, a tendência que bons resultados sejam possíveis não apenas 
na área da matemática, mas com inúmeros outros saberes (PONTE et al, 2018; 
ROMANOWISK, 2017). Por isto que o uso destes meios, ou seja, as novas 
tecnologias no ensino vêm destacando como alternativas bastante interessantes nos 
dias de hoje, inclusive para lidar com as disciplinas comuns no ano do Ensino 
Fundamental. 
Talvez em muitas ocasiões os professores possam experimentar alguns 
desafios bastante graves quando concedem aos alunos autonomia para que 
explorem novos meios de ensino-aprendizagem em sala de aula. Isto, no entanto, se 
sucede quando em atividades do tipo se efetivam de maneira inadequada, ou seja, 
sem o necessário planejamento e organização de todos os meios que ele cabe 
(SILVA, 2013; SOUSA, 2016). Nestas condições, antes que seja concedida 
autonomia aos alunos para que explorem meios tecnológicos em sala de aula como 
procedimentos de ensino-aprendizagem, urge que sejam ensinados todos os 
prováveis saberes que são pertinentes para que algo do tipo se realize com eficácia 
desejada (TAJRA, 2011; 2012). Esta é a postura que se espera em sala de aula de 
todos os professores que usam procedimentos tecnológicos incluindo-se os 
smartphones. 
Na oitava pergunta, apresenta-se: Na escola, a formação para aprimoramento 
da prática pedagógica mediante o uso de tecnologias, incluindo-se smartphones, 
ocorre quando? Para esta indagação, são disponibilizadas as seis alternativas 
seguintes: “Nas jornadas pedagógicas”; “Nas formações específicas para o uso da 
tecnologia”; “Em palestras e cursos”; “Todas as alternativas anteriores”; “Não 
ocorre”; e “Em outra ocasião. Qual seria?”. A priori, apresentou-se a possibilidade de 
se escolher mais de uma alternativa como resposta. Como complemento, também 
foi pedida uma justificativa para a resposta escolhida. Sendo assim, registram-se os 
seguintes resultados no gráfico adiante: 
 
 
91 
 
 Gráfico 11. 
 
 Fonte: Dados da Pesquisa (2021). 
 
Como se observa no Gráfico 11, a formação para o aprimoramento da prática 
pedagógica mediante o uso de tecnologias ocorre em até 3 (três) atividades 
distintas. Aliás, as duas principais, com 41% cada uma delas, são as jornadas 
pedagógicas; e as palestras e cursos. Além disto, as formações específicas para o 
uso de novas tecnologias também são apontadas pelos educadores entrevistados 
na atividade de campo que se consuma na unidade escolar pesquisada, ao registrar 
um percentual de 4%. Estas três alternativas em conjunto são apontadas por outros 
5%. É importante frisar que para 9% dos entrevistados a formação para o 
aprimoramento da prática pedagógica mediante o uso de tecnologias é algo que não 
procede, ou seja, que não se realiza no momento. 
Com esses resultados em pauta, constata-se que o uso de novas tecnologias 
didático-pedagógicas em sala de aula poderá ocorrer de forma assertiva com todos 
os saberes (PONTE et al, 2018; ROMANOWISK, 2017). Assim deverá se suceder, 
evidentemente, caso tudo seja adequadamente planejado e organizado para que 
todos os resultados desejados sejam alcançados com maior rapidez e eficácia, 
observando-se a desejada qualidade esperada por todos nos atos de ensino-
aprendizagem (SANTOS; MAIA, 2017). Sendo assim, é importante que o 
aprimoramento das ações didático-pedagógicas que se sucedem pelo uso de novas 
tecnologias ocorra com frequência maior, contribuindo para que o processo ensino-
aprendizagem se efetive de forma plena mais adiante (SAINT-ORANGE, 2019). Isto 
deverá ocorrer possibilitando que competências, habilidades e saberes sejam 
92 
 
compartilhados de forma assertiva em todas as ocasiões e contextos, ou pelo menos 
disto se aproxime muito. 
Visando complementar os resultados acima, aqui também se buscou perguntar 
aos professores entrevistados até que ponto procede a relevância do aprimoramento 
da prática pedagógica mediante o uso de tecnologias, incluindo-se smartphones, 
pelo uso de novas tecnologias para a formação discente. Aliás, visou-se apreender 
se é algoque vem ocorrendo de forma satisfatória até que ponto13, servindo para 
validar ou não o uso desta abordagem didático-pedagógica em sala aula, apesar de 
todos os desafios que lhe são comuns. Nestas condições, são observados os 
seguintes resultados no gráfico a seguir: 
Gráfico 12. 
 
Fonte: Dados da Pesquisa (2021). 
 
Como se verifica no Gráfico 12, o aprimoramento da prática pedagógica 
mediante o uso de tecnologias, incluindo-se smartphones, pelo uso de novas 
tecnologias para a formação discente vem implicando em resultados totalmente 
satisfatórios para 54% dos professores. Isto é, para 7 (sete)14 dos 13 ao todo é bem 
assim que vem ocorrendo, enquanto que 23% deles afirmam que é algo satisfatório 
e para outros 23% é uma perspectiva ainda inconclusa, ou seja, 3 (três)15 deles 
responderam de uma forma e outros 3 (três)16 de outra. Com estes resultados, a 
nota final registrada aqui foi de 8,2. 
 
13 Vide nota 5. 
14 Ou seja, 70 pontos para os 130 possíveis no máximo. 
15 Isto é, 22,5 pontos para os 130 possíveis no máximo. 
16 Ou seja, 15 pontos para os 130 possíveis no máximo. 
93 
 
Levando-se em conta os resultados acima, verifica-se que a eficácia derradeira 
prática didático-pedagógica depende bastante do modo que os meios de ensino são 
usados em sala de aula. Ou seja, para que os melhores resultados sejam plausíveis 
em qualquer ato ensino-aprendizagem, é importante que os atos didático-
pedagógicos sejam adequadamente dimensionados, visando, antes de tudo, o 
qualificar de todo o processo ensino-aprendizagem pela perspectiva do assimilar 
pleno de todas as competências, habilidades e saberes. Nestas condições, se a 
escola é incapaz de explorar todos os procedimentos didático-pedagógicos de forma 
assertiva, a possibilidade de que desafios ensino-aprendizagem prevaleçam, mesmo 
usando tecnologias bem capazes, eleva-se bastante (PEREIRA, 2017; SANTOS, 
2015). De qualquer maneira, é possível sim qualificar a prática de ensino pelo uso 
de novas tecnologias, usando a perspectiva que, no momento, se constata no 
decorrer desse estudo, inclusive na área da matemática, explorando os 
smartphones. 
Na nona pergunta, apresenta-se: O professor busca ampliar e modificar as 
formas de ensinar e de aprender, usando as tecnologias, incluindo-se smartphones? 
Para esta indagação, são disponibilizadas as três alternativas seguintes: “Sim”; 
“Não”; e “Às vezes”. Também foi dada a seguinte condição aqui: Se sim, de 1 (um) a 
10 (dez), isto se procede até que ponto? Como complemento, também foi pedida 
uma justificativa para a resposta escolhida, se a resposta escolhida foi um “não” ou 
um “talvez”. Evidentemente, não é tão fácil para o professor modificar os meios de 
ensino aprendizagem que adota em sala de aula, sobretudo considerando todos os 
desafios diários que são observados no momento em que se destina a qualificar o 
processo ensino-aprendizagem. De qualquer modo, ele tem hoje como obrigação 
primeira qualificar todos seus procedimentos didático-pedagógicos para que algo do 
tipo aconteça o mais breve possível, usando os meios que poderão lhe favorecer de 
maneira célere e precisa, sem abrir mão da qualidade geral dos seus atos 
(OLIVEIRA, 2014; PERALTA, 2015). Adiante, estão resumidos no gráfico a seguir 
estes resultados: 
 
 
 
 
 
 
 
 
94 
 
Gráfico 13. 
 
 Fonte: Dados da Pesquisa (2021). 
 
Diante dos resultados expressos no Gráfico 13, constata-se que das três 
possibilidades de resposta duas foram destacadas pelos educadores entrevistados 
na unidade escolar pesquisada. Estas duas alternativas seriam sim o professor 
busca ampliar e modificar as formas de ensinar e de aprender, usando as 
tecnologias com 54%; e o só às vezes isto procede com 46% ao todo. 
Em muitas ocasiões, especula-se que seja bastante difícil para o professor 
executar de atos de ensino-aprendizagem explorando novas tecnologias de ensino. 
Esta é uma preocupação válida, embora, na realidade, tal fato precise levar em 
conta que bons resultados só serão plausíveis pelo uso destes procedimentos 
mediante o uso contextualizado de todos eles (JESUZ, 2018; MARTINS, 2019). De 
qualquer maneira, ao professor é preciso dedicação para que seja capaz de explorar 
as novas tecnologias de ensino de forma assertiva e com qualidade, contribuindo 
para que o aprendizado de todos os saberes se realize de modo adequado. Talvez 
se cogite que não seja simples atuar deste jeito em todas as ocasiões, mas hoje 
espera-se que tal procedimento seja explorado com maior frequência por todos os 
professores. Por sinal, assim poderá se realizar inclusive entre aqueles que labutam 
no Ensino Fundamental com conteúdo da matemática (MATOS; SERRAZINA, 2016). 
Este resultado, por questões de esclarecimento, conquanto já seja bastante 
elucidativo, é complementado quantitativamente com as seguintes observações 
expostas na próxima tabela: 
 
95 
 
Tabela 5 - A busca pela ampliação e mudança. 
 
PESO 
 
 
FREQUÊNCIA 
 
PARCIAL 
1 0 0 
2 0 0 
3 0 0 
4 0 0 
5 1 5 
6 1 6 
7 1 7 
8 3 24 
9 2 18 
10 2 20 
 
PERCENTUAL DE PARTICIPAÇÃO 
 
76,92% 
 
SOMATÓRIO GERAL 
 
80 
 
MÉDIA COMPUTADA 
 
8,00 
 
VARIAÇÃO MÉDIA 
 
-1,85 
 
MÉDIA FINAL 
 
6,15 
Fonte: Dados da Pesquisa (2021). 
 
Na tabela 5, verifica-se que a menor nota apresentada foi a nota 5 (cinco) 
com 1 (uma) aparição e a maior nota foi 10 (dez) com duas aparições. Por sua vez, 
a nota moda se consuma em uma nota 8 (oito) com 3 (três) aparições, ao mesmo 
tempo em que a mediana também se efetiva em uma nota 8 (oito). Com um 
percentual de participação de 76,92%, um somatório geral de 80 pontos (dos 130 
possíveis), uma nota média computada igual a 8,00 em uma variação média de -
1,85, a nota média final consumada aqui foi de 6,15. Isto dito, constata-se que a 
busca visando ampliar e modificar as formas de ensinar e de aprender usando as 
tecnologias, por parte do professor é algo que procede em pelo menos 61,5% das 
ocasiões. Considerando as respostas apresentadas no Gráfico 13, este resultado é 
passível de uma leve alta, consumando-se em um percentual máximo de 62,31%. 
Com estes dois resultados, é possível afirmar que existe interesse por parte dos 
educadores pelo uso de novas tecnologias no ambiente escolar. No entanto, 
também é preciso frisar que também um grande desinteresse pelo uso didático-
pedagógico de novas tecnologias como uma provável ferramenta de ensino. Claro 
que este resultado é um instantâneo que se aplica a escola pesquisada. De qualquer 
modo, é algo que merece destaque para os resultados gerais deste experimento. 
96 
 
Nas atividades de ensino-aprendizagem, a qualidade geral dos atos didático-
pedagógicos depende bastante dos procedimentos no trabalho que são explorados 
em sala de aula (PONTE et al, 2018; ROMANOWISK, 2017). Para que as atividades 
do professor sempre se efetivem de forma adequada, ou seja, com qualidade, 
recomenda-se explorar de forma célere e precisa os procedimentos que lhe cabem 
para que os resultados de ensino-aprendizagem se concretizem da forma desejada, 
contribuindo para que o aluno possa assimilar bem qualquer competência, 
habilidade ou saber que se faz necessário em determinadas ocasiões (ALMEIDA; 
VALENTE, 2018). 
Por essa razão, os cursos de licenciatura estão considerando a importância 
das novas tecnologias em sala de aula, uma tendência, aliás, irreversível (ALMEIDA, 
2017; 2017A). Não é à toa, portanto, a relevância que se constata nos 
procedimentos natureza tecnológica, os quais se destinam a qualificar melhor os 
profissionais de ensino para que lidem bem com as novas tecnologias disponíveis 
(BORBA; PENTEADO, 2019). Agindo deste modo, todos os conteúdos serão 
explorados com maior acuidade no espaço escolar, incluindo-se com a lida 
matemática no decorrer do Ensino Fundamental. 
Não será, decerto, fácil agir de forma qualificada para que todas as prováveisdificuldades de ensino-aprendizagem do saber matemático sejam resolvidas de 
forma apropriada com uso de novas tecnologias (ALMEIDA; ALONSO, 2017). De 
qualquer jeito, no momento há meios bem como procedimentos adequados para que 
os professores desta área, ou seja, da matemática, sejam capazes de explorar 
procedimentos tecnológicos de forma assertiva, contribuindo para que o aprendizado 
se realize de forma célere e eficaz, de uma só vez, sem abrir mão da qualidade 
(SANCHO; HERNÁNDEZ, 2016). Tal perspectiva, é válida e poderá acontecer não 
apenas entre os professores que lidam com essa disciplina em particular, mas com 
todos os outros que labutam na Esfera do Ensino Fundamental que estejam se 
concentrando em oferecer um ensino de melhor qualidade para todos os seus 
alunos em todos as ocasiões. 
Como necessário complemento, aqui também perguntou-se aos professores 
entrevistados até que ponto procede a relevância da busca para ampliar e modificar 
as formas de ensinar e de aprender, usando as tecnologias, incluindo-se 
smartphones para a formação discente. Tal perspectiva, tomou como base 
97 
 
apreender se é algo que vem ocorrendo de forma satisfatória até que ponto17, 
servindo para validar ou não o uso desta abordagem didático-pedagógica em sala 
aula, a despeito de todos os desafios que lhe são comuns. Dito tudo isto, são 
observados os seguintes resultados no gráfico a seguir: 
Gráfico 14. 
 
Fonte: Dados da Pesquisa (2021). 
 
Pelos dados que estão sumariados no Gráfico 14, as respostas apresentadas 
pelos professores em apenas duas alternativas. Inclusive assim se sucedeu sobre 
as duas que implicavam em valores de maior relevância ao dimensionar do objeto 
investigado no decorrer desta atividade dissertativa. Por consequência, 7 (sete)18 
professores destacaram que a busca para ampliar e modificar as formas de ensinar 
e de aprender, usando as tecnologias, incluindo-se smartphones procede como uma 
alternativa totalmente satisfatória, como se observou em um resultado de 54%. Para 
os outros 6 (seis)19, a busca para ampliar e modificar as formas de ensinar e de 
aprender, usando as tecnologias, incluindo-se smartphones emana como uma 
alternativa satisfatória, implicando em um percentual de 46%. Com estes resultados, 
a nota final registrada aqui foi de 8,8. 
Como se sabe, já existem meios e procedimentos bastante qualificados para 
que o uso de novas tecnologias em sala de aula se realize de forma célere e eficaz. 
De qualquer forma, ainda persiste uma mentalidade que se destina a dificultar muito 
o uso desta estratégia didático-pedagógica que conclama não é tão simples se 
 
17 Vide nota 5. 
18 Ou seja, 70 pontos para os 130 possíveis no máximo. 
19 Isto é, 45 pontos para os 130 possíveis. 
98 
 
suceder, conquanto exista interesse real para tanto (SANCHO; HERNÁNDEZ, 2016). 
Aliás, tal postura toma como base apenas as limitações que os professores 
evidenciam em todos os seus atos de ensino, inclusive em muitas ocasiões em que 
labuta no Ensino Fundamental com o conteúdo da matemática. Isto significa que é 
preciso uma autocrítica dos profissionais de ensino para que estejam plenamente 
conscientes da importância da revolução tecnológica em pauta nos dias de hoje para 
o qualificar de todos os atos de ensino-aprendizagem de todos os saberes de forma 
qualificada e precisa (BRAGA, 2016; COSTA, 2018). 
Assim poderá ocorrer, caso exista realmente interesse em oferecer aos 
alunos bons resultados em sala de aula, cooperando para que o assimilar de 
qualquer competência, habilidade e saber se realize da melhor forma possível, 
embora ainda persistam alguns prováveis entraves. Certamente todos estes 
entraves são reais e, por sinal, todos os seus inequívocos resultados ao qualificar 
dos atos de ensino que são visíveis na qualidade geral das competências e 
habilidades que alunos manifestam nas avaliações que se efetivam no espaço 
escolar (FIORENTINI; LORENZATO, 2017). Mesmo assim, é imprescindível que o 
uso das tecnologias ensino se concretize de forma série e eficaz, valorizando o 
aprendizado de todos os saberes mediante as perspectivas inovadoras que estão 
disponíveis no momento. Isto se espera que aconteça no aprendizado da 
matemática no Ensino Fundamental por exemplo. 
Mais adiante busca-se entender como os professores consideram os métodos 
tecnológicos usados em sala de aula. Isto dito, na décima pergunta, apresenta-se: 
Como você considera os métodos tecnológicos utilizados em sala de aula, incluindo-
se os smartphones? Para esta indagação, são disponibilizadas as quatro 
alternativas seguintes: “Excelentes”; “Bons”; “Satisfatórios”; e “Insuficientes”. Para a 
escolha da resposta foi necessário levar em conta os resultados concretos destes 
meios para a qualidade geral do processo de ensino-aprendizagem. Como 
complemento, também foi pedida uma justificativa para a resposta escolhida, com o 
intuito de dimensionar melhor o objeto investigado com maior celeridade e precisão, 
de uma só vez. No gráfico adiante, os seguintes resultados estão visualmente 
computados: 
 
 
 
 
99 
 
Gráfico 15. 
 
Fonte: Dados da Pesquisa (2021). 
 
Considerando os resultados expressos no Gráfico 15, constata-se os 
educadores entrevistados no decorrer da atividade de campo apresentaram 4 
(quatro) respostas distintas, ou seja, todas as alternativas disponibilizadas foram, de 
uma forma ou de outra, destacadas. Isto dito, para 36% deles os métodos 
tecnológicos utilizados em sala de aula são classificados como bons; para 22% 
deles como excelentes; para 21% como sendo satisfatórios; e para os 21% restantes 
como insuficientes. Aliás, é importante frisar que a qualificação que aqui se aplicou 
levou em conta a condição final do aprendizado possibilitado pelo uso de novas 
tecnologias em sala de aula. 
Com certa frequência, o senso comum avalie de forma inadequada boa parte 
das experiências que os professores manifestam em sala. É impossível, todavia, que 
o uso de novas tecnologias de ensino-aprendizagem se realize com qualidade, sem 
que se conceda o necessário valor sobre o olhar diferenciado destes profissionais 
(BRAGA, 2016; COSTA, 2018). Isto significa que, se a intenção é qualificar o uso 
destes procedimentos didático-pedagógicos de ensino-aprendizagem usados, por 
exemplo, no Ensino Fundamental, incluindo-se o saber matemático, é importante 
pelo menos dimensionar os mais importantes entraves que poderão atrapalhar 
bastante tal ato. Só pela opinião assertiva dos professores, principalmente quando 
conscientes de todas as suas possibilidades em sala de aula tendem a contribuir 
grandemente para que a revolução Educacional se realize em subsequência 
100 
 
(BORSSOI, 2018; BOVO, 2016). Por isso que a opinião dessas pessoas, em todas 
as ocasiões, é válida. 
Se, por alguma razão, o olhar diferenciado do profissional de ensino é pelo 
menos subvalorizada no uso de novas tecnologias de ensino, os resultados que 
poderão se suceder em empreendimentos educacionais que explorem metodologias 
do tipo em sala de aula tendem a oferecer resultados insatisfatórios (TAJRA, 2011; 
2012). Se não assim em todas as ocasiões e em sua totalidade plena, pelo menos 
tende a ocorrer com uma frequência bastante elevada, visto que as experiências 
destes profissionais são imprescindíveis para que as prováveis correções de uso 
nos procedimentos didático-pedagógicos se sucedam mediante a frequência 
desejada (BORBA; PENTEADO, 2019). Isto irá possibilitar que os alunos possam 
assimilar com maior rapidez eficácia qualquer competência habilidade ou saber. Eis 
aí o desafio a se vencer. 
Ao mesmo tempo em que poderá contribuir para os atos de ensino-
aprendizagem mediante aproveitando-se de procedimentos didáticos-pedagógicos 
de natureza tecnológica em sala de aula também implica em inúmeros desafios e 
entraves estruturais (SANTOS; MAIA, 2017). Boa parte deles, aliás, terminam por 
dificultarbastante os atos que os professores executam em sala de aula, porquanto 
geram obstáculos mais ou menos graves que lhes limitam. Urge, portanto, superá-
los logo em prol da construção e uma visão de ensino realmente qualificada 
(MATOS; SERRAZINA, 2016). Tal postura já poderá acontecer hoje e espera-se que 
contribuir para que a educação se transforme de forma assertiva pelo uso de novas 
tecnologias em sala de aula. 
Na décima primeira, apresenta-se: O que possibilita a prática pedagógica com 
o uso de tecnologias, incluindo-se os smartphones? Para esta indagação, são 
disponibilizadas as seis alternativas seguintes: “O desenvolvimento do processo 
ensino aprendizagem”; “O ensino dos conteúdos”; “A aprendizagem significativa”; 
“Todas as alternativas anteriores”; “Não possibilita nada”; e “Possibilita outra coisa. 
Qual seria?”. Para este item, foi disponibilizada a possibilidade de escolha de mais 
de uma alternativa por parte do professor entrevistado. Para a escolha da resposta 
foi preciso considerar os ganhos porvindouros para a qualidade geral do processo 
de ensino-aprendizagem. Ao lado disto, foi dado o seguinte prosseguimento: De 1 
(um) a 10 (dez), isto se procede até que ponto? Como complemento, também foi 
101 
 
pedida uma justificativa para a resposta escolhida. Os seguintes resultados 
manifestam-se no próximo gráfico: 
Gráfico 16. 
 
Fonte: Dados da Pesquisa (2021). 
 
Com os dados observados no Gráfico 16, verifica-se que das 6 (seis) 
possibilidades de resposta os educadores entrevistados no decorrer da atividade de 
campo apontaram 4 (quatro) alternativas distintas. Assim sendo, aquela que mais se 
destacou foi todas as alternativas anteriores com 44%. Quais seriam estas 
alternativas anteriores? Seria o desenvolvimento do processo ensino aprendizagem; 
o ensino dos conteúdos; e a aprendizagem significativa. Estas três possibilidades, 
aliás, também se destacaram de maneira isolada, quando a aprendizagem 
significativa registrou um percentual de 22%, o desenvolvimento do processo ensino 
aprendizagem com 17% e os outros 17% restantes destacaram o ensino dos 
conteúdos como aquilo que possibilita a prática pedagógica com o uso de 
tecnologias em sala de aula. 
Conscientes de todos os procedimentos que serão úteis ao constituir uma 
abordagem didático-pedagógica realmente eficaz, os professores poderão oferecer 
ensino de melhor qualidade para todos seus alunos (BASSO, 2014; BOCK, 2019). 
Aliás, algo do tipo poderá se suceder entre todas as competências, habilidades 
saberes pertinentes ao Ensino Fundamental, incluindo-se todos os conteúdos 
essenciais ao assimilar do saber matemático que lhe cabe. Sendo assim, espera-se 
que eles possam atuar de forma qualificada em todos os seus atos de ensino, 
102 
 
explorando novas tecnologias, destacando-se os smartphones de forma assertiva 
(SANCHO; HERNÁNDEZ, 2016). Tal postura poderá facilitar o reconhecimento de 
todas as suas prováveis limitações, além de todos os seus benefícios plausíveis de 
acontecer, desde que exista foco em realmente construir uma abordagem didático-
pedagógica adequada aos alunos em particular. Como complemento, apresenta-se 
a seguinte tabela mais adiante: 
Tabela 6 - A prática pedagógica com o uso de tecnologias. 
 
PESO 
 
 
FREQUÊNCIA 
 
PARCIAL 
1 0 0 
2 0 0 
3 0 0 
4 0 0 
5 0 0 
6 0 0 
7 1 7 
8 6 48 
9 2 18 
10 2 20 
 
PERCENTUAL DE PARTICIPAÇÃO 
 
84,61% 
 
SOMATÓRIO GERAL 
 
93 
 
MÉDIA COMPUTADA 
 
8,45 
 
VARIAÇÃO MÉDIA 
 
-1,30 
 
MÉDIA FINAL 
 
7,15 
Fonte: Dados da Pesquisa (2021). 
 
Na tabela 6, verifica-se que a menor nota apresentada foi a nota 7 (sete) com 
1 (uma) aparição e a maior nota foi 10 (dez) com duas aparições. Por sua vez, a 
nota moda se consuma em uma nota 8 (oito) com 6 (seis) aparições, ao mesmo 
tempo em que a mediana se efetiva em uma nota 8 (oito), mais uma vez. Com um 
percentual de participação de 84,61%, um somatório geral de 93 pontos (dos 130 
possíveis), uma nota média computada igual a 8,45 em uma variação média de -
1,30, a nota média final consumada aqui foi de 7,15. Com isto, a prática pedagógica 
com o uso de tecnologias é algo que pode proceder em até 71,5% das ocasiões. 
Hoje os desafios que poderão atrapalhar o uso de novas tecnologias em sala 
de aula são inúmeros (FIORENTINI; LORENZATO, 2017). Certamente boa parte 
deles podem ser superados mediante o entendimento exato dos pormenores que lhe 
são pertinentes, sobretudo por parte dos professores, favorecendo o emergir de um 
103 
 
ensino de melhor qualidade para todos seus alunos (ALMEIDA, 2017; 2017A). Esta 
conquista poderá acontecer pelo aproveitamento pleno de todos os procedimentos 
inovadores disponíveis no momento, destacando-se aqueles que podem ser usados 
com maior celeridade. Reconhece-se, todavia, este é um desafio bastante grave, 
embora se espere que ele seja vencido em todas as ocasiões, favorecendo, por 
exemplo, que o ensino da matemática se efetive de maneira adequada. 
Hoje, os professores podem realmente experimentar inúmeros obstáculos 
para que trabalhem de forma qualificada (OLIVEIRA, 2014; PERALTA, 2015). 
Mesmo assim ainda é possível, todavia, superar todas essas questões de forma 
assertiva, desde que exista foco nas necessidades de aprendizado do aluno (SILVA, 
2013; SOUSA, 2016). Este é, portanto, o caminho a se seguir para que o uso das 
novas tecnologias de ensino se efetive da melhor forma possível, embora isto não 
implique que elas deverão resolver (de uma hora para outra) todos os prováveis 
desafios de ensino-aprendizagem. 
Apesar da validade de todas essas observações, por qual razão ainda 
persiste uma mentalidade entre números professores de que não é tão simples 
assim explorar procedimentos didático-pedagógicos de natureza tecnológica em sala 
de aula? Assim acontece, talvez, porque os cursos de formação ainda estão 
desconsiderando boa parte dos pormenores que lhe são pertinentes pela 
perspectiva didático-pedagógica realmente adequada aos objetivos de ensino que 
são necessários no compartilhar de qualquer conhecimento (BORSSOI, 2018; 
BOVO, 2016). Eis aí o caminho a seguir no momento. 
Na décima segunda pergunta, apresenta-se: O que promovem as aulas com o 
uso de tecnologias, incluindo-se os smartphones? Para esta indagação, são 
disponibilizadas as cinco alternativas seguintes: “O ensino da leitura e escrita”; “O 
ensino dos conteúdos”; “Aulas estimuladoras”; “Não promove nada”; e “Promove 
outra coisa. Qual seria?”. Neste item, foi disponibilizada a possibilidade de escolha 
de mais de uma alternativa por parte do professor entrevistado. Para a escolha da 
resposta foi preciso levar em conta os seus resultados imediatos para o desenrolar 
qualitativo do processo de ensino-aprendizagem. Ao lado disto, foi dado o seguinte 
prosseguimento: De 1 (um) a 10 (dez), isto se procede até que ponto? Como 
complemento, também foi pedida uma justificativa para a resposta escolhida. Por 
consequência, estes são os resultados que podem ser vistos no gráfico a seguir: 
 
104 
 
Gráfico 17. 
 
Fonte: Dados da Pesquisa (2021). 
 
Com os resultados expressos no Gráfico 17, constata-se que os educadores 
entrevistados no decorrer da atividade de campo na unidade escolar pesquisada 
apontam que as aulas com o uso de tecnologias promovem três coisas distintas. A 
principal delas seria a consumação de aulas estimuladoras, como é dito por 48% 
dos entrevistados. As outras duas, as quais apresentam registro percentual idêntico 
na casa dos 26% cada delas, seria o ensino da leitura e da escrita e o ensino dos 
conteúdos. 
O uso de novas tecnologias em sala de aula, destacando-se os smartphones, 
implica em um grande desafio para todos os professores. De qualquer modo, é 
possível superá-lo com relativa facilidade e rapidez, desde que exista interesse real 
em consumar todos os atos de ensino com a máxima qualidade possível, embora 
nãoseja uma tarefa tão simples de se suceder, sobretudo ante aos desafios 
didático-pedagógicos que lhe permeiam em todas as ocasiões e contextos. Bons 
resultados poderão, todavia, ser alcançados pelo uso desta abordagem de ensino, 
os quais reforçam bastante a utilidade deles para que novos procedimentos 
tecnológicos sejam inseridos no âmbito do ensino da matemática, apesar de todos 
os prováveis entraves que poderão circundar, principalmente nos primeiros 
momentos em que uma perspectiva do tipo é posta em uso em uma determinada 
escola e particular (SILVA, 2013; SOUSA, 2016). Estes resultados são 
complementados na seguinte tabela: 
 
105 
 
Tabela 7 – As promoções com o uso de tecnologias. 
 
PESO 
 
 
FREQUÊNCIA 
 
PARCIAL 
1 0 0 
2 0 0 
3 0 0 
4 0 0 
5 1 5 
6 0 0 
7 4 28 
8 4 32 
9 0 0 
10 1 10 
 
PERCENTUAL DE PARTICIPAÇÃO 
 
76,9% 
 
SOMATÓRIO GERAL 
 
75 
 
MÉDIA COMPUTADA 
 
6,81 
 
VARIAÇÃO MÉDIA 
 
-1,04 
 
MÉDIA FINAL 
 
5,76 
Fonte: Dados da Pesquisa (2021). 
 
Na tabela 7, verifica-se que a menor nota apresentada foi a nota 5 (cinco) 
com 1 (uma) aparição e a maior nota foi 10 (dez) também com uma aparição. Por 
sua vez, a nota moda se consuma tanto em uma nota 7 (sete) como em uma nota 8 
(oito) com 4 (quatro) aparições simultâneas, ao mesmo tempo em que a mediana se 
efetiva em uma nota 7 (sete). Com um percentual de participação de 76,9%, um 
somatório geral de 75 pontos (dos 130 possíveis), uma nota média computada igual 
a 6,81 em uma variação média de -1,04, a nota média final consumada aqui foi de 
5,75. As promoções com o uso de tecnologias é algo que procede em até 57,5% das 
ocasiões. 
Mais uma vez, observa-se que o uso da tecnologia em sala de aula é um 
desafio realmente válido. Válido, mas isto não significa que seja impossível de se 
superá-los, desde que existe interesse em realmente focar e oferecer para o aluno 
ensino de qualidade (BORBA; PENTEADO, 2019). Para tanto, basta corresponder 
todas as suas expectativas e necessidades de aprendizado de forma qualificada, 
apesar da pertinência de todos os entraves que poderão atrapalhar algo do tipo 
(ALMEIDA; ALONSO, 2017). Espera-se, portanto, que todos os professores estejam 
conscientes de todos os desafios estruturais que poderão limitá-los bem como da 
possibilidade de se vencê-los logo, caso se concentre em trabalhar com qualidade, 
106 
 
oferecendo ensino de qualidade para todos seus alunos em todas as ocasiões e 
contextos para todas as competências, habilidades e saberes de uma só vez 
(SANTOS; MAIA, 2017). 
Na décima terceira pergunta, apresenta-se: Você considera que os métodos 
utilizados em sala de aula estão sendo apropriados e satisfatórias para promover o 
ensino? Para esta indagação, são disponibilizadas as três alternativas seguintes: 
“Sim”; “Não”; e “Às vezes”. Também foi dada a seguinte condição aqui: Como 
complemento, também foi pedida uma justificativa para a resposta escolhida, se a 
resposta escolhida foi um “não” ou um “talvez”. Isto tudo dito, no gráfico que se 
precede estão computados os seguintes resultados: 
 Gráfico 18. 
 
 Fonte: Dados da Pesquisa (2021). 
 
No Gráfico 18, observa-se que os métodos estão sendo apropriados e 
satisfatórios para promover o ensino em apenas 38% das ocasiões, enquanto que 
para 54% dos educadores entrevistados isto só procede às vezes. Os 8% restantes 
afirmaram que isto não se sucede nunca. 
Para que todos os atos de ensino aprendizagem se efetivem de forma 
qualificada, é importante planejar, organizar, dirigir e controlar todos os atos didático-
pedagógicos de forma assertiva e eficaz com igual qualidade. Quando o professor é 
capaz de explorar tal postura em sala de aula, sobretudo visando tudo o ensino 
realmente necessário ao amadurecimento de seus alunos, qualquer procedimento 
de natureza tecnológica poderá contribuir para que a escola realmente seja capaz 
de cumprir com maior celeridade e precisão a missão que lhe cabe (BORBA; 
107 
 
PENTEADO, 2019). O desafio hoje, talvez, seja dimensionar tal perspectiva com 
acuidade, amplificando a qualidade geral de todos os atos que o professor deverá 
efetivar por conta própria em sala de aula, aproveitando-se bem de todos os meios e 
mecanismos que eles são oferecidos no momento. Estes resultados são 
complementados na seguinte tabela: 
Tabela 8 – Métodos apropriados e satisfatórios. 
 
PESO 
 
 
FREQUÊNCIA 
 
PARCIAL 
1 0 0 
2 0 0 
3 0 0 
4 0 0 
5 0 0 
6 0 0 
7 4 28 
8 3 24 
9 1 9 
10 1 10 
 
PERCENTUAL DE PARTICIPAÇÃO 
 
69,2% 
 
SOMATÓRIO GERAL 
 
71 
 
MÉDIA COMPUTADA 
 
7,88 
 
VARIAÇÃO MÉDIA 
 
-2,42 
 
MÉDIA FINAL 
 
5,46 
Fonte: Dados da Pesquisa (2021). 
 
Na tabela 8, verifica-se que a menor nota apresentada foi a nota 7 (sete) com 
4 (quatro) aparições e a maior nota foi 10 (dez) com 1 (uma) aparição. Por sua vez, 
a nota moda se consuma em uma nota 7 (sete) com 4 (quatro) aparições, ao mesmo 
tempo em que a mediana se efetiva em uma nota 8 (oito). Com um percentual de 
participação de 69,2%, um somatório geral de 71 pontos (dos 130 possíveis), uma 
nota média computada igual a 7,88 em uma variação média de -2,42, a nota média 
final consumada aqui foi de 5,46. Com isto, os métodos utilizados estão sendo 
apropriados e satisfatórios ao ensino de qualidade é que procede em pelo menos 
54,6% das ocasiões, podendo se replicar em até 65,38%, considerando os 
resultados que estão expressos na Tabela 8. Isto reforça, aliás, o que se observa em 
autores como Santos & Maia (2017), além das observações que são enfatizadas em 
seus respectivos estudos por Oliveira (2014) e Peralta (2015). 
108 
 
Na décima quarta pergunta, apresenta-se: No decorrer do ensino, o que 
prioriza a prática pedagógica, usando os smartphones? Para esta indagação, são 
disponibilizadas as cinco alternativas seguintes: “A leitura e a escrita”; “A explanação 
dos conteúdos”; “A formação global do aluno”; “Todas as alternativas anteriores”; e 
“Outra coisa. Qual seria?”. Neste item, foi disponibilizada a possibilidade de escolha 
de mais de uma alternativa por parte do professor entrevistado. Ao lado disto, foi 
dado o seguinte prosseguimento: De 1 (um) a 10 (dez), isto se procede até que 
ponto? Como complemento, também foi pedida uma justificativa para a resposta 
escolhida. Isto tudo expresso, os seguintes resultados registram-se no gráfico a 
seguir: 
 Gráfico 19. 
 
 Fonte: Dados da Pesquisa (2021). 
 
No Gráfico 19, observa-se que 41% dos educadores priorizam tanto a leitura 
e a escrita como também a explanação dos conteúdos e a formação global. A 
explanação dos conteúdos registra 27%, a leitura e a escrita 23% e formação global 
do aluno fica com os 9% restantes. Todos as suas ações que o professore executar 
em sala de aula, de uma maneira ou de outra, se destinam ao consumar dos 
objetivos que lhe são necessários, aproveitando-se de todos os procedimentos 
didático-pedagógicos que estão disponíveis no momento (BORSSOI, 2018; BOVO, 
2016). Isto implica que quando a meta é qualificar os atos que são pertinentes ao 
dimensionar de todas as competências, habilidades e saberes úteis ao 
amadurecimento dos alunos, urge se concentrar sobre os fins que os são (PONTE et 
al, 2018; ROMANOWISK, 2017). Assim poderá acontecer, inclusive, pelo uso de 
novas tecnologias em sala de aula, destacando-se os smartphones, para lidar com 
109 
 
saber matemático no Ensino Fundamental, por exemplo. Na seguinte tabela, 
observa-se: 
Tabela 9 – As priorizações na prática pedagógica. 
 
PESO 
 
 
FREQUÊNCIA 
 
PARCIAL 
1 0 0 
2 0 0 
3 0 0 
4 0 0 
5 0 0 
6 1 6 
7 0 0 
8 3 24 
9 3 27 
10 2 20 
 
PERCENTUAL DE PARTICIPAÇÃO 
 
69,2% 
 
SOMATÓRIO GERAL 
 
77 
 
MÉDIA COMPUTADA 
 
8,55 
 
VARIAÇÃO MÉDIA 
 
-2,63 
 
MÉDIA FINAL 
 
5,92 
Fonte: Dados da Pesquisa (2021). 
 
Na tabela 9, verifica-se que a menor nota apresentada foi anota 6 (seis) com 
1 (uma) aparição e a maior nota foi 10 (dez) com duas aparições. A nota moda se 
consuma tanto em uma nota 8 (oito) como em uma nota 9 (nove) com três aparições 
simultâneas, ao mesmo tempo em que a mediana se efetiva em uma nota 9 (nove). 
Com um percentual de participação de 69,2%, um somatório geral de 77 pontos (dos 
130 possíveis), uma nota média computada igual a 8,55 em uma variação média de 
-2,63, a nota média final consumada aqui foi de 5,92. Portanto, as priorizações na 
prática pedagógica procedem em até 59,2% das ocasiões. 
Embora solicite prévio planejamento de todos os meios que lhe são úteis, o 
uso de novas tecnologias em sala de aula uma das importantes ferramentas 
didático-pedagógicas possíveis de se usar em qualquer ato de ensino-
aprendizagem, destacando-se no Ensino Infantil (PEREIRA, 2017; SANTOS, 2015). 
Por consequência, a realização de tal ato, poderá contribuir para que uma 
mentalidade de ensino de melhor qualidade seja possível mediante a vulgarização 
de estratégias tecnológicas de ensino. 
110 
 
Na décima quinta, apresenta-se: Você considera que os métodos utilizados 
nas aulas, incluindo-se os smartphones, estão sendo apropriados, ou seja, são 
realmente satisfatórios para a aprendizagem dos alunos? Para esta indagação, são 
disponibilizadas as três alternativas seguintes: “Sim”; “Não”; e “Às vezes”. Também 
foi dada a seguinte condição aqui: Se sim, de 1 (um) a 10 (dez), isto se procede até 
que ponto? Sendo assim, computam-se estes resultados no gráfico seguinte: 
Gráfico 20. 
 
Fonte: Dados da Pesquisa (2021). 
 
No Gráfico 20, observa-se que apenas 15% dos educadores entrevistados 
afirmam que os métodos utilizados nas aulas estão sendo apropriados para a 
aprendizagem dos alunos, enquanto outros 39% afirmam justamente o contrário. Os 
46% restantes destacam que só as vezes os métodos utilizados nas aulas. 
Mesmo implicando em um desafio inicial considerável, é inequívoco o 
potencial de aprendizado inerente ao uso de novas tecnologias em sala de aula. Por 
isto que o potencial inerente ao universo tecnológico é inquestionável no momento, 
mesmo que não seja tão simples explorá-lo de maneira sistemática no típico 
ambiente de ensino (BORSSOI, 2018; BOVO, 2016). Não é, mas não há como 
desconsiderá-lo, sobretudo quando a intenção é qualificar a vulgarização qualificada 
de competências e habilidades no Ensino Fundamental, aproveitando-se de todo o 
potencial de ensino que se observa nas tecnologias de ensino-aprendizagem que 
hoje estão em pauta. 
 
 
111 
 
Tabela 10 – Métodos apropriados. 
 
PESO 
 
 
FREQUÊNCIA 
 
PARCIAL 
1 0 0 
2 0 0 
3 0 0 
4 0 0 
5 0 0 
6 2 12 
7 2 14 
8 1 8 
9 2 18 
10 0 0 
 
PERCENTUAL DE PARTICIPAÇÃO 
 
53,8% 
 
SOMATÓRIO GERAL 
 
52 
 
MÉDIA COMPUTADA 
 
7,42 
 
VARIAÇÃO MÉDIA 
 
-3,42 
 
MÉDIA FINAL 
 
4,00 
Fonte: Dados da Pesquisa (2021). 
 
Na tabela 10, verifica-se que a menor nota apresentada foi a nota 6 (seis) 
com 2 (duas) aparições e a maior nota foi 9 (nove) com 2 (duas) aparições. Por sua 
vez, a nota moda se consuma tanto em uma nota 6 (seis), em uma nota 8 (oito) 
como também em uma nota 9 (nove) com 2 (duas) aparições simultâneas, ao 
mesmo tempo em que a mediana se efetiva em uma nota 7 (sete). Com um 
percentual de participação de 53,8%, um somatório geral de 52 pontos (dos 130 
possíveis), uma nota média computada igual a 7,42 em uma variação média de -
3,42, a nota média final consumada aqui foi de 4,00. Deste jeito, constata-se que 
apenas em 40% das ocasiões os métodos apropriados estão sendo aplicados no 
ambiente de ensino, visando o ensino de qualidade com a frequência desejada. 
Estes resultados validam o que se observa nas ideias de Matos & Serrazina (2016), 
além das premissas destacadas em Borba & Penteado (2019). 
Na décima sexta pergunta, apresenta-se: Enquanto recurso metodológico, o 
que visa a tecnologia, incluindo-se os smartphones? Para esta indagação, são 
disponibilizadas as seis alternativas seguintes: “A inclusão digital”; “A aprendizagem 
significativa”; “A inserção à pesquisa”; “O desenvolvimento do pensamento crítico”; 
“Todas as alternativas anteriores”; e “Outra coisa. Qual seria? O estímulo do aluno”. 
Também foi dada a seguinte condição aqui: De 1 (um) a 10 (dez), isto se procede 
112 
 
até que ponto? Como complemento, também foi pedida uma justificativa para a 
resposta escolhida. Apuram-se, portanto, no próximo gráfico os seguintes 
resultados: 
Gráfico 21. 
 
Fonte: Dados da Pesquisa (2021). 
 
No Gráfico 21, observa-se que a tecnologia como recurso de natureza 
metodológica visa em até 47% das ocasiões o desenvolvimento do pensamento 
crítico, ao mesmo tempo em que tenciona a aprendizagem significativa em 18% e a 
inclusão digital em até 17%. Por sua vez, em pelo menos 12% a tecnologia se aplica 
na realização de pesquisa, enquanto nos 6% restantes a sua meta é estimular o 
aluno de maneira geral. 
Como tal, a prática pedagógica pela perspectiva tecnológica também tem as 
suas próprias rotinas e isto se observa pelo uso das metodologias que lhe são 
pertinentes. Em um primeiro momento, estas rotinas são convergentes ao que já 
acontecia no clássico contexto escolar. No entanto, em outras horas poderá divergir 
de maneira mais ou menos variável. Deste jeito se sucede porque aqui, ou seja, no 
contexto tecnológico, há outras necessidades (ALMEIDA; VALENTE, 2018). Mesmo 
assim, as suas metas serão exatamente idênticas ao que já se cogita em outras 
estratégias didático-pedagógicas que tradicionalmente já se replicam no Ensino 
Fundamental. Embora não tão fácil de acontecer conforme se espera em um 
primeiro momento, isto tudo se registra de maneira mais ou menos consistente com 
o ensino do saber matemático. Mais uma vez, estes resultados são complementados 
na seguinte tabela: 
113 
 
Tabela 11 – O que visa a tecnologia. 
 
PESO 
 
 
FREQUÊNCIA 
 
PARCIAL 
1 0 0 
2 0 0 
3 0 0 
4 0 0 
5 0 0 
6 0 0 
7 3 21 
8 3 24 
9 4 36 
10 1 10 
 
PERCENTUAL DE PARTICIPAÇÃO 
 
84,6% 
 
SOMATÓRIO GERAL 
 
91 
 
MÉDIA COMPUTADA 
 
8,27 
 
VARIAÇÃO MÉDIA 
 
-1,27 
 
MÉDIA FINAL 
 
7,00 
Fonte: Dados da Pesquisa (2021). 
 
Na tabela 11, verifica-se que a menor nota apresentada foi a nota 7 (sete) 
com 3 (três) aparições e a maior nota foi 10 (dez) com 1 (uma) aparição. A nota 
moda se consuma em uma nota 9 (nove) como com quatro aparições, a mediana se 
efetiva em uma nota 8 (oito). Com um percentual de participação de 84,6%, um 
somatório geral de 91 pontos (dos 130 possíveis), uma nota média computada igual 
a 8,27 em uma variação média de -1,27, a nota média final consumada aqui foi de 
7,00. Constata-se que os objetivos descritos no Gráfico 21 são metas que podem 
proceder em até 70% das ocasiões. Estas questões são consideradas por Ponte et 
al (2018) & Romanowisk (2017). 
Na décima sétima pergunta, apresenta-se: Na sua opinião, os resultados 
obtidos no ensino aprendizagem são satisfatórios com o uso de smartphones? Para 
esta indagação, são disponibilizadas as três alternativas seguintes: “Sim”; “Não”; e 
“Às vezes”. Como complemento, também foi pedida uma justificativa para a resposta 
escolhida. Averíguam-se os seguintes resultados no gráfico precedente: 
 
 
 
 
 
 
 
114 
 
Gráfico 22. 
 
Fonte: Dados da Pesquisa (2021). 
 
No Gráfico 22, observa-se eu os resultados obtidos no ensino aprendizagem 
são satisfatórios só às vezes em até 75% das ocasiões, enquanto em outros 17% 
isto é algo que nunca se sucede. Apenas em 8% das ocasiões os resultados gerais 
consumados serão satisfatórios aos objetivos básicos da educação. Outra vez, estes 
resultados são complementados na seguinte tabela: 
Tabela 12 – A satisfação com os resultados. 
 
PESO 
 
 
FREQUÊNCIA 
 
PARCIAL 
1 0 0 
2 0 0 
3 0 0 
4 0 0 
5 0 0 
6 0 0 
7 2 14 
8 3 24 
9 1 9 
10 0 0 
 
PERCENTUAL DE PARTICIPAÇÃO 
 
46,1%SOMATÓRIO GERAL 
 
47 
 
MÉDIA COMPUTADA 
 
7,83 
 
VARIAÇÃO MÉDIA 
 
-4,21 
 
MÉDIA FINAL 
 
3,62 
Fonte: Dados da Pesquisa (2021). 
 
115 
 
Na tabela 12, verifica-se que a menor nota apresentada foi a nota 7 (sete) 
com 2 (duas) aparições e a maior nota foi 10 (dez) com 1 (uma) aparição. Por sua 
vez, a nota moda se consuma em uma nota 8 (oito) com três aparições, ao mesmo 
tempo em que a mediana se efetiva em uma nota 8 (oito). Com um percentual de 
participação de 46,1%, um somatório geral de 47 pontos (dos 130 possíveis), uma 
nota média computada igual a 7,83 em uma variação média de -4,21, a nota média 
final consumada aqui foi de 3,62. Deste modo, observa-se que os resultados da 
aprendizagem poderão ser de algum modo satisfatórios aos objetivos básicos da 
educação em apenas 36,2% das ocasiões em que se realiza o processo de ensino-
aprendizagem. 
Na décima oitava e última pergunta, apresenta-se: Enquanto docente, você 
considera que o uso da tecnologia atende os reais interesses e necessidades dos 
alunos? Para esta indagação, são disponibilizadas as três alternativas seguintes: 
“Sim”; “Não”; e “Às vezes”. Também foi dada a seguinte condição aqui: Se sim, de 1 
(um) a 10 (dez), isto se procede até que ponto? Como complemento, também foi 
pedida uma justificativa para a resposta escolhida, se a réplica escolhida foi um 
“não” ou um “talvez”. Além disto, para este item aponta-se que se considera como 
interesses e necessidades o assimilar qualificado de todos os conteúdos e 
habilidades transmitidos no processo de ensino e aprendizagem, os quais são 
indispensáveis para a prática de uma educação inclusiva e cidadã. No gráfico 
precedente, registram-se os seguintes resultados: 
Gráfico 23. 
 
Fonte: Dados da Pesquisa (2021). 
 
116 
 
Como visto no Gráfico 23, observa-se que o uso da tecnologia atende os reais 
interesses e necessidades dos alunos apenas em 25% das ocasiões, enquanto nos 
75% isto só acontece em algumas ocasiões, ou seja, não é algo que faça parte da 
rotina diária do ambiente de ensino. Prosseguindo, na tabela adiante estes 
resultados são complementados da seguinte maneira: 
Tabela 13 – A satisfação com a tecnologia. 
 
PESO 
 
 
FREQUÊNCIA 
 
PARCIAL 
1 0 0 
2 0 0 
3 0 0 
4 0 0 
5 0 0 
6 0 0 
7 1 7 
8 3 24 
9 1 9 
10 0 0 
 
PERCENTUAL DE PARTICIPAÇÃO 
 
38,4% 
 
SOMATÓRIO GERAL 
 
40 
 
MÉDIA COMPUTADA 
 
8,00 
 
VARIAÇÃO MÉDIA 
 
-4,92 
 
MÉDIA FINAL 
 
3,08 
Fonte: Dados da Pesquisa (2021). 
 
Na tabela 13, verifica-se que a menor nota apresentada foi a nota 7 (sete) 
com 1 (uma) aparição e a maior nota foi 9 (nove) com 1 (uma) aparição. Por sua vez, 
a nota moda se consuma em uma nota 8 (oito) como com três aparições, ao mesmo 
tempo em que a mediana se efetiva em uma nota 8 (oito), de igual maneira a tabela 
anterior. Com um percentual de participação de 38,4%, um somatório geral de 40 
pontos (dos 130 possíveis), uma nota média computada igual a 8,00 em uma 
variação média de -4,92, a nota média final consumada aqui foi de 3,08. Por 
consequência, em apenas 30,8% das ocasiões o uso de novas tecnologias no 
ambiente escolar poderá ser satisfatório ao atendimento das necessidades que 
permeiam a prática diária do ensino. 
Considerando os resultados que estão expressos tanto no Gráfico 23 como 
Tabela 13, verifica-se que o uso didático-pedagógico de novas tecnologias é uma 
atividade que apresenta ainda resultados de qualidade. Ausentando-se isto, é 
117 
 
possível afirmar que o usufruto de novas tecnologias no espaço escolar, pelo menos 
na unidade escolar pesquisada, é uma atividade que talvez possa ser 
desconsiderada, visto que os seus resultados finais parecem que não justificam o 
investimento que se aplica para tanto (BRAGA, 2016; COSTA, 2018). 
 
4.2-EXIBINDO AS PRINCIPAIS SUGESTÕES 
 
Em qualquer atividade que necessita da opinião de uma quantidade mais ou 
menos variável de pessoas, é importantíssimo compreender quais são as sugestões 
que elas poderão apresentar para o item avaliado. 
Em um primeiro momento, nesta parte da pesquisa foi apresentada a seguinte 
pergunta? Considerando as suas experiências didático-pedagógicas no ambiente de 
ensino, até que ponto é válido o uso de novas tecnologias em sala de aula? É 
importante frisar que neste questionamento se deveria apresentar como resposta 
uma nota de 1 (um) a 10 (dez), visando corresponder ao item avaliado. Na próxima 
tabela, averíguam-se os seguintes resultados: 
Tabela 14 –Validade de novas tecnologias em sala de aula. 
 
PESO 
 
 
FREQUÊNCIA 
 
PARCIAL 
1 0 0 
2 0 0 
3 0 0 
4 0 0 
5 0 0 
6 1 6 
7 2 14 
8 4 32 
9 4 36 
10 2 20 
 
PERCENTUAL DE PARTICIPAÇÃO 
 
100% 
 
SOMATÓRIO GERAL 
 
108 
 
MÉDIA COMPUTADA 
 
8,30 
 
VARIAÇÃO MÉDIA 
 
0 
 
MÉDIA FINAL 
 
8,30 
Fonte: Dados da Pesquisa (2021). 
 
118 
 
Na tabela 16, verifica-se que a menor nota apresentada foi a nota 6 (seis) 
com 1 (uma) aparição e a maior nota foi 10 (dez) com 2 (duas) aparições. Por sua 
vez, a nota moda se consuma tanto em uma nota 8 (oito) como em uma nota 9 
(nove) com 4 (quatro) aparições simultâneas, ao mesmo tempo em que a mediana 
se efetiva em uma nota 8 (oito). Com um percentual de participação de 100%, um 
somatório geral de 108 pontos (dos 130 possíveis), uma nota média computada 
igual a 8,30 em uma variação média ausente (porquanto a participação foi total de 
todos os educadores entrevistados no decorrer da atividade de campo realizada na 
unidade escolar pesquisada), a nota média final consumada aqui foi de 8,30. De 
acordo com os educadores entrevistados, em até 83% das ocasiões é válido o uso 
de novas tecnologias em sala de aula. Este resultado indica que existe uma visão 
positiva por parte dos educadores em relação a utilidade didático-pedagógica das 
novas tecnologias no ambiente escolar (ALMEIDA, 2017; 2017A). Isto, todavia, não 
implica que estejam utilizando isto de maneira adequada. 
Como complemento da pergunta anterior, disponibilizou-se os seguintes 
questionamentos: Sendo ou não válido para você, qual a sua sugestão para que 
estes procedimentos sejam adequadamente utilizados e ou reforçados para tanto? 
Ou seja, se encaixem no plano político-pedagógico da escola, de tal modo que 
fomentem simultaneamente a redução das dificuldades de aprendizado e o 
analfabetismo funcional? Considerando isto tudo, no gráfico precedente constata-se 
os seguintes resultados: 
Gráfico 24. 
 
Fonte: Dados da Pesquisa (2021). 
 
119 
 
Como se observa no Gráfico 24, os educadores entrevistados na unidade 
escolar pesquisada apresentaram duas sugestões básicas. A primeira delas seria a 
junção da tecnologia com os conteúdos tradicionais com 54% e a outra foi a 
adequação das tecnologias com inequívoco viés didático-pedagógico aos conteúdos 
tradicionais com 46%. Na prática, estas duas sugestões se relacionam e se 
interinfluenciam com muita frequência, porquanto as duas apontam para a 
necessidade de se construir meios apropriados ao uso didático-pedagógico da 
tecnologia no ambiente escolar (PEREIRA; ANDRADE, 2016). 
No geral, tomar conhecimento destas sugestões poderá implicar na 
construção de um caminho alternativo a uma quantidade mais ou menos variável de 
dificuldades que possam inibir a solução da problemática avaliada em uma 
pesquisa. Impossível é uni-la e adequá-la sem que existam os meios favoráveis para 
tanto (PERALTA, 2015). Certamente estas duas sugestões são válidas e podem ser 
aplicar em qualquer ambiente de ensino mais ou menos semelhante a unidade 
escolar pesquisada nesta atividade dissertativa. 
 
120 
 
5-CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Nesta atividade de pesquisa, realizou-se um estudo visando entender como é 
possível de se superar dificuldades de aprendizagem no ensino fundamental na área 
da matemática pelo uso de smartphone nas escolas do ensino fundamental nos 
anos finas da rede pública da cidade doAlto do Rodrigues. Para tanto, consumou-se 
uma atividade de campo, explorando um método misto nas páginas subsequentes. 
Por consequência, este estudo também se fundamentou em um experimento que 
visava compreender as particularidades intrínsecas que permeiam a avaliação das 
principais implicações e premissas associadas ao uso de novas tecnologias no 
ambiente escolar tradicional no âmbito do ensino da matemática. 
A priori, a realização desta pesquisa se justificou porque o ensino é uma 
atividade socialmente interativa. Como tal, o seu objetivo primeiro é transmitir um 
conjunto mais ou menos variável de conteúdos, habilidades e saberes, possibilitando 
a subsequente manutenção dos paradigmas socialmente aceitos em uma 
determinada época. Atuando desta maneira, pode ser considerada como uma 
atividade de qualidade, visto que salvaguardou a preservação dos valores e dos 
princípios que fundamentam uma determinada civilização. Dito isto, ausentando-se 
as inevitáveis interações em um contexto social próprio, é impossível que se realize 
o ensino, propendendo a qualidade desejada. Por sua vez, a qualidade no ensino 
fundamenta-se no aproveitamento dinâmico de interações sociais que se 
manifestam no ambiente de ensino pelo explorar de técnicas didático-pedagógicas 
aplicadas no decorrer do processo de ensino-aprendizagem. Estas técnicas, por sua 
vez, necessitam de constante readaptação às novas demandas sociais, o que se 
cogita no uso de novas tecnologias. Com muita frequência, conteúdos, habilidades e 
saberes que eram razoavelmente bem ensinados mediante técnicas didático-
pedagógicas tradicionais estão a exigir hoje correções de rumo. Por consequência, 
alterações mais ou menos variáveis, sobretudo aquelas que visam a qualificação 
dos resultados finais em sala de aula, começam a alterar a rotina tradicional do 
processo de ensino-aprendizagem. Em algumas ocasiões, estas mudanças ainda 
apresentam resultados abaixo do esperado. De qualquer modo, o que já se registra 
como positivo incentiva a ampliação da presença de novas tecnologias no ambiente 
escolar. 
121 
 
Como qualquer atividade, o ensino é passível de experimentar, uma hora ou 
outra, o caducar simultâneo e inequívoco das suas abordagens e dos seus 
instrumentos de trabalho. Nesta situação, é preciso entender que uma mudança 
mais ou menos variável é imprescindível para que a qualidade mínima desejada 
nesta atividade possa ser de alguma forma assegurada. Na essência, estas 
mudanças não são positivas, e nem tão pouco negativas. São apenas necessárias, 
visto que o ensino é uma atividade interativa naturalmente dinâmica. Como tal, é um 
processo que experimenta um evoluir constante, o qual poderá se estabilizar em 
algumas ocasiões. Entretanto, ele poderá provar mudanças mais ou menos 
extensas em outros momentos. Por isto tudo, esta pesquisa também se justifica pela 
necessidade intrínseca que a atividade de ensino experimenta de se renovar de 
tempos em tempos, adotando novas abordagens na consumação prática de suas 
atividades habituais. Claro que este renovar tem como premissa a manutenção da 
qualidade mínima que se espera do ato de ensinar. Diante disto, se as mudanças 
desejáveis na execução dos atos didático-pedagógicos desfavorecem ao qualificar 
do resultado final do processo de ensino-aprendizagem, é melhor continuar agindo 
explorando as bases já consolidadas. Diferente disto, é lícito a aplicação de 
alterações. Em todos os casos, é imprescindível uma prévia avaliação para que a 
qualidade geral do ensino seja preservada com maior frequência. 
Além de tudo isso, esta atividade dissertativa também se justificou em âmbito 
acadêmico por conta das implicações que os seus resultados representam para o 
custeio teórico dos cursos de licenciatura. Mais do que isto: simboliza um valioso 
refletir sobre a consistência geral dos conteúdos que no momento são estudados 
nos cursos de graduação destinados ao desenvolvimento de futuros professores, os 
quais deverão atuar, sobretudo, na educação básica. Tudo isto também implica em 
uma autocrítica da legitimidade prática das formações continuadas que são 
realizadas em todas as regiões do Brasil, visando o qualificar das técnicas didático-
pedagógicas em uso no ambiente escolar. 
Hoje, o que se vislumbra é que o ambiente universitário ainda é incapaz de 
auxiliar o implemento de uma revolução paradigmática capaz de fundamentar o uso 
correto de novas tecnologias como metodologias de ensino no clássico ambiente de 
ensino. Ao lado disto, também se constata a incoerência experimental das 
122 
 
formações continuadas que se realizam à revelia do que realmente é importante a 
manutenção da qualidade geral da educação brasileira. 
Isso tudo dito, o principal objetivo desta pesquisa dissertativa foi dimensionar 
de que forma as tecnologias de ensino poderão contribuir para que se superem 
dificuldades de aprendizagem no ensino fundamental na área da matemática pelo 
uso de smartphones. Para tanto, explora-se um método descritivo-qualiquantitativo, 
visando a avaliação das principais implicações e premissas associadas ao uso de 
novas tecnologias no ambiente escolar tradicional. Com esta tarefa adequadamente 
realizada, foi possível vislumbrar os principais aspectos do tema estudado, de tal 
modo se viabiliza em subsequência a consumação gradativa de todas as questões 
de pesquisa. Além disto, é importante destacar que também foram consumados os 
seguintes objetivos específicos neste experimento dissertativo, no decorrer do Marco 
Analítico: 
 Descreveu-se as práticas de ensino utilizadas na escola investigada, 
ponderando a importância dos cursos de graduação e das formações continuadas 
para a manutenção da qualidade geral do ensino, mediante o usufruto de novas 
tecnologias como abordagem didático-pedagógica; 
 Mensurou-se a qualidade geral do ensino realizado na escola 
investigada, tomando como premissa usufruto de novas tecnologias como 
procedimento didático-pedagógico; 
 Exibiu-se as principais sugestões destacadas pelos educadores 
entrevistados na atividade de campo realizada na unidade escolar pesquisada que 
possibilitem o uso adequado de novas tecnologias no ambiente de ensino. 
Prosseguindo, considerando todos os resultados expressos na Apresentação e 
Análise de Resultados, é possível finalmente responder as quatro questões básicas 
apresentadas na Introdução as quais embasam o problema de pesquisa deste 
experimento. Indo direto ao ponto, indaga-se mais uma vez: 
 O usufruto de novas tecnologias como metodologia didático-
pedagógica no ambiente escolar possibilita a manutenção da qualidade geral do 
ensino na área da matemática? Tomando consciência desta possibilidade, os 
professores da unidade de ensino pesquisada estão usando esta ferramenta na 
consumação de suas atividades didático-pedagógicas? 
123 
 
Para esta primeira pergunta, destaca-se que sim, ou seja, o usufruto de novas 
tecnologias como metodologia didático-pedagógica no ambiente escolar possibilita a 
manutenção da qualidade geral do ensino. 
No geral, a educação tem pontos de convergência com a inclusão digital, visto 
que o uso facilitado de novas tecnologias em sala de aula precisa de uma prévia 
vulgarização destes meios. Acontecendo isto, os educadores poderão construir 
novas abordagens didáticas. Abordagens que possibilitem o maximizar da qualidade 
geral do ensino, incitando a emergência de um clima de aprendizado capaz de 
impedir os malefícios comuns ao analfabetismo funcional, por exemplo. Apesar 
disto, esta relação precisa de um foco claro e preciso para efetivar melhores 
resultados no porvir. Aliás, o foco aqui é resumido no aprendizado de qualidade, 
porquanto facilita o expandir do aprendizado de todo e qualquer conteúdo. Esta 
relação é base para que muitas outras mudanças possam se efetivar em prol de 
uma educação cidadã e socialmente inclusiva, visto que visa oqualificar do ensino. 
No entanto, para que isto se realize deste jeito é imprescindivel que realmente exista 
interesse em fomentar uma educação de qualidade com maior frequência ou que 
pelo menos ele predomine como tal em todas as ocasiões e contextos em que o uso 
de novas tecnologias se efetiva no ambiente escolar, de uma maneira ou de outra. 
Sendo assim, será possível reduzir as falhas de aprendizado e as consequências 
imediatas do analfabetismo funcional, explorando recursos de natureza tecnológica 
na efetivação precisa de estratégias didático-pedagógicas. 
Segundo, é importante frisar que os professores da unidade de ensino 
pesquisada estão usando esta ferramenta na consumação de suas atividades 
didático-pedagógicas. Claro que isto não implica que não existam problemas para 
que isto não se consume com qualidade. Apesar disto, os educadores estão 
procurando atuar explorando o uso de novas tecnologias em sala de aula. 
 No momento, quais são os principais desafios que inviabilizam o uso 
correto de novas tecnologias como metodologia didático-pedagógica no ambiente 
escolar no campo da matemática? Considerando isto, os professores da unidade de 
ensino pesquisada estão procurando vencê-los, visando o usufruto qualitativo de 
novas tecnologias como uma provável metodologia didático-pedagógica, incluindo-
se na área da matemática pelo uso de smartphones? 
124 
 
No momento, os principais desafios para o uso de novas tecnologias em sala 
de aula podem ser materializados na maneira que se efetiva a formação 
metodológica prévia dos educadores, no modo que a prática didático-pedagógica se 
concretiza e no jeito em que os educadores lidam com a possibilidade lúdico-
recreativa que se vislumbra em qualquer instrumento de natureza tecnológica que é 
explorado como ferramenta de ensino. Os desafios para o uso de novas tecnologias 
em sala de aula são exatamente idênticos aos desafios que de algum modo 
interferem na qualidade geral da interação que pode ser estabelecida entre a 
educação e a inclusão digital mediante o uso de novas tecnologias no ambiente de 
ensino. 
No momento, os professores da unidade de ensino pesquisada estão 
procurando vencer os desafios destacados acima, propendendo o usufruto 
qualitativo de novas tecnologias como uma provável metodologia didático-
pedagógica. Claro que esta atividade ainda não se efetiva com a necessária 
qualidade. De qualquer modo, existe sim o interesse genuíno para que todos os 
desafios sejam vencidos o mais breve possível, porquanto os seus resultados finais 
são imprescindíveis ao ensino qualitativo que se deseja logo em seguida. 
Terceiro Pela perspectiva dos professores entrevistados na atividade de 
campo, os cursos universitários de licenciatura estão preparando de maneira 
adequada os futuros profissionais do ensino para que utilizem com maior eficácia 
novas tecnologias como um provável procedimento didático-pedagógica no processo 
de ensino aprendizagem na área da matemática? Quais desafios seriam 
necessários para que isto se realize do melhor modo em subsequência, inclusive 
aproveitando-se dos smartphones? 
Pela perspectiva dos professores entrevistados, no momento os cursos 
universitários de licenciatura não estão preparando de maneira adequada os futuros 
profissionais do ensino para que utilizem com maior eficácia novas tecnologias como 
um provável procedimento didático-pedagógica no processo de ensino 
aprendizagem. Deste jeito se sucede porque não existe uma adequação curricular 
eficaz às demandas didático-pedagógicas da era digital. Isto dito, se a intenção é 
conceber, estabelecer, manter e ampliar uma prática de ensino de qualidade, urge 
adequação prévia dos cursos superiores de licenciatura às demandas didático-
pedagógicas prévias da era digital. Explorando ao máximo recursos de natureza 
125 
 
tecnológica, adequando-se às exigências que fundamentam o dito ensino de 
qualidade, os cursos superiores e as formações continuadas poderão reduzir as 
falhas de aprendizado, ao mesmo tempo em que pelo menos atenua os malefícios 
principais do analfabetismo funcional. Tomando consciência disto tudo, a prática 
educativa pode se transformar em um agente social proativo. O ideal é seguir neste 
caminho. Inúmeros centros de estudo e as universidades ainda não estão, no 
entanto, em condições de atuar para isto com a frequência que se deve. Por 
consequência não é à toa as dificuldades atuais em lidar com as novas tecnologias 
em sala de aula, simultaneamente ao império dos resultados gerais que estão 
aquém das expectativas de qualidade que necessitam permear o ensino de qualquer 
conteúdo, explorando uma determinada tecnologia em particular. 
Prosseguindo, para que os futuros profissionais do ensino utilizem com maior 
eficácia novas tecnologias como um provável procedimento didático-pedagógico 
seria necessário vencer todos os desafios de natureza humana, material ou 
paradigmática que aqui estão implícitos em todas as ocasiões e contextos. 
Embora sejam possíveis aprofundamentos subsequentes, estes são os 
principais resultados desta atividade dissertativa. Considerando a problemática 
investigada, além dos objetivos destacados no experimento, são satisfatórios os 
resultados que foram destacados. 
Em suma, espera-se que esta pesquisa sirva pelo menos como um bom ponto 
de partida para outras investigações que se dedicam ao estudo de tema mais ou 
menos semelhante ao que aqui se investiga. 
 
5.1 RECOMENDAÇÕES 
As mídias digitais em especial o smartphone ajudam os alunos a 
desenvolverem práticas que podem ser aplicadas nas tarefas do cotidiano, dentro e 
fora da unidade escolar ampliando ainda mais as suas habilidades. Assim 
apontamos algumas recomendações que visão a efetivação dessas ferramentas 
dentro do espaço escola: 
• Incentivar o uso das ferramentas de pesquisa na Internet. 
126 
 
• Estimular o contato com softwares e ou aplicativos (programas) 
autorais e a produção de trabalhos colaborativo para o 
desenvolvimento da criatividade dos alunos; 
• Utilizar o maximo de ferramentas digitais para que se explore 
habilidades e competências em vários aspectos. 
• Promover soluções tecnológicas que levem a rotina escolar e os 
desafios do dia a dia; 
• Capacitar os educadores na perspectiva de uma educação inclusiva e 
contemporânea; 
• Ampliar as oportunidades de formação docente. 
 
Essas recomendações reforçam melhorias no fazer pedagógico que 
favorecem a educação num contexto geral. Poderíamos destacar algumas das 
possíveis possibilidades para o futuro tais como: Aproximação da escola à realidade 
dos alunos, Praticidade, Dinamismo, Democratização das mídias sociais disponíveis, 
Inclusão social e digital, Interatividade entre o aluno e o meio, Autonomia, 
Criatividade, Curiosidade, Interação social, Maior engajamento por parte dos alunos, 
Maior desempenho na aprendizagem etc. 
 
127 
 
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132 
 
APÊNDICE – QUESTIONÁRIO DE PESQUISA 
 
PARTE 1 – QUESTÕES QUALITATIVAS1ª Enquanto recursos metodológicos, o que os professores utilizam para a execução 
diária do processo ensino-aprendizagem? 
 
( ) Tecnologias. 
( ) Práticas lúdicas. 
( ) Pesquisas. 
( ) Projetos. 
( ) Todas as alternativas anteriores. 
( ) Outra coisa. Qual seria? 
 
 
2ª Na escola, os professores fazem uso da tecnologia como um instrumento didático, 
incluindo-se smartphones? 
 
( ) Sim. 
( ) Não. 
( ) Às vezes. 
 
3ª Quando aplicadas, como são as aulas com o uso de tecnologias, incluindo-se os 
smartphones? 
 
( ) Atrativas. 
( ) Interessantes. 
( ) Cansativas. 
( ) Produtivas. 
( ) Improdutivas. 
( ) Outra coisa. Qual seria? 
 
 
133 
 
4ª Em sua prática de ensino, os professores utilizam os recursos midiáticos e 
tecnológicos com que frequência, incluindo-se os smartphones? 
 
( ) Diariamente. 
( ) Semanalmente. 
( ) Esporadicamente. 
( ) Não utilizam. 
 
5ª A formação discente ocorre através das aulas no laboratório de informática? 
 
( ) Sim. 
( ) Não. 
( ) Às vezes. 
 
6ª Para a formação discente, o que os professores utilizam de modo geral? 
 
( ) Computadores. 
( ) Celulares. 
( ) Data show. 
( ) Lousa digital. 
( ) Todas as alternativas anteriores. 
( ) Outra coisa. Qual seria? 
 
 
7ª Enquanto docente, você permite ao seu aluno a autonomia para apropriar-se de 
novas tecnologias? 
 
( ) Sim. 
( ) Não. 
( ) Às vezes. 
 
134 
 
8ª Na escola, a formação para aprimoramento da prática pedagógica mediante o uso 
de tecnologias, incluindo-se smartphones, ocorre quando? 
 
( ) Nas jornadas pedagógicas. 
( ) Nas formações específicas para o uso da tecnologia. 
( ) Em palestras e cursos. 
( ) Todas as alternativas anteriores. 
( ) Não ocorre. 
Em outra ocasião. Qual seria? 
 
 
9ª O professor busca ampliar e modificar as formas de ensinar e de aprender, usando as 
tecnologias, incluindo-se smartphones? 
 
( ) Sim. 
( ) Não. 
( ) Às vezes. 
 
10ª Como você considera os métodos tecnológicos utilizados em sala de aula, incluindo-
se os smartphones? 
 
( ) Excelentes. 
( ) Bons. 
( ) Satisfatórios. 
( ) Insuficientes. 
 
11ª O que possibilita a prática pedagógica com o uso de tecnologias, incluindo-se os 
smartphones? 
 
( ) O desenvolvimento do processo ensino aprendizagem. 
( ) O ensino dos conteúdos. 
( ) A aprendizagem significativa. 
( ) Todas as alternativas anteriores. 
( ) Não possibilita nada. 
( ) Possibilita outra coisa. Qual seria? 
 
 
 
135 
 
12ª O que promovem as aulas com o uso de tecnologias, incluindo-se os smartphones? 
 
( ) O ensino da leitura e escrita. 
( ) O ensino dos conteúdos. 
( ) Aulas estimuladoras. 
( ) Não promove nada. 
( ) Promove outra coisa. Qual seria? 
___________________________________________________________________ 
 
13ª Você considera que os métodos utilizados em sala de aula estão sendo apropriados 
e satisfatórias para promover o ensino? 
 
( ) Sim. 
( ) Não. 
( ) Às vezes. 
 
14ª No decorrer do ensino, o que prioriza a prática pedagógica, usando os 
smartphones? 
 
( ) A leitura e a escrita. 
( ) A explanação dos conteúdos. 
( ) A formação global do aluno. 
( ) Todas as alternativas anteriores. 
( ) Outra coisa. Qual seria? 
 
 
15ª Você considera que os métodos utilizados nas aulas, incluindo-se os smartphones, 
estão sendo apropriados, ou seja, são realmente satisfatórios para a aprendizagem dos 
alunos? 
 
( ) Sim. 
( ) Não. 
( ) Às vezes. 
 
136 
 
16ª Enquanto recurso metodológico, o que visa a tecnologia, incluindo-se os 
smarphones? 
 
( ) A inclusão digital. 
( ) A aprendizagem significativa. 
( ) A inserção à pesquisa. 
( ) O desenvolvimento do pensamento crítico. 
( ) Todas as alternativas anteriores. 
( ) Outra coisa. Qual seria? 
 
 
17ª Na sua opinião, os resultados obtidos no ensino aprendizagem são satisfatórios com 
o uso de smartphones? 
 
( ) Sim. 
( ) Não. 
( ) Às vezes. 
 
18ª Enquanto docente, você considera que o uso da tecnologia atende os reais 
interesses e necessidades dos alunos? 
 
( ) Sim. 
( ) Não. 
( ) Às vezes. 
 
19ª Considerando as suas experiências didático-pedagógicas no ambiente de ensino, até 
que ponto é válido o uso de novas tecnologias em sala de aula? 
 
 
20ª Sendo ou não válido para você, qual a sua sugestão para que estes procedimentos 
sejam adequadamente utilizados e ou reforçados para tanto? Ou seja, se encaixem no 
plano político-pedagógico da escola, de tal modo que fomentem simultaneamente a 
redução das dificuldades de aprendizado e o analfabetismo funcional? 
 
 
 
137 
 
PARTE 2 – QUESTÕES QUANTITATIVAS 
 
1ª De “0” (zero) a “10” (dez), o uso da tecnologia como um instrumento didático 
procede até que ponto? 
 
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
 
 
2ª De “0” (zero) a “10” (dez), aulas com o uso de tecnologias procede até que ponto? 
 
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
 
 
3ª De “0” (zero) a “10” (dez), a formação discente mediante as aulas no laboratório de 
informática procede até que ponto? 
 
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
 
 
4ª De “0” (zero) a “10” (dez), autonomia para apropriar-se de novas tecnologias isto se 
procede até que ponto? 
 
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
 
 
5ª De “0” (zero) a “10” (dez), a busca pela ampliação e mudança nas formas de ensinar 
e de aprender procede até que ponto? 
 
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
 
 
138 
 
6ª De “0” (zero) a “10” (dez), a prática pedagógica com o uso de tecnologias procede 
até que ponto? 
 
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
 
 
7ª De “0” (zero) a “10” (dez), as promoções com o uso de tecnologias se procede até 
que ponto? 
 
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
 
 
8ª De “0” (zero) a “10” (dez), os métodos utilizados estão sendo apropriados e 
satisfatórios se procede até que ponto? 
 
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
 
 
9ª De “0” (zero) a “10” (dez), as priorizações na prática pedagógica se procedem até 
que ponto? 
 
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
 
 
 
10ª De “0” (zero) a “10” (dez), os métodos apropriados se procedem até que ponto? 
 
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
 
 
11ª De “0” (zero) a “10” (dez), o que visa a tecnologia isto se procede até que ponto? 
 
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
 
 
139 
 
12ª De “0” (zero) a “10” (dez), a satisfação com os resultados da aprendizagem se 
procede até que ponto? 
 
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
 
 
13ª De “0” (zero) a “10” (dez), a satisfação com o atendimento da tecnologia se 
procede até que ponto? 
 
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 
 
 
14ª De “0” (zero) a “10” (dez), até que ponto é válido o uso de novas tecnologias em 
sala de aula? 
 
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

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