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Farmacologia da Dor e Inflamação

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Farmacologia da Dor e Inflamação
	
	Indicações
	Efeitos adversos
	Contraindicações
	Farmacocinética
	AINES (em geral)
	Tratamento de processos inflamatórios, dor e febre. Inibição das enzimas Cox, prejudicando a produção de PGs, prostaciclina e tromboxanos a partir do ácido araquidônico.
	Gastrointestinais (inibe a produção de prostaciclina), renais (inibe prostaciclina, diminui FG, retém sal e água), respiratório (aumenta leucotrieno broncoconstritor), cardiovasculares (seletivos), hematológicos (adesividade das plaquetas)
	Período pré-natal (fecha canal arterial), pacientes que tomam IECAs.
	Administração oral, ácido fraco (absorção no estômago rápida 1 a 4h), biodisp. alta, ligação a proteínas (pp albumina), metabolização hepática, excreção urinária.
	Derivados do Ácido Acetilsalicílico
(aspirina)
	Inibem Cox 1 e 2 irreversivelmente: analgésico, antipirético e anti-inflamatório.
Gota, febre reumatoide, cefaleia, mialgia etc.
	Gastrointestinais, úlcera (tomar com refeição), hipoprotrombinemia, efeitos nos rins, fígado, medula, sangue, sistema imune. Síndromes: salicilismo e de Reye.
	Crianças e adolescentes com catapora/influenza, hemofílicos, quem tem histórico de gastrite, grávidas, pacientes que vão fazer cirurgia 
	Absorção no estômago, ligados a proteínas plasmáticas (albumina), metabolização hepática e eliminação renal
	Derivados do p-aminofenol (paracetamol)
	Analgésico (inibe PGs no SNC) e antipirético. Tem pouco efeito anti-inflamatório.
	Dose terapêutica causa poucos efeitos colaterais (hipersensibilidade na pele). Intoxicação: lesão hepática.
	Idosos, pacientes com insuficiência hepática ou renal e hipertensos.
	Absorção gastrointestinal, pico: 30/60min, meia vida: 2h. Metabolização hepática e excreção renal.
	Derivados do ácido indolacético (indometacina)
	Um dos mais potentes inibidores das Cox. Artrite, espondilite, gota etc. Não são usados como antipirético.
	Muitos efeitos colaterais no SNC. Sua toxicidade limita o uso.
	
	Absorção gastrointestinal rápida, pico em 2h. Grande afinidade com proteínas plasmáticas, metaboliza no fígado e excreção pelas fezes, urina ou bile.
	Derivados do ácido propiônico (ibuprofeno, naproxeno, cetoprofeno)
	AR, osteoartrite, sinovites, dismenorreia, processos inflamatórios odontológicos. Antipirético, analgésico.
	
	
	Absorção reduzida se ingerir com alimento, afinidade por proteínas plasmáticas, metaboliza no fígado e excreção renal.
	Derivados do ácido heteroaril acético (diclofenaco)
	Potente inibidor da Cox, usado no tratamento de doenças reumáticas inflamatórias, dor na coluna, pós-traumática e pós-operatória.
	
	Por ser potente inibidor da Cox, úlceras e perfuração intestinal.
Não tomar com estômago tão vazio. Ideal: 1h pós almoço.
	Via oral, IM, IV ou retal. Rapidamente absorvido, pico: 2 a 3h. Metabolização hepática e excreção renal. Afinidade com p. plasmática, meia-vida 1-2h.
	Derivados do ácido enólico (piroxicam, meloxicam)
	(Meloxicam: seletividade com Cox-2). Osteoartrite, artrite reumatoide juvenil, traumatismo...
	
	
	Rapidamente absorvidos, afinidade por proteínas plasmáticas, meia vida longa (1x dia). Excreta: urina/fezes.
	Derivados do ácido antranílico (ácido mefenâmico)
	Propriedades analgésicas, anti-inflamatórias e antipiréticas. Dores de pequena a moderada intensidade.
	
	Não exceder 1 semana.
	Absorção por via oral. Pico: 30min a 2h. Excreção: urina e um pouco nas fezes.
	Derivados da pirazolona (dipirona/metamizol)
	Analgésico e antipirético.
	Agranulocitose, leucopenia, trombocitopenia, anemia.
Uso prolongado: exames hematológicos periódicos.
	Não indicado para idosos e quem tem hipersensibilidade prévia.
	Administração oral ou retal, metabolização hepática, excreção renal.
	Seletivos da Cox-2:
	Derivado da sulfonanilida (nimesulida)
	Inibidor seletivo da Cox-2 (não quer dizer que não inibe a Cox-1), ação analgésica, anti-inflamatória e antipirética. Neutraliza formação de radicais livres.
	Menor incidência de efeitos gastrointestinais. Pode causar: dor de cabeça, sonolência, asma, enjoo, icterícia, urina escura etc.
	Como todo inibidor seletivo de Cox-2, aumenta risco de eventos cerebrovascular e cardiovascular.
	Rápida absorção gastrointestinal, pico: uma a 2 horas. Metabolização entero hepática, eliminação nas fezes (+) e urina.
	Derivado do furanonas daril (celecoxibe)
	Inibidor altamente seletivo da Cox-2 (reversível). Artrite, osteoartrite, dismenorreia (em casos de problema gastrointestinal).
	Toxicidade gastroduodenal reduzida. Pode causar: cefaleia, dispepsia, diarreia etc.
	Venda retida, tem que deixar via na farmácia.
	Via oral, pico: 3h, metabolizado no fígado (citocromo P450), excreção nas fezes e urina. Meia vida: 11h. 
	Glicocorticoides
	Interagem com receptores citoplasmáticos específicos, forma complexo, dirige ao núcleo, parte do receptor se liga em porções específicas do genoma (transativação), transcrição de genes anti-inflamatórios, como lipocortina, que inibe fofsfolipase A2 do ac. araq.
	Hiperglicemia, inibe síntese proteica periférica, estimula catabolismo proteico, aumenta lipólise, libera ácido graxo e glicerol.
Infecções, úlcera, catarata, glaucoma, acne, púrpura, neurológico, endócrino, síndrome de Cushing.
	
	Via oral, IM, IV, tópica e inalatória. Ligados a alfa globulina específica (pouca afinidade por albumina). Molécula pequena (difusão). Met. fígado e exc. urina.
	Opioides
	Afinidade com receptores M (analgésico e eufórico) e M2 (depressão respiratória e constipação). Redução da excitabilidade neuronal, da neurotransmissão de impulsos (proteína G inibitória).
	Depressão respiratória e supressão da tosse, náusea vomito, constrição pupilar, constipação intestinal. 
Metadona: alivia abstinência.
Naloxona: desintoxica.
	
	Bases fracas, absorção no intestino delgado, metabolismo de primeira passagem hepática e intestinal (baixa biodisp oral). Lipossolubilidade: disp para biofase. Fígado metaboliza e bile/urina excretam.
Intoxicação do paracetamol: NAPQI + glutationa = excreção de ácido mercaptúrico (satura glutationa e acumula NAPQI). N-acetilcisteína resolve (estimula síntese hepática de glutationa).
Risco dos seletivos: prejudica produção de prostaciclina PGI2, um inibidor da agregação plaquetária. Além disso, conserva intacta a produção de TXA2 (tromboxano), que inicia o processo de agregação plaquetária.

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