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Regulamentacao-Mata-Atlantica

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HISTÓRICO DA LEGISLAÇÃO 
REFERENTE À PROTEÇÃO DA 
MATA ATLÂNTICA 
DECRETO FEDERAL 99.547/90 
Primeira iniciativa do Governo Federal no sentido de 
regulamentar a Constituição Federal e definir um 
instrumento legal específico para a Mata Atlântica. O 
Decreto dispunha sobre 
“a vedação do corte, e da respectiva exploração, 
da vegetação nativa da Mata Atlântica e dá 
outras providências” 
Assinado em 25 de setembro de 1990, por Itamar 
Franco no exercício interino da Presidência. 
Concebido pelo então Secretário Nacional do Meio Ambiente, 
José Lutzenberger, o texto estabeleceu, pela primeira vez na 
legislação brasileira, a intocabilidade absoluta de um 
conjunto de ecossistemas, através da proibição total do corte 
e da utilização da vegetação. 
Apesar de bem intencionado, o Decreto, que era de 
questionável constitucionalidade, uma vez que o § 4º, do 
art. 225 da CF/88 permite expressamente a utilização da 
Mata Atlântica, foi elaborado sem nenhuma participação dos 
governos dos Estados que possuem Mata Atlântica e das 
entidades não governamentais. Este processo fechado 
implicou na definição de um texto com graves lacunas e sem 
respaldo dos órgãos responsáveis pela sua aplicação, o que 
praticamente inviabilizou sua efetiva contribuição para a 
preservação ambiental. Entre os vários problemas e suas 
conseqüências, podemos destacar: 
1. Não trazia a definição de Mata Atlântica, o que levou alguns governos 
estaduais e o próprio IBAMA a restringirem sua aplicação à Floresta 
Ombrófila Densa, com implicações extremamente prejudiciais à efetiva da 
biodiversidade na Mata Atlântica, pois não contemplou todas as suas 
formações florestais e seus ecossistemas associados. 
2. Proibiu completamente a exploração de espécies florestais da 
Mata Atlântica amplamente utilizadas em diversas regiões do País. 
Ressalte-se que a CF/88 (art. 225,§ 4º), diz que sua utilização se fará: “... 
dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, 
inclusive quanto ao uso dos recursos naturais.” 
3. Não estabeleceu diretrizes específicas para áreas urbanas, o que 
levou ao total desrespeito pelo Decreto por parte de governos municipais 
e empresas imobiliárias (pois nem mesmo terrenos baldios em centros 
urbanos poderiam ser utilizados para edificações). 
4. Não definiu orientação para os casos de obras de utilidade pública 
e interesse social em que poderiam ser admitidos desmatamentos. 
5. Não previu norma específica para as comunidades tradicionais. 
colocando lado a lado, no mesmo patamar, pescadores artesanais e 
latifundiários inescrupulosos, sendo que a fiscalização sempre foi mais 
rigorosa com os primeiros. 
CRONOLOGIA DA LUTA EM DEFESA DA MATA ATLÂNTICA 
CRONOLOGIA DA LUTA EM DEFESA DA MATA ATLÂNTICA 
Projeto de Lei Nº 3.285/92 
 
Deputado Fábio Feldmann 
 
Dispõe sobre a utilização e a 
proteção da Mata Atlântica 
O Congresso Nacional decreta: 
 
Art. 1º A utilização e a proteção da Mata Atlântica, tendo em 
vista o disposto nos artigos 182, 186 e 225 da Constituição 
Federal, far-se-ão de acordo com o que dispõe a presente Lei, 
obedecidas a Lei 4.771, de 15 de Setembro de 1965, com as 
alterações promovidas pela Lei nº 7.803, de 18 de julho de 1989, 
e a legislação dos Estados. 
 
Artigo 182 - A política de desenvolvimento urbano... 
 
Artigo 186 - DA POLÍTICA AGRÍCOLA E FUNDIÁRIA E DA 
REFORMA AGRÁRIA - coloca a utilização adequada dos 
recursos naturais disponíveis e preservação do meio 
ambiente como FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE 
Art. 2º Para os efeitos desta Lei, considera-se Mata 
Atlântica as formações florestais e ecossistemas 
associados inseridos no domínio Mata Atlântica, 
com as respectivas delimitações estabelecidas pelo 
Mapa de Vegetação do Brasil, IBGE 1993, que inclui: 
Floresta Ombrófila Densa, Floresta Ombrófila Mista, 
Floresta Ombrófila Aberta, Floresta Estacional 
Semidecidual e Floresta Estacional Decidual; 
manguezais, restingas e campos de altitude 
associados; brejos interioranos e encraves 
florestais do Nordeste. 
 
Esta definição foi aprovada no Workshop de Atibaia em 
1990, com base na definição de Dominio Atlântico de Ab 
Saber, e endossada pelo CONAMA em 1992. 
DEFINIÇÃO DE MATA ATLÂNTICA 
Joly, C.A.; Aidar, M.P.M.; Klink, C.A.; McGrath, D.G.; Moreira, 
A.G; Moutinho, P.; Nepstad, D.C.; Oliveira, A. A.; Pott, A.; 
Rodal, M.J.N. & Sampaio, E.V.S.B. 1999. Evolution of the 
Brazilian phytogeography classification systems: 
implications for biodiversity conservation. Ciência e 
Cultura 51(5/6):331-348 
 
http://www.ib.unicamp.br/institucional/departamento
s/botanica/labs/eco/ccultura1.html 
 
DECRETO Nº 750, DE 10 DE FEVEREIRO DE 1993 
Dispõe sobre o corte, a exploração e a 
supressão de vegetação primária ou nos 
estágios avançado e médio de regeneração 
da Mata Atlântica, e dá outras providências 
Art. 3º Para os efeitos deste Decreto, considera-se Mata 
Atlântica as formações florestais e ecossistemas 
associados inseridos no domínio Mata Atlântica, com as 
respectivas delimitações estabelecidas pelo Mapa de 
Vegetação do Brasil, IBGE 1988: Floresta Ombrófila Densa 
Atlântica, Floresta Ombrófila Mista, Floresta Ombrófila 
Aberta, Floresta Estacional Semidecidual, Floresta 
Estacional Decidual, manguezais, restingas, campos de 
altitude, brejos interioranos e encraves florestais do 
Nordeste. 
O DECRETO, ASSINADO PELO PRESIDENTE ITAMAR 
FRANCO, ENDOSSA TODOS OS CONCEITOS E DEFINIÇÕES 
DO PROJETO DE LEI 
Art. 4º São proibidos o corte, a supressão e a exploração da 
vegetação primária da Mata Atlântica. 
 
§ 1º Excetuam-se do disposto no "caput" deste artigo o corte e a 
supressão de vegetação primária da Mata Atlântica, em caráter 
excepcional, quando necessários à realização de obras, 
projetos ou atividades declarados oficialmente de utilidade 
pública. 
 
§ 2º O corte e a supressão previstos no parágrafo anterior 
dependerão: 
a) da realização, a critério do Conselho Nacional do Meio 
Ambiente - CONAMA, de estudo impacto ambiental, sem prejuízo 
do disposto na legislação para obras, projetos ou atividades de 
significativo impacto ambiental; 
 
b) de prévio licenciamento pelo Instituto Brasileiro do Meio 
Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA; 
 
c) de prévia aprovação, devidamente motivada, do Conselho 
Nacional do Meio Ambiente - CONAMA. 
Art. 5º São proibidos o corte e a supressão da vegetação secundária 
nos estágios avançado e médio de regeneração da Mata Atlântica. 
 
§ 1º Excetuam-se do disposto neste artigo, ressalvado o 
disposto no art 9º, o corte e a supressão: 
 
a) da vegetação secundária em estágio avançado de 
regeneração, em caráter excepcional, quando necessários à 
execução de obras, atividades ou projetos declarados 
oficialmente de utilidade pública; 
b) da vegetação secundária em estágio médio de regeneração, 
em caráter excepcional, quando necessários à execução de 
obras, atividades ou projetos declarados oficialmente de utilidade 
pública ou de interesse social; 
c) da vegetação secundária em estágio médio de 
regeneração, quando necessários ao desenvolvimento, pelo 
pequeno produtor rural, de atividades imprescindíveis à sua 
subsistência e de sua família, ressalvadas as áreas de 
preservação permanente e de reserva legal, estabelecidas na Lei 
nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, e modificações posteriores. 
Resolução Conama 1/94, define vegetação primária e os estágios 
sucessionais de Mata Atlântica no Estado de São Paulo. 
Artigo 1º Considera-se vegetação primária aquela vegetação de máxima 
expressão local, com grande diversidade biológica, sendo os efeitos das 
ações antrópicas mínimos, a ponto de não afetar significativamente suas 
características originais de estrutura e de espécie 
Artigo 2º São características da vegetação secundária das Florestas 
Ombrófilas e Estacionais 
§1º Em estágio inicial de regeneração:a) fisionomia que varia de savânica a florestal baixa, podendo ocorrer 
estrato herbáceo e pequenas árvores; 
b) estratos lenhosos variando de abertos a fechados, apresentando 
plantas com alturas variáveis; 
c) alturas das plantas lenhosas estão situadas geralmente entre 1,5m e 
8,0m e o diâmetro médio dos troncos à altura do peito (DAP = 1,30m 
do solo) é de até 10cm, apresentando pequeno produto lenhoso, sendo 
que a distribuição diamétrica das formas lenhosas apresenta pequena 
amplitude: 
d) epífitas, quando presentes, são pouco abundantes, 
representadas por musgos, liquens, polipodiáceas, e tilândsias 
pequenas; 
e) trepadeiras, se presentes, podem ser herbáceas ou 
lenhosas; 
 
f) a serapilheira, quando presente, pode ser contínua ou não, 
formando uma camada fina pouco decomposta; 
 
g) no sub-bosque podem ocorrer plantas jovens de 
espécies arbóreas dos estágios mais maduros; 
 
h) a diversidade biológica é baixa, podendo ocorrer ao 
redor de dez espécies arbóreas ou arbustivas dominantes; 
i) as espécies vegetais mais abundantes e características, 
além das citadas no estágio pioneiro, são: cambará ou 
candeia (Gochnatia polimorpha), leiteiro (Peschieria 
fuchsiaefolia), maria-mole (Guapira spp.), mamona (Ricinus 
communis), arranha-gato (Acacia spp.), falso ipê 
(Stenolobium stans), crindiúva (Trema micrantha), fumo-bravo 
(Solanum granuloso-lebrosum), goiabeira (Psidium guaiava), 
sangra d'água (Croton urucurana), lixinha (Aloysia virgata), 
amendoim-bravo (Pterogyne nitens), embaúbas (Cecropia 
spp.), pimenta-de-macaco (Xylopia aromatica), murici 
(Byrsonima spp.), mutambo (Guazuma ulmifolia), manacá ou 
jacatirão (Tibouchina spp. e Miconia spp.), capororoca 
(Rapanea spp.), tapiás (Alchornea spp.), pimenteira brava 
(Schinus terebinthifolius), guaçatonga (Casearia sylvestris), 
sapuva (Machaerium stipitatum), caquera (Cassia sp.); 
§2º Em estágio médio de regeneração: 
a) fisionomia florestal, apresentando árvores de vários 
tamanhos; 
b) presença de camadas de diferentes alturas, sendo que cada 
camada apresenta-se com cobertura variando de aberta a 
fechada, podendo a superfície da camada superior ser uniforme 
e aparecer árvores emergentes; 
c) dependendo da localização da vegetação a altura das 
árvores pode variar de 4 a 12m e o DAP médio pode atingir até 
20cm. A distribuição diamétrica das árvores apresenta 
amplitude moderada, com predomínio de pequenos diâmetros 
podendo gerar razoável produto lenhoso; 
d) epífitas aparecem em maior número de indivíduos e 
espécies (liquens, musgos, hepáticas, orquídeas, bromélias, 
cactáceas, piperáceas, etc.), sendo mais abundantes e 
apresentando maior número de espécies no domínio da 
Floresta Ombrófila; 
e) trepadeiras, quando presentes, são geralmente lenhosas; 
f) a serapilheira pode apresentar variações de espessura de 
acordo com a estação do ano e de um lugar a outro; 
g) no sub-bosque (sinúsias arbustivas) é comum a 
ocorrência de arbustos umbrófilos principalmente de 
espécies de rubiáceas, mirtáceas, melastomatáceas e 
meliáceas; 
h) a diversidade biológica é significativa, podendo haver em 
alguns casos a dominância de poucas espécies, geralmente 
de rápido crescimento. Além destas, podem estar 
surgindo o palmito (Euterpe edulis), outras palmáceas e 
samambaiaçus; 
i) as espécies mais abundantes e características, além das citadas 
para os estágios anteriores, são: jacarandás (Machaerium spp.), 
jacarandá-do-campo (Platypodium elegans), louro-pardo (Cordia 
trichotoma), farinha-seca (Pithecellobium edwallii), aroeira 
(Myracroduon urundeuva), guapuruvu (Schizolobium parahyba), 
burana (Amburana cearensis), pau-de-espeto (Casearia 
gossypiosperma), cedro (Cedrela spp.), canjarana (Cabralea 
canjerana), açoita-cavalo (Luehea spp.), óleo-de-copaíba (Copaifera 
langsdorfii), canafístula (Peltophorum dubium), embiras-de-sapo 
(Lonchocarpus spp.), faveiro (Pterodon pubescens), canelas (Ocotea 
spp., Nectandra spp., Crytocaria spp.), vinhático (Plathymenia spp.), 
araribá (Centrolobium tomentosum), ipês (Tabebuia spp.), angelim 
(Andira spp.), marinheiro (Guarea spp.) monjoleiro (Acacia 
polyphylla), mamica-de-porca (Zanthoxyllum spp.), tamboril 
(Enterolobium contorsiliquum), mandiocão (Didimopanax spp.), 
araucária (Araucaria angustifolia), pinheiro-bravo (Podocarpus 
spp.), amarelinho (Terminalia spp.), peito-de-pomba (Tapirira 
guianensis), cuvatã (Matayba spp.), caixeta (Tabebuia cassinoides), 
cambui (Myrcia spp.), taiúva (Machlura tinctoria), pau-jacaré 
(Piptadenia gonoacantha), guaiuvira (Patagonula americana), angicos 
(Anadenanthera spp.) entre outras; 
§3º Em estágio avançado de regeneração: 
g) no sub-bosque os estratos arbustivos e herbáceos aparecem com 
maior ou menor freqüência, sendo os arbustivos predominantemente 
aqueles já citados para o estágio anterior (arbustos umbrófilos) e o 
herbáceo formado predominantemente por bromeliáceas, aráceas, 
marantáceas e heliconiáceas, notadamente nas áreas mais úmidas; 
h) a diversidade biológica é muito grande devido à complexidade 
estrutural e ao número de espécies; 
i) além das espécies já citadas para os estágios anteriores e de espécies 
da mata madura, é comum a ocorrência de: jequitibás (Cariniana spp.), 
jatobás (Hymenaea spp.), pau-marfim (Balfourodendron riedelianum), 
caviúna (Machaerium spp.), paineira (Chorisia speciosa), guarantã 
(Esenbeckia leiocarpa), imbúia (Ocotea porosa), figueira (Ficus spp.), 
maçaranduba (Manilkara spp. e Persea spp.), suiná ou mulungú 
(Erythryna spp.), guanandi (Calophyllum brasiliensis), pixiricas (Miconia 
spp.), pau-d'alho (Gallesia integrifolia), perobas e guatambus 
(Aspidosperma spp.), jacarandás (Dalbergia spp.), entre outras; 
Lei da Mata Atlântica é aprovada na 
Câmara 
 No dia 03 de dezembro de 2003, 
após 11 anos de tramitação, em função de 
um acordo de lideranças o Plenário da 
Câmara dos Deputados aprovou por 
unanimidade o Projeto de Lei 3285-E de 
1992 que que dispõe sobre a utilização e 
proteção da vegetação nativa do Bioma 
Mata Atlântica, e dá outras providências. 
Fevereiro de 2006 
 O projeto é aprovado no Senado Federal, com 
emendas, o que significa que deve voltar para a 
Câmara. 
 
Novembro de 2006 
aprovação das emendas na Câmara dos Deputados, 
o projeto de lei segue para sanção presidencial. 
 
 
Dezembro de 2006: 
Em 22 de dezembro, às vésperas do Natal, o presidente 
Luiz Inácio Lula da Silva finalmente sancionou a nova lei 
que define regras para a preservação e exploração da 
Mata Atlântica. A assinatura encerrou um processo de 14 
anos de esforços conjuntos de diversas ONGs para 
garantir uma legislação justa, que impõe limites para o 
desmatamento e traz uma série de medidas visando a 
exploração sustentável da floresta. 
LEI Nº 11.428, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2006. 
 
Decreto de Regulamentação DECRETO Nº 6.660, DE 21 DE 
NOVEMBRO DE 2008. 
SNUC/Sistema Nacional de Unidades de Conservação 
O SNUC tem suas origens nos anos 1970, quando o antigo Instituto Brasileiro de 
Desenvolvimento Florestal (IBDF), apoiado pela organização não-governamental (ONG) 
Fundação Brasileira para a Conservação da Natureza (FBCN), criou o Plano do Sistema 
de Unidades de Conservação do Brasil, publicado oficialmente em 1979. 
Na época não havia amparo legal ao sistema e tornou-se evidente a necessidade de uma 
lei que incorporasse os conceitos definidos no mesmo, vindo a fornecer os mecanismos 
legais para a categorização e o estabelecimento de unidades de conservação no Brasil. 
Uma ONG, a Fundação Pró-Natureza (FUNATURA), com recursos fornecidos inicialmente 
pela Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA) e pelo IBDF, e, após a sua extinção, 
pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), 
reuniram um grupo de especialistas a partir de julho de 1988 visando a revisão e 
atualização conceitualdo conjunto de categorias de unidades de conservação, incluindo 
a elaboração de um Anteprojeto de Lei, para dar suporte legal ao Sistema. Os trabalhos 
resultaram em um Anteprojeto de Lei, aprovado pelo CONAMA em 1989 e encaminhado 
ao Congresso Nacional pelo Presidente Fernando Collor em maio de 1992, sendo o 
Deputado Fábio Feldmann seu relator. 
8 anos depois o Projeto foi APROVADO - LEI No 9.985, DE 18 DE JULHO DE 
2000 & Decreto nº 4.340, de 22.08.2002

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