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Resumo - Indicadores e Avaliação de Empresas - Administração Financeira

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Mirian Montezino – Administração Financeira – Ciências Contábeis – 2021/5º 
 
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São medidas preventivas de “como não fazer” ou 
como “como fazer melhor. 
3.1 Risco 
Conceito: Segundo Ross, Westerfield e Jaffe 
(1995, p. 233), “a parcela inesperada da taxa de 
retorno, aquela que decorre de surpresas, é o risco 
autêntico de qualquer investimento. Afinal de con-
tas, se já tivéssemos conseguido o que esperáva-
mos, não poderia haver qualquer risco ou incer-
teza”. 
Segundo Hoji (2017) “O risco existe em todas as 
atividades empresariais. Tudo o que é decidido 
hoje, visando a um resultado no futuro, está sujeito 
a algum grau de risco. Somente o que já aconteceu 
está livre de risco, pois é um “fato consumado”. 
 
Todos os empreendimentos estão sujeitos a algum 
tipo risco, devendo ser gerenciado, mensurado. Na 
gestão do mesmo devemos separá-los em: 
Característica Operacional: são típicos de cada 
operação podem ser causados por catástrofes, 
fraudes, falha humana, produtos e serviços, legisla-
ção etc., ou até por problemas de imagem. 
Medida de Precaução: podem ser evitados ou mi-
nimizados por meio de contratação de seguros, na 
maioria dos casos. 
 
Característica Financeira: Os riscos de natureza fi-
nanceira (englobando, nesse caso, os riscos de natureza 
econômica) podem exercer impacto sobre os ativos e 
passivos financeiros, bem como sobre os preços futuros, 
em nível considerável e inesperado, e podem causar 
grandes prejuízos financeiros. 
Medidas de precaução: a maioria dos riscos dessa 
natureza pode ser evitada ou minimizada por meio 
de hedging, pois sempre existirá alguém do outro 
lado disposto a assumir o risco que se quer evitar, 
dependendo do preço da operação. Por outro 
lado, o próprio hedge, quando contratado errada-
mente, ou sem o conhecimento claro de seu efeito, 
pode provocar prejuízos financeiros inesperados. 
Os riscos variam de acordo com as características 
de cada cliente ou tomador do crédito. Portanto, o 
Risco do Negócio está relacionado a incerteza em 
obter determinado resultado em seu negócio o ponto 
de equilíbrio operacional e a margem de contribuição 
suficiente para cobrir os custos e despesas operacio-
nais fixas. 
Podemos elenca-los em: 
 Risco Inicial: dimensionamento do capital 
social; 
 Risco de Caixa: dimensionamento do caixa 
 Risco de Autoridade: delegação de autori-
dade; 
 Risco de Liderança: a liderança não é per-
cebida ou não aceita; 
 Risco de Sucessão: para quem vamos “pas-
sar o bastão”; 
 Risco Financeiro: às formas que o ativo e 
passivo são administrados impossibilidade 
da empresa saldar suas obrigações finan-
ceiras no curto e longo prazo. 
 Risco de Prazo: devemos ter um caixa ade-
quado para provendo recursos para paga-
mento; 
 Risco de Insolvência: é a circunstância em 
que progressivamente a empresa não con-
segue arcar com seus deveres. Independen-
temente do modelo empresarial, todo negó-
cio precisa trabalhar em busca do equilí-
brio, isso é, as receitas devem ser suficientes 
para pagar os custos e as despesas. 
Criar um fundo de provisão para devedores du-
vidosos para manter a saúde da empresa. 
 
Esses riscos devem ser muito bem administrados, 
por exercerem impactos também sobre as opera-
ções. 
Mirian Montezino – Administração Financeira – Ciências Contábeis – 2021/5º 
 
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3.2 Retorno 
Conceito: Segundo, Chero-
bim, Rigo e Júnior (2016), re-
torno “é o total de ganhos ou 
de perdas de um proprietário 
ou aplicador sobre investimen-
tos anteriormente realizados. ” 
Há uma perspectiva pessoal, subjetiva ou objetiva, 
de quanto renderá um valor aplicado em ações, 
fundos ou outro ativo. Portanto, é necessário esta-
belecer metas claras entre os acionistas e os gesto-
res. 
 Retorno sobre o patrimônio líquido: 
É o lucro líquido desejado pelo sócio, acionista, etc. 
sobre o capital que investiram na empresa (individu-
almente). 
 Retorno sobre o ativo total: 
É o lucro líquido desejado pelo sócio, acionista, etc. 
sobre o total de capital (próprio e de terceiros inves-
tido na empresa). 
Equilíbrio entre Liquidez x 
Rentabilidade 
O primeiro conceito diz res-
peito à capacidade do ativo 
de se transformar em di-
nheiro, enquanto o segundo 
se refere ao percentual de 
remuneração que você rece-
berá ao aportar nele 
Custo de Oportunidade: o 
valor do que você renuncia 
ao tomar uma decisão 
Viabilidade x Sustentabili-
dade 
 
3.3 Indicadores Fiesp-Serasa e Revista Exame 
São métricas de desempenho que avaliam vários 
setores de atividades, fornecem aos empresários 
uma boa base de dados para tomada de decisão. 
O que os torna um ferramental essencial na avali-
ação de atividades, empresas e seus mercados, ou 
seja, carro chefe na análise do risco, retorno e do 
custo de oportunidade. 
Devemos ser criteriosos para selecionar as informa-
ções, priorizando sempre pela OBJETIVIDADE DA 
INFORMAÇÃO e pela CAPACIDADE DA FONTE. 
Serasa-FIESP: analise a indústria nacional com indi-
cadores financeiros no seguintes cinco grupos: 
 Rentabilidade; 
 Nível de atividade; 
 Estrutura de Capitais; 
 Capacidade de pagamento de dívidas; 
 Gestão do Capital de Giro. 
Revista Exame: periódico sobre economia e finan-
ças, publicado pela Editora Abril, com a Edição 
“Melhores e Maiores” desde 1973. 
Ambas se complementam e servem como parâmetro 
de comparação. 
Indicadores Setoriais mais importantes contem-
plados nesses estudos são: 
1. Liquidez Corrente: avaliam capacidade de 
pagamento 
2. Liquidez Geral: indicam a capacidade de 
honrar seus deveres e se fosse encerrar seus 
negócios naquele momento. 
3. Giro do Ativo: quantas vezes o ativo girou. 
4. Retorno sobre o Patrimônio Líquido: men-
sura a rentabilidade em relação ao quanto 
de lucro a companhia gera com o dinheiro 
investido dos acionistas.

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