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Aluna: Bruna Nervo Matricula: 47023214 Curso: Farmácia Atividade contextualizada • O que é e como atua uma enzima? Enzimas estão presentes no interior da célula são substancias capazes de acelerar a velocidade da reação química que são importantes para o funcionamento do nosso organismo. São biomoléculas que atuam como catalizadores, sem a ação das enzimas o processo seria muito lento. Frequentemente definida como catalizadores biológicos da natureza proteica, nem toda a enzima é uma proteína, alguns RNAs funcionam como enzinas, os chamados ribozinas. A maioria das enzimas são proteínas formadas por aminoácidos. A composição de aminoácidos dessas biomoléculas define a estrutura tridimensional que ela irá adquirir. • Como é feito o controle de sua atividade? As enzimas podem ser reguladas para que funcionem de forma adequada as necessidades fisiológicas que venham a surgir durante a vida da célula, podem ser reduzidas por diversos tipos de substâncias químicas, num processo de inibição enzimática. A inibição enzimática pode ser de dois tipos, reversível e irreversível. Na reversível as moléculas do inibidor e as moléculas da enzima se unem por ligação não covalente, que podem ser rompidas, fazendo com que a enzima retome sua atividade posteriormente, já na irreversível são inibidores que se ligam no sitio ativo da enzima, formando um complexo estável, formação de uma ligação covalente entre o inibidor e a enzima que pode promover uma destruição dos grupos funcionais essenciais da enzima. • O que são inibidores enzimáticos e como eles agem? São denominados como venenos, inibidores enzimáticos são moléculas que impedem a atuação das enzimas. Os inibidores são designado reversíveis, agem como catalizadores, aumentando a velocidade das reações químicas, os inibidores que se unem a enzima de forma permanente, inativando-a são inibidores irreversíveis. • Explique como uma modificação genética pode influenciar a atividade enzimática. A atividade enzimática pode ser influenciada principalmente pela temperatura, pH e tempo. Quanto mais tempo a enzima estiver em contato com o substrato, mais produtos serão produzidos, enquanto houver substrato. A velocidade da atividade enzimática aumenta quando se aumenta a temperatura, no entanto temperaturas extremamente altas podem desacelerar uma reação, fazendo com que uma enzima perca a sua forma e pare de funcionar, cada enzia tem uma faixa otima de pH, mudar o pH para um valor fora dessa faixa fará com que a atividade enzimática diminua valores altos de pH podem causar a desnaturação das enzimas. Síndrome de Cushing Síndrome de Cushing é conhecida também por hipercortisolismo, é caracterizada pelo aumento dos níveis de hormônio cortisol no sangue, qualquer pessoa pode vir a ter a doença, embora ela seja mais comum nas mulheres dos 20 aos 50 anos de idade, pessoa com diabetes e obesidade também tem maior risco de obter a síndrome. Pode vir a ser consequência de diversas situações como, por exemplo, o uso prolongado de doses elevadas de corticoides que são indicados nos tratamentos da doença de lúpus artrite reumatoides, asma e em pessoas que já realizaram transplante de órgãos. A síndrome de Cushing pode acontecer devido a presença de um tumor na glândula pituitária, que fica no cérebro, ou nas glândulas adrenais, que se encontram acima dos ruins, levando a desregulação na produção de ACTH, assim tendo aumento na produção de cortisol, que pode ser detectado em alta concentração no sangue. Os sintomas característicos da doença podem variar de acordo com o sexo sendo nas mulheres o aumento de peso e acumulo de gordura na região abdominal e na face, surgimento de estrias avermelhadas no corpo e a pele oleosa, tendo assim consequentemente surgimento de acnes, ciclo menstrual desregulado e diminuição da fertilidade, já nos homens a diminuição do libido e da fertilidade , disfunção erétil, outros sintomas característicos da síndrome são dificuldade na cicatrização de feridas, surgimento de manchas roxas e fraqueza muscular, perda do controle emocional e dor de cabeça, o aumento da pressão arterial, diabetes. Em crianças as características da doença são percebidas pelo lento crescimento, altura baixa, aumento de pelos faciais e corporais e a calvície. A síndrome de Cushing pode ser difícil de diagnosticar, já que seus sintomas são muito parecidos aos de outras doenças, como hipotireoidismo e hipertensão. Para que se tenha um diagnóstico mais preciso sobre a doença normalmente são realizados mais que um teste, os exames mais utilizados para realizar o diagnostico são: • Exame de urina de 24 horas para verificar os níveis de cortisol • Medição dos níveis de cortisol no plasma ou na saliva • Exame de supressão de dexametasona • Dosagem de ACTH no sangue. O tratamento deve ser feito com uma dieta com alto teor de proteína e potássio que reduzem o nível de glicose no sangue, Medicamentos como mentirazona ou o cetoconazol, que reduzem os níveis de cortisol ou mifepristona que pode bloquear os efeitos do cortisol, cirurgia ou radioterapia. Vai depender de onde está o problema, nas glândulas adrenais, na hipófise ou em outro lugar. Tratar o aumento da pressão arterial, esses pacientes correm o risco de apresentar coágulos sanguíneos nas veias, sendo preciso usar afinadores de sangue, esses pacientes também correm o risco de ter infecções que podem traze risco de morte. Tumores nas glândulas adrenais normalmente podem ser removidas com cirurgia. Tumores externos à hipófise e às glândulas adrenais que secretem hormônios em excesso normalmente são removidos cirurgicamente. Referências: SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Enzimas"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/enzimas.htm. Acesso em 27 de agosto de 2022. Porto Editora – inibidor enzimático na Infopédia [em linha]. Porto: Porto Editora. [consult. 2022-08-27. Disponível em https://www.infopedia.pt/$inibidor-enzimatico Fadlo Fraige Filho, ndocrinologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo (CRM/SP 13986) Por Ashley B. Grossman , MD, University of Oxford; Fellow, Green-Templeton College DAMASCENO, Sérgio A.; FREITAS, Eduarda P. P.; SILVA, Janaína M.; PEREIRA, Tassiana M. A et al. Doença de Cushing: Revisão Integrativa. Revista de Saúde. Vol 10. 2 ed; 76-81, 2019
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