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CEL0014-WL-PP-Análise Textual-Coesão Textual [Modo de Compatibilidade]

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Prévia do material em texto

CoesãoCoesão
A coesão textual é a ligação, a relação, a
conexão entre as palavras, expressões ou frases
do texto. Ela manifesta-se por elementos
gramaticais, que servem para estabelecer vínculos
entre os componentes do texto.
Exemplo: “Uma noite destas, [...] encontrei no
trem da Central um rapaz aqui do bairro, que eu
conheço de vista e de chapéu”. (M. de Assis)
O pronome relativo que estabelece a conexão
entre as duas orações. Uma noite destas, [...]
encontrei no trem da Central um rapaz aqui do
bairro, e eu conheço de vista e de chapéu. O que
relaciona as duas orações retomando um dos
termos da oração anterior: rapaz. O pronome
relativo é um elemento coesivo e a conexão entre
as duas orações, um fenômeno de coesão.
1- Coesão por retomada ou antecipação:
1-1- Retomada ou antecipação por meio de uma
palavra gramatical:
Pronomes, verbos ou advérbios. Exemplo:
“Entrando, no templo, a adorar a Apolo,
achou que no mesmo altar estava Esculápio,
seu filho; este com grandes barbas, e aquele
lampinho.” (Padre Antônio Vieira)
Nesse período de Vieira, o pronome
demonstrativo este retoma o termo Esculápio;
enquanto aquele recupera a palavra Apolo.
Os termos que servem para
retomar outros são denominados
anafóricos; os que servem para
anunciar, para antecipar outros
são chamados catafóricos. No
exemplo abaixo, esta antecipa o
sossego normal deste meu quarto.
“A boa vida é esta: o sossego
normal deste meu quarto.” (Mário
Pederneiras)
São anafóricos ou catafóricos:
 os pronomes demonstrativos;
 os pronomes relativos;
 certos advérbios ou locuções
adverbiais (nesse momento, então, lá);
 o verbo fazer;
 o artigo definido;
 os pronomes pessoais de 3ª
pessoa (ele, o, a, as, lhe, lhes);
 os pronomes indefinidos.
Exemplos:
Jantei e fui a casa. Lá achei uma
caixa de charutos, que me mandara o
Lobo Neves, embrulhada em papel de
seda e ornada de fitinha cor-de-rosa.
(Machado de Assis)
O Presidente vai recebê-lo e ele o
faz porque tem muita consideração
pelo senhor.
Observações sobre o uso dos anafóricos:
1- Em geral, só se usam anafóricos, quando o termo que
ele retoma tiver sido explicitamente mencionado no
texto.
2- O artigo indefinido serve geralmente para introduzir
informações novas no texto. Quando elas forem
retomadas, devem ser precedidas do artigo definido.
3- Quando, num dado contexto, o anafórico puder referir-
se a dois termos distintos, há uma ruptura de coesão,
porque ocorre uma ambigüidade insanável.
Ex.: Jorge briga muito com Raquel por causa de seus
ciúmes. (Nesse caso, não se sabe se os ciúmes são de
Jorge ou de Raquel)
A frase ficaria melhor se fosse escrita assim: Por
ser muito ciumento, Jorge briga muito com Raquel. Ou,
Por ser ela muito ciumenta, Jorge briga muito com
Raquel.
2- A coesão no período composto:
O período composto, como o
nome indica, é constituído de
varias orações, que, se não
estiverem estruturadas com
coesão, de acordo com as regras
do sistema lingüístico, produzem
um sentido obscuro, quando não,
incompreensível.
Exemplo:
Um argumento cínico
(1)Certamente nunca terá faltado aos sonegadores de todos os
tempos e lugares o confortável pretexto de que o seu dinheiro não
deve ir parar nas mãos de administradores incompetentes e
desonestos. (2)Como pretexto, a invocação é insuperável e tem
mesmo a cor e os traços do mais acendrado civismo. (3)Como
argumento, no entanto, é cínica e improcedente. (4)Cínica porque a
sonegação, que nesse caso se pratica, não é compensada por
qualquer sacrifício ou contribuição que atenda à necessidade de
recursos imanente a todos os erários, sejam eles bem ou mal
administrados. (5)Ora, sem recursos obtidos da comunidade não há
policiamento, não há transportes, não há escolas ou hospitais. (6)E
sem serviços públicos essenciais, não há Estado e não pode haver
sociedade política. (7)Improcedente porque a sonegação, longe de
fazer melhores os maus governos, estimula-os à prepotência e ao
arbítrio, alem de agravar a carga tributária dos que não querem e
dos que, mesmo querendo, não têm como dela fugir – os que vivem
de salário, por exemplo. (8)Antes, é preciso pagar, até mesmo para
que não faltem legitimidade e força moral às denúncias de
malversação. (9)É muito cômodo, mas não deixa de ser, no fundo,
uma hipocrisia, reclamar contra o mau uso dos dinheiros públicos
para cuja formação não tenhamos colaborado. (10)Ou não
tenhamos colaborado na proporção da nossa renda.

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